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Atividade: Direito Processual Penal II

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F ​ACULDADE​ CNEC V ​ARGINHA​ - F​ACECA 
Recredenciamento Portaria nº 1.143 – D.O.U 13/09/2012 
 
 
Atividade: Direito Processual Penal II 25/09/2019 
Curso: DIREITO Período: 7º Turno: Noturno 
Professor: Gustavo Brandão 
Aluno: Ana Cecília Corrêa Ramos Rocha 
 
1. ’’Que são atos judiciários? 
Típicos: Jurisdicionais, 
Atípicos: Normativos e Administrativos 
 
2. Em que consiste a chamada prisão cautelar? 
Trata-se de uma cautelar, imposta a alguém, ​sem condenação definitiva​, para que se proteja o processo penal ou 
se​ produza algum benefício​ para as investigações (caráter instrumental, e não de antecipação de pena.) 
3. Classifique a prisão em flagrante, apenas enumerando suas modalidades. 
 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
I - está cometendo a infração penal; 
II - acaba de cometê-la; 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da 
infração; 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 
Próprio - (I, II) Quem está cometendo ou acabou de prática infração 
Impróprio - (III) - Perseguição 
Presumido - (IV) - “Ficto” - Indícios que a pessoa praticou. 
Preparado - Provocado, sendo assim não há infração. ( Súm. 145/ STF) 
Esperado - “Campana” 
Forjado - Quando provas são plantadas, a infração é cometida por quem “planta”. 
Retardado - Ação controlada, sabe da situação, porém a adia por estratégia. 
 
4. Em que consiste o flagrante facultativo? 
É quando qualquer um do povo poderá ​prender quem quer que seja encontrado em flagrante de delito. 
 
5. Em que consiste o flagrante obrigatório? 
Consiste naqueles que possuem o ​dever funcional em prender quem quer que seja encontrado em flagrante de 
delito. 
6. Em que consiste o flagrante próprio? 
Quem está cometendo ou acabou de praticar a infração. 
7. Em que consiste o flagrante impróprio? 
Situação jurídica em que o agente ​é preso logo após cometer a infração penal​, quando perseguido pela 
autoridade, pelo ofendido, ou por qualquer pessoa em ​situação que faça induzir ser autor daquela infração​. Vide 
quase flagrância. 
8. Em que consiste o flagrante presumido? 
Situação jurídica em que o agente é preso, logo após haver cometido a infração penal, com instrumentos, armas, 
objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor daquela infração. 
 
9. As expressões “logo após” e “logo depois”, ambas usadas no art.302 do CPP,são sinônimas 
? Esclareça. 
Existe controvérsia acerca das expressões logo após e logo depois, mencionadas no art. 302, III e IV do CPP. 
Embora ambas as expressões possuam o mesmo significado, a doutrina tem entendido que o “logo depois”, do 
F ​ACULDADE​ CNEC V ​ARGINHA​ - F​ACECA 
Recredenciamento Portaria nº 1.143 – D.O.U 13/09/2012 
 
 
Atividade: Direito Processual Penal II 25/09/2019 
Curso: DIREITO Período: 7º Turno: Noturno 
Professor: Gustavo Brandão 
Aluno: Ana Cecília Corrêa Ramos Rocha 
 
flagrante presumido, comporta um lapso temporal maior do que “logo após” do flagrante impróprio. 
 
10. Em que consiste o flagrante preparado? 
É aquela prisão em flagrante que ​ocorre indução ou instigação para que alguém pratique o crime, tudo com o 
objetivo de efetuar a prisão. 
11. Em que consiste o flagrante esperado? 
É aquela em que, por exemplo, policiais ​ficam sabendo que um crime será praticado e, com base nessa 
informação, ​vão ao local e esperam a prática do crime para dar voz de prisão. 
12. Em que consiste o flagrante prorrogado? 
Mediante autorização judicial, o agente policial ​retarda o momento da sua Intervenção, para um momento futuro​, 
mais eficaz e oportuno para o colhimento das provas ou por conveniência da investigação. 
 
13. Em que consiste o flagrante forjado? 
 ​Quando é CRIADA uma situação fática​ de flagrância delitiva com o intuito de legitimar uma prisão. 
14. Enumere, resumidamente, os três grupos de requisitos da prisão preventiva? 
-Pressupostos: 
Fumus Comissi Delicti​ - “Fumaça do cometimento de delito” 
Elementos que o compõem, estão dispostos em uma tríade a saber: 
A. Fato investigado criminoso ou tese 
B. Indícios de autoria 
C. Prova da materialidade delitiva 
-Fundamentos: 
Periculum Libertatis 
A. Garantia da ordem pública 
B. Garantia da ordem econômica (colarinho branco) 
C. Conveniência da Instrução Criminal (Forja provas) 
D. Garantia da futura aplicação da lei penal 
E. Descumprimento de obrigações relativas a medidas cautelares alternativamente aplicadas. (ex: 
destruição da tornozeleira eletrônica.) 
-​Condições de admissibilidade 
A. Pena > 4 anos 
B. Reincidência 
C. Necessidade de cumprimento de medidas protetivas de urgência. (Casos de violência doméstica) 
Sendo que para ocorrer a prisão preventiva é necessário que haja pelo menos a presença de 2 pressupostos de 
admissibilidade ( fato típico, indícios de autoria ou prova da materialidade), ao menos um dos fundamentos ( por 
exemplo a ordem pública) e uma das condições de admissibilidade ( por exemplo que a pena da infração seja >4 
anos) 
15. Em que consiste a prisão preventiva? 
F ​ACULDADE​ CNEC V ​ARGINHA​ - F​ACECA 
Recredenciamento Portaria nº 1.143 – D.O.U 13/09/2012 
 
 
Atividade: Direito Processual Penal II 25/09/2019 
Curso: DIREITO Período: 7º Turno: Noturno 
Professor: Gustavo Brandão 
Aluno: Ana Cecília Corrêa Ramos Rocha 
 
A prisão preventiva é uma espécie de ​prisão cautelar de natureza processual​, consistente na medida restritiva de 
liberdade, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, a ser decretada pelo juiz, de ofício, se 
no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por 
representação da autoridade policial. 
16. Quando tem ocasião a prisão preventiva? 
A prisão preventiva só poderá ser decretada quando houver prova da existência do crime e indícios suficientes de 
autoria. Note-se que a prisão preventiva, nos termos do artigo 313, do Código de Processo Penal, somente poderá 
ser decretada nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; se 
tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso 
I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; se o crime envolver 
violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, 
para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; quando houver dúvida sobre a identidade civil da 
pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado 
imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. 
 
17. Ela pode ser decretada de ofício? 
Sim; ​Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva 
decretada pelo juiz, ​de ofício, se no curso da ação penal​, ou a requerimento do Ministério Público, do 
querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 
18. Esclareça, resumidamente, em que consistem os pressupostos da preventiva, que são o primeiro 
requisito a preencher? Há cumulatividade? Esclareça. 
A fumaça debom direito​, no Direito Processual Penal trazido como fumaça de cometimento de delito (​fumus 
comissi delicti​), é o pressuposto fundamental, forte no Art. ​312​ do ​CPP​, para a decretação da prisão preventiva. 
​Indício suficiente de autoria é aquele que, mesmo sendo meramente provável, tem por base elementos 
concretos que indicam que o investigado ou acusado, efetivamente, possa ter praticado a infração penal. 
A ​prova de existência do crime​, segundo requisito do pressuposto em análise, se perfaz em documentação que 
certifica, nos autos, a ocorrência de infração penal. 
 
19. Esclareça, resumidamente, em que consistem os fundamentos da preventiva, que são o segundo 
requisito a preencher? Há cumulatividade? Esclareça. 
Risco da liberdade​, que se compreende como prejuízo da demora nas investigações ou no trâmite processual 
para a prestação jurisdicional. 
Garantia da ordem pública é provavelmente o mais simples dos fundamentos para uma prisão preventiva, já 
que é amplo e flexível e alicerça-se na indispensabilidade de se ​manter a ordem na sociedade, duramente abalada 
pela prática de determinado delito. 
Conveniência da ​instrução criminal​: Consiste em dar meios pelos os quais serão mais fáceis comprovar os 
fatos acusatórios, se o indivíduo estiver preso, como por exemplo no caso onde à uma testemunha que dará a 
prova final que o indivíduo cometeu o crime, mas a mesma está com medo de prestar depoimento por o réu está 
em liberdade. 
20. Esclareça, resumidamente, em que consistem as condições de admissibilidade da preventiva, que 
são o terceiro requisito a preencher? Há cumulatividade? Esclareça. 
Condições de admissibilidade 
F ​ACULDADE​ CNEC V ​ARGINHA​ - F​ACECA 
Recredenciamento Portaria nº 1.143 – D.O.U 13/09/2012 
 
 
Atividade: Direito Processual Penal II 25/09/2019 
Curso: DIREITO Período: 7º Turno: Noturno 
Professor: Gustavo Brandão 
Aluno: Ana Cecília Corrêa Ramos Rocha 
 
A. Pena > 4 anos 
B. Reincidência 
C. Necessidade de cumprimento de medidas protetivas de urgência. (Casos de violência doméstica) 
poderá haver cumulatividade porém, é necessário que preencha ao menos um requisito. 
21. Em que consiste a prisão temporária? 
Medida privativa da liberdade/possibilita as ​investigações policiais/decretação por tempo determinado/crimes 
graves. 
22. Quando tem ocasião a prisão temporária? 
A lei 7960/89 não é um primor em sua redação, porém, não é difícil de interpretá-la. Ela traz três incisos com os 
requisitos, vejamos: 
Art. 1° Caberá prisão temporária: 
 ​I -​ Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 
II - Quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de 
sua identidade; 
III - Quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de 
autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: (vide rol). 
23. Qual é a sistemática de decretação da prisão temporária? 
 Procedimento: 
● Reserva jurisdicional (Deverá ser decretada por autoridade judiciária competente) 
● Inadmissibilidade de decretação ex officio (Representação ou requerimento do MP) 
● Decisão/Fundamentação/art. 2º, §3º: providências convenientes/eventualmente / mandado/direitos 
constitucionais/separação dos demais presos (todo preso processual sempre será separado dos presos 
definitivos) / prazos (​O prazo para prisão temporária é de 5 dias nos casos de crime comum, sendo 
prorrogáveis pelo mesmo período, comprovada extrema necessidade, já nos casos de crimes hediondos, 
o prazo para este tipo de prisão cautelar é de 30 dias sendo prorrogáveis por igual período, comprovada 
extrema necessidade.) 
24. Ela pode ser decretada de ofício? 
Não, ela deve ser decretada por representação ou requerimento do MP 
 
25. Cite três medidas cautelares diversas da prisão. 
I – comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar 
atividades; 
II – proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, 
deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; 
III – proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva 
o indiciado ou acusado dela permanecer distante; 
IV – proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a 
investigação ou instrução; 
V – recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha 
residência e trabalho fixos; 
VI – suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando 
houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; 
F ​ACULDADE​ CNEC V ​ARGINHA​ - F​ACECA 
Recredenciamento Portaria nº 1.143 – D.O.U 13/09/2012 
 
 
Atividade: Direito Processual Penal II 25/09/2019 
Curso: DIREITO Período: 7º Turno: Noturno 
Professor: Gustavo Brandão 
Aluno: Ana Cecília Corrêa Ramos Rocha 
 
VII – internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, 
quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. ​26 do ​Código Penal​) e houver risco de 
reiteração; 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a 
obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; 
IX – monitoração eletrônica. 
26. Em que consiste a fiança? 
É um direito do acusado e garantido pela ​Constituição Federal​, ​onde mediante pagamento de determinado valor e 
cumprimento de certas obrigações conserva sua liberdade até a final ​sentença​ condenatória. 
27. O Delegado de Polícia pode fixar fiança? 
A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade 
máxima ​não seja superior a 4 (quatro) anos​. 
28. Que é fiança inidônea? 
Quando a fiança é concedida por equívoco, quando na verdade seria impossível de ser arbitrada, ou se houver 
aditamento da denúncia com imputação de mais uma infração ao réu, analisando-se, inclusive, a soma das penas 
mínimas no caso de concurso material. Nestes casos, poderá ocorrer a revogação da liberdade provisória, bem 
como poderá ser determinado reforço à fiança (artigo 340, CPP), se necessário. 
29. Que é quebra da fiança? 
Quando deixa de cumprir atos processuais​, implica perda de metade de seu valor, devendo o magistrado decretar 
a prisão preventiva ou aplicar qualquer das outras medidas cautelares do artigo 319 do CPP. 
30. Quando há a perda da fiança? 
H​averá perda do valor da fiança se ​o réu for condenado irrecorrivelmente e não se apresentar à prisão. 
31. Algum valor é devolvido a quem prestou fiança nos casos de absolvição e condenação? Responda 
a primeira indagação e, em caso positivo, estabeleça a distinção de tratamento, caso existente. 
Quando o processo é extinto ou concluído com a absolvição definitiva do réu, o dinheiro depositado como fiança 
lhe é devolvido com as devidas atualizações monetárias. No caso de condenação definitiva, a caução é utilizada 
para pagamento de multa, de despesas processuais e de indenização. Se restar alguma importânciaela é 
devolvida ao condenado, igualmente com as atualizações monetárias. 
 
32. Que são atos processuais. 
É aquele ​ato praticado no processo com intuito de gerar efeitos. 
 
33. Distinga atos da parte de atos judiciários. 
Jurisdicionais - Aqueles praticados no exercício de poder jurisdicional, no qual estão nas mãos dos juízes. 
 Atos processuais das partes: 
● Postulatórios - Obter alguma coisa dentro do processo, quando realizo um requerimento. 
● Dispositivos - Abrindo mão de algo, “ quando apenas a retratação basta” 
● Instrutórias - Atividade probatória, instruindo o processo para que contribuia na reconstrução 
histórica do fato, para absolver ou condenar. 
● Reais- Entrega alguma coisa, para gerar um efeito no processo, FIANÇA. 
34. Como se dá a comunicação dos atos processuais. 
S​e dá através da ​citação (art. 238, CPC/2015) e da intimação ​(art. 269, CPC/2015), atos esses que serão 
cumpridos pelos meios a seguir indicados. 
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Recredenciamento Portaria nº 1.143 – D.O.U 13/09/2012 
 
 
Atividade: Direito Processual Penal II 25/09/2019 
Curso: DIREITO Período: 7º Turno: Noturno 
Professor: Gustavo Brandão 
Aluno: Ana Cecília Corrêa Ramos Rocha 
 
35. Distinga citação, intimação e notificação. 
Citação “o ato processual com que se dá conhecimento ao réu da acusação contra ele intentada a fim de que 
possa defender-se e vir integrar a relação processual”. Nesse caso, a citação é feita diretamente ao denunciado, 
no momento de ingresso da ação penal, podendo ser feita a qualquer dia e hora. 
Já a intimação no processo penal é entendida como dar conhecimento à parte, no processo, da prática de um ato, 
despacho ou sentença, referindo-se sempre a um ato já praticado. O termo notificação, no processo penal, diz 
respeito geralmente ao lugar, dia e hora de um ato processual a que uma pessoa deverá comparecer. A 
comunicação, nesse caso, é feita à parte ou a qualquer outra pessoa que possa vir a participar do processo. 
36. Em que consiste a citação? 
É o ato pelo qual se convoca a juízo o réu, o executado ou o interessado, para integrar a relação processual (art. 
238, CPC/2015). 
 
37. Em que consiste a citação pessoal? 
 Feita na pessoa do acusado 
Possibilidades: mandado, carta precatória, carta rogatória, carta de ordem, requisição 
38. Quando se fará a citação pessoal por mandado? 
 Réu na jurisdição do juiz que ordenou a citação.​( território da comarca) 
39. Quando se fará a citação pessoal por precatória? 
 Outro ponto do território nacional. (art. 353 a 355) 
 
40. Quando se fará a citação pessoal por rogatória? 
É um instrumento jurídico internacional pelo qual um País requer o cumprimento de um ato judicial ao órgão 
jurisdicional de outro País​ . 
 
41. Quando se fará a citação pessoal requisição? 
Feita ao Militar por meio de ser superior hierárquico. Art. 358 CPP 
 
42. Em que consiste a citação ficta? 
​Diz-se ficta, posto que não feita na própria pessoa do réu, presumindo-se o seu conhecimento acerca da ação 
penal contra ele proposta. 
 
43. Quando se fará a citação ficta com hora certa? 
N​os casos em que o réu se ocultar para não ser citado (art. 362 do CPP). 
44. Quando se fará a citação ficta por edital? 
Cujo leque de possibilidades foi reduzido à uma única hipótese: quando o acusado não for encontrado (arts. 361 
e 363, parágrafo 1º do CPP); 
 
45. Que efeitos haverá na citação ficta por edital, caso não compareça o acusado a juízo para se 
defender? 
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Recredenciamento Portaria nº 1.143 – D.O.U 13/09/2012 
 
 
Atividade: Direito Processual Penal II 25/09/2019 
Curso: DIREITO Período: 7º Turno: Noturno 
Professor: Gustavo Brandão 
Aluno: Ana Cecília Corrêa Ramos Rocha 
 
Se o citado por edital não comparecer em juízo, e nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o 
curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada de provas e, caso entenda ser 
necessário até mesmo decretar a prisão preventiva. Art.366 do cpp. 
46. Como se processa a citação com hora certa? 
Quando o oficial de justiça por duas vezes já foi ao endereço do citando e não o encontrou, ou até mesmo 
suspeita que o citando está se escondendo para não ser citado, o oficial deverá proceder a citação por hora certa, 
assim em um primeiro momento intimará os familiares ou até mesmo o vizinho que irá voltar para efetivar a 
citação no dia útil seguinte na hora designada. Se no momento em que o oficial de justiça volta e o citando não 
está presente, o mesmo considerará por cumprida a citação, sendo que a mesma deverá ocorrer mesmo se a 
pessoa da família ou o vizinho intimados não estiverem presentes , ou se estiverem estes se negarem a receber o 
mandado. 
Fundamentação: Art. 252 e 253 do CPC, tendo em vista que a citação por hora certa seguirá o comando da lei 
civil. 
 
47. Todos os atos judiciários são específicos do Poder Judiciário? 
Não, ocorrem também os atos atípicos, que são os normativos e os administrativos 
 
48. Como se denominam os atos judiciários específicos do Poder Judiciário? 
Atos judiciários típicos ou jurisdicionais. 
 
49. Como se denominam os atos judiciários que, normalmente, deveriam ser praticados pelos 
poderes Legislativo e Executivo, mas que o Poder Judiciário pratica para preservação de sua 
independência e autonomia? 
São os atos praticados de forma atípica pelo poder Judiciário: Normativos, Administrativos 
 
50. Que são atos judiciários típicos ou jurisdicionais? Exemplifique. 
São aqueles próprios da atividade típica do Estado-Juíz no curso do processo. Atos específicos do Poder 
Judiciário. Exemplo: Despachos e decisões. 
 
51. Que são atos judiciários atípicos ou atos judiciários ​stricto sensu​? Exemplifique. 
São aqueles que, normalmente, deveriam ser praticados pelos demais poderes, mas que se estende ao Judiciário 
por força da Magna Carta. 
 
52. Dentro da categoria atos judiciários atípicos, que são atos anômalos? Exemplifique. 
São aqueles atos conferidos ao juiz, muito embora não seja atividade tipicamente sua, não se confundindo com 
atos atípicos normativos os administrativos, pois aqui se limita a fiscalizar atos de outros órgãos. Exemplo: 
Fiscalização do princípio da obrigatoriedade consubstanciada no art. 28 do CPP. 
 
53. Como se dividem os atos judiciários ​lato sensu​? 
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Recredenciamento Portaria nº 1.143 – D.O.U 13/09/2012 
 
 
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Curso: DIREITO Período: 7º Turno: Noturno 
Professor: Gustavo Brandão 
Aluno: Ana Cecília Corrêa Ramos Rocha 
 
Em atos jurisdicionais ou atos típicos e atos judiciários stricto sensu ou atípicos. 
 
54. Como são classificados os atos jurisdicionais penais? 
Despachos e decisões interlocutórias e sentença definitiva de mérito. 
 
55. Em que consistem os chamados ​despachos de mero expediente​? Exemplifique. 
Compreendem os atos jurisdicionais ordinatórios do processo que dispõem simplesmente sobre o seu andamento, 
tendo por objetivo impulsioná-lo para o cumprimento de etapa de um procedimento (atos de impulso oficial). 
Exemplo: “Junte-se o documento (...)”. 
56. Que diferença principal as decisões apresentam em relação aos despachos de expediente? 
As decisõespossuem carga decisória, ou seja, resolvem questões processuais. Quanto aos despachos, se limitam 
a impulsionar o andamento do processo sem carga decisória. 
 
57. Dentro da subclassificação das decisões, enquanto atos jurisdicionais penais, a doutrina divisa as 
sentenças definitivas, decisões definitivas e decisões com força de definitivas. De que critério 
valeu-se a doutrina para chegar a tal modalidade classificatória? Esta classificação é prestigiada? 
Depende se atingirá ou não o mérito. Não possui prestígio na jurisprudência pátria. Decorre do art. 593 do CPP: 
apelação. 
 
58. Em que se baseia a classificação das decisões em executáveis, não executáveis e condicionais? 
O que interessa é saber se a decisão admite ou não execução imediata. 
 
59. Que são decisões executáveis? 
São aquelas que podem ser imediatamente executadas. Exemplo: a sentença absolutória que importa uma 
imediata liberdade do réu (art. 596 do CPP). 
 
60. Que são decisões não executáveis? 
São aquelas que não admitem imediata execução, devendo aguardar o trânsito em julgado. Exemplo: decisão que 
extingue a medida de segurança por cessação da periculosidade (art. 179 da LEP). 
 
61. Que são decisões condicionais? 
São aquelas cuja execução fica na dependência de um acontecimento incerto ou futuro. Exemplo: Decisões que 
concedem o sursis e o livramento condicional (art. 78 e ss do CP). 
62. Partindo do órgão prolator, que classificação foi criada para as decisões processuais penais? 
Decisões subjetivamente simples, subjetivamente plúrimas e subjetivamente complexas. 
63. Que diferença pode ser apontada entre as decisões subjetivamente plúrimas e subjetivamente 
complexas? 
Subjetivamente plúrimas: Quando proferidas por colegiados; 
Subjetivamente complexas: São resultantes de decisões de mais de um órgão. 
 
64. Que são decisões suicidas? 
São aquelas em que o dispositivo ou conclusão não condiz com a fundamentação. Serão nulas. 
 
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65. Que são decisões vazias? 
São aquelas que não incorporam a necessária fundamentação, infringindo assim a CF e as regras do CPP, sendo, 
por conseguinte, nulas. 
 
66. É atribuído ao festejado doutrinador Luiz Flávio Gomes o termo ​decisão autofágica​. Defina e dê 
um exemplo de decisão autofágica? 
É aquela que reconhece a imputação, julgando. Exemplo: Perdão judicial concedido (art. 107, IX do CP). 
67. A decisão que extingue a punibilidade pela prescrição é declaratória, constitutiva positiva ou 
constitutiva negativa? Esclareça. 
Declaratória, pois limita-se a declarar uma situação jurídica preexistente, qual seja, a extinção da punibilidade 
pela prescrição. 
 
68. Que nome se dá às decisões que põem fim ao processo, condenando ou absolvendo, depois de 
esgotadas todas as etapas do procedimento? 
Sentenças definitivas de condenação ou de absolvição. 
 
69. Que são decisões definitivas ​stricto sensu​? 
Também chamadas de sentenças definitivas de condenação ou de absolvição. São aquelas que põem fim ao 
processo, absolvendo ou condenando o réu depois de esgotadas todas as etapas do procedimento. 
70. Que são decisões definitivas ​lato sensu​? 
Também denominadas decisões terminativas de mérito, não condenam, nem absolvem, mas encerram a relação 
processual julgando o mérito. Exemplo: Decadência e prescrição. 
 
71. Entre os despachos de mero expediente e as sentenças, costuma a doutrina apontar para uma 
outra categoria de ato jurisdicional. Que categoria é essa? 
 
Decisões interlocutórias. 
 
72. Como se costuma, em processo penal, classificar as decisões interlocutórias? 
Decisões interlocutórias simples e mistas (terminativas e não terminativas). 
73. Que nome se dá às decisões sobre questões secundárias que podem surgir ao longo do arco 
procedimental, a exemplo da que decreta a prisão preventiva? 
 Decisão interlocutória simples. 
74. Diferencie decisões interlocutórias simples de decisões interlocutórias mistas. 
Decisões interlocutórias simples: são aquelas que resolvem incidentes processuais ou questões atinentes à 
regularidade formal do processo sem extinguir o procedimento ou uma de suas etapas. Ex: recebimento da 
denúncia. 
Decisões interlocutórias mistas: São aquelas que, sem julgar o mérito, põem fim ao procedimento ou uma de 
suas fases. Podem ser também: 
- Terminativas: põem fim ao procedimento. Ex: impronúncia. 
 - Não terminativas: encerram uma etapa do rito. Ex: Pronúncia (extingue a primeira etapa do júri). 
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75. Como são subclassificadas as decisões interlocutórias mistas? Exemplifique 
Decisões interlocutórias mistas são divididas em terminativas e não terminativas. As terminativas encerram a 
relação processual sem julgar o mérito e as não terminativas não ferem o mérito, mas encerram só o 
procedimento escalonado. 
 
76. Diferencie acórdão de aresto. 
Embora lembrando a sinonímia tomada por diversos escritores - diferencia-o de ​aresto​, dando a este o conceito 
de “decisão judicial irreformável tomada pelos tribunais superiores”, o que faz concluir que, enquanto passível 
de reforma, a decisão colegiada seria ​acórdão​, mas ainda não ​aresto​. 
77. Que nome se dá às respostas que os jurados dão às questões formuladas pelo Juiz 
Presidente do Tribunal do Júri? 
 Veredictos 
 
78. Em processo penal, como pode ser definida a sentença? 
É um ato judiciário, de tipo jurisdicional que madura a causa e põe termo ao mesmo condenando ou absolvendo. 
É a decisão definitiva que o juiz profere solucionando a lide penal, com ou sem resolução de mérito. 
79. É correto afirmar que a sentença, condenando ou absolvendo, julga, respectivamente, procedente 
ou improcedente a ação? Esclareça. 
Sim, é correto, uma vez que a ação penal é promovida pelo MP, a fim de que o juiz conceda a condenação do 
réu. De modo que, procedente a pretensão punitiva, ou seja, havendo procedência da ação penal instaurada, 
tem-se a condenação. Com isso, uma vez improcedente a ação penal, que como mencionado alhures, tem como 
viés a condenação. Haverá a consequente absolvição do réu. 
 
80. Que dois elementos básicos podem ser visualizados na sentença? Ordene-os. Qual deles, então, 
corresponderia à fundamentação? E ao dispositivo? 
-Exteriorização do resultado de um juízo lógico (consiste em uma operação mental do juiz). -Declaração da 
vontade normativa. 
81. O artigo 381 do Código de Processo Penal arrola os requisitos que deve conter uma sentença. 
Enumere-os. 
I. Relatório; 
II. Motivação ou Fundamentação; 
 III. O dispositivo, também chamado de conclusão, comando ou decisium. 
 IV. A parte autenticativa. 
82. O que deve conter o relatório de uma sentença. 
Os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para identificá-las. A síntese das teses 
acusatórias e defensivas suscitadas no processo; e as principaisocorrências surgidas no andamento do feito. 
 
83. Segundo Pontes de Miranda, constitui o relatório ​a história relevante do processo​. Segundo o seu 
entendimento, o que ele quis dizer com tal expressão? 
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O relatório tem como finalidade ressaltar os fatos mais importantes do processo. 
 
84. O relatório é sempre, em qualquer sentença criminal, exigido? Esclareça. 
Não. Segundo o art. 81, § 3º, da Lei 9.099/95 dispensa o relatório nas sentenças do Juizado Especial Criminal. 
 
 
85. Em que consiste a motivação de uma sentença? 
Consiste na fundamentação usada pelo o juiz para o julgamento da demanda, ou seja, é a descrição dos motivos 
que levaram ao juiz a julgar o fato imputado ao réu, julgando o inocente ou culpado, é necessário que haja 
fundamentação tanto na sentença absolvição quanto de condenação. 
 
86. A motivação é sempre exigida? Justifique. 
Sim, pois o magistrado deverá sempre fundamentar sua decisão para evitar a arbitrariedade e injustiça, uma vez 
que a livre motivação é uma garantia constitucional conferida aos cidadãos, não podendo ser violada em 
nenhuma situação (art. 93, IX da CF). 
 
87. Em que consiste o Princípio do Livre Convencimento Motivado? 
O livre convencimento motivado expressa a liberdade do juiz atrelada à análise das provas produzidas em 
contraditório judicial, sendo-lhe, por isso, vedado julgar com base exclusiva nos elementos produzidos no 
inquérito. 
 
 
88. Que é motivação​ ad relationem​? Esta modalidade de fundamentação vulnera o disposto no art. 
93, IX, da Constituição Federal de 1988? 
A ​motivação por meio da qual se faz remissão ou referência às alegações de uma das partes, a precedente ou a 
decisão anterior nos autos do mesmo processo é chamada pela doutrina e jurisprudência de ​motivação ou 
fundamentação per ​relationem​ ou aliunde. 
Não, conforme julgamento do STJ: 
 
(...) MOTIVAÇÃO PER RELATIONEM. LEGITIMIDADE JURÍDICO-CONSTITUCIONAL DESSA TÉCNICA 
DE MOTIVAÇÃO. (...) Esta Corte já firmou o entendimento de que a técnica de motivação por referência ou por 
remissão é compatível com o que dispõe o art. ​93​, ​IX​, da ​Constituição Federal​. Não configura negativa de 
prestação jurisdicional ou inexistência de motivação a decisão que adota, como razões de decidir, os 
fundamentos do parecer lançado pelo Ministério Público, ainda que em fase anterior ao recebimento da 
denúncia. (AI 738982 AgR, Relator Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, julgado em 29/05/2012) 
 
89. Distinga sentença ​citra​, ​ultra​ e ​extra petita​. 
CITRA: é a sentença em que o magistrado concede menos do pedido. 
Ex: o autor pede danos morais e materiais, o juiz somente analisa os danos materiais 
ULTRA: é aquela em que o juiz ultrapassa o que foi pedido, ou seja, vai além dos limites do pedido. 
Ex: Há o requerimento de indenização por danos materiais, e em sentença o juiz concede além dos danos 
materiais, danos morais. 
EXTRA: o juiz concede algo distinto do que foi pedido na inicial. 
E: requerimento de indenização por danos materiais, e na sentença é concedido somente indenização por danos 
morais. 
 
90. Após a fundamentação da sentença, tem lugar o chamado ​decisum​. O que deve conter tal parte da 
sentença? 
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É a decisão propriamente dita, em que o juiz julga o acusado após a fundamentação da sentença. 
Geralmente, os juízes iniciam o Decisum com as expressões: “isto posto”, “assim considerando”. 
 
91. Em que consiste a parte autenticativa da sentença? 
Concluída a sentença, com acolhimento ou rechaço da pretensão deduzida, segue-se a parte autenticativa da 
sentença, constituída de designação de lugar, dia, mês e ano da sua prolação e assinatura do juiz. 
 
92. Toda sentença deve ser clara e precisa. Que remédio jurídico é posto à disposição da parte para o 
caso de a sentença não ser clara e precisa? 
Os embargos de declaração podem ser usados quando há alguma dúvida, omissão ou contradição na decisão 
tomada do juiz ou do Tribunal. Pelo pedido de embargos de declaração o juiz também pode fazer alguma 
alteração na decisão. 
 
93. Em que consiste o Princípio da Livre Dicção do Direito? 
Narra os fatos, que lhe direi o direito, ou seja, segundo esse princípio os fatos são mais importantes do que a 
capitulação, assim se a acusação narra um devido crime mas usa o título de outro na sua peça acusatória, o juiz 
irá valorizar mais os fatos narrados pela a mesma do que a capitulação, sendo assim corrigirá a mesma. 
 
94. Em que consiste o Princípio da Consubstanciação? 
Avena ensina que pelo ​princípio da consubstanciação o réu defende-se dos fatos descritos na denúncia ou na 
queixa-crime e não da capitulação.De acordo com a Teoria da Substanciação, portanto, o réu se defende dos 
fatos contra ele imputados, e não da tipificação constante da denúncia ou queixa. 
 
95. Em que consiste o Princípio da Correlação? 
O princípio da correlação, também chamado de princípio da relatividade ou da congruência da condenação com 
a imputação ou ainda da correspondência entre o objeto da ação e o objeto da sentença, representa uma das mais 
relevantes garantias do direito de defesa, pois assegura ao réu a certeza de que não poderá ser condenado sem 
que tenha tido oportunidade de, prévia e pormenorizadamente, ter ciência dos fatos criminosos que lhe são 
imputados, podendo, assim, defender-se amplamente da acusação. 
 
96. Diferencie ​Emendatio Libelli​ de ​Mutatio Libelli​. 
De acordo com a ​emendatio libelli​, o juiz, quando da sentença, verificando que a tipificação não corresponde aos 
fatos narrados na petição inicial, poderá de ofício apontar sua correta definição jurídica. Na “emendatio” os fatos 
provados são exatamente os fatos narrados.Por outro lado, verifica-se a ​mutatio libelli​, quando o juiz concluir 
que o fato narrado na inicial não corresponde aos fatos provados na instrução processual; nesse caso, deve o juiz 
remeter o processo ao Ministério Público que deverá aditar a peça inaugural. Os fatos provados são distintos dos 
fatos narrados. 
 
97. Remetidos os autos ao Ministério Público para o aditamento, nas hipóteses de ​mutatio libelli​, que 
providência deve ser tomada caso o órgão ministerial daquele incumbido não adite a peça 
acusatória? 
Os autos serão remetidos ao Procurador Geral (art. 28 do CPP). E, acaso não houver aditamento, o processo 
prosseguirá. 
 
98. A presença de imputação originária pelo delito de furto simples, seguida de aditamento para furto 
qualificado, em razão da ​mutatio libelli​, impede a condenação do réu pelo furto simples, devendo o 
juiz fica adstrito ao aditamento? Em caso negativo, que nome se dá à modalidade de imputação 
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que nasce do somatório da imputação originária com a decorrente do aditamento, permitindo a 
opção por uma ou por outra quando do julgamento? 
Não. Imputação alternativa objetiva superveniente restrita. 
 
99. Considere-se que, denunciado e condenado por receptação dolosa, o réu apele para o 
Tribunal de Justiça, dizendo-se inocente. Examinando o recurso, entende a Câmara Recursal 
que o crime cometido foi, na verdade, de receptação culposa. Pergunta-se: A) Será o caso 
de desclassificação, simplesmente, a infração penal de dolo para culpa? B) Será o caso de o 
tribunal anular a sentença,para que o juízo de primeiro grau aplique o art. 384 do CPP? Ou 
poderá o próprio tribunal aplicar a referida regra? C) Em caso negativo, qual seria a solução? 
Nenhuma das alternativas supramencionadas. A solução seria a absolvição como saída residual. 
 
100.Pode o juiz se retratar de sentença publicada? Esclareça. 
A regra é que uma vez publicada a sentença se torna irretratável.No entanto, em se tratando de erros materiais, a 
correção pode ser feita de ofício, bem como se a parte entrar com embarguinhos, limitados às hipóteses legais e 
ainda tem-se a possibilidade de interposição de recurso de efeito regressivo. 
 
101.Distinga citação, intimação e notificação. 
Citação é o ato de comunicação processual, por meio do qual se dá ciência ao réu da ação penal, chamando-o a 
juízo para que ofereça defesa. 
Já a intimação é a comunicação de ato processual já praticado, e a notificação, por sua vez, é a comunicação para 
que se pratique determinada conduta. 
 
102.Em que consiste a intimação da sentença? 
Ato pelo qual se dá conhecimento às partes de que a decisão foi proferida. 
 
103.Como deve ser feita a intimação do Defensor Público, do Defensor Dativo e do Ministério 
Público? 
Sempre pessoalmente (art. 370, § 4º do CPP). 
 
104.Que dispositivo do Código de Processo Penal disciplina a forma de intimação da sentença 
condenatória? 
Art. 392 do CPP. 
 
105.Como deve ser intimado da sentença condenatória o réu preso? 
Pessoalmente. 
 
106.O prazo recursal, em caso de sentenças condenatórias, flui a partir de que intimação: da do réu 
ou da de seu defensor? 
Regra é na jurisprudência que o prazo recursal ocorre a partir da última intimação. No entanto, em se tratando de 
ser manejado pelo réu não há o que se falar em prazo já que poderá interpor quando desejar, já que fora 
condenado. 
107.O conhecimento do recurso de apelação do réu depende de sua prisão? 
Não. Tendo em vista a redação do art. 387 do CPP e da súmula 347 do STJ. 
 
108.Em que dispositivo do Código de Processo Penal vêm disciplinadas as hipóteses de absolvição? 
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No art. 386 do CPP. 
 
109.Distinga sentença absolutória própria e sentença absolutória imprópria. 
Própria: não se impõe restrição ao réu. 
Imprópria: deve ser aplicada, imediatamente, a medida de segurança. 
 
110.Em que hipóteses de absolvição com fundamento em causa excludente da ilicitude, a sentença faz 
coisa julgada no cível, impedindo a propositura de ação civil ​ex delicto​? 
Art. 65 do CPP. - Estado de necessidade; - Legítima defesa; - Estrito cumprimento de dever legal; - Exercício 
regular de direito. 
 
111.A sentença absolutória pode se constituir em óbice à arguição da exceção da verdade? Justifique. 
Sim, pois, em relação ao crime atribuído a pessoa do ofendido, no qual feriu sua honra objetiva, uma vez que o 
mesmo foi absolvido, a imputação é falsa, não havendo o que se falar em exceção da verdade. 
 
112.A prisão constitui efeito automático da condenação? Justifique. 
Não. O efeito da condenação é a aplicação da pena. 
 
113.Quantas são as etapas previstas para a dosimetria penal? Justifique. 
Três etapas (sistema trifásico). - As circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do CP; - As circunstâncias legais 
genéricas, ou seja, as agravantes ou atenuantes disseminadas nos arts. 61 a 67 do CP. - As causas de aumento ou 
de diminuição previstas na parte geral ou especial do código. 
 
114.Se a pena-base for fixada no seu grau mínimo, havendo circunstância atenuante, pode o Juiz 
fixá-la, ao final, aquém desse mínimo? Justifique. 
Não. Vide súmula 231 do STJ. 
 
115.Na terceira fase, quando da fixação da pena definitiva, havendo causas de aumento e/ou 
diminuição no caso concreto, ficará o juiz adstrito aos limites mínimo e máximo, abstratamente 
cominados para o delito? 
Não ficará, uma vez que nesses casos o juiz fará nova operação sobre a pena anteriormente estabelecida. 
 
 
116. ​Como podem ser classificados os efeitos de uma sentença penal condenatória? Esclareça. 
Os efeitos ​principais da pena são a própria consequência jurídico-penal primordial/direta/imediata da sentença 
condenatória; é a aplicação da pena (privativa de liberdade, restritiva de direito, multa ou medida de segurança). 
Os efeitos ​secundários da condenação, que se encontram ligados aos principais, classificar-se-ão em ​penais e 
extrapenais​. 
Nos efeitos secundários, podemos apontar alguns exemplos: 
a) Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime 
b) Confisco dos instrumentos e produtos do crime 
 
 
117.Estabeleça a distinção entre preclusão temporal, consumativa, lógica e ​pro judicato​. 
Na ​preclusão temporal, a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de 
já haver sido esgotado o prazo para que o ato seja praticado. Ela se dá, pois, quando a parte deixa de exercitar um 
poder processual no prazo para tanto estipulado, ficando, por isso, impossibilitada de exercitá-lo. ​É fruto da 
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inércia da parte. 
Na ​preclusão consumativa​, a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância 
de haver ele praticado um ato anterior que esgotou os efeitos do ato que ele quer praticar. 
Na ​preclusão lógica​, portanto, a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da 
circunstância de outro ato, incompatível com o ato que ele quer praticar, haver sido anteriormente levado a cabo 
por ele próprio. 
Preclusão pro judicato​, significa julgamento implícito ou presumido, como ocorre na hipótese do artigo 474 do 
Código de Processo Civil : "Passada em julgado a sentença de mérito, reputar-se-ão deduzidas e repelidas todas 
as alegações e defesas, que a parte poderia opor assim ao acolhimento como à rejeição do pedido". 
 
118.Distinga preclusão de coisa julgada. 
A coisa julgada pode ser classificada como “uma qualidade ou autoridade que torna imutável o conteúdo de um 
ato decisório que não mais se sujeitaa recurso, conferindo-lhe o caráter de imutabilidade do seu conteúdo.” 
Preclusão é por vezes utilizado como a perda da faculdade da prática de um ato processual. Tal preclusão pode 
ser classificada como: preclusão temporal; preclusão lógica e preclusão consumativa. 
 
 
 
119.Em que consiste a chamada ​coisa julgada formal​? 
Segundo RANGEL a coisa julgada formal é a imutabilidade da sentença como ato processual que já não é mais 
recorrível por força de preclusão dos recursos, se finda todo e qualquer tipo de alteração da sentença por meio de 
outros recursos, devido ao exaurimento dos prazos recursais 
 
120.Defina ​coisa julgada material​,também chamada, simplesmente, de ​coisa julgada​. 
Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso 
ordinário ou extraordinário. 
A coisa julgada é aquela que advém de uma sentença de mérito. 
 
121.Qual é o fundamento político da coisa julgada? 
Quanto ao fundamento político da coisa julgada é a necessidade de estabilidade das decisões que evita que os 
litígios se eternizem. Aquele cujo direito foi reconhecido pela sentença deve poder gozá-lo plenamente, exigindo 
de outra parte o comportamento determinado pela decisão, para o que deve contar se necessário, com todo apoio 
do aparato estatal. 
 
122.Quais são, na esfera penal, os limites objetivos da coisa julgada? 
Os limites objetivos da coisa julgada consistem na verificação daquilo que transitou em julgado, ou seja, quais as 
partes da sentença estão protegidas pelo manto da imutabilidade e da indiscutibilidade. 
 
123.Quais são, na esfera penal, os limites subjetivos da coisa julgada? 
Enquanto os limites objetivos da coisa julgada buscam saber qual parte da sentença transita em julgado - aquilo 
que se reveste pelo manto da coisa julgada -, os limites subjetivos buscam saber quem será beneficiado ou 
prejudicado pela sentença. 
 
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124.Distinga processo de procedimento. 
Processo é o meio pelo qual se viabiliza a atividade jurisdicional e ​Procedimento é a coordenação dos atos 
processuais, é o modo de exteriorização do processo. 
 
125.Como pode ser definido o processo sob o prisma objetivo? 
Pode ser definido como cadeia de atos concatenados e coordenados (orientados, dispostos segundo uma 
organização lógica idêntica com o procedimento, modo de exteriorização do processo). 
 
126.Como pode ser definido o processo sob o prisma subjetivo? 
Os atos apresentam-se vinculados por uma finalidade comum, qual seja, a de preparar o ato final: o provimento 
jurisdicional justo. 
 
127.Esclareça em que consistem os sistemas processuais inquisitivo, acusatório e misto. Qual 
deles foi adotado pelo Código de Processo Penal brasileiro? 
Inquisitivo: quando um só órgão desempenha as funções de acusador, defensor e julgador. 
Acusatório: as funções são separadas, um acusa, outro defende e outro julga. 
Misto: compõem-se de duas fases processuais, uma processual inquisitiva e outra processual acusatória. 
 
128.Quais são as características do sistema acusatório? 
Contraditório e ampla defesa, oralidade, verdade real. Estado de inocência, oficialidade, indisponibilidade, 
publicidade, juiz natural e iniciativa das partes. 
 
129.Como se costuma dividir, na seara penal, os procedimentos? 
Dividem-se em ordinário e sumário. 
 
130.Como pode ser subdividido o procedimento comum? 
Ordinário, sumário, sumaríssimo e especial. 
 
131.Antes da microrreforma do Código de Processo Penal, operada em 2008, o critério, no 
procedimento comum, determinante do rito a ser seguido, era, como se sabe, a qualidade da 
pena cominada para o delito. De que novo critério se valeu o legislador para determinação, dentro 
do procedimento comum, do rito a ser seguido? 
O novo critério agora é a quantidade e não qualidade 
 
132.Aponte, em cada possível rito do procedimento comum, o critério legal para sua 
determinação. 
Ordinário: pena máxima igual ou superior a quatro anos. 
 Sumário: pena inferior a quatro e superior a dois anos. 
 Sumaríssimo: pena igual ou inferior a dois anos. 
 
133.Na reformulação dos procedimentos operada pelas Leis 11.689/2008 e 11.719/2008, a que 
princípio buscou-se dar efetiva concreção? 
Ao princípio da Celeridade Processual. 
 
134.Que princípios, além do princípio da celeridade processual, ligado ao direito à razoável duração 
do processo, a reformulação dos procedimentos operada pelas Leis 11.689/2008 e 11.719/2008 
prestigiou? 
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Prestigiou o princípio da oralidade, e outros decorrentes do desdobramento deste, qual sejam, concentração dos 
atos processuais, imediatidade, identidade física do juiz. 
 
135.As qualificadoras e as causas de aumento e diminuição interferem no procedimento? E as 
agravantes e atenuantes? Justifique. 
As qualificadoras e as causas de aumento e diminuição interferem no procedimento. Agora, as agravantes e 
atenuantes não, pois não alteram os limites das penas. 
 
136.Em que hipóteses excepcionais, previstas na Lei n. 9.099/95, deve ser adotado, a despeito da 
quantidade de pena cominada, o rito sumário ao invés do sumaríssimo? 
a. Não localização do autor do fato para a citação pessoal 
b. Complexidade da causa ou circunstância diversa que não permita o imediato oferecimento da denúncia. 
 
 
137.É correto afirmar que o procedimento comum, na esfera penal, se aplica subsidiariamente? 
Justifique. 
Sim, de acordo com art. 394, §2º do CPP 
 
138. As disposições referentes ao rito ordinário podem se aplicar aos demais? Justifique. 
Sim, art. 394, §5º do CPP. Onde: ​§ 5o Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e 
sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. 
 
139.O que deve ser observado em todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não 
previstos no Código de Processo Penal, quanto: 
a) à denúncia ou queixa; 
 b) quanto à resposta do réu; 
 c) quanto à absolvição sumária? 
Enumere. 
 
140.Que sequência de atos apresenta, na esfera penal, o procedimento comum pelo rito ordinário? 
A. Oferecimento da inicial acusatória; 
B. Possibilidade de rejeição da ab initio; 
C. Recebida a exordial, em despacho inaugural de contexto positivo, será determinada a citação do 
acusado para apresentar defesa em 10 dias; 
D. Citações; 
E. Resposta do réu citado, que poderá eventualmente opor exceções em apartados; 
F. Não apresentado resposta 0 juiz nomeia defensor dativo caso não tenha constituído; 
G. Absolvição sumária nas hipóteses do art. 397 do CPP; 
H. Não havendo absolvição, designa-se dia e hora para audiência una; 
I. AIJ prazo de 60 dias para o ato; 
J. Após a colheita da prova oral e interrogatório, alegações e sentença. 
 
141.Que sequência de atos apresenta, na esfera penal, o procedimento comum pelo rito sumário? 
O procedimento será ​Sumário ​quando a pena em abstrato for superiora 2 anos e inferior a 4. Aqui podem ser 
arroladas até 5 testemunhas. 
O rito é igual ao do procedimento ordinário diferindo apenas quanto ao prazo da audiência é dentro é dentro de 
30 dias e o número de testemunhas é no máximo 5.

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