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Oferta e Demanda na Economia Empresarial

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MBA GESTÃO EMPRESARIAL
Disciplina: Economia Empresarial
(Profa. Karla Rocha)
AULA 1: 
OFERTA E DEMANDA
Aula 1: Oferta e Demanda
Objetivos:
Apresentar os conceitos de oferta, demanda, elasticidades e mercado
Esboçar as características principais do chamado equilíbrio de mercado 
Ilustrar o comportamento do consumidor.
Exemplo:
“Em novembro, demanda cresce e oferta cai no setor aéreo.
(Veja: 22/12/2012)
Dados da Anac mostram queda (...) na oferta na comparação com igual mês de 2011. No mesmo período, a procura aumentou (...).”
Quem tentou comprar passagens aéreas neste fim de ano encontrou valores mais altos do que a média. Dados divulgados nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ajudam a explicar o que ocorreu: a demanda aumentou, a oferta diminuiu e a lei que rege o mercado empurrou os preços para cima.(...)
Turbulência – Estes números evidenciam a complexa situação das duas maiores companhias aéreas brasileiras, (...), que, pressionadas em 2012 por expressivos aumentos de custo (...), deram início a políticas de corte nas rotas consideradas menos rentáveis, sobretudo para o Norte e Nordeste. (...)
No somatório dos onze primeiros meses de 2012, a demanda cresceu 7,2%. No mesmo período, a oferta não acompanhou o ritmo: o acréscimo foi de apenas 3,7%.(...)
Alguns Problemas Econômicos:
- Por que a expansão da moeda e do crédito pode gerar 
inflação ?
- Por que o nordestino possui uma renda per capita muito
inferior à do paulista ?
- Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma
melhoria na balança comercial e uma redução do salário 
real ?
 Até onde juros altos reduzem o consumo e estimulam a
poupança ? 
 
Alguns Problemas Econômicos:
- Por que a taxa de juros de mercado e o preço esperado
de venda do produto são dados importantes para as decisões de investimento das empresas ?
- Por que a renda dos agricultores se eleva quando ocorre uma estiagem que reduz a produção ?
- Por que a alta de preço do cafezinho reduz a demanda de açúcar ?
- Por que estudar economia quando o lazer é mais atraente ?
 
Sua concepção:
A economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. Apesar da tendência atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os fenômenos econômicos é quase que impossível se fazer análises puramente frias e numéricas, isolando as complexas reações do homem no contexto das atividades econômicas.
 
Definição
Deriva do grego: “aquele que administra o lar”.
Economia é uma ciência social que estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas.
- A ciência que estuda a escassez.
- A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos.
 O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. 
 
*
Problemas econômicos fundamentais
Necessidades Humanas > Ilimitadas ou Infinitas.
Recursos Produtivos (Fat.de Produção) > Finito e Limitado
(Recursos naturais, Mão de Obra, Capital)
- Insumos -
Escassez : Natureza limitada dos recursos da sociedade.
 (restrição física dos recursos)
Contradição
Terra, matéria-prima, etc.
*
O QUE e QUANTO produzir ?
A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou 
bens de capital, e quanto ?
COMO produzir ? 
Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-
obra intensiva.
PARA QUEM produzir ? 
Como será a distribuição de renda gerada pela ativi-
dade econômica. Quais os setores beneficiados.
Problemas econômicos fundamentais
*
Necessidades 
humanas
 ilimitadas
X
Recursos
produtivos
escassos
Escassez
Escolha
O que e quanto
Como
Para quem
(produzir)
Problemas econômicos fundamentais
*
Análise Positiva – Análise Normativa
Declarações Positivas = Os economistas tentam descrever o mundo como ele é.
 (Descritivas)
Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de moeda reduziria a Taxa de Inflação.
 (Cientistas econômicos)
Declarações Normativas = Os economistas prescrevem como o mundo deveria ser.
 (Prescritivas)
Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida. (Envolve: Valores, ética, religião, política,etc.)
 (Formuladores de políticas)
*
Micro e Macroeconomia
Microeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens.
– Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos.
Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro.
 O nível de vendas no varejo, numa capital. 
*
Macroeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando identificar e medir as variáveis (agregadas) que determinam o volume da produção total (crescimento econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial.
Micro e Macroeconomia
*
Micro e Macroeconomia
Desenvolvimento Econômico – estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem-estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo(crescimento da renda per capita, distribuição de renda,evolução tecnológica). 
Economia Internacional – estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior e das relações financeiras internacionais.
*
- Gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir potencialmente, dados
os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
- É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dado os recursos produtivos limitados. Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados.
*
Modelo: 2 Bens
utilizando em
conjunto todos
os Fatores de
Produção.
Tradeoff da
sociedade
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
A obtenção
de alguma
coisa, porém,
abrindo mão
de outra.
“Nada é de graça”
Gráf1
		0
		250
		450
		600
		700
		750
Qtd. Produzida de X
Qtd. Prod. Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan1
		X		Y
		250		0
		200		250
		150		450
		100		600
		50		700
		0		750
Plan1
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Qtd. Produzida de X
Qtd. Prod. Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan2
		
Plan3
		
*
Neste ponto o custo de
oportunidade é zero, pois 
não é necessário sacrifício
de recursos produtivos para
aumentar a produção de um
bem, ou mesmo, dois bens.
A – Capacidade Ociosa
 (Ineficiência)
Fronteira de Possibilidades de Produção
Gráf1
		0
		250
		450
		600
		700
		750
Qtd. Produzida de X
Qtd. Prod. Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan1
		X		Y
		250		0
		200		250
		150		450
		100		600
		50		700
		0		750
Plan1
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Qtd. Produzida de X
Qtd. Prod. Y
Fronteira de Possibilidades de Produção
Plan2
		
Plan3
		
*
B,C – Não há como produzir
 mais, sem reduzir a 
 produção do outro.
- Combinações de produto -
(Nível de produto Eficiente /
 Pleno Emprego)
D – Nível impossível de
 produção. Posição 
 inalcançável no
 período imediato.
Fronteira de Possibilidades de Produção
*
Custo alternativo / Custo implícito
É o graude sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada.
Custo de Oportunidade
O custo de alguma coisa é o que você desiste
para obtê-la.
*
Trade off 
B => C 
+ Produto X
- Produto Y
Custo de Oportunidade
Ex.:
Ex.:
C => B 
O custo de 
oportunidade
de 200 unid. de
Y é 50 de X.
Fronteira de Possibilidades de Produção
*
Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe. 
Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis e em uso.
Fronteira de Possibilidades de Produção
 => Lei dos custos de oportunidade crescentes
*
Deslocamentos Positivos:
Decorrem da expansão ou
melhoria dos fatores de
produção disponíveis.
(Crescimento Econômico)
Deslocamentos Negativos:
Decorrem da redução, suca-
teamento ou progressiva
desqualificação do fatores
de produção disponíveis.
Fronteira de Possibilidades de Produção
*
Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o
comportamento das 
famílias e (Consumidores)
das empresas e (Firmas)
os mercados (Mercados específicos) 
nos quais operam.
- Preocupa-se mais com uma análise parcial.
*
Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. 
Os preços formam-se com base em dois mercados:
Remuneração
mercado de
bens e serviços
mercado dos serviços
dos fatores de produção
preços dos bens e serviços
salários, juros, aluguéis e lucros
*
Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus
Expressão latina traduzida como “ outras coisas sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquela que está sendo estudada, são mantidas constantes.
- “tudo o mais constante”.
*
Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus
Analisar um mercado
 isoladamente
Supor todos os demais
 mercados constantes
- O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos demais.
- Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos efeitos de outras variáveis.
Ex.:
Preço sobre a procura de determinado bem
Independente
Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.
*
Análise da Demanda de Mercado
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período.
A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços.
A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço.
*
Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda
Riqueza (e sua distribuição)
Renda (e sua distribuição)
Preço do bem
Preço dos outros bens
Fatores climáticos e sazonais
Propaganda
Hábitos, gostos, preferências dos consumidores
Expectativas sobre o futuro
Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
*
Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda
qdi = f( pi , ps , pc , R, G)
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares 
R = renda do consumidor
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Função Geral da Demanda
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese ceteris paribus
*
Análise da Demanda de Mercado
qdi = f( pi )
Relação entre a quantidade demandada
e o preço do próprio bem
Supondo ps , pc , R e G constantes 
Função Convencional
qdi
pi
< 0
Lei Geral da Demanda
Tudo o mais constante (ceteris paribus), 
a quantidade demandada de um bem ou 
serviço varia na relação inversa de seu preço.
Por que ?
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e o preço do próprio bem
Efeito preço total:
Efeito substituição
Efeito renda
O bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, fazendo com que a qtd. demandada aumente.
Com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a qtd. demandada do bem deve aumentar. 
*
Representa o efeito do preço
de um bem sobre a quantidade
do bem que os consumidores
estão dispostos a comprar e
não a compra efetiva
(ceteris paribus).
Como o preço e a quantidade
demandada têm relação nega-
tiva, a curva de demanda se
inclina para baixo.
Ex.: Gráfico
- Curva de Demanda – Função Linear 
Análise da Demanda de Mercado
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Bem substituto = o consumo de um bem substitui o consumo ou concorrente do outro.
Dois bens para os quais, tudo o mais mantido constante (ceteris paribus), um aumento no preço de um deles aumenta a demanda pelo outro. 
Ex.: Manteiga e margarina.
qdi = f( ps )
Supondo pi , pc , R e G constantes 
qdi
ps
> 0
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Ex.: 1- Carne de vaca, frango e peixe.
 2- Cerveja 
Antarctica e Brahma.
 3- Coca-cola e
Guaraná. 
Bem substituto
ou concorrente
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Bens complementares = são bens consumidos em conjunto.
qdi = f( pc )
Supondo pi , ps , R e G constantes 
qdi
pc
< 0
Bens para os quais o aumento no preço de um dos bens leva a uma redução na demanda pelo outro bem. 
Ex.: Computador e software.
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Ex.: 1- Camisa social
 e gravata;
 2- Pneu e câmara. 
 3- Pão e manteiga.
 4- Sapato e meia.
 5- Litro de gasoli-
 na e automóvel. 
Bens 
complementares
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
qdi = f( R )
Supondo pi , ps , pc e G constantes 
Em relação à renda dos consumidores, há três situações distintas:
qdi
R
> 0
Bem Normal = tudo o mais constante, um
 aumento na renda provoca um aumento
 na quantidade demandada do bem.
*
Análise da Demanda de Mercado
qdi
R
< 0
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
Bem Inferior = tudo o mais constante, um aumento na renda provoca uma diminuição na quantidade demandada do bem.
Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda. 
qdi
R
= 0
Bem de consumo saciado = se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem. 
EX:Caso da demanda de alimentos básicos, como o açucar, sal, arroz. 
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
Essa classificação depende da classe de renda dos Consumidores.
Para consumidores de baixa renda não existem muitos bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº de produtos passa a ser classificado como bem inferior.
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
BEM
NORMAL
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
BEM
INFERIOR
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
(Supondo um aumento
na renda do consumidor)
BEM
SACIADO
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e hábitos dos consumidores (G)
qdi = f(G )
Supondopi , ps , pc e R constantes 
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, “manipulados”por propaganda e campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo o consumo de bens.
*
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e hábitos dos consumidores (G)
Campanha do
tipo “beba mais
leite”
Campanha do
tipo “o fumo
é prejudicial
à saúde”
Desloca p/
direita
Desloca p/
esquerda
*
Análise da Demanda de Mercado
Observações adicionais sobre a demanda
Variações na Demanda e
variações na quantidade demandada
Variações na demanda = Dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, em virtude de alterações em ps, pc, R, G (ou seja, mudança na condição ceteris paribus). 
Variações na quantidade demandada = refere-se ao movimento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem pi , mantendo as demais variáveis constantes (ceteris paribus).
*
Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços, em um determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção.
*
Análise da Oferta de Mercado
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
qoi = f( pi , pfp , pn , T, M)
qoi = quantidade ofertada do bem i
pi = preço do bem i
Pfp = preço dos fatores e insumos de produção m (matéria-
 prima, mão-de-obra, etc.)
pn = preço de outros n bens, substitutos na produção
T = tecnologia
M = objetivos e metas de empresário
*
Análise da Oferta de Mercado
qoi
pi
> 0
Tudo o mais constante (ceteris paribus), se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais. Para produzir mais, os custos serão maiores, e o preço do bem deve ser aumentado.
Função Geral da Oferta
Como os empresários reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço, ceteris paribus.
Aumentando a qtd. ofertada
*
Análise da Oferta de Mercado
Função Geral da Oferta
*
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem 
e preço do fator (Insumo) de produção (Pfp)
qoi = f(Pfp )
Supondo pi , pn , T, M constantes 
Preço do Fator de produção (Pfp). Se o preço oferta do bem, ceteris paribus, (haverá um deslocamento). O mesmo vale para os demais fatores de produção, como terra, matérias-primas, etc.
qoi
Pfp
< 0
*
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento do preço
do fator de produção,
ceteris paribus, há uma
redução na oferta do
bem.
b) Redução do preço
do fator de produção,
ceteris paribus, há um
aumento na oferta do
bem.
*
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem 
e preço de outros bens, substitutos na produção (Pn)
qoi = f(Pn )
Supondo pi , pfp , T, M constantes
 
Preço de outro bem substituto na produção (Pn). Ex.: Se o preço do bem substituto aumenta, e dado o preço do bem (ceteris paribus), os produtores diminuirão a produção do bem, para produzir mais do bem substituto.
qoi
Pn
< 0
*
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento do preço do bem substituto, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem.
b) Redução do preço do bem substituto, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem.
*
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem 
e tecnologia (T)
qoi = f(T)
Supondo pi , pfp , pn , M constantes
 
qoi
T
> 0
Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia, ceteris paribus, aumenta a oferta do bem.
*
Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento da tecnologia,
ceteris paribus, há um 
aumento na oferta do bem.
b) Redução da tecnologia,
ceteris paribus, há uma
redução na oferta do bem.
*
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem 
e os objetivos e metas do empresário (M)
qoi = f(M)
Supondo pi , pfp , pn , T constantes
 
qoi
M
> < = 0
Objetivos e Metas dos empresários. Poderá
haver interesse do empresário de aumentar
 ou reduzir a produção.
*
Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço
Variação da oferta e
Variação da quantidade ofertada
Variação da Oferta = Deslocamento da curva de oferta, em virtude de alterações em pfp , pn , T, M (ou seja, mudança na condição ceteris paribus). 
Variações na quantidade ofertada = refere-se ao movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude da variação do preço do próprio bem pi , mantendo-se as demais variáveis constantes (ceteris paribus).
Análise da Oferta de Mercado
*
O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda)
 de um Bem ou Serviço
O preço em uma economia de
mercado é determinado tanto
pela oferta como pela demanda.
O equilíbrio se encontra onde as
curvas de oferta e de demanda
se cruzam. Ao preço de equilí-
brio, a quantidade oferecida é
igual a quantidade demandada
(quantidade de equilíbrio).
*
O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda)
 de um Bem ou Serviço
Demanda
 Lei da Oferta e da Demanda
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço).
	Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda (qte que os consumidores querem comprar = qte que os produtores desejam vender). 
*
O Excesso de Oferta 
Situação em que a quantidade
oferecida (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
demandada (Ex.: 5 unidades).
Excesso do Bem
Fornecedores reduzem preços
Mercado atinge o Equilíbrio
O Equilíbrio de Mercado
*
O Excesso de Demanda
Situação em que a quantidade
demandada (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
oferecida (Ex.: 5 unidades).
Escassez do Bem
Fornecedores aumentam preços
Mercado atinge o Equilíbrio
O Equilíbrio de Mercado
*
O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio
Excesso de 
Demanda
O Equilíbrio de Mercado
Equilíbrio
*
Como um aumento na Demanda afeta o Equilíbrio.
Ex:As pessoas passam a cultivar
o hábito de leitura (ceteris paribus).
1- O “hábito” aumenta a demanda
A oferta permanece inalterada, pois
este determinante não afeta direta-
mente as livrarias.
2 - A curva de demanda se desloca
para a direita.
3 - O preço e a qtd são aumentados
(novo ponto de equilíbrio).
O Equilíbrio de Mercado
*
Como um redução na Oferta afeta o Equilíbrio.
Ex: Um terremoto destrói várias editoras.
1- O terremoto afeta a curva de
oferta. A curva de demanda perma-
nece inalterada, pois o terremoto 
não muda diretamente a quantidade
demandada pelos compradores. 
2- A curva de oferta se desloca para
a esquerda (a qualquer preço a qtd 
ofertada é menor).
3- O preço aumenta e a qtd diminui
(novo ponto de equilíbrio).
O Equilíbrio de Mercado
*
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
1 – Dados D = 22 – 3p (função demanda) S = 10 + 1p (função oferta)
a) Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade.
b) Se o preço for R$ 4,00, existe excesso de oferta ou de demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ?
*
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
2 – Dados:
qdx = 2 – 0,2.px + 0,03.R
qox = 2 + 0,1.px 
e supondo a renda R = 100
pede-se:
Preço e quantidade de equilíbrio do bem x.
b) Supondo um aumento de 20% da renda, determinar o novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.
*
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
3 – Num dado mercado, a oferta e a procura de um produto são dadas, respectivamente, pelas seguintes equações: 
Qo = 48 + 10.P
Qd = 300 – 8.P
Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidade ofertada, quantidade demandada e o preço do produto. Qual será a quantidade transacionada nesse mercado, quando ele estiver em equilíbrio ?
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Comportamentodo Consumidor
Como um consumidor com uma renda limitada decide que bens e serviços deve adquirir?
Teoria do comportamento do consumidor: descrição de como os consumidores alocam a renda, entre diferentes bens e serviços, procurando maximizar o bem-estar.
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Preferências do Consumidor
Supondo-se, para simplificar, que existam apenas dois bens na economia, X e Y.
Uma ordenação de preferências é um sistema que permite ao consumidor avaliar, entre duas cestas A e B contendo quantidades diferentes de X e Y, se prefere a cesta A a B, ou a cesta B a cesta A, ou se é indiferente às duas.
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Premissas da Ordenação de Preferências do Consumidor
Exaustividade (integralidade)
A ordenação de preferências deve ser completa.
	Os consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado. Assim para quaisquer duas cestas A e B, um consumidor pode preferir A a B.
Transitividade
Se o consumidor prefere a cesta A à cesta B e a cesta B à cesta C, então, ele prefere a cesta A à cesta C.
Se o consumidor é indiferente entre as cestas A e B e prefere a cesta A à C, então a cesta B também é preferível a cesta C.
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Premissas da Ordenação de Preferências do Consumidor
Não Saciedade (quanto mais, melhor)
A maior quantidade de um bem é sempre preferível à menor quantidade do mesmo.
Convexidade
As preferências do consumidor são supostas estritamente convexas.
Dadas duas cestas de bens A e B igualmente preferidas pelo consumidor, qualquer cesta que represente uma combinação a partir dos totais dos bens das duas cestas é preferível às cestas A e B.
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Premissas da Ordenação de Preferências do Consumidor
Assim, por exemplo, se ao consumidor é indiferente consumir a cesta A (10 de X e 4 de Y) ou a cesta B (5 de X e 8 de Y).
A cesta C (7,5 de X e 6 de Y) formada a partir da combinação de 50% de X = (10 + 5) e de 50% de Y = (4 + 8) será preferível à cesta A ou à cesta B.
Se u(x, y) = X.Y
Cesta A (10 e 4)  u = 40
Cesta B (5 e 8)  u = 40
Cesta C (7,5 e 6)  u = 45
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Curvas de Indiferença
As curvas de indiferença representam as combinações de quantidades (cestas) de dois bens X e Y que proporcionam ao consumidor o mesmo nível de satisfação.
É o espaço geométrico onde as cestas ocupam o mesmo lugar na sua ordenação de preferências.
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Curvas de Indiferença
Ao consumidor é indiferente, por exemplo, consumir a cesta A (X0, Y0) ou a cesta B (X1, Y1).
 Y
 
 Y0 A
 Y1 
 X0 X1 X
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Mapa de Curvas de Indiferença
É a representação de um conjunto de curvas de indiferença que retratam, de forma completa, a ordenação de preferências dos consumidores.
 Y
 
 X
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
Continuidade
Como foi assumido que a ordenação das preferências é completa, as curvas de indiferença são contínuas, ou seja, definidas para qualquer quantidade dos bens X e Y pertencente ao conjunto de números reais positivos .
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
Curvas de indiferença mais altas são preferíveis
Essa propriedade é explicada pela premissa da não saciedade.
Y
Y1
Y0 
 C2 
 C1 
 X1 X0 X
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
Curvas de indiferença não se cruzam
Essa propriedade é explicada pelas premissas da transitividade e da não saciedade.
Y
 
 A B C2 
 C C1 
 
 X0 X
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
Inclinação negativa
As curvas de indiferença são descendentes da esquerda para a direita, ou seja, sua inclinação é negativa.
Significando que o consumidor, ao renunciar parte do consumo do bem Y, exige, para que o seu nível de satisfação permaneça o mesmo, uma maior quantidade do bem X e vice-versa.
A razão entre as quantidades de X e Y envolvidas nessa troca é denominada taxa marginal de substituição (TMS).
Essa propriedade também é explicada pela premissa da não saciedade.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
A definição precisa de TMS é dada para variações infinitesimais de X. 
Y
Y0 A 
 Y  
Y1 B 
 X
 X0 X1 X
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
TMS decrescente
Verificou-se que a TMS é negativa, ou seja, o consumidor considerará duas cestas A e B igualmente preferíveis, quando a menor quantidade de um dos bens verificada em uma das cestas for compensada pelo acréscimo do outro bem.
Assim, caso a cesta A tenha menor quantidade do bem X em relação a cesta B, elas só serão igualmente preferíveis se a cesta A contiver uma quantidade maior de Y que compense a menor quantidade de X.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
TMS decrescente
Considere a cesta A contendo 5 unidades do bem X e 10 unidades do bem Y, ou seja, A = (5, 10).
Considere a cesta B contendo 8 unidades do bem Y. Então, ela poderia ter 7 unidades do bem X, ou seja, B = (7, 8)  em 2 unidades do bem Y trocadas por 2 unidades do bem X.
Mas, a cesta B poderia também assumir 6 unidades do bem X, caso em que teríamos 2 unidades do bem Y trocadas por 1 unidade do bem X, ou seja, B = (6, 8).
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
TMS decrescente
Assumindo-se o raciocínio dos exemplos anteriores, a curva de indiferença seria representada por uma função linear:
Y
 X
O valor da TMS seria constante
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
TMS decrescente
Entretanto, é geralmente aceito que, ao longo da curva de indiferença, quanto mais do bem X o consumidor possuir, menor a quantidade do bem Y que ele estará disposto a abrir mão para obter uma unidade adicional do bem X e vice-versa.
O valor da TMS diminui à medida que se desloque para baixo e para a direita ao longo da curva de indiferença.
Essa propriedade é decorrenteda premissa da convexidade das preferências.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
TMS decrescente
Graficamente, a convexidade das preferências pode ser descrita:
 Y
 A 
 
 B C1 
 X
Dadas as duas cestas A e B integrantes da curva de indiferença C1, qualquer cesta constante do segmento de reta AB é preferível à qualquer uma das duas.
Isto é devido ao pressuposto da não saciedade, já que todas elas estão à direita de C1.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
TMS decrescente
 Y
 Y 
Y’
 X X’ X
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Propriedades Gerais 
das Curvas de Indiferença
Significado econômico da TMS decrescente
Para se entender o porquê da TMS decrescente, basta entender o princípio da utilidade marginal decrescente.
O consumo de um bem traz utilidade à pessoa que o desfruta, mas cada dose adicional (marginal) do bem traz ao consumidor cada vez menos utilidade.
Assim, o consumidor estará sempre disposto a consumir maiores quantidades do bem X (premissa da não saciedade), todavia, ao mesmo tempo, estará disposto a ceder cada vez menores quantidades do bem Y em troca.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Função Utilidade
Trata-se de uma função que atribui um número, denominado índice de utilidade, a todas as cestas da ordenação de preferências do consumidor.
A função utilidade tem duas propriedades importantes:
I  Se o consumidor é indiferente entre duas cestas A e B, o índice de utilidade é igual para as duas cestas.
II  Se o consumidor prefere a cesta A à cesta B, o índice de utilidade da cesta A é maior que o da cesta B.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Função Utilidade
Exemplo:
Função Utilidade (U): U = X.Y 
Essa função utilidade é obtida pelo produto da quantidade do bem X pela quantidade do bem Y.
Se U = 40, então todas as cestas que satisfazem a relação X.Y = 40 estão na mesma curva de indiferença.
É o caso, entre outros, da cesta A (8 de X e 5 de Y), da cesta B (4 de X e 10 de Y) e da cesta C (2 de X e 20 de Y). 
A cesta D (6 de X e 10 de Y) é preferível às cestas A, B ou C por apresentar índice de utilidade igual a 60 > 40.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Limitação Orçamentária
A limitação orçamentária do consumidor é a sua renda nominal.
Supondo-se dois bens X e Y, a reta da limitação orçamentária é o lugar geométrico das cestas (combinações) de consumo de X e Y que exaurem a renda nominal do consumidor.
Para traçar-se tal reta, basta calcular a quantidade máxima do bem Y que seria possível comprar utilizando-se toda a renda do consumidor e marcá-la no eixo das ordenadas. Faz-se o mesmo com a quantidade máxima do bem X e marca-se no eixo das abscissas.
Em seguida liga-se os pontos obtidos para se obter a reta que representará a limitação orçamentária do consumidor.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Limitação Orçamentária
Caso o preço do bem X (PX) seja 10 e o preço do bem Y (PY) seja 20 e a renda (R) do consumidor igual a $600, pode-se traçar a seguinte reta de limitação orçamentária: 
 Y PX = 10
 30 A PY = 20
 R = 600 
 B 
 20 R = PX . X + PY . Y
 R = 10X + 20Y
 10 C 
 D 
 0 20 40 60 X
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Interceptos e 
Inclinação da Reta Orçamentária
R = PX . X + PY . Y reordenando para Y temos que:
PY . Y = R  PX . X  
Expressando Y em termos de X, o intercepto da função (R/PY ) corresponde a quantidade máxima do bem Y que pode ser adquirida com a renda (R) e sua inclinação (PX/PY) corresponde ao preço relativo do bem X em termos do bem Y.
O preço relativo do bem X em relação ao bem Y expressa quantas unidades a mais do bem Y são obtidas se o consumidor renunciar ao consumo de uma unidade do bem X e vice-versa.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Interceptos e 
Inclinação da Reta Orçamentária
Em nosso exemplo temos que:
R = 10X + 20Y  600 = 10X + 20Y  20Y = 600 – 10X
Y = (600 – 10X)/20  
Note que (PX/PY) = ½, significando que o preço do bem X é a metade do preço do bem Y (preço relativo) e que o consumidor aceitaria trocar ½ unidade do bem Y por uma unidade adicional do bem X.
Repetindo o mesmo procedimento para o bem X, temos: 
  X = 60 – 2Y 
Nesse caso, significa que o preço do bem Y é o dobro do preço do bem X e o consumidor aceitaria trocar 2 unidades do bem X por uma unidade adicional do bem Y.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Mudança na Inclinação da 
Reta Orçamentária
Havendo mudança nos preços relativos do bem X e do bem Y, a inclinação da reta se modificará.
Admita-se que o preço do bem X permaneça em 10 e que o do bem Y aumente para 30, neste caso: 
 Y
 30 R1  600 = 10X + 20Y
 R2  600 = 10X + 30Y
 20 R1 
 R2 
 
 60 X
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Mudança na Inclinação da 
Reta Orçamentária
Havendo mudança nos preços relativos do bem X e do bem Y, a inclinação da reta se modificará.
Admita-se que o preço do bem Y permaneça em 20 e que o do bem X aumente para 15, neste caso: 
 Y
 30 R1  600 = 10X + 20Y
 R2  600 = 15X + 20Y
 R1 
 R2 
 
 40 60 X
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Equilíbrio do Consumidor
O consumidor estará em equilíbrio quando, dadas sua restrição orçamentária e o mapa de indiferença, ele escolhe a cesta de consumo que maximize a sua satisfação.
Isso ocorrerá na curva de indiferença mais alta possível, dada a sua limitação orçamentária.
Matematicamente, a curva mais alta possível é aquela que é tangenciada pela reta de limitação orçamentária, ou seja, aquela cuja declividade é igual à da reta orçamentária.
Assim, a cesta que maximizará a satisfação do consumidor é obtida igualando-se a inclinação da reta orçamentária (R) dada por (PX/PY), em módulo, à inclinação da curva de indiferença (C) dada pela TMS = dY/dX.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Equilíbrio do Consumidor
 YC1 C2 C3 C4 C5 
 Y0 
 X0 R X
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Exemplo de Cálculo da Cesta Ótima do Consumidor
Considere dois bens, X e Y, com preços PX = 2 e PY = 5. 
Para um consumidor cuja função-utilidade para esses dois bens seja dada por U(x,y) = X.Y, e que possua uma renda R = $100. Pede-se:
A reta orçamentária do consumidor.
A interpretação do coeficiente angular da reta orçamentária. 
A cesta ótima do consumidor.
O nível de utilidade. 
Representar graficamente o equilíbrio do consumidor.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Exemplo de Cálculo da Cesta Ótima do Consumidor
A reta orçamentária do consumidor:
Dados: PX = 2 e PY = 5 R = $100
R = PX . X + PY . Y  100 = 2X + 5Y
Escrevendo Y = f(X): 
5Y = 100 – 2X  Y = (100 – 2X)/5  Y = 20 – (2/5)X
Interpretação do coeficiente angular da reta orçamentária: 
 O preço do bem X corresponde a 2/5 do preço do bem Y.
 O consumidor aceitaria trocar 2/5 do bem Y por uma unidade adicional do bem X.
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Teoria do Consumidor
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Teoria do Consumidor
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Exemplo de Cálculo da Cesta Ótima do Consumidor
A cesta ótima do consumidor:
No equilíbrio do consumidor: 
U = X.Y
 
Substituindo X na reta orçamentária (Y = 20 – (2/5)X), teremos:
Y = 20 – (2/5) . (5Y/2)  Y = 20 – Y  2Y = 20  Y = 10
Se Y = 10  X = (5  10)/2  X = 25 
Cesta ótima do consumidor: (25, 10).
Cesta que maximiza a satisfação, dada a sua restrição orçamentária.
*
*
Teoria do Consumidor
*
Teoria do Consumidor
*
Exemplo de Cálculo da Cesta Ótima do Consumidor
O nível de utilidade: U = X.Y  U = 25  10  U = 250 
Representação gráfica do equilíbrio do consumidor:
 Y Y = 20 – (2/5)X
 X Y 
 25 B 0 20
 50 0
 A
 10 25 50 X
Com a cesta A o consumidor gasta: (25  2) + (10  5) = 100
Com a cesta B o consumidor gastaria: (10  2) + (25  5) = 145
*
*
Teoria do Consumidor
AULA 2: O QUE ESTÁ POR TRÁS DA CURVA DE OFERTA, ESTRUTURAS DE MERCADO E A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DOS JOGOS
Aula 2: O Que Está Por Trás da Curva de Oferta, Estruturas de Mercado e a Importância da
 Teoria dos Jogos
Objetivos: 
Entender o que representa a função de produção e dos custos de produção.
Destacar os diferentes tipos de rendimentos das firmas.
Apresentar as diferentes estruturas de mercado.
Compreender o papel da teoria dos jogos dentro das estratégias das empresas.
*
 
Teoria da produção e a teoria dos custos de produção constituem a teoria da oferta da firma individual, seus princípios são importantes para a análise dos preços, do emprego dos fatores e de sua alocação. As teorias servem de base para a análise das relações entre produção e custo de produção.
Teoria da produção: preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre a quantidade física de produtos (outputs) e de fatores de produção (inputs).
Teoria dos custos de produção: relaciona a quantidade física de produtos com os preços dos fatores de produção.
Teoria da Produção
*
Produção – Conceitos Básicos
Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado.
inputs
Combinação dos 
Fatores de Produção
outputs
Compra 
insumos
Vende produtos
 no Mercado
*
Produção – Conceitos Básicos
Mão-de-obra (N)
Capital Físico (K)
Área, Terra (T)
Matéria-prima (Mp)
Insumos
Processo 
de 
Produção
Produto (q)
Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade
Em função da eficiência
*
Produção
Função de Produção
É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo.
q = f (N, K, M, T)
quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção)
quantidade
produzida/t
mão-de-obra
 utilizada/t
capital físico
 utilizado/t
matérias-primas
utilizadas/t
área
cultivada/t
*
Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
 e entre Curto e Longo Prazos
Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados quando a produção varia.
Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a quantidade produzida.
Ex.: O capital físico e as instalações da empresa
Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas
*
Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
 e entre Curto e Longo Prazos
Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo. 
Longo Prazo – Todos os fatores se alteram.
Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações daquela demandam mais tempo que a desta). 
Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida em termos da existência ou não de fatores fixos de produção.
*
Produção
Produção com um fator variável e um fixo: 
Uma análise de curto prazo.
q = f (N, K)
Dois fatores de produção => 
Mão-de-obra Capital
Supondo constante ou
 fixo no curto prazo.
q = f (N)
O nível do produto varia apenas em função de alterações na
mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus. 
*
Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média 
e Produtividade Marginal.
Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida, em determinado período de tempo.
PT = q
Produtividade Média – É a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMeN = PT/N
PMeK = PT/K
*
Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média 
e Produtividade Marginal.
Produtividade Marginal – É a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo. 
da mão-de-obra
do capital
PMgN = PT / N = q / N
 
PMgK = PT / K = q / K
 
*
Produção
Plan1
		Produto Total, Médio e Marginal
		K		N		PT		PMe = PT/N
		10		0		0
		10		1		3		3.0		3
		10		2		8		4.0		5
		10		3		12		4.0		4
		10		4		15		3.8		3
		10		5		17		3.4		2
		10		6		17		2.8		0
		10		7		16		2.3		-1
		10		8		13		1.6		-3
Plan1
		
Fator de Produção
PT
Produção Total
Plan2
		
Prod. Média
Prod. Marginal
Fator de Produção
PMe e PMg
Produtividade Média (PMe) e Marginal (PMg)
Plan3
		
		
*
Produção
*
Produção
Lei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da Lei dos Rendimentos Decrescentes. 
“Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.”
Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo). 
Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).
*
Produção
Produção a Longo Prazo
q = f ( N, K)
Dois fatores de produção =>
 (Ambos Variáveis) 
Mão-de-obra Capital
Considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital, instalações, matérias-primas) variam.
É uma função de produção representada por uma curva chamada de Isoquanta.
*
Produção
Isoquanta de Produção
Pode ser definida comosendo uma linha na qual 
todos os pontos represen-
tam infinitas combinações
de fatores, que indicam a
mesma quantidade pro-
duzida. 
Significa de igual
 quantidade. 
*
Produção
Rendimentos de escala ou economia de escala
Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, demandando mais fatores de produção. 
Rendimentos crescentes de escala 
Rendimentos decrescentes de escala 
Rendimentos constantes de escala 
*
Produção
Rendimentos crescentes de escala 
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção maior.
10% na qte. de mão-de-obra 
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em mais de 10%
Ex.:
Devido à : Indivisibilidade na produção
 Divisão do trabalho
 Operações de pesquisa e marketing
 Facilidades de empréstimos, etc.
*
Produção
Rendimentos decrescentes de escala 
Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor.
10% na qte. de mão-de-obra 
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em 5%.
Ex.:
Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar
uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas 
de montagem.
*
Produção
Rendimentos decrescentes de escala 
Lei dos rendimentos decrescentes
Algum fator de produção é fixo (curto prazo)
Não há fator de produção fixo (longo prazo)
Rendimentos constantes de escala 
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção. A produtividade média dos fatores de produção são constantes.
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia.
Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da
quantidade produzida. 
Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.
Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		15		0		15.00
		1		15		2.00		17.00		15.00		2.00		17.00
		2		15		3.50		18.50		7.50		1.75		9.25
		3		15		4.50		19.50		5.00		1.50		6.50
		4		15		5.75		20.75		3.75		1.44		5.19
		5		15		7.25		22.25		3.00		1.45		4.45
		6		15		9.25		24.25		2.50		1.54		4.04
		7		15		12.51		27.51		2.14		1.79		3.93
		8		15		17.50		32.50		1.88		2.19		4.06
		9		15		25.50		40.50		1.67		2.83		4.50
		10		15		37.50		52.50		1.50		3.75		5.25
Plan2
		
Plan3
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custos declinantes
Custos a taxas crescentes
Lei dos rendimentos decrescentes
= Lei dos custos crescentes
Gráf3
		7		0		7
		7		9		16
		7		12		19
		7		14.5		21.5
		7		15.75		22.75
		7		17.25		24.25
		7		19.25		26.25
		7		22.51		29.51
		7		27.5		34.5
		7		35.5		42.5
		7		47.5		54.5
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q 
Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q
Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT 
 Qtd produzida q
CTMe = CVMe + CFMe
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
C. Fixos tendem a zero
c/ aumento de “q”.
CTMe e CVMe 
tendem a igualar-se.
Gráf4
		7		9		16
		3.5		6		9.5
		2.3333333333		4.8333333333		7.1666666667
		1.75		3.9375		5.6875
		1.4		3.45		4.85
		1.1666666667		3.2083333333		4.375
		1		3.2157142857		4.2157142857
		0.875		3.4375		4.3125
		0.7777777778		3.9444444444		4.7222222222
		0.7		4.75		5.45
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
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		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Obs.: O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes. 
Inicialmente:
Custos médios declinantes:
Pouca mão-de-obra 
p/ grande capital.
Vantajoso absorver mão-de-
obra e aumentar a produção,
 pois o custo médio cai.
Em certo ponto, satura-se a utilização do capital (que é fixo) e a admissão de mais mão-de-obra não trará aumentos proporcionais de produção (custos médios ou unitários começam a elevar-se).
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando se altera a produção.
Custo Marginal (CMg) = variação do CT = 
 variação do q
CT
q
É o custo de se produzir uma unidade extra do produto.
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
- Custo Marginal
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio				Qtd Prod.		C. Total		C. Marginal		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)				(q)		(CT)		(CMg)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)										(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00										0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00				116.00		9.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50				2		19.00		3.00		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17				3		21.50		2.50		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69				4		22.75		1.25		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85				5		24.25		1.50		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38				6		26.25		2.00		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22				7		29.51		3.26		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31				8		34.50		4.99		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72				9		42.50		8.00		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45				10		54.50		12.00		4.75		5.45
Plan1
		
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
		
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Obs.: Como CFT = 0,e
Cmg = CVT + CFT
 q
Logo: Cmg = CVT
 q
* Os custos marginais não 
 são influenciados pelos
 custos fixos (invariáveis
 a curto prazo).
Gráf1
		
		
		
		9
		3
		2.5
		1.25
		1.5
		2
		3.26
		4.99
		8
		12
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio				Qtd Prod.		C. Total		C. Marginal
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)				(q)		(CT)		(CMg)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00										0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00				1		16.00		9.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50				2		19.00		3.00
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17				3		21.50		2.50
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69				4		22.75		1.25
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85				5		24.25		1.50
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38				6		26.25		2.00
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22				7		29.51		3.26
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31				8		34.50		4.99
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72				9		42.50		8.00
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45				10		54.50		12.00
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
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		0		0		0
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		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
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		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
		
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Relação entre Custo Marginal e os 
Custos Médios Total e Variável
Gráf2
		
		
		9		9		16
		3		6		9.5
		2.5		4.8333333333		7.1666666667
		1.25		3.9375		5.6875
		1.5		3.45		4.85
		2		3.2083333333		4.375
		3.26		3.2157142857		4.2157142857
		4.99		3.4375		4.3125
		8		3.9444444444		4.7222222222
		12		4.75		5.45
C. Marginal
C. Var. Médio
C. Total Médio
Qtd (q)
Custos (R$)
Custos Médios e Marginais
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio				Qtd Prod.		C. Total		C. Marginal				Qtd Prod.		C. Marginal		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)				(q)		(CT)		(CMg)				(q)		(CMg)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)																(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00										0		7.00						0
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00				1		16.00		9.00				1		9.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50				2		19.00		3.00				2		3.00		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17				3		21.50		2.50				3		2.50		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69				4		22.75		1.25				4		1.25		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85				5		24.25		1.50				5		1.50		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38				6		26.25		2.00				6		2.00		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22				7		29.51		3.26				7		3.26		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31				8		34.50		4.99				8		4.99		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72				9		42.50		8.00				9		8.00		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45				10		54.50		12.00				10		12.00		4.75		5.45
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
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		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
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		0		0		0
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		0		0		0
		0		0		0
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		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
		0		0		0
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		0		0		0
		0		0		0
C. Marginal
C. Var. Médio
C. Total Médio
Quantidade (q)
Custos (R$)
Custos Médios e Marginais
		
		
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Relação entre Custo Marginal e os 
Custos Médios Total e Variável
Ex.:
10 unidades 
de um produto.
Custo Total = 5.000,00
Custo Médio = 500,00
Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 400,00 ( < C. Médio)
Custo total = R$ 5.400,00 => C. Médio = R$ 490,91 (Decrescente)
Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 600,00 ( > C. Médio)
Custo total = R$ 5.600,00 => C. Médio = R$ 509,09 (Crescente)
*
Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
Não existem custos fixos: todos os custos são variáveis.
Planeja a longo prazo.
Um agente econômico
Opera a curto prazo
Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção (tamanho), que podem escolher. 
*
Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
A curva “cheia” é a curva
de custo médio de longo 
prazo (CMe-Lp)
(Curva de Envoltória ou
curva de planejamento de
longo prazo). 
Mostra o menor custo 
unitário (CMe). 
Rendimentos Crescentes ou
 Decrescentes de Escala 
*
Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.
*
Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
(R$)
(q)
Custos
Quantidade
CMe-Lp
(q)
Quantidade
 - Formato mais freqüente
Plantas iniciais,
mais freqüente 
as economias de
escala, mas a 
medida que a 
empresa expande,
observa-se rendi-
mentos constantes
de escala (são
raros os casos de
deseconomias de 
escala).
*
Custos de Produção
Maximização dos Lucros (concorrência perfeita e curto prazo)
Teoria Microeconômica
( Teoria Neoclássica ou 
Teoria Marginalista)
Empresas têm como objetivo
maior a maximização dos lucros
(a curto ou a longo prazo)
LT = RT – CT 
LT = Lucro total;RT = Receita total de vendas;
CT = Custo total de produção. 
*
Custos de Produção
Maximização dos Lucros
Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima).
Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto.
Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto.
Definição:
*
Custos de Produção
Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida seja igual ao custo marginal desta última unidade produzida. 
RMg = CMg
Se RMg > CMg
 Há interesse de aumentar a produção, pois cada
 unidade adicional fabricada aumenta o lucro. 
Se RMg < CMg
 Há interesse de diminuir a produção, pois cada
 unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro. 
Se RMg = CMg
Lucro total será máximo.
*
Custos de Produção
Maximização dos Lucros
Plan1
		Produção		Custo		Preço		Receita		Lucro		Custo Marginal		Receita Marginal
		(por dia)		Total		Unitário		total		total		(CMg)		(RMg)
				(CT)		(P) em R$		(RT) em R$		= RT - CT		(6)= Variação (2)		(7)= Variação (4)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(3)x(1)		(5)= (4)-(2)		Variação (1)		Variação (1)
		
		0		10.00		5.00		0.00		-10.00
		1		15.00		5.00		5.00		-10.00		5.00		5.00
		2		18.00		5.00		10.00		-8.00		3.00		5.00
		3		20.00		5.00		15.00		-5.00		2.00		5.00
		4		21.00		5.00		20.00		-1.00		1.00		5.00
		5		23.00		5.00		25.00		2.00		2.00		5.00
		6		26.00		5.00		30.00		4.00		3.00		5.00
		7		30.00		5.00		35.00		5.00		4.00		5.00
		8		35.00		5.00		40.00		5.00		5.00		5.00
		9		41.00		5.00		45.00		4.00		6.00		5.00
		10		48.00		5.00		50.00		2.00		7.00		5.00
		11		56.00		5.00		55.00		-1.00		8.00		5.00
Plan2
		
Plan3
		
*
Custos de Produção
Maximização dos Lucros
8
Lucro Máximo
Gráf1
		5		5
		3		5
		2		5
		1		5
		2		5
		3		5
		4		5
		5		5
		6		5
		7		5
		8		5
Custo Marginal
Receita Marginal
Produção (q)
Receita Marginal e Custo Marginal
Maximização do Lucro Total (Concorrência Perfeita)
Plan1
		Produção		Custo		Preço		Receita		Lucro		Custo Marginal		Receita Marginal
		(por dia)		Total		Unitário		total		total		(CMg)		(RMg)
				(CT)		(P) em R$		(RT) em R$		= RT - CT		(6)= Variação (2)		(7)= Variação (4)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(3)x(1)		(5)= (4)-(2)		Variação (1)		Variação (1)
		
		0		10.00		5.00		0.00		-10.00
		1		15.00		5.00		5.00		-10.00		5.00		5.00
		2		18.00		5.00		10.00		-8.00		3.00		5.00
		3		20.00		5.00		15.00		-5.00		2.00		5.00
		4		21.00		5.00		20.00		-1.00		1.00		5.00
		5		23.00		5.00		25.00		2.00		2.00		5.00
		6		26.00		5.00		30.00		4.00		3.00		5.00
		7		30.00		5.00		35.00		5.00		4.00		5.00
		8		35.00		5.00		40.00		5.00		5.00		5.00
		9		41.00		5.00		45.00		4.00		6.00		5.00
		10		48.00		5.00		50.00		2.00		7.00		5.00
		11		56.00		5.00		55.00		-1.00		8.00		5.00
Plan1
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		0		0
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Custo Marginal
Receita Marginal
Produção (q)
Receita Marginal e Custo Marginal
Maximização do Lucro Total (Concorrência Perfeita)
Plan2
		
Plan3
		
 ESTRUTURAS DE MERCADO
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 Estruturas de Mercado
Introdução
As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de 3 características:
a) número de empresas que compõem esse mercado;
b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados);
c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
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 Estruturas de Mercado
Concorrência Pura ou Perfeita
Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores (como “átomos”), de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomadores de preços pelo mercado) 
Produtos Homogêneos: todas as firmas oferecem um produto semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado.
Características básicas:
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 Estruturas de Mercado
Concorrência Pura ou Perfeita
Racionalidade : os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente.
Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, qualidade, os custos , as receitas e os lucros dos concorrentes; 
Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas
no mercado.
Características básicas:
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 Estruturas de Mercado
Concorrência Pura ou Perfeita
Características básicas:
Obs.: Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade. 
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 Estruturas de Mercado
Monopólio
Características básicas:
- uma única empresa produtora do bem ou serviço;
- não há produtos substitutos próximos;
- existem barreiras à entrada de firmas concorrentes.
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 Estruturas de Mercado
Monopólio
Características básicas:
As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas:
Monopólio puro ou natural = devido à alta escala de produção requerida, exigindo um elevado montante de investimento. A empresa monopolística já está estabelecida em grandes dimensões e tem condições de operar com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer a um preço equivalente à firma monopolista;
Patentes = direito único de produzir o bem. 
Controle de matérias-primas chaves = Exemplo : o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio. 
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 Estruturas de Mercado
Monopólio
Características básicas:
Monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura. 
Obs.: Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados.
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 Estruturas de Mercado
Oligopólio
Definido de duas formas:
- pequeno nº de empresas no setor. Ex. Indústria automobilística.
- ou um pequeno nº de empresas domina um setor com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antártica. 
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 Estruturas de Mercado
Oligopólio
Características básicas:
Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar
os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com
demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo
poder de reação a alterações de preços.
No oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a entrada
de novas empresas no setor.
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 Estruturas de Mercado
Oligopólio
Características básicas:
Tipos de oligopólio: 
com produto homogêneo (alumínio, cimento);
com produto diferenciado (automóveis).
Obs.: A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão.
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 Estruturas de Mercado
Oligopólio
Características básicas:
Formas de atuação das empresas:
 concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções (forma de atuação pouco freqüente);
- formam cartéis. Cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política para todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição (cota) do mercado entre as empresas.
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 Estruturas de Mercado
Concorrência monopolísticaCaracterísticas básicas:
- muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço;
- cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos;
 cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência. 
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 Estruturas de Mercado
Concorrência monopolística
Características básicas:
Obs.: Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais (RT=CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.
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Características
Concorrência
Perfeita
Monopólio
Oligopólio
Concorrência
Monopolística
Muito grande
Só há uma 
empresa
Pequeno
Grande
Homogêneo
Produto
nº de
Empresas
Controle
de Preços
Ingresso
Não há subs-
titutos próxi-
mos
Pode ser ho-
mogêneo ou
diferenciado
Diferenciado
Rigidez
Empresa
com poder
Poder c/
interde-
pendência
Pouca mar-
gem de
manobra
Sem
barreiras
Há barrei-
ras p/ as
novas
Sem
 barreiras
Há barrei-
ras p/ as
novas
 Estruturas de Mercado
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Características
Concorrência
Perfeita
Monopólio
Oligopólio
Concorrência
Monopolística
Exemplos
Paradigma (referencial de perfeição) – Ex.: Trigo 
Petróleo, energia.
Algumas rotas aéreas. Concessionárias de veículos.
Software (Editor de Texto, planilhas, etc.)
 Estruturas de Mercado
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 Estruturas do Mercado
de fatores de produção
Concorrência Perfeita = existe uma oferta abundante do fator de produção (ex.: mão-de-obra não especializada), o que torna o preço desse fator constante. 
Monopsônio = Há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços dos insumos. 
Oligopsônio = Existem poucos compradores que dominam o mercado para muitos vendedores. Ex.: Indústria de laticínios.
Monopólio bilateral = Ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator. 
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Economia I UNIP - Universidade Paulista
Professor: Roberto Name Ribeiro
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