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Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 1 - (Enade, 2014) )
Que os animais selvagens que viviam por toda a Itália tinham pelo menos suas tocas, seus covis e as cavernas onde se abrigavam; os homens, que por ela combatiam e morriam, nada tinham, a não ser o ar e a luz, mas eram obrigados a andar errantes cá e lá, com suas mulheres e filhos sem um lar, sem uma casa onde pudessem viver; de sorte que os comandantes (dizia ele), mentem ordinariamente, quando, para encorajar os soldados, os exortam a combater valentemente pelas suas sepulturas, templos e altares e de seus predecessores: não há um só de tantos burgueses romanos pobres que possa mostrar um altar doméstico, uma sepultura dos seus antepassados; vão os pobres homens a guerra combater e morrer para os prazeres, a riqueza e a superfluidade de outros; falsamente são chamados de senhores e dominadores do mundo, quando na verdade não tem uma só polegada de terra que lhes pertença.
 
PLUTARCO. As vidas dos Ilustres homens de Plutarco. Tomo sétimo. Trad. do grego por Amyot. Trad. Brasileira do Padre Vicente Pedroso. São Paulo: Editora das Américas, 1967.
 
A denúncia apresentada nesse escrito antigo justifica a reforma agrária proposta por Tibério Graco e, posteriormente, retomada por seu irmão Caio Graco (sec. II a.C.). Ao interpretar tal denúncia e correlacioná-la a essa reforma agrária, avalie as seguintes afirmações.
 
I. Os políticos romanos, Tibério e Caio, propuseram uma lei agrária destinada a devolver ao campo as populações que, concentradas nas cidades, haviam perdido suas terras para os grandes proprietários.
 
II. O trabalho no campo que antes era feito exclusivamente pelos escravos, agora passaria a ser realizado pelo camponês que venderia sua força de trabalho ao grande proprietário de terras em troca de moradia.
 
III. A conquista de terras provocou o aprofundamento das diferenças sociais, quando os pequenos proprietários de terras foram obrigados a vender suas propriedades.
 
IV. Os tributos cobrados sobre as terras conquistadas enriqueceram a elite proprietária, defendida pelos irmãos Graco durante a reforma agrária.
 
É correto apenas o que se afirma em
A)
II, III e IV.
B)
I, II e III.
C)
II e IV.
D)
I e III.
E)
I e IV.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 2)
Segundo Antônio Joaquim Severino, em seu roteiro para estudo do texto, a análise temática antecede a análise interpretativa. Ela tem por objetivo a compreensão profunda do texto, portanto, não ainda, o diálogo com o autor. Nela são feitas a descoberta da ideia principal do autor, o modo como o autor aborda e expõe a problemática do tema e as ideias principais e secundárias.
 
Tendo em vista essa informação, leia o texto a seguir.
Estes são tempos de lagartos. Basta olhar ao nosso redor: a Austrália recusou-se a dar o visto ao polêmico David Icke, negacionista do Holocausto e criador de teorias conspiratórias sobre reptilianos humanoides. Icke daria palestras sobre governantes reptilianos, manipulação e controle mental governamental. Parece, então, que aceitamos que estamos cercados de teorias conspiratórias e que elas representam enormes perigos sociais e políticos. Como chegamos até aqui em tão pouco tempo? Quando nos acostumamos com histórias de conspiração que agora é necessário deter?
 
Como Chris French explicou à BBC News, as teorias conspiratórias “são transversais em termos de classe social, gênero e idade”, e pressupõem a falácia de que os dois lados de uma disputa científica, social ou política devem ter a mesma veracidade. Se somarmos a isso que uma teoria conspiratória tem, como norma, a capacidade narrativa de criar padrões regulares, podemos compreender que sejam objeto de sedução. Nosso presente parece ter acelerado o poder das conspirações: são cada vez mais frequentes as ideias tóxicas sobre elites que controlam o mundo ou planos delirantes para a introdução de migrantes de origem muçulmana com ajudas governamentais.
 
Até muito recentemente, pressupunha-se que a bucha de canhão para as teorias da conspiração era uma massa uniforme de ignorantes e caipiras capaz de sucumbir às mais absurdas teorias sem nenhuma base em relação à origem do universo, à mudança climática, ou ao atentado das Torres Gêmeas. Mas um artigo recente de Julia Ebner no The Guardian alertou sobre os perigos para a democracia que representam não apenas as teorias conspiratórias, mas também sua construção material, seu arcabouço. Ebner citou o exemplo da comunidade Qanon, que começou no fórum 4chan, e com claros paralelos com as redes de ação de movimentos de extrema direita como o da Liga da Defesa Inglesa e o Pegida. Nos últimos tempos, Qanon cooptou manifestações dos coletes amarelos e promoveu as campanhas da linha mais dura pró-Brexit. O relatório The Battle for Bavaria (A Batalha pela Baviera), do Institute for Strategic Dialogue, do qual Ebner fez parte, usa um estudo de caso: as eleições bávaras. Nele se detalha como a comunidade internacional de extrema direita se mobilizou, principalmente a favor da ultradireitista Alternativa para a Alemanha, e revelou quais são as novas comunidades transnacionais de extrema direita que emergem na Europa e como participaram ativamente da eleição da Baviera, difundindo teorias de conspiração e desinformação com aliados transatlânticos.
 
Ebner explica como, ao injetar narrativas conspiratórias nesses movimentos, seus membros podem aproveitar as redes existentes e alterar sua direção política. Uma tática usada é combinar hashtags conspiratórias com as de campanhas virais e temas que são trending topic nas redes. O ruído que gera é suficiente para distorcer a percepção pública.
 
Teremos que fiscalizar essas narrativas, e também verificar quão reais são as tentativas das grandes plataformas de detê-las. Por exemplo, dois dos grandes criadores de conteúdo do YouTube, Logan Paul e Shane Dawson, publicaram vídeos flertando com teorias da conspiração – o terraplanismo e a orquestração dos incêndios na Califórnia. O vídeo de Dawson ultrapassou 62 milhões de visitas. Diante da pergunta do The Verge ao YouTube sobre se as novas regulamentações anunciadas pela empresa seriam aplicadas a esses vídeos, o YouTube não esclareceu sua decisão. Mas respondeu que ao vídeo sobre terraplanismo não será acrescentada informação refutando a teoria.
 
LIJTMAER, Luzia. A era dos reptilianos. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/21/opinion/>. Acesso em: 27 mar. 2019.
 
Pela leitura do texto, pode-se constatar que a autora tem o objetivo de revelar como as teorias conspiratórias representam enormes perigos sociais e políticos e necessitam ser detidas ou fiscalizadas. Analisando como essa tese é abordada pela autora, julgue as afirmações a seguir.
I. A autora do texto opta por introduzir essa tese a partir de um caso (a recusa do visto ao polêmico David Icke, disseminador da ideia de manipulação e controle mental governamental) e das perguntas: "Como chegamos até aqui em tão pouco tempo? Quando nos acostumamos com histórias de conspiração que agora é necessário deter?".
 
II. Para defender o seu argumento sobre o perigo social e político das teorias conspiratórias, a autora defende que as teorias conspiratórias contêm em si dois fatores que estimulam a guerra e a manipulação: a provocação da disputa científica, social ou política entre dois lados que brigarão por ter razão e a capacidade narrativa de criar padrões regulares que sejam objeto de sedução.
 
III. O recurso à citação do artigo de Julia Ebner para o The Guardian serve tanto para corroborar a ideia central do texto, uma vez que o exemplo da comunidade Qanon mencionado por Ebner justifica a tese central da autora do El País, quanto para dar validade e representatividade a essa tese, visto que o The Guardian é uma fonte de informação renomada e consagrada. 
 
IV. A autora conclui o texto exortando para que os leitores fiscalizem as narrativas de cunho conspiratório e sugere que eles investiguem se os conteúdos do YouTube estão ou nãoflertando com as teorias da conspiração, a começar pelos vídeos sobre terraplanismo e a orquestração dos incêndios na Califórnia.
 
Considerando o exposto pelos itens, é correto o que se afirma em
A)
I, II, III e IV.
B)
II, III e IV, apenas.
C)
I, II e III, apenas.
D)
II e IV, apenas.
E)
I, III e IV, apenas.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 3)
Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão de um em relação ao outro. Através da palavra, defino-me em relação ao outro, isto é, em última análise, em relação à coletividade. [...] A palavra é o território comum do locutor e do interlocutor. 
 
BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução de Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
 
Uma das características fundamentais do dialogismo é conceber a unidade do mundo nas múltiplas vozes que participam do diálogo da vida. Melhor dizendo, a unidade do mundo, na concepção de Bakhtin, é polifônica. (...) Embarcar na corrente do pensamento de Bakhtin requer, assim, nos seus próprios termos, uma forma de pensar incontestavelmente dialógica.
 
SOUZA, S. Jobim e. (Org.) Mikhail Bakhtin e Walter Benjamin: polifonia, alegoria e o conceito de verdade no discurso da ciência contemporânea. In: BRAIT, B. Bakhtin: dialogismo e construção do sentido. Campinas - SP: Editora da UNICAMP, 1997. p. 331-348.
 
A partir da teoria acerca da polifonia, debatida pelo filósofo russo Mikhail Bakhtin, leia as afirmações seguintes.
 
I. A análise bakhtiniana acerca da linguagem vincula-se a uma conjuntura totalmente formada por relações dialógicas, em que o sujeito se constrói à proporção que se encaminha em direção ao outro.
II. Nos atos propriamente locucionais, o outro constitui-se elemento complementar e ocasional no que tange à criação de sentido construída em determinada situação sociocomunicativa.
III. No contato verbal, existe, para Bakhtin, uma especificidade dialógica e polifônica, o que ocasiona, em tal teoria, um tratamento histórico e sociológico das enunciações.
 
É correto o que se afirma em
A)
I e II, apenas.
B)
II, apenas.
C)
I, apenas.
D)
I e III, apenas.
E)
I, II e III.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 4 - (Enade, 2017) )
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo.
 
RAMOS, R. Circuito Fechado. São Paulo: Globo Livros/Biblioteca
Azul, 2012 (adaptado).
 
Considerando o texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O foco narrativo é bem sucedido em expressar a automatização do cotidiano por meio do enfoque a gestos quase mecânicos.
 
PORQUE
 
II. A coesão e a coerência são garantidas pela sequência dos objetos focados e pela brevidade desse enfoque.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
C)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
E)
As asserções I e II são proposições falsas.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 5)
Para comunicar bem, antes de tudo, é preciso aprender a comunicação consigo próprio. Para haver comunicação eficiente com os outros, é preciso que o comunicador desenvolva a autocomunicação. Outra barreira à comunicação é a tendência de algumas pessoas julgarem, apreciarem, desaprovarem ou “picharem” dramaticamente as afirmações dos outros. Ainda, outro obstáculo seria ter sentimentos negativos com relação à pessoa ou ao grupo com que está comunicando. Uma forma de superar essas e outras barreiras é o hábito da empatia, em que o indivíduo se coloca no lugar, no ponto de vista do outro ou outros, captando suas ideias e motivações.
Falar em público é sempre aterrorizante para as pessoas comuns e que não estão acostumadas à exposição, ou para as pessoas que ainda não se prepararam para tal função, como para os líderes despreparados. Mas, na realidade, o medo não está na fala em si, e sim, na exposição da imagem, no julgamento das pessoas, criticando o conteúdo desenvolvido, a roupa usada, a aparência física. Quem se prepara para falar em público precisa ter em mente que o conteúdo apresentado deve ser tão envolvente e coerente, a ponto de passarem despercebidas essas questões de julgamento, considerando-as desnecessárias. A apresentação de slides, vídeos ou áudios devem complementar a fala do palestrante, e não fazer a vez de tal, pois quem investe em uma palestra ou curso quer ouvir, entender e compreender a explicação do apresentador.
 
A partir do exposto e de seus conhecimentos sobre comunicação, pode-se afirmar que a melhor forma de desenvolver um discurso oral é dominar
A)
o assunto que irá expor e demonstrar funcionalidade prática no conteúdo apresentado, contando ainda com a empatia junto ao público participante, criando vínculo e participação.
 
B)
a plateia, seduzindo os olhares através de uma apresentação intrigante e fantasiosa, assim, as pessoas se divertem e não reparam no discurso do orador.
 
C)
o assunto desenvolvido, através de imagens que possam ilustrar com exemplos o tema apresentado; sem imagens um discurso não fica completo, aliás, fica vago e sem conteúdo.
 
D)
a oratória, pois falar em público é um dom que as pessoas nascem ou não com ele; dominar o discurso é quase impossível para quem não tem essa habilidade.
 
E)
o assunto desenvolvido e propor a discussão do conceito trabalhado, pois a participação do público é sem dúvidas a parte mais importante do discurso.
 
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 6)
Existe uma relação dialética entre o discurso e a estrutura social, havendo, portanto, uma relação entre prática social e estrutura social, em que a segunda é tanto uma condição para a primeira quanto um efeito dela. O discurso é a base da estrutura social, pois ele não apenas representa suas convenções, ele constitui, molda e restringe tais convenções, fazendo com que o mundo e as relações sociais adquiram significados.
O discurso contribui para a constituição de todas as dimensões da estrutura social que a moldam e a restringem direta ou indiretamente: suas normas e convenções, assim como as relações, identidades e instituições que se encontram por trás destas. O discurso é uma prática não apenas de representar o mundo, mas de fazê-lo significar, constituindo e construindo o mundo com base em significados.
 
FAIRCLOUGH, Norman. Language and power. New York: Longman, 1989. ______. Discurso e mudança social. Tradução de Izabel Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1992 (adaptado).
 
Observe a situação a seguir.
 
 
Disponível em: https://wordsofleisure.com/2015/05/24/tirinha-do-dia-o-poder-de-um-boato/ Acesso em: 10 maio 2020.
 
Interpretando o exemplo mediante ao texto-base, avalie as asserções a seguir e a relação estabelecida entre elas.
 
I. A relação entre profissionais de um mesmo ambiente de trabalho pode ser construtiva, ou seja, os funcionários podem realizarum trabalho de parceria fazendo com que a empresa produza mais em um ambiente agradável, ou destrutiva, como é o caso do exemplo apresentado.
 
PORQUE
 
II. A tira mostra funcionários envolvidos, direta e indiretamente em informações equivocadas que foram espalhadas pela empresa durante o expediente, gerando preocupações desnecessárias e atrapalhando a produtividade de cada envolvido.
 
Assinale a alternativa correta.
A)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
B)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
C)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D)
As asserções I e II são proposições falsas.
E)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 7)
Você irá observar, durante a leitura deste texto, que foi inserida uma lacuna nele. Leia-o, com atenção, observando a progressão e a articulação das ideias, para responder ao que se pede.
 
Prova importante à vista? A regra é juntar três ou quatro amigos — entre eles, de preferência, algum ótimo aluno — e promover uma tarde de estudo em casa ou na biblioteca. A turma nem sabe, mas está pondo em prática uma ideia que vem de Sócrates (470-399 a.C.), o pai da filosofia ocidental: a do aprendizado pelo diálogo. Com mais ou menos eficácia, o estudo em grupo sempre foi uma ferramenta usadíssima por jovens de toda parte para ampliar o conhecimento fora da sala de aula. E continua sendo — só que com uma roupagem, digamos, mais século XXI._________________________________________________________________. Como tantas outras atividades no contexto das relações interpessoais, o estudo em grupo — ou colaborativo, para usar o léxico moderno — mudou para o ambiente sem paredes e sem fronteira que é a internet. “A interatividade virtual veio facilitar o exercício da atividade intelectual, estimulando habilidades altamente valorizadas em nosso tempo”, diz Rafael Parente, especialista em tecnologias educacionais.” (Veja, 13 de agosto de 13).
 
Assinale a alternativa que preenche, com progressão e articulação de ideias, a lacuna do texto.
A)
Inicialmente uma prática informal entre colegas de classe, o estudo em grupo já virou negócio para uma safra de sites que sistematizam essa forma de aprendizado.
B)
Nos tempos modernos, um dos mais destacados indicadores do fenômeno é a multiplicação dos cursos on-line gratuitos de universidades de primeiríssima linha, que estimulam a formação de classes globais com centenas de alunos.
C)
Dialogando com desconhecidos e destrinchando uma montanha de informações, o estudante desenvolve a capacidade de produção em equipe, de liderança e de autonomia.
D)
Plenamente assimilada entre universitários, a prática de estudar em grupo pela internet vem sendo adotada cada vez mais cedo na escola – o que pode ser um indício de alunos mais preparados no futuro.
E)
Nos últimos tempos, os estudantes não se veem, ou melhor, se veem em uma tela; não folheiam livros, baixam arquivos; não escrevem em folhas de papel, digitam.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 8)
O discurso exerce papel primordial no nosso cotidiano. É por meio dele que representamos diferentes visões de mundo, que estabelecemos diferentes relações com as pessoas, que percebemos as diferentes relações que as pessoas estabelecem com o mundo. Assim, o discurso é um elemento da vida social que nos permite compreender e participar das práticas sociais.
 
O discurso é moldado e restringido pela estrutura social, ao mesmo tempo em que contribui para a constituição dela, pois molda a sociedade e também é moldado por ela por meio de relações de classe, gênero, raça ou por contextos e instituições, como a escola. Dessa forma, observamos que a visão constitutiva do discurso é formada por várias dimensões, haja vista o discurso constituir o “eu”, as relações sociais e os sistemas de conhecimento e de crenças.
 
SILVA, C. C. Os gêneros anúncio publicitário e anúncio de propaganda: uma proposta de ensino ancorada na análise de discurso crítica. Dissertação de mestrado profissional em Letras, Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, 2015.
 
Com base nas várias dimensões que o discurso pode atingir, analise a tira a seguir.
 
 
Disponível em: http://tiadefilosofia.blogspot.com/2014/05/oi-meus-queridos-como-voces-estao-nao.html. Acesso em: 24 abr. 2020.
 
A partir da leitura do texto e da tira em análise, sobre discurso, julgue os itens a seguir.
 
I. Pode-se inferir que Mafalda refere-se ao discurso da maioria dos políticos brasileiros que, em suas campanhas eleitorais, fazem promessas (discursos) para a população, mas nem sempre as cumprem com o prometido.
 
II. O verbo “engolir” possui o mesmo sentido tanto na fala de Mafalda quanto na fala do homem, isto é, existe uma preocupação em relação ao que pode ocorrer com a criança.
 
III. Quino, o criador da tirinha, ao colocar a fala de Mafalda no último quadrinho, questionando, quebra a expectativa do leitor, criando, assim, o humor da tira, já que entendemos a postura crítica da garotinha.
 
É correto o que se afirma em
A)
II, apenas.
B)
I, II e III.
C)
I, apenas.
D)
I e III, apenas.
E)
II e III, apenas.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 9)
A relação conteúdo e forma está sempre indissociada: a intenção do autor é objetivada no discurso sob determinada forma que não poderia ser outra e que constitui o momento do reflexo, isto é, a marca da individualidade no real. Nessa atividade humana, como em todas as outras, o momento pessoal tem importância constitutiva de toda objetividade. Na verdade, há um duplo aspecto a ser considerado: todo processo de objetivação do fazer humano é orientado pelo momento subjetivo que pressupõe leitura do mundo, intencionalidade, conhecimento técnico e, ao mesmo tempo, todo resultado obtido possui pretensão de validez objetiva.
 
É necessário o esforço do reflexo para captar todo objeto, em conexão com a subjetividade humana em geral (universal) e, ao mesmo tempo, perceber como esse todo se apresenta, se manifesta, na imediaticidade histórica (singular), isto é, um reflexo da realidade que seja capaz de impor as impressões e vivências da cotidianidade e, simultaneamente, estar impregnado de subjetividade como elemento insuperável de seu ser-assim. A realidade apresenta-se ao homem na sua forma particular; as coisas têm sempre ontologicamente uma característica que as torna, ao mesmo tempo, universais e singulares e, por isso, particulares. Para que haja apreensão do real pela subjetividade, há necessidade de, a partir da particularidade, captar a singularidade e a universalidade.
 
Em consonância com essa forma de perceber o sujeito do discurso, pode-se, também, afirmar que toda a objetivação discursiva possui um ponto de vista autoral. Na verdade, estamos nos referindo ao posicionamento do sujeito sobre a realidade refletida no discurso, a marca de sua intencionalidade, ao escolher aquele conjunto de códigos e não outro para refletir sua fala.
 
MAGALHÃES, Belmira. Rita Costa. O sujeito do discurso: um diálogo possível e necessário. In: Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, v. 3, Número Especial, p. 73-90, 2003.
 
Levando em consideração o texto exposto, analise a tira a seguir.
 
 
Disponível em: https://analisebakhtin.files.wordpress.com/2013/09/tirinha-1.png Acesso em: 24 abr. 2020.
 
Diante disso, acerca do discurso de Mafalda, julgue as afirmações a seguir.
 
I. Na tira, Mafalda conversa com sua amiga Susanita por meio da comunicação verbal, responsável por mostrar ao leitor que elas possuem posicionamentos ideológicos diferentes.
 
II. Mafalda possui uma opinião contrária à de Susanita. Percebe-se isso quando ela diz que os projetos da amiga são um fluxograma, isto é, um modelo de vida proposto pela classe dominante em que regras de conduta são delimitadas à mulher.
 
III. Mafalda, mesmo sendo criança, representa, por meio de seu discurso,as mulheres que lutam por um espaço justo em uma sociedade machista. A garotinha traz uma mensagem de contestação sobre o estereótipo da mulher criado nos últimos séculos.
 
É correto o que se afirma em
A)
I e II, apenas.
B)
I, II e III.
C)
I, apenas.
D)
II e III, apenas.
E)
III, apenas.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 10)
Leia o texto.
As nuvens, por onde pisamos distraídos, quase tocando nos astros, sempre foram um lugar para não estar à exceção dos poetas, dos nefelibatas e dos aviões. Das nuvens, hoje, é de onde não devemos descer, porque nelas está tudo, mas tudo mesmo, as mais belas canções, os livros, as séries de televisão, os filmes, os softwares, o dinheiro no banco. Nuvem ou cloud, em inglês, é o nome que se dá ao conjunto de potentes servidores remotos que armazenam todo o conteúdo digital à mão. A velocidade de processamento de dados associada ao aumento exponencial da capacidade de guardar informações mudou para sempre o modo como produzimos e consumimos os alimentos para a alma, para, aí sim, termos o direito de caminhar nas nuvens.
A história dessa aventura tecnológica é jovem demais para ser tão espetacular, daí seu fascínio. Quando a internet começou a se popularizar, nos anos 1990, ela era uma obra aberta, com poucas certezas e muitas apostas erradas, sabemos hoje. Uma das crenças anunciava um mundo virtual povoado exclusivamente de amadorismo e pirataria. Era assim há vinte anos. Pela rede circulavam pencas de filmes roubados, misturados à pornografia e a um ou outro arquivo particular de gatinhos adoráveis. Acreditava-se que a única forma de achar conteúdo de qualidade seria ligando a televisão, indo ao cinema ou alugando um VHS, objeto tão ancestral quanto a pedra lascada. Voltemos para o presente. Sim, há vídeos de gatos, pornografia e pirataria. Mas a rede nos trouxe também, com eles, conteúdo de excelência e legalizado. O que ocorreu entre o amadorismo dos anos 90 e o profissionalismo a que chegamos? A peça-chave foi o avanço acelerado da tecnologia atrelada à internet. É o alicerce do mundo on demand (sob demanda), onde todos podem ver o que quiserem, onde estiverem e na hora que escolherem. (VILICIC, Filipe; BEER, Raquel; NERI, Gabriela. Tá caindo música do céu... Veja, 6 de maio de 2015, p. 80-87 (fragmento))
 
Marque a alternativa correta a respeito das relações de coesão referencial do texto.
A)
Em “A peça chave ...” (§2), a expressão em negrito refere-se a “avanço acelerado da tecnologia atrelada à internet”.
B)
Em “...porque nelas está tudo, ...” (§1), o termo em negrito retoma o antecedente “canções”.
C)
Em “Uma das crenças anunciava um mundo virtual ...” ( §2), o termo em negrito retoma “poucas certezas” e “muitas apostas erradas”.
D)
No trecho “...com eles, conteúdo de excelência e legalizado.” (§2), o termo em negrito retoma “vídeos de gatos”.
E)
Em “...objeto tão ancestral quanto a pedra lascada.” (§2), o termo em negrito refere-se a “televisão”.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 11)
Leia os textos a seguir.
 
TEXTO 1
 
O processo comunicativo se estabelece entre um locutor e um interlocutor. Essa característica se demonstra em uma interação entre as pessoas. Parte-se da palavra comunicação, que etimologicamente vem do latim "communicare", a qual é definida pela ideia de tornar-se comum. É possível averiguar também que a análise do comportamento, segundo o ponto de vista da comunicação, aplica-se igualmente a fontes de receptores de comunicação. Portanto, o objetivo de nos comunicarmos é o de produzir mensagens.
 
BERLO, D. K. O processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. São Paulo: Martins Fontes, 1991 (adaptado).
 
TEXTO 2 
 
JAKOBSON, R. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 2008.
 
De acordo com o modelo comunicativo de Roman Jakobson, em qualquer ato de comunicação humana estão presentes seis elementos: a mensagem, o emissor, o receptor, o código, o canal e o assunto. 
 
Considerando as informações apresentadas e o modelo comunicativo de Jakobson, avalie as afirmações a seguir.  
 
I. Mensagens são produtos de comportamentos relacionados com os estados internos das pessoas.
 
II. O indivíduo com suas características tem uma predisposição aos estímulos e respostas.
 
III. A mensagem pode ser enviada através do papel, movimentos do corpo, entre outros, pois são produtos dos homens para codificar ideias.
 
IV. A mensagem são ideias, objetivos e intenções em um conjunto sistemático de símbolos.
 
É correto o que se afirma em
A)
I, II, III e IV.
B)
I e II, apenas.
C)
III e IV, apenas.
D)
II e III, apenas.
E)
I e IV, apenas.
Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior
Questão 12)
O estatuto do erro na língua oral e na língua escrita, embora a escola nem sempre estabeleça distinção entre ambos, trata-se, sem dúvida, de dois estatutos bem distintos. A Sociolinguística rejeita a ideia de erros no repertório do falante nativo de uma língua, pois entende que todo falante nativo é competente em sua língua materna. O que a sociedade tacha de erro na fala das pessoas a Sociolinguística considera tão somente uma questão de inadequação da forma utilizada às expectativas do ouvinte. Assim, o erro na língua oral é um fato social, não podendo ser classificado como transgressão de um sistema de regras da estrutura da língua.
 
Em contrapartida, na língua escrita, o chamado erro tem outra natureza porque representa a transgressão de um código convencionado e prescrito pela ortografia. Diferente da língua oral – província da variação inerente – o sistema ortográfico é um código que não prevê variação, sendo a uniformidade responsável por garantir a funcionalidade do sistema, bem como propiciar o entendimento entre falantes com os mais variados antecedentes regionais.
 
Sem dúvida, a língua falada é mais flexível às mudanças. A escrita é rígida, uma vez que as mudanças demoram a ser incorporadas à norma padrão. Entretanto, ninguém consegue escrever desvinculando-se da essência do seu ser, incluídas aí, sua história familiar e religiosa, sua identidade cultural e linguística, enfim, suas vivências de mundo. Assim, quem escreve deixa em seus textos vestígios significativos de seu lugar na sociedade. Dessa forma, os erros encontrados nos textos dos alunos, na maior parte, refletem a interferência da oralidade na escrita.
 
BARONAS, J. E. A.; DUARTE, P. C. O. Interferências da Oralidade na produção escrita dos acadêmicos de Letras. Signum: Estud. Ling., Londrina, p. 144-165, 2016 (adaptado).
 
Diante disso, considere a seguinte situação: uma turma do 4º período de Letras de uma instituição pública, a pedido do professor de Língua Portuguesa, escreve um artigo de opinião, posicionando-se a respeito da aprovação e implantação do último Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, firmado no Brasil, desde 2009. Vale salientar que essa turma é composta por 30 alunos, sendo 20 da zona urbana e 10 da zona rural.
 
Após terminar a correção das redações, o professor percebe que o maior problema encontrado nos textos dos alunos da zona rural diz respeito à oralidade, por exemplo: “Todavia, há os exemplos que deixa a regra falha.”; “A linguagem usada nas mídias sociais, pelos adolescentes, por exemplo, não seguem a nova ortografia.”.
  
A partir do que foi lido e do caso apresentado, acerca da oralidade e da escrita, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. O professor acredita que o fato de o desvio gramatical ter aparecido nas dez redações dos alunos da zona rural marca uma forte interferência da oralidade na escrita dos graduandos em Letras.
 
PORQUE
 
II. Entendendo que os textos foram elaborados por alunos da Graduação, não é conveniente concluir que eles desconhecem as regras de concordância verbal.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
B)
As asserções I e II são proposições falsas.
C)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a IIé uma justificativa da I.
D)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
E)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

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