Buscar

8. LESÃO medular PDF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 183 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 183 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 183 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LESÃO MEDULAR
Débora Lima 
debora.crls@yahoo.com.br
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELOPATIAS)
Sua etiologia pode ser: 
- Traumática; 
- Não-traumática.
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS)
Causas não-traumáticas: 
- Doenças ou defeitos congênitos - podem afetar a medula de maneira 
direta ou indireta e, além disso, podem ser súbitos ou progressivos. 
- Exemplos: Disrafismos (espinha bífida) 
 Seringomielia 
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS)
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS)
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS)
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS)
- Quando aparece uma cavidade em forma de cisto dentro da medula 
espinhal, que afeta, principalmente, a substância cinzenta, se caracteriza a 
doença denominada Siringomielia, porque essa cavidade central deixa a 
medula com um aspecto de flauta (syrinx, em grego); 
- Sua causa, na maioria das vezes é desconhecida.
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS)
2008 2009 2010
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELITE - DOENÇAS INFLAMATÓRIAS)
- Fúngicas e parasitárias (geralmente em pacientes HVI+); 
- Bacterianas que afetam o SNC como um todo (abcessos e meningite); 
- Virais (poliomielite, herpes zoster, HIV, tuberculose e HTLV-1).
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
POLIOMIELITE
- A poliomielite (paralisia infantil) é caracterizada pela infecção por 
poliovírus; 
- Ocorre a destruição do corno anterior da medula, levando a paralisia 
flácida permanente e a atrofia; 
- Pode ser contraída por água e alimentos contaminados.
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
POLIOMIELITE
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
POLIOMIELITE
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
HERPES ZOSTER
- Também conhecida como “cobreiro”; 
- São lesões inflamatórias nos gânglios das raízes dorsais; 
- Podem apresentar dor e erupção cutânea na distribuição do gânglio 
afetado 
- Vírus da varicela/varíola = catapora
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
HERPES ZOSTER
Porque que a herpes zoster fica distribuída em faixar pela pele ?
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
HERPES ZOSTER
Porque que a herpes zoster fica distribuída em faixar pela pele ?
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
DESORDENS OSTEO-ARTICULARES DA COLUNA VERTEBRAL
- Estreitamento do canal vertebral por hérnia discal (aguda); 
- Artrose (osteófitos); 
- Osteoporose; 
- Artrite reumatóide; 
- Espessamento ligamentar
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
DESORDENS OSTEO-ARTICULARES DA COLUNA VERTEBRAL
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
DESORDENS VASCULARES DA COLUNA VERTEBRAL
- Isquemia; 
- Infarto; 
- Hemorragia; 
- Aneurisma da aorta; 
- Malformações;
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
TUMORES INTRAESPINHAIS
- Bem menos comuns que do cérebro e apresentam mais chance de serem 
benignos; 
- Podem ser intra (5%) ou extramedulares ou por resultado de metástase 
- Os extramedulares causam sinais e sintomas por compressão do tecido 
nervoso ou pro compressão vascular
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELOPATIAS TRAUMÁTICAS)
- Traumatismo da medula ou traumatismo raquimedular (TRM) 
- Nos EUA ocorrem de 8 a 10 mil casos por ano; 
- 50% são por acidentes automobilísticos; 
- 20% são por quedas; 
- 14% por acidentes relacionados a esportes; 
- 13% por armas;
LESÃO MEDULAR ESPINHAL
(MIELOPATIAS TRAUMÁTICAS)
80% dos acidentados são homens entre 16 e 30 anos; 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE MEDULA E COLUNA?
MECANISMO DE LESÃO TRAUMÁTICA
- Podem ser diretos ou indiretos; 
- Diretos - facas, armas de fogo, qualquer outro instrumento perfurocortante. 
A lesão vai depender do tamanho, velocidade e direção do impacto do 
objetvo; 
- Indiretos - força violenta transmitida ä medula por movimento da coluna. 
Pode ou não ser acompanhada de fratura, deslocamento ou subluxações.
MECANISMO DE LESÃO TRAUMÁTICA
Biomecanicamente, os mecanismos de fraturas da coluna vertebral que 
podem afetar a medula espinhal são: 
a) Compressão: mergulho, objetos caindo na cabeça; 
b) Esmagamento: (semelhante ao A); 
c) Flexão e separação: colisão de frente, golpe na parte posterior de 
cabeça ou tronco; 
d) Fratura com luxação: depende da intensidade do impacto.
MECANISMO DE LESÃO TRAUMÁTICA
- Poder ser por hiperextensão: colisão por trás, queda com queixo (idoso) 
ou por flexão com rotação: colisão por trás com passageiro em rotação da 
coluna.
LESÕES ASSOCIADAS COM O TRAUMA MEDULAR
- Lesão de cauda equina: lesão de fígado, baço e/ou rins; 
- Lesão torácica: fratura de membros e costelas, pneumotórax 
- Cervical: fratura de face e crânio, rompimento da artéria vertebral
REGIÕES MAIS COMUNS DE SEREM AFETADAS
- As regiões mais comuns de serem afetadas são cervical e região tóraco-
lombar; 
- Cervical: mais comum devido ao fato do peso da cabeça, além de uma 
exposição da região e estabilidade relativamente pequena; 
- C1 -C2: EXTREMAMENTE FATAL! 
- Podem ocorrer por mergulho em águas rasas, hiperextensão (devido a 
freada brusca) ou flexão excessiva em um acidente.
REGIÕES MAIS COMUNS DE SEREM AFETADAS
- Torácica: gradil costal dá estabilidade; 
- É menos comum que cervical; 
- Pode ocorrer por facadas, tiros e isquemia locais; 
REGIÕES MAIS COMUNS DE SEREM AFETADAS
- Toraco-lombar: depois da cervical, é o local mais 
freqüente; 
- Transição entre o final do gradil costal (que é 
pouco móvel) e a coluna lombar (que é bastante 
móvel); 
- A presença da cauda equina diminui as 
consequências neurológicas.
COMPLICAÇÕES PÓS 
LESÃO MEDULAR
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)
- É caracterizada pelo entupimento de veias profundas (localizadas no 
interior dos músculos das extremidades) por um coágulo; 
- Sua causa pode ser resumida pela TRÍADE DE VIRCHOW
TRÍADE DE VIRCHOW
- Estase Venosa: estagnação do sangue dentro da veia (inatividade 
prolongada em viagens, cirurgias longas, dificuldade de deambulação, 
indivíduos obesos e acamados e imobilização); 
- Alterações endoteliais: qualquer fator que provoque lesão na camada 
interna da veia (trauma, injeção venosa, cateterismo, trombose, infecções e 
cirurgias); 
- Alterações do sistema de coagulação: hipercoagulabilidade (ravidez, 
câncer…)
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)
- A TVP é mais frequente em pessoas que possuem varizes e em obesos 
tabagistas; 
- Manifestações clínicas da TVP: 
- Dor; 
- Edema (sinal de cacifo); 
- Eritema (vermelhidão); 
- Calor.
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)
- O seu diagnóstico é feito por um doppler, que é uma espécie de 
ultrassonografia das veias que estão sob suspeita. 
- Durante o exame poderemos ver a imagem do trombo, caso exista.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA TVP
- Meias elásticas; 
- Elevação de membros inferiores; 
- Compressão pneumática da panturrilha; 
- Mobilização precoce dos membros com exercícios 
passivos; 
- Estimulação elétrica dos membros inferiores; 
- Mudanças de decúbito
EMBOLIA PULMONAR
- Obstrução da passagem do sangue nas artérias pulmonares ou nas suas 
ramificações por trombas formados na TVP ou por outros tipos de embolia, 
como por exemplo a gordurosa; 
- A falta de perfusão nos alvéolos causa a queda de saturação por 
hipoxemia e esforço respiratório.
CONTRATURAS
‘- São os encurtamentos musculares; 
- Sua causa pode ser por hipertônia, rigidez, flacidez e posturas viciosas ou 
até mesmo por desuso; 
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO PARA 
CONTRATURAS
- Exercícios de ADM e posicionamento; 
- Exercícios funcionais; 
- Gesso seriado (cuidado com o comprimento da pele, circulação e edema);
OSTEOPOROSE
- É a perda gradual da massa óssea, acima do esperado para uma 
determinada faixa etária, resultando em enfraquecimentodos ossos e 
tornando-os mais sucetíveis a fraturas; 
- Causa: falta de estresse no osso. 
- Sua maior perda ocorre após 6 meses de lesão 
- O estresse mecânico estimula a deposição óssea;
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO PARA 
OSTEOPOROSE
- Mesa ortostática para descarga de peso; 
- FES (estimulação elétrica funcional) com carga. 
- Exposição ao sol; 
- Vitamina D
CALCIFICAÇÃO HETEROTÓPICA
- É o acúmulo de cálcio nos tendões, tecido conjuntivo, aponeuroses ou 
entre os músculos, principalmente nos quadris e joelhos; 
- Pode levar a dor, edema, eritema, calor local e arco incompleto de 
movimento; 
- Sua causa é desconhecida, porém especula-se que sejam causados por 
microgramas devido a ADM exagerada e anormal.
CALCIFICAÇÃO HETEROTÓPICA
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO PARA 
CALCIFICAÇÃO HETEROTÓPICA
- Ensinar o paciente a manter o posicionamento correto na CR; 
- Evitar alongamento vigoroso durante o estágio inflamatório; 
- Manter sempre ADM ativa.
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
- As principais são: atelectasia, pneumonia e falência ventilatória; 
- A pneumonia ;e a maior causa de morte após LME; 
- Seus principais sintomas são: respiração curta, palidez cutânea, febre, e a 
sensação de peito congestionado.
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO - PNEUMONIA
- Evitar contato com pessoas gripadas ou resfriadas; 
- Evitar o acúmulo de secreção pulmonar; 
- Técnicas de expansão pulmonar; 
- Técnicas de desobstrução (tosse assistida e drenagem postural); 
- Fortalecimento da musculatura respiratória 
- Mudanças de decúbito
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO - PNEUMONIA
- Indicação de faixa abdominal para todos os pacientes com lesão medular 
acima de T12; 
- Auxilia no retorno venoso; 
- Auxilia na função respiratória.
ULCERAS DE PRESSÃO
- Necrose da pele e outros tecidos por pressão prolongada no local; 
- Caso sejam profundas podem causar osteolielite; 
- As suas principais causas são: 
- Falta de sensibilidade local; 
- Alterações circulatórias 
- Umidade excessiva da pele; 
- Espasticidade
ULCERAS DE PRESSÃO - LOCAIS MAIS AFETADOS
SINAIS PRECOCES DAS ÚLCERAS
- Aparência avermelhada da área ou pontos vermelhos na pele; 
- Se a vermelhidão não clarear em 30 minutos após o da pressão, uma 
úlcera já está instalada
PREVENÇÃO / TRATAMENTO
- 95% de todas as úlceras são previsíveis; 
- Manutenção da pele saudável é a chave da 
prevenção; 
- Manter o local livre da pressão; 
- Manter a pele hidratada; 
- Prevenção na fase aguda: mudar a posição do 
paciente no leito a cada duas horas durante o dia todo;
SALVA-PÉS
- É comum a utilização de bota de tornozelo comum em hospitais; 
- É feita de espuma caixa de ovo e velcro para fixação; 
- Distribui a pressão e suspende o calcanhar 
- Bem posicionada, pode até evitar o pé caído.
DISREFLEXIA AUTONÔMICA
- É a ativação simpática excessiva e descontrolada por estímulo nocivo 
abaixo do nível de lesão; 
DISREFLEXIA AUTONÔMICA
- Quais são os estímulos nocivos ? 
- Retenção urinária e fecal; 
- Úlceras de pressão; 
- Cálculos renais; 
- Alteração de temperatura na pele; 
- Unha encravada.
DISREFLEXIA AUTONÔMICA
Quais são os sintomas ? 
- Sudorose acima do nível de lesão; 
- Arrepios; 
- Dor de cabeça; 
- Vermelhidão acima do nível de lesão; 
- Elevação da pressão; 
- Bradicardia; 
- Agitação; 
- Congestão nasal; 
- Vista emassada.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
- Sentar o paciente imediatamente; 
- Remover o estímulo nocivo; 
- Verificar o sistema de drenagem de urina; 
 - Se não melhorar, levar ao hospital
TRATAMENTO MÉDICO
- É uma emergência médica; 
- Laxantes; 
- Cateterização da bexiga; 
- Se a PA for maior que 150 mmHg, prescrever 
medicamentos.
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
- É a queda brusca da PA ao assumir a postura ereta, levando ou não a 
perda momentânea da consciência; 
- Com o tempo o corpo vai se adaptando; 
- A principal causa é a desidratação
TRATAMENTO NA FASE AGUDA
- Preservar ADM em todas as articulações sem exagerar na amplitude; 
- Obter fortalecimento dos mm preservados; 
- Realizar alongamento seletivo; 
- Deixar a articulação coxo-femoral com mais de 100 graus de ampitude; 
- Permiti o encurtamento de dedos nos C6/C7
COM O PACIENTE RESTRITO AO LEITO
TRATAMENTO NA FASE AGUDA
- Nas lesões traumáticas: 
- Não mover o segmento operado ou estabilizado até a liberação médica 
nem mesmo de forma indireta; 
- Quando cicatrizar a lesão e treinar corações e equilíbrio de tronco sentado.
COM O PACIENTE RESTRITO AO LEITO
TRATAMENTO CLÍNICO DA LESÃO MEDULAR
- O prognóstico após a lesão medular dependerá primariamente: 
a) da grau de comprometimento; 
b) da qualidade e quantidade de assistência oferecida durante as primeiras 
24-48 horas após a lesão; 
TRATAMENTO CLÍNICO DA LESÃO MEDULAR
a) Estabilização do quadro clínico: 
- Sistema respiratório (médico) 
- Sistema cárdio-circulatório (médico) 
- Oxigenoterapia; 
TRATAMENTO NA FASE CRÔNICA
DA LESÃO MEDULAR
OBJETIVOS DE TRATAMENTO
IRÁ DEPENDER DO NÍVEL FUNCIONAL, DA MOTIVAÇÃO, DA IDADE, DO 
ESTADO GERAL, DA PRESENÇA OU NÃO DE ESPASTICIDADE, DA 
AMPLITUDE DE MOVIMENTO, DOS RECURSOS FINANCEIROS…
- Conseguir o máximo de estabilidade e equilíbrio corporal; 
- Conseguir o máximo de função manual; 
- Obter independência nas AVDs.
OBJETIVOS DE TRATAMENTO
- Conseguir o máximo de estabilidade e equilíbrio corporal; 
- Conseguir o máximo de função manual; 
- Obter independência nas AVDs; 
- Obter independência na mobilidade no leito e em cadeira de rodas; 
- Obter independência nas AVDs 
- Obter uma boa capacidade cardiovascular.
OBJETIVOS DE TRATAMENTO PARA CADA NÍVEL 
NEUROLÓGICO
Os objetivos funcionais são para recuperação após 
LESÕES COMPLETAS da medula espinal
NÍVEL NEUROLÓGICO = ÚLTIMO NÍVEL PRESERVADO (O SEGMENTO 
CITADO E OS ACIMA DELE ESTÃO PRESERVADOS)
NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3
- -São DEPENDENTES do respirador; 
- Precisam de cadeira de rodas (CR) 
motorizadas; 
- Rara sobrevivência após essas lesões.
NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3
Cristopher Reeve 
- Fratura da primeira e da segunda vertebras;
NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3
Precisam de apoio para pescoço e MMSS na CR
NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3
Por estarem traqueostomizados a comunicação pode ser difícil, limitada ou 
até impossível
NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3
Por estarem traqueostomizados a comunicação pode ser difícil, limitada ou 
até impossível
NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3
Totalmente dependentes em AVD`s, transferências, cuidados com bexiga e 
intestino… 
… mesmo assim não precisam ficar restritos ao leito. 
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C1, C2 E C3
- Melhora a comunicação; 
- Controle de luzes, CR, portas e computador com movimentos da cabeça 
ou olhos (tecnologia $$$$$); 
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C1, C2 E C3
NÍVEL NEUROLÓGICO C4
- Extensores e flexores do pescoço preservados; 
- Inervação diafragmatica (C3, C4, C5) quase que toda preservada; 
- -Não possui intercostais e nem abdominais (tosse e respiração em esforço 
afetadas); 
- -Se treinado, não precisa de ventilador mecânico; 
- Usa suporte para conter MMSS. 
A PARTE CINZA
CORRESPONDE A
REGIÃO SENSITIVA
NÍVEL NEUROLÓGICO C4
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C4
- Ter respiração independente (precisamos treinar o paciente); 
- Controle de CR pneumático (por sopro); 
- Usar bastão na boca para escrever, digitar, discar, virar páginas e pintar; 
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C4
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C4
NÍVEL NEUROLÓGICO C4
CLASSIFICAÇÃO DE C5
Grau 3 ou mais de força 
muscular no bíceps;PRIMEIRO NÍVEL DA ASIA
A PARTE CINZA
CORRESPONDE A
REGIÃO SENSITIVA
CLASSIFICAÇÃO DE C5
Tentar aumentar a força muscular desses músculos para que eles sejam 
usados nas AVDs; 
- Ainda precisa de suporte para MMSS na CR (mais para descanso)
POSTERIORMENTE
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C5
- Empurrar CR por curtas distâncias; 
- A CR precisa ser motorizada 
- Travar CR 
- Ajudar nas transferências; 
- Rolar.
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C5
- Com adaptação, em alguns casos, dirigir; 
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C5
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL C6
- Grau 3 ou mais de força muscular nos extensores de punho; 
- Possui força muscular dos músculos do ombro, bíceps e extensor de 
punho;
A PARTE CINZA
CORRESPONDE A
REGIÃO SENSITIVA
OBJETIVOS FUNCIONAIS DE C6
- Fazer tudo o que C5 faz, podendo auxiliar mais ainda; 
- Tocar CR manual por grandes distâncias; 
- Fazer transferência e alívio de pressão adaptada
TENODESE FUNCIONAL
- Segurar objetos fazendo extensão de pinho e flexão INVOLUNTÁRIA dos 
dedos;
TENODESE FUNCIONAL
CLASSIFICAÇÃO DE C7
- Grau 3 ou mais de força muscular 
no tríceps
A PARTE CINZA
CORRESPONDE A
REGIÃO SENSITIVA
NÍVEL NEUROLÓGICO C7
- Acréscimo funcional por ter tríceps e extensores 
dos dedos; 
- A partir de C7 pode ter ativação de grande dorsal 
(C6, C7, C8) e fazer elevações do quadril e 
transferências com ajuda desse músculo
OBJETIVOS FUNCIONAIS DE C7
- Conseguir realizar push-up (elevação) com sucesso; 
- Alivio de pressão; 
- Transferência de maneira independente; 
- Pegar e soltar objetos sem as órteses
TÁBUA DE TRANSFERÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DE C8
- Grau 3 ou força muscular nos flexores de dedos;
CLASSIFICAÇÃO DE T1
- Grau 3 ou mais para força muscular de abdução de dedo mínimo; 
- ATENÇÃO, NA ESCALA ASIA TESTAMOS APENAS O DEDO MÍNIMO, 
MAS O PACIENTE QUE É T1 FAZ ABDUÇÃO DE TODOS OS DEDOS E 
A SUA GARRA É MAIS FORTE QUE C8.
A PARTE CINZA
CORRESPONDE A
REGIÃO SENSITIVA
CLASSIFICAÇÃO DE T1
- Membros superiores completamente normais; 
- Não possui equilíbrio de tronco sentado por falta de abdominais e dorsais; 
- Não possui músculos intercostais e por isso não tem respiração 
completamente normal; 
- Não precisam de VM.
NÍVEL NEUROLÓGICO T1
NÍVEL NEUROLÓGICO T6
- Ser independentes nas AVDs (transferências, 
se vestir, se alimentar, dirigir…) 
- Ser independente em CR
NÍVEL NEUROLÓGICO T6
- Pode ter melhor função respiratória; 
- Pode ter um controle de tronco maior; 
- Como o T1, é totalmente independente para AVDs e CR.
NÍVEL NEUROLÓGICO T6
- Pode ficar em pé com: 
- Cinto pélvico, colete e muletas; 
- Ou com PARAWALKER (THKAFO com articulação do quadril dura; 
- THKAFO: Trunk-Hip-Knee -Ankle-Foot-Orthesis; 
- A marcha é excessivamente cansativa pelo alto nível de demanda de 
energia
NÍVEL NEUROLÓGICO T6
NÍVEL NEUROLÓGICO T12
- Tem total abdominal e algum controle dos ejetores de espinha (T1-S3) 
- Função respiratória (abdominais, diafragma, intercostais) intacta; 
- MMSS intactos somada à sustentação do tronco, dão ao indivíduo 
liberdade para independência em CR e AVDs
NÍVEL NEUROLÓGICO 
T12
NÍVEL NEUROLÓGICO T12
- Também fica de pé mais facilmente e marcha pode não ser funcional; 
- Pode ser usar órtese HKAFO ou KAFO e muletas para ortostatismo e 
marcha fisiológica; 
- HKAFO: Hip-Knee-Ankle-Foot-Orthosis
RESUMINDO…
- Nas lesões a partir de T2 o indivíduo tem função motora normal na cabeça, 
pescoço, ombros, braços, mãos e dedos; 
- Dependendo do nível neurológico, os objetivos funcionais para estes 
pacientes são aumentar o uso dos músculos das costelas e do tórax e 
controle de tronco; 
- Podem usar THKAFO para marcha (lembre-se do consumo de energia).
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA T2-T6
RESUMINDO…
- Para estes níveis de lesão há acréscimo de função motora e aumento do 
controle abdominal; 
- Os objetivos funcionais dentro dessa faixa de níveis são melhorar a 
efetividade da tosse e aumentar a habilidade de realizar atividades 
sentadas sem apoio nas costas.
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA T7-T12
RESUMINDO…
- Podem usar HKAFO ou KAFO (T9 e T12) para marcha; 
- Na verdade, até T10 pode usar THKAFO. 
- Depende do paciente.
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA T7-T12
RESUMINDO…
- Embora indivíduos com lesões entre T2 e T12 sejam capazes de realizar 
uma marcha (muito) limitada, o altíssimo custo energético requerido e o 
estresse imposto ao tronco superior não oferece vantagens funcionais; 
- Essa marcha pode causar pode causar lesões nas articulações dos 
MMSS; 
- Por isso, praticamente todos os pacientes com lesões torácicas 
completas usarão CR manual para a mobilidade primária.
ANDANDO COM LME
CLASSIFICAÇÃO DE L2
- L2 - Grau 3 ou mais de força 
muscular no ílio-psoas. 
- KAFO - Acima do joelho de pé 
com hiperextensão de quadril e 
bengalas; 
CLASSIFICAÇÃO DE L2
CLASSIFICAÇÃO DE L3
- L3 - Grau 3 ou mais de força muscular no 
quadríceps; 
- Pode-se utilizar AFO (abaixo do joelho); 
- Indicada a partir de L3.
CLASSIFICAÇÃO DE L4
- L4 - Grau 3 ou mais de força muscular nos tibiais anteriores 
CLASSIFICAÇÃO DE L4
- Faz dorsiflexão; 
- Com o uso dos flexores de quadril e extensores de joelho pode ficar de pé 
sem órteses e andar sem apoio externo; 
- Pela falta dos glúteos (L4-S1) e dos membros do tornozelo, apresenta 
marcha bamboleante arrastada; 
- Usar ortese de tornozelo-pé e muletas (AFO);
CLASSIFICAÇÃO DE L4
- Se não usar pode causar hiperextensão de 
joelho e alterações no coluna lombar; 
- É praticamente completamente independente; 
- Dificuldade em subir e descer escadas e nas 
atividades que requerem agachamento
CLASSIFICAÇÃO DE L5
- Grau 3 ou mais de força muscular no extensor 
longo do hálux;
CLASSIFICAÇÃO DE S1
- Grau 3 ou mais de força muscular nos gastrocnêmios e solear;
OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA S1-S5
- Andar pode ser viável com o uso de órtese; 
- Quanto mais baixo o nível de lesão lombar 
melhor a marcha e menor a necessidade de 
órteses.
TRATAMENTO NA FASE
CRONICA DA LESÃO MEDULAR
ATENÇÃO
- Dependendo do nível de lesão, nem todo paciente terá condições de 
prosseguir para posturas que requerem maior quantidade de movimento; 
- Ir até onde o paciente consegue; 
- Enquanto isso, treinar outras habilidades que ele pode desenvolver dentro 
de suas possibilidades.
EXERCÍCIOS DE PROGRESSÕES
- 1) ROLAR: importante para melhorar a MOBILIDADE no leito, preparar 
para as mudanças de decúbito e para vestir os MMII; 
- Diagonal de MMSS (EXT/ADD/ROT INT ou FL/ADD/ROT EXT) 
- Diagonal de escápula (anterodepressão / posteroelevação); 
- Balanço bilateral simétrico dos MMSS;
PROGRESSÕES EM PRONO
LESÃO DE C1-C4
Auxiliar o paciente à rolar
LESÃO DE C1-C4
Auxiliar o paciente à rolar a 
partir de um ponto fixo
LESÃO DE C6
Alcance funcional no 
rolar
LESÃO C6
Alcance funcional no 
rolar
LESÃO C6
EXERCÍCIOS DE PROGRESSÕES
- O paciente fica apoiado sobre os cotovelos; 
- Melhora a mobilidade e prepara para as posturas de quatro apoios e 
sentado; 
- Facilita o controle de cabeça e do pescoço e a estabilidade do ombro e 
escápula.
PUPPY - DECUBITO VENTRAL
EXERCÍCIOS DE PROGRESSÕES
- Reversão de estabilizações; 
- Toques; 
- Faixas elásticas no antebraço; 
- Paciente se empurra para baixo enquanto encolhe o queixo e levanta as costas 
como um gato (trabalha o serrátil anterior e músculos escapulares); 
- Transferência de peso de um lado para o outro; 
- Transferência de peso em diagonal (“Olhe para os seus pés”)
PUPPY -DECUBITO VENTRAL
EXERCÍCIOS DE PROGRESSÕES
- Arrastar-se; 
- Movimentos de MS mudando a direção do alvo; 
- Movimento de MS contra a resistência, se possível.
PUPPY - DECUBITO VENTRAL
LESÃO DE C6
DESCARGA DE PESO
QUATRO APOIOS
- É a atividade preparatória para marcha; 
- É a primeira posição que se permite apoio de peso por meio do quadril; 
- Pode-se fazer aproximação articular dos ombros ou quadris; 
- Reversão de estabilizações; 
- Engatinhar; 
- Transferências de peso em diagonais, para frente e para trás.
QUATRO APOIOS
AJOELHADO
- Melhora do controle do tronco e pelve para um futuro equilíbrio de pé; 
- Preparação para marcha; 
- Aproximação articular nos ombros ou quadris; 
- Transferências de peso em diagonal; 
- Retirar um metro de cada vez com apoio das muletas.
AJOELHADO
SENTADO
- Progredir para sentar utilizando as estratégias anteriores; 
- Elevar-se com extensão passiva / atira de MMSS; 
- Treinar abdominais; 
- Transferências de um lado para o outro; 
- Treinar elevações (push-up); 
SENTADO
SENTADO
FORTALECIMENTO DE ABDOME - C5
- 
Paciente sentado, segurando peso com as duas mãos, 
realizar rotação de tronco para ambos os lados. 
FORTALECIMENTO DE ABDOME - C5
- 
FORTALECIMENTO DE ABDOME - C5
- 
ABDOMINAL T2 - T6
A
ABDOMINAL T7 - T12
ABDOMINAL T12
Paciente joga-se para trás, impulsiona-se na bola e faz flexão abdominal. 
FORTALECIMENTO DE EXTENSORES DE OMBRO
Paciente C7 - C8
FORTALECIMENTO DE ADUTORES DE OMBRO
Paciente C7 - C8
FORTALECIMENTO DE ADUTORES DE OMBRO
Paciente C7 - C8
FORTALECIMENTO DE ADUTORES DE OMBRO
Paciente C7 - C8
FORTALECIMENTO DE EXTENSORES DE OMBRO
Paciente C7 - C8
FORTALECIMENTO DE DEPRESSORES DE OMBRO
Paciente C7 - C8
FORTALECIMENTO DE ROTAÇÃO DE OMBRO
FORTALECIMENTO DE EXTENSÃO DE OMBRO
FORTALECIMENTO DE EXTENSÃO DE OMBRO
PUSH UP
PUSH UP - C6
PUSH UP - C6
PUSH UP - DESCOMPRESSÃO
PUSH UP - C6
COMO SENTAR SEM APOIO NAS COSTAS
COMO SENTAR SEM APOIO NAS COSTAS
BOXEAR O TERAPEUTA
ALCANCE DOS OBJETOS
EQUILÍBRIO
SENTAR SEM APOIO NAS COSTAS (C6)
COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS?
 - Progredir de superfícies mais firmes para as menos firmes;
- Pode usar prancha para deslizar de um lugar para outro no início do 
aprendizado;
- Preparar o paciente, treinado as habilidades que contribuem para o sucesso 
nas transferências tais como equilíbrio de tronco e força muscular do tronco e 
dos MMSS.
COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS?
COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS?
COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS?
COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS?
COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS?
COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS?
TREINAMENTO EM CADEIRA DE RODAS
- Tornar o paciente capaz de dominar as seguintes atividades:
- Tocar a CR para frente, trás, lados… com e sem resistência;
- Travar os freios e destravar;
- Remover os braços da cadeira;
- Mover os apoios dos pés;
- Empinar a CR (o terapeuta pode prender faixas no teto para que o paciente 
treine sozinho…);
- Treinar em terrenos planos e irregulares…
TREINO DE MARCHA (QUANDO POSSÍVEL)
- Fortalecimento de MMSS e MMII;
- Ensinar técnicas para se levantar;
- Treinar levantamento do chão;
- Treinar giros e marcha lateral;
- Descer e subir rampas (descer de costas, subir de lado…);
- Treinar colocação e retirada das órteses e próteses.
ALTA
- Treinar familiares para cuidar dos pacientes;
- Orientar a adaptação da casa as novas necessidades;
- Orientar a prática de esportes;
- Listar exercícios a serem praticados pelo paciente no seu domicílio;
- Auxiliar na capacidade de volta ao trabalho.
SITES QUE PODEM TE AJUDAR A ESTUDAR!
•http://www.elearnsci.org	
•https://www.physiotherapyexercises.com	
•http://asia-spinalinjury.org	
•https://www.christopherreeve.org	
•http://maragabrilli.com.br/quem-sou-eu/
FILMES QUE MOSTRAM O DIA A DIA
FILMES QUE MOSTRAM O DIA A DIA

Outros materiais