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1 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 1 Prof. Dr. Sebastião Dornellas Luque Capa O projeto gráfico da capa deve conter: nome da Instituição (opcional); nome do autor; título e subtítulo (se houver); número de volumes (se houver mais de um); local (cidade da instituição onde deve ser apresentado) e ano de entrega. Fig.1- Modelo de Capa. Folha de Rosto Folha de rosto é a folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho, ou seja: a) autor(es): quando houver mais de um, relaciona-los em ordem alfabética; b) título: claro e preciso, contendo palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e recuperação da informação; c) subtítulo, se houver, claramente subordinado ao título principal, precedido de dois pontos (:); d) nota indicando a natureza acadêmica do trabalho (grau, área e/ou disciplina), a unidade de ensino (departamento, curso, setor, escola ou instituto, entre outros), e a instituição em que é apresentado; e) nome do(s) orientador(es) ou professor(es) da disciplina; f) local (cidade) da instituição na qual o trabalho é apresentado; g) ano em algarismos arábicos. NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Projeto de Pesquisa apresentado ao UNIVAG - Centro Universitário, como requisito parcial de avaliação da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, sob a orientação e supervisão da Professora. Cidade/Estado ano UNIVERSIDADE ..... UNI.... TÍTULO DO TRABALHO NOME DO ALUNO Cidade/Estado ano 2 Fig.2- Modelo de Folha de Rosto. Sumário SUMÁRIO 1 TEMA ....................................................................................................................................... 2 DELIMITAÇÃO DO TEMA .................................................................................................... 3 PROBLEMA DE PESQUISA .................................................................................................. 4 HIPÓTESE ................................................................................................................................ 5 OBJETIVOS ............................................................................................................................ 5.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................................................. 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................. 6 JUSTIFICATIVA...................................................................................................................... 7 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................. 8 METODOLOGIA ..................................................................................................................... 9 CRONOGRAMA ...................................................................................................................... 10 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha de texto, em algarismos arábicos, no campo superior direito da folha (2 cm da borda). Formato Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4, digitados na cor preta. Recomenda-se para digitação, a utilização da fonte tamanho 12 para o texto e tamanho menor (10) para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Usar fonte Time New Roman. 3 Margem esquerda e superior: 3 cm. Margem direita e inferior: 2cm. O texto deve ser digitado em espaço 1,5. As citações de mais de três linhas, notas, referências bibliográficas, legenda etc. devem ser digitados em espaço simples. As referências bibliográficas devem ser separadas em espaço 1,5. Títulos indicativos numéricos de seção (tópicos) alinhados à esquerda. Títulos sem indicativos numéricos: agradecimentos, listas, apêndices, anexos etc. devem ser centralizados. Na digitação de palavras estrangeiras e de nomes científicos usar o escrito no módulo itálico. Citações As citações funcionam como um recurso muito importante no trabalho acadêmico. Seu uso tem a finalidade de respaldar e sustentar as idéias que o autor está veiculando, contestar idéias de outros autores ou até mesmo esclarecimentos da temática em discussão. Em suma elas indicam no texto as informações e idéias colhidas em outra fonte. É de extrema importância, mas seu uso inadequado transforma o trabalho acadêmico em apenas uma malha de citações sem argumentação e reflexão do próprio autor, que é por natureza o que caracteriza o discurso científico. (JARDILINO, et. al., 2000:105,106) Devem ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público, bem como aqueles provenientes de publicações de natureza didática, que reproduzem de forma resumida os documentos originais, tais como apostilas e anotações de aula. As citações são diretas (transcrição literal de um texto ou parte dele) ou indiretas (redigidas pelo autor do trabalho com base em idéias de outros autores) e podem ser obtidas de documentos ou de canais informais (palestras, debates, conferências, entrevistas, entre outros). As fontes de que foram extraídas as citações são indicadas no texto pelo sistema autor-data ou pelo sistema numérico, também denominado citação- nota. Citações diretas As citações extraídas diretamente da fonte de consulta e expressa o pensamento do seu autor. Devem ser feitas da forma acima citada, isto é, na íntegra (ipisis litteris) e quando superior a quatro linhas, com espaçamento entre linhas e fonte 11. E, quando inferior a esse número deve constar do próprio texto, com o mesmo espaçamento e fonte (do texto),. Ex. “Caso haja citações no texto original, estas são marcadas com aspas duplas.” (Idem, 2000:106) Citações de segunda mão (apud) São as citações feitas de outro autor e extraídas da fonte de consulta. Devem ser feitas acrescidas da expressão apud e dos dados do autor da fonte consultada. Ex.: “a ciência, partindo do indivíduo concreto, 4 procura o que nela há de comum com os demais da mesma espécie”. Cervo & Bervian (apud Jardilino, et.al., 2000:13) Citações indiretas São as citações reproduzidas com as próprias palavras do pesquisador, todavia, sem perder o sentido original do autor consultado. Se optar pela “transcrição livre, deverá traduzir “fielmente” o sentido do texto original, indicando a fonte. Ex.: Para Jardilino, et.al. (2000:84), as citações que não ultrapassarem cinco linhas, devem ser acompanhadas de aspas duplas (“”). Ocorrências nas citações a) Quando o nome do autor estiver incluído na sentença – indica-se apenas o sobrenome do autor e apenas a data e a página entre parênteses. Exemplo: Em sua análise Santos (1989, p.16) destacou que “[...] as implicações do custo benefício na adoção do atual modelo de distribuição [...]”. b) Quando não determinar no texto a citação do autor – indica-se tanto o sobrenome do autor quanto o ano e a respectiva página (com seu designativo p.) entre parênteses. Exemplo: “[...] modelos de decisão são aqueles orientados para o processo detomada de decisões” (MATOS, 1997, p. 24). c) Quando a obra possuir dois autores – indica-se o sobrenome do primeiro seguido da partícula “e” e o sobrenome do segundo, e posteriormente a data e a página entre parênteses. Exemplo: Para uma melhor análise da agricultura Santos e Silva (2000, p. 70) afirmam: “[...] optamos por empregar um modelo de análise diferenciado dos até então utilizados.” “[...] optamos por empregar um modelo de análise diferenciado dos até então utilizados.” ( SANTOS; SILVA, 2000, p. 70) d) Quando a obra possuir mais de dois autores – indica-se o sobrenome do primeiro seguido da expressão latina et al. antes da data. Exemplo: “A tese é um trabalho acadêmico, de conclusão do curso de pós-graduação, que deve ser elaborado de acordo com uma metodologia do trabalho científico.” (CUENCA et al., 1998, p. 1). e) Quando forem utilizados diversos autores para corroborar uma idéia – indica-se, entre parênteses, o sobrenome seguido da data de cada um deles, separando-os por vírgulas. 5 Exemplo: Para diversos autores a agricultura era setor estratégico no processo de desenvolvimento econômico (LEWIS, 1954; JORGENSON, 1961; FREI e RANIS, 1964). ou Para autores como Lewis (1954), Jorgenson (1961) e Frei e Ranis (1964) a agricultura era setor estratégico no processo de desenvolvimento econômico. f) Quando a autoria for de entidade coletiva, conhecida por sigla – indica-se, quando da primeira vez, o nome por extenso e após a sigla correspondente entre parênteses, seguida das demais informações. Nas demais citações serão utilizadas apenas a sigla. Exemplo: Segundo informações do Instituto de Economia Agrícola (IEA) (2003, p. 7) “o comportamento dos preços da soja estiveram alinhados às cotações internacionais.” ou “As estimativas são de um declínio das exportações, em função da elevada oferta mundial do produto, e da perda de competitividade, ocorrida em função do comportamento do Real em relação ao Dólar” (IEA, 2003, p. 5). g) Quando o documento é de autoria de órgão de administração central do governo – indica-se o local geográfico, seguido da data e página separados por vírgula. Exemplo: “[...] o objetivo é levar à capacidade empresarial, que já se mostrou apta a desenvolver a atividade agropecuária nacional” (BRASIL, 1992, p. 20). h) Quando a citação possui alguma parte destacada pelo autor – indica-se o sobrenome do autor seguido das demais informações separadas por vírgulas e acrescenta-se ao final a frase grifo do autor. Caso o grifo seja do autor/pesquisador acrescentar ao final a frase grifo nosso. Exemplo: “Os estudos descritivos, assim como os exploratórios, favorecem a pesquisa mais ampla (...). Comumente se incluem nesta modalidade os estudos que visam identificar as representações sociais e o perfil de indivíduos e grupos [...]” (CERVO e BERVIAN, 2003, p. 67, grifo do autor). ou “O exame da trajetória da economia brasileira permite identificar um elevado dinamismo ao longo do período da moderna industrialização, entre 1930 e 1980, com taxas médias de crescimento em torno de 6% ao ano.” (CARNEIRO, 2002, p. 29, grifo nosso). i) Quando houver supressão de texto da citação – indica-se a supressão no ponto onde ela ocorre com colchetes preenchidos com três pontos [...]. 6 Exemplo: Segundo Santos (2002, p. 60) “[...] a existência de riscos e incertezas torna as informações imperfeitas, e os agentes econômicos podem cometer erros na alocação dos recursos”. j) Em citações diretas, caso queira suprimir algum trecho pouco significativo, indicar com reticências entre parênteses. Exemplo: “As cidades mais desenvolvidas do Brasil (...) apresentam alto índice de violência.” k) Em citações diretas quando houver aspas internas, substituí-las por aspas simples. Exemplo: “Os índices se encontram ‘às avessas’, apesar do esforço dos ministros.” l) Em citações diretas, se notar algo que cause estranheza ou julgue dever ser corrigido, basta colocar em seguida à palavra o termo (sic!), que signifique assim mesmo. Exemplo: “Depois (sic!) da seca de 1915." m) Caso a citação direta ultrapasse três linhas, recomenda-se coloca-la em parágrafo especial, utilizando recuo de 4 (quatro) cm da margem esquerda, com o corpo de letra menor que o texto (normalmente tamanho 10), sem as aspas e terminando na margem direita do trabalho. Notas de Rodapé São necessárias na composição do texto para efeito de clareza ou para documentar com precisão o que está sendo afirmado1. Notas de rodapé são indicações bibliográficas, observações ou adiantamentos aos textos feitos pelo autor, tradutor ou editor. Abreviaturas e Siglas Quando utilizamos abreviaturas ou siglas devemos faze-lo da seguinte forma: ao aparecerem pela primeira vez no texto, escrevemos por extenso, seguidos da abreviatura ou sigla entre parênteses; após este procedimento, podemos passar a nos referir a estes órgãos apenas citando suas siglas. Exemplo: De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), a prática de dumping deve ser evitada por todos os países a todo custo. [...] as recentes incursões da OMC no campo das relações internacionais [...] Numerais 1 JARDILINO, et.al. Orientações metodológicas para elaboração de trabalhos acadêmicos, p. 104. 7 São escritos por extenso os numerais: - de zero a nove; - as dezenas redondas; - as centenas redondas. Acima do milhar é possível recorrer a dois procedimentos: - aproximação do número fracionário, como em 23,6 milhões, - desdobramento dos dois termos numéricos, como em 23 milhões e 635 mil. As classes separam-se por pontos, exceto no caso de anos. Ex.: 1750 páginas; no ano de 1750. Frações As frações são sempre indicadas por algarismos, exceto quando ambos os elementos se situam de um a dez. Ex.: dois terços, um quarto, 1/12, 5/12, 11/32. As frações decimais, em qualquer caso, são escritas com algarismos. Ex.: 0,3; 12,74. Porcentagens As porcentagens são sempre iniciadas por algarismos sucedidos do símbolo próprio: 5%, 70%, 128%. O símbolo % deve figurar junto ao algarismo. Ordinais Os números ordinais são escritos por extenso de primeiro a décimo, porém os demais se representam de forma numérica: terceiro, oitava, 11º. Aconselha-se evitar o uso de ordinais no início das frases. Datas Quando completas, são escritas da seguinte forma: o dia em algarismo, o mês por extenso e o ano em algarismo, ou como segue, de acordo com NBR 5892. - 12 de abril de 1972 - 12 abr 1972 - 12 ABR 1972 - 12.04.1972 Os nomes dos meses são escritos de acordo com os idiomas. Ex.: em inglês, com a primeira letra em maiúscula como: Jan., abreviatura de january. As abreviaturas dos meses devem adaptar-se à NBR 6023. Quando se indicam apenas o mês e o ano, o primeiro se escreve por extenso e o segundo em algarismos. Ex.: maio de 1987, agosto de 1989. Os anos devem ser indicados por todos os números e não apenas pela dezena final. Ex.: 1987, 1989, 1997. Referências a décadas devem apresentar-se com as palavras década ou decênio. Ex.: década de 1980, decênio de 1990. 8 Horários São indicados como a seguir, de acordo com NBR 5892, por exemplo, 12h21min32,2s. Quando a indicação for aproximada, escrevem-se os números e a palavra horas por extenso. Ex.: pouco depois das cinco horas, às dez e meia horas da manhã. Quantias As quantias se escrevem por extenso de um a dez: quatro reais, dois mil francos, cinco milhões de dólares. De onze em diante com algarismos: 13 reais, 131 mil francos, 53 milhões de dólares. Quando ocorrem frações (cents, pencesetc.) se registra a quantia exclusivamente de forma numérica, acompanhada do símbolo respectivo. Ex.: USS121,30. 9 Dicas para a redação ▪ Procure ser claro, preciso, objetivo e conciso, utilizando frases curtas e evitando intercalações excessivas (parênteses) ou ordens inversas desnecessárias (a ordem lógica é: sujeito, verbo e complemento). Escreva um texto fácil de ser lido; ▪ Construa períodos curtos, com no máximo 2 ou 3 linhas, bem como parágrafos com cinco linhas cheias em média e, no máximo, oito; ▪ O texto deve ser objetivo. Muitos acreditam, erroneamente, que as monografias devem ter muitas páginas para demonstrar um trabalho de impacto. Todavia, limite-se a escrever o que for essencial para a compreensão de seu trabalho e que contribua para a questão da pesquisa que pretende esclarecer. ▪ Use a simplicidade como condição essencial do texto. A simplicidade do texto não implica necessariamente repetição de formas e frases desgastadas, uso exagerado de voz passiva (será iniciado, será realizado), pobreza vocabular etc. Com palavras conhecidas de todos, é possível escrever de maneira original e criativa e produzir frases elegantes, variadas, fluentes e bem alinhavadas; ▪ Evite excesso de etc. ▪ Adote como norma a ordem direta, por ser aquela que conduz mais facilmente o leitor à essência do texto, dispensando detalhes irrelevantes e indo diretamente ao que interessa sem rodeios; ▪ Não comece períodos ou parágrafos seguidos com a mesma palavra, nem use repetidamente a mesma estrutura de frase; ▪ Despreze as longas descrições e relate o fato no menor número possível de palavras; ▪ Recorra aos termos técnicos somente quando absolutamente indispensáveis e, nesse caso, coloque o seu significado entre parênteses. Se forem muitos, crie um glossário após a bibliografia e mencione apenas na primeira vez que aparece a palavra: “vide significado no glossário”; ▪ Procure banir do texto os modernismos e os lugares-comuns, bem como dispense os preciosismos ou expressões que pretendam substituir termos comuns; ▪ Use a nota de rodapé para facilitar a compreensão do texto. A sua leitura é opcional; ▪ Dispense palavras e formas empoladas ou rebuscadas que tentem transmitir uma idéia de erudição; ▪ Não perca de vista o universo vocabular do leitor, adotando a seguinte regra prática: nunca escreva o que você diria; ▪ Termos coloquiais ou gírias devem ser usados com extrema parcimônia e apenas em casos muito especiais, para não darem ao leitor a idéia de vulgaridade, principalmente para que não se tornem lugares- comuns (a mil, galera, detonar, deitar e rolar, grana, babaca etc.); ▪ Seja rigoroso na escolha das palavras do texto, desconfiando dos sinônimos perfeitos ou de termos que sirvam para todas as ocasiões. Em geral, há uma palavra para definir uma situação; ▪ Encadeie o assunto de maneira suave e harmoniosa, evitando a criação de um texto no qual os parágrafos se sucedam uns aos outros como compartimentos estanques, sem nenhuma fluência entre si. 10 11 O QUE DEVE CONTER NOS 10 ITENS DO TCC 1 1. TEMA Recorte de um assunto que serve de base para a sua abordagem 2. DELIMITAÇÃO DO TEMA São os lites do tema que será abordado e expressa especificamente o que será tratado no tema escolhido. 3. PROBLEMA DE PESQUISA Especifica o que o investigador pretende resolver ou responder por intermédio da pesquisa. Retrata o que fazer, ou seja, demonstra o objeto de estudo do trabalho. Deve sempre vir acompanhado de um questionamento daquilo que se quer pesquisar (sempre em forma de pergunta). 4. HIPÓTESES Trata-se aqui de formular possíveis respostas ao problema a serem verificadas ao longo da investigação. As hipóteses são elaboradas a partir de fontes diversas, como observações prévias do fenômeno a ser investigado; teoria, intuições ou resultados de outras pesquisas. Constituem-se em respostas antecipadas do problema que deverão ser confirmadas ou negadas no final do trabalho (considerações finais ou conclusão) 5. OBJETIVOS Objetivo Geral: está ligado a uma visão geral e abrangente do tema. Ex: investigar as ferramentas que podem ser usadas para reter e desenvolver talentos dentro da organização. Objetivos Específicos: representam um caráter particular das metas almejadas pelo pesquisador. Têm uma função instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicá-lo a situações particulares. Ex: investigar a política de retenção de talentos nas organizações; investigar a política de remuneração nas organizações; investigar a política de plano de carreira nas organizações e; investigar o processo seletivo, o clima organizacional e o contrato psicológico nas organizações. 6. JUSTIFICATIVA Consiste numa exposição sucinta, porém clara, das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante a realização da pesquisa. Deve ser convincente. Retrata o porquê fazer. Começa com a razão da escolha do objeto de estudo (tema) e indica sua importância/relevância para a comunidade (empresarial e acadêmica). Pode contar com definições e citações de outros autores, de acordo com as normas da ABNT. 7. REVISÃO DE LITERATURA O texto deve apresentar as diferentes correntes de pesquisadores que estudaram a questão. Deve ser fluído e seus parágrafos devem possuir uma articulação entre si, isto é, os parágrafos não devem ser 12 simples menção de resultados de pesquisas, mas um parágrafo deve conter idéias que evoluíram do parágrafo anterior e que preparam para o parágrafo seguinte. Na dúvida se deve ou não ser incluído determinado texto, verifique se ele contribui para seus objetivos / questões da pesquisa. Em caso positivo inclua, em caso negativo ou se for meramente complementar ou acessório, não o inclua. Evite fazer apenas volume. Na revisão da literatura é fundamental apresentar os autores clássicos sobre o assunto, bem como descrever o estado da arte em relação ao que está sendo levantado, não esquecendo das pesquisas anteriores realizadas sobre o assunto. É importante: - Fazer referência a trabalhos anteriormente publicados, situando a evolução do assunto; - Limitar-se às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao assunto; - Mencionar o nome de todos os autores, no texto ou em notas e, obrigatoriamente, nas referências; - Oferecer base para derivação das hipóteses e a explicação de sua fundamentação, quando for o caso; 8. METODOLOGIA É importante que este capítulo/tópico defina de forma precisa a maneira pela qual pretende-se proceder para obter a informação necessária para atender aos objetivos da pesquisa. Todo procedimento adotado deve basear-se nos procedimentos metodológicos propostos pelos principais autores da área de metodologia da pesquisa. Uma forma interessante de organizar a metodologia é a seguinte: 2- caracterizar o tipo de pesquisa 3- identificar os principais métodos para atender os objetivos daquele tipo de pesquisa 4- definir o método a ser utilizado 5- explicar os objetivos e a operacionalização 6- identificar as limitações da pesquisa São diversas as formas de se estudar sistemática ou cientificamente um objeto específico e são, portanto, diferenciados os métodos e os tipos de pesquisa. Métodos de Pesquisa Método Indutivo – Processo mental que, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Método Dedutivo – Processo mental em que se analise se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira. Toda a informação ou conteúdo factual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente,nas premissas. Tipos de pesquisa Quanto aos objetivos: 13 • Pesquisa exploratória – seu objetivo é a caracterização inicial do problema, sua classificação e de sua definição; visa proporcionar maior familiaridade com o problema; consiste no levantamento bibliográfico ou entrevistas (pesquisa bibliográfica ou estudo de caso) • Pesquisa descritiva – nela fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem interferência do pesquisador; prevalece o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados (questionário e observação sistemática) • Pesquisa explicativa – visa identificar fatores determinantes para a ocorrência dos fenômenos. Nas ciências naturais usa-se o método experimental; e nas ciências sociais, o método observacional. Quanto aos procedimentos; • Pesquisa de campo – é a observação dos fatos tal como ocorrem; não permite isolar e controlar as variáveis, mas perceber e estudar as relações estabelecidas. (observação direta, estudo de caso) • Pesquisa de fonte de papel ou bibliográfica – recupera o conhecimento científico acumulado sobre um problema (documentos em geral). Quanto ao objeto • Pesquisa bibliográfica • Pesquisa de laboratório ou experimental – objetiva criar condições para interferir no aparecimento ou na modificação dos fatos, para poder explicar o que ocorre com fenômenos correlacionados (experimentos, levantamentos). • Pesquisa de campo Quanto à forma de abordagem. • Pesquisa quantitativa – traduz em números as opiniões e informações para serem classificadas e analisadas; utiliza técnicas estatísticas • Pesquisa qualitativa – é descritiva; as informações obtidas não podem ser quantificáveis; os dados obtidos são analisados indutivamente; a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. 9. CRONOGRAMA Deve conter as etapas de elaboração do trabalho separado por meses. Deve ter o cronograma de 2019/2 (Junho a Dezembro) e 2010/1 (Fevereiro a Junho) 10. REFERÊNCIAS Deve conter todas as fontes bibliográficas que serão descritas de maneira padronizada as publicações utilizadas para embasar a monografia, permitindo sua identificação individual. Sua função é relacionar as obras utilizadas na elaboração do trabalho e devem ser baseadas na ficha catalográfica de cada obra – encontrada normalmente no verso da página de rosto. Seu arranjo deverá 14 obedecer à ordem alfabética determinada pelo sobrenome de cada autor; caso haja duas ou mais obras do mesmo autor, a ordem das mesmas será de acordo com a data de publicação. Algumas regras devem ser observadas quando não tivermos todas as informações necessárias à realização das referências: ➢ Caso algum dado tipográfico não seja encontrado: s.l. – sem local (sine loco) da editora; s.n. – sem nome (sine nomine) da editora; s.l.:s.n. – sem local e sem nome da editora; s.d. – sem data (sine die) da edição; s.n.:s.d. – sem nome da editora e sem data da publicação. ➢ Caso exista dúvida quanto a alguma data de publicação: [1998?] Data provável; [ca. 1975] Data aproximada; [199-] Quando a década for certa; [19--] Século certo; [19--?] Século provável. As obras deverão ser identificadas da seguinte forma: ➢ Livros • Autor (ou coordenador, ou organizador, ou editor) - Escreve-se primeiro o sobrenome do autor, em letra maiúscula, e, a seguir, as iniciais do restante do nome, separado por vírgula do sobrenome. • Mais de um autor – segue a regra acima, porém separam-se os autores por ponto e vírgula (;) • Título da obra - Deve ser realçado por negrito. • Edição (a partir da segunda edição) - Não se usa o sinal de decimal (a), cita-se apenas 2.ed. • Local da publicação - É o nome da CIDADE onde a obra foi publicada seguida de dois pontos (:). Não se coloca estado ou país. • Editora - Só se coloca o nome da editora. Não se coloca a palavra Editora, Ltda., S.A. • Ano da publicação - É o ano em que a obra foi publicada. • Número de volumes (se houver) • Paginação - Quantidade de páginas da obra. OBS: Em obras avulsas são usadas as seguintes abreviaturas: org. ou orgs. = organizador (es) ed. ou eds. - editor (es) coord. ou coords. - coordenador (es) Exemplos: • Autor pessoa física: 15 LIMA, A.F.S.O. Pré-escola e alfabetização: uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. 228 p. JAPIASSU, Hilton F. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975. • Até dois autores: JUNQUEIRA, L. C. L.& CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular 7 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 300 p. • Até três autores: COSTA, M.A.B.; JACCOUD, V.; COSTA, B. MEB: uma história de muitos. Petrópolis: Vozes, 1986. 125 p. (Cadernos de Educação Popular, 10). LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia científica. 2 ed, São Paulo: Atlas, 1991. 231 p. • Mais de três autores: OLIVEIRA, A.S.; JONES P.W.; SOUSA, E.G.; OSMAN, L.M. Introdução ao pensamento filosófico. 3 ed. São Paulo: Loyola, 1985. 211 p. RICHARDSON, R.J.; VERAS, L.M.; KAPLAN, R.M.; GONÇALVES, T.G. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 2 ed., 1989. 287 p. • Sem nome do autor: O pensamento vivo de Nietzsche. São Paulo: Martin Claret, 1991. 110 p. • Repetição de um autor: Não é necessário escrever novamente seu SOBRENOME e NOME (abreviado). Basta que se coloque um traço com cinco toques, seguido de ponto. HALLIDAY, T. L. O que é Retórica, 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. _____. Retórica das Multinacionais. São Paulo: Summus, 1987. • Obras com mais de um volume: MARX, K. O Capital. 5. ed. São Paulo: Difel, 1995, 3v, 579p. • Indicação do tradutor: PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. Trad. Eleutério Prado. 5. ed. São Paulo: Pearson Education, 2002. 711p. • Título da obra muito extenso MOREIRA, M. M. Diplomacia, Política e Finanças: de JK a Collor... São Paulo: Objetiva, 2001. 397 p. • Dissertação / Tese: BELLO, J.L.P. Lauro de Oliveira Lima: um educador brasileiro. Vitória, 1995. 210 p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE, Universidade Federal do Espírito Santo, 1995. • Autor corporativo: 16 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Programa de Pós-Graduação em Educação / PPGE-UFES. Avaliação educacional: necessidades e tendências. Vitória, PPGE/UFES, 1984. 143 p. • Citação de parte de uma obra: O autor do capítulo citado é também autor da obra: LIMA, L.O., Ativação dos processos didáticos na escola secundária. In:_____ A escola secundária moderna: organização, métodos e processos. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1976. cap. 12, p. 213-234. • Citação de parte de uma obra: O autor do capítulo citado não é o autor da obra: HORTA, J.S.B. Planejamento educacional. In: MENDES, D.T. (org.). Filosofia da Educação Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. p. 195-239. ➢ Artigos de revistas científicas (Publicações Periódicas) • Autor (es) do artigo em letra maiúscula • Título do artigo sem negrito • Título da revista em negrito • Local da publicação • Indicação do volume • Indicação do número ou fascículo • Indicação de página inicial e final do artigo • Ano Exemplos: • Coleções inteiras: EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS. São Paulo: Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1956. Obs.: Todas as revistas sob este título foram consultadas. • Somente uma parte de uma coleção: FORUM EDUCACIONAL. Teorias da aprendizagem. Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 13, (1 e 2),1989. Obs.: Esta citaçãoindica que a revista inteira foi consultada. • Trabalho publicado em anais de congresso e outros eventos: CHAVES, A. Publicação, reprodução, execução: direitos autorais. In: Congresso Brasileiro de Publicações, 1., São Paulo, 5 a 10 de jul. 1981.Anais do I Congresso de Publicações. São Paulo: FEBAP, 1981. p. 11-29. • Anais de congresso no todo: SEMINÁRIO DO PROJETO EDUCAÇÃO, 5., 24 out. 1996, Rio de Janeiro. Anais do V Seminário do Projeto Educação. Rio de Janeiro: Fórum de Ciência e Cultura-UFRJ, 1996. 17 • Artigos de periódicos nacionais e internacionais. BERGNER, M.; BOBBITT, R.A.; POLLARD. W.E.; MARTIN. D.; GILSON. B.S. The sickness impact profile: validation of health status measure. Med. Care, 14:57-67, 1976. HIGGS, J. & NERY, L.E. Reabilitação pulmonar. J. Pneumol. 14:141-145,1988. • Artigos de jornal. FALEIROS, G.; BARCELLOS, M. Inadimplência já é menor e cresce a intenção de consumo. Valor Econômico, São Paulo, 14 abr. 2003. cad. A. p. 6. • Dissertações ou Teses. SANTOS, S. A. Crédito Rural e a Produção Agrícola do Estado de São Paulo – 1985/1999. 2000. 136 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Econômicas) – Pontifícia Universidade Católica de são Paulo. São Paulo. • Eventos (Congressos, Seminários, Simpósios ...) – publicações na íntegra ou em forma de resumo. SANTOS, S. A. Crédito Rural e a Produção Agrícola do Estado de São Paulo – 1985/1999. In: Anais do 24º CONGRESSO INTERNACIONAL DA SOBER; 2001 Set 15-22, Fortaleza, Brasil. Brasília: Sociedade Brasileira de Economia Rural; 2001, p. 25.32. • Eventos (Congressos, Seminários, Simpósios ...) – se não publicado na íntegra ou em forma de resumo. PHILIPPI JR. A. [Apresentação no Seminário Risco do Cotidiano no Espaço Urbano: desafios para a saúde pública; 1994 set 20; Rio de Janeiro, Brasil]. • Relatórios Técnicos ou Científicos. ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Diretrizes metodológicas para realização de análises setoriais de resíduos sólidos. São Paulo, 2001. 75 p. • Normas Técnicas. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: 1989. 24 p. • Anuário e Censos. Fundação IBGE, Censo demográfico: resultados preliminares – São Paulo. Rio de Janeiro: 2000, v.1, n.4. ➢ Legislação, pareceres ou atos legais. • Decretos-Leis, Portarias etc.: 18 BRASIL. Decreto 93.935, de 15 de janeiro de 1987. Promulga a convenção sobre conservação dos recursos vivos marinhos antárticos. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, 125, (9) 793-799, 16 de jan. 1987. Seção 1, pt. 1. • Pareceres, Resoluções etc: CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n. 1.406 de 5 out. 1979. Consulta sobre o plano de aperfeiçoamento médico a cargo do Hospital dos Servidores de São Paulo. Relator: Antônio Paes de Carvalho. Documenta, 227: 217-220, out. 1979. ➢ Obras de Referência • Dicionário: Educação. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da língua portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 185. • Enciclopédia: Divórcio. In: Enciclopédia Saraiva de Direito. São Paulo: Saraiva. 29: 107-162, 1977. • Anuário: Matrícula nos cursos de graduação em universidades e estabelecimentos isolados, por áreas de ensino, segundo as universidades da Federação - 1978-80. In: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Anuário estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, Seção 2, cap. 17, p. 230: Ensino1982. ➢ Material Audiovisual • Fitas e filmes de vídeo: TÍTULO PRINCIPAL, Designação do material (filme ou vídeo), títulos equivalentes, indicação de responsabilidade (diretores, produtores, narradores), local de distribuição, distribuidora (na inexistência, considerar como editora o nome da marca registrada, data da distribuição), outros detalhes físicos: duração (em minutos), cor (color – em cores ou p & b – preto e brando), som (som – sonoro ou mudo), bitola (16 mm, 35 mm, 58 mm, super 8), fita de vídeo (VHS ou Betamax), notas especiais (v.o. – versão original ou leg. – legendado). Exemplo: OS GIRASSÓIS DA RÚSSIA (filme-vídeo), Direção de Vitório de Sica. Rio de Janeiro: Globo Vídeo, 1969. 102 min., color, som, VHS, v.o. italiana, leg. Português. • Mapas e cartas topográficas: Pessoa ou entidade indicada no título como responsável, AUTOR (cartógrafo, gravador, publicador, quem retém os direitos autorais), Título, local de publicação; editora, data da publicação, cor (p & b – preto e branco ou color – em cores), nomenclatura, escala. 19 Exemplo: BRASIL, Ministério da Agricultura. Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas. Mapa de Solos. São Paulo: IEA, 1999. Mapa color, 100 x 70. Escala 1:750.000. ➢ Documentos Eletrônicos • Internet: A referência da página: PIMENTEL, M.E.C. Normas da ABNT: Estrutura de Apresentação do Trabalho. In: Mepel DIGITUS, 2000.Disponível em: <http://www.mepel.8m.com> Acesso em: 20/01/2001 Quando for artigo de periódico com autoria: SANTOS, S. A., SILVA, C. R. L. Política Agrícola e Eficiência Econômica: o caso da agricultura paulista – 1985-1999, IEA, São Paulo, Dez. 2001. Seção Estudos e Pesquisas. Disponível em http://www.agricultura.sp.gov.br/artigosIEA/_acrobat. Acesso em: 11 nov. 2001 21:32:10 Quando for artigo de periódico considerado no todo: CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v.26, n.3, 1997. Disponível em http://www.ibicit.br/cionline. Acesso em: 10 abr. 2003 01:15:30 • CD-ROM: VENTURINI, F. Cidade veloz. São Paulo: Chorus/Som Livre, 1990. 1 compact disc (ca. 44 min).
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