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100 Princípios para Criar Logos e Construir Marcas: Retirado do site: #1 – Logos Ilustrativos Logos ilustrativos são logos que usam de imagens para agregar significados à marca. É possível ser extremamente literal e ilustrar exatamente o serviço ou o produto oferecido, ou então representar a ideia por trás da empresa, de maneira simbólica, e também representar algum tipo de sentimento relacionado à marca, em vez de ilustrar algo específico. #2 – Estilo Visual Mais do que criar um logo, é necessário pensar em toda uma programação visual para se ter uma marca com a comunicação visual coerente e fácil de ser assimilada. Isto vai além das aplicações básicas do manual de identidade visual. Muitos esquecem de pensar, por exemplo, nos tipos de imagens que acompanharão os materiais gráficos, quais gamas cromáticas podem ser usadas na identidade visual, etc. Um exemplo de quem fez isso muito bem é o Skype (veja o brandbook aqui – http://chocoladesign.com/brand-book-skype). #3 – Nichos Estéticos Imagens trazem poder. Isso quer dizer que uma ilustração ou imagem podem fazer seu projeto de identidade visual ficar mais interessante. Por exemplo, não pense só em um logo, mas também em algum tipo de grafismo, ilustra ou foto que possa ser usado em toda a comunicação. Além de ajudar na identificação da marca, vai trazer sofisticação à comunicação. #4 – Escolhas Cromáticas Um dos elementos mais importantes de um logo é a cor e uma má escolha cromática pode acabar com qualquer desenho incrível. Todo o cuidado é pouco na hora de optar por tendências e padrões cromáticos muito específicos, que podem parecer antiquados em alguns anos. Além disso, é preciso estar atento às limitações de cor e sempre ter um plano B para conseguir fazer com que o logo seja compreendido integralmente em todas as aplicações. #5 – Aplicações Cromáticas Cores comunicam emoções e sentimentos. Nosso cérebro é imediatamente afetado pelas cores que vemos. Por isso, é importante que o padrão cromático escolhido para comunicar uma marca seja coerente em toda a comunicação: site, embalagem, ambiente, etc. #6 – O Poder das Cores Vocês já perceberam como algumas marcas têm “cores próprias” e imediatamente assimilamos aquela cor à marca, mesmo que o que estamos vendo talvez não tenha nada a ver com a marca em questão? Escolher uma cor única, específica e que converse com o posicionamento da marca pode torná-la um ícone único da comunicação. #7 – Logos 3D Este é um assunto controverso para mim. Tenho a impressão que muitos no mercado acreditam que o 3D é solução para tudo. Honestamente, vejo mais como um problema do que solução. Alguns clientes não foram feitos para ter esse tipo de logo, por mais que um símbolo 3D, uma escultura da marca, seja esteticamente interessante. Onde este logo será aplicado? Qual a verba do cliente para a produção dos materiais? Como ficará o logo 3D em uma versão com apenas uma cor? Também é possível usar o 3D como uma comunicação de apoio, como comentei nos itens #2 e #3, o que eu acho mais aplicável. De qualquer maneira, não podemos negar que um logo em três dimensões traz uma sofisticação ao projeto, quando este tem um conceito que permita tal tratamento. Veja mais sobre o processo de criação do logo da Eurostar aqui. #8 – Elementos Físicos É interessante como elementos da comunicação interagem em espaços físicos. Conceitos sugeridos no universo bidimensional como cores, formas, opacidade e contraste podem se tornar extremamente intrigantes quando transferidos ao espaço físico, tridimensional. #9 – Noção de Espaço Já falamos aqui como o posicionamento da marca deve estar presente em todos os pontos de contato da marca, inclusive em espaços como vitrines, lojas, flagships, escritórios, etc. Um espaço alinhado com a comunicação da marca pode trazer uma experiência de marca muito envolvente. Boas identidades de marca também são expressadas em espaços, e as maiores marcas do mundo já investem nisso a algum tempo. #10 – Contraste Boas identidades gráficas costumam usar contraste para estabelecer uma comparação entre duas coisas. Normalmente, essa comparação leva o espectador a se questionar “por que o peso desta letra é diferente daquele?”, “porque é que esta forma difere de todo o resto?”, “e o que isso tudo significa? É uma piada?”. O contraste é uma ferramenta poderosa na concepção de um logo, e uma das ferramentas mais antigas do design, sendo usada desde os primórdios da história da programação visual. #11 – Elementos Contrastantes Contraste pode ser encontrado não apenas em elementos gráficos, como cor e escala, mas também no ambiente, iluminação, reflexão, textura, ângulo, translucidez, movimento e tempo. Então, se você precisa que seu logo fique “maior”, uma solução seria usar uma cor mais vibrante, ou colocar um tom atrás de todo o resto. Aumentar o contraste entre o logo e aquilo que está em volta dele o tornará mais marcante e, consequentemente, “maior”. #12 – Sendo Diferente Marcas fortes não só contrastam com os seus principais concorrentes, como também com a paisagem do mercado global. Identidades de marca que usam bem o contraste destacam-se, já que mostram ao consumidor como se comportam de forma diferente do resto do mercado. Se você fizer isto certo, é provável que seus concorrentes comecem a imitá-lo, mas nesta etapa, será tarde demais para eles, já que o primeiro será sempre visto como o original. *Toda regra tem sua excessão: Vou usar um exemplo do mercado da moda. Você sabe quem inventou a camiseta Polo? Não, não foi a Polo Ralph Lauren… Foi a Lacoste. Porém ela não soube trabalhar sua invenção e desde então, tem que aguentar o concorrente a chamando de “Polo”. O que eu quero dizer é que se você fizer algo novo e inovador, faça com que as pessoas saibam que foi você, pois sua ideia pode ser copiada e melhor trabalhada, e ninguém mais vai se importar com quem foi o primeiro. #13 – Formas e Configurações Muitos designers buscam equilíbrio e simplicidade em seus logos empregando um círculo ou quadrado como a sua forma primária externa. Como marcas com palavras são identificadas antes de serem lidas, a forma geral de um logotipo se torna um identificador para uma marca ser reconhecida. #14 – Patterns Patterns podem ajudar muito na hora de criar uma programação visual, já que agregam elementos de peso e facilmente reconhecíveis. Formas que se relacionam com o logo (ex.: formas quadradas para um logotipo mais geométrico, círculos para um logotipo circular, etc) podem ser usadas para criar padrões ou texturas interessantes, que podem ser usadas como apoio na identidade visual. Esses elementos podem ajudar a tornar a identidade gráfica mais significativa e memorável. #15 – Formas e Significados Formas também podem ser usadas para ilustrar um produto ou serviço, literalmente ou figurativamente. As formas podem ser usadas para contar a história da marca e aumentar o significado de uma identidade visual. Um exemplo é o logo da FEDEX, abaixo, que usa a contra-forma da tipografia para desenhar uma seta e fazer referência ao serviço oferecido pela empresa. #16 – Símbolos Culturais Vivemos em um mundo complexo de simbologia, onde os símbolos com profundas raízes culturais são modificados, editados, e justapostos para criar novos significados. Designers gráficos muitas vezes servem de intérpretes de símbolos culturais através de identidades gráficas. Linguagens simbólicas do mundo da tecnologia, direito, jogos, esportes, ou de qualquer outro âmbito, podem agregar significado à uma marca por meio de uma identidade gráfica que se baseia em um símbolo de uma subculturas.#17 – Vocabulário Simbólico Muitas identidades visuais usam elementos como símbolos para trazer um vocabulário coeso à programação visual. Por exemplo, se você está criando um logo para uma loja de roupas, não seria interessante pensar também em uma sinalização que tenha a ver com a identidade que você está propondo, por exemplo? Muito além disso, seu novo “vocabulário simbólico” irá se relacionar com seu público e se aplicado consistentemente, aumentará o reconhecimento da sua marca. #18 – Marcas como Símbolos As melhores marcas tendem a simbolizar algo. Quando uma marca autenticamente conecta-se a uma ideia que conversa com o público, a marca simboliza mais do que um valor de negócios. Marcas que representam valores, qualidades e sentimentos tanto quanto aquilo que estão vendendo, normalmente constroem o maior valor ao longo do tempo. #19 – Monogramas e Marcas Nominativas Monogramas e marcas nominativas usam palavras, em vez de imagens, para representar graficamente uma empresa, apesar de muitos jogos tipográficos ultrapassarem esta linha. Quando o objetivo é criar um logo direto, trabalhar com foco em tipografia pode ser uma ótima opção. Uma marca nominativa ou com monograma não permite muita interpretação por parte do espectador, e isso pode ser uma vantagem, já que o mercado já está saturado de símbolos. Monogramas e logos nominativos, no geral, trazem um aspecto extremamente sofisticado à marca, e talvez seja por isso que a maioria das marcas do mercado de luxo são assim. #20 – Escolhas Tipográficas Cada fonte tem sua personalidade. Escolher a tipografia correta significa escolher um elemento essencial que impregnará o sentimento certo à sua identidade. Escolha errado e toda a sua programação visual estará arruinada. Personalidade é uma consideração importante ao se selecionar um tipo de letra, buscando representar características da própria personalidade da marca, mas não se deve negligenciar outros fatores importantes como legibilidade, flexibilidade e consistência. #21 – Tipografia e Significado Sempre que a tipografia desempenha um papel importante na identidade visual de uma marca, podemos supor que ela é atraente ao leitor. Assim como com imagens, a tipografia também traz significados alternativos e contextos culturais para uma identidade de marca. Estilos tipográficos sempre carregam suas próprias histórias, que muitas vezes podem mascarar o significado do que está escrito. Um estilo tipográfico que faz referência a anúncios impressos na década de 1950 levam uma identidade de marca a uma direção muito diferente do que uma inspirada por graffitis dos metrôs de Nova York nos anos 80. #22 – Nomes e Taglines O nome de uma organização estabelece a sua identidade mais evidente. Quando emparelhado com elementos gráficos, nomes que sugerem algo além de seus significados literais se transformam em identidades muito sugestivas. Taglines de sucesso muitas vezes vão além do nome e seu significado, criando um universo de marca mais abrangente. Em muitos trabalhos de re-posicionamento de marca, um novo tagline é utilizado, remodelando a identidade de uma organização, principalmente quando a mudança do nome não é uma opção. #23 – Estilo Editorial Assim como uma identidade de marca dá o tom para toda a programação visual, os nomes e slogans definem o tom para o estilo da programação editorial. Programas de identidade visual bem sucedidos usam um estilo editorial consistente para que o seu público-alvo permaneça consciente do seu posicionamento de marca. Detalhes fortalecem a identidade de marca, mas algumas programações muitas vezes falham em definir e seguir um estilo editorial apropriado em toda a linguagem da programação visual. #24 – Voz O nome de uma organização, sua tagline e estilo editorial somam uma importante reflexão na identidade de marca – sua voz. Conforme estes elementos estão sendo desenvolvidos, considere como as palavras soariam na boca de um porta- voz da marca. É uma maneira fácil de personalizar a voz da marca, e usando ou não um porta-voz, marcas de sucesso têm uma consciência aguda de sua voz. #25 – Logotipos como Storytellers Alguns logos contam uma história. Como a capa de um romance, tais logos revelam a essência da história contida na marca. O logotipo é apenas o começo da história, e, assim como a capa de um bom livro, bons logos comunicam a história sem entregar o final. #26 – Aplicações narrativas Programas de identidade visual são sobre contexto, e em cada lugar que a identidade é expressada, se revela uma oportunidade de estender a narrativa da marca. Se uma identidade gráfica é a capa de um romance, outros elementos da programação são os capítulos. A primeira experiência com um programa de identidade proporciona a exposição da narrativa. Conforme o público experimenta uma narrativa de identidade visual, considere todas as sequências da história. #27 – Brand Stories De parábolas religiosas a canções populares até estudos de cases de negócios, histórias servem como um veículo primordial para comunicar idéias complexas de forma clara. Marcas atuais são como promessas, e todas as promessas naturalmente definem uma trama: será que a promessa será cumprida ou quebrada? Empresas com marcas memoráveis não são só histórias que valem a pena serem contadas, elas também vivem a moral das histórias de suas marcas todos os dias. #28 – Estruturas de Logotipo A estrutura de um logo estabelece as bases para que ele seja memorável. Quase todos os logos fortes que você vai encontrar têm uma estrutura interna, um mote gráfico. Marcas memoráveis, muitas vezes brincam com simetria ou patterns. Uma vez que um designer estabelece uma base de trabalho, cada movimento a partir dessa base chama a atenção para si próprio. #29 – Consistência da Programação Visual Manter a consistência é muito possivelmente o aspecto mais difícil de um programa de identidade visual. Mas, assim como a estrutura interna é importante para o logo, a consistência de aplicação também é crucial para exista um reconhecimento da linguagem gráfica da marca. Se o mesmo logotipo é aplicado de forma anárquica, será menos identificável. Nada corrói mais uma identidade visual do que embalagens, merchandising, sinalização, ambientes, sites, etc, sem alinhamento de linguagem, conceito e comunicação entre si. #30 – “On Brand” Marcas são promessas, e manter promessas é ser consistente. Em muitos casos, a promessa de uma marca decorre a partir dos valores dos fundadores de uma organização. A ideia de manter a promessa da marca precisa se tornar institucionalizada por toda a organização. Mas não só os membros de uma organização precisam entender a promessa da marca, essencialmente, seus clientes devem fazer o mesmo. #31 – Flexibilidade Inspiradas pelo uso inteligente de variações na identidade visual (design cambiante – saiba mais aqui) por marcas como a MTV, mais e mais organizações querem mudar as coisas nas suas identidades gráficas. Logos podem ser flexíveis e cambiantes, contanto que a mensagem seja consistente e reconhecível pelo público alvo. Um amplo espectro de atributos atravessa o abismo entre o tédio e caos. Em algum lugar no meio disso tudo é onde você pode encontrar “um bom design.” Não subestime os riscos de cada extremo. #32 -Programações Flexíveis Programas de identidade visual devem ser projetados para acomodar não só variações, mas também para orquestrar cuidadosamente onde as variações ocorrem. Seja para destacar determinadas características ou informações, as variações devem ser parte integrante do programa, e não uma anomalia fora dele. Consistência sempre definirá o padrão, mas as variações dentro dequalquer identidade normalmente se destacam. #33 – Marcas Surpreendentes Algumas pessoas não gostam de surpresas. Já outras, as adoram. Da mesma forma, uma surpresa pode desempenhar um papel importante em algumas identidades de marca, enquanto em outras, pode acabar com toda a programação visual. Nenhum cliente gosta de chatices e tédio, exatamente onde a consistência absoluta, sem variação alguma, pode levar. Considere qual papel uma surpresa pode ter nas identidades de marca que você constrói. #34 – Logos Pessoais Em uma era de customização em massa, possibilitada pela tecnologia, os consumidores esperam cada vez mais colocar a sua própria impressão digital sobre o que compram e sobre as marcas que desejam. Desde a fabricação até a tecnologia da informação, a saúde e o bem-estar, a personalização com certeza se tornou o novo paradigma. Designers terão que pesar qual papel a personalização desempenhará nas identidade gráficas e posicionamentos de marcas daqui para frente. #35 – Identidades Inclusivas Boas programações de identidade visual prevêem variações desde o início, mas a tendência cada vez maior de personalização do usuário testou os limites da consistência. Customização e personalização são ferramentas poderosas, mas podem prejudicar o posicionamento e danificar o reconhecimento da marca. Sendo assim, percebemos cada vez mais um desafio quando se trata de definir regras para aplicações, por exemplo. #36 – Minha Marca À medida que a personalização transita do luxo à expectativa, ela não servirá mais como um diferencial de marca. Ou seja, ela deverá existir de qualquer maneira, seja para desempenhar um papel proeminente ou secundário, o que é uma escolha puramente estratégica. Uma coisa é certa: os consumidores gostam de personalização e isso não mudará tão cedo. Soluções quadradas não vão mais ajudar marcas que querem assumir a liderança em suas respectivas indústrias. #37 – Marcas e Significados Identidades gráficas e as entidades representadas por elas precisam refletir os valores, dados demográficos e psicologia do seu público-alvo. Muitos elementos essenciais de uma identidade gráfica, como forma, cor, padrão, podem significar coisas diferentes para públicos distintos. Compreender o público e o contexto onde ele se encontra guia o desenvolvimento de identidades gráficas para que as mesmas tenham o resultado desejado. #38 – Contextualização de Programação Conforme uma identidade gráfica caminha para o mundo físico e interage com espaços e objetos ao longo do tempo, muitas vezes, o público experimenta um efeito mais visceral e imediato. Quando você entra em uma loja, você passa por portas de vidro? O design interior te seduz a olhar para cima ou para baixo? O espaço te lembra sua garagem ou cozinha? A aplicação de elementos da programação pode ser uma poderosa forma de amplificar o efeito psicológico da identidade gráfica. #39 – Psicologia de Marca As marcas mais memoráveis do mundo tendem a se distinguir na conotação, e não apenas a denotação, da proposição de valores. Construtores de marca se esforçam para criar a conotação certa para a marca na mente do seu público-alvo. Começa e termina com o que as pessoas pensam ou, mais precisamente, o que uma marca pode inspirar as pessoas a pensarem. #40 – Geração de Ideias Tentar definir o processo de criação de design de logotipo é um pouco como tentar responder à pergunta: “Quanto tempo leva para chegar a uma boa ideia?”. Embora seguir um cronograma possa ser imprevisível, bons designers aprendem a confiar no processo criativo. Gerar um monte de idéias em todo o processo pode ser uma boa maneira de chegar a uma grande solução, mas o volume não garante a qualidade. Desenvolver um bom conjunto de filtros para edição de suas idéias é um passo essencial para a criação de uma identidade gráfica eficaz. #41 – Prototipagem Criar uma programação de identidade começa com a compreensão de seu contexto: onde é que a identidade precisa se manifestar? A prototipagem desempenha um papel fundamental no processo de desenvolvimento da programação visual. Visualizar possíveis soluções pode ser uma maneira muito útil para avaliar a eficácia de cada ideia. O objetivo é errar e perceber o erro o quanto antes, aprendendo através de testes e avaliando os resultados para que na hora da implantação, tudo ocorra perfeitamente. #42 -Fundamentos Estratégicos Clientes em potencial identificam uma marca por meio de seus artefatos. O processo de construção de identidade de marca normalmente começa com uma exploração desses artefatos: a identidade visual e outros elementos gráficos, mas é algo muito mais profundo. O trabalho de identidade de marca impulsiona uma franca e estratégica conversa de negócios sobre os valores e posicionamento de uma organização. Uma sólida compreensão da estratégia de negócio resultará em uma identidade de marca que apoia a direção estratégica do negócio. #43 – Métodos de produção É necessário sempre se pensar no pior cenário quando se desenvolve uma identidade visual, afinal a maneira como o material será produzido muitas vezes não está nas mãos do designer. Enquanto alguns debatem os méritos de novos métodos em relação às técnicas tradicionais, outros tiram proveito dessas mudanças através da criação de identidades gráficas evitando algumas características como: várias cores, formas complexas, gradientes, transparências e linhas finas. #44 – A imagem como um verbo Novas técnicas de produção têm aberto uma grande gama de opções para a criação de identidades visuais. De projeções backlit a tatuagens temporárias, as oportunidades para criativos tratamentos de superfície abundam. Mesmo que haja novas técnicas de produção, princípios básicos de design permanecem constantes. É importante ser informado e inspirado por novas opções de produção à medida que surgem, mas não ser tão impulsionado por elas. #45 – Novas fontes de significados Ao mais alto nível, design é a criação ou montagem de elementos em uma ordem, coesa e significativa. O surgimento de novos elementos cria oportunidades para novos significados – e isso é que é a inovação. A paisagem de produção, inevitavelmente, transforma marcas e empresas inovadoras, e designers criam novas técnicas, muitas vezes para resolver problemas antigos de formas novas e diferentes. #46 – Imagens em Pixels Mudanças sísmicas na tecnologia das comunicações estão rapidamente transformando o design de identidade visual. O admirável novo mundo digital deu origem ao conceito de identidade digital. Simplificando, identidades digitais trazem identidades visuais em espaços digitais. No entanto, este novo cenário é vasto; e percorrê-lo exige senso do design tradicional e conhecimento tecnológico. #47 – Construção de uma identidade on-line Mídia digital oferece novas oportunidades para a criação de identidades visuais. Há uma variedade estonteante de novas opções e elas parecem estar mudando o tempo todo. Saiba que princípios básicos de design são tão relevantes no Facebook e Twitter como para um produto ou sua embalagem. #48 – Marcas Digitais Há claramente um terreno fértil em áreas motion e sound design. A oportunidade para a inovação é muito grande para ignorar. No futuro, identidades digitais de marca estarão menos relacionadas a qualquer artefato específico ou controle da marca, e muito mais relacionados à inclusão, afinidade e ao pacote completo de experiência do consumidor. #49 – Tendências para logotipos Novas empresas têm o luxo de começar com um pedaço de papel em branco, planejando a partir do zero uma identidade que reflete a sensibilidade atual, desde tipografiasa cores. Isso pode colocar pressão sobre as empresas com uma longa história, o que pode incentivá-las a atualizar a identidade visual criada anteriormente, para parecer mais atual. As tendências são fugazes e a cópia das mesmas não é aconselhada a menos que ser um seguidor de tendências seja parte de uma estratégia explícita da organização. #50 – Cultura Popular Já que identidades visuais mudam com alguma frequência, elas podem refletir a cultura popular mais facilmente do que outros elementos gráficos. Geralmente, não é uma boa ideia mudar nem um, nem outro frequentemente, mas os grafismos, cores e outros elementos sendo atualizados podem manter uma programação de identidade relevante. Permitir que uma programação seja flexível para reagir às tendências sazonais ou do mercado começa com uma compreensão clara do que permanece constante sobre a identidade da organização e da marca. #51 – Macro Tendências Macro tendências na identidade da marca estão vinculadas a tendências de modelos de negócios e estilos de vida. Um exemplo é a ascensão da marca McDonald’s e a proposta de alimentos baratos e rápidos, de fácil acesso. O McDonald’s desenvolveu um modelo de negócio inovador que muitas outras cadeias de restaurantes copiaram. Como tal, ajudou a definir uma categoria. As marcas mais eficazes traduzem estas tendências em significados e entregam experiências mais significativas para seus clientes. #52 -Faça a coisa certa Identidades visuais são de extrema importância para a indústria e os logotipos são os artefatos extremamente tangíveis. Hoje, qualquer pessoa com um computador e acesso à Internet pode criar qualquer tipo de identidade visual – e muitos tentam. Alguns podem se sentir muito espertos comprando um logo de 200 reais, mas além de não ser justo considerando o lucro da empresa em questão, se deve questionar a qualidade deste trabalho para o posicionamento da marca. #53 – Investimentos Criativos São razões econômicas que conduzem decisões de adotar um logotipo barato. A boa notícia para os criativos é que eles também podem se beneficiar de novas técnicas para economizar dinheiro. Eficiência de custo é o resultado de investigar padrões e elementos, e compreender como as identidades gráficas devem se manifestar na aplicação. É importante planejar o processo criativo, para evitar refações e ter que reinventar a roda. Pesquisa é tudo! #54 – Faça o que diz A identidade de marca resume aquilo que uma organização faz, como ela se comporta ou o que é ou está tentando se tornar. A identidade gráfica e um programa de identidade visual existem para melhorar ou descrever a identidade da marca. O resultado deve ser coerente. Isso dá trabalho, prática, experiência, tentativa e erro e perseverança. #55 – Novas Interações As maneiras como as empresas interagem com seus clientes mudaram para sempre graças às mídias sociais. As organizações precisam considerar como suas marcas, representadas por suas identidades visuais, se traduzem nestes novos canais. O foco na consistência e clareza é necessário. Mais importante, os designers podem incentivar as organizações com as quais eles trabalham a manter portas abertas para oportunidades que possam surgir nos meios de comunicação social. #56 – Mídias Sociais Novas mídias estão continuamente oferecendo novas oportunidades para marcas. Muitas dessas oportunidades apresentam opções maravilhosas para se ganhar mindshare e fidelização de clientes. As mídias sociais, em particular, estão cheias de novos locais para a inovação. Ao se aventurarem no cenário de mídia social, as empresas precisam ter uma maior vontade de aprender e experimentar do que já possam ter se permitido com mídias mais tradicionais. #57 – Marcas Transparentes Entrar no cenário da mídia social significa entender como uma empresa deve interagir em um ambiente social. Nesta área, as empresas precisam mais do que nunca transmitir claramente a intenção, ser verdadeiras e não prometer mais do que podem cumprir. Um escorregão em qualquer uma destas questões pode trazer consequências prejudiciais e muito difíceis de corrigir para a reputação de uma marca. #58 – Ingredientes de Marca Em um mundo de adoçantes artificiais, certificação ambiental e softwares para reconhecimento gráfico, o luxo de um tratamento agradável nem sempre recorre a um designer. É necessário identificar a hierarquia entre qualquer grupo de logotipos utilizados em conjunto. O que é dominante? O que é subordinado? Não é uma questão gráfica, mas sim uma questão de comunicação. A identidade gráfica deve expressar a intenção. #59 – Padrões de Hierarquia Fazer duas ou mais marcas trabalharem juntas em uma programação visual muitas vezes requer regras para manter a hierarquia dos relacionamentos. Essas marcas são quase nunca iguais. Uma marca geralmente é a principal, e as outras representam marcas ou produtos subordinados. Primeiro se deve estabelecer a hierarquia e, depois, aplicar este padrão às aplicações da programação. #60 – Gerenciamento de várias marcas A questão de como múltiplas identidades de marca podem coexistir pacificamente só recentemente se tornou um problema. Hoje, as empresas criam logotipos para coisas que às vezes não necessitam de uma identidade própria. A pergunta é se uma empresa precisa ou não de várias marcas. Uma regra de ouro: não construa outra marca até que você realmente precise fazê-lo. Mais marcas significam mais dinheiro. #61 – Trademarks Originalidade é raramente o objetivo explícito de um cliente em um projeto de identidade visual, porém esforçar-se para desenvolver uma identidade que não se pareça com qualquer outra presente no mercado pode ajudar a proteger legalmente a marca do seu cliente. Assim como nomes, taglines e slogans, a lei também reconhece o logo de uma empresa como sua propriedade intelectual. Começando seus projetos de identidade com uma pesquisa vasta do que já existe pode tornar o término do trabalho mais difícil, mas de qualquer maneira, a pesquisa deve ser incluída em algum momento de seu processo de criação. #62 – Trade Dress Todas as coisas que criam a aparência geral de uma marca no mercado podem ser chamadas de trade dress. As aplicações da marca, a cor, a forma da embalagem do produto, a arquitetura do ponto de venda, etc. Para alguns tipos de trade dress, você precisa provar que o consumidor realmente acredita e reconhece que aquele trade dress é um indicador de fonte da marca. Apenas a partir do momento em que uma empresa prova que seu pacote ou programa visual alcançou distinção é que o mesmo pode ser protegido como trade dress. #63 – Posse de estéticas Proteger a identidade da marca em um sentido legal se torna cada vez mais difícil, mas a tentativa de “possuir” um espaço significativo na mente de seu cliente é o objetivo da maioria das empresas. Ser consciente e pró-ativo em projetar e proteger o universo de identidade da marca vale a pena para manter uma empresa forte e seus concorrentes bem longe. #64 – Especificações de Logotipo Depois de que você chegou em um desenho perfeito para a sua identidade visual, separe um tempo para escrever o processo. Documentar a origem e desenvolvimento de uma identidade desafia os designers a trabalhar e aperfeiçoar aquilo que está passando em suas cabeça em termos de criação. Muitas vezes, esse processo também leva a mudanças que melhoram a marca. Documentar uma identidade gráfica desta forma também permite que você compartilhe um registro de seu processo decisório e da sabedoria por trás dele. #65 – Regras de Aplicação Criar e seguir regras de aplicaçãode marca é essencial para assegurar a coerência da programação visual. E a criação de especificações de aplicação permite que as mesmas sejam feitas por mais de uma pessoa. Se as especificações de identidade são bem escritas, e se forem apresentadas de forma positiva e com entusiasmo, a maioria dos parceiros vai vê-las como um peso a menos, em vez de um novo peso a se carregar. Especificações de aplicação devem definir as regras, mas com latitude suficiente para a experimentação. #66 – Bíblias de Marca Quando algumas pessoas pensam em “bíblia”, pensam em um livro de regras. Outros a pensam como um livro de inspiração. A maioria das pessoas que a lêem, tendem a encontrar um pouco de ambos. Imagine esses dois universos, de regras e de inspiração, separados em dois livros diferentes. Isso é o que a maioria das organizações fazem quando querem documentar sua marca. Manuais de Identidade Visual contêm as diretrizes e o que é permitido e proibido no universo de uma marca. Bíblias de Marca vão além e exploram seu espírito e suas promessas. #67 – Ciclos de Vida de uma Identidade Visual Os tempos mudam. As pessoas mudam. E as identidades de algumas organizações mudam junto. Ao desenvolver uma identidade gráfica, considere o ciclo de vida da marca. Não se deixe paralisar ou optar por soluções que possam revelar-se demasiadas conservadoras, mas pergunte-se se a solução criada é a de uma marca que poderia ser mantida para os próximos cinquenta anos. #68 – Planejamento para Mudar Todas as oportunidades para manter o programa de identidade atualizado e relevante representa também uma oportunidade para reagir às mudanças nas condições de mercado e mudanças nas necessidades do consumidor. A programação de identidade visual fornece o espaço necessário para uma marca para evoluir, mas mudar apenas por mudar não significa contribuir para uma melhor experiência de marca. A elaboração de programas dinâmicos exige espaço para que os mesmos permaneçam constantes. #69 – Mudando Estrategicamente Identidades de marca refletem e evoluem com as necessidades dos consumidores. Atributos da marca fundamentais formam o caráter de uma organização. Estes não mudam – a sensação de confiabilidade e continuidade depende disso. A evolução de uma identidade de marca é geralmente a tradução de atributos de linha de base para as condições atuais. A mudança é inevitável, mas a taxa de mudança para uma marca precisa ser uma escolha estratégica. #70 – Duelo de Logos Cinquenta anos atrás, quando discussões sobre design gráfico entraram em salas de reuniões corporativas, a ideia de criar uma representação gráfica original de uma empresa e o que ela representa era novo. Os consumidores de hoje enfrentam uma onda de marcas, com milhares de logotipos sobre nós todos os dias. Se você estiver pensando em atualizar uma identidade gráfica para uma empresa, faça algo diferente, que será exclusivamente atraente para seu público. Parece óbvio, mas muitas vezes as empresas seguem seus concorrentes, ao invés de seus clientes. #71 – Identidades que se Destacam Mesmo que o logotipo de uma organização e todos os logos dos seus concorrentes sejam parecidos, alguns diriam especialmente se este é o caso, que designers podem buscar aplicações muito diferentes. É importante que os programas de identidade sejam claramente diferentes não só dos concorrentes, mas também de quaisquer outras experiências presentes no mercado. Os clientes irão experimentar a marca através deste tipo de diferenciação. O desafio consiste em permanecer empenhado em conseguir o maior número possível de pontos de contato. #72 – Paisagem Competitiva A identidade da marca é construída em parte em uma posição relativa à concorrência. Estar consciente da competição e seu posicionamento é o básico na criação de uma marca. Uma posição honrada de marca não precisa ser o extremo oposto do concorrente, mas sim, distinta. Mais frequentemente do que não, a concorrência vem de novas alternativas, não só de outras empresas. #73 – Intemporalidade Com mais marcas do que nunca, todas sedentas por atenção, usar de uma identidade fresca pode ser uma maneira de se destacar na multidão. Mas frescor é diferente de originalidade. Algumas das identidades gráficas mais eficazes dependem de um senso de qualidade duradoura, além da originalidade em si. A Cuisipro, por exemplo, emprega um estilo clássico moderno que parece ter sido concebido em 1960 – e isto é um elogio. #74 – Arriscando As empresas muitas vezes perdem as oportunidades apresentadas pelos programas de identidade. Isso porque para fazer algo verdadeiramente original com um programa de identidade é preciso coragem. Uma das razões pelas quais o logotipo da Nike foi bem sucedido é sua forma original, mas a empresa também teve a coragem de fazer algo diferente com ele. Eles minimizaram ou completamente removeram o nome da empresa e criou-se um ícone cultural ao fazê-lo. Este programa Motorola estabelece um equilíbrio entre o familiar e o novo. #75 – O Elemento Humano Algumas das marcas mais bem sucedidas capitalizam a emoção humana. As organizações por trás dessas marcas se concentram não apenas em atingir as metas de negócios, mas também na satisfação das necessidades humanas. Expressar uma humanidade da marca e uma sensação de jovialidade pode ajudar a encontrar uma identidade de marca de uma abordagem original. Originalidade inspira designers, e inspira as empresas também. #76 – Senso de Humor Tal como acontece com a arte, literatura e vida, alguns dos trabalhos mais memoráveis feitos na área da identidade gráfica são aquele que fazem as pessoas sorrirem. Enquanto logos cômicos podem facilmente ir longe demais, afinal, você não quer que a organização seja percebida como uma piada, uma identidade gráfica inteligente e espirituosa pode se destacar do resto. #77 – Diversão! Mesmo que a sua identidade gráfica tenha uma boa razão para não ser engraçada, pode haver muito espaço para o humor em sua concepção. Toda identidade visual tem um contexto. Dada a hora certa e lugar, o humor pode ser um forte aliado. Algumas programações têm o luxo de serem transitórias para que se possa empregar humor sem rachar a base dos padrões da marca. #78 – Marcas Divertidas Um fundamento básico que orienta a colocar ou não um pouco de humor em uma identidade gráfica é se a marca tem ou não o seu senso de humor. Nem todas as organizações devem tentar usar um logotipo maluco. Por outro lado, um pouco de humor pode ser uma forma de ajudar uma marca a se destacar. Além de proporcionar entretenimento puro e simples, sagacidade pode ter um efeito humanizador em uma marca. #79 – Defendendo Ideais As melhores empresas, e as melhores identidades visuais, encarnam um ideal. Se os fundadores apostaram alto na concepção do negócio, ao se projetar sua identidade visual também se deve sonhar alto na marca que irá representá-lo no mercado. Logos que representam um estado idealizado tendem a ser mais fáceis de serem compreendidos: serviço, qualidade, velocidade, desempenho, saúde, etc. A identidade gráfica torna-se um símbolo para a solução ideal de um problema do cliente. #80 – Construindo Algo Designers de identidade visual orquestram muitos pequenos passos para ajudar a entregar a promessa de um ideal. A marca em si simboliza o ideal, mas os artefatos do cotidiano, espaços, serviços ou outras interações podem acrescentar ou diminuir a promessa desteideal. Um sistema bem projetado de elementos busca de si mesmo alcançar o ideal. #81 – Promessas Marcas significativas alinham suas ofertas às necessidades dos clientes, enfatizando a sua solução como a melhor. A proposição de valor não precisa exatamente de superlativos, mas as pessoas procuram ideais para suas vidas diárias. Muitas empresas necessitam de doses saudáveis de pragmatismo também, mas ao menos que os clientes estejam se esforçando para serem o mais pragmático possível (o que é improvável), o pragmatismo não deve encontrar seu caminho na identidade da marca. #82 – A Verdade Sempre Aparece Algumas identidades gráficas simplesmente parecem genuínas. Organizações que são verdadeiras em seu posicionamento de negócio e autênticas nas buscas de suas marcas não vendem demais ou de menos os produtos e serviços que oferecem. Para essas organizações, um logotipo é mais do que uma decoração. É a sua bandeira, o brasão da empresa, sua razão para sair da cama pela manhã. As recompensas superam os desafios inerentes ao projetar identidades gráficas para estas organizações. #83 – Autencidade Seja intencional ao considerar as aplicações da identidade visual de uma marca, e seja consistente ao executá-las. Muito frequentemente, pequenos detalhes tornam uma marca mais autêntica. Qualquer provedor pode declarar a efectividade de um serviço, por exemplo, mas apenas aqueles que entregam o que prometem dia após dia são autênticos. #84 – Honestidade Sustentável Marcas que contam uma história genuína e honesta se conectam mais facilmente com as pessoas. As pessoas acreditam nas marcas honestas. A geração Y aprecia autenticidade acima de muitos outros valores de marca, o que incentiva marcas inteligentes a serem reais com seus clientes. A recompensa (além de um bom carma) é que enquanto os consumidores de hoje não toleraram promessas desonestas, eles também são mais tolerantes a erros honestos. #85 – Mantenha uma Boa Ideia Muitas vezes, o redesign de uma identidade visual é visto como uma escolha cosmética, tática, equiparada a mudança de cartões de visita. Não pode haver a sensação de que se pode trocar o logotipo depois, por exemplo, no caso da diretoria não gostar, ou pior, de que este não é um aspecto importante. Além do fato de que uma identidade gráfica pode ser muito cara para se mudar com frequência (além dos custos de produção), esta forma de pensamento revela um problema maior. A identidade gráfica é um elemento fundamental para estabelecer uma promessa de marca na mente dos seus clientes. Alterar um logotipo sinaliza uma mudança na promessa de marca, e mudá-lo por um capricho coloca em risco o brand equity. A identidade gráfica é um dos ativos mais valiosos de uma marca, afinal é a face e símbolo da empresa. Depois de uma identidade gráfica apropriada ser estabelecida, a organização precisa se comprometer a ela. A mudança é inevitável. As empresas devem evoluir com seus clientes, mas as empresas mais bem sucedidas evoluem de forma estratégica. http://chocoladesign.com/redesign-de-logotipos-revolucao-e-evolucao #86 – Confiança Enquanto uma organização estrategicamente pode considerar mudar apenas o seu logotipo uma vez a cada geração, as aplicações podem precisar de renovação após um ciclo de três anos. Programações de identidade visual muito fortes permitem um bom equilíbrio entre consistência e variação oportunista. Se deve estar confiante ao tomar as decisões da identidade da marca, estando disposto a comprometer-se a ideais e ver padrões de aplicação não como uma limitação, mas como um reflexo do seu compromisso. #87 – Marcas Decisivas De muitas maneiras, as marcas são como pessoas. Pessoas cujas ações são consistentes constroem uma forte identidade. Elas se tornam conhecidas pela confiabilidade de suas ações. As marcas são construídas ou derrubadas com base em sua vontade de comprometimento e sua capacidade de seguir adiante. #88 – O Símbolo da Promessa Estratégia desempenha um papel vital na concepção de identidade visual. Estratégia de negócios, estratégia de marketing e estratégia de comunicação não só direcionam o trabalho de identidade visual, como também o inspiram. Um bom logotipo incorpora o espírito da promessa da marca. O tipo de negócio ou nome podem ser tópicos úteis a serem seguidos no projeto de identidade para expressar o que torna a empresa única. #89 – Imersão do Consumidor Marketing e estratégias de comunicação fornecem as táticas que compõem a maioria dos programas de identidade. Como designers desenvolvem componentes da programa visual, a combinação certa de mídia, produtos, serviços e informações trabalha em conjunto para atender às necessidades deste público e ajudá-los a alcançar seus objetivos. Imergir o público em um programa de identidade requer um planejamento e muita perseverança. #90 – Posicionamento Se posicionar é fazer escolhas difíceis. Ser tudo para todos não é um posicionamento estratégico. Uma identidade de marca eficaz requer identificar claramente quem é o público-alvo para a marca, qual é o diferencial principal da marca e como sua promessa é justificada. #91 – Faça seu dever de casa Antes de começar a desenhar um logo, faça a sua lição de casa. Algumas pesquisas iniciais podem poupar tempo e podem ser também a centelha criativa que você precisa para criar uma identidade gráfica poderosa. Para começar, conheça a empresa, sua estratégia atual de negócios e as identidades gráficas desenvolvidas anteriormente. #92 – Limitações e Oportunidades A pesquisa inicial fornece uma melhor compreensão das restrições sob as quais um programa de identidade irá operar. As restrições podem eliminar algumas opções, mas ao entendê-las, ajudam a definir o problema de design. Abrace limitações como oportunidades de inovação. #93 – Conheça seu Consumidor Você não é seu cliente. Identidades de grandes marcas forjam uma conexão real e emocional com seus consumidores. Ela começa com uma profunda compreensão do seu público-alvo. Necessidades, preferências, objetivos, desejos: você nunca sabe o bastante sobre o seu cliente. #94 – Experimentando o Logo Uma ótima maneira de conceber uma experiência holística de marca é considerar todos os pontos de contato com o cliente. As técnicas de produção e padrões gráficos são dignos de algum investimento inicial para garantir que cada ponto de contato exprima a identidade gráfica como pretendido. Não é só para proteger um investimento, mas o ponto de entrada através do qual as pessoas experienciam uma marca. #95 – Ligando os Pontos Planejar pontos de contato é definir como ligar pontos antes de que um cliente experiencie sua marca. Como tal, o exercício é uma parte fundamental da elaboração de programas de identidade. Nem todos os pontos de contato são os mesmos, nem têm valor igual. Alguns pontos de contato ocorrem regularmente, o que implica uma espécie de ritmo e frequência, enquanto outros são pontuais, proporcionando surpresa. #96 – Planejamento de Experiência do Consumidor Como o cliente atualmente experiencia uma marca? Como você gostaria que ele experienciasse a marca? Alterar, adicionar ou remover pontos de contato pode remodelar a percepção do cliente sobre sua marca. Estratégias de pontos de contatos que refletem as necessidades dos clientes e forte posicionamento contribuem para a força de uma marca. #97 – Uma boa ideia De onde vem uma boa ideia? Pode parecer pouco glamuroso, mas muitas das melhoresideias para identidades gráficas vêm diretamente de um plano de negócios, inspirando-se em restrições e no público-alvo. Mas, claramente, as melhores identidades gráficas do mundo também recorrerem a outras inspirações invisíveis. Designers devem procurar maneiras paralelas e fora do projeto para se inspirarem e se renovarem. Não é só bom para a saúde mental, mas também para o desenvolvimento profissional. #98 – Inspiração Contextual Designers vêem em primeira mão os lugares onde suas identidades serão aplicadas. Se você está projetando uma identidade para um supermercado, vá até o ponto de venda. Vá até a loja do concorrente, ou melhor ainda, vá até as lojas de vários concorrentes. O que está acontecendo nestas lojas? Como são pessoas que interagem com outras marcas? O que funciona e o que não funciona? Procure por padrões. Soluções inspiradas muitas vezes se revelam quando você se dispõe a compreender o contexto. #99 – 99% Transpiração Os clientes procuram cada vez mais marcas que os inspirem. Construir uma marca que oferece inspiração é um trabalho duro. O desafio se encontra primeiro na determinação do que o cliente valoriza – que pode ser ou não algo possível de ser refletido diretamente através de um produto ou serviço. Se for possível, o truque é determinar o melhor curso de ação para implementar a promessa feita ao consumidor. #100 – Mantenha a Simplicidade Menos é mais! Fonte original: http://brand-identity-essentials.com/100-principles Fonte tradução: http://chocoladesign.com/100-principios-para-criar-logos-e-construir-marcas- 1-10 100 Princípios para Criar Logos e Construir Marcas: Retirado do site:
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