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1 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA Paulo Francisco 2 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS VALVULAS ELETRÔNICAS Eletrônica Industrial ✓Relés ✓É um interruptor acionado eletricamente. A movimentação física deste “interruptor” ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina do relé, criando assim um campo magnético, atraindo a alavanca responsável pela mudança de estado dos contatos. ✓ É um dispositivo eletromecânico ou não. ✓Serve para ligar e desligar dispositivos. 4 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS RELÉS Eletrônica Industrial ✓Simbologi a Eletrônica Industrial Simbologia Eletrônica Industrial Simbologia A principal vantagem dos Relés em relação aos SCR e os Triacs é que o circuito de carga está completamentamente isolado do de controle, podendo inclusive trabalhar com tensões diferentes entre controle e carga. Eletrônica Industrial ✓Vantagens É o fator do desgaste, pois em todo o componente mecânico há uma vida útil, o que não ocorre nos Tiristores. (SCRs) Eletrônica Industrial ✓Desvantagens Eletrônica Industrial Interface Relé Relés de Sinal Relés Óptico Mos Relés reed Relés IndustriaisRelés controladores ✓Tipos Eletrônica Industrial Soquetes para Relés Relés do estado sólido Relés em miniatura Relés Automotivo ✓Tipos Eletrônica Industrial RELÉ Funcionamento RELÉ Funcionamento Energização da bobina: Fecha o circuito entre os terminais A e B. Energização da bobina: Abre o circuito entre os terminais A e B. Energização da bobina: Comuta a tensão que entra no terminal A comutando entre o terminal B e C. Relé Ligam os circuitos quando percorridos por corrente elétrica. Desligam circuitos quando percorridos por corrente. Alternam entre um e outro contato de modo que um fique ligado enquanto o outro está desligado, e vice-versa. Normalmente Abertos (NA): Normalmente Fechados (NF): Comutadores: NC - Normal Closed (inglês) - normal fechado NO - Normal Open (inglês) - normal aberto ✓Contatos Eletrônica Industrial Eletrônica Industrial ✓Aplicações Circuitos de baixa e alta potência Partida de motores Inversores de freqüência Acionamentos de solenóides, alarmes (sonoros ou luminosos) Automação de processos em geral É utilizar pequena quantidade de energia eletromagnética (proveniente, por exemplo, de um pequeno interruptor ou circuito eletrônico simples) para mover uma armadura que pode gerar uma quantidade de energia muito maior. Por exemplo, você pode usar 5 volts e 50 miliamperes para ativar o eletroímã e energizar uma armadura que suporta 120V AC em 2 ampéres (240 watts). Eletrônica Industrial ✓Objetivo Geral 19 ACIONAMENTOS ELÉTRICOS SEMICONDUTORES TEORIA DOS SEMICONDUTORES Semicondutores são sólidos cristalinos de condutividade elétrica intermediária entre condutores e isolantes. Os elementos semicondutores podem ser tratados quimicamente para transmitir e controlar uma corrente elétrica. Classificação dos Materiais quanto à condutividade Os materiais podem ser classificados em 03 (três) tipos: Condutores Isolantes Semicondutores Condutores: Dizemos que um material é condutor, quando os elétrons são fracamente ligados ao núcleo e ao serem submetidos a uma diferença de potencial passam a se locomover no interior do material. Podemos citar como exemplo o ouro, a prata, o cobre e outros. Isolantes: Dizemos que um material é isolante, quando os elétrons se encontram fortemente presos em suas ligações, evitando a circulação desses elétrons. Podemos citar como exemplo, a borracha, a mica, a porcelana, etc. 24 Cabos Elétricos Isolados Semicondutores: Dizemos que um material é semicondutor se sua resistência se encontra entre a dos condutores e a dos isolantes. Os principais semicondutores utilizados são: Silício (Si) Germânio (Ge) A principal característica dos semicondutores é a de possuir 04 (quatro) elétrons em sua última camada, camada de valência. Isto permite aos átomos do material semicondutor a formação entre si de ligações covalentes. Ligação covalente: É a ligação por meio de pares de elétrons que participam simultaneamente dos dois átomos, mantendo a estabilidade. Classificação dos átomos quanto ao número de elétrons na camada de valência Elemento trivalente: É todo elemento que possui em sua última camada (camada de valência) um total de 03 (três) elétrons Exemplo: Alumínio, índio, boro, gálio. Elemento tetravalente: É todo elemento que possua em sua última camada (camada de valência) um total de 04 (quatro) elétrons Exemplo: Silício, germânio, carbono, estanho. Elemento pentavalente: É todo elemento que possua em sua última camada(camada de valência) um total de 05 (cinco) elétrons. Exemplo: Antimônio, nitrogênio, fósforo, arsênio. Dopagem do semicondutor Chama-se dopagem de um semicondutor, o processo utilizado para construir elementos P e N, através da mistura ao silício (Si) ou germânio (Ge) de quantidades reduzidas de impurezas de elementos trivalentes ou pentavalentes. Semicondutor tipo N(-) Se introduzirmos na estrutura cristalina de um semicondutor uma pequena quantidade de um material pentavalente, (antimônio Sb), tendo este 05 (cinco) elétrons na camada de valência, haverá a sobra de 01 (um) elétron do antimônio (Sb) que não formará ligação covalente. O átomo do antimônio (Sb) que deu esse elétron chamam de doador. O silício (Si) ou germânio (Ge) dopados com elementos pentavalentes são chamados de tipo N, sendo um material negativo. Os portadores de carga no material tipo N, são os elétrons. Semicondutor tipo P (+) Se introduzirmos na estrutura cristalina de um semicondutor uma pequena quantidade de um material trivalente, por exemplo índio (ln), tendo este 03 (três) elétrons na camada de valência, faltará um elétron. Essa falta de elétron comporta-se como uma carga positiva que chamamos de lacuna. Os semicondutores dopados com elementos trivalentes são chamados do tipo P, e ao elemento trivalente da dopagem chamamos de aceitador. Os portadores de carga no material tipo P são as lacunas. O diodo semicondutor O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada aos seus terminais. Formação do diodo - Junção pn Um diodo semicondutor é formado a partir da junção entre um semicondutor tipo p e um semicondutor tipo n, conforme ilustrado na Figura. A estrutura formada recebe a denominação de junção PN. Conforme ilustrado na FigURA, logo após a formação da junção pn, alguns elétrons livres se difundem do semicondutor tipo n para o semicondutor tipo p. O mesmo processo ocorre com algumas lacunas existentes no semicondutor tipo p que difundem para o semicondutor tipo n. Difusão de elétrons e lacunas logo após a formação da junção pn. Durante o processo de difusão, parte dos elétrons livres se recombinam com lacunas na região próxima à junção. A diminuição do número de elétrons livres existentes inicialmente do lado n que conseguiram se difundir e recombinar com as lacunas no lado p, produz uma região de cargas positivas do lado n e negativas do lado p da junção. Essa região de cargas próxima à junção é denominada região de cargas descobertas ou região de deplexão. Portanto, imediatamente após a formação da junção, uma diferença de potencial é gerada entre os lados n e p. Essa diferença de potencialem decorrência da formação da junção pn, é denominada de “barreira de potencial” que é positiva do lado n e negativa do lado p da junção. A tensão Vd proporcionada pela barreira de potencial no interior do diodo, depende do material utilizado na sua fabricação. Valores aproximados para os diodos de germânio e silício são Vd = 0,3 V e Vd = 0,7 V, respectivamente. Aspecto e representação do diodo O diodo semicondutor é representado em diagramas de circuitos eletrônicos pelo símbolo ilustrado na Figura. O terminal da seta representa o material p, denominado de anodo do diodo, enquanto o terminal da barra representa o material n, denominado de catodo do diodo. Na identificação dos terminais do componente real, o cátodo do diodo é identificado através de um anel impresso na superfície do componente, conforme ilustrado na Figura. Aplicação de tensão sobre o diodo A aplicação de tensão sobre o diodo estabelece a forma como o componente se comporta eletricamente. A tensão pode ser aplicada ao diodo pela polarização direta ou pela polarização inversa. Polarização direta Polarização direta é uma condição que ocorre quando o lado p é submetido a um potencial positivo relativo ao lado n do diodo, conforme ilustrado na Figura. Se a tensão aplicada aos terminais do diodo excede o valor da barreira de potencial, lacunas do lado p e elétrons do lado n adquirem energia superior àquela necessária para superar a barreira de potencial, produzindo como resultado um grande aumento da corrente elétrica fazendo o diodo entra em condução. Quando o diodo está polarizado diretamente, conduzindo corrente elétrica sob a condição V > VD, diz- se que o diodo está em condução. Um diodo está em condução quando polarizado diretamente sob a condição V>VD. Polarização inversa A polarização inversa de um diodo ocorre quando o lado n fica submetido a um potencial positivo relativo ao lado p do componente. Nessa situação, os pólos da fonte externa atraem os portadores livres majoritários em cada lado da junção, provocando o aumento da barreira de potencial; Com o aumento da barreira de potencial, torna-se mais difícil o fluxo, através da junção, de elétrons injetados pela fonte no lado p e de lacunas no lado n. Como resultado, a corrente através do diodo tende praticamente a um valor nulo. Quando o diodo está sob polarização inversa, impedindo o fluxo de corrente através de seus terminais, diz-se que: Um diodo está em bloqueio ou em condição de corte quando polarizado inversamente sob a condição V VD. Um diodo inversamente polarizado bloqueia o fluxo de corrente elétrica. O Diodo semicondutor Ideal Por diodo ideal entende-se um dispositivo que apresenta características ideais de condução e bloqueio. Um diodo ideal, polarizado diretamente, deve conduzir corrente elétrica sem apresentar resistência, comportando-se como um interruptor fechado. Polarizado inversamente, o diodo semicondutor ideal deve comportar-se como um isolante perfeito, impedindo completamente o fluxo de corrente. O interruptor aberto é, portanto, o circuito equivalente para o diodo ideal na condição de corte. CIRCUITO EQUIVALENTE DO DIODO IDEAL Diodos 52 Eletrônica Analógica DIODOS Diodos 53 Diodo de junção PN A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtém- se uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Devido a repulsão mútua os elétrons livres do lado n espalham-se em todas direções, alguns atravessam a junção e se combinam com as lacunas. Quando isto ocorre, a lacuna desaparece e o átomo associado torna-se carregado negativamente. (um íon negativo) Diodos 54 A junção P-N ▪ Quando materiais do tipo-n e do tipo-p são colocados em contato, a junção entre eles comporta-se de modo muito distinto do que qualquer um dos materiais isoladamente. ▪ Especificamente, o fenômeno da junção p-n permitirá que corrente elétrica flua em apenas um sentido, quando a junção estiver polarizada diretamente. -> Diodo de junção. ▪ Este comportamento uni-direcional surge da natureza do processo de transporte de cargas nos dois tipos de material. ▪ Próximo à junção, os elétrons movem-se por difusão do lado n para o lado p, combinando-se com algumas lacunas e formando, conseqüentemente, uma região de depleção. Diodos 55 Camada de Depleção A camada de depleção age como uma barreira impedindo a continuação da difusão dos elétrons livres. A intensidade da camada de depleção aumenta com cada elétron que atravessa a junção até que se atinja um equilíbrio. Cada vez que um elétron atravessa a junção ele cria um par de íons. À medida que o número de ions aumenta, a região próxima à junção fica sem elétrons livres e lacunas. Diodos 56 A região de depleção ▪ Quando uma junção p-n é formada, alguns elétrons livres da região n movem-se por difusão através da junção e combinam-se com lacunas na região-p, formando íons negativos. -> Estes elétrons deixam para trás íons positivos nas posições ocupadas pelas impurezas doadoras. Diodos 57 A região de depleção Na formação da junção p-n à alguns elétrons da região-n que alcançaram a banda de condução estão livres para se difundirem através da junção e combinam-se com as lacunas do lado-p. Combinação com lacunas -> Formação de um íon negativo na posição do átomo aceitador -> No lado-n ficou para trás um íon positivo na posição do átomo doador. A carga espacial na junção aumenta, criando uma região de depleção que inibe transferências subseqüentes de elétrons - > Uma polarização direta da junção favorece o movimento de elétrons do lado-n para o lado-p, mas não mais por difusão (agora, por uma movimentação forçada pelo campo elétrico aplicado). Diodos 58 Diferença de Potencial o A diferença de potencial através da camada de depleção é chamada de barreira de potencial. o A 25º, esta barreira é de 0,7V para o silício e 0,3V para o germânio. o A medida que a corrente aumenta esta tensão também aumenta devido a resistência dinâmica do diodo rT. Diodos 59 Símbolo 60 POLARIZAÇÃO DO DIODO o Polarizar um diodo significa aplicar uma diferença de potencial às suas extremidades. Diodos 61 Polarização Direta o Supondo uma bateria sobre os terminais do diodo, há uma polarização direta se o pólo positivo (+) da bateria for colocado em contato com o material tipo p (Anodo) e o pólo negativo (-) em contato com o material tipo n (Catodo). Diodos 62 Polarização inversa o Invertendo-se as conexões entre a bateria e a junção pn, isto é, ligando o pólo positivo (+) no material tipo n (catodo) e o pólo negativo (-) no material tipo p (Anodo), a junção fica polarizada inversamente. Diodos 63 CURVA CARACTERÍSTICA o A curva característica de um diodo é um gráfico que relaciona cada valor da tensão aplicada com a respectiva corrente elétrica que atravessa o diodo. I = I0. (e V/nVt – 1), onde: Vt = (Tc+273) /11600 (a temperatura ambiente por conveniência) N ➔ varia de 1 a 2 para o silício e vale a para o germânio. Diodos 64 POTÊNCIA DE UM DIODO Em qualquer componente, a potência dissipada é a tensão aplicada multiplicada pela corrente que o atravessa e isto vale para o diodo: P = V * I Não se pode ultrapassar a potência máxima, especificada pelo fabricante, pois haverá um aquecimento excessivo. Os fabricantes em geral indicam a potência máxima ou corrente máxima suportada por um diodo. Ex.: 1N914 ➔ PMAX = 250mW 1N4001 ➔ IMAX = 1A Usualmente os diodos são divididos em três categorias, os diodos para pequenos sinais(potência especificada abaixo de 0,5W), os retificadores ( PMAX > 0,5W) e os retificadores de potência. 2 D TO Dmed T DRMSP V I r I= + Diodos 65 RESISTOR LIMITADOR DE CORRENTE o Num diodo polarizado diretamen- te, uma pequena tensão aplicada pode gerar uma alta intensidade de corrente. Em geral um resistor é usado em série com o diodo para limitar a corrente elétrica que passa através deles. o RS é chamado de Resistor limitador de corrente. o Quanto maior o RS, menor a corrente que atravessa o diodo e o RS . Diodos 66 RETA DE CARGA o Sendo a curva característica do diodo não linear, torna-se complexo determinar através de equações o valor da corrente e tensão sobre o diodo e resistor. Um método para determinar o valor aproximado da corrente e da tensão sobre o diodo, é o uso da reta de carga. o Baseia-se no uso gráfico das curvas do diodo e da curva do resistor. Diodos 67 Método o A corrente I através do circuito é a seguinte: o No circuito em série a corrente é a mesma no diodo e no resistor. Se forem dados a tensão da fonte e a resistência RS, então são desconhecidas a corrente e a tensão sob o diodo. Diodos 68 Método o Se, por exemplo, no circuito ao lado o US =2V e RS = 100Ω, então: Podemos perceber uma relação linear entre a corrente e a tensão ( y = ax + b). o Devemos encontrar 2 pontos da reta de carga para podermos determiná-la, utilizaremos : oPonto de Saturação oPonto de Corte Diodos 69 Pontos da Reta de Carga Ponto de Saturação: esse ponto é chamado de ponto de saturação, pois é o máximo valor que a corrente pode assumir. UD=0V I=20mA Ponto de Corte: esse ponto é chamado corte, pois representa a corrente mínima que atravessa o resistor e o diodo. I=0A UD=2V. Diodos 70 Reta de Carga x Curva Diodo Sobrepondo esta curva com a curva do diodo tem-se: (I=12mA,U=0,78V) - Ponto de operação ou ponto quies- cente. Diodos 71 Análise de circuitos com diodos Ao analisar ou projetar circuitos com diodos se faz necessário conhecer a curva do diodo, mas dependendo da aplicação pode-se fazer aproximações para facilitar os cálculos. Vamos utilizar a seguinte aproximação: Leva-se em conta o fato de o diodo precisar de 0,7V para iniciar a conduzir. Pensa-se no diodo como uma chave em série com uma bateria de 0,7V. Diodos 72 Exemplo Determinar a corrente do diodo no circuito da Figura: Solução: O diodo está polarizado diretamente, portanto age como uma chave fechada em série com uma bateria. Diodos 73 CKT Corrente no Diodo Retificador fonte DC Diodos 74 CKT Retificador de Meia Onda Diodos 75 CKT Retificador de Meia Onda CKT RETIFICADOR MEIA ONDA Na retificação de meia onda o diodo retifica somente o ciclo positivo ou negativo, conforme sua polarização. Conseqüentimente o valor medido da Vcc na carga é inferior ao valor efetivo Vca conforme ilustra a figura a. Diodos 76 Diodos 77 Vcc pode ser calculado utilizando a formula: Quando o valor da tensão RMS for muito acima de Vb, é possível Utilizar está outra formula para calcular Vcc: Diodos 78 Diodos 79 TENSÃO DE SAÍDA A retificação em onda completa utilizando derivação central, possibilita uma Vcc maior na carga, pois é possível reduzir os intervalos de tempo entre os semiciclos que são retificados. Diodos 80 A formula para realizar o calculo da Vcc do retificador de onda completa Com derivação central é : A formula para realizar o calculo da Vcc do retificador de onda completa Com derivação central quando a tensão está em RMS é : Diodos 81 Diodos 82 A figura D1 ilustra o mento em que D1 está em condução. figura D1 A figura D2 ilustra o mento em que D2 está em condução. figura D2 Diodos 83 A retificação de onda completa utiliza quatro diodos semicondutores em ponte e transfere para a carga uma onda retificada, sem que seja necessário o uso de um transformador com derivação central. CKT A RETIFICAÇÃO DE ONDA COMPLETA EM PONTE 2 2 Bmáxcc − = VV V As formulas a seguir podem fornecer o resultado da retificação: 2 2 2 Bcacc − = VV V Diodos 84 Diodos 85 OBSERVAÇÕES: As formulas abaixo devem ser utilizadas para efutar os cálculos, escolha com atenção a ferramenta de forma correta, e bom trabalho. a) 𝑉cc = 𝑉máx− 𝑉𝐵 𝜋𝜋 ; b) 𝑉cc = 2𝑥( 𝑉máx− 𝑉𝐵 𝜋 ) ; c) 𝑉cc = 2𝑥( 𝑉máx− (2. 𝑉𝐵) 𝜋 ) ; d) 𝐼cc = 𝑉cc 𝑅 e)𝑅𝑒 𝑛 𝑑𝑖𝑚 𝑒 𝑛𝑡𝑜 = ( 𝑉cc 𝑉𝑅𝑚𝑠 )𝑥100% f)𝑉𝑝 = 𝑉𝑅𝑚𝑠 2 g) 𝑉𝑅𝑚𝑠cc = 𝑉𝑃 2 h) Vp = Vmax 1) Desenhe o diagrama de circuito de um retificador de meia onda: Transformador com primário 127/220 e secundário 15V/250 mA; Filtro capacitivo de 470uF, a) Calcule o valor da tensão Vp; b) Calcule VCC na carga; c) Determine a tensão de trabalho do capacitor; d) Calcule o rendimento do circuito, o capacitor deve estar desligado . Diodos 86 1) Desenhe o diagrama de circuito de um retificador de meia onda: Transformador com primário 127/220 e secundário 12,7V/250 mA; Filtro capacitivo de 470uF, a) Calcule o valor da tensão Vp; b) Calcule VCC na carga; c) Determine a tensão de trabalho do capacitor; d) Calcule o rendimento do circuito, o capacitor deve estar desligado . Diodos 87 1) Para o circuito abaixo, determine: (a) a corrente de acionamento do relé; (b) a corrente e a tensão em R1 com CH1 aberta; (c) a corrente e a tensão em R2 com CH1 fechada. Dados: R1 = 3,8 kΩ R2 = 2,2 kΩ XL = 0,4 kΩ Símbolo do Relé no Multisim Vamos calcular Diodos 88 Vamos calcular 2) Para o circuito abaixo, determine: (a) a corrente de acionamento do relé; (b) a corrente e a tensão em R1 com CH1 aberta; (c) a corrente e a tensão em R2 com CH1 fechada. Dados: R1 = 5,6 kΩ R2 = 3,8 kΩ XL = 650 Ω Diodos 89 Vamos calcular 3) Para o circuito abaixo, determine: (a) a corrente de acionamento do relé; (b) a corrente e a tensão em R1 com CH1 aberta; (c) a corrente e a tensão em R2 com CH1 fechada. Dados: R1 = 5,6 kΩ R2 = 3,8 kΩ XL = 650 Ω Diodos 90 Vamos calcular 4) Para o circuito abaixo, determine: a) a corrente de acionamento do relé; (b) a corrente e a tensão em R1 com CH1 aberta; (c) a corrente e a tensão em R2 com CH1 fechada. Dados: R1 = 5 kΩ R2 = 3,8 kΩ XL = 400 Ω Diodos 91 Tipos de diodos DIODO ZENER - é um diodo construído especialmente para trabalhar na tensão de ruptura. Seu comportamento é o de um diodo comum quando polarizado diretamente. Quando polarizado inversa- mente ao contrário de um diodo convencional, ele suporta tensões reversas próximas a tensão de ruptura. Diodos 92 Diodo Zener – Reta de Carga Graficamente é possível obter a corrente elétrica sob o diodo zener com o uso de reta de carga. Diodos 93 Análise de circuitos com Zener O zener ideal é aquele que se comporta como uma chave fechada para tensões positivas ou tensões negativas menores que –VZ . Ele se comportará como uma chave aberta para tensões negativas entre zero e –VZ. Diodos 94 REGULADOR DE TENSÃO COM ZENER Objetivo: manter a tensão sobre a carga constante e de valor VZ. Cálculo do resistor de carga RS: • Garante a corrente mínima para a carga: • Garante que sob o zener não circule uma corrente maior que IZMAX Diodos 95 Exemplo Um regulador zener tem uma tensão de entrada de 15V a 20V e a corrente de carga de 5 a 20mA. Se o zener tem VZ=6,8V e IZMAX=40mA, qual o valor de RS? Solução: RS < (15-6,8)/(20m+4m)=342 Ω e RS > (20-6,8)/(5m+40m)=293 Ω 293 Ω < RS <342 Ω Considerandoque: IzMin = 0,1 x IzMax 96 Vamos calcular 5) Para o circuito abaixo, determine: (a) a corrente de acionamento do relé; (b) a corrente e a tensão em R1 com CH1 aberta; (c) a corrente e a tensão em R2 com CH1 fechada. Dados: R1 = 8 kΩ R2 = 12 kΩ XL = 240 Ω 97 Vamos calcular 6) Para o circuito abaixo, determine: (a) a corrente de acionamento do relé; (b) a corrente e a tensão em R1 com CH1 aberta; (c) a corrente e a tensão em R2 com CH1 fechada. Dados: R1 = 5 kΩ R2 = 7 kΩ XL = 560 Ω 98 Vamos calcular 7) Para o circuito abaixo, determine: (a) a corrente de acionamento do relé; (b) a corrente e a tensão em R1 com CH1 aberta; (c) a corrente e a tensão em R2 com CH1 fechada. Dados: R1 = 5,6 kΩ R2 = 10 kΩ XL = 380 Ω 99 Vamos calcular 8) Para o circuito abaixo, determine: a) a corrente de acionamento do relé; (b) a corrente e a tensão em R1 com CH1 aberta; (c) a corrente e a tensão em R2 com CH1 fechada. Dados: R1 = 7 kΩ R2 = 11 kΩ XL = 0,9 kΩ 100 Vamos calcular 9) O SCR do circuito tem VGK = 0,8 V, IGT = 6 mA, IH = 5 mA e VAK = 1,5 V. a) Qual a tensão de saída quando o SCR está desligado? b) Qual a tensão de entrada (Vent) que dispara o SCR? c) Se VCC for diminuída até que SCR abra qual o valor de VCC? VGT = Tensão de Disparo (Vent) VGK = Tensão Gate-Katodo IG= Corrente de Disparo IH = corrente de manutenção VGT = VGK + IG.RG Diodos 101 BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEL TORO, V. Fundamentos de máquinas elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2009/2011 e 2013. AHMED, A. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson, 2010. BOYLESTAD, R. L. e NASHELSKY, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 6 e 8ed.SãoPaulo:LTC/ Prentice Hall, 1998 e 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KAGAN, N. Métodos de Otimização Aplicados a Sistemas Elétricos de Potência, Edgard Blucher, 2010 e 2011 ARRABAÇA, D. A. Eletrônica de potência. 2 ed. Ed. Erica,2011 e 2016. CAMINHA, Amadeu C Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos. Edgard Blucher, 2009 e 2012. BIM, E. Máquinas elétricas e acionamento. 2 e 3.ed. Ed. Elsevier, 2012 e 2014 NASCIMENTO JR. G.C. do. Máquinas elétricas: teoria e ensaios. 3 e 4 ed. São Paulo: Editora Érica, 2010/2011 e 2012. Estes livros devem ser utilizados, pois os slides contém uma parcela sumarizada dos conteúdo dos mesmos
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