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E-Book-7-Premissas-de-Matematica

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para transformar 
o ensino de 
Matemática na 
minha escola
7 premissas
Dicas para leitura do E-Book ........................................................... 3
Introdução ................................................................................................. 4
Premissa 1 - Todos podem aprender Matemática ................ 6
Premissa 2 - Pensar matematicamente é enxergar a 
presença da Matemática no cotidiano; é ir além da sala de 
aula .............................................................................................................. 8
Premissa 3 - O senso numérico é a base de todo o 
aprendizado de Matemática e deve ser estimulado desde 
cedo ............................................................................................................ 10 
Premissa 4 - As pessoas não aprendem do mesmo jeito 
nem na mesma velocidade .............................................................. 13
Premissa 5 - O erro faz parte da construção do 
conhecimento; é preciso interpretar sua lógica ................... 16
Premissa 6 - Promover o intercâmbio de ideias é tornar o 
ensino mais colaborativo .................................................................. 18
Premissa 7 - Aprender Matemática é aprender a resolver 
problemas................................................................................................. 21
Conclusão ................................................................................................ 25
ÍNDICE
Dicas para
leitura do
E-Book
Elaboramos este E-Book pensando em 
você, educador. Trata-se de um arquivo 
interativo com indicações em formato de 
links, botões e também com um índice 
que facilita sua leitura.
No Índice, com um clique, você tem 
acesso direto a cada um dos temas do 
nosso E-Book. Além disso, você pode 
acessar as palavras grifadas como, por 
exemplo, Matemática para conectar-se a 
alguns conteúdos adicionais que podem 
ser relevantes para você! 
3
15
;)
Desejamos uma boa leitura 
e até o próximo E-Book! 
Vamos adorar ver você compartilhando 
o E-Book nas redes sociais. Sinta-se 
à vontade para compartilhar com sua 
equipe na escola em que atua e todos 
os seus amigos. 
Ensinar Matemática continua 
sendo um grande desafio 
para muitos educadores. Em 
muitos casos, os professores 
encontram obstáculos para 
facilitar a compreensão 
dos conteúdos e incentivar 
as habilidades cognitivas 
fundamentais em seus alunos. 
Mas qual será o primeiro passo 
para melhorarmos o ensino da 
disciplina na sua instituição de 
ensino? 
Antes de mais nada é preciso 
estimular o aluno a pensar 
matematicamente desde os 
primeiros anos da vida escolar. 
A partir disso, o aluno poderá 
melhorar o desempenho da 
compreensão da disciplina 
ao longo dos anos letivos e, 
consequentemente, transformar 
o ensino de Matemática em 
algo tangível, divertido e eficaz 
em sua escola. 
Como transformar o 
ensino de Matemática 
na minha escola? 
INTRODUÇÃO > 
4
Com o objetivo de auxiliar as 
escolas a melhorar o ensino de 
Matemática, desenvolvemos 
este material com dicas práticas 
e textos reflexivos sobre o 
assunto. O material foi ilustrado 
por Ziraldo, parceiro há muitos 
anos da Positivo Tecnologia 
Educacional. 
Voltando a falar sobre o conteúdo 
deste E-Book, trouxemos 7 
premissas fundamentais que vão 
otimizar o ensino de Matemática na 
sua escola. São sete objetivos que 
permeiam o Pense Matemática, 
solução da Positivo Tecnologia 
Educacional, que conta com 
uma variedade de dinâmicas 
para descomplicar as aulas de 
Matemática e tornar o momento de 
aprendizado em algo fácil, divertido 
e estimulante! Vamos começar a 
leitura? 
Vamos ver dicas 
práticas de 
como atingir 
bons resultados 
no ensino da 
Matemática? 
5
7 premissas 
para transformar 
o ensino de 
Matemática na 
minha escola
6
Todos podem 
aprender 
Matemática.
PREMISSA 1
Afinal, acreditamos que pensar 
o ensino da Matemática deve 
buscar o sucesso para todos 
e que esta é a única forma 
aceitável! 
A falsa conclusão que nem 
todos “levam jeito” para a 
Matemática é formada a 
partir da observação dos 
resultados de processos de 
ensinar Matemática centrados 
quase que exclusivamente 
na aplicação de algoritmos 
de resolução e na repetição 
exaustiva de exercícios 
puramente numéricos. É nesse 
contexto didático que apenas 
parte dos alunos obtém sucesso 
e, mesmo entre esses, pode com 
freqüência perceber a ausência 
de compreensão do sentido 
amplo da Matemática.
Entre os “efeitos colaterais” mais 
graves deste ensino desprovido 
de significado, está a perda de 
confiança provocada em estudantes 
que deixam de confiar em sua 
capacidade de resolver problemas, 
de debater e de discutir soluções. 
A Matemática, que pode e deve ser 
fundamental também na construção 
da autonomia e da liberdade, acaba 
gerando passividade, perda de 
auto-confiança e dependência de 
outros para dizermos o que é certo 
ou errado. E não é isso que nós 
queremos enquanto educadores. 
Para que todos possam aprender, 
é preciso renovar! É preciso 
também que a Matemática seja 
problematizada e desafiadora, e que 
ela permita não apenas a aplicação 
de regras mecânicas de resolução 
algorítmica, mas que possibilite 
e estimule a construção ativa de 
significado. Quando mudamos e 
ampliamos as formas 
e os caminhos para 
ensinar Matemática, um 
número cada vez maior 
de estudantes demonstra “levar 
jeito” para aprender a disciplina, e o 
objetivo de que todos se apropriem 
dessa poderosa linguagem torna-se 
menos distante.
Então quando ouvir que “aprender 
matemática não é para todos”, 
conteste e responda que é para 
todos, sim! Dessa forma, juntos, 
buscamos a melhoria e a renovação 
da educação matemática. 
7
SIM, A MATEMÁTICA 
É PARA TODOS! 
8
Pensar 
matematicamente 
é enxergar a 
presença da 
Matemática no 
cotidiano; é ir além 
da sala de aula. 
 
PREMISSA 2
Para a maioria dos estudantes, a Matemática é 
algo que acontece e que existe apenas dentro 
das salas de aula. Mudar essa visão, e despertar a 
atenção para a presença da Matemática no mundo, 
é um dos grandes desafios da renovação de seu 
ensino. É importantíssimo trazer a Matemática 
para o dia a dia dos alunos e professores. 
9
É evidente que, se a Matemática fosse 
presente apenas nas salas de aula, ela não 
teria a imensa importância que sabemos que 
ela tem. A possibilidade de enxergar aspectos 
do mundo com o auxílio da Matemática abre 
novas perspectivas em todos os níveis, e vai 
desde a competência para não se atrapalhar 
em situações envolvendo cálculos com 
dinheiro até a capacidade de buscar uma 
compreensão mais profunda dos mistérios do 
universo, com o auxílio da incrível linguagem 
abstrata da Matemática.
Por mais abstratas que possam ser as 
fórmulas matemáticas, são elas que 
embasam todas as imensas transformações 
tecnológicas e científicas que revolucionam 
constantemente a nossa sociedade. As 
consequências da Matemática estão 
presentes em cada gesto cotidiano mediado 
por tecnologias.
O ensino da Matemática deveria ter entre 
seus principais objetivos ajudar o professor a 
chamar a atenção para aspectos matemáticos 
da realidade. Mas como? Envolvendo 
situações em que há o estímulo à percepção 
e análise de padrões, ou em que se chama 
a atenção para aspectos matemáticos 
de atividades do cotidiano. Há inúmeros 
caminhos que podem ser explorados para que 
ensinar seja também educar o olhar de alunos 
para perceber a presença da Matemática fora 
da escola e depois da aula. O sucesso nesse 
esforço é um grande passo para aprender 
não apenas para “passar na prova”, mas para 
enriquecer a relevância da Matemática como 
recurso para o desenvolvimento pessoal.DESPERTE A 
ATENÇÃO PARA 
A PRESENÇA DA 
MATEMÁTICA NO 
MUNDO. TRAGA 
A MATEMÁTICA 
PARA O DIA A 
DIA DOS ALUNOS E 
PROFESSORES. 
A MATEMÁTICA 
DEVE SER VISTA 
COMO UM 
RECURSO PARA O 
DESENVOLVIMENTO 
PESSOAL.
10
O senso numérico 
é a base de todo 
o aprendizado de 
Matemática e deve 
ser estimulado 
desde cedo. 
PREMISSA 3
Pensar sobre os números e suas relações nos 
capacita a dar respostas aproximadas para 
resolver um problema, identificando quando há 
resultados absurdos e desconfiando de que há 
algo errado na estratégia que utilizamos na hora 
de fazer estimativas de grandezas e cálculos 
mentais rápidos. Todas essas habilidades serão 
fundamentais para que as situações cotidianas 
sejam observadas com um novo olhar. 
Para quem pensa em renovação 
do ensino da Matemática, o 
conceito de senso numérico 
vem ganhando cada vez mais 
importância. Quando falam 
nele, pesquisadores se referem 
em geral à capacidade que os 
bebês humanos, e algumas 
espécies de animais, possuem 
de perceber alterações em 
quantidades bem pequenas, 
envolvendo no máximo 3 ou 4 
itens. 
Algumas experiências didáticas 
sugerem que as bases da 
educação Matemática devem 
ser fundamentadas nessa 
competência precoce. Para 
isso, o importante é gerar 
inúmeras situações de desafios 
com pequenas quantidades, 
usar muito os dedos das mãos para 
representar essas quantidades e 
também situações de adição e de 
subtração de unidades, realizar 
jogos com dados de diferentes 
tipos, ensinar jogos e cantigas que 
envolvem números, etc. 
Em relação aos dedos, em especial, 
podemos afirmar que as mãos são 
nossa primeira “máquina de calcular”, 
e que sentir os números nos dedos é 
o melhor ponto de partida para uma 
apropriação positiva e significativa 
da linguagem e do sentido da 
matemática.
Ao ser apropriado pela Pedagogia, o 
conceito de senso numérico teve seu 
uso levado muito além da infância 
e da educação infantil, e cada vez 
mais falar nele, em qualquer nível de 
ensino, significa 
buscar, para 
cada conceito 
matemático, 
uma didática 
que tem como 
objetivo ensinar 
com sentido. Em 
cada nível de ensino, é importante 
incentivar que os alunos tenham 
uma noção sólida do significado 
do conceito e vivenciem situações 
problemáticas em que eles são 
utilizados.
 
INSTIGUE A 
CURIOSIDADE E O 
DESENVOLVIMENTO 
DO SENSO NUMÉRICO 
DESDE OS PRIMEIROS 
ANOS ESCOLARES. 
11
12
Uma das consequências mais 
importantes de se levar a sério 
a ideia de “ensinar com senso 
numérico” é aceitar que a educação 
Matemática não pode ser baseada 
apenas em aulas expositivas. Cada 
sala deve tornar-se também um 
lugar de debates, de diálogo em 
torno de questões matemáticas, um 
verdadeiro espaço de construção 
de uma cultura matemática. 
Trabalhar sempre pensando no 
desenvolvimento do senso da 
Matemática implica em repensar 
todo o ensino de forma a estimular 
o raciocínio, as estimativas, o 
envolvimento com situações 
problema, a ludicidade e a discussão 
sobre os erros.
Cada professor de Matemática pode 
estar engajado em um processo 
pessoal de construção de senso 
numérico. Ensinar e aprender 
com senso numérico implica em 
jamais abrir mão da curiosidade, 
da possibilidade de espantar-se 
com a beleza e a profundidade do 
pensamento e dos conceitos da 
Matemática.
A SALA DE AULA DEVE 
TORNAR-SE TAMBÉM UM LUGAR 
DE DEBATES, DE DIÁLOGO 
EM TORNO DE QUESTÕES 
MATEMÁTICAS, UM ESPAÇO DE 
CONSTRUÇÃO DE UMA CULTURA 
MATEMÁTICA.
13
As pessoas não 
aprendem do 
mesmo jeito 
nem na mesma 
velocidade. 
PREMISSA 4
O respeito às diferenças de interesse e ao ritmo 
de aprendizagem de cada estudante é um dos 
grandes desafios para a renovação da educação 
nas escolas. Hoje o ensino significativo da 
Matemática não pode ser resultado apenas de 
uma série de aulas em que todos trabalham os 
mesmos conteúdos, desafios e exercícios, na 
mesma sequência e simultaneamente. 
14
É fundamental lançar mão de 
recursos pedagógicos que 
acompanhem essa velocidade e 
possam dar oportunidade para 
que todos aprendam. Nesse 
contexto, a tecnologia pode ser 
um diferencial importante, pois 
abre espaço para trajetórias 
distintas e permite identificar 
aqueles que precisam de ajuda 
e os que podem ser desafiados 
a ir além.
Mas vamos lá. Como respeitar 
essa premissa, quando 
pensamos a educação 
Matemática? Existem vários 
caminhos para isso, e todos 
eles nos levam a perceber que é 
preciso abrir cada vez mais espaço 
para envolver o aluno em situações 
que exigem raciocínio, discussão 
de diferentes ideias, aceitação de 
diferentes caminhos de resolução, 
distribuição de tarefas, atividades 
em que buscamos, ao invés de obter 
a mesma resposta de cada um a 
construção e a expressão de modos 
individuais de resolver desafios 
matemáticos.
Para cada professor o desafio 
é muito grande, e demanda um 
trabalho sobre a concepção pessoal 
de ensinar Matemática. Aceitar que, 
quando alguém se interessa muito 
por algum tema 
matemático, é 
possível propor 
aprofundamento 
específico e 
avanços que 
podem escapar ao 
que é previsto no 
currículo e avançar por conteúdos e 
conceitos avançados. E, ao mesmo 
tempo, aceitar a necessidade de 
um esforço especial na busca 
de caminhos alternativos para 
apresentar conceitos que geram 
dificuldades para um ou mais alunos.
RESPEITE AS 
DIFERENÇAS DE 
INTERESSE E O RITMO 
DE APRENDIZAGEM DE 
CADA ESTUDANTE. 
15
O PROFESSOR DE 
MATEMÁTICA DEVE 
PROPOR DESAFIOS E 
INSTIGAR O DIÁLOGO 
EM SALA DE AULA. 
No campo das ciências da educação, 
há várias décadas o conceito de 
“pedagogia diferenciada” surgiu 
para pensar e propor formas de 
fazer escolas que respeitam as 
diferenças de origem cultural, de 
ritmo e de estilos de aprender, dando 
uma ênfase maior ao trabalho com 
projetos, às pesquisas realizadas 
em grupos e pessoalmente, à 
abertura de espaço para a expressão 
das individualidades nas salas de 
aula. No ensino da Matemática, 
especificamente, o desafio é 
dinamizar o ensino com propostas 
que ampliem o leque do que pode 
despertar a atenção e que abram 
muito mais espaço para a expressão 
de diferenças de interesse, de 
opinião, estimulando o debate, e 
transformando o papel do professor, 
cada vez mais para alguém que 
propõe desafios, instiga o diálogo 
e respeita as diferenças. Para nós 
do Pense Matemática é muito 
importante que cada educador, do 
seu jeito e com seu próprio ritmo, 
aproprie-se desta premissa, quando 
ensina Matemática à sua turma.
 
16
O erro faz parte 
da construção do 
conhecimento; é 
preciso interpretar 
sua lógica.
PREMISSA 5
Na visão mais tradicional do ensino da Matemática 
errar é algo que deve ser evitado. Quando, por 
exemplo, o resultado de uma operação não é o 
correto, o procedimento mais comum é repetir 
exercícios semelhantes até que não apareçam 
mais erros nos resultados.
Essa visão da educação matemática com ações 
como “evitar e eliminar os erros” é cada vez mais 
contestada, e um grande número de experiências 
busca aceitar os erros, incorporá-los aos processos 
didáticos, visando e conseguindo melhorar os 
resultados de aprendizagem.
17
No Pense Matemática, todos os erros são 
entendidos como recursos de aprendizagem, 
pois trazem toda uma lógica que merece análise 
e compreensão. 
O erro, nessa visão renovadora, deve ser 
encarado como uma oportunidade de acessar 
os modos de raciocinar de quem errou. 
Entender o porquê dos vários resultados 
diferentes para uma mesma pergunta pode 
passar por discussões valiosas das estratégias 
de cada aluno na busca das respostas. 
Discutindo-se o erro, a partir de sua aceitação, 
abrem-se caminhos para acessar as formas 
comoo aluno pensa, para discutir e até para 
transformar o pensamento no sentido de 
entender e de pensar melhor a Matemática.
É preciso saber que, nas experiências em que há 
uma valorização do erro, os resultados têm sido 
extremamente positivos. Hoje, em um grande 
número de casos, estudantes não aprendem 
Matemática porque “têm medo de errar” ou 
devido a uma incapacidade cognitiva. É muito 
importante refletir sobre isso. Errado mesmo é 
ignorar e ocultar os erros dos alunos. 
A transformação na concepção do erro, quando 
praticada, produz efeitos surpreendentes 
no dia a dia dos alunos. Aceitar os erros, 
estimular seu compartilhamento, debater os 
erros mais interessantes e tirar o “peso” do 
erro, são apenas algumas das estratégias para 
redefinir seu papel em um ensino renovador da 
Matemática e, dessa forma, aproximá-lo mais 
da verdadeira atividade científica e matemática, 
onde o erro, e a reflexão sobre ele, sempre teve 
um papel importantíssimo.
VALORIZE A 
FORMA COMO 
CADA ALUNO 
PENSA. PROCURE 
ENTENDER O 
PORQUÊ DOS 
VÁRIOS RESULTADOS 
DIFERENTES PARA 
UMA MESMA 
PERGUNTA.
ERROS DEVEM 
SER ENTENDIDOS 
COMO RECURSOS 
VALIOSOS DE 
APRENDIZAGEM. 
Promover o 
intercâmbio de 
ideias é tornar 
o ensino mais 
colaborativo. 
PREMISSA 6
Muitas vezes, o professor se pergunta: “como 
posso melhorar minhas aulas de Matemática?”. 
Uma das respostas mais importantes a essa 
pergunta é: “Abrindo mais espaço para debates 
e discussões!”. Ou seja, aumentando o tempo 
concedido para que estudantes troquem ideias, 
deem palpites e colaborem na busca da solução 
de problemas e de questões matemáticas.
18
Essa é uma das premissas mais 
importantes para a renovação 
da educação matemática. E não 
é uma ideia tão recente. Por 
exemplo, em 1982, no livro “A 
Criança e o Número”, Constance 
Kami fazia uma reflexão muito 
interessante, em que escrevia: 
 “Quando ensinamos número e 
aritmética como se nós adultos 
fôssemos a única fonte válida 
de retroalimentação, sem 
querer ensinamos também que 
a verdade só pode sair de nós. 
Então a criança aprende a ler 
no rosto do professor sinais de 
aprovação e de desaprovação. 
Tal instrução reforça a heteronomia 
da criança e resulta numa 
aprendizagem que se conforma com 
a autoridade do adulto. Não é dessa 
forma que as crianças desenvolverão 
o conhecimento do número, a 
autonomia ou a confiança em sua 
habilidade matemática”
Essas ideias, interessantes para 
Educação Infantil, ganham uma 
relevância cada vez maior a medida 
que avançamos pelos níveis de 
ensino. Desafiar estudantes a 
decidirem se uma resposta está 
certa ou não, estimular a busca de 
diferentes caminhos de resolução 
para um 
mesmo desafio, 
confrontar 
pontos de vista 
diferentes, essas 
são algumas das 
estratégias que 
ajudam a abrir novas perspectivas 
para a apropriação significativa da 
Matemática. 
ABRA MAIS ESPAÇO 
PARA DEBATES E 
DISCUSSÕES NAS AULAS 
DE MATEMÁTICA. 
19
20
PROMOVA A TROCA 
DE IDEIAS E TORNE O 
PROCESSO DE ENSINO 
E APRENDIZAGEM DA 
MATEMÁTICA MUITO 
MAIS EFICIENTE E 
SIGNIFICATIVO. 
Pensar Matematicamente tem muito 
pouco a ver com dar uma resposta e 
aguardar o retorno de outra pessoa 
sobre se ela está certa ou errada. 
Tem tudo a ver com levar a sério 
opiniões divergentes e com aceitar 
o “veredito” do raciocínio e da 
linguagem abstrata da Matemática, 
mesmo, e especialmente, quando 
isso implica em reconhecer que 
nossa solução precisa ser revista e 
modificada. 
Promover a troca de ideias é um 
caminho para tornar o processo 
de ensino e aprendizagem 
da Matemática muito mais 
eficiente e significativo! Discutir, 
argumentar, investigar e trabalhar 
colaborativamente em um projeto 
são habilidades que contribuem 
para o desenvolvimento do 
Pensamento Matemático, à medida 
que exigem posicionamento, defesa 
do ponto vista e compreensão 
da perspectiva do outro. Estimule 
esse rico intercâmbio intelectual 
e, principalmente, a valorização e 
o respeito pelo ponto de vista do 
outro.
21
Aprender 
Matemática 
é aprender 
a resolver 
problemas 
PREMISSA 7
Essa é uma premissa fundamental, e levá-la a sério 
tem implicações significativas para o trabalho com 
a Matemática. Para aprender, é preciso envolver-se 
ativamente na resolução de problemas e compete 
à escola enriquecer seus currículos nesse sentido. 
22
Uma das críticas mais 
contundentes à forma 
mais tradicional de ensinar 
Matemática se apoia justamente 
nessa premissa, e afirma que 
não podemos esperar melhorias 
na quantidade e qualidade das 
aprendizagens se não alteramos 
os métodos predominantes, que 
dão grande ênfase à resolução 
de exercícios envolvendo 
apenas números. E, quando 
problemas são propostos, 
muitas vezes não fazem sentido 
para os estudantes, e se referem 
a situações que não despertam 
o seu interesse. 
Problematizar o ensino da 
Matemática deve envolver uma 
renovação curricular no sentido 
de ir além de listas de exercícios 
e problemas pré-formatados: é 
preciso aproximar o trabalho com a 
Matemática de situações que possam 
instigar de fato a curiosidade de 
alunas e alunos. 
Um dos principais objetivos das 
dinâmicas do Pense Matemática, 
por exemplo, é permitir uma 
problematização maior do currículo 
escolar. Não somente os contextos 
dos problemas variam, mas também 
o modo como essas situações se 
apresentam. Mais do que estimular 
a encontrar as respostas corretas, 
é preciso encorajar a confiança 
dos alunos para adotar estratégias 
pessoais e, assim, resolver os 
problemas. No programa Pense 
Matemática, diversos caminhos 
podem ser utilizados, como vídeos 
sobre situações cotidianas que 
demandam 
cálculos e 
estimativas; 
desafios em que é 
preciso perceber 
e analisar padrões 
numéricos ou 
geométricos; 
momentos em que os estudantes 
devem criar problemas, etc. 
ENCORAJE A 
CONFIANÇA DOS 
SEUS ALUNOS PARA 
ADOTAR ESTRATÉGIAS 
PESSOAIS E, ASSIM, 
RESOLVER PROBLEMAS. 
23
O PROFESSOR DE 
MATEMÁTICA DEVE 
PROPOR DESAFIOS E 
INSTIGAR O DIÁLOGO 
EM SALA DE AULA. 
Em todas essas situações o 
trabalho não ocorre em forma de 
aulas meramente expositivas, mas 
buscando o envolvimento ativo, a 
troca e o debate entre estudantes. 
Dessa forma, o trabalho com a 
Matemática se torna mais envolvente 
e dinâmico, ajudando a conferir um 
significado muito maior aos seus 
conceitos mais importantes. 
Sabemos que, na história da 
Matemática e das descobertas 
científicas, os grandes avanços e as 
descobertas conceituais surgiram 
como resposta a problemas reais 
encontrados pelas pessoas. O ensino 
em nossas escolas precisa aprender 
essa lição: para aprender Matemática 
não é suficiente decorar e aplicar 
fórmulas e algoritmos, é preciso 
enriquecer o trabalho com muitas 
situações em que nos deparamos 
com desafios instigadores, com 
problemas que precisam ser 
pensados, discutidos e solucionados. 
Alcançar esse objetivo é um dos 
grandes problemas que cada 
professor precisa resolver. 
 
As sete premissas que 
permeiam o programa 
PENSE MATEMÁTICA 
merecem atenção de 
todos os educadores da 
área da Matemática. Elas 
podem contribuir para o 
desenvolvimento do aluno no 
aprendizado da disciplina e 
também a longo prazo. 
Uma dica valiosa que trazemos 
no final deste eBook é que, 
sim, você pode se questionar 
sobre o atual ensino da 
Matemática e começar a utilizar 
as premissas em sua escola. 
Vale investir em experiências 
inovadoras de ensino para 
seus alunos e estimular o 
debate, a troca e o trabalho 
colaborativo entre eles. Assim, 
todos podem aprender em seu 
ritmo, e a escola colherá frutos 
significativos com a mudançade abordagem da disciplina.
CONCLUSÃO > 
24
;)
Sobre 
a Positivo 
25
A Positivo Tecnologia Educacional 
tem como missão melhorar 
a educação por meio do uso 
criativo da tecnologia. Conte 
com a nossa equipe para levar 
soluções que auxiliam na melhoria 
no ensino na sala de aula. 
O Pense Matemática, por 
exemplo, é um programa com 
recursos multiplataformas que 
transformam o aprendizado da 
Matemática em um processo 
estimulante, participativo e 
repleto de descobertas para o 
aluno. Uma solução inovadora 
desenvolvida pela Positivo 
Tecnologia Educacional com 
uma variedade de dinâmicas 
para descomplicar as aulas de 
Matemática. 
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