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Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: Diagnóstico e Sintomas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
ÁREA DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GRADUÇÃO EM: Pedagogia
DISCENTE(S): Deborah Cristine Gonçalves
 Fernanda Carolina Teixeira
 Karine Pereira Lopes Dias
 Tatielle Fabro Mica
NÚMERO(S) DO(S) RU: 1786722
 2261127
 2417580
 1814339
FICHAMENTO DE ARTIGO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- Portal Novartis/Diagnóstico de TDAH.
PALAVRAS-CHAVE
Transtorno – Déficit e de atenção e hiperatividade – TDAH – TODA – Diagnóstico – Aprendizagem.
RESUMO DA INTRODUÇÃO DO ARTIGO
Nas últimas décadas podemos perceber que os transtornos de aprendizagem vêm cada vez mais sendo estudados no meio da educação, devido a qualidade do desempenho escolar dos alunos, como tema desde fichamento teremos o TDAH.
São muitas as duvidas que nos cercam a respeito do déficit de atenção, entre elas temos: é um distúrbio ou apenas uma distração do aluno? Essa pergunta parece fácil de responder quando compreendemos que o déficit de atenção é sim um distúrbio que pode atingir crianças e adultos na fase escolar ou não, é caracterizado pela falta de concentração nas atividades de rotina e pela impulsividade
Esse distúrbio pode se manifestar de duas maneiras sendo ele com hiperatividade ou sem, quando a criança ou adulto apresenta a hiperatividade chamamos de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, no outro caso é chamado de DA – Transtorno de Déficit de Atenção quando não apresenta a hiperatividade.
 O diagnóstico de TDAH ou TDA, geralmente são efetuados pelos médicos podendo ser eles pediatras, neurologista e psiquiatra. O diagnóstico consistes em três etapas sendo elas: 
Anamnese – baseada em uma conversa com o paciente quando criança os pais também são ouvidos, afim de saber quais são as queixas, conhecer e entender um pouco sobre a vida do paciente e saber sobre seu histórico de saúde e de sua família. 
Questionários para a avaliação de sintomas – Nesse passo são utilizados questionários para colher algumas informações a partir disso o médico irá avaliar com que frequência e intensidade os sintomas aparecem no dia a dia do paciente em diferentes ambientes. 
Exclusão ou fechamento do diagnóstico – Após ser feita a anamnese e os questionários o médico poderá então concluir se existe um diagnostico de TDAH ou TDA, ou se o paciente se encontra saldável.
Mesmo que na maioria dos casos a manifestação do TDAH se apresente na infância, existem casos em que o diagnóstico é dado apenas na adolescência ou em alguns somente na vida adulta. Por isso existem algumas informações que podem nos ajudar a avaliar se a criança ou adulto é muito distraído ou portador do déficit de atenção, pode também ser avaliado se uma criança está apenas demostrando uma agitação normal da sua idade ou apresentando algum transtorno.
Para isso vamos entender melhor o que é Déficit de Atenção. O distúrbio causado pelo déficit de atenção é ocasionado por uma disfunção neurológica que afeta diretamente o córtex pré-frontal, essa é a área responsável pela nossa atenção, organização, controle de impulsos e a capacidade de expressar os sentimentos dentro do nosso cérebro. 
O TDA e o TDAH são transtornos neurobiológicos que possuem uma origem genética, os portadores apresentam desde a sua infância sintomas como desatenção, inquietude, e impulsividade, esses sintomas irão acompanhar o paciente pela vida toda, podemos perceber então que a diferença entre eles é o grau de agitação apresentado pelo paciente, já que ambos apresentam inquietude no caso de TDAH a inquietude se torna excessiva sendo ela a hiperatividade.
Engana-se quem pensa que os sintomas de TODA são apenas a falta de concentração e distração, os portadores desse transtorno podem apresentar:
Dificuldade de organizar o tempo e o espaço;
Adiar suas tarefas;
Impulsividade;
Dificuldade em ouvir;
Incapacidade de concluir tarefas;
Ausência de planos para o futuro;
Sensação de tédio;
Dificuldade na vivência escolar;
Desmotivação;
Letargia;
Sentimento de vazio;
Dificuldade em ficar parado;
Falar em excesso ou falar pouco;
Intromissão ou interrupção.
Vale a penas ressaltar que esses comportamentos podem significar a presença de TDA quando recorrentes no dia a dia. Em adultos os sintomas se manifestam de forma menos aparente, a hiperatividade se torna menor e pode até sumir com o passar dos anos. Por isso é sempre necessária a avaliação médica.
O tratamento para o TDA e TDAH variam de acordo com o grau que eles se apresentam, em casos de graus mais leves podem ser tratados com o auxílio de terapia cognitivo-comportamental, através disso o paciente vai adquirir domínio sobre os seus sentimentos, disciplina e impulsos que são prejudiciais para sua rotina. Em casos mais sérios é necessário ministrar a medicação que irá atuar no lugar da dopamina normalizando as atividades do córtex pré-frontal, o medicamento mais conhecido é a Ritalina. 
Ambos os medicamentos irão atuar para a diminuição dos sintomas, podendo melhorar inclusive a coordenação física e motora dos portadores de TODA ou TDAH. Caso não haja negligencia no uso dos medicamentos ambos são seguros para o tratamento do transtorno.
SÍNTESE SOBRE A LEITURA DO ARTIGO
Com a leitura deste artigo podemos concluir que os distúrbios como TDA e TDAH, são genéticos e acompanham o portador pela vida toda, ambos podem ser tratados aliviando assim os seus sintomas.
Existem algumas características pertinentes nos portadores desses distúrbios, porem é sempre necessário que a criança ou adulto passe por acompanhamento por um médico especialista, para que seja feito o melhor tratamento possível, tendo em vista que nos casos de grau leve não é necessário o uso de medicamentos uma vez que a terapia pode aliviar os sintomas.
Sendo assim podemos concluir que assim como outros transtornos o TDA e o TDAH possuem tratamento e quando realizados de maneira correta não afetam no dia a dia do portador, sendo necessário sempre uma avaliação e acompanhamento com um médico especialista.
CITAÇÕES RELEVANTES 
” Os sinais de alerta para distúrbios comportamentais e/ou psicológicos não necessariamente o TDAH ou TODA, mais sinais que devem fazer os pais buscarem ajuda especializada são dois. O primeiro são os prejuízos no funcionamento social, ou seja, sofrimento na vidinha social da criança que levam a dificuldades de relacionamento. E o segundo é o prejuízo no funcionamento acadêmico e isso não significa tirar uma nota baixa em português ou matemática, trata-se de impacto negativo na vida da criança, que acarrete em sofrimento o TDAH, como qualquer outra doença, é sinônimo de prejuízo na vida do paciente.” 
Gustavo Teixeira, médico psiquiatra da infância e adolescência, professor visitante da Bridgewater State University e mestre em Educação pela Framingham State University. CRM-RJ: 736.341.

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