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CULTURA DA VIDEIRA

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UVAS EM PONTO DE COLHEITA
MANEJO DE CULTURAS
CARGA HORÁRIA: 20 HORAS
INSTRUTOR: FRANCISCO
CULTURAS: UVA, MANGA, MARACUJÁ, CÔCO E GOIABA.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MANEJO DE CULTURA
CONCEITO
IMPORTANCIA
PRÁTICAS CULTURAIS
VIABILIDADE SOCIOECONOMICA
ESTRUTURA BASICA: SOLO, ÁGUA, MÃO DE OBRA, TECNOLOGIA , MERCADO, VARIEDADES.
CONTEUDOS
PREPARO DO SOLO
COVEAMENTO ,FUNDAÇÃO, ´PLANTIO.
TRATOS CULTURAIS: IRRIGAÇÃO, CONTROLE DE PRAGAS, PODAS, MANEJO DO SOLO.
ESTUDO DO SOLO: PERFIL, TIPOS DE SOLO.,HORIZONTES, TECNICAS CONSERVACIONISTAS.
IRRIGAÇÃO MANEJO: PARAMETROS DA IRRIGAÇÃO.
CULTURA DA VIDEIRA
AGRICULTURA:
OLERICULTURA
FLORICULTURA
SILVICULTURA
JARDINAGEM
FRUTICULTURA
IMPORTÂNACIA DA CULTURA DA UVA
A cultura da videira irrigada apresenta-se como a atividade agrícola que proporciona a maior geração de empregos no polo Petrolina, PE/Juazeiro,BA, chegando a gerar até cinco empregos por hectare/ano. Essa relação tem sido reduzida por um conjunto de inovações introduzido na base técnica de produção e na organização do trabalho no processo produtivo da uva.
6
IMPORTANCIA SOCIAL
Mesmo assim, considerando-se a média de dois empregos diretos gerados por hectare no campo e quatro empregos indiretos decorrentes da dinâmica dos serviços dessa atividade, estima-se que a vitivinicultura nessa região gera mais de 72 mil ocupações diretas ou indiretas por ano.
IMPORTANCIA SOCIAL
A uva e a manga constituem as principais frutas da pauta de exportação do polo Petrolina-Juazeiro. O volume das exportações proporcionado pela cultura da uva no ano de 2008, foi da ordem de 81.595 t envolvendo cerca de 170,4 milhões de dólares, que correspondeu a 99% do volume e do valor das exportações brasileira de uva .
VARIEDADES DE UVAS COM SEMENTES
ITÁLIA MUSCATI
BENITAKA
UVAS SEM SEMENTES
BRASIL
RED GLOBE
UVAS SEM SEMENTES
 SUGRAONE
 THOPSOM
PROPAGAÇÃO 
Os ramos para obtenção de estacas devem ser selecionados quando se apresentam maduros e lignificados, com diâmetro entre 8 mm e 12 mm, evitando-se retirar as estacas de ramos sombreados e com entrenós muito curtos ou demasiadamente longos, pois estas características podem indicar a existência de problemas fitossanitários ou nutricionais. 
PROPAGAÇÃO
As estacas devem ser coletadas da porção intermediária dos ramos, cortando-se segmentos com comprimento de 1,20 m, contendo de 12 a 15 gemas. As estacas da cultivar copa devem ser coletadas por ocasião da poda de produção ou durante a fase de repouso vegetativo, procurando-se selecionar os ramos que apresentam diâmetros compatíveis com os diâmetros das estacas de porta-enxertos.
PROPAGAÇÃO
As mudas de porta-enxertos devem ser produzidas por estaquia, em que os bacelos ou estacas são plantados diretamente no local definitivo ou enraizados no viveiro em sacos de polietileno na cor preta e na dimensão de 14 cm x 25 cm ou em recipientes denominados tubetes.
PROPAGAÇÃO
As estacas devem ser cortadas com duas a três gemas medindo 25 cm a 30 cm, observando-se que o corte da extremidade inferior deve ser efetuado imediatamente abaixo da gema, enquanto o corte da extremidade superior deve ser feito 3 cm a 5 cm acima da gema superior, o que minimiza a sua desidratação.
ENXERTIA
CORTE EM CUNHA
CORTE EM FENDA
ENXERTIA
PROPAGAÇÃO ENXERTIA
MUDAS PRONTAS NO VIVEIRO
PREPARO DO SOLO
O preparo do solo visa melhorar as suas características físicas, com o objetivo de favorecer o crescimento das raízes, mediante o aumento da aeração, da infiltração de água e da redução da resistência do solo à expansão das raízes.
PREPARO DO SOLO
Essas práticas de preparo de solo podem incluir e serem iniciadas com a subsolagem, sempre que for constatada a compactação da camada subsuperficial.
PREPARO DO SOLO
PREPARO CONVENCIONAL: 
 Aração.
 Gradagem.
 Demarcação das linhas de plantio.
 Instalação da latada.
 Sistema de irrigação.
 Abertura das covas com enxada rotativa.
 Nutrição e Adubação de fundação -orgânica e mineral Levantamento dos camalhões.
Abertura das covas. Estas operações são efetuadas com um implemento desenvolvido em Petrolina, PE, que é composto de escarificadores e lâmina enleiradora 
Nutrientes essenciais e sintomas de deficiência e toxidez
COM E SEM NITROGENIO
DEFICIENCIA DE CÁLCIO
DEFICIENCIA DE MAGNÉSIO
CLOROSE INVERTIDA NAS FOLHAS VELHA
NUTRIÇÃO DA PLANTA
Nitrogênio (N): Os sintomas surgem primeiro nas partes mais velhas da planta. A falta de N, se manifesta por um débil desenvolvimento das plantas, folhas pequenas de coloração amarelada, baixo desenvolvimento vegetativo e radicular, encurtamento dos entrenós, brotações contorcidas e avermelhadas, baixo percentual de pegamento dos frutos, cachos e resultando numa baixa produtividade. 
NITROGÊNIO- N
O crescimento, produção, tamanho de bagas e de cachos diminuem, antes mesmo que apareçam os sintomas visuais de deficiências. Por outro lado, o excesso de N pode resultar em aumento de vigor das plantas, aborto de flores, atraso na maturação dos cachos, dessecamento da ráquis e dos sarmentos e predisposição à doenças. 
FOSFORO -P
Fósforo (P): quando falta, inicialmente, nas folhas mais velhas, tanto no limbo como nas nervuras e nos pecíolos, e se caracterizam por uma clorose nas cultivares de uvas brancas e presença de antocianina (coloração roxo-violeta) em cultivares de uvas tintas, evoluindo para necrose e secamento. A deficiência desse elemento causa redução no desenvolvimento do sistema radicular, retardamento no crescimento e escassa lignificação dos tecidos.
POTÁSSIO - K
 Potássio (K): A carência de K retarda a maturação e promove a produção de cachos pequenos, frutos duros, verdes e ácidos. Os sintomas de deficiência manifestam-se, em primeiro lugar, nas folhas mais velhas como um amarelecimento internerval em cultivares de uvas brancas, seguida de necrose da zona periférica do limbo que vai progredindo para o interior do tecido internerval. Em cultivares de uvas roxas, as folhas apresentam, inicialmente, uma coloração arroxeada.
CÁLCIO-Ca
Cálcio (Ca): A deficiência desse nutriente causa a paralisação do crescimento dos ramos e das raízes, devido a morte dos tecidos dos ápices meristemáticos , retardando o desenvolvimento da planta. Afeta, particularmente, os pontos de crescimento da raiz. Nas folhas jovens a deficiência manifesta-se por uma clorose internerval e marginal, seguida de necrose das margens do limbo, podendo ocasionar, ainda, a morte dos ápices dos ramos.
MAGNÉSIO -Mg
Magnésio (Mg): Plantas deficientes em Mg apresentam clorose internerval nas folhas velhas, sendo que as nervuras permanecem verdes. Em cultivares de uvas brancas, as manchas cloróticas evoluem até a necrose dos tecidos do limbo. Em cultivares de uvas tintas, as manchas tomam coloração arroxeada, evoluindo, também, até a necrose do tecido. Sua deficiência poderá provocar redução no desenvolvimento da planta e na produtividade. Nas cultivares de videira enxertadas em alguns porta-enxertos, como o 'SO4', é comum o aparecimento de deficiência de Mg
BORO- B
Boro (B): Os sintomas de deficiência de B manifestam-se primeiramente nas folhas novas, evoluindo para os frutos, e provoca diminuição dos internódios, morte do ápice vegetativo e envassouramento. Nas inflorescências, ocorrem aborto excessivo de flores, raleando os cachos. A caliptra não se solta com facilidade por ocasião da florada, permanecendo sobre a baga em desenvolvimento.
ESCOLHA DA ÁREA
 É necessário que se faça um histórico completo da área escolhida de forma a se diagnosticar os problemas e as possíveis correções. Desta forma os seguintes pontos devem ser considerados:
Coleta de amostras de raízes de plantas nativas e de solo: deve ser feita com o objetivo de diagnosticar presença de nematoides, fusariose e de pérola-da-terra. É necessário, também, que se faça análise biológica do solo em áreas que apresentem histórico de criação de animais antes do preparo do solo ou durantea fase de implantação, para se obter uma produção mais segura, livre de contaminação com organismos prejudiciais à saúde humana.
CLIMA
Clima: é necessário realizar um estudo prévio com base nos dados climáticos locais, de forma a identificar-se o potencial de produção da videira. A videira desenvolve-se bem em condições tropicais, pois o mesmo favorece o desenvolvimento vegetativo das plantas, que produzem durante o ano todo, de forma que não há períodos de dormência e os ciclos vegetativos são contínuos.
solo
 Estudo pedológico detalhado. 
Identificar fatores limitantes: textura e estrutura do perfil do solo, presença de camadas adensadas, nível do lençol freático e profundidade do solo. Evitar solos com alto teor de argila. 
Drenagem deficiente e profundidade inferior a 1 m. 
É necessário, também, que se faça análise química do solo para se identificar as necessidades de correção e Nutrição e Adubação.
ESCOLHA DA ÁREA
Sistema de drenagem: é preciso que se identifique a necessidade de instalação de sistema de drenagem superficial e/ou subterrâneo na área, com o intuito de evitar encharcamento e posterior salinização.
Recursos hídricos: a videira é uma planta exigente em água e, para atender suas necessidades hídricas, as áreas destinadas à produção deverão estar localizadas próximas a manancial com água de qualidade, de forma a facilitar também os manejos do sistema de irrigação e fitossanitário. A análise da água é essencial e deve incluir os teores de sais e o pH.
CONSTRUÇÃO DA LATADA
Distribuir as cantoneiras ou os mourões mais reforçados nos cantos da latada, bem como os mourões externos, obedecendo a distância entre as linhas de plantio nas outras duas laterais da latada, mantendo uma distância que pode variar entre 4 a 6 m (de acordo com o espaçamento adotado entre plantas). Os mourões externos são de madeira com 3 m de altura e 8 a 20 cm de diâmetro, sendo que nas cantoneiras devem-se usar mourões mais reforçados.
Enterrar os mourões externos a uma profundidade mínima de 0,70 cm, mantendo inclinação para o lado externo de 60º em relação ao nível do solo.
CONSTRUÇÃO DA LATADA
Amarrar os mourões externos e cantoneiras aos rabichos formados com três fios de arame galvanizado nº 8 ou cordoalha e chumbados a um bloco de concreto que é enterrado no solo a uma profundidade de 0,8 m a 1,0 m.
Distribuir os postes internos nas linhas de plantio, cuja distância entre eles deve coincidir com o espaçamento entre plantas. Se o espaçamento entre as plantas for inferior a 3m, então a distância entre as estacas é superior à distância entre plantas. As estacas devem ser enterradas a uma profundidade de 0,70 cm. As estacas internas devem apresentar 2,70 cm de altura e 10 cm à 12 cm de diâmetro.
CONSTRUÇÃO DA LATADA 
ESTICANDO ARAME
Esticar os arames nº 12, no sentido perpendicular às linhas de plantio, passando sobre as estacas, onde serão fixados.
Esticar os arames primários, constituídos por fios de arame galvanizado n° 10, passando sobre as estacas no mesmo sentido das linhas de plantio, fixando-os aos mourões externos e depois os arames secundários que constituem a malha da latada, formada por fios simples n° 14, que são colocados a uma distância de aproximadamente 50 cm e fixados à cordoalha externa. O esticamento dos diversos componentes do aramado e dos rabichos poderá ser facilitado pelo uso de esticadores e conectores ou emendadores de arame.
PLANTIO CUIDADOS
Durante o período de crescimento da PLANTA, é necessário se fazer os tratos culturais: 
Controle de formigas. 
Fitossanitário. 
Controle de ervas daninhas por meio de capinas. (o uso de herbicidas nesta fase não é recomendado. )
 Adubação de cobertura por meio de fertirrigação ou diretamente no solo e irrigação.
PARREIRAL NOVO BEM CONDUZIDO
PLANTIO
Após o preparo da área e implantação do sistema de condução, procede-se a abertura das covas, com dimensões de 60 cm x 60 cm x 60 cm, procurando-se separar o solo mais superficial daquele de camadas mais profundas. No momento do enchimento da cova, coloca-se no fundo, o solo da camada mais superficial e o restante do solo, misturado com os adubos e a matéria orgânica, na parte de cima da cova. As covas podem ser substituídas pela abertura de sulcos, com uma profundidade de 40 cm no mesmo sentido das linhas de plantio, antes da instalação do sistema de irrigação e condução.
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MANEJO DO SOLO
Solo coberto: o solo é mantido coberto pela vegetação natural roçada, plantio de leguminosas e gramíneas consorciadas ou em coquetel nas entrelinhas e através de cobertura morta, como diversos tipos de palhas e bagaço de cana, ou ainda com plástico preto. A vegetação natural deve ser roçada periodicamente, de acordo com a necessidade, o que varia segundo o sistema de irrigação utilizado e a ocorrência de chuvas no período.
MANEJO DO SOLO -COBERTURA
 Leguminosas: calopogônio, crotalária, ervilhaca, feijão de porco, feijão guandu, mucuna anã, soja perene, labe labe.
 b) Gramíneas: milheto, sorgo.
 c) Compostas: girassol.
 O solo ainda pode ser coberto com plástico preto nas linhas de plantio, cobrindo uma faixa de 0,8 a 1,0 m de cada lado da planta, entretanto, este método não tem sido adotado no Submédio São Francisco.
MANEJO DO SOLO 
 COBERTUTA DO SOLO
 LEGUMINOSAS 
TRATOS CULTURAIS
Poda de formação
Poda de produção
Poda verde
Amarração dos ramos
Prática para a melhoria da qualidade de cachos
Desponte de cachos
Anelamento
Proteção dos cachos
Reguladores de crescimento
 
PODA DE FORMAÇÃO
Promover uma forma adequada mediante o sistema de condução utilizado. No Vale do São Francisco, efetua-se a poda de formação cerca de um ano após o plantio das mudas. Este período pode ser menor, quando se realiza a enxertia no campo ou de acordo com as práticas de manejo. No Brasil, a formação da parte aérea da videira utiliza o sistema conhecido como “espinha de peixe", com um braço primário no mesmo sentido das linhas de plantio e os braços secundários distribuídos uniforme e simetricamente ao longo do braço primário, perpendiculares as linhas de plantio. A formação da parte aérea da planta tem início quando o broto principal ultrapassa o arame do sistema de condução. 
PODA
Formação de braço único: o broto é conduzido sobre o arame primário da latada no mesmo sentido dos ventos dominantes. O desponte no ápice do broto será realizado apenas quando este atingir a planta seguinte.
Formação de dois braços: o broto principal será despontado cerca de 10 cm acima ou abaixo do arame do sistema de condução, eliminando-se a dominância apical e forçando-se a brotação das gemas mais próximas. Os brotos das duas últimas gemas mais próximas ao arame serão conduzidas uma para cada lado, no sentido da linha de plantio. 
PODA
Quando estes brotos atingirem a metade do espaçamento entre plantas, deve sofrer um desponte para forçar a brotação das gemas laterais e a formação dos braços secundários. Após a condução do broto principal até o espaçamento devido, devem ser mantidos os brotos laterais em intervalos de aproximadamente 20-30 cm, conduzidos simetricamente um para cada lado do braço primário, isto é, perpendicular a linha de plantio
PODA
Em condições tropicais, pode-se realizar a poda em qualquer época do ano após a colheita dos frutos da safra anterior, quando a maior parte dos ramos da planta já se encontra maduros. Entretanto, é muito importante que exista um intervalo de tempo entre a colheita de um ciclo e a poda do ciclo seguinte. Este período é denominado de repouso variando geralmente entre 30 a 60 dias. A redução da lâmina de irrigação é imprescindível para estimular o repouso das plantas.
PODA DE PRODUÇÃO
A poda de produção consistirá na eliminação do excesso de ramos, retirando-se aqueles fracos, imaturos, doentes, com entrenós curtos ou achatados ou ainda mal posicionados. Selecionam-se então de cada esporão deixado na poda de formação, o ramo situado mais próximo a base do braço primário que será podado curto como esporãoe o ramo imediatamente seguinte a este, que será podado longo como vara de produção.
PODA DE PRODUÇÃO
Em cada saída lateral da planta tem-se uma unidade de produção composta pelo esporão e vara. Esta poda é denominada poda mista, pois nela são mantidos ramos curtos (esporões) e longos (varas) Os esporões tem a finalidade de produzir brotos vigorosos para serem podados como vara de produção no ciclo seguinte, substituindo portanto os ramos e permitindo a renovação da parte aérea das plantas. As varas são podadas com comprimento variável que depende da localização das gemas fertéis. Estas, por sua vez, variam de acordo com a variedade utilizada, mas também são influenciados por fatores ambientais, sofrendo variações de um ciclo para o outro.
 PODA DE PRODUÇÃO
A poda mista com varas e esporões permite a produção de frutos em todos os ciclos, obtendo-se em condições tropicais duas safras por ano. Este manejo de poda, tradicionalmente realizado para uvas com sementes como ‘Itália’, ‘Benitaka’, ‘Brasil’, etc, está sendo substituído pelo manejo visando a obtenção de uma única safra por ano, na variedade sem sementes ‘Superior Seedless’. Alterna-se uma poda curta com esporões visando a formação de varas e netos para o ciclo seguinte e uma poda longa com varas e netos para a máxima produção de cachos. O comprimento das varas pode ser definido pela análise de fertilidade das gemas.
PODA DE PRODUÇÃO E MISTA
PODA VERDE-Raleio do botão Floral
COM ESCOVA 
MANUAL
RALEIO COM TESOURA E AMARRAÇÃO DOS RAMOS
ÁCIDO GIBERÉLICO
São muitos os efeitos do ácido giberélico . Entre os principais efeitos do ácido giberélico estão:
 a) aumento do tamanho de bagas, especialmente em variedades sem sementes; 
b) formação de bagas partenocárpicas;
 c) promoção da abcissão, reduzindo o número de bagas por cacho;
 d) alongamento da ráquis e pedicelos, que aumentam de comprimento, propiciando a formação de cachos menos compactos;
 e) aumento do número de bagas verdes não desenvolvidas ou inviáveis, sendo que o aspecto das bagas de tamanho normal pode ser modificado, assumindo forma alongada; 
f) antecipação da maturação dos frutos.
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Sistemas de irrigação para a cultura da videira
Escolha da modalidade de irrigação
Manejo de água
Manejo adequado da água
 
Sistemas de irrigação para a cultura da videira	
Topo da Página
De um modo geral, a cultura da videira pode ser explorada sob os sistemas de irrigação por gotejamento, microaspersão, aspersão e por sulcos, sendo que os sistemas de irrigação por gotejamento e por sulcos são indicados para solos argilo-arenosos e argilosos, enquanto que os sistemas por aspersão e por microaspersão são mais adequados para solos arenosos e areno-argilosos.
A seguir, faz-se a discussão de uma série de características específicas de cada sistema de irrigação. Pois, são essas características que devem orientar a escolha do sistema de irrigação para a cultura da videira.
GOTEJAMENTO
irrigação por gotejamento se caracteriza pela aplicação da água e de produtos químicos numa fração do volume de solo explorado pelas raízes das plantas, de forma pontual ou em faixa contínua (Soares et al. s.d.). O volume de solo umedecido por um gotejador é denominado bulbo molhado, cuja forma e dimensões dependem da vazão do emissor, do volume de água aplicado por irrigação, da textura e perfil do solo.
As dimensões e formato do bulbo molhado são de fundamental importância para a escolha do método de irrigação por gotejamento, uma vez que influi diretamente no dimensionamento do sistema e no manejo de água.
MICROASPERSÃO
A irrigação por microaspersão caracteriza-se pela aplicação da água e de produtos químicos, numa fração do volume de solo explorado pelas raízes das plantas, de forma circular ou em faixa contínua. Nesse sistema de irrigação, as dimensões do bulbo molhado dependem, quase que exclusivamente, do alcance e da intensidade de aplicação ao longo do raio do emissor e do volume de água aplicado por irrigação.
Quando escolhido adequadamente em relação aos tipos de solos e bem manejados, os resultados obtidos têm sido excepcionais. Para muitos consultores, técnicos e produtores, o umedecimento de quase 100% da área ocupada por planta tem proporcionado uma maior expansão do sistema radicular da videira, associado à redução da temperatura e à elevação da umidade do ambiente, tem condicionado a obtenção de uvas de muito melhor qualidade, principalmente nos ciclos de produção do segundo semestre (setembro a dezembro), quando comparado com outros sistemas de irrigação.
IRRIGAÇÃO, MANEJO DE ÁGUA NO SOLO
 Período de pré-plantio - a irrigação de pré-plantio deve ser iniciada logo após o preparo definitivo da cova. O transplantio das mudas só pode ser feito, quando o bulbo ou faixa molhada estiver formado e a matéria orgânica aplicada estiver totalmente fermentada;
b) Período de plantio e de desenvolvimento inicial - durante os primeiros dias após o transplantio das mudas, as irrigações devem ser feitas diariamente e o período de tempo dependerá do tipo de sistema de irrigação localizada: quando se utiliza o sistema de irrigação por gotejamento, recomeda-se irrigar de 20 a 30% do tempo máximo de rega por dia, para as condições em que o sistema foi dimensionado.
COLHEITA
A uva é uma fruta não climatérica, ou seja, não amadurece após a colheita. Em razão disso, ela só deve ser colhida quando atingir as condições apropriadas para o consumo. A depender da variedade, das condições climáticas e das práticas de manejo, o tempo de maturação dos frutos pode variar.Os principais atributos a serem observados na determinação do ponto de colheita da uva são a coloração, textura e o sabor. Quanto a coloração, para as uvas brancas adota-se como indicativo do ponto ideal de colheita a mudança do tom verde para o amarelo e para as de coloração vermelha ou preta a intensificação da cor que torna-se mais viva e brilhante. 
COLHEITA
 É importante que o produtor conheça também o limite mínimo de cor de cada variedade e a porcentagem mínima de bagas do cacho que deve apresentar essa coloração na época da colheita. Embora a coloração da uva por si só não seja suficiente para determinar o ponto de colheita, ela é importante para a padronização do produto.
 Em relação à textura, a uva deve estar macia, e ao sabor, deve apresentar teor de sólidos solúveis totais igual ou superior a 15°Brix, tanto para variedades com sementes quanto sem sementes. Para medir o Brix, é necessário fazer uma amostragem representativa da área a ser colhida. A coleta das bagas deve ser feita em lados opostos dos cachos amostrados, sendo cada amostra composta de seis bagas: duas da região superior do cacho, duas da região mediana e duas da região inferior. Em seguida, as bagas devem ser maceradas e o suco obtido analisado em um aparelho chamado de refratômetro 
COLHEITA
Chegando ao “packing house”, os contentores com frutos devem permanecer na sala de espera, a uma temperatura de 20º C, até o momento de serem embalados. Antes de se operar no “packing house”, alguns cuidados devem ser tomados:
Conservar as áreas ao redordo “packing house” livre de lixo, frutos descartados, embalagens de defensivos e plantas daninhas;
Limpar diariamente todas as dependências de circulação de pessoas, bem como utensílios, ferramentas, mesas etc.;
Orientar e supervisionar os funcionários para que estes trabalhem com luvas, cabelos presos e protegidos por toucas ou bonés e roupas limpas;
Manter as instalações sanitárias limpas, ventiladas, iluminadas, com suas portas sempre fechadas e voltadas para o exterior do “packing”
LIMPEZA E CLASSIFICAÇÃO
Realiza-se a limpeza dos cachos segurando–os individualmente pelo pedúnculo e removendo, com tesoura apropriada, as bagas muito verdes, pequenas e defeituosas. As bagas descartadas devem ser colocadas em recipientes adequados que não devem permanecer por muito tempo dentro do “packing”. Em seguida, os cachos são classificados conforme o grupo (presença ou ausência de sementes),subgrupo (coloração), classe (peso do cacho), subclasse (tamanho das bagas) e categoria ( ocorrência de defeitos) a que pertençam. Prosseguindo, realiza-se a pesagem dos frutos.
EMBALAGEM
Além da sua importância na apresentação, a embalagem também oferece proteção adequada à uva absorvendo os impactos, vibrações e outros agentes capazes de provocar a sua perda qualitativa e quantitativa. Inicialmente os cachos podem ser embalados individualmente em sacos de papel ou de plástico. As caixas utilizadas na embalagem podem ser de diferentes tipos e dimensões, a definição depende do mercado de destino. Para o mercado internacional, utilizam-se caixas de papelão ondulado. As embalagens de uvas com sementes são de 4,5 kg e de uvas sem sementes variam de 4,5 Kg para a Europa continental a 8,2/9,0 kg para o Reino Unido. Quando acondicionadas em cumbucas são utilizadas dez unidades por caixa, tendo cada unidade 400 g. Para o mercado nacional, usam-se caixas de papelão ondulado de 6, 3 e 2 kg, de madeira com 7 kg, bem como contentores de 20 kg para uvas a granel.
FATORES QUE INTERFEREM NA BAIXA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA
SOLO DE MÁ QUALIDADE
PH ALTERADO
DEFICIENCIA DE MICRO E MACRO NUTRIENTES.
FALTA DE TECNOLOGIA ADEQUADA
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS EM DESORDEM
PRESENÇA DE PRAGAS, DOENÇAS.
IRRIGAÇÃO INCORRETA
BAIXA PRODUTIVIDADE AGRICOLA
USO EXCESSIVO DE AGROQUIMCOS, principalmente ureia, e agrotóxicos.
USO ABUSIVO DE HERBICIDAS E MAQUINAS AGRÍCOLAS.
PRESENÇA DE EROSÃO. Falta de drenagem
EXCESSO DE ÁGUA, Irrigação errada.
SOLO DESPROTEGIDO. Adubação verde.
ACIDEZ DO SOLO EM ALTA. Ph.
EROSÃO EXCESSIVA
AGRICULTURA E OS FATORES NATURAIS
As condições climáticas é um dos fatores de maior relevância na agricultura. A variedade dos produtos agrícolas ocorre graças aos diversos tipos climáticos brasileiros: 
Equatorial 
Tropical 
 Tropical de Altitude 
 Sub-Tropical 
- Semi-árido 
Os produtos de clima tropical são os mais produzidos pelo Brasil, uma vez que é um país tropical. Dentre os principais produtos tropicais podemos citar o cacau, café, cana-de-açúcar e algodão. 
A grande produção agrícola do Hemisfério Sul faz com que a sua época de colheita e a entressafra do comércio do Hemisfério Norte ocorram simultaneamente.
SOLO
O solo é constituído através da decomposição das rochas, processo que ocorre pela ação da água das chuvas e dos rios. Além disso, alguns organismos vivos que vivem no solo, também realizam atividades favoráveis para o mesmo, pois eles produzem a matéria orgânica, que são restos de animais e vegetais mortos. E o acumulo deste material sobre o solo torna-o mais fértil, pois ele terá uma grande quantidade de nutrientes para o desenvolvimento das plantas. 
O processo que transforma a rocha em solo é denominado pedogênese, e ele não é tão simples quanto parece, pois é preciso que vários fatores estejam em perfeitas condições, como o clima e o tipo de rocha. 
SOLOS
 MASSAPÊ
É resultado da decomposição do Granito, Gnaisse, e Calcário. É encontrado na região Nordeste, e está relacionado com a plantação de cana-de-açúcar desta região desde o período da colonização. 
Apresenta-se por uma cor escura, e é um dos solos brasileiros que possui a maior fertilidade. 
 TERRA ROXA
Assim como o Massapê, a Terra Roxa também é um solo bastante fértil, de cor avermelhada. É resultado da decomposição do Diabásio e Basalto. 
É encontrado principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso. 
Desde quando café chegou ao Brasil, este solo foi utilizado pra o seu cultivo. 
DEGRADAÇÃO DO SOLO NO SEMI ÁRIDO
EROSÃO ,SINÔNIMO DE DEVASTAÇÃO
A erosão é um dos principais fatores que contribuem para a degradação do solo, além deste fator há outros também muito preocupantes como a contaminação do solo pelo uso de agrotóxicos, entre outros. 
A erosão e a degradação do solo têm uma propensão muito variável, e os fatores determinantes estão relacionados com o uso de agroquímicos, uso inadequado de técnicas agrícolas, tipo de cultura, espaços entre as plantas, inclinação do terreno, destruição da cobertura vegetal, entre outros fatores. 
PROBLEMAS DO SOLO
A erosão, a lixiviação e a laterização são os principais problemas que afetam o solo e prejudicam a sua fertilidade. 
Todos estes problemas estão relacionados com as práticas inoportunas na agricultura e com o clima quente e úmido.
 Já existem alguns métodos para prevenir essas destruições de solo, as principais medidas são conhecidas como: adubação, rotação de culturas, arar o solo, irrigação, drenagem.
Erosão: é a devastação do solo por meio do seu deslocamento. Pode ser ocasionado por fenômenos naturais, como a chuva, e até mesmo pela ação do homem.
PROBLEMAS DO SOLO
A chuva provoca a erosão, pois a grande quantidade de água infiltrada no solo, tira a sua estabilidade, levando ao deslocamento. Além da chuva, outras ações da natureza podem ocasionar a erosão, como o vento, vulcões e alterações climáticas.
O homem provoca a erosão do solo quando retira sua superfície vegetal para a prática agrícola, e deixando o mesmo aberto, livre para as infiltrações de água. A mineração também é uma ação que provoca a erosão, pois os solos vizinhos da região escavada irão poderá ser privados de sua estabilidade.
Laterização: ocorre com a formação da camada ferruginosa que se forma com o aumento significante de óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio no solo. Esta camada prejudica a fertilidade do solo e as práticas agrícolas.
COMBATE AOS PROBLEMAS DO SOLO
Adubação: é um processo que retifica as imperfeições do solo, fornecendo adubos ou fertilizantes que foram removidos na colheita.
- Rotação de culturas: este processo consiste na aplicação de adubo intercalando com o cultivo de novas espécies vegetais.
- Curvas de Nível: é o processo conhecido por arar o solo, que revolve a terra, arejando o solo, tornando-o mais permeável.
-Terraceamento: este processo se baseia na formação de degraus nas encostas das montanhas e de morros, que são denominados terraços. Estes retêm a água, e diminuem as possibilidades de erosão.
- Associação de culturas: protegem-se fileiras de produtos agrícolas cultivando plantas leguminosas que recobre o terreno, conservando a nutrição do solo.
- Calagem: consiste na aplicação de alcalinizantes em solos com pH ácido, para garantir a melhoria das práticas agrícolas.
- Reflorestamento: este processo consiste em recompor a cobertura vegetal, protegendo a superfície humífera.
POLITICAS AGRÁRIAS, uma solução pra acabar com a fome no planeta
UVAS PARA VINHO
CABERTET SOUVIGNON., ORIGEM “FRANÇA “
TOURIGA NACIONAL, PORTUGAL
TEMPRANILLO- ESPANHA
A Tempranillo é uma variedade originária de Rioja, Espanha, mas também em Portugal, com outras denominações. O tamanho do cacho varia de médio a grande e as bagas são médias. O vinho pode ser fino e complexo, é de boa qualidade, cor intensa e bem estruturado, mas geralmente com pouca acidez. Principais descritores aromáticos: frutas vermelhas - framboesa e morango - especiarias e tabaco. 
MOSCATO BRANCO
Sob esta denominação, há uma série muito grande de variedades. A maior delas tem sua origem provavelmente no Oriente Médio. O Moscato Branco tem cachos e bagas grandes. Pode dar origem a vinhos secos ou licorosos, com grande tipicidade devida ao caráter varietal de moscato. O Moscato, produzido no Vale do São Francisco, possui cacho pequeno e bagas médias ou pequenas e destina-se especialmente à produção de espumante moscatel e vinho licoroso. Isso deve ao seu potencial de açúcar, sabor intenso e delicado de moscato. Principais descritores aromáticos: flores brancas e forte característica do sabor moscato
ITÁLIA ou PIRÓVANO 65
Principal variedade de uva fina de mesa do país. A planta apresenta vigor mediano, maior fertilidade a partir da 4ª gema, adequando-se ao tipo de poda média (7 a 8 gemas), ciclo fenológico por volta de 120 dias, e produtividade média de 30 t/ha/ano, podendo atingir até 50 t/ha/ano em parreirais bem manejados. Apresenta-sebastante sensível às doenças fúngicas. Os cachos são grandes, com peso médio de 450 g, cilíndrico-cônicos, alongados, alados e muito compactos, com boa resistência ao transporte e armazenamento. As bagas são grandes (8 a 12 g), ovaladas, podendo atingir mais de 23 mm de diâmetro. Possuem coloração verde ou verde-amarelada, consistência carnosa, sabor neutro levemente moscatel e boa aderência ao pedicel
RED GLOB.
Apresenta vigor de mediano a elevado quando enxertada sobre porta-enxerto IAC 572, exigindo poda mais longa (9 a 15 gemas). Os cachos são grandes, soltos, com excelente aspecto visual. As bagas são arredondadas, muito grandes (12 a 13 g), podendo atingir diâmetros superiores a 25 mm. São de coloração rosada, textura firme, sabor neutro inexpressivo e boa aderência ao pedicelo. O principal fator limitante a utilização desta variedade nos últimos anos, tem sido a elevada suscetibilidade ao cancro bacteriano causado por Xanthomonas campestris pv.viticola, quando as condições de alta umidade relativa e precipitações favorecem o desenvolvimento da doença. Por este motivo, é importante evitar a poda sob essas condições climática
BENITAKA 
Originada de mutação somática na variedade Itália, foi descoberta numa fazenda, no município de Floraí, Norte do Paraná, lançada em 1991, passou a ser cultivada no Submédio São Francisco, em 1994, aproximadamente. Destaca-se pelo intenso desenvolvimento da coloração rosada escura, mesmo quando ainda imatura, em qualquer época do ano. Os cachos são grandes, com peso médio de aproximadamente 400g e bagas grandes (8 a 12 g). A polpa é crocante, com sabor neutro. Apresenta boa conservação pós-colheita. Estas características conferem à ‘Benitaka’ um lugar de destaque, sendo a uva de cor que mais vem despertando o interesse dos produtores nesta região, nos últimos an
PATRÍCIA
Híbrido IAC de terceira geração. Suas plantas são produtivas (superior a 7,0 kg/planta) e muito vigorosas. Devem ser conduzidas em poda longa com 9 a 12 gemas. Seus cachos são grandes pesando entre 350 a 500 g, cilíndricos, muito compactos, com boa aderência ao pedicelo, engaços fortes, bem desenvolvidos e ramificações abundantes. Apresenta menor sensibilidade às doenças fúngicas e boa conservação pós-colheita. As bagas são pequenas, arredondadas, vermelha escura, textura crocante, sabor neutro levemente herbáceo, casca espessa que assegura grande resistência ao rachamento. Não necessita de raleio de bagas considerando-se como uma vantagem que proporciona a redução dos custos de produção. Sua comercialização está restrita ao mercado interno.
ITÁLIA
RED GLOBE E BENITAKA

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