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Antígeno e anticorpo - Imunologia

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Imunologia / Isabela Souza Pinheiro Correa / Medicina veterinária UFRB 
 Qualquer substância que pode ser 
especificamente reconhecida pelo sistema 
imune 
 Imunógeno: algo capaz de estimular a 
resposta imunológica de células B 
-os que não são capazes de fazer isso 
sozinhos, se juntam a proteína -> hapteno 
e proteína carreadora 
 Determinantes antigênicos/epítopos: são 
pequenas porções dos antígenos 
-podem apresentar polivalência ou 
multivalência 
 -lineares: no caso de aminoácidos do 
peptídeo em sequência (em linha) 
 -conformacionais: aminoácidos que não 
estão em sequência 
 -apresentam uma conformação, ou são 
identificados após aproximação 
 -conformação secundária ou terciária 
 -em caso de desnaturação, ele não 
poderá ser reconhecido 
 -neoantigênicos: formados após a 
alteração da estrutura 
 
 
 Proteínas circulantes produzidas em 
exposição a antígenos 
 Tem a capacidade de circular pelo 
organismo, entretanto, também podem 
estar conectados a membranas de 
determinadas células, como as células B 
 Não são enzimas, pois não são capazes de 
modificar as estruturas covalentes dos 
antígenos 
 São produzidos pelos linfócitos B e 
constituem os receptores de superfície 
dessas células 
-o reconhecimento do antígeno pelo 
anticorpo de superfície, é responsável pela 
ativação da célula B 
 Distribuição dos anticorpos 
-líquidos biológicos: plasma, mucosas e 
líquido intersticial dos tecidos 
-células efetoras: NK, mastócitos e fagócitos 
mononucleares 
 
 São semelhantes na estrutura global, 
conferindo características físico-químicas 
comuns 
-como solubilidade 
 De forma geral, compostos por duas 
cadeias pesadas e duas leves 
-em cada uma dessas cadeias, estão 
presentes domínios constantes e variáveis 
-cadeia pesada: apresenta 4 domínios 
constantes e 1 domínio variável 
 -pode haver variação no número de 
domínios constantes 
 -essa característica diferencia os tipos de 
anticorpos 
 
 Imunologia / Isabela Souza Pinheiro Correa / Medicina veterinária UFRB 
 
-cadeia leve: sempre terá 1 domínio 
constante 
 Também vai haver a região de dobradiça, 
que permite com que o anticorpo 
movimente a parte superior, onde se 
encontram os domínios 
-essa região garante ao anticorpo a 
capacidade de aproximar ou afastar as 
regiões variáveis, onde ocorrem as ligações 
com antígenos 
 Sua estrutura pode ser dividida em porção 
Fc (parte de baixo) e porção Fab (parte de 
cima) 
-Fab: região de ligação com o antígeno 
 -na região hipervariável 
 -existem regiões de complementaridade, 
em que há alta capacidade de variabilidade 
de aminoácidos 
 -para que haja modificação no anticorpo 
e ele seja adequado para vários antígenos 
 -isso ocorre somente durante sua 
produção 
-Fc: região de ligação às células (porção 
cristalizável) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se diferenciam pela quantidade dos 
domínios constantes 
 Isotipos 
-IgA (1 e 2): diretamente relacionado com 
secreções 
 -se diferencia dependo da resposta 
imunológica 
 -constituído por 2 anticorpos ligados pela 
“cadeia J” 
 -possui 3 domínios constantes na cadeia 
pesada 
-IgG (de 1 a 4): anticorpo mais abundante 
 -se diferencia dependo da resposta 
imunológica 
 -em geral, possui 3 domínios constantes 
na cadeia pesada 
 -circulante 
-IgE: diretamente relacionado com reações 
alérgicas 
 
 Imunologia / Isabela Souza Pinheiro Correa / Medicina veterinária UFRB 
 
 -apresenta 4 domínios constantes na 
cadeia pesada 
-IgD: presente na superfície de células B 
 - possui 3 domínios constantes na cadeia 
pesada 
-IgM: o primeiro anticorpo relacionado à 
resposta 
 -possui 5 moléculas de anticorpos presas 
pela “cadeia J” 
 -garantindo grande capacidade de 
reconhecimento 
 
 
 
 Se baseiam nas interações fracas que 
mantêm a estrutura terciária de uma 
proteína 
-forças eletroestática 
-forças de Van der Waals 
-pontes de hidrogênio 
-pontes dissulfeto 
 
 
 
 Os anticorpos reconhecem os antígenos 
através das regiões variáveis das cadeias 
leves e pesadas (Fab) 
 Variações de aminoácidos das regiões 
variáveis dos anticorpos determinam a 
especificidade de antígenos 
-o anticorpo é produzido especificamente 
para um antígeno 
 Antígenos multivalente ou polivalentes 
garantem vários determinantes antigênicos 
(vários hepitopos) 
 Afinidade do anticorpo e seu antígeno 
-monovalente: anticorpo se liga com apenas 
um braço ao antígeno 
 -ligação fraca 
 -baixa afinidade 
-bivalente: anticorpo se liga com 2 braços 
aos antígeno 
 -ligação forte 
 -alta afinidade 
-polivalente: anticorpo se liga com vários 
braços a vários antígenos 
 -afinidade muito alta 
 -ex: IgM 
 
 Zona de equivalência 
-equidade entre a quantidade de antígeno e 
de anticorpo 
 
 Imunologia / Isabela Souza Pinheiro Correa / Medicina veterinária UFRB 
 
 -se apresentam quantidades semelhantes: 
formação de grandes complexos imunes 
 -fáceis de serem retirados do organismo 
 -situação ideal 
 -se a quantidade de antígeno ou anticopo 
for modificada (diminuída ou aumentada): 
formação de complexos imunes pequeno 
 -difíceis de serem retirados do 
organismo 
 -pode gerar problemas 
 
 
 Há mais de 109 moléculas de anticorpos 
estruturalmente diferentes em todos os 
indivíduos 
-grande diversidade e especificidade por 
conta de combinações de aminoácidos na 
região hipervariável 
 A diversidade contribui para a extraordinária 
especificidade dos anticorpos para com os 
antígenos 
-cada diferença de aminoácidos pode 
produzir uma diferença de ligação ao 
antígeno 
 
 Desencadeada pela ligação ao seu antígeno 
específico 
 
 Anticorpo de membrana como receptor 
antigênico de linfócitos B 
-anticorpos presentes na superfície de 
linfócitos B, ao reconhecer determinadas 
moléculas, promovem proliferação e, 
consequentemente, produção de várias 
células 
 -células de memória e células efetivas 
 
 Neutralização do antígeno por anticorpos 
secretados 
-anticorpos são capazes de se ligar a 
toxinas, drogas, vírus, bactérias e outros 
agentes 
 -neutralizam esses agentes e os impedem 
de ser reconhecidos pelas células 
 -facilitam a fagocitose da molécula 
 Ativação do sistema complemento pelo IgG 
ou IgM 
-uma série de proteínas será ativada em 
cascata, tendo início a partir da ativação de 
anticorpos 
 Opsonização por IgG para potencialização 
da fagocitose 
-o anticorpo vai se ligar a um 
microrganismo ou a uma toxina e vai 
sinalizar para os fagócitos 
 Citotoxicidade mediada por células 
dependentes de anticorpo dirigidas por IgA, 
IgE e IgG (ADCC) 
-a partir da liberação de anticorpos, os 
mesmos vão se ligar a superfície da célula 
problemática e, automaticamente, sinalizam 
para células específicas do sistema 
 Imunologia / Isabela Souza Pinheiro Correa / Medicina veterinária UFRB 
 
imunológico, fazendo com que elas se 
liguem e reconheçam a célula problema 
 -elas vão liberar substâncias que 
promovem destruição das células infectadas 
 Hipersensibilidade imediata desencadeada 
por IgE 
-determinadas células (mastócitos e 
basófilos) possuem receptores para IgE 
-interação de antígeno específico interfere 
na ligação IgE-receptor, desencadeando 
liberação de mediadores inflamatórios e 
gerando hipersensibilidade imediata 
(resposta imuno patológica) 
 Imunidade de mucosas mediada por IgA 
-transferência de moléculas de IgA pelas 
barreiras mucosas para os lumens dos 
respectivos órgãos 
 -isso garante a defesa contra agentes nas 
mucosas 
 Imunidade neonatal mediada por IgG 
materno 
-transferência de moléculas de IgG através 
da placenta, bem como outros anticorpos 
através do colostro 
 -garantindo a proteção

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