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LESÃO MEDULAR Débora Lima debora.crls@yahoo.com.br LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELOPATIAS) Sua etiologia pode ser: - Traumática; - Não-traumática. LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS) Causas não-traumáticas: - Doenças ou defeitos congênitos - podem afetar a medula de maneira direta ou indireta e, além disso, podem ser súbitos ou progressivos. - Exemplos: Disrafismos (espinha bífida) Seringomielia LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS) LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS) LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS) LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS) - Quando aparece uma cavidade em forma de cisto dentro da medula espinhal, que afeta, principalmente, a substância cinzenta, se caracteriza a doença denominada Siringomielia, porque essa cavidade central deixa a medula com um aspecto de flauta (syrinx, em grego); - Sua causa, na maioria das vezes é desconhecida. LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELOPATIAS - NÃO TRAUMÁTICAS) 2008 2009 2010 LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELITE - DOENÇAS INFLAMATÓRIAS) - Fúngicas e parasitárias (geralmente em pacientes HVI+); - Bacterianas que afetam o SNC como um todo (abcessos e meningite); - Virais (poliomielite, herpes zoster, HIV, tuberculose e HTLV-1). LESÃO MEDULAR ESPINHAL POLIOMIELITE - A poliomielite (paralisia infantil) é caracterizada pela infecção por poliovírus; - Ocorre a destruição do corno anterior da medula, levando a paralisia flácida permanente e a atrofia; - Pode ser contraída por água e alimentos contaminados. LESÃO MEDULAR ESPINHAL POLIOMIELITE LESÃO MEDULAR ESPINHAL POLIOMIELITE LESÃO MEDULAR ESPINHAL HERPES ZOSTER - Também conhecida como “cobreiro”; - São lesões inflamatórias nos gânglios das raízes dorsais; - Podem apresentar dor e erupção cutânea na distribuição do gânglio afetado - Vírus da varicela/varíola = catapora LESÃO MEDULAR ESPINHAL HERPES ZOSTER Porque que a herpes zoster fica distribuída em faixar pela pele ? LESÃO MEDULAR ESPINHAL HERPES ZOSTER Porque que a herpes zoster fica distribuída em faixar pela pele ? LESÃO MEDULAR ESPINHAL DESORDENS OSTEO-ARTICULARES DA COLUNA VERTEBRAL - Estreitamento do canal vertebral por hérnia discal (aguda); - Artrose (osteófitos); - Osteoporose; - Artrite reumatóide; - Espessamento ligamentar LESÃO MEDULAR ESPINHAL DESORDENS OSTEO-ARTICULARES DA COLUNA VERTEBRAL LESÃO MEDULAR ESPINHAL DESORDENS VASCULARES DA COLUNA VERTEBRAL - Isquemia; - Infarto; - Hemorragia; - Aneurisma da aorta; - Malformações; LESÃO MEDULAR ESPINHAL TUMORES INTRAESPINHAIS - Bem menos comuns que do cérebro e apresentam mais chance de serem benignos; - Podem ser intra (5%) ou extramedulares ou por resultado de metástase - Os extramedulares causam sinais e sintomas por compressão do tecido nervoso ou pro compressão vascular LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELOPATIAS TRAUMÁTICAS) - Traumatismo da medula ou traumatismo raquimedular (TRM) - Nos EUA ocorrem de 8 a 10 mil casos por ano; - 50% são por acidentes automobilísticos; - 20% são por quedas; - 14% por acidentes relacionados a esportes; - 13% por armas; LESÃO MEDULAR ESPINHAL (MIELOPATIAS TRAUMÁTICAS) 80% dos acidentados são homens entre 16 e 30 anos; QUAL A DIFERENÇA ENTRE MEDULA E COLUNA? MECANISMO DE LESÃO TRAUMÁTICA - Podem ser diretos ou indiretos; - Diretos - facas, armas de fogo, qualquer outro instrumento perfurocortante. A lesão vai depender do tamanho, velocidade e direção do impacto do objetvo; - Indiretos - força violenta transmitida ä medula por movimento da coluna. Pode ou não ser acompanhada de fratura, deslocamento ou subluxações. MECANISMO DE LESÃO TRAUMÁTICA Biomecanicamente, os mecanismos de fraturas da coluna vertebral que podem afetar a medula espinhal são: a) Compressão: mergulho, objetos caindo na cabeça; b) Esmagamento: (semelhante ao A); c) Flexão e separação: colisão de frente, golpe na parte posterior de cabeça ou tronco; d) Fratura com luxação: depende da intensidade do impacto. MECANISMO DE LESÃO TRAUMÁTICA - Poder ser por hiperextensão: colisão por trás, queda com queixo (idoso) ou por flexão com rotação: colisão por trás com passageiro em rotação da coluna. LESÕES ASSOCIADAS COM O TRAUMA MEDULAR - Lesão de cauda equina: lesão de fígado, baço e/ou rins; - Lesão torácica: fratura de membros e costelas, pneumotórax - Cervical: fratura de face e crânio, rompimento da artéria vertebral REGIÕES MAIS COMUNS DE SEREM AFETADAS - As regiões mais comuns de serem afetadas são cervical e região tóraco- lombar; - Cervical: mais comum devido ao fato do peso da cabeça, além de uma exposição da região e estabilidade relativamente pequena; - C1 -C2: EXTREMAMENTE FATAL! - Podem ocorrer por mergulho em águas rasas, hiperextensão (devido a freada brusca) ou flexão excessiva em um acidente. REGIÕES MAIS COMUNS DE SEREM AFETADAS - Torácica: gradil costal dá estabilidade; - É menos comum que cervical; - Pode ocorrer por facadas, tiros e isquemia locais; REGIÕES MAIS COMUNS DE SEREM AFETADAS - Toraco-lombar: depois da cervical, é o local mais freqüente; - Transição entre o final do gradil costal (que é pouco móvel) e a coluna lombar (que é bastante móvel); - A presença da cauda equina diminui as consequências neurológicas. COMPLICAÇÕES PÓS LESÃO MEDULAR TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) - É caracterizada pelo entupimento de veias profundas (localizadas no interior dos músculos das extremidades) por um coágulo; - Sua causa pode ser resumida pela TRÍADE DE VIRCHOW TRÍADE DE VIRCHOW - Estase Venosa: estagnação do sangue dentro da veia (inatividade prolongada em viagens, cirurgias longas, dificuldade de deambulação, indivíduos obesos e acamados e imobilização); - Alterações endoteliais: qualquer fator que provoque lesão na camada interna da veia (trauma, injeção venosa, cateterismo, trombose, infecções e cirurgias); - Alterações do sistema de coagulação: hipercoagulabilidade (ravidez, câncer…) TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) - A TVP é mais frequente em pessoas que possuem varizes e em obesos tabagistas; - Manifestações clínicas da TVP: - Dor; - Edema (sinal de cacifo); - Eritema (vermelhidão); - Calor. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) - O seu diagnóstico é feito por um doppler, que é uma espécie de ultrassonografia das veias que estão sob suspeita. - Durante o exame poderemos ver a imagem do trombo, caso exista. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA TVP - Meias elásticas; - Elevação de membros inferiores; - Compressão pneumática da panturrilha; - Mobilização precoce dos membros com exercícios passivos; - Estimulação elétrica dos membros inferiores; - Mudanças de decúbito EMBOLIA PULMONAR - Obstrução da passagem do sangue nas artérias pulmonares ou nas suas ramificações por trombas formados na TVP ou por outros tipos de embolia, como por exemplo a gordurosa; - A falta de perfusão nos alvéolos causa a queda de saturação por hipoxemia e esforço respiratório. CONTRATURAS ‘- São os encurtamentos musculares; - Sua causa pode ser por hipertônia, rigidez, flacidez e posturas viciosas ou até mesmo por desuso; TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO PARA CONTRATURAS - Exercícios de ADM e posicionamento; - Exercícios funcionais; - Gesso seriado (cuidado com o comprimento da pele, circulação e edema); OSTEOPOROSE - É a perda gradual da massa óssea, acima do esperado para uma determinada faixa etária, resultando em enfraquecimentodos ossos e tornando-os mais sucetíveis a fraturas; - Causa: falta de estresse no osso. - Sua maior perda ocorre após 6 meses de lesão - O estresse mecânico estimula a deposição óssea; TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO PARA OSTEOPOROSE - Mesa ortostática para descarga de peso; - FES (estimulação elétrica funcional) com carga. - Exposição ao sol; - Vitamina D CALCIFICAÇÃO HETEROTÓPICA - É o acúmulo de cálcio nos tendões, tecido conjuntivo, aponeuroses ou entre os músculos, principalmente nos quadris e joelhos; - Pode levar a dor, edema, eritema, calor local e arco incompleto de movimento; - Sua causa é desconhecida, porém especula-se que sejam causados por microgramas devido a ADM exagerada e anormal. CALCIFICAÇÃO HETEROTÓPICA TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO PARA CALCIFICAÇÃO HETEROTÓPICA - Ensinar o paciente a manter o posicionamento correto na CR; - Evitar alongamento vigoroso durante o estágio inflamatório; - Manter sempre ADM ativa. COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS - As principais são: atelectasia, pneumonia e falência ventilatória; - A pneumonia ;e a maior causa de morte após LME; - Seus principais sintomas são: respiração curta, palidez cutânea, febre, e a sensação de peito congestionado. TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO - PNEUMONIA - Evitar contato com pessoas gripadas ou resfriadas; - Evitar o acúmulo de secreção pulmonar; - Técnicas de expansão pulmonar; - Técnicas de desobstrução (tosse assistida e drenagem postural); - Fortalecimento da musculatura respiratória - Mudanças de decúbito TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO - PNEUMONIA - Indicação de faixa abdominal para todos os pacientes com lesão medular acima de T12; - Auxilia no retorno venoso; - Auxilia na função respiratória. ULCERAS DE PRESSÃO - Necrose da pele e outros tecidos por pressão prolongada no local; - Caso sejam profundas podem causar osteolielite; - As suas principais causas são: - Falta de sensibilidade local; - Alterações circulatórias - Umidade excessiva da pele; - Espasticidade ULCERAS DE PRESSÃO - LOCAIS MAIS AFETADOS SINAIS PRECOCES DAS ÚLCERAS - Aparência avermelhada da área ou pontos vermelhos na pele; - Se a vermelhidão não clarear em 30 minutos após o da pressão, uma úlcera já está instalada PREVENÇÃO / TRATAMENTO - 95% de todas as úlceras são previsíveis; - Manutenção da pele saudável é a chave da prevenção; - Manter o local livre da pressão; - Manter a pele hidratada; - Prevenção na fase aguda: mudar a posição do paciente no leito a cada duas horas durante o dia todo; SALVA-PÉS - É comum a utilização de bota de tornozelo comum em hospitais; - É feita de espuma caixa de ovo e velcro para fixação; - Distribui a pressão e suspende o calcanhar - Bem posicionada, pode até evitar o pé caído. DISREFLEXIA AUTONÔMICA - É a ativação simpática excessiva e descontrolada por estímulo nocivo abaixo do nível de lesão; DISREFLEXIA AUTONÔMICA - Quais são os estímulos nocivos ? - Retenção urinária e fecal; - Úlceras de pressão; - Cálculos renais; - Alteração de temperatura na pele; - Unha encravada. DISREFLEXIA AUTONÔMICA Quais são os sintomas ? - Sudorose acima do nível de lesão; - Arrepios; - Dor de cabeça; - Vermelhidão acima do nível de lesão; - Elevação da pressão; - Bradicardia; - Agitação; - Congestão nasal; - Vista emassada. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO - Sentar o paciente imediatamente; - Remover o estímulo nocivo; - Verificar o sistema de drenagem de urina; - Se não melhorar, levar ao hospital TRATAMENTO MÉDICO - É uma emergência médica; - Laxantes; - Cateterização da bexiga; - Se a PA for maior que 150 mmHg, prescrever medicamentos. HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA - É a queda brusca da PA ao assumir a postura ereta, levando ou não a perda momentânea da consciência; - Com o tempo o corpo vai se adaptando; - A principal causa é a desidratação TRATAMENTO NA FASE AGUDA - Preservar ADM em todas as articulações sem exagerar na amplitude; - Obter fortalecimento dos mm preservados; - Realizar alongamento seletivo; - Deixar a articulação coxo-femoral com mais de 100 graus de ampitude; - Permiti o encurtamento de dedos nos C6/C7 COM O PACIENTE RESTRITO AO LEITO TRATAMENTO NA FASE AGUDA - Nas lesões traumáticas: - Não mover o segmento operado ou estabilizado até a liberação médica nem mesmo de forma indireta; - Quando cicatrizar a lesão e treinar corações e equilíbrio de tronco sentado. COM O PACIENTE RESTRITO AO LEITO TRATAMENTO CLÍNICO DA LESÃO MEDULAR - O prognóstico após a lesão medular dependerá primariamente: a) da grau de comprometimento; b) da qualidade e quantidade de assistência oferecida durante as primeiras 24-48 horas após a lesão; TRATAMENTO CLÍNICO DA LESÃO MEDULAR a) Estabilização do quadro clínico: - Sistema respiratório (médico) - Sistema cárdio-circulatório (médico) - Oxigenoterapia; TRATAMENTO NA FASE CRÔNICA DA LESÃO MEDULAR OBJETIVOS DE TRATAMENTO IRÁ DEPENDER DO NÍVEL FUNCIONAL, DA MOTIVAÇÃO, DA IDADE, DO ESTADO GERAL, DA PRESENÇA OU NÃO DE ESPASTICIDADE, DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO, DOS RECURSOS FINANCEIROS… - Conseguir o máximo de estabilidade e equilíbrio corporal; - Conseguir o máximo de função manual; - Obter independência nas AVDs. OBJETIVOS DE TRATAMENTO - Conseguir o máximo de estabilidade e equilíbrio corporal; - Conseguir o máximo de função manual; - Obter independência nas AVDs; - Obter independência na mobilidade no leito e em cadeira de rodas; - Obter independência nas AVDs - Obter uma boa capacidade cardiovascular. OBJETIVOS DE TRATAMENTO PARA CADA NÍVEL NEUROLÓGICO Os objetivos funcionais são para recuperação após LESÕES COMPLETAS da medula espinal NÍVEL NEUROLÓGICO = ÚLTIMO NÍVEL PRESERVADO (O SEGMENTO CITADO E OS ACIMA DELE ESTÃO PRESERVADOS) NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3 - -São DEPENDENTES do respirador; - Precisam de cadeira de rodas (CR) motorizadas; - Rara sobrevivência após essas lesões. NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3 Cristopher Reeve - Fratura da primeira e da segunda vertebras; NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3 Precisam de apoio para pescoço e MMSS na CR NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3 Por estarem traqueostomizados a comunicação pode ser difícil, limitada ou até impossível NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3 Por estarem traqueostomizados a comunicação pode ser difícil, limitada ou até impossível NÍVEIS NEUROLÓGICOS C1, C2, C3 Totalmente dependentes em AVD`s, transferências, cuidados com bexiga e intestino… … mesmo assim não precisam ficar restritos ao leito. OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C1, C2 E C3 - Melhora a comunicação; - Controle de luzes, CR, portas e computador com movimentos da cabeça ou olhos (tecnologia $$$$$); OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C1, C2 E C3 NÍVEL NEUROLÓGICO C4 - Extensores e flexores do pescoço preservados; - Inervação diafragmatica (C3, C4, C5) quase que toda preservada; - -Não possui intercostais e nem abdominais (tosse e respiração em esforço afetadas); - -Se treinado, não precisa de ventilador mecânico; - Usa suporte para conter MMSS. A PARTE CINZA CORRESPONDE A REGIÃO SENSITIVA NÍVEL NEUROLÓGICO C4 OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C4 - Ter respiração independente (precisamos treinar o paciente); - Controle de CR pneumático (por sopro); - Usar bastão na boca para escrever, digitar, discar, virar páginas e pintar; OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C4 OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C4 NÍVEL NEUROLÓGICO C4 CLASSIFICAÇÃO DE C5 Grau 3 ou mais de força muscular no bíceps;PRIMEIRO NÍVEL DA ASIA A PARTE CINZA CORRESPONDE A REGIÃO SENSITIVA CLASSIFICAÇÃO DE C5 Tentar aumentar a força muscular desses músculos para que eles sejam usados nas AVDs; - Ainda precisa de suporte para MMSS na CR (mais para descanso) POSTERIORMENTE OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C5 - Empurrar CR por curtas distâncias; - A CR precisa ser motorizada - Travar CR - Ajudar nas transferências; - Rolar. OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C5 - Com adaptação, em alguns casos, dirigir; OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA C5 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL C6 - Grau 3 ou mais de força muscular nos extensores de punho; - Possui força muscular dos músculos do ombro, bíceps e extensor de punho; A PARTE CINZA CORRESPONDE A REGIÃO SENSITIVA OBJETIVOS FUNCIONAIS DE C6 - Fazer tudo o que C5 faz, podendo auxiliar mais ainda; - Tocar CR manual por grandes distâncias; - Fazer transferência e alívio de pressão adaptada TENODESE FUNCIONAL - Segurar objetos fazendo extensão de pinho e flexão INVOLUNTÁRIA dos dedos; TENODESE FUNCIONAL CLASSIFICAÇÃO DE C7 - Grau 3 ou mais de força muscular no tríceps A PARTE CINZA CORRESPONDE A REGIÃO SENSITIVA NÍVEL NEUROLÓGICO C7 - Acréscimo funcional por ter tríceps e extensores dos dedos; - A partir de C7 pode ter ativação de grande dorsal (C6, C7, C8) e fazer elevações do quadril e transferências com ajuda desse músculo OBJETIVOS FUNCIONAIS DE C7 - Conseguir realizar push-up (elevação) com sucesso; - Alivio de pressão; - Transferência de maneira independente; - Pegar e soltar objetos sem as órteses TÁBUA DE TRANSFERÊNCIA CLASSIFICAÇÃO DE C8 - Grau 3 ou força muscular nos flexores de dedos; CLASSIFICAÇÃO DE T1 - Grau 3 ou mais para força muscular de abdução de dedo mínimo; - ATENÇÃO, NA ESCALA ASIA TESTAMOS APENAS O DEDO MÍNIMO, MAS O PACIENTE QUE É T1 FAZ ABDUÇÃO DE TODOS OS DEDOS E A SUA GARRA É MAIS FORTE QUE C8. A PARTE CINZA CORRESPONDE A REGIÃO SENSITIVA CLASSIFICAÇÃO DE T1 - Membros superiores completamente normais; - Não possui equilíbrio de tronco sentado por falta de abdominais e dorsais; - Não possui músculos intercostais e por isso não tem respiração completamente normal; - Não precisam de VM. NÍVEL NEUROLÓGICO T1 NÍVEL NEUROLÓGICO T6 - Ser independentes nas AVDs (transferências, se vestir, se alimentar, dirigir…) - Ser independente em CR NÍVEL NEUROLÓGICO T6 - Pode ter melhor função respiratória; - Pode ter um controle de tronco maior; - Como o T1, é totalmente independente para AVDs e CR. NÍVEL NEUROLÓGICO T6 - Pode ficar em pé com: - Cinto pélvico, colete e muletas; - Ou com PARAWALKER (THKAFO com articulação do quadril dura; - THKAFO: Trunk-Hip-Knee -Ankle-Foot-Orthesis; - A marcha é excessivamente cansativa pelo alto nível de demanda de energia NÍVEL NEUROLÓGICO T6 NÍVEL NEUROLÓGICO T12 - Tem total abdominal e algum controle dos ejetores de espinha (T1-S3) - Função respiratória (abdominais, diafragma, intercostais) intacta; - MMSS intactos somada à sustentação do tronco, dão ao indivíduo liberdade para independência em CR e AVDs NÍVEL NEUROLÓGICO T12 NÍVEL NEUROLÓGICO T12 - Também fica de pé mais facilmente e marcha pode não ser funcional; - Pode ser usar órtese HKAFO ou KAFO e muletas para ortostatismo e marcha fisiológica; - HKAFO: Hip-Knee-Ankle-Foot-Orthosis RESUMINDO… - Nas lesões a partir de T2 o indivíduo tem função motora normal na cabeça, pescoço, ombros, braços, mãos e dedos; - Dependendo do nível neurológico, os objetivos funcionais para estes pacientes são aumentar o uso dos músculos das costelas e do tórax e controle de tronco; - Podem usar THKAFO para marcha (lembre-se do consumo de energia). OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA T2-T6 RESUMINDO… - Para estes níveis de lesão há acréscimo de função motora e aumento do controle abdominal; - Os objetivos funcionais dentro dessa faixa de níveis são melhorar a efetividade da tosse e aumentar a habilidade de realizar atividades sentadas sem apoio nas costas. OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA T7-T12 RESUMINDO… - Podem usar HKAFO ou KAFO (T9 e T12) para marcha; - Na verdade, até T10 pode usar THKAFO. - Depende do paciente. OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA T7-T12 RESUMINDO… - Embora indivíduos com lesões entre T2 e T12 sejam capazes de realizar uma marcha (muito) limitada, o altíssimo custo energético requerido e o estresse imposto ao tronco superior não oferece vantagens funcionais; - Essa marcha pode causar pode causar lesões nas articulações dos MMSS; - Por isso, praticamente todos os pacientes com lesões torácicas completas usarão CR manual para a mobilidade primária. ANDANDO COM LME CLASSIFICAÇÃO DE L2 - L2 - Grau 3 ou mais de força muscular no ílio-psoas. - KAFO - Acima do joelho de pé com hiperextensão de quadril e bengalas; CLASSIFICAÇÃO DE L2 CLASSIFICAÇÃO DE L3 - L3 - Grau 3 ou mais de força muscular no quadríceps; - Pode-se utilizar AFO (abaixo do joelho); - Indicada a partir de L3. CLASSIFICAÇÃO DE L4 - L4 - Grau 3 ou mais de força muscular nos tibiais anteriores CLASSIFICAÇÃO DE L4 - Faz dorsiflexão; - Com o uso dos flexores de quadril e extensores de joelho pode ficar de pé sem órteses e andar sem apoio externo; - Pela falta dos glúteos (L4-S1) e dos membros do tornozelo, apresenta marcha bamboleante arrastada; - Usar ortese de tornozelo-pé e muletas (AFO); CLASSIFICAÇÃO DE L4 - Se não usar pode causar hiperextensão de joelho e alterações no coluna lombar; - É praticamente completamente independente; - Dificuldade em subir e descer escadas e nas atividades que requerem agachamento CLASSIFICAÇÃO DE L5 - Grau 3 ou mais de força muscular no extensor longo do hálux; CLASSIFICAÇÃO DE S1 - Grau 3 ou mais de força muscular nos gastrocnêmios e solear; OBJETIVOS FUNCIONAIS PARA S1-S5 - Andar pode ser viável com o uso de órtese; - Quanto mais baixo o nível de lesão lombar melhor a marcha e menor a necessidade de órteses. TRATAMENTO NA FASE CRONICA DA LESÃO MEDULAR ATENÇÃO - Dependendo do nível de lesão, nem todo paciente terá condições de prosseguir para posturas que requerem maior quantidade de movimento; - Ir até onde o paciente consegue; - Enquanto isso, treinar outras habilidades que ele pode desenvolver dentro de suas possibilidades. EXERCÍCIOS DE PROGRESSÕES - 1) ROLAR: importante para melhorar a MOBILIDADE no leito, preparar para as mudanças de decúbito e para vestir os MMII; - Diagonal de MMSS (EXT/ADD/ROT INT ou FL/ADD/ROT EXT) - Diagonal de escápula (anterodepressão / posteroelevação); - Balanço bilateral simétrico dos MMSS; PROGRESSÕES EM PRONO LESÃO DE C1-C4 Auxiliar o paciente à rolar LESÃO DE C1-C4 Auxiliar o paciente à rolar a partir de um ponto fixo LESÃO DE C6 Alcance funcional no rolar LESÃO C6 Alcance funcional no rolar LESÃO C6 EXERCÍCIOS DE PROGRESSÕES - O paciente fica apoiado sobre os cotovelos; - Melhora a mobilidade e prepara para as posturas de quatro apoios e sentado; - Facilita o controle de cabeça e do pescoço e a estabilidade do ombro e escápula. PUPPY - DECUBITO VENTRAL EXERCÍCIOS DE PROGRESSÕES - Reversão de estabilizações; - Toques; - Faixas elásticas no antebraço; - Paciente se empurra para baixo enquanto encolhe o queixo e levanta as costas como um gato (trabalha o serrátil anterior e músculos escapulares); - Transferência de peso de um lado para o outro; - Transferência de peso em diagonal (“Olhe para os seus pés”) PUPPY -DECUBITO VENTRAL EXERCÍCIOS DE PROGRESSÕES - Arrastar-se; - Movimentos de MS mudando a direção do alvo; - Movimento de MS contra a resistência, se possível. PUPPY - DECUBITO VENTRAL LESÃO DE C6 DESCARGA DE PESO QUATRO APOIOS - É a atividade preparatória para marcha; - É a primeira posição que se permite apoio de peso por meio do quadril; - Pode-se fazer aproximação articular dos ombros ou quadris; - Reversão de estabilizações; - Engatinhar; - Transferências de peso em diagonais, para frente e para trás. QUATRO APOIOS AJOELHADO - Melhora do controle do tronco e pelve para um futuro equilíbrio de pé; - Preparação para marcha; - Aproximação articular nos ombros ou quadris; - Transferências de peso em diagonal; - Retirar um metro de cada vez com apoio das muletas. AJOELHADO SENTADO - Progredir para sentar utilizando as estratégias anteriores; - Elevar-se com extensão passiva / atira de MMSS; - Treinar abdominais; - Transferências de um lado para o outro; - Treinar elevações (push-up); SENTADO SENTADO FORTALECIMENTO DE ABDOME - C5 - Paciente sentado, segurando peso com as duas mãos, realizar rotação de tronco para ambos os lados. FORTALECIMENTO DE ABDOME - C5 - FORTALECIMENTO DE ABDOME - C5 - ABDOMINAL T2 - T6 A ABDOMINAL T7 - T12 ABDOMINAL T12 Paciente joga-se para trás, impulsiona-se na bola e faz flexão abdominal. FORTALECIMENTO DE EXTENSORES DE OMBRO Paciente C7 - C8 FORTALECIMENTO DE ADUTORES DE OMBRO Paciente C7 - C8 FORTALECIMENTO DE ADUTORES DE OMBRO Paciente C7 - C8 FORTALECIMENTO DE ADUTORES DE OMBRO Paciente C7 - C8 FORTALECIMENTO DE EXTENSORES DE OMBRO Paciente C7 - C8 FORTALECIMENTO DE DEPRESSORES DE OMBRO Paciente C7 - C8 FORTALECIMENTO DE ROTAÇÃO DE OMBRO FORTALECIMENTO DE EXTENSÃO DE OMBRO FORTALECIMENTO DE EXTENSÃO DE OMBRO PUSH UP PUSH UP - C6 PUSH UP - C6 PUSH UP - DESCOMPRESSÃO PUSH UP - C6 COMO SENTAR SEM APOIO NAS COSTAS COMO SENTAR SEM APOIO NAS COSTAS BOXEAR O TERAPEUTA ALCANCE DOS OBJETOS EQUILÍBRIO SENTAR SEM APOIO NAS COSTAS (C6) COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS? - Progredir de superfícies mais firmes para as menos firmes; - Pode usar prancha para deslizar de um lugar para outro no início do aprendizado; - Preparar o paciente, treinado as habilidades que contribuem para o sucesso nas transferências tais como equilíbrio de tronco e força muscular do tronco e dos MMSS. COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS? COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS? COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS? COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS? COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS? COMO REALIZAR TRANSFERÊNCIAS? TREINAMENTO EM CADEIRA DE RODAS - Tornar o paciente capaz de dominar as seguintes atividades: - Tocar a CR para frente, trás, lados… com e sem resistência; - Travar os freios e destravar; - Remover os braços da cadeira; - Mover os apoios dos pés; - Empinar a CR (o terapeuta pode prender faixas no teto para que o paciente treine sozinho…); - Treinar em terrenos planos e irregulares… TREINO DE MARCHA (QUANDO POSSÍVEL) - Fortalecimento de MMSS e MMII; - Ensinar técnicas para se levantar; - Treinar levantamento do chão; - Treinar giros e marcha lateral; - Descer e subir rampas (descer de costas, subir de lado…); - Treinar colocação e retirada das órteses e próteses. ALTA - Treinar familiares para cuidar dos pacientes; - Orientar a adaptação da casa as novas necessidades; - Orientar a prática de esportes; - Listar exercícios a serem praticados pelo paciente no seu domicílio; - Auxiliar na capacidade de volta ao trabalho. SITES QUE PODEM TE AJUDAR A ESTUDAR! •http://www.elearnsci.org •https://www.physiotherapyexercises.com •http://asia-spinalinjury.org •https://www.christopherreeve.org •http://maragabrilli.com.br/quem-sou-eu/ FILMES QUE MOSTRAM O DIA A DIA FILMES QUE MOSTRAM O DIA A DIA
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