Prévia do material em texto
Tratamento de Efluentes Aula 4 – Remoção de Sólidos Grosseiros 2 Fluxograma de uma ETE convencional 3 Fluxograma de uma ETE Convencional 4 Conceitos fundamentais • Remoção de sólidos grosseiros faz parte do tratamento preliminar • Métodos: • Gradeamento • Peneiramento • Procedência do material • Uso inadequado das instalações sanitárias; • Conexões irregulares; • Águas pluviais. 5 Finalidades da Remoção de Sólidos Grosseiros • Proteção dos dispositivos de transporte • Bombas • Tubulações • Transportadores • Peças especiais 6 Finalidades da remoção de sólidos grosseiros • Proteção dos dispositivos de tratamento dos esgotos: • Raspadores; • Removedores; • Aeradores; • Meios filtrantes; • Dispositivos de entrada e saída. 7 Finalidades da remoção de sólidos grosseiros • Proteção dos corpos receptores • No caso de haver apenas tratamento primário; • Lançamento de esgoto no mar. • Remoção parcial da carga poluidora • Desprezível em termos da DBO e DQO utilizadas no dimensionamento das unidades de tratamento. Grades 9 Emprego das grades 10 Exemplos de Grades Grade de limpeza manual e bypass 11 Exemplos de Grades Exemplos de Grades 13 Grade com parafuso transportador Exemplos de Grades 14 Destino do material removido • Aterro sanitário • Mais usual no Brasil • Incineração • Quando possível emprega-se o biogás formado no digestor de lodo; • Exige cuidados com poluição atmosférica. 15 Classificação das grades 16 Quantidade de sólidos removidos em função do espaçamento entre barras Inclinação das Grades • Pode ser vertical ou inclinada; • Grades grosseiras de limpeza manual normalmente são inclinadas • Grades médias e finas de limpeza manual normalmente tem inclinações de 45° a 60°. Inclinações menores que 30° acarretam em grandes extensões de grade no canal. • Grades ultrafinas são quase sempre mecanizadas. 18 Funcionamento Hidráulico Parâmetros hidráulicos: • Velocidade de passagem; • Espaço livre entre as barras; • Perda de carga localizada ocasionada pelo acúmulo de material. 19 Funcionamento hidráulico Velocidade de passagem entre as barras: • Mínima 0,60 m/s • Máxima 1,00 m/s • NBR – inferior a 1,20 m/s. 20 • Perda de carga • Admite-se obstrução de até 50% da lâmina d’água no canal da grade; • Valores mínimos de perda de carga • Limpeza manual: 0,15 m • Limpeza mecanizada 0,10 m Funcionamento hidráulico Dimensionamento de Grades 22 Procedimentos • Sequência de procedimentos: • Seleção do tipo de grade; • Dimensionamento do canal da grade; • Avaliação da perda de carga local. 23 Seleção do Tipo de Grade • Definir em função de: • Localização e profundidade do canal; • Remoções de sólidos anteriores. • Área necessária para a grade, para circulação e remoção do material removido, dimensões do canal da grade; • Vazão afluente • Define os módulos e quantidade de grades por modulo; • Canais maiores que 3 metros recomenda-se grades mecanizadas. 24 Eficiência da Grade • Eficiência da grade: • Relação de ocupação do canal da grade pelas barras: E – eficiência da grade a – espaçamento entre barras t – espessura das barras 25 Exercício • Eficiência da grade: • Qual a eficiência da grade considerando espessura das barras em 0,6 cm e espaçamento de 2,50 cm: E – eficiência da grade a – espaçamento entre barras t – espessura das barras 26 Dimensionamento do canal afluente à grade Au área útil – área livre entre as barras; v velocidade de passagem; Q vazão; S seção do canal junto à grade necessária para o escoamento; E eficiência da grade; a espaçamento entre as barras; t espessura das barras; v0 velocidade de aproximação na seção imediatamente antes da grade. 27 Determinação da perda de carga na grade • É necessária para se determinar o perfil hidráulico da ETE; • Perdas de carga em unidades mecanizadas devem ser fornecidas pelos fabricantes; • Projetista deve avaliar se os valores fornecidos são coerentes. 28 Determinação da perda de carga na grade • Fórmula simplificada hf perda de carga [m] v velocidade do escoamento entre as barras [m/s] v0 velocidade de aproximação do escoamento [m/s] g aceleração da gravidade [9,8 m/s2] 29 Exercício Projetar uma grade convencional para as seguintes condições: 1) Esgoto afluente: Vazão media: 0,5 m³/s Coeficiente de pico: 1,80 Profundidade da lâmina d’água determinada pelas condições do conduto afluente: 0,85m 2) Grade: Convencional; Espaçamento entre barras de 10mm Espessura da barra: 5 mm 3) Condições do escoamento da grade: Vmax: 1,00 a 1,20 m/s Vmed: 0,60 a 1,00 m/s