Buscar

Desenvolvimento Embrionário dos Répteis

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Acadêmicos: João Antonio, Flavio e Ana Carolina 
Prof.ª: Drª Edihane Gamarra 
 APOSTILA DE DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO DOS REPTEIS 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ........................................................................... 1 
 DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: 
FASE DE DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO ..................... 1 
SEGMENTAÇÃO HOLOBLASTICA ........................................... 2 
GRASTULAÇÃO ........................................................................ 2 
ORGANOGENESE .................................................................... 3 
 REPRODUÇÃO: 
ORGÃOS REPRODUTORES .................................................... 3 
OVIVIPAROS ............................................................................. 4 
VIVIPERAS ................................................................................ 5 
CARACTERISTICAS GERAIS ................................................... 5 
OREDENS ................................................................................. 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
INTRODUÇÃO 
 
Os repteis evoluíram a partir dos anfíbios labirintodentes cerca de 60 milhões de anos 
depois que os anfíbios surgiram. São estimadas em 6000, das espécies viventes que 
descendes de um grande grupo de vertebrados, que predominaram durante a Era 
Mesozoica. O sucesso, que eles tiveram naquela época, geralmente, atribuído ao 
desenvolvimento de um novo de um novo método de proteção embrionária (o surgimento 
dos ovos). Embora os repteis tenham um estreito parentesco com as aves, apresentam 
uma diversidade estrutural muito maior que as aves. Como grupo, eles perderam muito 
da especialização aquática dos vertebrados inferiores, inclusive as brânquias respiratórias, 
os órgãos da linha lateral e as glândulas mucosas externas. 
 
FASE DE DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO 
 
Os repteis são animas de características embriológica telolécitos com 
diferenciação polar completa, onde o disco germinativo ira se desenvolver dando 
a cicatrícula no polo animal e no lado oposto fica o vitelo, polo vegetativo. São 
animais que possuem nos seus anexos embrionários a casca, vesícula vitelínica, 
alantoide e cório. 
 
 
 
 
2 
Dentro do ovo dotado de casca protetora calcária e porosa, os anexos 
embrionários exercem funções vitais para o desenvolvimento do embrião: 
Vesícula amniótica (garante o desenvolvimento em meio aquoso). 
Vitelo (garante o alimento proveniente do óvulo). 
Alantoide (recolhe o ácido úrico). 
Cório (trocas gasosas). 
 
SEGMENTAÇÃO HOLOBLASTICA 
 
Também chamada clivagem, a partir do momento em que o zigoto se 
transforma por meio da divisão celular, em um embrião de pluricelular que recebe 
o nome de blástula. Durante a clivagem, as células filhas individuais são 
denominadas blastômeros. 
Como na maioria dos animais os repteis passam pela segmentação 
desigual, seu processo de clivagem é o parcial (assim como a maioria das aves 
e peixes) por conta da grande quantidade de vitelo no seu desenvolvimento 
embrionário. 
 
 
 
 
GRASTULAÇÃO 
 
A grastulação surge logo após a constituição do endoderma e a formação de uma 
cavidade central (aquamero – intestino primitivo). O aquamero comunica-se com o 
exterior por meio de um orifício denominado blastóporo. 
 
3 
 
ORGANOGENESE 
 
Esta etapa do desenvolvimento embrionário corresponde ao 
desenvolvimento de órgãos a partir da neurulação. É importante compreender 
que para a formação de órgãos é necessária a interação entre tecidos biológicos 
distintos, mas estas unidades ainda não existem durante a embriogênese. 
Assim, para compreender melhor sua origem, é importante relembrarmos alguns 
aspectos da gastrulação. 
Formada a blastoderme e a blastocela durante a blástula, observamos 
uma modificação desta esfera oca por embolia ou epibolia. Assim, durante a 
gastrulação, são originados dois folhetos embrionários: endoderme e 
mesentoderme. A mesentoderme, durante a neurulação, deixa de existir ao se 
diferenciar em dois novos folhetos: endoderme e mesoderme. 
 
ORGÃOS REPRODUTORES 
 
Os ovos dos repteis, embora pequeno no número, quando comparados 
com os ovos dos vertebrados inferiores, são relativamente grandes, devido à 
presença de uma grande quantidade de vitelo necessário para o crescimento do 
filhote antes da eclosão. Frequentemente, são rodeados por albumina e cobertos 
por uma casca coriácea ou calcaria. Visto que os ovos dos repteis eclodem 
 
4 
inteiramente ou são envolvidos por uma casca dura, quando postos, a fertilização 
necessariamente é interna. Consequentemente, os machos de muitas espécies 
desenvolvem órgãos copuladores especiais para a transferência de 
espermatozoides para a fêmeas. Nos lagartos e serpentes, há uma estrutura par 
na cloaca, chamada hemipênis, que serve a este propósito, enquanto os 
crocodilos e tartarugas possuem uma estrutura, que pode ser homologa ao pênis 
dos mamíferos. 
 
 
 
 
OVIVIPAROS 
A maioria dos vertebrados é ovípara, isto é, coloca ovos que se 
desenvolvem fora do corpo materno. Esta pratica é de maioria presente nos 
repteis onde seus ovos são depositados em um ninho e assim são chocados. 
Mas há uma exceção que ocorre nas pítons onde a fêmea permanece no ninho 
até dois dias antes dos ovos se eclodam. 
 
 
5 
VIVIPERAS 
A viviparidade é encontrada entre os teleósteos elasmobrânquios, 
anfíbios, serpentes, lagartos e todos mamíferos terianos. Nas serpentes da 
família boidea e viperidea são exemplos de viviperiedade. 
 
CARACTERISTICAS GERAIS 
Os repteis são cobertos de escamas córneas. A exceção de formas 
especializadas, como as serpentes, a maioria deles tem garras, costelas que são 
usadas para sugar o ar para dentro dos pulmões e coluna vertebral. 
OREDENS 
São representantes as respectivas ordens: 
Ordem Squamata (Lagartos, serpente e cobras-de-duas cabeças); 
Ordem Crocodylia (jacarés, crocodilos e gaviais); 
Ordem Chelonia ou Testudines (Tartarugas, cágados e jabutis); 
Ordem Rhyncocephalia (Tuataras) 
 
REFERÊNCIAS: 
CHAMMAS, Cesar Lyra Molotof. Histologia, embriologia, zoologia: 2º grau e 
vestibulares. 3. ed. São Paulo, SP: Nobel, 1978. 155 p. 
HILDEBRAND, Milton. Analise da estrutura dos vertebrados. São Paulo: 
Atheneu, 1995. 700p. 
ORR, R. T. Biologia dos vertebrados. 5. ed. São Paulo: Roca, 2006, 508p.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando