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Revisado Treinamento de Habilidades Sociais (Mateus)

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Treinamento de Habilidades Sociais
Portfólio
Matéria: Relações Humanas e Profissionais
Professor: Roberto Nascimento de Albuquerque 
Aluno: Mateus Lima de Loiola
Brasília, 15/10/2019
 	Estamos vivendo dias que cada vez mais a falta de habilidades sociais tem feito os relacionamentos interpessoais se percam, e se tornem cada vez mais evitados. Isto se deve também ao surgimento de uma tecnologia que possibilita a comunicação rápida, porém nos pecamos pela falta de contato visual e prezamos mais pelas conversas mediadas via internet. Não estou dizendo aqui que a tecnologia é prejudicial, mas digo que ela tem que ser usada de forma a trazer benefícios.
 	Nós temos que nos adaptar às relações interpessoais, e quando digo nós estou incluindo todo mundo, mas principalmente os profissionais da saúde, que constantemente estão trabalhando com a pessoa, o indivíduo é o objeto de trabalho. Muitas vezes, seu equipamento, seu ambiente físico de trabalho pode não ser o melhor, mas a sua capacidade de lidar com as pessoas pode ganhar o cliente, e fazer com que ele prefira ser bem tratado, acolhido do que ter uma boa aparelhagem e não ter um atendimento diferenciado.
 	A habilidade de tratar pessoas, além do que foi mencionado no parágrafo acima, pode mudar vidas, e acredito que essa seja a missão dos profissionais da área de saúde. Com esse portfólio ,eu tenho a certeza de que minha percepção para o que tem acontecido a minha volta mudou, e sem dúvida nenhuma contribuiu imensamente para o meu crescimento pessoal e profissional.
 	Segue a partir de agora a sessão de atividades que ocorreram do dia 10/09 até o dia 10/10.
Treinamento de Habilidades Sociais
HABILIDADE DE PROCESSO
10/09/2019
 	Hoje foi realizado a primeira dinâmica relacionada a Civilidade, que pode ser definida como uma maneira de tornar o convívio social mais amigável. E para exemplificar, o Professor Roberto nos separou por grupos e colocou duas situações em pauta.
 	A primeira era a respeito de uma situação que ocorre diariamente no supermercado, uma pessoa fica na fila enquanto uma segunda pega os produtos, e isso acontece como forma de agilizar a realização da compra do produto. O texto exibido colocava duas personagens em destaque, Janaína que fez suas compras e se direcionou aos caixas e no intuito de escolher o melhor, viu que dentre todos existia um que tinha somente uma pessoa com um determinado número de engradados de cerveja e que aparentemente não iria demorar, então ela entrou nesta fila do caixa. A segunda personagem, Ivete é a pessoa que pega os produtos enquanto a outra fica na fila, e a pessoa que estava na fila para ela era a portadora dos engradados, porém Ivete chega ao caixa com dois carrinhos cheios de compras para entrar na frente de Janaína. E isso causa um grande desconforto a ela, o que acaba gerando uma discussão com a Ivete, que levanta a voz para Janaína, que por falta de tato na situação acaba levantando sua voz também.
 	Tendo os fatos citados, ao final perguntou-se quem estava errado e qual solução poderia ser dada ao problema. Ao meu ver, essa é uma situação cotidiana, mas o bom senso das pessoas tem que reinar. Pois se Ivete passasse pela Janaína com uma ou duas coisas na mão e a questionasse se ela se incomodaria com a sua passagem, com certeza a situação seria outra. Com isso, eu chego à conclusão de que a pessoa errada na situação foi Ivete, justamente pela falta de saber tratar a situação com civilidade. E uma solução que poderia ser gerada, seria o gerente do supermercado abrir um caixa ao lado para poder atender Janaína, já que ela saiu prejudicada com esta situação.
 	A segunda situação foi de uma outra situação cotidiana envolvendo vizinhos e som alto. Nesta, existiam dois personagens. Rodrigo, que tem como hobby a apreciação musical, antes de sua mudança de turno, ele gostava de ouvir suas músicas com um headphone, visto que, já eram dez horas da noite e após sua mudança de turno passou a escuta-las no seu aparelho de som a tarde. E Marcelo, que era um recém mudado para a vizinhança, estudante e que passa a tarde em casa, e que com a mudança de turno de Rodrigo, passou a ser incomodado com a altura das músicas colocadas. Com isso, ele decidiu ir à casa de Rodrigo para reclamar à respeito do altura do som, que não reagiu de uma maneira amigável.
 	Nessa situação os dois agiram de maneira errada, pois Marcelo poderia ter encontrado uma melhor maneira de abordagem ao falar com Rodrigo, e ele teria de saber lidar com a falta de habilidade civilizada de Marcelo e trata-lo de uma maneira melhor. Acredito que uma situação dessa, o consenso é a melhor forma de resolução do problema, de forma a satisfazer os dois lados.
 	A civilidade é uma forma importante de ser tratada como uma matéria, pois na sociedade que vivemos hoje, tem sido cada vez mais rotineiras desavenças, e isso, normalmente, é causado pela falta dela. Pois as pessoas estão esquecendo de olhar para o próximo e entender que a ação o do outro é reflexo da nossa, é uma lei da física “toda ação gera uma reação”, então se queremos ser bem tratados, temos que tratar bem.
12/09/2019
 	No dia de hoje foi abordado o feedback e o follow-up, que são maneiras de você conseguir reparar um erro da pessoa sem ser grosseiro ou rude. E não necessariamente um erro, mas algo que é considerado imoral em determinado grupo.
 	Para iniciar o assunto, o professor Roberto pediu para que seis voluntários (grupo de vivência) se reunissem do lado de fora da sala. Enquanto isso, dentro da sala, ele nos orientou a olhar o comportamento dos colegas (grupo de observação) à medida que ele iria fazendo perguntas para eles, mas sem gerar julgamentos de valor. E com isso, podemos notar diversas ações realizadas pelos colegas desde os braços cruzados até olhadas para cima, o professor após a dinâmica nos explicou que a nossa postura diz muito a respeito de nós, mas fazemos isso inconscientemente. 
 	E o que me marcou na fala do professor foi que as vezes a postura da pessoa pode estar falando uma coisa, mas não podemos gerar um juízo de valor pois não sabemos o que ela está passando. Um exemplo citado foi que o indivíduo está na sala de aula, mas constantemente fecha os olhos e demonstra sono, porém essa pessoa pode ter passado a noite toda na UTI com algum familiar.
 	Uma outra dinâmica foi feita, só que nessa nós teríamos que fazer um feedback em relação a conduta de uma pessoa. O professor dividiu a sala em grupos de seis pessoas e distribuiu as situações para os grupos, o meu ficou com uma que a pessoa conversava muito durante a aula. Conversamos e debatemos qual seria o melhor jeito de alerta-la com um feedback sanduíche, que é quando a pessoa é abordada com um elogio, depois passa para a “crítica” e depois outro elogio no final, sendo a parte final a mais importante para mim, pois ela deixa uma de motivação para o interlocutor, de forma que ele pegue esse feedback como forma de melhorar e crescer. Solucionamos da seguinte maneira, primeiramente abordaríamos o colega e falaríamos que ele tem muita facilidade em se comunicar, que não é todo mundo que tem essa desenvoltura e que é de dar inveja o jeito que ele se expressa. Segundamente partiríamos para a crítica, falando que nós achamos que se ele utilizar esse dom de maneira incorreta poderia acabar gerando um incomodo para as pessoas envolta dele na sala de aula e até para ele mesmo, e finalmente o elogio final dizendo a ele que se ele souber utilizar seu dom conseguiria atingir grandes conquistas.
 	Foi de grande valia as técnicas aprendidas, pois no mundo em que vivemos hoje temos que saber tratar as pessoas de maneira mais humana, contribuindo para o crescimento das outras pessoas. Principalmente no que se refere ao falar com as pessoas a respeito de ações que não te agradam ou então a respeito de um fato que pode ser constrangedor para a pessoa, pois o fato de você conseguir externar essas coisas pode fazer com que o indivíduo tenha uma reação contrária a que você estava pensando, e ela passara te considerar mais do que já considerava.
17/09/2019
 	Hoje iniciamos a segunda etapa do treinamento, onde foi abordado o tema de Conversação. Nela podemos ter a comunicação verbal e a não verbal, dando enfoque na segunda forma. A comunicação não verbal pode ser definida como a maneira que você se porta durante as mais diversas situações, ou seja, seu corpo fala por meio das suas ações. Uma situação abordada foi o da escuta ativa, que é quando se demonstra interesse na conversa pelo simples fato de se aproximar um pouco mais da pessoa mostrando que o resto a sua volta não faz diferença, e sim, o que a pessoa tem para dizer. E ao contrário, quando simplesmente você não vira seu corpo para a pessoa, mas só a cabeça, demonstrando que o assunto em foco não é tão agradável e que não está muito afim de falar sobre ele.
 	Foram definidas as formas de comunicação e divididas em cinésica, que são os movimentos que fazemos, como por exemplo, um cruzar de pernas, braços pode significar um certo desinteresse se você está conversando com uma pessoa ou então um levantar de sobrancelhas pode demonstras espanto. A proxêmica que é o espaço onde a pessoa se sente segura para poder se comunicar, um exemplo usado pelo professor foi o elevador, onde é certo que quando você entra, já procura o canto para ficar e à medida que o elevador vai enchendo, fica cada vez mais desconfortável o ambiente, e assim, dificulta a comunicação. Existe também a tacésica, que é o toque, é muito comum pessoas que gostam de se comunicar por meio do toque que chamam a atenção para eles dessa maneira. E por final, a paralinguagem ou paraverbal que são os sons que fazemos ao longo de comunicações, o exemplo utilizado foi o de quando se pega peso além do suportável e o indivíduo solta um grunhido.
 	Por exemplo, é bem provável que a pessoa dessa foto reage a algo que está fazendo com que ela sinta dor.
 	Uma dinâmica foi realizada para demonstrar as formas de comunicação não verbal, assim, foram escolhidas 5 pessoas. Elas ficaram na frente da sala e iam ao computador do professor e liam palavras, podendo elas serem sentimentos, emoções ou ações. E com isso, tentavam mostrar para o resto da turma qual a palavra que estava escrita por meio da comunicação não verbal. Outra dinâmica foi a do telefone sem fio, que o professor passou para o primeiro aluno da fila uma mensagem, por meio da comunicação não verbal, e ele teria que repassar até chegar ao último aluno da fila, o que foi muito engraçado, pois a mensagem ao final não tinha nada a ver com a mensagem inicial.
 	Depois da aula, ficou muito claro que o corpo realmente fala, e isso é muito interessante e perceptível. Pois, quando você coloca em prática e analisa os outros, a forma como conversam e ao mesmo tempo agem, fica nítido que muitas vezes o que a pessoa está falando não tem nada a ver com o que ela realmente está dizendo com o corpo.
19/09/2019
 	Nesta quinta-feira, foi realizado a segunda parte da habilidade de Conversação, e o enfoque foi em como iniciar e manter uma conversa. O que me deixou muito atento a aula, pois acredito que eu tenho uma certa facilidade em introduzir uma conversa, mas quando se trata de manter o diálogo, eu sinto grande dificuldade.
 	As técnicas de iniciação, ou seja, a abordagem pode ser feita de qualquer maneira, como foi dito pelo professor, tudo é motivo. Por exemplo se eu estou na Universidade e desejo iniciar uma conversa com alguém que está neste mesmo ambiente, é lógico que irei falar a respeito de algo relacionado, como “bom dia, você faz qual curso?”, “bom dia, você saberia me informar onde fica a biblioteca?”. Isso faz com que a pessoa que foi abordada se sinta mais confortável para conversar e não se acanhe caso mais perguntas sejam feitas, como forma de manutenção do diálogo.
 	Para a manutenção do diálogo é de extrema importância que as perguntas feitas não sejam de simples resposta como por exemplo “sim” “não”. Pode ser abordado temas como algo que aconteceu com você naquele dia, sempre de forma superficial para que o contato não gere constrangimento. Um elogio pode ser feito também, falando a respeito da roupa, cabelo, sorriso, etc.
 	Após a introdução ao tema o professor solicitou que formássemos duplas para sairmos da sala e andar no campus para botar em prática o que foi aprendido e para que observássemos o que acontecia à medida que íamos falando com as pessoas. Eu e minha dupla abordamos uma pessoa logo quando saímos da sala, visto que, ele estava enchendo sua garrafa no bebedouro que mais cedo eu havia enchido a minha, e eu percebi que a água estava mais gelada do que normalmente. Então achei que seria uma boa oportunidade para colocar em prática, mas a minha abordagem foi um pouco estranha, pois eu já cheguei falando “essa água está gelada hoje ne?!”, a pessoa nem se virou para mim mas acenou com a cabeça, como forma de concordância com o que eu havia dito, confesso que fiquei sem graça depois disso, mas não me abalei. Seguimos para a realização da atividade, encontramos outra pessoa sentada em frente ao bloco do direito, desta vez abordei de forma diferente “bom dia, tudo bem?” a pessoa estava mexendo no celular, deixou de lado no momento e cumprimentou eu e minha dupla, e eu perguntei qual era o seu nome e qual curso fazia e ele me respondeu “Arthur, direito, por que?” nesta hora que fiquei desconcertado e falei que estávamos fazendo uma atividade prática da matéria de Relações Humanas e ele logo respondeu “Ah sim, boa sorte”. Nesse momento eu olhei para minha dupla e saímos andando, não consegui mais realizar a atividade, devido ao fato de que todas as minhas tentativas foram falhas.
 	A foto a cima mostra mis ou menos como foi a minha tentativa de conversa com o Arthur. Total desinteresse com o que estava sendo dito, e isso é percebido a partir do momento em que se tem noção do comportamento não verbal da pessoa. Enquanto o senhor da esquerda está tentando falar algo para o da direita, este mostra a partir dos braços cruzados e da cabeça voltada para cima, que não tem muito interesse no que está sendo dito.
 	Mas foi de grande valia para que eu percebesse que a forma de abordagem sempre faz diferença, e logo eu que me considerava uma pessoa boa em abordagens. E que a forma de manter a conversa passa exatamente em como você a borda a pessoa, então ficou claro o porquê de eu não conseguir manter uma conversa (risada de constrangimento)
24/09/2019
 	Dando seguimento ao treinamento de habilidades sócias, hoje tivemos a introdução da Empatia e expressão de sentimentos, e o tema abordado foi, Como fazer e receber elogios. O elogio é um comportamento verbal que ressalta as características das pessoas. Tendo isso em mente a primeira atividade solicitada pelo professor foi mandar uma mensagem de texto para alguma pessoa próxima, fazendo um elogio. Isso foi feito com o intuito de ver como as pessoas reagiriam, visto que nos dias de hoje, muitas das vezes, ele tem sido utilizado como forma de introduzir um assunto para em seguida pedir algo.
 	Podemos ver que as relações humanas andam tão abaladas no nosso dia-a-dia. Digo isso pois se escutarmos as conversas a nossa volta ou observar o conteúdo das que chegam até nós, veremos que a maioria delas é falando mal ou ressaltando coisas negativas das pessoas, isso mostra que é muito mais fácil falar mal da pessoa do que se colocar no lugar e vivenciar o que a pessoa está passando.
 	Hoje em dia temos o conceito deturpado de que a ouvidoria de alguma empresa serve única exclusivamente para se deixar queixas, mas não é só para isso que serve. E se reclamação resolvesse os problemas de forma geral, acredito que não existiriam mais problemas. Acho que o que vale é uma autoanalise, pois eu mesmo não consigo corrigir meus erros sabendo apenas o que faço de errado. 
 	O elogio não serve somente para enaltecer coisas físicas, ele pode ser realizado para reforçar atitudes positivas. Por que não podemos parar de olhar para o outro e procurar defeitos e começar a achar qualidades?Quando ressaltamos coisas positivas elas se perpetuam.
 	Dentro desse panorama, o professor mostrou formas de como se fazer um elogio de maneira correta. Ele deve ser sempre feito a respeito de um comportamento, aparência ou posses, e de maneira específica e nomeada (Eu achei sua camisa muito legal!). E deve conter termos de nossos próprios sentimentos e não absolutos (Legal sua camisa –errado).
 	A maneira como o elogio é feita reflete na maneira como ele é recebido. A pessoa pode receber de forma errada quando não o é feito corretamente, pode até encarar como bajulação. Neste caso, fazemos o elogio seguido de uma pergunta, para tirar o foco e a pessoa poder ceder melhor a ele (Eu achei sua camisa muito legal! Onde você comprou?).
 	Para mim, a imagem acima mostra como é uma reação a um elogio ou então quando algo de bom acontece.
 	Ao final foi feito uma interação com a turma, onde a pessoa da frente fazia um elogio para a pessoa sentada atrás, primeiro de maneira errônea e depois correta.Com essa aula compreendi que o elogio tem um poder transformador nas relações humanas, pois antes eu o encarava como bajulação.
26/09/2019
 	A aula hoje ministrada foi a respeito do Manejo do Silêncio, uma tática utilizada como forma de se manter centrado e não explodir de maneira errada, podendo afetar você e outras pessoas. E também uma forma de evitar discussões em ambientes inadequados, um exemplo citado pelo professor foi a respeito de namorados em uma festa, o que geralmente é uma situação corriqueira é o fato de um dos relacionados se sentirem incomodados com alguma ação do outro (olhar para outra pessoa, por exemplo) e começar a ter aquela famosa dr (discussão de relacionamento) no meio da balada. Neste caso o poderia ser utilizado o “dar um gelo” e falar que aquele não é o local para se falar a respeito do assunto e que depois eles conversam, evitando assim, uma discussão na balada onde é o local para diversão.
 	Outra situação que o manejo do silêncio pode ser utilizado é quando se está conversando com a pessoa e as ideias não concatenam e a outra começa a aumentar o tom de voz e ter um tom mais agressivo. Nesta hora a melhor maneira é ficar em silêncio, mesmo que a pessoa te confronte, falando “tá vendo, quem cala consente”, você pode até retrucar dizendo que assim como a pessoa decidiu gritar você está preferindo ficar calada, para que suas ações não sejam tomadas na base da raiva momentânea, e que depois que a raiva passar você irá procura-la para conversar a respeito.
 	De muita utilidade, foi dado estratégias para se esquivar de fofocas, pois elas só deixam o ambiente, seja ele de trabalho, estudo, etc, sempre pior. Três maneiras foram abordadas, quando a pessoa chega salivando querendo te contar AQUELA fofoca você pode virar e falar “porque você está me dizendo isso?” ou então “de verdade, eu estou com outras coisas na cabeça e não to muito afim de saber” e de forma melhor ainda “sério!? Estava tão preocupado com o meu trabalho que nem vi!”. Particularmente, eu acho a terceira forma a melhor, pois você não será tão ríspido com a pessoa e também mostrará para ela o que ela deveria estar fazendo, ao invés de fofocar. É como se fosse um feedback sanduiche.
 	Ao final da aula o professor solicitou que formássemos grupos para que situações hipotéticas fossem criadas com o que foi passado na aula. A primeira situação envolve uma pausa non trabalho onde uma pessoa vai comprar seu café, e logo após vai de encontro ao grupo, a partir dai um dos colegas de trabalho vira e fala “Você sabia que o gerente está saindo com a Renata?” para sair da conversa o primeiro personagem vira e fala “Por que você está me dizendo isso?” com o intuito de causar mais polêmica o colega fala “Ela é casada, você não sabia?!” e a resposta para que o assunto se encerre é “De verdade? Esse assunto não me interessa, e acho que você também não deveria comentar sobres isso, mil perdões” . Desta maneira, o personagem conseguiu sair da fofoca e não se comprometeu sua relação com o colega. A segunda situação envolve o contato entre chefe e funcionário, onde o chefe chama o funcionário na sua sala e o acusa veementemente de ter perdido um documento importante, o funcionário, já ciente de que não foi ele que perdeu o documento, fala ao chefe que irá procurar e que depois voltava na sala dele para entrega-lo. O resultado final é que o chefe não precisava do documento, mas o funcionário demonstrou habilidades sociais para manter a calma e dizer o que o chefe queria ouvir no momento.
01/10/2019
 	O tema a que foi trabalhando na aula de hoje foi o da Assertividade e defesa dos direitos pessoais. Vimos que existem três meios de se relacionar com as pessoas, a maneira passiva, que normalmente é quando você deixa sempre seus interesses de lado para conseguir ter uma boa relação com todo mundo. Tem também a maneira agressiva, que é identificada como uma pessoa que consegue uma coisa na base da insistência e na forma agressiva de comunicação, podendo custar, na grande parte das oportunidades, sua relação com os demais. E finalmente, existe a maneira assertiva, que pode ser o equilíbrio na defesa dos seus direitos e vontades, sem com isso, prejudicar o direitos e vontades dos outros.
 	É fácil observarmos, no nosso dia a dia, exemplos das três maneiras de comunicação. Por exemplo, quando você vai a um restaurante e faz um pedido, e neste caso ele vem errado. A pessoa passiva ira comer o prato sem causar alardes, a agressiva irá chamar o garçom e causar um alvoroço e por final a assertiva irá chamar o garçom e comunicar que seu prato veio errado, e solicitar a troca do prato, mostrando educação.
 	Fizemos um teste da assertividade, contendo 20 questões e baseado na pontuação poderíamos saber como estamos em relação à nossa assertividade. Foi mostrado que eu preciso melhorar a minha assertividade, pois eu percebi que a maioria das vezes eu venho agindo de modo passivo, não defendendo meus objetivos.
 	O professor solicitou que criássemos um exemplo de assertividade que vai ser citado a seguir, onde existem três personagens o pai, a mãe e o filho. O pai será o agressivo, o filho o passivo e a mãe a assertiva.
 	Todo dia o pai chega e pergunta ao filho se ele já fez as tarefas de casa, o filho sempre faz na hora que o pai manda, mas de maneira errada. Com isso, o pai briga com seu filho falando que ele não sabe fazer as coisas, a mãe intervém, dizendo que o filho não faz a tarefa de maneira correta devido ao fato de o pai nunca ter mostrado como é para ser feito. E ela também se vira para o filho dizendo que ele tem que se organizar melhor para ter mais tempo para a realização das tarefas.
 	A aula de hoje me fez refletir a respeito dos meus relacionamentos com colegas e familiares, pois na maioria das vezes eu quero agradar todo mundo, deixar o ambiente favorável a todos, mas não necessariamente para mim. Então, me fez colocar em primeiro lugar, a partir de agora, as minhas prioridades.
03/10/2019
 	O tema trabalhado hoje foi o de Como dizer não, que também está dentro da defesa dos direitos pessoais. Pois muitas das vezes não conseguimos dizer não para determinadas situações, e que na maioria delas, você está sendo prejudicado
 	E foi debatido que quando não consegue dizer não, você pode estar tendo medo da rejeição, esquecendo seus objetivos e priorizando o desejo dos outros, o que não pode acontecer. E que na maioria das vezes as pessoas querem aquele alguém que resolva, não querem saber se você está ocupado, não se importam realmente. E que se um dia você deixar de fazer, os que estavam lá só porque você resolvia, não estarão mais.
 	O professor citou um exemplo pessoal de quando ele entrou na faculdade e ganhou um carro. E que nesse período ele dava carona para todo mundo que pedia, como forma de ser gente fina. Muitas das vezes, tinha que sair de casa muito mais cedo do que o necessário só para dar carona para quem pedia. Certo dia ele decidiu que não iria mais dar carona, e com isso, como foi citado a cima,quem estava lá só pela carona, passou a não se relacionar mais com ele.
 	Mas aí fica o questionamento, por que é difícil dizer não? Pode ser porque você quer ajudar, proteger sua vaidade, mede de parecer mal educado, medo de conflitos e até medo de perder oportunidades.
 	Cabe a nós sempre colocar nossos interesses em primeiro lugar, deixar que os outros nos chamem de egoístas. Mas no fundo no fundo, a verdade é que você ter metas, faz com que deixe muitas coisas que podem ser legais naquela hora de lado e foque no que realmente interessa.
 	Essa aula para mim só reforçou o que eu tenho vivenciado ultimamente. Pelo fato de ter mudado de curso e ter outras prioridades no momento e ter que ouvir diversas vezes que eu não sou mais o mesmo. A verdade é que agora eu sei dizer não para fora e sim para dentro.
 	“Seu tempo é limitado, então não percam tempo vivendo a vida de outro. Não sejam aprisionados pelo dogma – que é viver com os resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário.” Steve Jobs.
08/10/2019
 	Dentro das habilidades sociais, existem aquelas que reúnem a maior parte delas. Estas são as habilidades complexas. Na aula de hoje foi passado para a turma como se fala em público, pois para se tornar um boom profissional é necessário que se tenha uma boa comunicação verbal, seja ela escrita ou oral. 
 	A arte de falar em público é conhecida desde a Grécia Antiga, o berço da democracia, onde os indivíduos colocavam suas ideias para os outro em público com o ideal de mostrar o melhor ponto de vista. E essa arte, sempre envolveu o expressar-se bem, para que quem está escutando tenha a exata compreensão do que está sendo dito pelo interlocutor. E atualmente tem-se se tornado um diferencial no tocante à exigência de mercado.
 	Para se tornar uma pessoa que domina a fala em público, praticar é necessário. E para isso, na aula de hoje o professor nos mostrou diversas dicas, é preciso que se tenha conhecimento dos estilos de aprendizagem que são três. O estilo visual, é quando a pessoa necessita de um slide bem organizado, bem escrito (isso não quer dizer cheio de texto), pois esta pessoa compreende melhor a informação por meio de suas anotações e sente necessidade de anotar tudo que está no slide. Já o estilo auditivo, é aquele que consegue capitar bem somente escutando o que está sendo lecionado, sem a necessidade de anotar, e por fim o estilo cinestésico que sente mais o aprendizado pela expressão corporal, dinâmicas, então, a experiência motora é essencial para esse tipo de pessoa.
 	Um assunto abordado foi o famoso medo de falar em público, que geralmente é caudado pelo nervosismo, desconhecimento do assunto e das pessoas que estão presentes e a falta de prática. Por experiência própria, à medida que o professor ia falando a respeito do medo, eu ia me vendo, principalmente quando ele disse que se a apresentação é no segundo horário, no primeiro o coração já começa a acelerar e a perna treme.
 	É necessário que se tenha uma intenção quando vai falar em público, pois ela que vai direcionar suas falas, seja para persuadir, informar, motivar ou entreter. E para isso, é fundamental que se tenha o domínio do conteúdo, pois não é aconselhado confiar na memória, ela pode te trair naquela coisa que você achava que tinha decorado e fazer com que você esqueça o que tinha planejado.
 	A organização das ideias deve ser de modo tal que se tenha início, meio e fim. Para que você ao ver que o tempo está acabando consiga fazer com que o aproveitamento em cada slide seja devidamente necessário.
 	Consegui absorver muito com essa aula, desejaria praticar, então acho que pelo menos uma aula a mais com pratica ajudaria muito na evolução.
10/10/2019
 	Hoje foi a continuação das habilidades complexas, que basicamente é a união de tudo que foi aprendido ao decorrer do treinamento. Para finalizar foi mostrado para nós a habilidade de coordenar grupos, e para iniciar a aula o professor nos solicitou que formássemos grupos para realização da dinâmica demissão.
 	Nela tinham dez pessoas para que nos escolhêssemos cinco para serem demitidas e as outras cinco para permanecerem na empresa. Segue a seguir os dez candidatos:
 	O meu grupo decidiu que os cinco que seriam demitidos seriam os números 3,4,5,8,10. O número três seria demitido baseado na conduta dele, pois o fato de ele indisciplinado e impontual, poderiam gerar conflitos dentro da empresa e acarretar em demissões de outros funcionários baseado no fato de ele ser apadrinhado de um diretor. O número 4, apesar de sua competência não tem uma relação boa com o tratamento de pessoas e eu acredito que dentro de uma empresa, é descartável e esta mesma justificativa serve também para o número 5, pois a fofoca faz com que o ambiente empresarial se torne cada vez mais infeliz e difícil de convivência, claro que o fato de ela se ocupar com o celular o dia todo, faz com que seja um dos motivos de sua demissão. A número 8, será demitida, mas encorajada a seguir seu sonho. E a justificativa é pelo fato de ela já ter trocado de emprego 4 vezes em um ano, o que vai impedir ela de querer trocar de novo? O número 10 será demitido pois em um ambiente onde as pessoas se relacionam diariamente, é necessário respeito e brincadeiras de mau gosto não podem ser toleradas, e além é claro de sua preguiça.
 	Para os que permaneceriam nós optamos por achar soluções eficazes que poderiam gerar um crescimento complementar entre os indivíduos. Primeiramente o número 6 e a número 2 permaneceriam pelo fato de os seus perfis serem quase que perfeitamente complementares, fazendo com que eles criassem uma relação de subordinação entre eles. Enquanto uma tem baixíssimo conhecimento o outro é um exímio profissional, o que, acredito eu, faria com que ela aprendesse muito com ele, e outro fato que pesa é o de ela ser assídua e pontual, isso ajudaria ele com a sua ausência, justamente pelo fato de ele estar tendo que transmitir sua experiência para ela, e por fim, ele é grosseiro com as pessoas, porém, eu acredito, que a relação de um homem com uma mulher bonita, muda completamente.
 	Em segundo lugar os números 7 e 9, também criariam uma relação de subordinação. Ainda mais pelo fato de a número 9 ser a mais antiga da firma, e o número 7 ser praticamente recém contratado. Além do mais, ela poderia passar seus conhecimentos da empresa para ele, e motiva-lo a tomar o cargo dela futuramente, já que ela poderia estar perto de se aposentar. E finalmente o número 1 poderia ser realocado para um local onde ele não precisasse ter relações com ninguém.
 	Após esta dinâmica foi falado sobre a diferença entre o chefe e o líder, baseado nos conceitos que estão intrínsecos. O chefe é aquele que manda e ponto final, ele é aquele que fala para o funcionário que quer o relatório no final do dia na mesa dele e não se importa se vai ser fácil ou difícil de ser realizado, não leva em conta o lado humano. Já o líder, pede para que o relatório seja feito, mas procura delegar cada ponto do dele para que seja realizado de uma forma mais rápida e mais eficiente, não sobrecarregando nenhum dos envolvidos.
 	O tema dessa aula é de fundamental importância nos dias atuais, no que se refere aos relacionamentos empresariais, universitário e nos de casa também. Pois quando sabemos explorar o melhor de cada pessoa a nossa volta, tudo flui com mais facilidade, é como se fosse uma engrenagem, se você não faz a manutenção dela corretamente com a lubrificação correta, depois de um certo tempo começa a dificultar sua rodagem até que pare. Mas agora se você constantemente faz sua manutenção, corrige eventuais erros, ela durará por um bom tempo. E é por isso que as empresas que não se adequam ao estilo de liderança, e preferem se manter no de chefia, tendem ao fracasso, pois tem-se buscado cadavez mais um relacionamento sustentável dentro de uma empresa, onde o funcionário possa chegar ao dono e falar a respeito de suas insatisfações, sem ter medo das consequências.
 	E por fim, gostaria de dizer que um bom coordenador de grupo é aquele que gosta e acredita em grupos de trabalho, é organizado, multitarefa, tem discrição ética e empresarial, tem foco duplo, confia nos colaboradores, tem imparcialidade nas decisões, tem dedicação para a melhoria continua.

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