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É ou não ético roubar um remédio cujo preço é inacessível, a fim de salvar alguém, que, sem ele, morreria? Seria um erro pensar que, desde sempre, os homens têm as mesmas respostas para questões desse tipo. Com o passar do tempo, as sociedades mudam e também mudam os homens que as compõem. Na Grécia Antiga, por exemplo, a existência de escravos era perfeitamente legítima: as pessoas não eram consideradas iguais entre si, e o fato de umas não terem liberdade era considerado normal. Hoje em dia, ainda que nem sempre respeitados, os Direitos Humanos impedem que alguém ouse defender, explicitamente, a escravidão como algo legítimo. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Fundamental. Ética. Brasília, 2012. Disponível em: <portal.mec.gov.br>. Acesso em: 16 jul. 2012 (adaptado). Com relação à ética e cidadania, avalie as afirmações seguintes. I. Toda pessoa tem direito ao respeito de seus semelhantes, a uma vida digna, a oportunidades de realizar seus projetos, mesmo que esteja cumprindo pena de privação de liberdade, por ter cometido delito criminal, com trâmite transitado e julgado. II. Sem o estabelecimento de regras de conduta, não se constrói uma sociedade democrática, pluralista por definição, e não se conta com referenciais para se instaurar a cidadania como valor. I, apenas.III. Segundo o princípio da dignidade humana, que é contrário ao preconceito, toda e qualquer pessoa é digna e merecedora de respeito, não importando, portanto, sexo, idade, cultura, raça, religião, classe social, grau de instrução e orientação sexual. É correto o que se afirma em Escolha uma: a. I e II, apenas. b. III, apenas. c. I, II e III. d. I, apenas. e. II e III, apenas. Feedback Sua resposta está correta. Questão 2 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Índio é 'coisa do passado'? Claro que a resposta a essa pergunta é um sonoro 'NÃO!', especialmente se levarmos em conta que índios não são 'coisas' e muito menos somente 'do passado'. Desde que os europeus aportaram, no final do século XV, em terras que viriam a se chamar posteriormente Brasil, um enorme contingente de pessoas, equivocadamente chamadas até hoje de 'índios' e pertencentes a diferentes grupos étnicos, lutou para sobreviver física e culturalmente através dos tempos. Hoje, no início do século XXI, ainda existem quase 240 sociedades distintas, que falam pelo menos 180 línguas diferentes da língua portuguesa, de norte a sul e de leste a oeste do país. SILVA, G. J. Ensino de história indígena no Brasil: algumas reflexões a partir de Mato Grosso do Sul. In: PEREIRA, A. A.; MONTEIRO, A. M. (Org.). Ensino de história e culturas afro-brasileiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013, p. 133-154 (adaptado). Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Considerar os povos indígenas como pertencentes ao passado é uma forma de ignorar a riqueza da sua história e da sua cultura, deixando de reconhecer que sua sociedade se modifica como a de qualquer outro povo. PORQUE II. Há entre as sociedades indígenas uma grande diversidade em termos históricos, sociais, políticos, econômicos, culturais e linguísticos, e, também, no que tange à adaptação social a diferentes ambientes. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Escolha uma: a. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. b. As asserções I e II são proposições falsas. c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposiçãofalsa. d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Feedback Sua resposta está incorreta. Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Muitos pais e funcionários de escolas são membros de conselhos e de colegiados escolares, mas, usualmente, exercitam um pacto de silêncio, não participando, de fato, dessas instâncias e servindo de "modelo passivo" para outros setores da comunidade educativa que compõem colegiados. Por que eles se comportam assim? Porque, na maioria dos casos, estão presentes para referendar demandas corporativas, ou para fortalecer diretorias centralizadoras. Como elo mais fraco do poder, eles participam para "compor", para dar número e quorum necessários aos colegiados, contribuindo com esse comportamento para não construir nada e nada mudar. Embora os colegiados sejam um espaço legítimo e uma conquista para o exercício da cidadania, até por serem previstos em lei, essa cidadania tem de ser qualificada e construída na prática. Os projetos políticos dos representantes dos diferentes segmentos e grupos, seus valores e suas visões de mundo, interferem na dinâmica desses processos participativos. Para terem como meta projetos emancipatórios, eles devem ter como lastro de suas ações os princípios da igualdade e da universalidade. Os colegiados devem construir ou desenvolver essa sensibilidade por meio de um conjunto de valores que venham a ser refletidos em suas práticas. Sem isso, temos uma inclusão excludente: aumento do número de alunos nas escolas e estruturas descentralizadas que não ampliam, de fato, a intervenção da comunidade na escola. GOHN, M. G. Educação não formal na pedagogia social. Anais do I Congresso Internacional de Pedagogia Social, 2006 (adaptado). Considerando as ideias do texto, avalie as afirmações a seguir. I. A gestão compartilhada, em suas diferentes formas de conselhos e colegiados, precisa desenvolver uma nova cultura de participação que altere as mentalidades, os valores e a forma de conceber a gestão pública em nome dos direitos da maioria, e não de grupos. II. É uma utopia a articulação da educação, em seu sentido mais amplo, com os processos de formação dos indivíduos como cidadãos ou da escola com a comunidade educativa. III. É preciso desenvolver saberes que orientem as práticas sociais, construindo novos valores por meio da participação de coletivos de pessoas diferentes, mas com metas iguais. IV. Os projetos emancipatórios visam à formação de cidadãos éticos, ativos, participativos, com responsabilidade diante do outro e preocupados com questões universais e, para tal, devem priorizar as normatizações legais, em detrimento dos órgãos colegiados de natureza deliberativa. V. A transformação das escolas em centros de referências civilizatórias nos bairros onde se localizam exige preparação contínua e aprendizado permanente no que diz respeito à participação da comunidade escolar em conselhos e colegiados. É correto apenas o que se afirma em Escolha uma: a. I, II, IV e V b. I, III e V c. I e IV d. II, III, IV e V e. II e III Feedback Sua resposta está correta. Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão A produção artesanal de panela de barro é uma das maiores expressões da cultura popular do Espírito Santo. A técnica de produção pouco mudou em mais de 400 anos, desde quando a panela de barro era produzida em comunidades indígenas. Atualmente, apresenta-se com modelagem própria e original, adaptada às necessidades funcionais da culinária típica da região. As artesãs, vinculadas à Associação das Paneleiras de Goiabeiras, do município de Vitória – ES, trabalham em um galpão com cabines individuais preparadas para a realização de todas as etapas deprodução. Para fazer as panelas, as artesãs retiram a argila do Vale do Mulembá e do manguezal que margeia a região e coletam a casca da Rhysophora mangle, popularmente chamada de mangue vermelho. Da casca dessa planta as artesãs retiram a tintura impermeabilizante com a qual açoitam as panelas ainda quentes. Por tradição, as autênticas moqueca e torta capixabas, dois pratos típicos regionais, devem ser servidas nas panelas de barro assim produzidas. Essa fusão entre as panelas de barro e os pratos preparados com frutos do mar, principalmente a moqueca, pelo menos no estado do Espírito Santo, faz parte das tradições deixadas pelas comunidades indígenas. Disponível em: <http://wvw.vitoria.es.gov.br>. Acesso em: 14 jul. 2017 (adaptado). Como principal elemento cultural na elaboração de pratos típicos da cultura capixaba, a panela de barro de Goiabeiras foi tombada, em 2002, tornando- se a primeira indicação geográfica brasileira na área do artesanato, considerada bem imaterial, registrado e protegido no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Livro de Registro dos Saberes e declarada patrimônio cultural do Brasil. SILVA, A. Comunidade tradicional, práticas coletivas e reconhecimento: narrativas contemporâneas do patrimônio cultural. 40º Encontro Anual da Anpocs. Caxambu, 2016 (adaptado). Atualmente, o trabalho foi profissionalizado e a concorrência para atender ao mercado ficou mais acirrada, a produção que se desenvolve no galpão ganhou um ritmo mais empresarial com maior visibilidade publicitária, enquanto as paneleiras de fundo de quintal se queixam de ficarem ofuscadas comercialmente depois que o galpão ganhou notoriedade. MERLO, P. Repensando a tradição: a moqueca capixaba e a construção da identidade local. Interseções. Rio de Janeiro. v. 13, n. 1, 2011 (adaptado). Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta. Escolha uma: a. A inserção das panelas de barro no mercado turístico reduz a dimensão histórica, cultural e estética do ofício das paneleiras à dimensão econômica da comercialização de produtos artesanais. b. A relação entre as tradições das panelas de barro e o prato típico da culinária indígena permanece inalterada, o que viabiliza a manutenção da identidade cultural capixaba. c. A demanda por bens culturais produzidos por comunidades tradicionais insere o ofício das paneleiras no mercado comercial, com retornos positivos para toda a comunidade. d. A produção das panelas de barro abrange inter-relações com a natureza local, de onde se extrai a matéria-prima indispensável à confecção das peças ceramistas. e. O ofício das paneleiras representa uma forma de resistência sociocultural da comunidade tradicional na medida em que o estado do Espírito Santo mantém-se alheio aos modos de produção, divulgação e comercialização dos produtos. Feedback Sua resposta está correta. Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Textos e hipertextos: procurando o equilíbrio Há um medo por parte dos pais e de alguns professores de as crianças desaprenderem quando navegam, medo de elas viciarem, de obterem informação não confiável, de elas se isolarem do mundo real, como se o computador fosse um agente do mal, um vilão. Esse medo é reforçado pela mídia, que costuma apresentar o computador como um agente negativo na aprendizagem e na socialização dos usuários. Nós sabemos que ninguém corre o risco de desaprender quando navega, seja em ambientes digitais ou em materiais impressos, mas é preciso ver o que se está aprendendo e algumas vezes interferir nesse processo a fim de otimizar ou orientar a aprendizagem, mostrando aos usuários outros temas, outros caminhos, outras possibilidades diferentes daquelas que eles encontraram sozinhos ou daquelas que eles costumam usar. É preciso, algumas vezes, negociar o uso para que ele não seja exclusivo, uma vez que há outros meios de comunicação, outros meios de informação e alternativas de lazer. É uma questão de equilibrar e não de culpar. COSCARELLI. C. V. Linguagem em (Dis)curso. n. 3. set.-dez. 2009. A autora incentiva o uso da internet pelos estudantes, ponderando sobre a necessidade de orientação a esse uso, pois essa tecnologia Escolha uma: a. Leva ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo do computador se a navegação for desmedida. b. Está repleta de informações contáveis que constituem fonte única para a aprendizagem dos alunos. c. Possibilita maior ampliação do conhecimento de mundo quando a aprendizagem é direcionada. d. Tende a se tornar um agente negativo na aprendizagem e na socialização de crianças e jovens. e. Exige dos pais e professores que proíbam seu uso abusivo para evitar que se torne um vício. Feedback Sua resposta está correta. Questão 6 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Romanos usavam redes sociais há dois mil anos, diz livro Ao tuitar ou comentar em baixo do post de um de seus vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente privilegiado por viver em um tempo na história em que é possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de contatos por meio de um simples clique no botão “enviar”. Você talvez também reflita sobre como as gerações passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar e interagir com uma imensa carga de informações. Mas o que você talvez não saiba é que os seres humanos usam ferramentas de interação social há mais de dois mil anos. É o que afirma Tom Standage, autor do livro Writing on the Wall – Social Media, The first 2.000 Years (Escrevendo no mural – mídias sociais, os primeiros 2 mil anos, em tradução livre). Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e político romano, teria sido, junto com outros membros da elite romana, precursor do uso de redes sociais. O autor relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios comentários e repassavam adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas os romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas mensagens”, disse Stand age à BBC Brasil. “Membros da elite romana escreviam entre si constantemente, comentando sobre as últimas movimentações políticas e expressando opiniões”. Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da forma de um tablet moderno, em que escreviam recados, perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta diurna, um “jornal” exposto diariamente no Fórum de Roma. Essa tábua, o “iPad da Roma Antiga”, era levada por um mensageiro até o destinatário, que respondia embaixo da mensagem. NIDECKER, F. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 7 nov. 2013 (adaptado}. Na reportagem, há uma comparação entre tecnologias de comunicação antigas e atuais. Quanto ao gênero mensagem, identifica-se como característica que perdura ao longo dos tempos o(a) Escolha uma: a. Compartilhamento de informações. b. Imediatismo das respostas. c. Perfil social dos envolvidos na troca comunicativa. d. Recorrência de seu uso entre membros da elite. e. Interferência direta de outros no texto original. Feedback Sua resposta está correta. Questão 7 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Textoda questão TEXTO I Criatividade em publicidade: teorias e reflexões Resumo: O presente artigo aborda uma questão primordial na publicidade: a criatividade. Apesar de aclamada pelos departamentos de criação das agências, devemos ter a consciência de que nem todo anúncio é, de fato, criativo. A partir do resgate teórico, no qual os conceitos são tratados à luz da publicidade, busca-se estabelecer a compreensão dos temas. Para elucidar tais questões, é analisada uma campanha impressa da marca XXXX. As reflexões apontam que a publicidade criativa é essencialmente simples e apresenta uma releitura do cotidiano. DEPEXE, S.D. Travessias: Pesquisas em Educação. Cultura, Linguagem e Artes , n. 2, 2008. TEXTO II Os dois textos apresentados versam sobre o tema criatividade. O Texto I é um resumo de caráter científico e o Texto II, uma homenagem promovida por um site de publicidade. De que maneira o Texto II exemplifica o conceito de criatividade em publicidade apresentado no Texto l? Escolha uma: a. Utilizando recursos gráficos diversificados. b. Promovendo uma leitura simplista do papel materno em seu trabalho de criar os filhos. c. Fazendo menção ao difícil trabalho das mães em criar seus filhos. d. Recorrendo a uma estrutura linguística simples. e. Explorando a polissemia do termo “criação”. Feedback Sua resposta está correta. Questão 8 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão A alfabetização midiática e informacional tem como proposta desenvolver a capacidade dos cidadãos de utilizar mídias, bibliotecas, arquivos e outros provedores de informação como ferramentas para a liberdade de expressão, o pluralismo, o diálogo e a tolerância intercultural, que contribuem para o debate democrático e a boa governança. Nos últimos anos, uma ferramenta de grande valia para o aprendizado, dentro e fora da sala de aula, têm sido os dispositivos móveis. Como principal meio de acesso à internet e, por conseguinte, às redes sociais, o telefone celular tem sido a ferramenta mais importante de utilização social das diferentes mídias, com apropriação de seu uso e significado, sendo, assim, uma das principais formas para o letramento digital da população. Esse letramento desenvolve-se em vários níveis, desde a simples utilização de um aplicativo de conversa com colegas até a utilização em transações financeiras nacionais e internacionais. WILSON, C. et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação de professores. Brasília: UNESCO, 2013 (adaptado). A partir dessas informações, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Uma pessoa letrada digitalmente tem capacidade para localizar, filtrar e avaliar informação disponibilizada eletronicamente e para se comunicar com outras pessoas por meio de Tecnologias de Informação e Comunicação. PORQUE II. No letramento digital, desenvolve-se a habilidade de construir sentidos a partir de textos que se conectam a outros textos, por meio de hipertextos, links e elementos imagéticos e sonoros. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Escolha uma: a. As asserções I e II são proposições falsas. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. c. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. d. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. e. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Feedback Sua resposta está correta. Questão 9 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão A Escola Positivista, também chamada de Metódica, surgiu na segunda metade do século XIX e foi a primeira corrente historiográfica a elaborar um método de investigação em História. Para sabermos a relação que prende o documento ao fato, devemos reconstituir toda a série das causas intermediárias que produziram o documento. Devemos reelaborar mentalmente toda a cadeia dos atos prateados pelo autor do documento, a partir do fato observado, por ele, até ao manuscrito (ou ao impresso), que temos hoje diante dos olhos. Essa cadeia, tomamo-la em sentido inverso, começando pela inspeção do manuscrito (ou do impresso), para chegarmos ao fato antigo. Tais são o fim e a marcha da análise crítica. LANGLOIS, C V.; SEIGNOBOS, C. Introdução aos estudos históricos. São Paulo: Renascença, 1946 (adaptado). Sobre os métodos de pesquisa elaborados pelos positivistas para o estudo dos documentos, avalie as seguintes afirmações. I. Era necessário contemplar a crítica externa e interna das fontes de pesquisa, pois o conhecimento histórico é indireto, não observável, precisando ser construído com rigor. II. A crítica externa consistia nos trabalhos preliminares do historiador para estabelecer a procedência dos documentos, após ter selecionado as fontes do passado que pretendia estudar. III. A crítica interna consistia no estudo das características físicas do documento, o tipo de material usado e, no caso dos exemplares mais antigos, a caligrafia. IV. As ideias contidas nos documentos deveriam ser estudadas isoladamente, ou seja, sem a contaminação do contexto no qual haviam sido produzidas, do contrário, a produção histórica não seria científica. É correto apenas o que se afirma em Escolha uma: a. I, III e IV b. II, III e IV c. II e IV d. I e III e. I e II Feedback Sua resposta está incorreta. Questão 10 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão O plágio é daqueles fenômenos da vida acadêmica a respeito dos quais todo escritor conhece um caso, sobre os quais há rumores permanentes entre as comunidades de pesquisa e com os quais o jovem estudante é confrontado em seus primeiros escritos. Trata-se de uma apropriação indevida de criação literária, que viola o direito de reconhecimento do autor e a expectativa de ineditismo do leitor. Como regra, o plágio desrespeita a norma de atribuição de autoria na comunicação científica, viola essencialmente a identidade da autoria e o direito individual de ser publicamente reconhecido por uma criação. Por isso, apresenta-se como uma ofensa à honestidade intelectual e deve ser uma prática enfrentada no campo da ética. Na comunicação científica, o pastiche é a forma mais ardilosa de plágio, aquela que se autodenuncia pela tentativa de encobrimento da cópia. O copista é alguém que repete literalmente o que admira. O pasticheiro, por sua vez, é um enganador, aquele que se debruça diante de uma obra e a adultera para, perversamente, aprisioná-la em sua pretensa autoria. Como o copista, o pasticheiro não tem voz própria, mas dissimula as vozes de suas influências para fazê-las parecer suas. DINIZ, D.; MUNHOZ, A. T. M. Cópia e pastiche: plágio na comunicação científica. Argumentum, Vitória (ES), ano 3, v. 1, n.3, p.11-28, jan./jun. 2011 (adaptado). Considerando o texto apresentado, assinale a opção correta. Escolha uma: a. A transcrição de textos acadêmicos, caso não seja autorizada pelo autor, evidencia desonestidade intelectual. b. O pastiche se caracteriza por modificações vocabulares em textos acadêmicos, desde que preservadas suas ideias originais, bem como sua autoria. c. A expectativa de que todo escritor acadêmico reconheça a anterioridade criativa de suas fontes é rompida na prática do plágio. d. Pesquisadores e escritoresacadêmicos devem ser capazes de construir, sozinhos, sua voz autoral, a fim de evitar a imitação e a repetição que caracterizam o plágio. e. O plágio é uma espécie de crime e, portanto, deve ser enfrentado judicialmente pela comunidade acadêmica. Feedback Sua resposta está correta.
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