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Geografia-Sistemas CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS 1 Sumário Introdução ........................................................................................................................ 2 Objetivos .......................................................................................................................... 2 1. A Geologia do Sistema Solar ..................................................................................... 2 1.1. Rochas e mineiras do sistema solar ...................................................................... 2 1.2. Corpos Celestes não planetários ........................................................................... 3 Exercícios ......................................................................................................................... 5 Gabarito ............................................................................................................................ 6 Resumo ............................................................................................................................. 6 2 Introdução Olá pessoal, vocês sabem quais são as principais diferenças entre as características geológicas e minerais dos planetas que compõem o nosso Sistema Solar? Este será o tema desta aula. Os planetas do Sistema Solar possuem uma diferenciação e riqueza mineralógica considerável. Podemos encontrar desde elementos comuns em nosso planeta até formações geológicas específicas de cada corpo celeste dos arredores da Terra, como estudaremos ao longo desta aula. Além desta riqueza geológica, geomorfológica e mineralógica ainda precisamos considerar que há uma diversidade de configurações nucleares destes planetas, com casos de atividade ou inatividade, gerando formações de relevo específicas para cada um deles. Objetivos • Estudar a geologia do sistema solar, e os principais minerais e rochas que o compõem; • Apresentar os tipos e características de meteoros, meteoritos e demais corpos celestes. 1. A Geologia do Sistema Solar 1.1. Rochas e mineiras do Sistema Solar Os elementos químicos mais comuns nas rochas e solos de nosso Sistema Solar são: ferro, silício, níquel, no caso dos planetas rochosos, e isso são sempre bom lembrar. Esta diversidade de composição química e características endogenética ou exogenética faz com que haja diferentes paisagens de relevo e geomorfologia nos planetas de nosso Sistema Solar, indo desde cânions e precipícios até grandes formações montanhosas como cordilheiras, serras e escarpas. Além destes aspectos geológicos e mineralógicos, podemos distinguir, em nosso Sistema Solar, dois grandes grupos de padrões geológicos: os corpos celestes que possuem atividade endogenética e os que não possuem, e neste caso entram tanto planetas como satélites naturais. ✓ Atividade Endogenética: os planetas com maior atividade de endogênese que conhecemos em nosso Sistema Solar é a Terra e Vênus, ambos com grande quantidade de vulcões e movimentação de placas tectônicas; 3 ✓ A lua Io, em Júpiter, é o corpo celeste com maior quantidade de vulcões em todo o Sistema Solar, mais até do que planetas, como a Terra (Figura 01). Solo de Marte. Destaca-se, ainda, que tais aspectos geomorfológicos e geológicos limitam-se aos planetas rochosos e satélites naturais, também rochosos, encontrados tanto nos planetas telúricos como nos gasosos. Mas, no interior dos planetas gasosos também há elementos rochosos, devido à grande força gravitacional que altera as formações moleculares dos elementos encontrados na superfície destes planetas, mas em outros estados físicos, sejam líquidos ou gases. SAIBA MAIS! 1.2. Corpos Celestes não planetários No que se refere à geologia dos corpos celestes não planetários há diferentes tipos de características tanto de relevo como de composição química. Podemos Marte possui o maior vulcão do Sistema Solar, conhecido como Olympus, com aproximadamente 27 quilômetros de altitude. No entanto, ressalta-se que o planeta não possui mais atividade vulcânica ou movimentação de placas tectônicas, apesar de tais características geológicas e geomorfológicas serem visíveis na superfície do planeta até os dias atuais. 4 destacar como corpos não planetários os asteroides (ou meteoros) e os cometas, que são encontrados com certa facilidade em galáxias, suas estrelas e formações planetárias (Figura 02). Exemplo de asteroide do Sistema Solar. FIQUE ATENTO! Exemplo de cometa. Os cometas não possuem luz própria, o que ocorre para gerar o seu brilho é a proximidade que possuem ou não da estrela que orbitam, gerando o derretimento do seu material superficial, formando suas “caudas”, no período em que estão mais próximos destas estrelas. 5 • Meteoros: Também chamados de asteroides, são grandes rochas, ou fragmentos de rochas que vagam pelo espaço. Normalmente tem sua origem de “restos” da formação planetária, como foi o caso do nosso Sistema Solar, e se aglomeram em regiões conhecidas como cinturões de asteroides podendo, às vezes, saírem desta formação e se chocarem com outros corpos celestes como luas e planetas; • Meteoritos: Quando um asteroide ou meteoro entra na atmosfera de um planeta, e não se deteriora neste processo, então ele recebe o nome de meteorito, sendo possível encontrar diferentes tamanhos dos seus fragmentos no corpo celeste contra o qual o mesmo se chocou; • Cometas: São formados por gases e partículas de gelo, e possuem movimentos de translação ao redor de estrelas. Esta característica de viajantes especiais faz com que tenham ciclos de proximidade ou distanciamento de estrelas, e causa o surgimento das suas famosas caudas que são, na verdade, o material que os compõem sendo derretido pelo calor da estrela que orbita. SAIBA MAIS! Exercícios 1. (Autor, 2019) “Conhecido como ___________ de Chicxulub, nome da cidade mais próxima à cratera, o corpo celeste seria parte de um asteroide muito maior que, após uma colisão no espaço, se dividiu em vários fragmentos. Entre outras coisas, ele pode ter ajudado a dizimar os dinossauros, que eram os vertebrados terrestres dominantes.” (Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46835281) O cataclisma que atingiu a Terra há aproximadamente 65 milhões de anos atrás foi causado por: É importante também que destaquemos como os meteoros e cometas ganharam notoriedade nos últimos anos de estudos astronômicos (Figura 03). Há teorias atualmente que defendem que os primeiros arranjos moleculares de origem da vida podem ter vindo para Terra num desses corpos celestes. Além disso, é cada vez mais aceito como possível a exploração dos recursos minerais de meteoros, caso neles haja materiais que sejam de nosso interesse exploratório e que tal recurso esteja em escassez na Terra, por exemplo. 6 a) cometa. b) asteroide. c) estrela. d) planeta. e) satélite natural. 2. (Autor, 2019) A principal diferença entre os meteoros ou asteroides para os comentas é: a) a velocidade de sua rotação. b) o tempo de duração de sua translação. c) os elementos químicos que os compõem. d) as suas dimensões. e) as estrelas que circundam. Gabarito 1.Resposta correta: b). O que atingiu a Terra há 65 milhões de anos atrás foi um asteroide, ou meteoro, e provocou inúmeros fenômenos naturais, que contribuíram para o fim de várias espécies de vida, como não passagem da luz pela massa de poeira na atmosfera, formação de ondas gigantes, ativação tectônica em escala global, etc. 2. Resposta correta: c). A principal diferença entre cometas e asteroides está em sua composição química, no primeiro caso temos a junção de vários gases e partículas de gelo, já os asteroides são compostos por rochas de diferentes tipos. Resumo Nesta aula nós estudamos os principais componentes químicos que formam a geologia dos corpos celestes existentes em galáxias e sistemas solares. Estudamos também como é possível identificar uma quantidade considerável de minérios e formações rochosas, de relevo e geomorfologia nos planetas que compõem nosso Sistema Solar. E para finalizar nossa aula, estudamos como existem diferenciações de formações rochosas e de composição química dos demais corpos celestes, tais como asteroides e cometas, que também fazem parte dos sistemas solares e de mais fatos e fenômenos que compõem os estudos astronômicos. 7 Referências bibliográficas HORVATH, J. E. O ABCD da Astronomia e Astrofísica. 2ª ed. São Paulo: Livraria da Física, 2008. KEPLER, S. O. SARAIVA, M. de F. O. Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. MILONE, A. M. WUENSCHE, C. A. RODRIGUES, C. V.; et al. Introdução à Astronomia e A s t r o f í s i c a . I N P E , 2 0 0 6 . Referências imagéticas Figura 01: PIXABAY. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/marte-planeta-superf%C3%ADcie- espa%C3%A7o-11604/>. Acesso em: 29/03/2019 às 18h09min. Figura 02: PIXABAY. Disponível em: https://pixabay.com/pt/illustrations/armageddon-apocalipse-terra- 2104385//>. Acesso em: 29/03/2019 às 18h09min. Figura 03: PIXABAY. Disponível em: https://pixabay.com/pt/illustrations/espa%C3%A7o-estrelas-cometa- astronomia-1486556/ Acesso em: 29/03/2019 às 18h15min.
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