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Geografia-Sistemas FORMAÇÃO DOS PLANETAS 1 Sumário Introdução ........................................................................................................................ 2 Objetivos .......................................................................................................................... 2 1. A formação dos planetas ........................................................................................... 2 1.1. Teorias das origens planetárias ............................................................................. 2 1.2. Os sistemas solares ................................................................................................ 4 Exercícios ......................................................................................................................... 5 Gabarito ............................................................................................................................ 6 Resumo ............................................................................................................................. 6 2 Introdução Quais são as teorias que tratam do surgimento dos planetas? Este será o tema que estudaremos nesta aula. Ainda hoje há muitos debates no meio científico sobre como os planetas se formam. Existem correntes que defendem o seu surgimento ao redor de estrelas, como nosso Sol, em discos de matéria residual ou então com a possibilidade de outras origens, como em nebulosas, por exemplo. Veremos também como os planetas se formam, principalmente de como este início e surgimento destes corpos celestes está relacionado à estrela que orbita. A exemplo do nosso Sol e os planetas que o gravitam, assim como outros sistemas solares de nossa galáxia. Objetivos • Estudar as características dos planetas e suas formações; • Apresentar os tipos e diferenciações entre os planetas. 1. A formação dos planetas 1.1. Teorias das origens planetárias A teoria mais aceita sobre o surgimento dos planetas é chamada de “disco protoplanetário”. Esta teoria está relacionada ao acúmulo de matéria após o surgimento de uma ou mais estrelas. E este acúmulo de matéria, por meio da atração gravitacional que exerce em seu interior, gera os corpos celestes que conhecemos como planetas. No que se refere ao movimento elíptico ao redor de sua estrela de origem, como foi o caso dos planetas de nosso Sistema Solar. Já possuímos imagens, por exemplo, da estrela TW Hydrae. Esta é uma anã laranja, localizada há aproximadamente 176 de anos luz da Terra, e que possui ao seu redor o disco de matéria protoplanetário. Isso comprova uma das principais teorias de surgimento dos planetas, ou seja, dando aos Sistemas Solares o seu sentido de “filhos estelares” (Figura 01). 3 Nebulosa de Laguna CAI NA PROVA! A principal característica a ser observada nestes discos protoplanetários é a diferenciação dos planetas que dele surgem, divididos nas categorias rochosos e gasosos. No caso do nosso Sistema Solar, os planetas rochosos formaram-se próximos da estrela que gravitam, enquanto os gigantes gasosos afastaram-se consideravelmente de sua estrela-matriz, como é o caso de Urano e Netuno. Outra possibilidade considerada pelos estudiosos da astronomia é de que possa haver surgimento de planetas em conglomerados irregulares de estrela e poeira cósmica, conhecidos como nebulosas. Nestas áreas, haveria também um ciclo de acreção e agregação de matéria, até o surgimento ora de estrelas ora de planetas, como ocorreu no nascituro de nosso universo e seus corpos celestes. Apesar de já ser comum serem encontrados novos planetas, ainda há um campo seminal de estudos sobre novos sistemas solares. Estes estudos possuem desafios de avanços, principalmente, pelo fato de ser difícil a captação destes planetas por nossas sondas e instrumentos diretos de observação terrestres. 4 1.2. Os sistemas solares É sabido atualmente que os sistemas solares são tão comuns quanto à quantidade de estrelas que vemos num céu noturno sem nuvens. Se consideramos, por exemplo, que neste dia qualquer observamos em média de 1500 à 2000 estrelas, e se colocarmos ainda um ponto de partida de que em 10% destas estrelas haverá um sistema planetário ao seu redor, já teríamos, no mínimo, de 150 à 200 sistemas estelares só em nossa redondezas astronômicas (Figura 02). Nosso Sistema Solar Se expandirmos este número para nossa galáxia, a Via Láctea, que possui entre 150 à 250 bilhões de estrelas, e adicionarmos o mesmo método sugerido anteriormente de, ao menos, 10% destas estrelas possuírem algum sistema planetário, chegaremos então à número de milhões de sistemas solares possíveis ou prováveis, somente em nossa galáxia. SAIBA MAIS! A dificuldade de observação de outros sistemas solares, presentes em estrelas de nossa galáxia se deve à um aspecto técnico. Pelo fato de não emitirem luz própria, é muito mais difícil detectar tais planetas, restando captações indiretas de sua presença, como força gravitacional ou sombreamento de sua massa quando estes perpassam suas rotas ao redor de suas estrelas. 5 A dinâmica dos sistemas solares, em seus planetas, asteroides ou satélites é diversa e complexa. Há, por exemplo, sistemas compostos por apenas um planeta ou então um grupo igual ou maior de corpos celestes, como o nosso Sistema Solar. A variação destes sistemas se dá, também, pela grande diversidade de estrelas que os compõem, influenciando diretamente na quantidade e característica destes corpos celestes. Exercícios 1. (UCPel/2017) Cientistas dizem ter evidências da existência de um novo planeta no Sistema Solar. Desde o rebaixamento de Plutão, o Sistema Solar passou a contar com oito planetas. Entretanto, com a suposta existência de um novo planeta, voltaria a ter nove. Em estudo publicado no periódico Astronomical Journal, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, os cientistas demonstram, por meio de modelos matemáticos e simulações de computadores, as conclusões de sua pesquisa. Entretanto, ainda não foi possível a observação direta do chamado “Planeta Nove”. Com relação aos planetas integrantes do Sistema Solar, é correto afirmar que: a) Marte é um planeta do tipo terrestre ou telúrico, é conhecido como Estrela D’Alva ou estrela da manhã e por sua característica brilhante pode ser visto durante o dia. b) Júpiter é o último (a partir do Sol) dos planetas rochosos, aparece como uma “estrela de fogo” à noite, possui calotas polares que contêm água. c) Urano é conhecido como o “planeta azul”, mas não pela presença de água e sim pelo gás metano, possui treze luas. d) Saturno é outro dos planetas rochosos, composto basicamente de hidrogênio e hélio, caracterizado pela existência de anéis formados por seus satélites. e) Mercúrio é o menor e o mais interno, tem uma aparência similar a da lua com crateras de impacto e planícies lisas, não possui satélites naturais. 2. (Autor, 2019) Se um Sistema Solar possui poucos planetas, ou mesmo apenas um corpo celeste planetário sem satélites naturais ao seu redor, então podemos ter como hipótese que o disco planetário que o formou tinha qual característica? a) elevado índice de gravidade. b) elevado índice de matéria. c) elevado índice de claridade. d)elevada quantidade de água. e) baixa quantidade de matéria. 6 Gabarito 1: e). Mercúrio faz parte dos planetas interiores, do Sistema Solar, que fez parte do seu surgimento em um possível “disco planetário”, assim como os demais planetas mais próximos e rochosos, e os mais distantes e gasosos. 2: e). Por apresentar apenas um planeta ou poucos planetas ao seu redor, presume- se que tal estrela possuísse baixa quantidade de matéria em seu disco protoplanetário, ocasionando no baixo acúmulo de matéria no movimento de agregação material pela gravidade destes corpos celestes que a circundavam. Resumo Nesta aula estudamos quais são as principais e mais aceitas teorias de surgimento dos planetas e corpos celestes. Havendo tanto os discos protoplanetários como a possibilidade de surgimento de planetas em aglomerações estelares conhecidas como nebulosas. Há, portanto, uma teoria de maior referência sobre este assunto, que defende a existência de discos protoplanetários ao redor de estrelas e que, a partir deste acúmulo de matéria e energia, surgem os corpos celestes como planetas e seus satélites naturais, como foi o caso, possivelmente, do planeta Terra e demais corpos celestes de nosso Sistema Solar. Estes discos interplanetários deram origem as formações planetárias (e seus ao redor de suas estrelas) que conhecemos. Nosso Sistema Solar também faz parte desta formação das estrelas e os corpos celestes que a circulam. Vimos também que há uma diversidade de possibilidades de planetas em sistemas solares, a depender das estrelas a partir da qual os mesmos surgiram, afetando em suas características como composição química, rotas de translação, luminosidade, força gravitacional, etc. 7 Referências bibliográficas CATELLI, F. et. al. Instrumentação para o ensino de astronomia: projetando a imagem do Sol. Revista Latino- Americana de Educação em Astronomia, n. 7, p. 7-13, 2009. GLEISER, M. A dança do universo: dos mitos de Criação ao Big Bang. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. MOURÃO, R. R. de F. Anuário de Astronomia e Astronáutica: 2007. Rio de Janeiro: Letra e Magia Ed. 2007. OLIVEIRA, R. da S. O Sol e as estrelas vão guiar a turma. Veja na sala de aula Especial, edição 1649, ano 3, nº 16, p. 6-7, mai. 2000. Referências imagéticas Figura 01: PIXABAY. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/nebulosa-laguna-messier-8-ngc-6523-11143/. Acesso em: 02/04/2019 às 18h00min. Figura 02: DEDUCA. Disponível em: <https://delinea.deduca.com.br/mediabank/8608>. Acesso em: 02/04/2019 às 18h00min.
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