Buscar

AULA 04 VII OUTRAS DOENÇAS DE INTERESSE PARA A SAUDE PUBLICA RUBEOLA SIFILIS

Prévia do material em texto

RUBÉOLA 
A Rubéola também conhecida como sarampo alemão é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Togavírus.
Sua característica mais marcante são as manchas vermelhas que aparecem primeiro na face e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo inteiro.
O único reservatório conhecido é o homem
RUBÉOLA 
RUBÉOLA
A transmissão acontece de uma pessoa a outra.
Geralmente pela emissão de gotículas das secreções respiratórias dos doentes.
 É pouco frequente a transmissão através do contato com objetos recém-contaminados por secreções de nariz, boca e garganta ou por sangue, urina ou fezes dos doentes. 
Período de incubação da Rubéola
Período de incubação: é de cerca de 15 dias.
 Transmissibilidade: de 05 a 7 dias antes do inicio do exantema de 05 a 7 dias após.
Diagnostico: exame de sangue ou coleta da secreção nasofaringea ou urina até o 7º dia do exantema.
Sintomas da Rubéola
O período de incubação do vírus e de cerca de 15 dias 
sintomas são parecidos com os da gripe e manifesta-se através de: 
• Febre até 38°C; • Secreção nasal, tosse, espirros; 
• Olhos vermelhos e lacrimejantes; • Dor de cabeça; 
• Mal estar; • Dor nas articulações; • Gânglios aumentando 
• Manchas vermelhas na pele que causam coceira.
Tratamento Rubéola
O tratamento é sintomático.
 Antitérmicos e analgésicos ajudam a diminuir o desconforto, aliviar as dores de cabeça, do corpo e baixar a febre. 
Prevenção Rubéola
Vacina :A vacina é a única medida preventiva e para ser segura é importante que o esquema de vacina esteja completo,
Broqueio vacinal: nos domicílios e creches, 
Isolamento dos casos
Rubéola Congênita
 Os bebês com rubéola congênita apresentam mais de 1 sinal ou sintoma da doença, mas também podem ter somente 1 malformação congênita e a mais comum é a cegueira.
Os bebês que nascem com rubéola congênita podem transmitir a doença através das secreções respiratórias e urina por cerca de 1 ano e por isso devem ser mantidos a distância de outras crianças que ainda não tenham sido vacinadas.
Sintomas Rubéola Congênita
O bebê com rubéola congênita pode apresentar sintomas:
Transitórios: Púrpura, Trombocitopenia, Hepatoesplenomegalia, Icterícia, Meningoencefalite, Osteopatia radioluzente.
Permanentes: Cegueira, Deficiência auditiva, Malformações cardíacas, Catarata, Glaucoma, Retinopatia pigmentar.
Tardios: Atraso no desenvolvimento, Diabetes mellitus.
Comumente os bebês com rubéola congênita apresentam mais de 1 sinal ou sintoma da doença, mas também podem ter somente 1 malformação congênita e a mais comum é a cegueira.
Tratamento e Diagnostico
 Rubéola Congênita
Tratamento Rubéola Congênita
Consiste em aliviar os sintomas da doença. As complicações nem sempre podem ser tratadas mas o tratamento clínico, cirúrgico ou a reabilitação deverão ser iniciado precocemente para um melhor prognóstico do bebê.
Diagnóstico da Rubéola Congênita
O diagnóstico da rubéola congênita é feito pela observação dos sinais e sintomas da doença e confirmado através de exames de sangue ou do isolamento do vírus nas secreções nasais.
Referências
 https://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o -ministerio/principal/leia-mais-o- ministerio/762-secretaria-svs/vigilancia-de-a- a-z/rubeola/l1-rubeola/11687-vacincao- rubeola
http://rubeolacongenita3d.blogspot.com/2015/11/rubeola-congenita.html
Sífilis
Notificação compulsória
Ela pode se apresentar das mais variadas formas clínicas e é classificada em diferentes estágios:
sífilis primária, 
secundária,
 latente 
 terciária
Os principais sinais e sintomas de cada estágio são:
SÍFILIS PRIMÁRIA
Úlcera (cancro duro), geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca ou outros locais).
 Geralmente não dói, não coça, não arde e não tem pus. Podem surgir ínguas na virilha. 
Aparece entre 10 e 90 dias (média 21 dias) após o contágio.
 Pode durar entre 2 e 6 semanas e desaparecer de forma espontânea, independentemente de tratamento.
Fotos da sífilis primária
SÍFILIS SECUNDÁRIA
Manchas no corpo, principalmente na palma das mãos e planta dos pés, são as mais comuns, sendo, muitas vezes, confundidas com alergia ou outras doenças semelhantes.
 Surgem entre 6 semanas e 6 meses após aparecimento da úlcera inicial. 
Desaparecem de forma espontânea em poucas semanas, independentemente de tratamento, mesmo a pessoa ainda tendo a infecção.
SÍFILIS SECUNDÁRIA
SÍFILIS SECUNDÁRIA
Outros sintomas que podem surgir são:
Ínguas;
Dor de cabeça;
Dor de garganta;
Dor muscular;
Mal estar;
Febre;
Perda do apetite;
Emagrecimento.
Esta fase segue durante o primeiro e segundo ano da doença, ocorrendo novos surtos que regridem espontaneamente, intercalados por intervalos sem sintomas que costumam ser cada vez mais duradouros.
SÍFILIS LATENTE
Não aparecem sinais ou sintomas, sendo o diagnóstico realizado por testes imunológicos.
sífilis latente recente (menos de 2 anos de infecção) 
 sífilis latente tardia (mais de 2 anos de infecção). 
Apesar de assintomática, pode ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. 
A existência de histórico de relação sexual desprotegida e a alta suspeita do profissional de saúde são fundamentais para que ocorra o diagnóstico nesse estágio.
Sífilis Terciária
Geralmente apresenta lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. Pode surgir décadas após o início da infecção.
Transmissão da Sífilis
Relação íntima sem uso de preservativo.
Lesões ou feridas na vagina ou no pênis, pois facilita a passagem da bactéria para o sangue.
transmitida pelo beijo ou através do toque nas lesões.
Objetos contaminados, agulhas de tatuagem e transfusões de sangue
 Na gravidez, mulheres com sífilis não tratada podem passar a doença para o feto.
Diagnóstico da Sífilis
O diagnóstico da sífilis primária ou secundária é feito através da observação e raspagem das feridas para avaliar a presença da bactéria.
 No caso de pessoas que não apresentem os sintomas ou gestantes é realizado um exame de sangue chamado VDRL que irá identificar a presença de anticorpos contra a sífilis.
Tratamento para sífilis
Feito com o uso de antibióticos como a Penicilina, dose e a duração depende da gravidade e do tempo de contaminação da doença. 
O mesmo tratamento com injeções de penicilina é feito para as mulheres grávidas, a fim de evitar o contágio do bebê com sífilis.
Durante o primeiro ano de tratamento o paciente deverá realizar exames de sangue a cada 3 meses para identificar a eficácia do tratamento, e no segundo ano os exames são feito a cada 6 meses.
 Prevenção da sífilis
A prevenção da sífilis é feita com o uso do preservativo em todos os contatos íntimos e através da diminuição da quantidade de parceiros. 
Durante o tratamento, recomenda-se não ter relações.
Além disso, mulheres grávidas devem fazer o exame para sífilis durante o pré-natal, e seguir corretamente o tratamento médico para que não passem a doença para o bebê.
Sífilis em Números Pindamonhangaba
Sífilis em Números
Trabalho para ser entregue
Trabalho próxima aula dia 27/08
Deverá ser manuscrito, letra legível não será aceito após a data
Doenças previsíveis por imunização ( calendário vacinal, )
mecanismos específicos e inespecíficos de imunidade
Quais são os órgãos da resposta imune
O que imunidade ativa e imunidade passiva
Fatores que influenciam na resposta imune

Continue navegando