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Psicopatologia Forense 2018 - para estudantes.pdf

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Psicopatologia 
Forense 
Profa. Dra. Sabrina Martins Barroso 
Dra. Sabrina Martins Barroso 
 Psicóloga pela UFSJ (CRP 04/22.252) 
 Especialista em Desenvolvimento Humano (UFMG) 
 Mestre em Psicologia (UFMG) 
 Doutora em Saúde Pública (UFMG) 
 
 Professora de Avaliação Psicológica e Neuropsicologia da Universidade Federal 
do Triângulo Mineiro 
 Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFTM 
 
 Membro associado do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP) 
 Membro da Associação Nacional de Ensino e Pesquisa em Psicologia (ANPEPP) 
 
 Autora e Organizadora de Livros sobre Avaliação Psicológica e Saúde Mental 
www.facebook.com/napisuftm/ 
Plano de Aula 
 Parte I: Conceitos em Psicologia Jurídica e Psicopatologia 
 Definição de Psicologia 
 Definição de Psicologia Jurídica e suas Subáreas 
 Fundamentos da Perícia Psicológica Forense 
 Definição de Psicopatologia 
 
 Parte II: Psicopatologia 
 Imputabilidade, semi-imputabilidade, inimputabilidade e 
periculosidade 
 Reflexões sobre o normal e o patológico 
 Transtornos Mentais Orgânicos 
 Transtornos Mentais Relacionados a Substâncias Psicoativas 
 Depressão 
 Esquizofrenia 
 Transtornos de Ansiedade, Dissociativos 
 Transtornos de Personalidade 
 
 
 
 
 
Plano de Aula 
 Parte III: Psicopatologias associadas a Crimes 
 Personalidade Criminosa 
 Antissocial, Psicopatias e Sociopatias 
 Serial Killers 
 Crimes Sexuais 
 
 Parte IV: Avaliação Psicológica Forense 
Parte I: 
Conceitos em Psicologia 
Jurídica e Psicopatologia 
Etimologia (grego): 
Psykhé 
Logos 
Alma 
Estudo 
(Serbena & Raffaelli, 2003) 
Psicologia: ciência que estuda o comportamento 
humano, seus processos cognitivos, emocionais, 
relacionais e psicológicos. 
Entre as várias áreas de atuação da ψ 
PSICOLOGIA JURÍDICA 
Aplicação do saber psicológico às questões relacionadas 
ao saber do Direito. 
PSICOLOGIA FORENSE 
Psicologia aplicada no âmbito de um processo ou 
procedimento em andamento no Foro. 
PSICOLOGIA CRIMINAL 
Estuda as condições psíquicas do criminoso e o 
modo pelo qual ocorre a ação criminosa. 
PSICOLOGIA JUDICIÁRIA 
Prática psicológica realizada a mando e a serviço 
da justiça (perícia). 
(Leal, 2008) 
Conceitos em Psicologia Jurídica 
e Psicopatologia 
PSICOLOGIA PENITENCIÁRIA (Huss, 2011) 
Não atua diretamente como perito em processos, mas atua em 
instituições correcionais (prisões e cadeias). 
PSICOLOGIA POLICIAL (Huss, 2011) 
Traçar perfil criminal, adequação para avaliações de 
responsabilidade, negociação de reféns. 
PSICOLOGIA CRIMINAL (Leal, 2008) 
Estuda as condições psíquicas do criminoso e o modo pelo qual 
ocorre a ação criminosa. 
PSICOLOGIA INVESTIGATIVA (De Leo et al., 2000) 
Envolve traçar perfil criminológico, estudo vitimológico, 
psicologia do testemunho. 
PSICOLOGIA JURÍDICA: ÁREAS DE ATUAÇÃO (Leal, 2008) 
Infância e Juventude: adoção, risco, abrigo, infratores. 
Direito da Família: separação, disputa, guarda, visitas. 
Direito Civil: interdições, indenizações, dano psíquico. 
Direito Penal: perícia, insanidade mental e crime. 
Trabalho: acidente de trabalho, indenizações. 
Testemunho: estudo do testemunho, falsas memórias. 
Penitenciária: penas alternativas, intervenção ao recluso. 
Policial e das Forças Armadas: seleção e formação policial. 
Mediação: mediador em direito penal e família. 
Direitos Humanos: defesa e promoção dos direitos. 
Proteção a Testemunhas: atendimento psicológico. 
Formação/atendimento aos Juízes e Promotores: seleção. 
Vitimologia: avaliação e atendimento vítimas de violência. 
Autópsia Psicológica: avaliação por informação de 3ºs. 
Fundamentos da Perícia 
Psicológica Forense 
PERITO - Art. 156 Código de Processo Civil 
ASSISTENTE TÉCNICO - Art. 465 
PSICÓLOGO AUTÔNOMO - 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
PARA FINS JURÍDICOS 
Juiz 
Partes 
Partes 
(Lago, 2013) 
Perito Assistente Técnico 
Solicitante: 
De confiança do juiz, 
sujeito a impedimento 
e suspeição. 
De confiança da parte, 
não-sujeito a 
impedimento e 
suspeição. 
Objetivo: 
Auxilia o juiz em suas 
decisões. 
Auxilia a parte naquilo 
que acha certo. 
Atividade: 
Examina, verifica e 
comprova os fatos de 
uma determinada 
questão. 
Analisa os 
procedimentos e os 
achados do perito. 
Documento: Elabora um laudo. 
Redige um parecer 
crítico. 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - PERITO 
 
• Art. 156 Código de Processo Civil: 
• Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o 
juiz será assistido por perito, segundo disposto no art. 421. 
 
• §1º Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, 
devidamente inscritos no órgão de classe competente (...) 
 
• Art. 465: - ASSISTENTE TÉCNICO 
• §1º Incumbe às partes, dentro de cinco dias, contados da intimação 
do despacho de nomeação do perito: 
• I – indicar o assistente técnico; 
• II – apresentar quesitos. 
 
 (Código de Processo Civil, 2015) 
BASES PARA SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO PERICIAL 
PERITO 
Etimologia (latim): 
Peritia Destreza, habilidade 
É o exame de situações ou fatos relacionados a 
coisas e pessoas, praticado por especialista na 
matéria que lhe é submetida, com o objetivo de 
elucidar determinados aspectos técnicos (em geral 
especificados por meio de quesitos pré-definidos ou 
já estudados). 
(Brandimiller, 1996) 
PERITO 
 
 
• Fornecer prova 
• Indicar formas de elucidar o problema 
• Determinado pelo juiz (requisição formal) 
• Seu parecer não constitui verdade soberana, podendo 
ser contestado 
• Áreas: cível, criminal e trabalhista 
• Resultado apresentado por um laudo 
(Lago, 2013) 
• Prazos: 
• Nomeação do perito é feita pelo juiz e o 
profissional tem 5 dias para dar sua resposta. 
• Aceitar: ofício, proposta de honorário, 
comprovação de especialização, cronograma de 
trabalho (início até 30 dias após o aceite). 
• Não aceitar: ofício de recusa com justificativa. 
• Pagamento: 50% - 50% ou tudo ao final (laudo) 
 
• Nomeação do perito: 15 dias para indicação de 
assistentes técnicos e apresentação de quesitos (art 
465 CPC). 
• Laudo: Prazo estipulado pelo juiz (mínimo 20 dias 
antes da audiência de instrução – praxe 30 dias). 
(Lago, 2013; CPC, 2016) 
O profissional pode solicitar alteração de prazos 
Art. 473 CPC - Laudo pericial deverá conter: 
• I - a exposição do objeto da perícia; 
• II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito; 
• III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e 
indicando sua regulamentação pelo conselho; 
• IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados 
pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público. 
• § 1 – Usar linguagem simples e com coerência lógica, 
indicando como alcançou suas conclusões. 
• § 2 - É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua 
designação, emitir opiniões pessoais que excedam o exame 
técnico ou científico do objeto da perícia. (CPC, 2015) 
• Escusa por “motivo legítimo” 
• Falta de conhecimento técnico 
 
• Perícia que comprovadamente impliquem em 
risco à vida do perito ou seus familiares 
 
• Demasiado ocupado com outras perícias ou 
atividades comerciais/profissionais 
 
• Sigilo profissional (relação terapêutica) 
(Lago, 2013) 
• Vedada a participação: 
• Parte na ação 
 
• Depoimento como testemunha 
 
• Advogado, juiz ou parte for cônjuge ou 
parente próximo (2º grau) 
 
• Amigo íntimo de uma das partes ou advogados• Interesse na causa 
(Lago, 2013) 
ASSISTENTE TÉCNICO 
O assistente técnico é um psicólogo autônomo, 
contratado por uma das partes, cujo conhecimento 
específico sobre a matéria deve ser empregado com a 
função de complementar e/ou argumentar acerca do 
estudo psicológico desenvolvido pelo perito no 
processo judicial. 
 
É, portanto, um assessor da parte, devendo estar 
habilitado para orientar e esclarecer sobre as 
questões psicológicas que dizem respeito ao conflito, 
bem como questionar inconsistências observadas na 
atuação do perito. 
(Amendola, 2014) 
• Contratado pelas partes 
 
• Não é obrigatória sua indicação 
 
• Não pode estar presente durante os procedimentos 
 do psicólogo perito (Resolução CFP 08/2010) 
 
• Art 466 – Código Processo Civil 
§ 2o O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o 
acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia 
comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias. 
 
• ―Fiscal‖ do trabalho do perito 
 
• Critica o trabalho do perito em um parecer, que deve 
ser entregue até 15 dias após a entrega do laudo 
 (CPC, 2015) 
Pergunta: Precisa de 
Assistente técnico se já há 
um perito? 
E se não tiver perito? 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA FINS JURÍDICOS 
Psicólogo contratado por uma das partes, sem haver 
nomeação de perito. Caso haja solicitação de perícia 
psicológica, o psicólogo pode se tornar um assistente 
técnico. 
 
Ao final de seu trabalho elabora-se um 
relatório/laudo psicológico, pois é resultado de seu 
trabalho avaliativo. 
(Lago, 2013) 
O trabalho do psicólogo nesse 
contexto consiste em quê? 
 Diferenciar o puramente judicial do 
psicopatológico 
 
 Distinguir o ―normal‖ do ―patológico‖ 
O que é ? 
Ouvir algo que outros não ouvem? 
Se comunicar com mortos? 
Casar com sua mãe/irmã? 
Comer os restos mortais dos seus parentes? 
Matar para ter ganhos pessoais? 
Falar sozinhos? 
Mutilar-se? 
Parte II: 
Psicopatologia 
PSICOPATOLOGIA 
Etimologia (grego): 
Psykhé 
Pathos 
Logos 
Alma 
Doença 
Estudo 
Conjunto de conhecimentos referentes ao 
adoecimento mental do ser humano. Esforça-se por 
ser sistemático, descritivo, elucidativo e 
desmistificante. Visa ser científico, não incluindo 
critérios de valor, nem dogmas ou verdades a priori. 
(Dalgalarrondo, 2008) 
Imputabilidade 
Imputar: 
• Significa atribuir ao comportamento de um sujeito a 
causa de uma ação/fenômeno (entender a relação causa 
- efeito). 
 
Imputabilidade: 
• É uma qualidade que tem em si uma ação ou um 
fenômeno qualquer que o torna atribuível àquela causa 
(Peres & Filho, 2002) 
A imputabilidade estabelece uma relação 
causal entre o comportamento de um sujeito 
em uma ação delituosa e suas 
consequências. 
Inimputabilidade 
• Quando a capacidade de imputabilidade for nula, isto 
quer dizer que o agente era, à época do delito, incapaz 
de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
(Androvandi et al., 2007) 
Quem pode ser inimputável? 
 
• Aquele que por anomalia psíquica e/ou retardo mental 
não pode responder por si judicialmente (Código Penal 
Brasileiro, Artigo 26, 1940). 
 
• Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença 
mental ou desenvolvimento mental incompleto ou 
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, 
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito 
do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
 
• Os menores de 18 (Art. 104 do Estatuto da Criança e do 
Adolescente, Lei nº 8.069, 1990). 
Semi-Imputabilidade 
• São aqueles que, sem ter o discernimento ou autocontrole 
abolidos, tem-los reduzidos ou prejudicados no momento do 
ato ilícito. 
 
 
• Ex: Caso babá em Ouro Branco – MG 
 
 
 
• Art 26, Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o 
agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento 
mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o 
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
• Não impede a culpabilização, mas a pena pode ser reduzida 
de um a dois terços. 
Babá - inimputável Pai – semi-imputável 
Nos casos de INIMPUTABILIDADE se 
aplica MEDIDA DE SEGURANÇA 
• Art. 76. A aplicação da medida de segurança pressupõe: 
 
• I — a prática do fato previsto como crime; 
 
• II — a periculosidade do agente. 
(Peres & Filho, 2002) 
Medida de Segurança (art. 96) 
I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à 
falta, em outro estabelecimento adequado; 
II - sujeição a tratamento ambulatorial. 
 
Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua 
internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for 
punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento 
ambulatorial. 
 
§ 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo 
indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante 
perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá 
ser de 1 (um) a 3 (três) anos. 
 
Perícia médica 
§ 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e 
deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o 
determinar o juiz da execução. 
(Código Penal Brasileiro, Lei nº 7.209,1984) 
A custódia e o tratamento 
psiquiátrico – Débora Diniz 
 Censo 2011 – 26 instituições – 3989 pessoas 
 1 em cada 4 indivíduos não deveria estar internado; 
 47% estão encarcerados sem fundamentação legal e 
psiquiátrica; 
 21% cumprem medida (―pena‖) além da estipulada em 
sentença; 
 sem contar o contingente internado há mais de 30 anos - 
pena máxima admitida pelo regime jurídico brasileiro 
 Débora Diniz ―se considerarmos os indivíduos internados 
com laudos psiquiátricos ou exames de cessação de 
periculosidade em atraso são 1.194 pessoas que não 
sabemos se deveriam estar internadas 
Critérios de Normalidade 
(Dalgalarrondo, 2008) 
Normal é o que não está doente 
―A SAÚDE É O SILÊNCIO DOS ÓRGÃOS‖. 
NORMAIS SÃO AQUELES LIVRES DE QUALQUER TRANTORNO MENTAL 
Normal é o que a cultura julga ser normal (ideal) 
Falha 
Utópica 
Baseada em determinantes sujeitos a variações de 
tempo e determinações sociais mutáveis, 
doutrinas, moralismos e totalitarismos 
 
Ex: Frenologia, Mãe geladeira 
(Dalgalarrondo, 2008) 
Nem tudo que é frequente é saudável 
nem tudo o que é raro é patológico 
É O QUE SE OBSERVA COM MAIS FREQUÊNCIA 
Normal é o que o mais frequente (estatística) 
(Dalgalarrondo, 2008) 
Falha 
Utópica 
Poucas pessoas (ou ninguém) seria normal 
É O COMPLETO BEM-ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL 
Normal é o bem-estar 
(Dalgalarrondo, 2008) 
Falho 
Extremamente subjetivo 
Controverso 
MARCO DIVISÓRIO É A PERCEPÇÃO INDIVIDUAL DA 
PRÓPRIA NORMALIDADE 
Normal é de acordo com a percepção pessoal 
(Dalgalarrondo, 2008) 
Restrito para situações específicas 
Viável apenas se consensual 
Controverso 
Mutável 
DEFINE-SE A PRIORI O QUE É NORMAL E PATOLÓGICO E 
PROCURA-SE TRABALHÁ-LOS OPERACIONALMENTE. 
CRITÉRIOS ASSUMIDAMENTE ARBITRÁRIOS, 
COM FINALIDADES PRAGMÁTICAS 
Normal é operacionalmente definido 
Dicas de leitura 
 Três ensaios sobre a Teoria da Sexualidade – Sigmund Freud 
 O ciclo de vida completo – Erik H. Erikson 
 Bioecologia do Desenvolvimento Humano - Urie Bronfenbrenner 
 Terapia centradano cliente – Carl Rogers 
 Em busca de sentido (Um psicólogo no campo de concentração) – Vitor Frankl 
 Walden II – B. F. Skinner 
 Terapia Cognitiva – Judith Beck 
 Memórias do Delírio – Luiz Ferri de Barros 
 Manicomios, prisões e conventos - Livro por Erving Goffman 
 Livros Psicologia Forense - Matthew T. Huss 
 Neuropsicologia Forense - Antônio Serafim 
 Temas em psiquiatria e Psicologia Jurídica - Antônio Serafim 
 Psicologia e práticas forenses - Antônio Serafim 
 
 
Normal 
Controle Social 
Pode viver 
em sociedade 
Precisa de controle 
ou tratamento 
 
Transtornos Mentais 
• Orgânicos 
• Relacionados a Substâncias Psicoativas 
• Esquizofrenia 
• Depressão 
• Ansiedade 
• Dissociativos 
• Somatoformes 
• Personalidade - Psicopatias 
Transtornos Mentais Orgânicos 
 Transtornos mentais que possuem uma 
etiologia demonstrável de doença ou lesão 
cerebral. 
 
 São constituídos pelas demências, 
transtornos relacionados a algum tipo de 
lesão ou disfunção cerebral, delirium e 
síndrome amnéstica (ambos não induzidos 
pelo álcool ou por substâncias psicoativas). 
 
 
 (Reis et al., 2013) 
Alzheimer 
Desenvolvimento de múltiplos déficits cognitivos manifestados 
comprometimento da memória e uma (ou mais) das seguintes 
perturbações cognitivas: 
(a) afasia (perturbação da linguagem) 
(b) apraxia (atividades motoras prejudicadas) 
(c) agnosia (incapacidade de reconhecer ou identificar objetos) 
(d) perturbação do funcionamento executivo 
 
O curso caracteriza-se por um início gradual e um declínio 
cognitivo contínuo 
 
Os déficits cognitivos não se devem a outras condições (por ex., 
hipotiroidismo, deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, 
deficiência de niacina, hipercalcemia, neurossífilis, infecção com 
HIV), indução por substâncias 
 
Os déficits não ocorrem exclusivamente durante o curso de um 
delirium. 
A perturbação não é melhor explicada por um outro transtorno do 
Eixo I (por ex., Transtorno Depressivo Maior, Esquizofrenia) 
(APA, 2014) 
Exemplo de caso Dorsolateral 
Após almoçar com sua esposa e mãe, 
Charles Whitman escreveu uma carta 
de despedida, onde pediu a autópsia 
de seu cérebro, pois acreditava que 
algo estivesse errado lá. 
 
Ele afirmou estar sofrendo com 
ideias bizarras e instigantes e que o 
atendimento psiquiátrico não estava 
ajudando. 
 
Todos os relatos dizem que Whitman 
era uma boa pessoa, entretanto em 
01/08/66, ele matou a esposa e a 
mãe (s/e para que não sofressem as 
consequências). 
(Pinel, 2005) 
Exemplo de caso Dorsolateral 
02/08/66 Whitman foi ao campus de sua 
universidade, espancou a recepcionista até a 
morte e baleou 4 pessoas a caminho da torre de 
observação da universidade, levou água, comida 
e 6 armas. 
 
As 11:30 chegou à torre, abriu fogo contra as 
pessoas no Campus e nas ruas próximas (até 
300m). 
 
13:24 a polícia conseguiu detê-lo (atirando). 
 
Whitman matou 16 pessoas (fora a esposa e a 
mãe) e feriu outras 31. 
 
Síndrome Dorsolateral 
Transtornos Mentais 
Relacionados a Substâncias 
Psicoativas 
Transtornos Mentais 
Substâncias Psicoativas 
 Compreende numerosos transtornos 
que diferem entre si seja: 
 
 pela gravidade variável 
 pela sintomatologia diversa 
 mas têm em comum o fato de serem todos 
atribuídos ao uso de uma ou de várias 
substâncias psicoativas, prescritas ou não 
por um médico 
Consequências do uso indevido de substâncias 
psicoativas: 
 
 Durante a intoxicação: 
 Maior risco de acidentes pessoais 
 Criminalidade 
 Violência familiar 
 Suicídios 
 Cronicamente: 
 Desnutrição 
 Predisposição a infecções; 
 Piora da qualidade do sono, alimentação, 
cuidados pessoais e higiene; 
 Causa direta e indireta de diversas doenças 
clínicas e psiquiátrica; 
 Abandono e perda de emprego; 
 Abandono familiar. 
 
 Durante a abstinência: 
 Complicações físicas e psíquicas; 
 Criminalidade e suicídio 
Substâncias Psicoativas 
Estimulantes 
 
• Anfetaminas 
 
• Cocaína 
 
• Cafeína 
 
• Nicotina 
Depressoras 
 
• Álcool 
 
• Sedativos 
 
• Benzodiazepínicos 
 
• Opióides 
 
• Solventes ou 
inalantes 
Perturbadoras 
 
• Maconha 
 
• LSD 
 
• Ecstasy 
 
• Anticolinérgicos 
naturais e 
sintéticos 
(Chalout, 1971) 
ALERTA! 
ALERTA! 
ALERTA! 
 Pesquisas indicam que o uso de drogas precede 
atos infracionais (Martins & Pillon, 2010) e aumentam 
o risco da criminalidade (Valença & Moraes, 2006). 
 
 Uso nocivo e crônico do álcool aumenta 
significativamente a violência e criminalidade. 
(Almeida, Pasa e Scheffer, 2009) 
 
 Curitiba: 130 processos de homicídio (1990-1995) – 
53,6% das vítimas e 58,9% dos autores dos crimes 
estavam sob o efeito de bebidas alcoólicas na 
ocorrência criminal. (Galduróz & Caetano, 2004) 
 
 Ministério Público Estadual (2015) – 70% atos de 
violência contra a mulher em Teresina entre 
2013/2014 
 
 
 
Transtornos Esquizotípicos 
Esquizofrenia 
Etimologia: Esquizo 
Phrenia 
Divisão 
Mente 
(Silva, 2006) 
Transtornos psicóticos mais graves, que alteram a 
habilidade da pessoa em pensar claramente, fazer bom 
julgamento, responder adequadamente emocionalmente, 
comunicar-se efetivamente, entender a realidade e se 
comportar adequadamente. 
Esquizofrenia 
(APA, 2014) 
A. Pelo menos dois há mais de um mês: 
(1) delírios 
(2) alucinações 
(3) fala desorganizada (ex. descarrilhamento frequente ou 
incoerência) 
(4) comportamento totalmente desorganizado ou catatônico 
(5) sintomas negativos, ou seja, embotamento afetivo, alogia 
ou avolição 
B. Disfunção Ocupacional/Social 
C. Duração: Sinais contínuos do distúrbio persistem no mínimo 
durante seis meses. 
D. Distúrbio esquizoafetivo e Distúrbio de Humor com 
Características Psicóticas foram descartados 
E. Exclusão de Substância/Condição clínica geral 
F. Relacionamento a um Distúrbio Global do Desenvolvimento 
só com alucinações/delírios bizarros 
Dicas de filmes 
 Bicho de sete cabeças 
 Estamira 
 O solista 
 Uma mente brilhante 
 Um estranho no ninho 
 Rain Man 
 O enigma das cartas 
 O lado bom da vida 
 Mary and Max 
 O enigma de Kaspar Hauser 
 
 
Mindhunters 
Depressão 
 5 ou mais dos sintomas por pelo menos duas semanas 
1. Humor deprimido na maioria dos dias, quase todos os dias 
2. Acentuada diminuição do prazer ou interesse em todas ou quase todas 
as atividades na maior parte do dia 
3. Perda ou ganho de peso acentuado sem estar em dieta 
4. Insônia ou hipersônia quase todos os dias 
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias 
6. Fadiga e perda de energia quase todos os dias 
7. Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada 
8. Capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se ou indecisão 
9. Pensamentos de morte, ideação suicida ou tentativa de suicídio 
 Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo 
no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes 
da vida do indivíduo 
 Os sintomas não se devem a outra condição 
 Não houve nenhum episódio de mania ou hipomania anterior 
(APA, 2014) 
Transtornos Ansiedade 
(OMS, 1997) 
• Transtornos Fóbico-Ansiosos 
 
• Agorafobia/Fobia Social/Fobia Específica 
 
• Transtorno do Pânico 
 
• Transtorno de Ansiedade Generalizada 
 
• Transtorno Obsessivo-Compulsivo 
 
• Reação Aguda ao Estresse 
 
• Estado de Estresse Pós-Traumático 
 
• Transtorno de Adaptação 
Sintomatologiavariável 
aturdimento da consciência 
dificuldades de manter a atenção ou de 
integrar estímulos 
Desorientação 
Pode ser seguido por distanciamento do 
ambiente (forma de um estupor 
dissociativo) ou de agitação com 
hiperatividade (reação de fuga) 
Frequentes sintomas neurovegetativos 
de ansiedade de pânico (taquicardia, 
transpiração, ondas de calor) 
Os sintomas se manifestam nos minutos 
que seguem a ocorrência do estímulo 
ou do acontecimento estressante e 
desaparecem no espaço de dois a três 
dias 
Pode haver uma amnésia parcial ou 
completa do episódio 
 
Sintomas característicos após a 
exposição a um extremo estressor 
traumático 
 
Intenso medo, impotência ou horror 
(em crianças, a resposta pode envolver 
comportamento desorganizado ou 
agitado) 
Os sintomas são revividos 
persistentemente 
Esquiva persistente de estímulos 
associados com o trauma, 
embotamento da responsividade geral 
Sintomas persistentes de excitação 
aumentada 
 
O quadro sintomático completo deve 
estar presente por mais de 1 mês 
A perturbação deve causar sofrimento 
ou prejuízo clinicamente significativo 
no funcionamento social, ocupacional 
ou outras áreas importantes da vida 
 
(APA, 2014) 
Transtornos Ansiosos e Criminalidade 
(Disposti, 2011) 
• Devido ao grau de ansiedade e à dificuldade de 
controle desses tipos de condições psicopatológicas, 
sujeitos com quadros clínicos semelhantes podem 
infringir leis. 
 
• Ex: Estresse Pós-Traumático 
 
 
• Trauma: Tentativa de Assalto à Mão Armada 
• Situação: Avista (de repente) um mendigo no portão 
da garagem de madrugada, os sintomas emergem 
fortemente, e apresenta uma resposta automática 
de atirar o carro contra o mendigo (sem evidências 
de que haveria uma nova tentativa de assalto). 
Ex: Policiais no Rio – trauma que leva a surto psicótico? 
Transtornos Dissociativos 
Transtornos ligados à perda de função psicológica 
• A característica central dos transtornos dissociativos é 
o distúrbio das funções normalmente integradas de 
consciência, memória, identidade ou percepção do 
ambiente. Tais distúrbios podem ser súbitos ou 
graduais, transitórios ou crônicos. 
 
(OMS, 1997) 
Transtornos Dissociativos e Criminalidade 
(Negro Júnior, Palladino-Negro, Louza, 1999) 
 
• Ex.: Dissociação de identidade 
 
• Formação de identidade má (cindida de uma 
identidade boa). 
 
• Amnésia Dissociativa 
• Fuga Dissociativa 
• Estupor Dissociativo 
• Transtorno de Transe e Possessão 
• Transtornos Dissociativos Motores 
• Convulsões Dissociativas 
• Anestesia e perda Sensorial Dissociativas 
• Transtorno Dissociativo Misto [de Conversão] 
 
Mais filmes/séries 
 Cisne negro 
 
 O clube da Luta 
 
 Identidade 
 
 Fragmentado 
 
 Seriado: Estados Unidos de Tara 
 
 
Transtornos de Personalidade 
Transtornos ligados ao modo de ser 
• Trata-se de distúrbios graves da constituição 
caracterológica e das tendências comportamentais do 
indivíduo, não diretamente imputáveis a uma 
doença, lesão ou outra afecção cerebral ou a um 
outro transtorno psiquiátrico. 
 
• Estes distúrbios compreendem habitualmente vários 
elementos da personalidade, acompanham-se em 
geral de angústia pessoal e desorganização social; 
aparecem habitualmente durante a infância ou a 
adolescência e persistem de modo duradouro na 
idade adulta. (OMS, 1997) 
Transtornos de Personalidade 
• Personalidade Paranóica 
 
• Personalidade Histriônica 
 
• Personalidade Anancástica (Obsessivo-Compulsiva) 
 
• Personalidade Dependente 
 
• Personalidade com instabilidade emocional (Borderline) 
 
• Personalidade Dissocial (Antissocial) 
 
(APA, 2014) 
Transtorno de Personalidade com 
Instabilidade Emocional (Borderline) 
 Transtorno de personalidade caracterizado por 
tendência nítida a agir de modo imprevisível sem 
considerar as consequências (em pelo menos 2 áreas); 
 Humor imprevisível e caprichoso; 
 Tendência a acessos de cólera e uma incapacidade de 
controlar os comportamentos impulsivos; 
 Surge no início da vida adulta 
(OMS, 1997; APA, 2014) 
 Dois tipos podem ser distintos: 
 
 O tipo impulsivo, caracterizado principalmente por 
instabilidade emocional e falta de controle dos 
impulsos; 
 
 O tipo ―borderline‖, caracterizado pela 
instabilidade emocional e perturbações da 
autoimagem, do estabelecimento de projetos e das 
preferências pessoais, por uma sensação crônica de 
vacuidade, por relações interpessoais intensas e 
instáveis e por uma tendência a adotar um 
comportamento autodestrutivo, compreendendo 
tentativas de suicídio e gestos suicidas. 
(OMS, 1997) 
Critérios 
 Esforços frenéticos para evitarem um abandono real ou imaginado 
 Padrão de relacionamentos instáveis e intensos 
 Distúrbio de identidade 
 Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente 
prejudiciais para si próprios 
 Comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou comportamento 
automutilante 
 Instabilidade afetiva, devido a uma acentuada reatividade do humor 
 Sentimentos crônicos de vazio 
 Raiva intensa e inadequada ou têm dificuldade para controlar sua 
raiva 
 Pode ocorrer ideação paranóide ou sintomas dissociativos 
transitórios 
(APA, 2014) 
 Criminalidade: 
 
 Abuso de drogas 
 
 Crimes sexuais 
 
 Infrações de trânsito 
 
 Crimes passionais 
 
(APA, 2014) 
Existe um padrão de 
personalidade criminoso? 
Personalidade Criminosa 
Pinatel (1963, 1981): 
 
 Criminologia clínica: estudar fatores que conduzem ao 
ato delinquente e identificar traços psicológicos 
subjacentes a este. 
 
 Defende que não há nos criminosos em geral tipos 
psicopatológicos classificáveis dentro das categorias 
psiquiátricas tradicionais. 
 
 Há conjugações de traços de personalidade agrupados, 
que ajudam a identificar fatores associados ao 
comportamento delinquente. 
 Traços da Personalidade Criminosa: 
 
 Agressividade 
 Egocentrismo 
 Labilidade 
 indiferença afetiva 
 
 
Comunidade científica atual questiona-se se 
existe uma personalidade criminosa!?!!!! 
(Pinatel, 1963, 1981) 
 
Robert Hare 
- São responsáveis pela maioria dos 
crimes violentos em todos os países 
- Iniciam as carreiras criminais em 
idade precoce 
- Cometem maior variedade e 
frequência de crimes 
- Recebem mais faltas disciplinares 
- Não mostram resposta a programas 
de intervenção 
- Apresentam mais reincidência 
 
• CID-10 Transtorno Dissocial 
• DSM-5 Transtorno Antissocial 
• Alguns autores (especialmente ingleses) 
diferenciam 
Personalidade Antissocial 
 Caracterizado por um desprezo pelas obrigações 
sociais e falta de empatia com os outros. 
 O comportamento não é facilmente modificado 
pelas experiências adversas, inclusive pelas 
punições. 
 Existe uma baixa tolerância à frustração e um 
baixo limiar de descarga da agressividade, 
inclusive da violência. 
 Existe uma tendência a culpar os outros ou a 
fornecer racionalizações plausíveis para explicar 
um comportamento que leva o sujeito a entrar 
em conflito com a sociedade. 
(OMS, 1997) 
 A característica essencial do Transtorno da 
Personalidade Antissocial é um padrão invasivo de 
desrespeito e violação dos direitos dos outros, com uso de 
mentira e engodo, que inicia na infância ou começo da 
adolescência e continua na idade adulta. 
 
C. Existem evidências de Transtorno de Conduta com início 
antes dos 15 anos de idade. 
 
D. Não é Esquizofrenia ou Episódio Maníaco(APA, 2014) 
Critério de Diagnóstico B - O indivíduo tem, no 
mínimo, 18 anos 
 
TRANSTORNO DE CONDUTA 
(APA, 2014) 
 Envolve um padrão de comportamento repetitivo e 
persistente, com violação dos direitos básicos dos 
outros, de normas ou regras sociais importantes e 
adequadas à idade. 
 
 Os comportamentos específicos característicos 
do Transtorno da Conduta ajustam-se a uma dentre 
quatro categorias: 
1. agressão a pessoas e animais 
2. destruição de propriedade 
3. defraudação ou furto 
4. séria violação de regras. 
(APA, 2014) 
Transtorno de Conduta 
Mary Bell 
James Bulger – 2,5 anos 
Jon Venables – 10 anos 
Robert Thompson – 10 anos 
1993 - crime 
 
2001 - condicional 
 
2008 – briga / 
posse de drogas 
 
2010 - pornografia 
 
2013 - soltura 
42 golpes – barra de 
ferro, tijolos e 
pedras 
Advogado: Laurence Lee 
 “Ele disse que estava perto do Parque Goodison com Thompson e não no Shopping. Eu 
acreditei nele. Ele era convincente. Mas Thompson disse a um policial que ambos 
estiveram no Shopping. O confrontei com esse fato e depois de um momento de silêncio 
ele disse: Bem, certo, nós estávamos no shopping mas nunca pegamos o menino. Ele então 
se levantou chorando e abraçou sua mãe.” 
 Transtorno de Conduta surge na infância 
 
 O padrão de comportamento antissocial TENDE a 
persistir na idade adulta, tornando-se PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL ou PSICOPATIA. 
 
 Os indivíduos com Transtorno da Personalidade 
Antissocial não se conformam às normas pertinentes a 
um comportamento dentro de parâmetros legais 
(Critério A1). 
 
 Eles podem realizar repetidos atos que constituem 
motivo de detenção (quer sejam presos ou não), tais 
como destruir propriedade alheia, importunar os 
outros, roubar ou dedicar-se à contravenção. 
 (APA, 2014) 
 Frequentemente enganam ou manipulam os outros, 
a fim de obter vantagens pessoais ou prazer (por 
ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) (Critério 
A2). 
 
 Podem mentir repetidamente, usar nomes falsos, 
ludibriar ou fingir. Um padrão de impulsividade pode 
ser manifestado por um fracasso em planejar o 
futuro (Critério A3). 
 
 As decisões são tomadas sem considerar as 
consequências para si mesmo ou para outros, o que 
pode levar a mudanças súbitas de empregos, de 
residência ou de relacionamentos. 
(APA, 2014) 
 Tendem a ser irritáveis ou agressivos, podendo entrar 
em lutas corporais ou cometer atos de agressão física 
(inclusive espancamento do cônjuge ou dos filhos) 
(Critério A4). 
 
 Podem exibir desrespeito imprudente pela segurança 
própria ou alheia (Critério A5). Por ex: dirigir 
intoxicado, comportamento sexual de risco, 
negligenciar um filho, etc. 
 
 Tendem a ser consistente e extremamente 
irresponsáveis (Critério A6). 
 
 Demonstram pouco remorso pelas consequências de 
seus atos (Critério A7). 
(APA, 2014) 
 
 Eles podem mostrar-se indiferentes ou oferecer uma 
racionalização superficial para terem ferido, 
maltratado ou roubado alguém (por ex., "a vida é 
injusta", "perdedores merecem perder" ou "isto iria 
acontecer de qualquer modo―, ―ele mereceu‖). 
 
 O comportamento antissocial não deve ocorrer 
exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou 
de um Episódio Maníaco (Critério D). 
 
Ausência de delírios e outros sinais de pensamento 
irracional; 
Ameaças de suicídio raramente levadas a cabo 
 
(APA, 2014) 
Robert Hare – autor da Escala 
Hare de Psicopatia 
―Um psicopata ama alguém da mesma 
forma como eu, digamos, amo meu carro 
— e não da forma como eu amo minha 
mulher. Usa o termo amor, mas não o 
sente da maneira como nós entendemos. 
Em geral, é um sentimento de posse, de 
propriedade‖ 
Sai do comportamento delinquente para características 
de personalidade. 
Antissocial = Categórico Psicopata = Dimensional 
(Hauck Filho, Teixeira, & Dias, 2009) 
Serial Killers (Assassinos em Série) 
 Indivíduos que cometem uma série de homicídios 
com características em comum, durante um 
período determinado de tempo. 
 
 Raramente, o serial killer conhece sua vítima. As 
vítimas parecem ser escolhidas sem nenhuma 
razão aparente. 
 
 A vítima representa um símbolo. 
 
 Na verdade o crime é a gratificação, pelo poder e 
controle exercido sobre a vítima. 
(Casoy, 2004) 
 Os serial killers são divididos em 4 tipos: 
 
VISIONÁRIO: completamente insano, psicótico. Ouve 
vozes dentro de sua cabeça e as obedece. Pode 
também sofrer alucinações ou ter visões. 
 
MISSIONÁRIO: socialmente não demonstra ser um psicótico, 
mas internamente tem a necessidade de livrar o mundo do 
que julga imoral ou indigno. Este tipo escolhe um certo 
grupo para matar, como prostitutas, homossexuais, etc. 
 
EMOTIVOS: matam por pura diversão. Dos quatro tipos, é o 
que realmente tem prazer em matar e utiliza requintes 
sádicos e cruéis. 
 
LIBERTINOS: são os assassinos sexuais. Matam por ―tesão‖. 
Seu prazer será diretamente proporcional ao sofrimento da 
vítima sob tortura e a ação de torturar, mutilar e matar lhe 
traz prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte deste 
grupo. 
(Casoy, 2004) 
 Seis fases do ciclo do serial killer: 
 
 
(Casoy, 2004) 
5. 
Assassinato 
6. 
Depressão 
1. Aurea 
2. Pesca 
3. 
Galanteio 
4. Captura 
 Seis fases do ciclo do serial killer: 
 
1. FASE ÁUREA: onde o assassino começa a perder a 
compreensão da realidade; 
2. FASE DA PESCA: quando o assassino procura a sua 
vítima ideal; 
3. FASE GALANTEADORA: quando o assassino seduz ou 
engana sua vítima; 
4. FASE DA CAPTURA: quando a vítima cai na armadilha; 
5. FASE DO ASSASSINATO OU TOTEM: auge da emoção 
para o assassino; 
6.FASE DA DEPRESSÃO: que ocorre depois do assassinato. 
(Casoy, 2004) 
Assassinos em Massa e Terroristas 
 Assassino em Massa é a denominação empregada para 
qualificar aquele que mata quatro ou mais vítimas num 
mesmo local, envolvidas em um único episódio 
criminoso. 
 
 Terrorismo emprego do terror contra um determinado 
público, cuja meta é induzir (e não compelir nem 
dissuadir) num outro público (que pode, mas não precisa, 
coincidir com o primeiro) um determinado 
comportamento cujo resultado esperado é alterar a 
relação de forças em favor do ator que emprega o 
terrorismo, permitindo-lhe no futuro alcançar seu 
objetivo político – qualquer que este seja. 
 
(Alvarez, 2005; Spadano, 2004) 
11/09 – Jornal Charlie Hebdo 
Crimes Sexuais 
 Abusadores sexuais 
 
 Molestador Situacional 
 Criança não é o objeto central 
 
 Molestador Preferencial 
 Criança é o objeto central 
(Serafim et al., 2009) 
 PEDOFILIA 
 
 Não necessariamente são criminosos (nunca realizam 
o ato). 
 
 Pedófilo Abusador: atitudes mais sutis e discretas no 
abuso sexual, geralmente se utilizando de carícias, 
visto que em muitas situações a vítima não se vê 
violentada. 
 
 Pedófilo Molestador: mais invasivo, menos discreto 
e geralmente consuma o ato sexual contra a criança. 
 
 Principais abusadores são pais, avós, irmãos e 
vizinhos 
(Burghes, 2011) 
 ESTUPRO 
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência 
ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a 
praticar ou permitir que com ele se pratique outro 
ato libidinoso 
 
 ESTUPRO DE VULNERÁVEL 
 Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar 
outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) 
anos 
 § 1o Incorre na mesma pena quem pratica as 
ações descritas no caput com alguém que, porenfermidade ou deficiência mental, não tem o 
necessário discernimento para a prática do ato 
(...) não pode oferecer resistência. 
 
(Lei 12.015, 2009) 
Parte IV: 
Avaliação Psicológica Forense 
 
Como? 
 Entrevista Clínica 
 
 Observação do comportamento 
 
 Escalas (não avaliam todos os construtos 
desejados) 
 
 Testes (não avaliam todos os construtos 
desejados) 
Exame do Estado Mental 
ENTREVISTA CLÍNICA 
Aparência: 
 
Modo de andar, 
postura, roupas, 
adornos, higiene 
pessoal, cabelos 
(alinhados ou 
não), atitude 
(amigável/hostil), 
humor, modulação 
afetiva, etc. 
Comportamento: 
 
Psicomotor: 
normal, acelerada 
ou retardada. 
Movimentos 
estereotipados, 
maneirismos, 
negativismo, 
ecopraxia e 
flexibilidade 
cérea. 
Atitude frente ao 
examinador: 
 
Reservado, 
envergonhado, 
reticente, aberto, 
hostil, bajulador, 
sedutor, amigável, 
cooperativo, 
irônico, defensivo, 
ambivalente, etc. 
(Cordioli et al., 2014) 
Aspectos do Paciente na Entrevista Inicial 
Comunicação: 
 
Características da 
fala (quantidade, 
velocidade e 
qualidade). 
Normalmente 
responsivo, 
loquaz, taciturno, 
prolixo, volúvel, 
não espontâneo. 
Coerência: 
 
Coerência da 
história e 
respostas 
apresentadas, das 
razões atribuídas e 
das explicações. 
Coerência entre o 
sentimento 
manifesto e o 
assunto abordado. 
(Cordioli et al., 2014) 
Sentimentos 
despertados: 
 
Impressão geral 
transmitida pelo 
paciente: tristeza, 
pena, irritação, 
desejo de ajudar. 
São pistas para a 
psicopatologia 
subjacente. 
Funções Psicofisiológicas 
Sono/Vigília: 
Insônia inicial, terminal, ou no meio da noite; hipersonia; 
sonambulismo; terror noturno; apnéia do sono; alterações do ciclo 
sono-vigília, diminuição da necessidade de sono. 
(Cordioli et al., 2014) 
Apetite: 
Aumento ou diminuição, com ou sem alteração no peso (considerar 
variações maiores que 5% do peso usual). 
Sexualidade: 
Diminuição ou aumento do desejo ou da excitação (depressão e 
mania); incapacidade de atingir o orgasmo; parafilias; ejaculação 
precoce, retardada, vaginismo. 
Alterações súbitas de hábitos: 
Alterações em padrões de sono, alimentação, apetite ou humor 
que tenham sido observados sem explicação externa aparente. 
Funções Psicológicas Básicas 
Exame do Estado Mental 
Atenção 
Sensopercepção 
Consciência 
Orientação 
Memória 
Pensamento 
Linguagem 
Inteligência 
Conduta 
Afetos e humor 
Juízo crítico 
(Cordioli et al., 2014) 
Exemplos de Escalas e Testes 
 Imputabilidade – Testes cognitivos básicos 
(MEEM, Teste de Inteligência Geral, Teste de 
Flexibilidade Mental, Funções Executivas) 
 
 Escalas de checagem de humor (Depressão, 
Ansiedade, Impulsividade) 
 BDI, PHQ-9, BAI 
 
 Testes de Personalidade (BFP, IFP, CPS, 
Rorschach, Zulliger, DFH, HTP, MMPI) 
Contato: 
NÚCLEO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E 
INVESTIGAÇÕES EM SAÚDE 
www.facebook.com/napisuftm/ 
www.sabrinabarroso.webnode.com 
napis-uftm@gmail.com 
Lista de vídeos utilizados na apresentação 
(variam conforme o dia) 
 Ormie_the_Pig_Wants_a_Cookie 
 ESTUPRADOR DISSE QUE VÍTIMA DE 9 ANOS ERA COMO UMA 
FILHA PARA ELE - MS URGENTE BAND 
 O Maior Picareta do Brasil - Marcelo Nascimento da Rocha – 
YouTube 
 Pastor é Preso - Pedofilia - Tubarão - SC - Unisul Tv – 2011 
 Pedófilo é preso no Guamá 
 Pedrinho Matador 
 September 11th Video Tribute 
 TED BUNDY - MENTES DIABÓLICAS #9 
 Tem gente que enfia cada coisa... Furico li furico la!!! 
 TESTE DE PERCEPO LEGENDADO 
 Torre de celular 
 Um dia de furia Hamburger 
 
 
Referências 
 Almeida, R. M. M., Pasa, G. G., & Scheffer, M. (2009). Álcool e violência em 
homens e mulheres. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(2), 252-260. 
 Alvarez, F. V., & Gussi, E H. B. (2005). A imputabilidade dos serial killers. 
Intertem@s, 9(9), s/p. 
 Amendola, M. F. Mesa: ―Laudos, Pareceres Psicológicos e a Participação do 
Assistente Técnico‖. Texto apresentado no 7º Encontro de Psicólogos Jurídicos 
do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Serviço de Apoio aos 
Psicólogos do Corregedoria Geral de Justiça, novembro de 2006. Disponível 
em www.canalpsi.psc.br/artigos/artigo09.htm. Acessado segunda-feira, 17 de 
Março de 114. 
 Associação de Psicquiatria Americana (2014). DSM-5: Manual Diagnóstico e 
Estatístico de Transtornos Mentais. São Paulo, Artmed. 
 Androvandi, C. Serafini, A. J., Trentini, C. M., &Coelho, E. (2007). 
Imputabilidade penal, capacidade cognitiva e instrumentos de medida 
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 Brandimiller, P. A. (1996). Perícia judicial em acidentes e doenças do 
trabalho. São Paulo: SENAC. 
 Brasil. (2016). Código de Processo Civil. São Paulo: Saraiva. 
 
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Madras. 
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 Cordioli, A. V., Zimmermann, H. H., & Kessler, F. (s/d) Rotina de 
Avaliação do Estado Mental. Disponível em: 
http://www.ufrgs.br/psiquiatria/psiq/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20%20d
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 Dalgalarrondo, P. (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos 
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 De Leo, G., Scali, M., Cuzzocrea, V., Giannini, M., & Lepri, G. L. 
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