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Norma Técnica SABESP NTS 226 - Faixa de Segurança para Obras Lineares

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Norma Técnica SABESP 
NTS 226 
 
 
 
 
 
FAIXA DE SEGURANÇA PARA OBRAS LINEARES 
 
 
Padronização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
Agosto – 2005 
 
NTS 226 : 2005 Norma Técnica SABESP 
 30/08/2005 
S U M Á R I O 
 
1. OBJETIVO ......................................................................................................................1 
2. ABRANGÊNCIA..............................................................................................................1 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................1 
4. DEFINIÇÕES...................................................................................................................1 
5. REQUISITOS AO PROJETO DE OBRAS NA FAIXA DE SEGURANÇA......................2 
6. INFORMAÇÕES E AUTORIZAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EXECUÇÃO DE 
OBRAS NA FAIXA DE SEGURANÇA. ..............................................................................6 
ANEXO I - PROCEDIMENTO PARA SONDAGENS DE INTERFERÊNCIAS. ..................7 
ANEXO II – FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES..............................................................10 
 
 
Norma Técnica SABESP NTS 226 : 2005 
30/08/2005 1 
FAIXA DE SEGURANÇA PARA OBRAS LINEARES 
 
1. OBJETIVO 
 
a) estabelecer e padronizar medidas referentes à largura das faixas de segurança onde 
existam tubulações enterradas de água e esgoto pertencentes à Companhia. 
 
b) assegurar adequada proteção às tubulações e seus acessórios, à integridade física de 
pessoas e aos bens em geral. 
 
c) possibilitar os serviços de reparo e manutenção da tubulação e de seus acessórios. 
 
2. ABRANGÊNCIA 
Esta norma aplica-se às distâncias mínimas exigíveis nas interferências de equipamentos 
de outras concessionárias que garantam a segurança, operação e manutenção das 
tubulações da Companhia. 
 
No caso de passagem de tubulação da Companhia em área de terceiros, deve ser 
aplicada a NTS 132 (Faixa de servidão e de desapropriação para sistemas lineares de 
água e de esgotos). 
 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
NTS 107:2000 Cadastramento de redes e peças especiais pertencentes a 
sistemas coletores de esgotos e de abastecimento de água 
NTS 112:2000 Cadastramento de interferências subterrâneas 
NTS 113:2000 Levantamento, Nivelamento e Locação de Furos de Sondagens. 
 
4. DEFINIÇÕES 
 
Faixa de segurança: é a área do terreno ao longo da tubulação, de largura definida em 
função do seu diâmetro, e que deve ter utilização restrita por parte de outras 
concessionárias, definida conforme Figura 1. 
Figura 1 – Delimitação da faixa de segurança. 
 
 L
DN
d
d
d
 
DN = Diâmetro Nominal da tubulação 
d = espaçamento mínimo conforme Tabela 1 
L = largura da faixa de segurança 
NTS 226 : 2005 Norma Técnica SABESP 
2 30/08/2005 
 
Caso a tubulação da concessionária necessite estar inserida dentro da faixa de 
segurança, devem ser obedecidos os seguintes critérios: 
 
1 – Em travessias, desde que obedecida a distância mínima (d) entre geratrizes conforme 
Figuras 2 e 3 
Ver Tabela 1
d
Cruzamento sobre tubulação
Tubulação
Existente
Tubulação da
Concessionária
 
Ver Tabela 1
d
Cruzamento sob tubulação
Tubulação
Existente
Tubulação da
Concessionária
 
Figura 2 – Cruzamento sobre tubulação Figura 3 – Cruzamento sob tubulação 
 
2 – No sentido longitudinal, somente é permitida a instalação sob a tubulação da Sabesp. 
Neste caso será obrigatória a utilização do método não destrutivo e obediência à 
distância mínima (d) entre geratrizes, conforme Tabela 1 e Figura 4. 
d
d
d
 
Figura 4 – Tubulação no sentido longitudinal 
Diâmetro Nominal (DN): Simples número que serve para classificar, em dimensões, os 
elementos de tubulação (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde 
aproximadamente ao diâmetro interno do tubo em milímetros, não devendo ser objeto de 
medição, nem ser utilizado para fins de cálculo. 
 
Tubulações: São consideradas tubulações, para efeito desta Norma, as adutoras, redes 
de distribuição e coleta, coletores tronco, interceptores, emissários, tubulações de 
descarga e drenagem. 
 
5. REQUISITOS AO PROJETO DE OBRAS NA FAIXA DE SEGURANÇA 
 
A autorização para obras de interesse de pessoas físicas ou jurídicas exige a 
observância das normas pertinentes e do procedimento a seguir: 
 
Norma Técnica SABESP NTS 226 : 2005 
30/08/2005 3 
Solicitar formalmente na Unidade de Negócio, o cadastro técnico das tubulações da 
Sabesp. 
 
Elaborar um plano de sondagens e verificação cadastral na área de interferência, para 
a confirmação das posições das tubulações da Sabesp, observando as especificações do 
Anexo 1 (Sondagens de Interferências). Apresentar esse plano para aprovação junto à 
Sabesp. 
 
Solicitar por escrito a presença de Técnico da Sabesp, para acompanhamento da 
execução de sondagens e cadastro no local, objetivando a confirmação da profundidade 
e localização das tubulações da faixa. 
 
Executar os serviços aprovados na área de interferência, para a confirmação das 
posições das tubulações da Sabesp, observando as especificações do Anexo 1 
(Sondagens de Interferências). 
 
Entregar o relatório da sondagem e cadastro, contendo inclusive informações de outras 
interferências detectadas, conforme formulário do Anexo 1, devidamente preenchido e 
assinado pelas partes (Empresa e Técnico da Sabesp). Com base neste relatório deve 
ser elaborado o projeto da obra a ser executada e posteriormente ser encaminhado como 
um dos anexos da solicitação de permissão para a obra. 
 
Apresentar o projeto da interferência com os dados da sondagem, observando os 
seguintes parâmetros: 
 
- Localização da obra: endereço, faixa, rodovia, município e outras indicações 
importantes; 
- Método a ser utilizado na execução da obra; 
- Especificação dos materiais utilizados; 
- Posição da sinalização vertical normalizada se houver; 
- Dados operacionais importantes; 
- A obra a ser executada deve observar o espaçamento mínimo (d) medido a partir 
da geratriz da tubulação, conforme Figuras 1, 2, 3 e 4. 
 A distância às singularidades e blocos de ancoragem poderá ser definida no projeto, 
sem observância da distância mínima (d), desde que adotadas medidas estruturais para 
garantir a estabilidade do sistema. 
 A distância d está definida na Tabela 1, em função do diâmetro da tubulação existente. 
NTS 226 : 2005 Norma Técnica SABESP 
4 30/08/2005 
 
Tabela 1 – Espaçamento mínimo (d) 
DN (mm) d (m) 
Até 300 0,90 
Acima de 300 até 500 1,00 
Acima de 500 até 1000 1,45 
Acima de 1000 até 1200 1,55 
Acima de 1200 até 1500 1,70 
Acima de 1500 até 2500 2,10 
Acima de 2500 2,25 
 
NOTA: Para diâmetros até 300 mm e profundidades inferiores a 1,50 m, medido da 
geratriz inferior da tubulação e o nível do solo, o espaçamento mínimo (d) pode, a 
critério da unidade responsável pela análise do projeto, ser reduzido a 3 vezes o 
diâmetro da tubulação da Sabesp. 
 
A faixa de segurança formada por mais de uma tubulação exige uma análise 
particular, podendo ser utilizada a análise em perfil das faixas necessárias a cada 
tubulação, definindo-se como segura a maior distância obtida em relação à 
tubulação mais próxima à interferência. 
 
Optando por método destrutivo (escavação a céu aberto), detalhar no projeto: 
- Seção transversal da vala de lançamento e montagem da instalação, com a 
composição da cobertura (materiais e sistema de compactação), 
- Especificação do sistema de sinalização da tubulação enterrada, 
- Quando necessário, o detalhamento do rebaixamento do lençol freático. 
- Recomposição do perfil do solo e do pavimento conforme padrões originais, como por 
exemplo, no caso de tubulações com envoltória de areia.Destacar na planta, a área onde foram executadas as sondagens de profundidades. 
 
Apresentar o Cronograma da Obra que deve ser aprovado pela Sabesp antes do inicio 
dos trabalhos. 
 
No caso de execução dos serviços por método de FURO DIRECIONAL o Procedimento 
Executivo deve incluir: 
- Descrição do método; 
- Gráfico (trajetória do furo); 
- Tabela de coordenadas da broca ao longo do furo a cada haste inserida no solo 
(afastamento da origem, ângulos e profundidade); 
- Croqui das sondagens executadas; 
 
Nas tubulações metálicas enterradas, em cruzamentos ou paralelo com outros sistemas, 
observar que os sistemas de tubulações da Sabesp quando protegidos por correntes 
impressas (PROTEÇÃO CATÓDICA), poderão danificar o duto do interessado e interferir 
no desempenho dos sistemas da Sabesp. Neste caso, o projeto deverá incluir meios de 
Norma Técnica SABESP NTS 226 : 2005 
30/08/2005 5 
neutralizar as interferências, e se for o caso, incluir um sistema próprio de proteção 
catódica para os dutos. O projeto de proteção catódica do duto do solicitante deverá ser 
enviado juntamente com os outros dados técnicos já citados, para apreciação e análise 
da Sabesp. 
 
Para cruzamento da faixa de tubulação enterrada com vias de circulação de veículos, 
deverá ser investigada a natureza do solo que envolve a tubulação enterrada, através de 
sondagem geotécnica executada com acompanhamento de Técnico da Sabesp. A 
transmissão de esforços, tanto do processo executivo, quanto da operação do pavimento, 
para a tubulação enterrada deverá ser minimizada, executando se necessário a 
substituição do solo, para melhorar a sua capacidade de suporte. 
 
Caso necessário proteger a tubulação enterrada, o projeto deve ser efetuado conforme 
Normas Técnicas pertinentes (ABNT, Prefeituras, DNER, DER, etc.), que estabelecem os 
critérios e as formas de proteção. 
 
A instalação de equipamentos sobre a tubulação como poste, lixeiras, bancos de jardim, 
brinquedos, plantio de árvores, ou outras instalações que interfiram com o subsolo, 
podem ser utilizadas desde que obedeçam aos perfis definidos nas Figuras 1, 2 e 3. 
 
Os cruzamentos com Rede de Energia Elétrica de Baixa Tensão (220 V) e de Média 
Tensão (13,6 kV) deverão observar um ângulo com a faixa de tubulação enterrada igual a 
90°. Deve existir uma distância mínima de 06 (seis) metros entre os cabos de energia 
elétrica e o solo. Os cabos de aterramento devem ficar fora da faixa da Sabesp. 
 
Os cruzamentos com Rede de Energia Elétrica de Alta Tensão (maior ou igual a 88 kV), 
serão projetados com ângulo de cruzamento com a faixa de tubulação enterrada entre 
60° e 90 °. As linhas devem ser sinalizadas no cruzamento com esferas de acordo com a 
Norma Brasileira NBR 7276 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Deve 
ser apresentado o cálculo da máxima tensão induzida na tubulação enterrada no caso de 
curto circuito fase terra e do potencial transferido à tubulação enterrada no caso de curto 
circuito fase terra. O limite de tensão induzida no curto fase terra deve ficar abaixo de 
5.000 Volts. 
 
Ocorrendo obras de terraplanagem, deverão ser submetidos à apreciação da Sabesp, os 
seguintes parâmetros do projeto: 
 
- Perfis de sondagens geotécnicas das áreas vizinhas à faixa de tubulação enterrada. 
- Levantamento planialtimétrico da área da interferência (coordenadas UTM, ref. 
SAD69). 
- Seções de corte e aterro. 
- Projeto de estabilização de taludes vizinhos à faixa. 
- Projeto de estruturas para contenção de aterros vizinhos à faixa. 
 
NTS 226 : 2005 Norma Técnica SABESP 
6 30/08/2005 
 
6. INFORMAÇÕES E AUTORIZAÇÕES COMPLEMENTARES PARA EXECUÇÃO DE 
OBRAS NA FAIXA DE SEGURANÇA. 
 
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Conselho Regional de Engenharia e 
Arquitetura (CREA) do profissional responsável pelo projeto e pela execução da obra. 
 
Dados completos da pessoa jurídica proprietária da instalação (contrato social) ou seu 
representante legal (procuração). 
 
Encaminhar carta e termo de responsabilidade, a Sabesp solicitando autorização para 
execução da obra, anexando os documentos e informando os dados citados, observando 
que os desenhos devem ser enviados em três (3) cópias, devidamente codificadas 
(numeradas) e assinadas pelo autor do projeto. 
 
A planta de situação do local da interferência deve exibir coordenadas UTM (referidas ao 
elipsóide SAD 69). 
 
Após a conclusão das obras, o solicitante deve entregar o as-bulit. 
 
Todos os custos para implantação das obras são de responsabilidade do 
SOLICITANTE, inclusive o ressarcimento das despesas da Sabesp com o 
processo de autorização e com a fiscalização dos serviços. 
Norma Técnica SABESP NTS 226 : 2005 
30/08/2005 7 
 
ANEXO I - PROCEDIMENTO PARA SONDAGENS DE INTERFERÊNCIAS. 
PROSPECÇÃO DE INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS. 
 
Compreendem os serviços de sondagens das tubulações da Sabesp e de outras 
instalações subterrâneas com a finalidade de cadastro e mapeamento das mesmas, em 
trechos destinados à construção e montagem de novas instalações com interferências 
diretas ou indiretas na Faixa de Segurança. Poderão ser executados por escavações a 
céu aberto ou por métodos eletromagnéticos (não destrutivo) em seções de 2 em 2 
metros nos trechos retos e de 1 em 1 metro nas curvas. Utilizar as determinações das 
NTS 107, 112 e 113, quando aplicáveis. 
O INTERESSADO deve formalizar junto a Sabesp através de solicitação por escrito, 
pedido de autorização para procedimento de sondagem de prospecção de instalações 
subterrâneas, informando o local, a empresa executora e o responsável técnico 
(supervisor ou profissional liberal) encarregado da execução da obra. 
Toda e qualquer atividade na faixa de segurança da Sabesp, bem como em áreas 
adjacentes com impacto na estabilidade do terreno da referida faixa, somente pode ser 
realizada com acompanhamento INTEGRAL de técnicos das empresas proprietárias das 
instalações existentes no local. 
Serão determinadas, a posição e profundidade das tubulações de propriedade da 
Sabesp. 
Devem ser locadas também, as instalações de terceiros (dutos da Petrobrás, gasodutos 
ou redes distribuidoras de gás, galerias de águas pluviais, linhas de transmissão, cabos 
elétricos ou telefônicos, etc.), que interfiram com o trecho considerado no projeto. A 
existência destas instalações será determinada através de pesquisa junto aos órgãos e 
concessionárias de serviços públicos ou ainda na inspeção “in loco”. Estas instalações 
devem ser devidamente identificadas quanto ao seu proprietário, finalidade da instalação, 
parâmetros dimensionais, material constituinte e sua posição em relação as instalações 
da Sabesp. 
Onde os trabalhos de detecção eletromagnética não se mostrarem satisfatórios, o 
INTERESSADO deve obter confirmação através de escavações precedidas da introdução 
no solo de hastes, atendendo os requisitos abaixo: 
- As sondagens objetivando projetos ou execução de cruzamentos por métodos não 
destrutivos (furo direcional, tunnel liner, NATM, boring machine) devem, 
OBRIGATÓRIAMENTE, permitir a observação VISUAL das tubulações. Tais 
sondagens devem permitir a elaboração de desenho em perfil de cada uma das 
tubulações, abrangendo trecho da faixa, sujeita a interferências diretas ou indiretas 
das obras. 
- As sondagens visando a elaboração de projeto de construção e montagem de tubos 
camisas, galerias envoltórias e outras estruturas similares para proteção das 
tubulações da Sabesp, em cruzamentos de vias de tráfego de veículos, serão 
executadas com a exposição das tubulações, obtendo-se sua posição em planta com 
coordenadas UTM (SAD-69), e em perfil com cotas altimétricas. 
As escavações devem ser executadas após verificação da provável profundidade da 
tubulação com uma haste de 1,20 m de comprimento, em princípio, apenas com 
ferramentas manuais, soborientação da fiscalização, que poderá a seu exclusivo critério, 
caso julgue conveniente, optar pela utilização de equipamentos mecânicos. 
O INTERESSADO não pode, em nenhum momento ou condição, utilizar hastes com 
extremidades pontiagudas ou sem a proteção para contato especificada. 
NTS 226 : 2005 Norma Técnica SABESP 
8 30/08/2005 
As perfurações com haste devem ser interrompidas em intervalos de 50 cm no máximo 
de profundidade, para abertura da vala de acesso, cuja largura deve ser a mínima 
possível. 
Havendo danos nos revestimentos externos das tubulações da Sabesp, será 
providenciado de imediato o seu reparo pela Sabesp e as expensas correrão por conta 
do INTERESSADO. 
Persistindo dúvidas ainda quanto a real posição das tubulações, o INTERESSADO deve 
executar trincheiras transversais à faixa, a cada 10 (dez) metros, ou em pontos 
suficientes que permitam definir a posição da interferência no trecho considerado. 
São expressamente proibidas escavações ou sondagens na faixa ou nas proximidades 
sem a presença da Sabesp. 
O INTERESSADO é, também, responsável pelo reaterro das valas, que deve ocorrer 
imediatamente após a coleta dos dados referentes às instalações, assim como pela 
recomposição dos terrenos, ruas ou passeios públicos. 
O resultado das operações de sondagem e prospecção deve ser apresentado a Sabesp, 
em desenho padronizado pela ABNT ou croqui modelo anexo (demais situações) 
elaborado pelo INTERESSADO, e que deve ser anexado aos documentos de instrução 
ao pedido de autorização para execução das obras interferentes. 
 
Norma Técnica SABESP NTS 226 : 2005 
30/08/2005 9 
 
 
 
 
 
 
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NTS 226 : 2005 Norma Técnica SABESP 
10 30/08/2005 
ANEXO II – FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES 
Solicita o
Cadastro
Elabora plano de
sondagem
Fornece o
Cadastro
Solicita
acompanhamento
técnico
Executa
sondagem
Aprova plano
de sondagem
Não
Sim
- Entrega relatório
de sondagem
- Apresenta
projeto da obra,
obedecendo
cronograma
Aprovação
pela
Sabesp
Não
Entrega carta
solicitando
autorização para
execução da obra
Sim
Executa a obra
Sim
Acompanha a
obra
Atualiza cadastro
FIM
INTERESSADO SABESP
Aprova execução
da obra
No término da
obra apresenta
"as built"
Sim
Não
 
Norma Técnica SABESP NTS 226 : 2005 
30/08/2005 11 
 
 
FAIXA DE SEGURANÇA PARA OBRAS LINEARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerações finais: 
 
 
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser 
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser 
enviados à Assessoria para Desenvolvimento Tecnológico – TVV 
2) Tomaram parte na elaboração desta Norma: 
 
 
ÁREA UNIDADE DE TRABALHO NOME 
C CJD Carlos Alberto M. Estanqueiro 
C CPI Luiz Henrique Cappellano 
M MLED.1 Humberto De Luca Sobrinho 
M MLEE Hiroshi Ietsugu 
M MOED.3 José Carlos de Lima 
M MSED.1 Cláudia R. Gonçalves Magalhães 
R RSE/P Luiz Ricardo Negri 
R RVSS.4 Clovis Ossamu Masaki 
T TVV Marco Aurélio Lima Barbosa 
T TVV Reinaldo Putvinskis 
NTS 226 : 2005 Norma Técnica SABESP 
 30/08/2005 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo 
Diretoria de Tecnologia e Planejamento – T 
Assessoria para Desenvolvimento Tecnológico – TVV 
 
Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 
São Paulo - SP - Brasil 
Telefone: (0xx11) 3388-8091 / FAX: (0xx11) 3814-6323 
E-MAIL : rputvinskis@sabesp.com.br 
 
 
 
- Palavras-chave: Segurança, projeto de travessia, assentamento de tubulação. 
 
 
- _10_ páginas

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