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Apostila de Bioética

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Bioética 
e os
profissionais de radiologia
Professora enfermeira Valéria de Castro
Colégio Freinet
 Ano:2019
Você sabe qual é a conduta adequada embasada na legislação e no Código de ética profissional dos profissionais da área da radiologia, perante a empresa em que trabalha e aos pacientes? 
Para compreender essa conduta é importante que o profissional conheça o Código de Ética Profissional, e mais importante ainda, que siga as normas e regras descritas nele.
 Ele estabelece os princípios ético-morais que os profissionais devem aplicar no ambiente do trabalho. Cada profissão tem seu próprio código de ética e por isso, é fundamental seu conhecimento e sua aplicação. 
Assim como todas as profissões da área da saúde têm seu Conselho Federal e Regional que regulamenta e fiscaliza o exercício das profissões, as profissões tecnólogo e técnicos em radiologia também possuem o seu, o qual é denominado Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia – CONTER. 
O CONTER reformula e define por meio da Resolução nº 15, de 12 de dezembro de 2011 as condutas necessárias e consideradas práticas honestas das profissões do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia devidamente inscritos no conselho, sendo ilegal o exercício destes profissionais sem o registro no CONTER. 
Bioética
Bioética (grego-BIOS (vida) + ETHOS (conduta)
	
 Conduta da vida
Ética = é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. VEM DO SUJEITO
Moral=são as normas de conduta de uma sociedade, para permitir um equilíbrio entre os anseios individuais e os interesses da sociedade. Fundamenta-se na obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos. VEM DA SOCIEDADE
A palavra Ética e Moral confundem muitas pessoas, em definição a Moral é um conjunto de normas em que o homem deve viver em sociedade, já a Ética é como um homem deve se comportar. Nem sempre as normas em que a sociedade impõe é o certo. Sendo assim, a ética é um comportamento universal, independente do local que estiver. 
Em um contexto filosófico, a ética e a moral possuem significados diferentes, porém bastante relacionados nas questões de conduta de um indivíduo em sociedade. Veja alguns exemplos de ética e moral:
1. Ajudar a quem precisa
Quando alguém lhe pede alguma ajuda financeira na rua ou algum idoso lhe pede auxílio para atravessar a rua, você tem a opção de ajudar ou não.
Pela ética, você não seria obrigado a ajudar em nenhuma das situações. Entretanto, a moral, por estar mais relacionada com os valores individuais, pode permitir com que reflita sobre aquela situação e ofereça a ajuda necessária.
2. Cometer atos ilícitos
Esta é uma questão importante para ser refletida dentro dos conceitos da moral e da ética.
Situações ilícitas como roubar ou matar, são, por lei, possíveis de punição e entendemos que pela ética seriam então uma atitude ilegal e, moralmente falando, não condizem com os bons valores e costumes da sociedade.
Portanto, cometer atos ilícitos como roubar e matar são considerados pela ética e pela moral ações que possuem punições, sejam elas legais ou morais.
3. Jogar lixo na rua
Se ao caminhar por uma via pública, uma pessoa estiver com alguma embalagem que pretenda se desfazer, pela ética ela deve jogar esta embalagem no lixo, que seria o correto, inclusive pela moral.
Entretanto ela decide jogar a embalagem na via pública, o que pela ética, apesar de não ser uma atitude punitiva, é tida como algo ruim, pois além de sujar a rua essa pessoa pode estar dando um mal exemplo para que outros indivíduos possam vir a cometer este mesmo ato.
Num sentido mais amplo, a finalidade das duas é muito semelhante, pois tanto a ética quanto a moral são responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem e a melhor forma de agir em sociedade.
4. Furar fila
Outra questão que exemplifica a reflexão sobre a ética e a moral é a ação de furar fila em locais de atendimento público, como bancos, restaurantes, etc.
O correto, pela ética seria respeitar a ordem e aguardar a sua vez. Entretanto, esta ação não é algo que implique grandes punições e uma pessoa pode cometer, se achar que esteja correto fazer isso, mesmo que moralmente não seja o mais correto.
5. Maltratar animais
Esta é uma atitude bem polêmica e controversa na reflexão sobre a ética e a moral, pois é preciso levar em conta que em determinados países, cada grupo ou sociedade possui seu próprio código de ética relacionado à esta questão.
É fato, que moralmente falando, maltratar animais é uma atitude negativa. Porém, em um determinado país, por exemplo, utilizar animais para pesquisa científica pode ser considerado ético, devido ao código de ética já estabelecido. Já para outra região, esta atitude pode ser considerada um desrespeito aos princípios estabelecidos por aquele país.
6. Prejudicar algum colega de trabalho
No ambiente de trabalho, é comum que se tenha a chamada ética profissional, onde se supõe que todos os funcionários ajam de acordo com estes princípios.
Entretanto, se por razões de crescimento pessoal dentro da empresa, algum funcionário resolver prejudicar algum colega de trabalho, esta atitude, seja pela ética ou pela moral, não é considerada como algo correto.
Além deste funcionário não estar agindo de acordo com o código de ética profissional, moralmente falando, não é algo que condiz com o que a sociedade considere correto.
Capítulo I: Da Profissão Com base na Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, que é regulamentada pelo Decreto nº 92.790 de 17 de junho de 1986, são áreas da profissão do Tecnólogo, do Técnico e do Auxiliar de Radiologia:
 Radiologia em diagnóstico médico;
Radioterápicas em terapia médica; -
Radioisotopicas em Radioisótopos; 
Radiologia Industrial em Indústrias
 Medicina Nuclear. 
Capítulo II: Normas Fundamentais
No exercício do trabalho o profissional da radiologia que se enquadra neste código de ética, deve respeitar a dignidade de seus pacientes/clientes, sem haver distinção .
Não pode faltar Legislação e ética do profissional de radiologia U4 11 de classe social, etnia ou religião. 
Os atendimentos devem ser oferecidos de forma eficiente, com zelo e responsabilidade, sem causar prejuízo a integridade física e mental do paciente. 
Ainda o profissional deve se dedicar ao aperfeiçoamento e atualização de suas práticas. 
Capítulo III: Das relações com o cliente/paciente 
O profissional da radiologia atua diretamente com o paciente e por isso jamais poderá se aproveitar da situação de sua função e tirar vantagem indevida, seja ela de qualquer aspecto. 
A intimidade e privacidade do paciente deve ser respeitada. 
É vedado ao profissional tecnólogo e técnico em radiologia transmitir informações sobre o possível diagnóstico para o paciente, esta função é do médico que o acompanha 
Capítulo IV: Das relações com os colegas 
Este capítulo descreve sobre a convivência e relacionamento entre colegas no ambiente de trabalho, sendo assim, é considerado antiético qualquer ato de concorrência que seja desleal contra colegas do trabalho, participar de movimentos da categoria que tenham por objetivo a obtenção de vantagens trabalhistas e ser conivente com possíveis erros técnicos que venham a acontecer, com o exercício ilegal da profissão e admitir infrações éticas. Caso o profissional tenha ciência de qualquer um destes atos de infração, deve por obrigação denunciar ao Conselho Regional de sua Jurisdição.
Capítulo V: Das relações com outros profissionais
Este capítulo traz a questão do relacionamento com os demais profissionais de outras classes, o qual deve ser de extremo respeito, solidário e de harmonia, e as atitudes devem sempre respeitar os padrões de ética profissional. 
Esta relação interdisciplinar tem como prioridade o interesse e o bem-estar do paciente. 
Jamais dar falso testemunho e fornecerinformações prejudiciais ao seu colega e utilizar de meios ilícitos e imorais, a fim de obter vantagem pessoal. 
Quanto as suas funções o profissional técnico ou tecnólogo de radiologia deve reconhecer e respeitar suas limitações e seguir as prescrições médicas e orientações técnicas do Coordenador Técnico do serviço 
Capítulo VI: Das relações com os empregadores
O profissional jamais deverá fazer críticas aos clientes sobre a empresa em que trabalha e sobre seus serviços. 
Qualquer tipo de reclamação deve ser feito por escrito e entregue para as autoridades competentes. 
Sendo assim, o funcionário deverá respeitar as normas e regras da Instituição, desde que estas sigam o código de ética. 
Caso haja descumprimento das normas legais e prejuízo aos pacientes, o profissional deve denunciar imediatamente aos órgãos competentes e também recusar qualquer tipo de serviço que não seja de sua competência ou que possa culminar em prejuízo a terceiros.
Capítulo VII: Das responsabilidades profissionais
São responsabilidades do tecnólogo e técnico em Radiologia: 
Preservar a honra da profissão e sua reputação pessoal e profissional; 
Reconhecer quais são suas possibilidades e suas limitações enquanto profissional e realizar apenas as técnicas radiológicas mediante prescrição médica; 
Assumir legalmente a responsabilidade de atos que culminem em prejuízo à saúde do paciente causados por imperícia, imprudência, negligência ou por omissão; 
- Exigir da empresa os equipamentos de proteção radiológica de uso próprio e caso não tenha, deverá recusar a realização das atividades; 
Atender imediatamente as recomendações, notificações ou intimações do Conselho da classe (CONTER); 
Denunciar ao conselho casos de infração do código e das normas que regulamentam a profissão do tecnólogo e técnico em radiologia; 
Assumir os atos sem transferir à terceiros injustamente. –
 Priorizar sempre pela excelência da qualidade de seu trabalho. – 
Cumprir rigorosamente as normas e regras legais de Proteção Radiológica em suas atividades profissionais com o objetivo de resguardar a sua saúde e a do paciente; -
Responsabilizar-se nos momentos de manuseio dos equipamentos de emissão de Radiação ionizante pela isolação do local, pela segurança e proteção dos pacientes e garantir o uso dos equipamentos de proteção e segurança em conformidade com as normas de proteção radiológica;
Capítulo IX: Do sigilo profissional
A Legislação aplicada à radiologia considera infração ética: 
 Quebra do sigilo profissional sobre a intimidade de pacientes; 
 Negligência no esclarecimento e cumprimentos do sigilo profissional aos colaboradores; 
Utilizar imagens de pacientes com o objetivo de anunciar ou realizar a propaganda dos serviços do estabelecimento de radiologia e citar exemplos clínicos utilizando casos reais de pacientes, exceto com autorização do mesmo. 
Capítulo XIII: Das penalidades
A violação do código de ética profissional está sujeita a penalização por parte do Conselho da classe ao profissional infrator, e esta será de acordo com a gravidade e a reincidência.
Exemplificando 
Se um profissional Tecnólogo em Radiologia comete algum tipo de infração, por exemplo o não cumprimento do sigilo profissional, ou a não utilização dos equipamentos de proteção radiológica pode sofrer penas legais.
As penalidades por infração são:, 
advertência confidencial;
 censura confidencial;
 censura pública em publicação oficial; 
multa no valor de até dez anuidades; 
suspenção do exercício profissional por 30 dias e cassação do exercício profissional pelo Conselho Nacional. 
Fonte: . Acesso em: 03 fev. 2016 
Assimile 
É importante ressaltar que se considera gravidade: 
Levantar falso testemunho ou agir de má fé contra colegas do trabalho;
 Incentivar ou acobertar o exercício ilegal da profissão; 
Exercer a profissão sob penalidade de suspensão; 
Exercer atividades de outras classes profissionais; 
Ofender a integridade física ou moral do colega de trabalho ou do paciente e agir contra o decoro e a moral do Conselho da classe. Fonte: . Acesso em: 03 fev. 2016. 
Breve historia
 O inicio da bioética se deu no começo da década de 70, com a obra de um pesquisador e professor norte americano na área de oncologias, van Rensselaer Potter. Van Potter estava preocupado com a dimensão que os avanços da ciência, principalmente no âmbito da biotecnologia, estavam adquirindo. Assim, propôs um novo ramo do conhecimento que ajudasse as pessoas a pensar nas possíveis implicações (positivas ou negativas) dos avanços da ciência sobre a vida (humana ou, de maneira mais ampla, de todos os seres vivos). Ele sugeriu que se estabelecesse uma “ponte” entre duas culturas, a científica e a humanística, guiado pela seguinte frase:
“nem tudo que é cientificamente possível é eticamente aceitável”
Conceito 
Bioética é o estudo transdisciplinar sobre o impacto das novas tecnologias sobre a vida, ou seja, é a ciência que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida. Isso significa que profissionais de diversas áreas (profissionais da educação, do direito, da sociologia, da economia, da teologia, da psicologia, da medicina etc.) devem participar das discussões sobre os temas que envolvem o impacto da tecnologia sobre a vida. Todos terão alguma contribuição a oferecer para o estudo dos diversos temas de Bioética. Por exemplo, se um economista do governo propõe um novo plano econômico que afeta (negativamente) a vida das pessoas, haverá aspectos bioéticos a serem considerados.
Objetivo 
Identificar os valores de referencia racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações, ou seja, nem sempre o que é proposto pela ciência é adequado à vida.
A bioética pode se dividir em bioética do cotidiano:
Relacionamento interpessoal
É um conceito do âmbito da sociologia e psicologia que significa uma relação entre duas ou mais pessoas. Este tipo de relacionamento é marcado pelo contexto onde ele está inserido, podendo ser um contexto familiar, escolar, de trabalho ou de comunidade.
Ética em pesquisa
É o desenvolvimento de pesquisas dentro dos padrões éticos de respeito à integridade do sujeito.
Ética profissional
Um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a ação "reguladora" da ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando no exercício da sua profissão.
Podendo também se dividir em grandes dilemas:
Aborto
É a expulsão ou extração de um embrião ou feto pesando menos de 500g 
(aproximadamente 20-22 semanas de gestação), independentemente ou não da presença de sinais vitais.
No Brasil, o aborto é considerado como crime contra a vida humana pelo Código Penal Brasileiro, em vigor desde 1984, prevendo detenção de um a quatro anos, em caso de aborto com o consentimento da mulher, um e de três a dez anos para quem o fizer sem consentimento. Porém, não é qualificado como crime quando praticado por médico capacitado em três situações: quando há risco de vida para a mulher causada pela gravidez, quando a gravidez é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico.
Pontos negativos do aborto
Há outros meios para se salvar a vida da gestante. Os avanços da medicina podem possibilitar a garantia de uma gestação próxima da normalidade e salvar a vida de ambos.
- Não é possível ter-se absoluta certeza de que a gestante iria a óbito. Os tratamentos possíveis sugerem que a probabilidade maior é a da sobrevivência da mãe, não o óbito.
- Pode se causar um risco maior à vida da gestante. O aborto, por ser um procedimento contra a natureza, poderá acarretar danos irreversíveis para a mulher.
- A vida da gestante não tem maior valor do que vida do feto. Na verdade não há colisão entre direitos, pois se tratam de pessoas distintas.
- Tirar a vida do fetofruto de violência sexual perpetrada contra a mãe não repara o mal causado. O aborto seria um erro para corrigir outro. Cabe ao estado proporcionar assistência psicossocial à mulher que poderá encaminhar a criança para doação, se assim o desejar.
Pontos positivos do aborto
- Há no ventre materno apenas protoplasma, que é uma substância indefinida contendo os processos vitais contidos no interior das células. Não pode haver homicídio onde não há vida humana, figurando-se aí um crime impossível.
A superpopulação põe em risco a suficiência de alimentos e gera uma crise de fome no mundo; 
- mulheres de baixa renda submetem-se a aborto clandestinamente, arriscando a vida em lugares precários, sem condições de higiene.
-Questões de ordem financeira em razão de os responsáveis pelo sustento, normalmente os pais, não terem suficientes recursos para manter o filho que vai nascer principalmente quando já existem outros que também serão prejudicados em suas qualidades de vida; 
 Eutanásia
É uma forma de apressar a morte de um doente incurável, sem que esse sinta dor ou sofrimento. A ação é praticada por um médico com o consentimento do doente, ou da sua família. A eutanásia é um assunto muito discutido tanto na questão da bioética quanto na do biodireito, pois ela tem dois lados, a favor e contra. É difícil dizer qual desses lados estaria correto: de que forma deve-se impor a classificação do certo e errado neste caso?
Do ponto de vista a favor, ela seria uma forma de aliviar a dor e o sofrimento de uma pessoa que se encontra num estado muito crítico e sem perspectiva de melhora, dando ao paciente o direito de dar fim a sua própria vida.
Já do ponto de vista contra, a eutanásia seria o direito ao suicídio, tendo em vista que o doente ou seu responsável teria o direito de dar fim a sua vida com a ideia de que tal ato aliviaria sua dor e sofrimento.
No Brasil, a eutanásia é considerada homicídio, já na Holanda é permitido por lei.
Clonagem
É a produção de indivíduos geneticamente iguais. É um processo de reprodução assexuada que resulta na obtenção de cópias geneticamente idênticas de ser vivo.
Pontos negativos da clonagem:
*Técnica de baixa eficiência.
*Vários fetos morrem durante a gestação ou logo após o nascimento;
*Grande número de anomalias;
*Envelhecimento Precoce;
*Os clones seriam maiores do que o normal, denominado de síndrome do filhote grande (large offspring syndrome – LOS;
*Lesões hepáticas, tumores, baixa imunidade;
Pontos positivos da clonagem:
*Utilização da técnica de clonagem para obtenção de células tronco a fim de restaurar a função de uns órgãos ou tecido;
*A clonagem "terapêutica" teria a vantagem de não oferecer riscos de rejeição se o doador fosse a própria pessoa. (ex.: reconstituir a medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente, ou substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto);
*Diminuição ou fim do tráfico clandestino de órgãos;
*Ajudar casais inférteis que não podem ter filhos, mesmo após anos de tratamento de infertilidade;
*Melhoramento animal, resgate de material genético, maximização do potencial genético de uma raça;
 Fertilização in vitro
Técnica também conhecida como "bebê de proveta", a Fertilização in vitro (FIV) é um processo em que a fertilização dos gametas é feita em laboratório. Os espermatozoides, juntamente com os óvulos, são colocados numa cultura especialmente preparada e mantida em condições ideais de temperatura em ambiente que simula as trompas. Se o processo evoluir favoravelmente, os pré-embriões são transferidos para o útero da mãe.
Vantagens da FIV
*Mulheres que fizeram laqueação das tropas podem recorrer a esta técnica para terem filhos;
* Mulheres inférteis podem ter filhos através desta técnica;
*Mulheres que já entraram na menopausa, através de tratamentos adequados também poderão recorrer à FIV para engravidar;
* Homens que fizeram vasectomia podem proceder á recolha dos seus espermatozoides, recorrendo a esta técnica, a fim de engravidar a mulher;
*Homens inférteis, poderão recorrer a esperma de um dador para ter filhos através da FIV;
*Casais que possuam doenças hereditárias genéticas podem recorrer a esta técnica, sendo escolhidos e implantados os embriões que não apresentem a mesma doença, isto se a possibilidade de transmissão não for de 100%;
*Nesta técnica só os embriões de melhor qualidade são transferidos para o útero materno;
*Utilização desta técnica para selecionar os melhores embriões de animais, afim de que estes sejam implantados no útero do animal, e originem animais mais produtivos.
Desvantagens da (FIV)
*Possibilidade da mulher não conseguir engravidar, mesmo após várias tentativas;
*Risco de nascimentos múltiplos, uma vez que são transferidos para o útero materno múltiplos embriões.
*No caso de ocorrer nascimentos múltiplos existe a possibilidade de perda de gravidez, complicações obstétricas, parto prematuro e mortalidade neonatal;
*Possibilidade de desenvolvimento da síndrome de hiperestimulação ovariana, resultante da estimulação contínua dos ovários;
*Risco de ocorrência de erro humano;
*Risco de o bebé possuir malformações congénitas;
*Risco de complicações com a saúde materna;
*Desapontamento do casal, no caso de ineficácia dos tratamentos;
*A escolha de características fenotípicas dos bebés pode levar ao agravamento dos preconceitos e discriminações;
*Técnica muito cara.
Princípios da bioética
Beneficência
Não maleficência
Autonomia
Justiça
Beneficência
É não causar o mal e maximizar os benefícios possíveis e minimizar os danos possíveis.
É usar todos os conhecimentos e habilidades profissionais a serviço do paciente, considerando, na tomada de decisão, a minimização dos riscos e a maximização dos benefícios do procedimento a realizar.
Não maleficência
É a obrigação de não infligir dano intencional. De acordo com este princípio, o profissional de saúde tem o dever de, intencionalmente, não causar mal e/ou danos a seu paciente. A Não Maleficência tem importância porque, muitas vezes, o risco de causar danos é inseparável de uma ação ou procedimento que está moralmente indicado. No exercício da medicina este é um fato muito comum, pois, quase 
toda intervenção diagnóstica ou terapêutica envolve um risco de dano. Por exemplo, uma simples retirada de sangue para realizar um teste diagnóstico tem um risco de causar hemorragia no local puncionado. Do ponto de vista ético, este dano pode estar justificado se o benefício esperado com o resultado deste exame for maior que o risco de hemorragia. A intenção do procedimento é beneficiar o paciente e não causar-lhe o sangramento. No exemplo anterior, as consequências do dano são pequenas e certamente não há risco de vida. Porém, se o paciente tiver problemas de hemostasia, este risco ficará aumentado. Quanto maior o risco de causar dano, maior e mais justificado deve ser o objetivo do procedimento para que este possa ser considerado um ato eticamente correto. 
Autonomia
É todo ser humano de idade adulta e com plena consciência, tendo direito de decidir o que pode ser feito no seu próprio corpo. De acordo com esse princípio, as pessoas têm “liberdade de decisão” sobre sua vida. Para que o respeito pela autonomia das pessoas seja possível, duas condições são fundamentais: a liberdade e a informação. Isso significa que, em um primeiro momento, a pessoa deve ser livre para decidir. Para isso, ela deve estar livre de pressões externas, pois qualquer tipo de pressão ou subordinação dificulta a expressão da autonomia.
Justiça
É tratar as pessoas de acordo com suas necessidades, suas capacidades; preocupando-se com a equidade na distribuição de bens e recursos considerados comuns, numa tentativa de igualar as oportunidades de acesso a estes bens.
“Porem para realizarmos tais princípios, primeiramente devemos nos amar paraassim então amar ao paciente que esta sob nosso cuidado, nos importando com cada um deles como se fossem pequenos pedaços de nós. A Bioética pretende contribuir para que as pessoas estabeleçam “uma ponte” entre o conhecimento científico e o conhecimento humanístico, a fim de evitar os impactos negativos que a tecnologia pode ter sobre a vida (afinal, nem tudo o que é cientificamente possível é eticamente aceitável)”.
Bibliografia
http://www.saude.pr.gov.br/ 
https://www.youtube.com 
http://www.todabiologia.com/bioetica.htm 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 
www.significados.com.br 
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