Aula 4 Antígeno e Anticorpos FAR3NA - Aspectos estruturai e funções efetoras do sistema complemento 2019

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Profª MsC. Michele das Neves Pinto.
ANTÍGENO E ANTICORPO
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ANTÍGENOS
São substâncias químicas capazes de induzir resposta imune específica, pois, são estranhas ao sistema.
ou
Toda a estrutura capaz de reagir com as células do sistema imune (fagócitos, linfócitos T e B‏)
ou
É qualquer molécula que possa ser reconhecida pelos elementos do sistema imune inato (inespecífico) ou adaptativo (específico)‏
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Propriedades
 
 ANTIGENICIDADE
 
 IMUNOGENICIDADE
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ANTIGENICIDADE
DEFINIÇÃO
Qualquer agente que se liga especificamente a um anticorpo ou receptor de linfócito T, ou seja, capacidade de atuar como antígeno estimulando a produção de anticorpos.
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EPÍTOPOS
É a menor porção da molécula antigênica responsável pela propriedade de estimular a produção dos anticorpos, são responsáveis pela interação com o sítio combinatório de anticorpo ou do receptor de antígeno (TCR) de lyT
Cada antígeno pode conter um ou mais epítopos, sendo iguais ou diferentes
uma única molécula antigênica normalmente possui vários epítopos diferentes
ANTIGENICIDADE
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EPÍTOPOS
ANTIGENICIDADE
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 Capacidade de gerar uma resposta imune.
“TODO IMUNÓGENO é um ANTÍGENO. 
Nem TODO ANTÍGENO é IMUNÓGENO.”
	IMUNOGENICIDADE
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HAPTENO (Exceção)
Qualquer molécula pequena que, por si só não é imunogênica.
Associada a uma macromolécula pode agir como imunógeno.
A macromolécula é denominada “carreador”.
	IMUNOGENICIDADE
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Hapteno: qualquer molécula que é incapaz de, sozinha, induzir uma resposta imune, mas que é reconhecida pelo sistema imune como estranha. O hapteno conjugado a um carreador pode induzir uma resposta imune.
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HAPTENO
Hapteno (baixo peso molecular) + carreador(alto peso molecular)
O hapteno conjugado a um carreador pode induzir uma resposta imune.
	IMUNOGENICIDADE
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HAPTENO
hapteno com	um único epítopo
microrganismo com diferentes epítopos
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 Requisitos para uma substância
 ser imunogênica:
 
 - o peso molecular 
< 1 > 10 kD
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Requisitos para uma substância
 ser imunogênica:
 
 - a estrutura molecular 
...
...
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 Estrutura e Funções
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Anticorpos – Glicoproteínas de formato globular secretadas por Linfócitos B que conferem a característica de especificidade da Resposta Imune Adquirida Humoral
Podem ser encontradas secretadas ou ancoradas na membrana das células do sistema imunológico
Todo anticorpo é uma imunoglobulina, mas nem toda imunoglobulina é um Anticorpo!!!
	ANTICORPOS ou IMUNOGLOBULINAS
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IMUNOGLOBULINAS e ANTICORPOS
Imunoglobulina
Antígenos
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Formados por 4 cadeias polipetídicas: 
2 cadeias idênticas entre si denominadas Cadeias Pesadas (H)
E duas cadeias idênticas entre si denominadas Cadeias Leves (L)
Estrutura básica de uma molécula de Anticorpo
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Estrutura básica da molécula de Ig
ponte dissulfeto
2 eixos de simetria
Cadeia leve (L)
light
Cadeia pesada
(H)
heavy
Região variável
(V)
Região constante
(C)
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Estrutura básica de uma molécula de Anticorpo
As cadeias leves e pesadas possuem duas regiões distintas, classificadas de acordo com sua seqüência
de aminoácidos: A Região Constante e a Região Variável
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Os anticorpos são classificados de acordo com o tipo de cadeia pesada que apresentam (Isotipos):
γ – IgG (subclasses IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4)
δ – IgD
ε – IgE
α – IgA (Subclasses IgA1 e IgA2)
µ - IgM
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IgM
- Neutralizam toxinas
- Fixam o complemento
-Receptor de antígenos na	superfície dos Linf. B
-Marcador de fase aguda de doenças infecciosas
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IgG
- Quatro subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4
- neutralizam toxinas (todos)
- fazem opsonização (IgG1 e IgG3)
- fixam complemento (IgG1, IgG2 e IgG3)
- são os únicos que podem atravessar a placenta (IgG2)
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IgA
- neutralizam toxinas
- bloqueiam a ligação de antígenos nas mucosas - presente nas secreções (colostro, saliva, trato respiratório, gastrointestinal, urinário e genital)
-Apresentam-se na forma dimérica ou trimérica
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IgE
-Levam a degranulação de mastócitos	e basófilos-alergia
-Participam da imunidade contra helmintos
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IgD
-Receptor de antígenos na	superfície dos linf. B
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INTERAÇÃO ANTÍGENO-ANTICORPO
Ligação do epítopo (Ag) com a região determinante de complementariedade (CDR/Ac).
A força da ligação de um epítopo com um CDR é denominada afinidade.
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FORÇAS DE INTERAÇÃO AG-AC
A ligação entre o antígeno e o anticorpo é o resultado de ligações químicas entre as moléculas do anticorpo e do antígeno
Podem ocorrer diferentes tipos de interação e diferentes Números de ligações em ligações Antígeno-Anticorpo diferentes
São forças químicas não covalentes reversíveis que regem essa Interação
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A afinidade de ligação entre o antígeno e o anticorpo
Ag2
Ag1
Ac1
Ag2
Ac1
Baixa	Alta
Afinidade
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Forças não covalentes responsáveis pela interação entre o anticorpo e o antígeno
Ponte de hidrogênio
Ligação iônica
Ligação iônica
Interações
hidrofóbicas
Forças de van der Waals
ANTÍGENO
ANTICORPO
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Ligação do Antígeno ao Anticorpo
A ligação entre Ag e Ac é resultado da conformação do Ag e do Fab do Ac e das interações químicas entre eles
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Complexo Ag-AC
A quantidade de um antígeno e de um anticorpo em uma Solução é fundamental para a formação de complexos Ag-Ac
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Valência, Avidez e Afinidade
Afinidade – representa a força da ligação entre o Ag e o Ac Avidez – representa o somatório de todas essas forças
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As funções do Fab e algumas do Fc:
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Indução de Fagocitose
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Neutralização, Opsonização e Ativação do Complemento
Funções Biológicas dos Anticorpos
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Resposta Humoral
Neutralização
é a ligação dos anticorpos aos microrganismos ou toxinas impedindo a aderência ou ação dos mesmos nas células do hospedeiro.
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Neutralização e opsonização de Vírus e de Bactérias
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Resposta Humoral
Opsonização
é o processo que facilita a ação do sistema imunológico por fixar opsoninas ou fragmentos do complemento na superfície bacteriana, permitindo a fagocitose.
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Fixação do Complemento
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Funções do Anticorpo
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DÚVIDAS???
OBRIGADA!!
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