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Projeto de Edifício Multifuncional

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Edifícios de múltiplo uso complexos, serviços públicos e escalas distintas do espaço na metrópole
Para desenvolver as competências previstas no Plano de Ensino da disciplina o aluno deverá desenvolver um projeto de edifício 
multifuncional complexo. Neste caso será um edifício de escritórios com uso comercial nos pavimentos inferiores.
Esse tipo de edifício é muito comum em nossas cidades e é um dos programas arquitetônicos que mais solicitam a participação de 
arquitetos e arquitetas. Por isso foi escolhido para esta disciplina. Além disso, esse tipo de projeto possibilita capacitar o aluno a 
manipular diversas informações ao mesmo tempo, como teoria e prática projetual, normas de segurança, questões de mercado 
imobiliário, sistemas construtivos e sua relação com o espaço, entre outras. 
O conceito de multifuncionalidade
O conceito de multifuncionalidade pode ser tratado de duas formas distintas, as quais tem antecedentes em comum. Um deles é 
proveniente do conceito de cidade dos arquitetos modernos: como parte integrante das diversas propostas de transformações 
urbanas feitas pelos arquitetos modernos, havia a proposta de se transformar edifícios em “pedaços de cidade”, inserindo diversos 
usos - como habitação, comércio e lazer - em uma mesma construção vertical, liberando o solo para ser destinado exclusivamente 
às áreas verdes e ao transporte (Exemplo: Unidade de Habitação de Marselha, de autoria do arquiteto Le Corbusier). Há outro 
aspecto que contribuiu para a consolidação de um tipo de multifuncionalidade na arquitetura ocidental, o surgimento de novas 
técnicas (sistema de construção independente baseado no trinômio pilar, viga e laje) que permitem construções cada vez mais 
altas. Isso possibilita a realização de edifícios com diferentes usos no seu interior, pois as lajes permitem total separação entre os 
seus usuários.
Há essencialmente três tipos de multifuncionalidade na arquitetura, e que não são excludentes entre si, ou seja, podem conviver 
dentro de um mesmo projeto.
1. Somatória de funções: nesse tipo de multifuncionalidade o edifício recebe usos totalmente independentes entre si, que irão 
conviver dentro da mesma construção. O exemplo mais comum são os edifícios de escritórios e “shopping centers”. Nesses tipos 
de construção há lojas, escritórios, consultórios médicos, cinemas, etc., ou seja, usos muito diferentes entre si, com exigências 
arquitetônicas também muito diversas, mas que compartilham uma mesma construção. Esse tipo de multifuncionalidade será 
abordado na disciplina Projeto Arquitetônico VI (Projeto de Edifício Multifuncional – Complexo).
2. Usos diferentes para uma mesma função: nesse tipo de multifuncionalidade a principal função do edifício é uma só, porém, 
dentro dele há vários usos, que muitas vezes exigem espaços com formas, dimensões e características ambientais muito diversas 
entre si. Por exemplo, nos edifícios escolares as salas têm exigências arquitetônicas muito diferentes da quadra poliesportiva, que 
por sua vez é muito diferente do espaço destinado a cozinha e refeitório. Apesar de todos os diferentes usos concorrerem para 
uma mesma função, a educação dos alunos, as características físicas e ambientais de cada um deles são diferentes entre si. 
Outros exemplos desse tipo de multifuncionalidade são os hospitais – com enfermaria, hospedagem, salas cirúrgicas – e os 
condomínios verticais que possuem no seu interior estacionamentos e clubes de lazer.
3. Espaços flexíveis: um outro conceito de multifuncional provêm das possibilidades espaciais geradas pela estrutura 
independente. O trinômio pilar-viga-laje permite que um mesmo ambiente receba, com as devidas modificações, diversos usos. 
Esse espaço flexível evidentemente possui limites. Porém, dentro desses limites, as formas de ocupação são inúmeras. É o caso 
das estruturas usadas em praticamente todas as torres construídas atualmente. Essa flexibilidade se amplia quando a quantidade 
de pilares é menor, ou sua posição facilita a criação de leiautes e da atuação da arquitetura de interiores.
Dos conceitos acima, os que estarão mais presentes nesta disciplina serão os itens 2 e 3.
Para diferenciar melhor esses conceitos é importante afirmar o que é monofuncional atualmente. São, por exemplo, edifícios 
destinados exclusivamente a habitação, estações de trem, depósitos, algumas indústrias. Nessas construções há apenas um uso 
e uma arquitetura que organiza os espaços.
Reconhecimento de situações similares em projetos já executados (em equipe)
Exercício 1
Tema
O objetivo do trabalho é realizar uma pesquisa sobre um projeto arquitetônico que sirva de subsídio para o desenvolvimento do 
projeto da disciplina. O tema de cada aluno ou equipe poderá ser definido pelo professor. Objetivos: treinar a capacidade de ler e 
interpretar projetos existentes.
Roteiro do relatório de análise
Deverá ser entregue em caderno tamanho A4, com a seqüência indicada a seguir.
1. Definição do projeto: localização, data, principais usos e características do local
2. Análise projetual: identificar as qualidades e problemas das soluções arquitetônicas e da implantação utilizadas no projeto.
3. Análise funcional: os alunos devem verificar de que modo o projeto contribui ou não para funcionar adequadamente com os 
diversos usos internos e externos.
4. Análise urbana: Estabelecer uma relação entre arquitetura e espaço urbano.
5. Opinião do(s) pesquisador(es) sobre o projeto pesquisado.
6. Bibliografia consultada até o momento. Recomenda-se utilizar projetos citados na bibliografia básica ou na complementar.
As imagens e plantas devem ficar distribuídas ao longo do trabalho. Toda imagem deve ter uma legenda correspondente e a 
identificação da fonte da mesma.
O professor pode optar entre indicar os projetos a serem pesquisados ou deixar a critério dos alunos.
No texto não será aceito mais de 10% de partes copiadas integralmente de páginas da Internet. Todo texto utilizado diretamente 
da Internet deve ficar colocado entre aspas e identificada a fonte de origem.
O relatório não deverá conter mais de 10 páginas no total e poderá ser entregue em formato digital, a critério do professor.
Seminário
Cada aluno ou equipe deverá apresentar a sua pesquisa para os demais alunos, com o objetivo de compartilhar os resultados 
obtidos.
Exercício 1: 
:”Um dos primeiros arranha-céus de puro estilo da escola Internacional, construídos após a Segunda Guerra Mundial, foi a Lever 
House de Gordon Bunschaft, na Park Avenue, em Nova York. O andar térreo da Lever House é uma praça ao ar livre, um pátio 
com uma torre que se ergue na face norte e, a um andar acima do térreo, uma estrutura baixa em torno dos três lados restantes. 
Mas deve-se passar por debaixo dessa ferradura baixa para se penetrar da rua no pátio; o nível da rua é espaço morto. Não há 
diversidade de atividades no andar térreo: é apenas uma passagem para o interior. A forma dessa arranha-céu Internacional está 
em desacordo com sua função, pois uma praça pública em miniatura é formalmente declarada, mas a função destrói a natureza 
de uma praça pública, que é a de mesclar pessoas e diversificar atividades”. Fonte: SENNETT, Richard. “O declínio do homem 
público: as tiranias da intimidade”. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Sobre esse texto são feitas as seguintes afirmações:
I – O autor, para criticar o projeto da Lever House, estabelece uma definição do que é uma praça pública e depois compara com o 
resultado do projeto.
II – O critério de avaliação do autor sobre o Estilo Internacional baseia-se na noção de pátio interno e sua relação volumétrica com 
a torre da Lever House.
III – O autor afirma que apesar de haver um espaço físico adequado para uma praça, esse mesmo espaço não é usado como 
uma praça pública.
IV – A avaliação do projeto, e principalmente no seu pátio interno independe da definição de praça pública, pois são problemas 
espaciais diferentes.Edifício Lever House: vista externa da composição formada 
pelos blocos vertical e horizontal, no meio do qual se insere o 
pátio central aberto.
Edifício Lever House: vista do pátio interno aberto
Escolha a alternativa que contém as afirmações CORRETAS sobre o texto:
A) 
I e II.
B) 
III, e IV.
C) 
II e III.
D) 
II e IV.
E) 
I e III.
Comentários:
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Exercício 2: 
Leia o texto e avalie as afirmativas abaixo: “A Escola Internacional dedicava-se a uma nova ideia de visibilidade na construção de 
grandes edifícios. Paredes quase inteiramente de vidro, emolduradas por estreitos suportes de aço, fazem com que o interior e o 
exterior de um edifício se dissolvam, até o menor ponto de diferenciação; essa tecnologia permite a realização daquilo que 
Sigfried Giedion [historiador da arquitetura] chama o ideal da parede permeável, o máximo em visibilidade. Mas essas paredes 
devem ser também barreiras herméticas. A Lever House foi precursora de um conceito de design no qual a parede, embora 
permeável, também isola as atividades desenroladas no interior do edifício da vida da rua. Nesse conceito de projeto, a estética 
da visibilidade e o isolamento social se fundem.” Fonte: SENNETT, Richard. “O declínio do homem público: as tiranias da 
intimidade”. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Sobre esse texto são feitas as seguintes afirmações:
I – O texto afirma que a escolha de um determinado sistema construtivo interfere nas relações sociais que ocorrem em um 
edifício.
II – Para o autor uma determinada proposta estética aplicada à arquitetura necessariamente não estimula um convívio maior entre 
os usuários dessa mesma arquitetura. 
III – De acordo com o texto, há uma contradição entre a permeabilidade visual, propiciada por uma escolha estética, e a 
impermeabilidade social, criada pelo uso intenso do vidro na arquitetura.
IV – O autor justifica que a escolha do vidro pela Escola Internacional, na construção de grandes edifícios, deve-se ao fato de que 
ele, ao mesmo tempo isola e aproxima as atividades internas que ocorrem no edifício da vida da rua, aproximando as pessoas 
entre si.
Escolha a alternativa que contém as afirmações CORRETAS sobre o texto:
Edifício Lever House (vista externa)
A) 
I, II e III.
B) 
II, III e IV.
C) 
I, II e IV.
D) 
I, III e IV.
E) 
I e III.
Comentários:
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Exercício 3: 
Em um edifício multifuncional coube a você decidir onde posicionar a caixa que contém a circulação vertical (elevadores e 
escadas) na laje de planta retangular, cujas dimensões estão indicadas na planta abaixo à esquerda (desenho sem escala). 
Desconsidere a altura do edifício. O cliente indicou três critérios para posicionar a caixa: 1) A caixa de circulação vertical deve 
situar-se de modo a liberar a maior área contínua possível de laje para locação e venda; 2) os usuários do ambiente devem 
percorrer a menor distância possível para chegar até a mesma; e 3) ela deve interferir diretamente na volumetria externa da 
edificação. Escolha entre as posições indicadas na planta abaixo à direita qual é a que melhor atende às solicitações do projeto:
A) 
Posição A.
B) 
Posição B.
C) 
Posição C.
D) 
Posição D.
E) 
Posição E.
Comentários:
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Exercício 4: 
O projeto arquitetônico feito para ser sede do Museu Brasileiro de Escultura (ver fotos e croquis a seguir), localizado em São 
Paulo, cuja autoria é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, tornou-se rapidamente uma referência na cidade. Isto se deve em 
parte à inusitada implantação no terreno em esquina, de forma semi-enterrada, com um dos lados do edifício posicionado abaixo 
do nível da calçada. Com isso foi possível transformar a cobertura do edifício em uma praça, com um anfiteatro ao ar livre, um 
espelho d’água e uma marquise linear de grandes proporções, acima de todo o conjunto. A construção tem como material 
principal o concreto armado aparente. Escolha a alternativa CORRETA sobre a relação entre a marquise e a implantação do 
projeto.
A) 
A marquise tem por finalidade exclusiva proteger o anfiteatro da chuva.
B) 
A marquise está posicionada sobre o auditório para permitir, além da proteção da chuva, a instalação de iluminação para o 
mesmo, que é também uma continuidade da praça.
C) 
A marquise também está posicionada sobre o auditório para permitir, além da proteção da chuva, a instalação de iluminação para 
o mesmo, que é também uma continuidade da praça. A sua presença como elemento escultórico é fundamental, pois marca 
visualmente e fisicamente o edifício em relação ao entorno urbano.
D) 
O aspecto simbólico da marquise é o mais importante, pois é esse elemento que marca a presença do edifício, o qual ficaria muito 
difícil de ser visualizado por situar-se semi-enterrado. A sua utilização com fins práticos não seria correta.
E) 
O uso da marquise como elemento escultórico foi por acaso, pois a finalidade mais importante dessa parte da edificação é indicar 
onde está o acesso ao interior da edificação.
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