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processo civil I

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Processo Civil I
Lei 13.105/2015
Jeferson Nogueira Fernandes
CONCEITO
	A competência é justamente o critério de distribuir entre vários órgãos judiciário as atribuições relativas ao desempenho da jurisdição.
	Competência é apenas a medida da jurisdição.
COMPETÊNCIA
Na Constituição Federal encontra-se o arcabouço de toda a estrutura do Poder Judiciário nacional. Ali se definem as atribuições do STF (art. 102), do STJ (art. 105) e da Justiça Federal (art. 108 e 109), bem como das justiça especiais (Eleitoral, Militar e Trabalhista) (art. 114, 121 e 124).
E a Justiça Estadual?
COMPETÊNCIA
Art.(s) 21 até 69 da Lei 13.105/2015.
Dos Limites da Jurisdição Nacional;
Jurisdição concorrente – art(s) 21 e 22
Jurisdição exclusiva – art. 23.
Cooperação Internacional – art.(s) 26 até 41
Da Competência Interna;
Da Competência – art. (s) 42 até 66
Da Cooperação Nacional – art. (s) 67 até 69
COMPETÊNCIA
Ações idênticas no Brasil e no estrangeiro concomitantes. Art. 24 
Ações em curso fora do território nacional não impede que o juiz brasileiro conheça de outra idêntica ou conexa. Tal situação não se verifica, a litispendência que causaria a extinção sem julgamento de mérito do segundo processo (art 485 , V)
Pendência de ação no Brasil e homologação de sentença estrangeira.
COMPETÊNCIA
Eleição de Foro – art. 25
Possibilidade de eleição de foro -
Competência relativa em razão do valor e do território – § 2º do art. 25 c/c art. 63.
Competência internacional – em matéria concorrente.
Impossibilidade de eleição de foro
Competência exclusiva da jurisdição brasileira - § 1º do art. 25.
Diante da abusividade - § 3º e 4º do art. 63.
COMPETÊNCIA
Cooperação internacional – art. 26 até 41
	Os tratados internacionais ganham extrema relevância, na medida em que ditam regras de cooperação para a prática de atos processuais entre os diversos países. A jurisdição de um Estado, como ato de soberania, adstringe-se à sua área territorial. Não houve, pois, essa cooperação, várias decisões ficariam sem efeito.
	Atento a essa circunstância, o novo Código previu que a cooperação jurídica internacional será regida por tratado do qual o Brasil seja parte, observados os seguintes critérios (art. 26)
COMPETÊNCIA
Cooperação internacional – art. 26 até 41
Para que ocorra a cooperação não é necessário a realização de tratado, pois não existindo poderá ocorrer com base na reciprocidade, por meio diplomático. Art. 26 § 1 º.
Para homologação de sentença estrangeira não se exige reciprocidade.
Limites da cooperação.
COMPETÊNCIA
Cooperação internacional – art. 26 até 41
Objeto – art. 27
Modalidades de cooperação 
Ativa ou Passiva;
Por: 
Auxílio direto (arts. 28 a 34)
Carta rogatória (arts. 35 a 36)
COMPETÊNCIA
Cooperação internacional – art. 26 até 41
Auxílio Direto
	O auxílio direto é cabível, no âmbito das práticas judiciais, quando a medida pretendida decorrer de ato decisório de autoridade jurisdicional estrangeira não submetido a juízo de deliberação no Brasil, decisão que, segundo a lei interna nacional, não dependa de homologação pela justiça brasileira. Se houver tal necessidade, a cooperação só poderá ocorrerá pelas vias judiciais previstas para a homologação de sentença estrangeira (arts. 960 a 965).
COMPETÊNCIA
Cooperação internacional – art. 26 até 41
Carta rogatória
	A carta rogatória é o instrumento de cooperação utilizado para a prática de ato como citação, a intimação, a notificação judicial, a colheita de provas, a obtenção de informações e de cumprimento de decisão interlocutória, sempre que o ato estrangeiro constituir decisão a ser executada no Brasil. Os requisitos formais da rogatória são os mesmos da carta precatória (art. 260)
COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA
Cooperação internacional – art. 26 até 41
Carta rogatória
	O Código mantém a exigência de carta rogatória, submetida a exequatur do STJ, quando for o caso de decisão interlocutória estrangeira que tenha de ser executada no Brasil . (art. 515, IX)
Competência Interna
	A competência interna divide a função jurisdicional entre vários órgãos da Justiça Nacional, levando em conta os seguintes pontos fundamentais de nossa estrutura judiciária:
COMPETÊNCIA
Competência Interna
1- existem vários organismos jurisdicionais autônomos entre si, que formam as diversas “Justiças” previstas pela Constituição Federal;
2- existem, em cada “Justiça”, órgãos superiores e inferiores, para cumprir o duplo grau de jurisdição;
3- o território nacional e os estaduais dividem-se em seções judiciárias ou comarcas, cada uma subordinada a órgãos jurisdicionais de primeiro grau locais;
4- há possibilidade de existir mais de um órgão judiciário de igual categoria, na mesma comarca, ou na mesma seção judiciária;
5- há possibilidade de existirem juízes substitutos ou auxiliares, não vitalícios (CF. art. 95, I)
COMPETÊNCIA
Competência Interna – matéria civil 
	A competência civil é residual: excluídas as matérias atribuídas às Justiças Especiais (Trabalhista, Militar e Eleitoral), bem como os temas de direito penal, o resíduo forma o que se convencionou chamar de objeto de jurisdição civil.
	Duas são as “Justiças” que no Brasil se encarregam do exercício da jurisdição em matéria civil: A FEDERAL E A ESTADUAL
COMPETÊNCIA
Competência Interna – matéria civil 
Justiça Federal - critérios 
Ratione personae: arts. 109, I, II e VIII CF e art. 45 do CPC;
Ratione materiae: arts. 109 , III, XI, X CF.
Justiça Estadual – critério - residual
COMPETÊNCIA
Ratione personae
Ratione materiae
Competência Interna – critérios de determinação da competência interna
	A Justiça Estadual e locais compõem-se de órgãos superiores e inferiores, e, no primeiro grau de jurisdição, dividem-se em várias seções territoriais ou comarcas, cada um gerida por um órgão judiciário próprio.
	Para atribuir o processamento e julgamento de uma determinada causa a um desses órgãos, deve-se observar os seguintes critérios:
COMPETÊNCIA
Competência Interna – critérios de determinação da competência interna
Critério objetivo: se funda no valor da causa, na natureza da causa ou na qualidade das partes;
Critério funcional: atende às normas que regulam as atribuições dos diversos órgãos e de seus componentes que devam funcionar em um determinado processo, como se dá nas sucessivas fases do procedimento em primeiro e segundo graus de jurisdição. 
Critério territorial ou foro: se reporta aos limites territoriais em que cada órgão judiciante pode exercer sua atividade jurisdicional . Baseando-se ora no domicílio da parte, ora na situação da coisa, ou ainda no local em que ocorreu o fato jurídico.
COMPETÊNCIA
Competência Interna – critérios de determinação da competência interna
	O CPC 2015 reconhece duas modalidades de definição de competência interna:
		* absoluta – art. 62 – interesse público;
			- inderrogável em razão da matéria, da pessoa ou da função.
		* relativa – art. 63 – interesse privado
			- admiti modificar em razão do valor e do território.
COMPETÊNCIA
Competência Interna – critérios de determinação da competência interna
Conceito
Competência Absoluta: é a competência insuscetível de sofrer modificação, seja pela vontade das partes, seja pelos motivos legais de prorrogação (conexão ou continência de causas). Trata-se de regra fixada em atenção ao interesse público.
Competência relativa: é a competência passível de modificação por vontade das partes ou por prorrogação oriunda de conexão ou continência de causas porque atende ao interesse particular.
COMPETÊNCIA
Competência do foro e competência do Juiz
	Foro competente, portanto, vem a ser a circunscrição territorial onde determinada causa deve ser proposta. E juiz competente é aquele, entre os vários existentes na mesma circunscrição, que deve tomar conhecimento da causa, para processá-la e julgá-la.
COMPETÊNCIA
Divisão da Competência do Foro
A competência do foro classifica-se em:
Competência comum ou geral; e (art. 46)
Competências especiais.(arts. 47 a 53)
COMPETÊNCIA
Domicílio do réu
As pessoas 
As coisas 
Os fatos envolvidos no litígio
Competência por distribuição
	A regra que prevalece na definição do juízo prevento, para evitar burla a competência definida pela distribuição, é a mesma da conexão ou continência, ou seja, a prevenção ocorre do registro ou da distribuição da petição inicial – art. 59.
COMPETÊNCIA
Perpetuatio iurisdictionis
	A competência é determinada no momento da propositura da ação ou seja, no momento em que a petição inicial é registrada ou distribuída.
	O Código adota o princípio da perpetuatio iurisdictionis, que é norma determinadora da inalterabilidade da competência objetiva, a qual, uma vez firmada, deve prevalecer durante todo o curso do processo. A inalterabilidade, no entanto, é objetiva, diz respeito ao órgão judicial e não à pessoa do juiz.
COMPETÊNCIA
Competência em razão do Valor da Causa
Ex.: Juizados Especiais.
Competência em razão da Matéria
Ex. Vara de Família, Fazenda Pública, Cível, Falência e etc...
COMPETÊNCIA
Competência Funcional
Conceito
	Refere-se a competência funcional, modalidade de competência absoluta, à repartição das atividades jurisdicionais entre os diversos órgãos que devam atuar dentro de um mesmo processo.
	Basta lembrar que, enquanto a causa é ajuizada num foro, a citação deve ser realizada em outro, o mesmo acontecendo com a coleta da prova, a penhora e o praceamento. Há ainda, a fase recursal, que normalmente desloca a competência de um órgão inferior para outro superior.
COMPETÊNCIA
Competência Funcional
Classificação:
Pelas fases do procedimento;
Pelo grau de jurisdição;
Pelo objeto do juízo.
Fases do procedimento – art. 845, § 2º;
Grau de Jurisdição – competência originária dos Tribunais e a recursal;
Objeto em juízo – inconstitucionalidade incidental – arts. 948 a 950.
COMPETÊNCIA
Competência Territorial
Conceito
Denomina-se competência territorial a que é atribuída aos diversos órgãos jurisdicionais levando em conta a divisão do território nacional em circunscrições judiciárias.
Divide-se em foro comum e especiais
COMPETÊNCIA
Art. 46
Arts. 47 a 53
Modificação ou Prorrogação da Competência
	
	Dá-se a prorrogação de competência quando se amplia a esfera de competência de um órgão judiciário para conhecer de certas causas que não estariam, ordinariamente, compreendidas em suas atribuições jurisdicionais.
	A prorrogação pode ser:
	a) legal: quando decorre da própria lei (arts. 54 a 56);
	b) voluntária: quando decorre de atos das partes (arts 65 e 337 § 6°).
COMPETÊNCIA
Modificação ou Prorrogação da Competência
Prorrogação Legal: Conexão e Continência
Conexão
	Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir (art. 55).
Continência
	A continência é uma conexão de maior amplitude porque envolve todos os elementos das duas ações - partes, pedido e causa de pedir -, mas o pedido é mais amplo numa delas (art. 56).
	
COMPETÊNCIA
Modificação ou Prorrogação da Competência
Modalidades de conexão
Pelo pedido comum;
Pela mesma causa de pedir.
PEDIDO COMUM
	A primeira forma de conexão se dá quando nas diversas lides se disputa o mesmo objeto (mesmo pedido), como por exemplo, no caso de duas ações voltadas, separadamente, contra dois coobrigados de uma mesma dívida (devedor e fiador), pois a ambos os demandados se pede o mesmo objeto . (O pagamento da dívida).
COMPETÊNCIA
Modificação ou Prorrogação da Competência
Modalidades de conexão
CAUSA DE PEDIR
	A segunda forma de conexão é a que se baseia na identidade de causa de pentendi que ocorre quando as várias ações tenham por fundamento o mesmo fato jurídico (art. 55 §2°).
	Exemplificando: quando o senhorio propõe a ação de desejo por falta de pagamento de aluguéis e o inquilino, em ação à parte, ajuíza a consignação dos pagamentos.
COMPETÊNCIA
Modificação ou Prorrogação da Competência
Continência
	A relação é de continente para conteúdo, de modo que todos os elementos da causa menor se fazem também presentes na maior. Envolve a continência, pois, os três elementos da lide: sujeitos, pedido e causa de petendi.
	Essa identidade de elementos faz a continência aproximar-se da figura da litispendência. Diferenciam, pois na continência uma causa é maior que a outra e na litispendência as causas são iguais.
COMPETÊNCIA
Modificação ou Prorrogação da Competência
Prorrogação Legal: Conexão e Continência
	Para que ocorre a conexão e continência é fundamental que se verifique, no caso concreto, o risco de decisões conflitantes ou contraditórias caso ocorra o julgamento em separado (art. 55, §3°).
COMPETÊNCIA
Modificação ou Prorrogação da Competência
Prorrogação Voluntária
	Ocorre a prorrogação voluntária de competência quando a modificação provém de ato de vontade das partes, sendo possível em duas circunstâncias:
	a) na eleição de foro contratual – art. 63; e
	b) na ausência de alegação de incompetência relativa em preliminar de contestação 0 art. 65.
COMPETÊNCIA
Declaração de Incompetência
	A competência é pressuposto da regularidade do processo e da admissibilidade da tutela jurisdicional. O primeiro dever do juiz, quando recebe a inicial de uma ação, é verificar se é ou não competente para tomar conhecimento da causa.
	Há pois, duas espécies de reconhecimento da competência pelo próprio juiz: a espontânea (forma tácita); e a provocada (forma expressa).
COMPETÊNCIA
Declaração de Incompetência
	As controvérsias em torno da competência podem ser solucionadas por meio de dois incidentes:
	a) a alegação de incompetência, absoluta ou relativa, em preliminar de contestação (art. 64);
		a1) a alegação de incompetência absoluto pode ser feita a qualquer tempo, não ocorrendo preclusão. (ordem pública)
	b) o conflito de competência (arts. 66 e 951 a 959).
COMPETÊNCIA
Conflito de Competência
	As vezes, diversos juízes se dão por competentes para um mesmo processo ou todos se recusam a funcionar no feito, dando origem a um conflito, que o Código soluciona por meio do incidente denominado “conflito de competência” (arts 66 e 951 a 959).
	Para o Código, há conflito quando – art. 66.
	Os legitimados para suscitar são:
	a) o juiz;
	b) à parte;
	c) o Ministério Público – art. 951.
COMPETÊNCIA
DOS MAGISTRADOS
	São as pessoas que, em nome do Estado, exercem o poder jurisdicional são, genericamente, denominados juízes.
	No primeiro grau de jurisdição são monocráticos, já nos graus superiores (instâncias recursais) são coletivos ou colegiados.
Sujeitos do Processo 
Requisitos de atuação do juiz
	A função jurisdicional que toca a todos os juízes, para ser válida e eficazmente exercida, reclama a concorrência de vários requisitos jurídicos.
	a) jurisdicionalidade: devem estar investidos do poder de jurisdição;
	b) competência: devem estar dentro da medida da jurisdição que a lei lhe assegura;
	c) imparcialidade: devem ficar na posição de terceiro em relação às partes interessadas
	d) independência: sem subordinação jurídica;
	e) processualidade: devem obedecer à ordem processual instituída por lei, a fim de evitar a arbitrariedade, o tumulto e a contradiação
Sujeitos do Processo 
Requisitos de atuação do juiz
	O juiz competente há, enfim, de gozar de:
	a) independência: que o coloca acima dos poderes políticos e das massas que pretendem exercer pressão;
	
	b) autoridade: para que suas decisões não sejam ditames acadêmicos nem peças de doutrina, mas que cumpram efetivamente a execução do direito;
	
	c) responsabilidade: é o freio indispensável para que o poder não se converta em despotismo e prepotência.
Sujeitos do Processo 
Garantias da Magistratura
Vitaliciedade: só perde o cargo com sentença judicial;
Inamovibilidade: não podem ser removidos compulsoriamente, salvo quando ocorrer interesse público, por voto da maioria absoluta do Tribunal ou do CNJ (art. 95 III e 93, VIII CF)
Irredutibilidade de subsídios (art. 95 da CF)
Vedações aos Juízes: art. 95parágrafo único da CF
Sujeitos do Processo 
Poderes e Deveres dos magistrados 
	São poderes e deveres dos magistrados – art. 139 
	A um só tempo, portanto, o legislador processual põe nas mãos do juiz poderes para bem dirigir o processo e deveres de observar o conteúdo das normas respectivas, mas às partes assiste, também, o direito de exigir que o magistrado use desses mesmos poderes sempre que a causa tomar rumo contrário aos desígnios do direito processual.
Sujeitos do Processo 
Poderes e Deveres dos magistrados 
Figura, ainda, entre os deveres do juiz despachar e sentenciar nas causas que lhe são propostas, mesmo que haja lacuna ou obscuridade da Lei – art. 140. 
Na prevenção ou repressão às ofensas à dignidade da justiça, detém o juiz poder sancionatório de impor multa ao litigante de má-fé e a todo aquele que, no curso do processo, se recuse a cumprir uma ordem judicial de caráter mandamental, ou que embarace sua concretização, sem prejuízo das sanções civis, criminais e processuais acaso cabíveis.
Sujeitos do Processo 
Poderes e Deveres dos magistrados 
	Em suma: Cabe ao juiz o dever de gerenciar o processo, adotando medidas para a boa condução da causa, visando a concretização de um processo justo, célere e efetivo. 
Sujeitos do Processo 
Responsabilidade do juiz 
A responsabilidade civil é regressiva: quer dizer primeiro deverá ocorrer a ação contra o Estado para em sede de ação regressiva buscar a responsabilização dos juízes nos seguintes casos: 
I – no exercício de suas funções, proceder com dolo ou faude;
II – recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte.
ART 143.
Sujeitos do Processo 
Dos Impedimentos e da Suspeição
	Não basta, outrossim, que o juiz, na sua consciência, sinta-se capaz de exercitar o seu ofício com a habitual imparcialidade. Faz-se necessário que não suscite em ninguém a dúvida de que motivos pessoais possam influir sobre seu ânimo.
	
Sujeitos do Processo 
Dos Impedimentos – art. 144 - causas
Conceito de impedimento: Constitui a hipótese mais grave de ausência de imparcialidade do juiz no processo. Nestas situações, fica o juiz proibido, em termos peremptórios, de exercer jurisdição. Caso o juiz não reconheça de ofício estar impedido, apesar de ter o dever, poderá a parte alegar tal situação a qualquer tempo, sendo o mais adequado o do art. 146.
	Não há que se cogitar de preclusão, mesmo que ultrapassado o prazo do art. 146. 
	Sentença proferida por juiz impedido é nula e, se transitada em julgado, estará sujeita a ser rescindida (art. 966, II)
Sujeitos do Processo 
Das Suspeições – art. 145 - causas
Conceito de suspeição: A suspeição refere-se a situações consideradas menos graves de comprometimento da imparcialidade do juiz. Recomenda-se, em tais casos, que o juiz se afaste do processo em virtude de circunstâncias subjetivas que podem comprometer, ainda que involuntariamente, sua capacidade para julgar com isenção.
Entretanto, caso o julgador não se abstenha de julgar e nenhuma das partes suscite tal circunstância no prazo estabelecido no art. 146, estará configurada a preclusão para elas acerca de tal matéria.
Não há que se cogitar, ao contrário do que ocorre com o impedimento, de ação rescisória fundada em suspeição do julgador.
Sujeitos do Processo 
Das Suspeições – art. 145 §2º 
	É vedado à suspeição provocada.
	Assim não se permite que qualquer das partes atue no sentido de criar suspeição para o juiz, sob pena de frustrar o princípio do juiz natural. Trata-se de conduta que viola a boa-fé no processo.
Sujeitos do Processo 
Procedimento da alegação de impedimento e suspeição – art. 146.
O impedimento e a suspeição referem-se ao juiz, como pessoa física encarregada da prestação jurisdicional. Assim quando o juiz é afastado do processo por motivo de impedimento ou suspeição, o processo não se desloca do juízo. Apenas o julgador, dentro do mesmo órgão, é que é substituído.
O impedimento e a suspeição devem ser, em regra, reconhecidos pelo juiz, de ofício, ao tomar conhecimento do processo.
Sujeitos do Processo 
Procedimento da alegação de impedimento e suspeição – art. 146.
Resposta do magistrado
Reconhece os motivos para sua recusa e ordena imediatamente a remessa dos autos ao seu substituto legal;
Rejeita os motivos de seu afastamento, determinando a autuação em apartado da petição e, no prazo de quinze dias, apresenta suas razões, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.
Sujeitos do Processo 
Impedimento e Suspeição de outros sujeitos processuais
	Aplicam-se os mesmos motivos aos membros do Ministérios Públicos; Auxiliares da Justiça; Peritos, Intérpretes ou serventuários – art. 148
Sujeitos do Processo 
AUXILIARES DA JUSTIÇA – ART 149
Escrivão ou chefe de secretaria;
Oficial de Justiça;
Perito;
Depositário e Administrador;
Intérprete e tradutor;
Conciliadores e mediadores judicais.
Sujeitos do Processo 
AUXILIARES DA JUSTIÇA – ART 149
Oficiais de Justiça
É encarregado de cumprir mandados relativos a diligências fora do cartório.
Conciliadores e mediadores.
A conciliação e a mediação são métodos alternativos de resolução de conflitos, no qual retiram do Poder Judiciário a exclusividade na composição das lides.
Sujeitos do Processo 
Conciliadores e mediadores
O conciliador é terceiro imparcial e sem poder de decisão que busca a composição do litígio, podendo inclusive apresentar proposições para solucionar a demanda. ( Art 165 §2º do CPC)
O mediador, terceiro imparcial e sem poder de decisão, por meio de técnicas de negociação, incentiva e auxilia os envolvidos a alcançar, por si próprios, uma solução pacífica. (Art 165 §3º do CPC)
Sujeitos do Processo 
Princípios Informadores
Independência;
Imparcialidade; (Art 166 §3º do CPC)
Autonomia de vontade; (Art 166 §4º do CPC)
Confidencialidade ; (Art 166 §1º do CPC)
Oralidade;
Informalidade: Os procedimentos não são rígidos, devem seguir as regras estabelecidas livremente pelas partes;
Decisão informada: Antes de iniciar o procedimento, as partes devem ser devidamente esclarecidas sobre seus direitos e as opções que lhes são disponibilizadas pelo ordenamento.
Sujeitos do Processo 
Conciliadores e mediadores
Centros Judiciários de solução consensual de conflitos – art. 165 do CPC;
Câmaras de Mediação e Conciliação da Administração Pública – art. 174 do CPC;
Impedimentos e suspeição dos conciliadores e mediadores;
Conciliador e mediador que é advogado – art. 167 § 5º do CPC
Sujeitos do Processo 
Partes e Procuradores
A parte além de sujeito da lide ou do negócio jurídico material deduzido em juízo, é também sujeito do processo.
Pode-se, portanto, distinguir dois conceitos de parte: como sujeito da lide, tem-se a parte em sentido material, e como sujeito do processo, a parte em sentido processual. 
Para Liebman: “são partes do processo os sujeitos do contraditório instituído perante o juiz. Parte portanto, em sentido processual, é o sujeito que intervém no contraditório ou que se expõe às suas consequências dentro da relação processual.
Sujeitos do Processo 
Partes e Procuradores
Substituição Processual
	Em regra, a titularidade da ação vincula-se à titularidade do pretendido direito material subjetivo, envolvido na lide (legitimação ordinária). Assim, “ ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico” (art. 18 CPC).
	Há só por exceção, portanto, casos em que a parte processual é pessoa distinta daquela que é parte material do negócio jurídico litigioso, ou da situação jurídica controvertida. (legitimação extraordinária).
Sujeitos do Processo 
Partes e Procuradores
Substituição Processual
	Quanto aos poderes do substituto processual, eles são amplos, no que dizem respeito aos atos e faculdades processuais, mas não compreendem, obviamente, os atos de disposição do próprio direito material do substituído, como confissão, transação, reconhecimento do pedido etc.Sujeitos do Processo 
Sucessão de parte e Substituição Processual
Não se confunde a substituição processual com a sucessão de parte.
Na sucessão de parte ocorre uma alteração nos polos subjetivos do processo. Uma outra pessoa passa a ocupar o lugar do primitivo sujeito da relação processual (ex.: o herdeiro) Já na substituição processual, nenhuma alteração se registra nos sujeitos do processo. Apenas um deles age, por especial autorização da lei, na defesa de direito material de quem não é parte na relação processual.
Sujeitos do Processo 
Partes e Procuradores
Deveres – art. 77 do CPC;
	As partes e seus procuradores agir segundo os princípios da lealdade e probidade.
Atos atentatórios à dignidade da justiça
Art. 77 §1º ao 8º do CPC
Punição – multa de até 20% do valor da causa ou até dez vezes o salário mínimo, se o valor da causa for irrisório ou inestimável.
Sujeitos do Processo 
Partes e Procuradores
Responsabilidade das partes por dano processual.
	Da má-fé do litigante resulta o dever legal de indenizar as perdas e danos causados à parte prejudicada. Art. 79 do CPC.
	O art. 80 do CPC enuncia quando a parte realiza atos de litigância de má-fé.
	No caso de pluralidade de litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa, mas se todos se unirem para lesar, responderam solidariamente. 
Sujeitos do Processo 
Responsabilidade das partes por dano processual.
A reparação decorre de ato ilícito processual, será devida, qualquer que seja o resultado da causa, ainda que o litigante de má-fé consiga, ao final, sentença favorável.
Multa
Além do ressarcimento dos prejuízos, o litigante de má-fé sujeita-se a pagar multa de valor superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa (art. 81).
Sujeitos do Processo 
Advogados – Procuradores
Capacidade de postulação
Não se confunde a capacidade processual, que é a aptidão para ser parte, com a capacidade de postulação.
Capacidade postulatória compete exclusivamente aos advogados – art. 103. Trata-se de um pressuposto processual, cuja inobservância conduz à nulidade do processo.
Sujeitos do Processo 
Advogados – Procuradores
Para que o advogado representar a parte é necessário estar investido de poderes adequados, que são outorgados por mandato escrito, podendo ser público ou particular – art. 105.
São públicos quando para os analfabetos ou os que não tem condições de assinar o nome.
Sujeitos do Processo 
Advogados – Procuradores
A procuração judicial não necessita de especificação de poderes. Salvo quando para:
receber citação inicial, 
confessar, 
reconhecer a procedência do pedido,
Transigir,
desistir,
renunciar ao direito,
receber, dar quitação,
firmar compromisso; e 
assinar declaração de hipossuficiência econômica.
Sujeitos do Processo 
Advogados – Procuradores
O advogado em regra não pode postular sem a exibição do mandato – art. 104.
Exceções: em casos de urgência 
Sujeitos do Processo 
Advogados – Procuradores
Revogação e renúncia 
O mandato judicial, como qualquer outro, pode ser livremente revogado pelo outorgante, mas a parte terá que, no mesmo ato, constituir outro advogado para substituir – art. 111.
A renúncia é ato exclusivo do advogado – art. 112.
Sujeitos do Processo 
Advogados – Procuradores
Direitos e Deveres
Art. 106 Art. 107
Sujeitos do Processo 
Ministério Público
É a personificação do interesse coletivo ante os órgãos jurisdicionais, ou seja, o representante da ação do Poder Social do Estado junto ao Poder Judiciário.
Funções
O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis – art. 176 do CPC e art. 127 da CF.
Sujeitos do Processo 
Ministério Público
Atua de duas formas como: parte ou fiscal da lei
Como parte, o Ministério Público, quase sempre, tem legitimidade apenas ativa, isto é, só pode propor ações, visto que nunca pode ser demandado como sujeito passivo ou réu.
Como fiscal da lei, não tem compromisso nem com a parte ativa nem com a passiva da relação processual, e só defende a prevalência da ordem jurídica e do vem comum.
Sujeitos do Processo 
Ministério Público 
Prazo 
O MP gozará de prazo em dobro para se manifestar, seja como parte ou como custos legis – art. 180;
Intimação
Sua intimação será pessoal, por carga, remessa ou meio eletrônico – art. 183, § 1º
Não haverá a contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o MP – art. 180, § 2º
Sujeitos do Processo 
Ministério Público
Como parte:
Ação de nulidade de casamento – art. 1549 do C.C.;
Ação de dissolução de sociedade civil que promove atividade ilícita ou imoral – 1.043, §3º;
No pedido de intervenção – art. 745, IV;
Na ação civil pública – lei 7.347/85;
E outros.
Sujeitos do Processo 
Ministério Público
Como custos legis
Art. 178 do CPC
Ausência do MP no processo
A falta de intimação do MP onde deveria atuar gera nulidade – art. 279.
Sujeitos do Processo 
Ministério Público
Responsabilidade civil dos membros do MP
O membro do Ministério Público será responsável civil e regressivamente pelos danos que provocar, quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções – art. 181.
Sujeitos do Processo 
Advocacia Pública
É a instituição que defende e promove os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Município.
A intimação dos advogados públicos deverá ser pessoal e será feita por carga, remessa ou meio eletrônico – art. 183, § 1º. Além disso, terão prazo em dobro para todas as manifestações processuais – art. 183.
Sujeitos do Processo 
Litisconsórcio
Ao fenômeno da pluralidade de partes no processo dá-se o nome de litisconsórcio. Resumindo é uma acumulação de partes num mesmo processo. Art 113 até 118.
Litisconsórcio
Causa
Autor
Autor
Autor
Réu
Causa
Réu
Autor
Réu
Réu
Causa
Autor
Autor
Autor
Réu
Réu
Réu
Litisconsórcio – classificação:
Quanto a pluralidade de partes:
Vários autores – litisconsórcio ativo;
Vários réus - litisconsórcio passivo;
Vários réus e autores – Litisconsórcio misto.
Quanto ao momento da sua formação:
Inicial;
Ulterior – ex.: falece o autor originário, seus herdeiros assumirão, se não houver inventário em tramitação.
Litisconsórcio
Litisconsórcio – classificação:
Quanto à natureza do vínculo
Necessário – quando não se pode dispensar a formação do litisconsórcio; art. 114
Facultativo
Quanto aos efeitos da sentença
Unitário – art 116.
Não unitário
Litisconsórcio
Litisconsórcio
Necessário
E
Unitário
Litisconsórcio
Forma facultativa é uma exceção
Conceito
	Ocorre o fenômeno processual chamado intervenção de terceiro quando alguém ingressa, como parte ou coadjuvante da parte, em processo pendente entre outras partes.
	O intervenção sempre será voluntário, podendo ocorrer de forma espontânea ou provocada.
	
Intervenção de Terceiro
Classificações
I- Conforme o terceiro vise ampliar ou modificar subjetivamente a relação processual, a intervenção poder ser:
Ad coadiuvandum: quando o terceiro procura prestar cooperação a uma das partes primitivas, como na assistência;
Ad excudendum: quando o terceiro procura excluir uma ou ambas as partes primitivas, como na oposição.
Intervenção de Terceiro
Classificações
II- Conforme a iniciativa da medida, a intervenção pode ser:
Espontânea: quando a iniciativa é do terceiro, como geralmente ocorre na oposição, na assistência, e, as vezes no amicus curiae;
Provocada: quando, embora voluntária a medida adotada pelo terceiro, foi ela precedida por citação promovida pela parte primitiva, (denunciação da lide, chamamento ao processo)
Intervenção de Terceiro
Caso de intervenção de terceiros
Assistência (art. 119 a 124);
Denunciação da lide (art. 125 a 129);
Chamamento ao processo (art. 130 a 132);
Incidente de desconsideraçãode pessoa jurídica (art. 133 a 137);
Amicus curiae (art. 138)
Intervenção de Terceiro
Caso de intervenção de terceiros
Podemos ainda considerar como forma de intervenção voluntária o recurso do terceiro prejudicado art. 996.
Intervenção de Terceiro
Assistência – art. 119
Conceito
	Dá-se a assistência quando terceiro, na pendência de uma causa entre outras pessoas, tendo interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma das partes, intervém no processo para prestar-lhe colaboração.
Intervenção de Terceiro
Assistência
Pressupostos da intervenção
	A intervenção do terceiro, como assistente, pressupõe interesse.
	a) existência de uma relação jurídica entre um das partes (assistido) e o terceiro (assistente); e
	b) possibilidade de vir a sentença a influir na referida relação.
Intervenção de Terceiro
Assistência simples e litisconsorcial
Simples: O assistente intervém tão somente para coadjuvar uma das partes a obter sentença favorável, sem defender direito próprio, o caso é de assistência adesiva ou simples (ad adiuvandum tantum).
Litisconsorcial: Quando o terceiro assume a posição de assistente na defesa direta de direito próprio contra uma das partes. A posição do interveniente, então, passará a ser a de litisconsorte (parte) e não mais de mero assistente – art. 124.
Intervenção de Terceiro
Assistência simples e litisconsorcial
Pressuposto
	
	O pressuposto da assistência litisconsorcial, é, em regra, a substituição processual: alguém está em juízo defendendo, em nome próprio, direito alheio (art. 18). Embora o terceiro seja titular do direito litigioso, sua defesa em juízo, por alguma excepcional autorização da lei, está sendo promovida por outrem. Mas não sendo parte processual, a coisa julgada o atingirá.
Intervenção de Terceiro
Assistência simples e litisconsorcial
	Estabelece-se entre assistente e assistido, in casu, um litisconsórcio facultativo unitário, porquanto a relação jurídica material em disputa é um só, apresentando-se como una e incindível entre os vários titulares reunidos no polo do processo em que se inseriu incidentalmente o assistente.
Intervenção de Terceiro
Assistência simples e litisconsorcial
Diferença entre o assistente coadjuvante – art. 119 e o litisconsorte – art. 124.
O simples não pode assumir, em face do pedido, posição diversa da do assistido. Já o litisconsorcial pode.
A assistência simples cessa nos casos em que o processo termina por vontade do assistido – 122; a litisconsorcial permite que o interveniente prossiga para defender o seu direito, ainda que a parte originária haja desistido da ação, haja reconhecido a procedência do pedido ou haja transacionado com a outra parte.
Intervenção de Terceiro
Assistência
Cabimento e oportunidade da intervenção assistencial
	A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre. Art. 119 parágrafo único.
	No processo de conhecimento, qualquer tipo de procedimento admite a assistência. Mas, no processo de execução propriamente dito, não há lugar, porque esta visa a realização material do direito do credor.
Intervenção de Terceiro
Assistência
Procedimento
A assistência deve ser requerida, por petição do terceiro interessado, dentro dos autos em curso. Ambas as partes serão ouvidas e qualquer delas poderá impugnar o pedido em 15 dias, contados da intimação – art. 120.
Intervenção de Terceiro
Assistência
Poderes e ônus processuais do assistente simples e litisconsorcial.
	O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. – artt. 121.
	Na assistência litisconsorcial as possibilidades de atuação desse serão tantas quantas as de uma parte principal, ou seja, tantas quanto as de um litisconsorte.
Intervenção de Terceiro
Assistência
Encargos do assistente e limites de sua atuação
	Se o assistido for vencido, o assistente será condenado ao pagamento das custas em proporção à atividade que houver exercido no processo.
Limites –A participação do assistente é acessória e, como tal, pressupõe a do assistido, que é principal
A assistência simples não obsta a que a parte principal
 reconheça a procedência do pedido, desista da ação,
renuncie ao direito sobre o que se funda a ação, ou 
transija sobre direitos controvertidos.
Intervenção de Terceiro
Chamamento ao Processo
Conceito
É o incidente pelo qual o devedor demandado chama para integrar o mesmo processo os coobrigados pela dívida, de modo a fazê-los também responsáveis pelo resultado do feito. – Art. 132.
Intervenção de Terceiro
Chamamento ao processo
Finalidade
Favorecer o devedor que está sendo acionado, porque amplia a demanda, para permitir a condenação também dos demais devedores, além de lhe favorecer, no mesmo processo, título executivo judicial para cobrar deles aquilo que pagar.
Intervenção de Terceiro
Chamamento ao processo
Admissibilidade 
O chamamento ao processo é cabível, em qualquer espécie de procedimento, no processo de cognição. Já no processo de execução não é de admitir-se a medida, dado que a finalidade da execução forçada não é prolação de sentença, mas apenas a realização do crédito do exequente.
Intervenção de Terceiro
Chamamento ao processo
Casos de cabimento – art. 130
fiador chama o devedor principal (inciso I). 
fiador chama os demais fiadores (inciso II). 
devedor chama os demais devedores solidários (inciso III).
Intervenção de Terceiro
Chamamento ao processo
Procedimento
O réu deve propor o incidente na contestação (art. 131). E a citação do chamado deverá ser promovida:
No prazo de 30 dias, se o chamado residir na mesma Comarca; ou
Em dois meses, se residir em outra Comarca, seção ou subseção judiciária ou em lugar incerto.
Não sendo promovida a citação no devido prazo, o chamamento tornar-se-á sem efeito – art. 131.
Intervenção de Terceiro
Chamamento ao processo
Da vinculação do chamado.
Aceitando ou não o chamado ficará vinculado ao processo, de modo que a sentença que condenar o réu terá, também, força de coisa julgado contra o terceiro
Intervenção de Terceiro
Chamamento ao processo
Vedação do chamamento (e previsão específica). 
Tal qual em relação à denunciação, há algumas vedações à utilização do chamamento. 3.1. O artigo 10 da Lei n.º 9.099/1995 veda o chamamento nos Juizados Especiais. 3.2. Diferentemente do que se vê no CDC em relação à denunciação, não veda a lei consumerista o uso do chamamento. Muito ao contrário, o artigo 101, inciso II, permite ao réu “chamar ao processo o segurador”. 
Intervenção de Terceiro
Desconsideração da Personalidade Jurídica 
O incidente de desconsideração consiste em nova modalidade forçada de intervenção de terceiros, que amplia subjetivamente a relação processual originária, sem alterar-lhe, contudo, o objeto litigioso. Forma-se, assim, litisconsórcio ulterior, passivo, facultativo e simples.
Intervenção de Terceiro
Desconsideração da Personalidade Jurídica
Finalidade
Tem por finalidade imputar aos sócios ou administradores a responsabilidade pelo ato ilícito praticado pela empresa. De tal sorte, os bens particulares dos sócios que concorreram para a prática do ato respondem pela reparação dos danos provocados pela sociedade. 
Intervenção de Terceiro
Desconsideração da Personalidade Jurídica
Requisitos 
Desvio de finalidade, e 
Confusão patrimonial.
Intervenção de Terceiro
Desconsideração da Personalidade Jurídica
Desconsideração da personalidade jurídica de forma direta;
Desconsideração da personalidade jurídica de forma inversa – art. 132, § 2º
Intervenção de Terceiro
Desconsideração da Personalidade Jurídica
Procedimento
Em duas oportunidades pode ser requerida a desconsideração:
1- juntamente na petição inicial; (resposta na contestação)
2- em petição autônoma, como incidente processual. (gera suspensão processual)e (resposta em 15 dias para defesa)
Intervenção de Terceiro
Desconsideração da Personalidade Jurídica
Efeitos
O principal efeito da desconsideração da personalidade jurídica é imputar aos sócios ou administradores da empresa a responsabilidade pelos atos fraudulentos praticados em prejuízo de terceiros.
Intervenção de Terceiro
Amicus Curie
A intervenção do amigo da corte pode ser provocada (requerimento das partes ou de ofício) ou dar-se de forma espontânea (mediante requerimento do pretendente). Não existe qualquer limitação subjetiva ao amigo da corte, podendo ser ele pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, desde que com representatividade adequada. – art. 138
Intervenção de Terceiro
Amicus Curie
Poderes e recurso. O amigo da corte poderá apresentar manifestação por escrito, no prazo de 15 dias, exercendo ainda os poderes processuais franqueados pelo magistrado.
O Código permitiu o manejo dos embargos declaratórios pelo amigo da corte
Intervenção de Terceiro
Denunciação da Lide
A denunciação da lide presta-se à dupla função de, cumulativamente, (a) notificar a existência do litígio a terceiro; e (b) propor antecipadamente a ação de regresso contra quem deva reparar os prejuízos do denunciante, na eventualidade de sair vencido na ação originária.
Intervenção de Terceiro
Denunciação da Lide
A denunciação da lide consiste em chamar o terceiro (denunciado), que mantém vínculo de direito com a parte (denunciante), para vir responder pela garantia do negócio jurídico, caso o denunciante saia vencido no processo.
Art. 125
Intervenção de Terceiro
Denunciação da Lide
Responsabilidade civil do Estado e o direito de regressivo contra funcionário causador do dano.
2 correntes 
1- entende não ser possível denunciação porque o Estado responde objetivamente e o direito regressivo contra o funcionário depende do elemento subjetivo culpa.
2- entende ser possível, pois não se pode negar à parte da ação principal a faculdade de promover o cúmulo sucessivo de ações por meio da denunciação da lide, a fim de que seu direito de regresso seja, desde logo, discutido e executado.
Intervenção de Terceiro
Denunciação da Lide
Obrigatoriedade
O Código anterior entendia quando decorresse do direito material (evicção) a denunciação seria obrigatória, mas quando decorrente da lei processual visando estender a coisa julgada ao denunciado era ela faccultativa.
No atual Código tal situação foi resolvida, pois retirou a obrigatoriedade da denunciação a lide, sendo ela facultativa. Art. 125 §1º
Intervenção de Terceiro
Denunciação da Lide
Cabimento
A denunciação não é cabível nas relações de consumo;
Também não é cabível no processo de execução.
Intervenção de Terceiro
Denunciação da Lide
Procedimento
Denunciação feita pelo autor – art. 127
O autor faz a denunciação no momento da propositura da ação 
É pedida a citação do denunciado junto com a do réu, fundada em pretensão regressiva da qual o autor se alega titular.
O juiz marca prazo para o denunciado se manifestar – art. 335
Após a citação de transcurso do prazo que será citado o réu
Intervenção de Terceiro
Denunciação da Lide
Procedimento
Poderá o denunciado em resposta a denunciação feita pelo autor adotar as seguintes posturas:
Simplesmente permanecer inerte, caso em que findo o prazo de comparecimento, o denunciado incorrerá em revelia, e o juiz determinará a citação do réu.
Comparecer e assumir a posição de litisconsorte do autor;
Negar a procedência da denunciação, quando, então, o autor prosseguirá com a ação contra o réu e terá, mesmo assim, assegurado o direito a ver solucionado na sentença final o direito a cargo do denunciado, conforme apurado no processo. 
Intervenção de Terceiro
Denunciação da Lide
Procedimento
Denunciação feita pelo réu
Art. 128
Recursos
Quando a apreciação se der na fase de saneamento do processo – agravo de instrumento.
Quando a apreciação se der na sentença - apelação
Intervenção de Terceiro
Ônus financeiro do processo
	A prestação da tutela jurisdicional é serviço público remunerado, a não ser nos casos de miserabilidade, em que o Estado concede à parte o benefício da assistência judiciária.
	Desta forma, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo. Art. 82
Despesas e Multas
Ônus financeiro do processo
	As despesas compreendem as custas e todos os gastos efetuados com atos do processo, tais como: Art 84
	
Indenização de viagem;
Diária de testemunhas;
Remuneração de perito; e
Assistentes técnicos		
Despesas e Multas
Ônus financeiro do processo
São custas as verbas pagas aos serventuários da Justiça e aos cofres públicos, pela prática de atos processuais.
Despesas são todos os demais gastos feitos pelas partes na prática dos atos processuais, com exclusão dos honorários advocatícios – art. 85.
Despesas e Multas
Antecipação das despesas
Impõe o Código a cada parte o ônus processual de pagar antecipadamente as despesas dos atos que realizar ou requerer, em curso do processo (art. 82 caput). 
Ao autor incumbe, mais, o ônus de adiantar as despesas relativas aos atos cuja realização for determinada pelo juiz, ex officio ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica (art. 82 § 1º)
Despesas e Multas
Antecipação das despesas
No tocante à antecipação das despesas de perícia e do assistente técnico deverá ser pago da seguinte forma:
O Assistente técnico deverá ser remunerado pela parte que indicou;
Ao Perito deverá ser adiantado pela parte que requereu a perícia, ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.
O pagamento ao perito será realizado em duas oportunidades: até metade do valor depositado, o juiz poderá autorizar o levantamento pelo perito no início dos trabalhos; o restante será pago após a apresentação do laudo e a prestação de todos os esclarecimentos necessários pelo expert. (art. 95, §2º, e 465, § 4º)
Despesas e Multas
Antecipação das despesas
E quando o requerente da perícia for beneficiado pela gratuidade de justiça?
Art. 95 , §§ 3º e 4º.
Toda vez que a perícia for custeada pelo Poder Público, após o trânsito em julgado da decisão final, o juiz oficiará a Fazenda Pública, para que promova a execução dos valores gastos com a perícia particular ou com a utilização de servidor público ou da estrutura de órgãos públicos contra quem tiver sido vencido no pagamento das despesas e custas processuais
Despesas e Multas
Antecipação das despesas
Não se sujeitam ao ônus de antecipação de preparo a Fazenda Pública e o Ministério Público – Art. 91, caput.
	O CPC no art. 91 § 1º enuncia que não havendo dotação orçamentária para o adiantamento dos honorários periciais a despesa será paga no exercício financeiro seguinte ou no final, pelo vencido.
Despesas e Multas
A sucumbência e as obrigações financeiras do processo
Com efeito, impõe o art. 82, §2º ao juiz o dever de condenar o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou, como também os honorários advocatícios do vencedor.
São também devidos honorários advocatícios na:
Reconvenção; 
Cumprimento de sentença provisória e definitiva;
Execução; 
Recursos.
Despesas e Multas
Ressalvas aos efeitos da sucumbência
Se o processo terminar por desistência, renúncia ou reconhecimento do pedido, as despesas e os honorários serão pagos pela parte que desistiu, renunciou ou reconheceu – art. 90.
Porém se for parcial o pagamento será proporcional.
Redução dos honorários em 50% - Art. 90 § 4º.
Despesas e Multas
Ressalvas aos efeitos da sucumbência
Nos procedimentos de jurisdição voluntária por inexistência de litígio e de partes não há que se falar de sucumbência e as despesas serão repartidas entre os interessados.
Nos casos de processo extinto, sem resolução de mérito, a requerimento do réu, o autor não poderá propor novamente a ação sem pagarou depositar em cartório as despesas e honorários a que foi condenado. (art. 92).
Despesas e Multas
Extinção do processo por perda do objeto
O CPC, no tocante aos honorários advocatícios, foi claro ao determinar que, “nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo” – art. 85, § 10.
Despesas e Multas
Sucumbência recíproca
Opera-se a sucumbência recíproca quando o autor sai vitorioso apenas em parte de sua pretensão. Tanto ele como o réu serão, pois, vencidos e vencedores, a um só tempo. Nesses casos, “serão proporcionalmente distribuídas entre eles as despesas” (art. 86)
Despesas e Multas
Honorários de Advogado
Em matéria de sucumbência, reserva um tratamento especial para a verba advocatícia, conforme o art. 85, §§ 1º, 2º e 14.
Despesas e Multas
Cabimento da verba sucumbencial de honorários
O art. 85, caput, é taxativo ao dispor, de forma imperativa, que a sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. De tal sorte, essa condenação é parte integrante e essencial da sentença.
O CPC previu, todavia, de forma expressa, que, havendo omissão na sentença quanto ao direito aos honorários ou a seu valor, mesmo com o trânsito em julgado, é possível à parte ajuizar ação autônoma para sua definição e cobrança (art. 85, § 18).
Despesas e Multas
Fixação dos honorários
Assim, o juiz condenará o vencido a pagar honorários ao vencedor entre o mínimo de dez por cento e o máximo de vinte por cento “sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa” (art. 85 § 2º).
Despesas e Multas
Assistência Judiciária 
A assistência judiciária deve ser prestada por órgão oficial, ou, à sua falta, por advogado nomeado pelo juiz, por escolha da parte ou indicação da OAB, ou finalmente, por eleição do próprio juiz, quando não se verificarem as hipóteses anteriores.
Assistência Judiciária 
Requerimento
Pode ser requerida na petição inicial, na contestação, na petição de ingresso de terceiro no processo ou em recurso. 
Sendo deferido a parte contrária poderá oferecer impugnação que pode ser na contestação, nas contrarrazões de recurso. 
Se a concessão for superveniente aos momentos acima descritos.
Art. 100 
Assistência Judiciária 
Revogação do Benefício
A revogação é admitida de ofício pelo juiz ou a requerimento da parte contrária. Respeitar-se-á sempre o contraditório, só podendo a revogação ocorrer depois de ouvida a parte interessada dentro de quarenta e oito horas improrrogáveis.
Se a revogação ocorrer em mero incidente do processo o recurso será o agravo de instrumento – art. 101. Se na sentença o recurso será a apelação – art. 101
Assistência Judiciária 
O Tempo
O Código utiliza determinações de tempo para a prática dos atos processuais diferentes:
O de momento adequado ou útil para a atividade processual; e 
O de prazo fixado para a prática do ato.
O tempo e o lugar dos atos processuais
O Tempo
O CPC determinou em seu art. 212 que os atos processuais sejam realizados em dias úteis, de seis às vinte horas.
Mas, existe algumas exceções quando o adiamento da realização do ato possa prejudicar a diligência ou causar grave dano. Art. 212, § 1º
Outra exceção é a do art. 212 § 2º.
O tempo e o lugar dos atos processuais
O Tempo
Peticionamento eletrônico
A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as vinte e quatro horas do último dia do prazo.
E a questão do fuso horário?
O tempo e o lugar dos atos processuais
O Tempo
Feriados e férias forenses
Em caráter excepcional, porém, permite o CPC a prática dos seguintes atos durante as férias e nos feriados (art. 214, I e II):
As citações, intimações e penhoras (art. 212, §2º);
A tutela de urgência (art. 214, II)
Todos esses atos são de notória urgência e a parte estaria sujeita, quase sempre, a suportar prejuízos graves, caso tivesse de aguardar o transcurso das férias para promovê-los.
O tempo e o lugar dos atos processuais
O Tempo
Recesso Forense
O CPC instituiu, conforme o art. 220 o recesso forense no período entre 20 de dezembro até 20 de janeiro.
O tempo e o lugar dos atos processuais
Lugar
Os atos processuais em regras serão realizados na sede do juízo, mas o art. 217 prevê exceção a esta regra em razão da:
Deferência; art. 454
Interesse da justiça; (inspeção judicial)
Natureza do ato; ou (perícia)
Obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz. Art. 751 §1º
O tempo e o lugar dos atos processuais
Forma
A forma é o aspecto exterior pelo qual os atos processuais se apresentam.
Como regra acolheu-se entre nós o princípio da liberdade das formas, estabelecido no CPC no art. 188.
Forma dos atos processuais
Forma e processo eletrônico
O art. 193 autoriza que os atos processuais sejam praticados, total ou parcialmente, por meio digital, na forma da lei. Os sistemas de automação processual deverão respeitar o princípio da publicidade dos atos, o acesso e a participação das partes e seus procuradores, a garantia de disponibilidade,  independência da plataforma computacional, acessibilidade e interoperabilidade dos sistemas, serviços, dados e informações que o Poder Judiciário administre no exercício de suas funções.
Forma dos atos processuais
Forma e processo eletrônico
Comunicação eletrônica
A comunicação dos atos também serão realizados por meio eletrônico.
Assim necessário que os advogado sejam cadastrados;
Intimação tácita
O art. 246 § 1º (citação das Pessoas Jurídicas) e art. 1051.
Forma dos atos processuais
Prazo
Entende-se como prazo a quantidade de tempo que deve mediar entre dois atos.
Tipos de prazos
Próprios = preclusivos
	Quando não realizados geram a preclusão;
Impróprios
	Não implicam a perda da faculdade, nem o desaparecimento da obrigação de praticar o ato, mesmo depois de superados.
Prazo dos atos processuais
Prazo
Prazos dilatórios e peremptórios
	Essa distinção, atualmente, tem pouca serventia, pois os arts 190 e 191 permitiram por convenção entre as partes, em processos que admitem autocomposição, que as partes definam o calendário para a prática de atos processuais
Prazo dos atos processuais
Prazo
Contagem de prazo
A contagem pode ser em anos, meses, dias, horas ou minutos.
O prazos são fixados por lei; na omissão pelo juiz. Se não houver nem lei nem determinação judicial, será de 5 dias – art. 218, § 3º
A contagem exclui-se o dia do começo e inclui-se o do vencimento, correndo somente em dias úteis.
Exceção para os Juizados Cíveis que o prazo continua sendo corrido.
Prazo dos atos processuais
Prazo
Diferença entre suspensão e interrupção do prazo.
Benefícios de prazo para o Ministério Público, Fazenda Pública e Defensoria Pública.
Litisconsortes com advogados diferentes – art. 229 
Exceção para os processos eletrônicos – art. 229 § 2º
Prazo dos atos processuais
Prazo
Preclusão
	Consiste na perda de uma faculdade processual por:
Não ter sido exercido no tempo devido (preclusão temporal);
Incompatibilidade com um ato anteriormente praticado (preclusão lógica); art. 1000
Já ter sido exercida anteriormente (preclusão consumativa).
Prazo dos atos processuais
Espécies
	Existem duas espécies de comunicação de atos processuais:
1- a que se estabelece entre juízos;
2- e a que se estabelece entre juízos e partes.
	- citações e intimações
Comunicação dos atos processuais
Cartas
As cartas são meios de comunicação entre juízos, que dividem-se em:
Rogatória; 
De ordem;
Precatória;
Arbitral.
Comunicação dos atos processuais
Cartas
Carta Rogatória
	
	É pedido de cooperação entre órgão jurisdicional brasileiro e órgão jurisdicional estrangeiro.
	Não se presta ao cumprimento de sentença, para o que é necessário requerer a homologação da sentença brasileira condenatória no país estrangeiro onde estão os bens.
Comunicação dos atos processuais
Cartas
Carta de ordem
	É a emitida por um tribunala órgão jurisdicional a ele vinculado, seja para colheita de provas, seja para atos de execução, ou para a prática de qualquer outro ato que houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede.
Comunicação dos atos processuais
Carta precatória
É a mais comum das formas de comunicação entre juízos que não tem relação de subordinação entre si.
Recusa do cumprimento – art. 267 CPC.
Comunicação dos atos processuais
Cartas
Carta Arbitral
	A cooperação nacional entre os órgãos jurisdicionais abrange o juízo arbitral, que pode requerer ao Poder Judiciário que pratique ou determine o cumprimento de ato relativo a essa cooperação.
Comunicação dos atos processuais
Citações e Intimações
O juiz verificando que a inicial preencheu seus requisitos, ele determinará a citação do reú, executado ou interessado.
A citação é ato de comunicação fundamental. – art. 239
Conceito: É o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual. – art. 238 CPC.
Comunicação dos atos processuais
Citação
Efeitos da citação – art. 240
Citação direta e indireta – art. 242
Oportunidade da citação – art. 243 (em qualquer lugar em que se encontre)
Exceções – art. 244
Comunicação dos atos processuais
Citação
Espécies
Correios; É a forma prioritária, com ressalvas do art. 247.
Mandado; art. 250
Hora certa; Quando houver suspeita da ocultação
Edital; art. 256 ss
Meio Eletrônico. Lei 11.419/2006 – art. 9º
Comunicação dos atos processuais
Intimações
	A intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo.
	Distingui-se da citação, pois esta é sempre dirigida ao réu, executado ou interessado, ao passo que a intimação pode se dirigida a qualquer das partes, advogado, auxiliar da justiça ou terceiro.
	
Comunicação dos atos processuais
Intimação 
Formas de intimação
Por meio eletrônico; (cadastro, art. 1050 e 1051)
Pela publicação no Diário Oficial; (art. 272 e 273)
Pelo correio; (art. 274)
Por mandado, inclusive com hora certa em caso de ocultação; (art. 275).
Por edital.
Comunicação dos atos processuais
Intimação
	Havendo mais de um advogado, basta que a intimação seja dirigida para um.
	Se não houver requerimento a respeito, poderá ser dirigida a qualquer um.
	Se houver indicação deve ser dirigida ao indicado, sob pena de nulidade.
Comunicação dos atos processuais
Invalidade do ato processual
Os vícios que podem atingir o ato processual podem classificar-se em três categorias:
As meras irregularidades;
As nulidades, que podem ser relativas ou absolutas;
Ineficácia.
Invalidade do Ato Processual
Atos meramente irregulares
São aqueles que desobedecem uma formalidade não relevante para a sua validade.
Ex.: A existência de rasuras, que tragam dúvida sobre a autenticidade do ato.
Invalidade do Ato Processual
Nulidades processuais
Ocorre quando o ato é praticado sem a observância de um requisito de validade 
Distingui-se da irregularidade, porque esta não provoca nenhuma consequência;
Distingui-se da ineficácia, porque esta não se sana pelo transcurso do tempo, podendo ser arguida a qualquer tempo.
Assim nas nulidades a partir de determinado momento será sanada.
Invalidade do Ato Processual
Nulidades processuais
O ato nulo produzirá efeitos e consequências processuais até que o juiz reconheça o vício e declare a nulidade: enquanto isso, continuará eficaz.
Só podem ser qualificados de nulos os atos do juiz e dos seus auxiliares.
Invalidade do Ato Processual
Nulidades processuais
A lei não enumera quais são as nulidades, mas podemos identificar algumas situações que não respeitam determinado requisito legal:
As decisões prolatadas por juízes impedidos ou por juízos absolutamente incompetentes;
A falta de intervenção do Ministério Público, quando obrigatória;
A citação realizada sem obediência às formalidades legais;
A sentença que não observe a forma prescrita em lei.
Invalidade do Ato Processual
Nulidades processuais
Absolutas ou relativas
A diferença é que, na absoluta, a forma terá sido imposta em observância ao interesse público, e na relativa, aos das próprias partes.
Disso resultam diferentes consequências:
Só a nulidade absoluta pode ser decretada de ofício, pelo juiz; a relativa tem que ser alegada pela parte a quem interessa;
A relativa preclui, se não alegada na primeira oportunidade a absoluta não, podendo ser arguida até em ação rescisória;
A relativa só pode ser arquida por quem tenha interesse, por ter sofrido algum prejuízo em decorrência do ato; a absoluta pode ser arguida por qualquer dos participates.
Invalidade do Ato Processual
Como distinguir
Não é fácil.
Porque a distinção não decorre de texto de lei, mas de criação doutrinária e jurisprudencial.
Será preciso verificar se a forma prevista em lei e não respeitada decorria de norma cogente, estatuída em prol do interesse público, ou norma não cogente, estabelecida em vista do interesse das partes.
Invalidade do Ato Processual
Nulidades
É necessário a existência de prejuízo, seja ele concreto ou presumido.
Invalidade do Ato Processual
Efeitos expansivos das nulidades
Art. 281
Consequências
A nulidade de um ato não pode atingir os que lhe são antecedentes, mas apenas os posteriores;
Só serão atingidos os atos posteriores que sejam dependentes daquele cuja nulidade foi declarada.
A nulidade de um ato ou de uma parte do processo não afetará os atos ou partes que deles sejam independentes.
Invalidade do Ato Processual
Atos Ineficazes
O vício encontra-se na inobservância de forma que constitua pressuposto processual.
Invalidade do Ato Processual
Invalidade do Ato Processual
	A expressão tutela provisória passou a expressar, na atual sistemática, um conjunto de tutelas diferenciadas, que podem ser postuladas nos processos de conhecimento e de execução, e que abrangem tanto as medidas de natureza satisfativa quanto cautelar.
Tutela Provisória
Conceito
A tutela diferenciada, emitida em cognição superficial e caráter provisório, que satisfaz antecipadamente ou assegura e protege uma ou mais pretensões formuladas, em situação de urgência ou nos casos de evidência.
A tutela provisória visa dar maior efetividade ao processo
Tutela Provisória
A tutela provisória e a efetividade do processo
Ela garante e assegura o provimento final e permite uma melhor distribuição do ônus da demora.
A rigor, o fundamento da tutela provisória, ao menos nos casos de urgência, poderia ser buscado no texto constitucional, uma vez que o art. 5º, XXXV.
Tutela Provisória
Classificações
A tutela provisória pode ser classificada pela sua natureza, fundamentação ou momento
Natureza: antecipada ou cautelar;
Fundamentação: urgência ou evidência;
Momento: Antecedente ou incidental.
Tutela Provisória
Classificações
Tutela provisórias antecipada e cautelar
A satisfatividade é o critério mais útil para distinguir a tutela antecipada da cautelar.
Antecipada – tem satisfatividade;
Cautelar – é uma medida protetiva, assecurativa, que preserva o direito do autor, em risco pela demora no processo.
Tutela Provisória
Classificações
Tutela provisórias antecipada e cautelar
No entanto, nem sempre será fácil tal distinção, e ao juiz caberá decidir e definir qual tutela provisória mais adequada para cada caso concreto, na forma do art. 297
Tutela Provisória
Classificações
Tutela provisórias de urgência e de evidência
A tutela será de urgência quando houver “elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo – art. 300.
Requisitos
Fumus boni juris (probabilidade do direito)
Periculum in mora.
Tutela Provisória
Classificações
Tutela provisórias de urgência e de evidência
Com a tutela de evidência ocorre uma inversão no ônus da demora.
A situações consideradas indispensáveis para o deferimento da tutela de evidência estão no art. 311Tutela Provisória
Classificações
Tutela provisórias de urgência antecedentes e incidentais
A tutela de evidência sempre será incidental, nunca antecedente. Mas a de urgência poderá ser incidental ou antecedente.
A de urgência cautelar o autor apresenta um indicativo da pretensão principal de forma sumária e 30 dias depois requer o principal.
A de urgência antecipada também pode ser deferida em caráter antecedente – art. 303 – 15 dias
Tutela Provisória
Classificações
Tutelas provisórias e liminares
Liminar traduz a ideia de algo que é concedido ab initio
Não há dúvida de que as tutelas provisórias – antecipada ou cautelar - podem ser concedidas liminarmente, com exceção do art 311, I e IV;
Tutela Provisória
Conceito
	É o ato que dá início ao processo, e define os contornos subjetivos e objetivos da lide, dos quais o juiz não poderá desbordar.
	Elementos identificadores da ação:
As partes;
O Pedido, e
Causa de pedir.
Petição Inicial
Requisitos da Petição Inicial – art. 319 e 320 do CPC
Art. 319.  A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Petição Inicial
O Juízo a que é dirigida
Como ela contém um requerimento dirigido ao Poder Judiciário, e como este é composto por inúmeros órgãos, entre os quais é dividida a competência, o autor deve indicar á para quem a sua petição é dirigida.
Um eventual erro não ensejará o indeferimento da inicial.
Petição Inicial
Os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu.
Réu não identificado ou seja incerto	
Citação pode edital – art. 256, I CPC
Outorga Uxória
Petição Inicial
O fato e os fundamentos jurídicos do pedido
	(Causa de Pedir)
	
	O autor deve indicar quais são os fatos e os fundamentos jurídicos em que se embasa o pedido, a causa de pedir
	O juiz não pode se afastar dos fatos declinados na inicial, sob pena de a sentença ser extra petita.
É causa de inépcia da petição inicial a falta de causa de pedir, ou de correspondência entre ela e o pedido – art. 330, § 1º.
Petição Inicial
Pedido
É a pretensão que o autor leva à apreciação do juiz.
Forma com a causa de pedir e as partes, o núcleo central da petição inicial;
É preciso que o autor indique com clareza o pedido imediato (condenatório, declaratório ou constitutivo) e o pedido mediato (bem da vida almejado).
Petição Inicial
Pedido
É preciso que na petição inicial, o autor indique os fatos, o direito e o pedido, que deve decorrer logicamente da aplicação do direito ao fato concreto levado ao seu conhecimento.
Petição Inicial
Audiência de conciliação ou mediação
Não se trata, propriamente, de um requisito da inicial, mas da oportunidade que o autor tem de manifestar desinteresse na audiência inicial de tentativa de conciliação.
Silêncio do autor sobre a audiência.
Petição Inicial
Documentos
O art. 320 do CPC estabelece que a petição inicial deve ser instruída com os documentos indispensáveis à propositura.
Os que não forem podem ser juntados a qualquer tempo na forma do artigo 435 do CPC
Petição Inicial
Deficiências da Petição Inicial e correçao
Ocorrendo deficiências na petição inicial cabe ao juiz ordenar que o autor emende a inicial ou a complete em 15 dias.
Depois da citação é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu – art. 329, II – CPC.
Petição Inicial
Assistência Judiciária 
A assistência judiciária deve ser prestada por órgão oficial, ou, à sua falta, por advogado nomeado pelo juiz, por escolha da parte ou indicação da OAB, ou finalmente, por eleição do próprio juiz, quando não se verificarem as hipóteses anteriores.
Gratuidade de Justiça
Requerimento
Pode ser requerida na petição inicial, na contestação, na petição de ingresso de terceiro no processo ou em recurso. 
Sendo deferido a parte contrária poderá oferecer impugnação que pode ser na contestação, nas contrarrazões de recurso. 
Se a concessão for superveniente aos momentos acima descritos.
Art. 100 
Gratuidade de Justiça
Revogação do Benefício
A revogação é admitida de ofício pelo juiz ou a requerimento da parte contrária. Respeitar-se-á sempre o contraditório, só podendo a revogação ocorrer depois de ouvida a parte interessada dentro de quarenta e oito horas improrrogáveis.
Se a revogação ocorrer em mero incidente do processo o recurso será o agravo de instrumento – art. 101. Se na sentença o recurso será a apelação – art. 101
Gratuidade de Justiça
Pedido
É requisito essencial da petição inicial.
Pedido certo e determinado – art. 322 e o art. 324.
Certo – é aquele que permite a identificação do bem da vida pretendido. 
Determinado - é aquele que indica a quantidade postulada
Petição Inicial
Pedido
Excepcionalmente o pedido poderá ser genérico isto é certo, mas não determinado 
Ações universais - versa sobre uma universalidade de fatos ou de direitos – Ex.: a herança e o patrimônio.
Quando não for possível determinar – danos decorrentes de uma lesão que não se sabe os efeitos finais.
Quando a determinação do valor depender de ato que deva ser praticado pelo réu. – ações de prestação de contas.
Petição Inicial
Pedido
Cumulação de pedidos
Trata-se de cumulação objetiva, no qual há divergência na doutrina.
Diversas espécies
Cumulação própria – 1- simples e 2- sucessiva;
Cumulação imprópria – 1- alternativa e 2- subsidiária.
Petição Inicial
Pedido
Cumulação simples
É aquela em que o autor formula vários pedidos, postulando que todos sejam acolhidos pelo juiz, mas não existe uma dependência de um pedido com o outro. – art. 327.
Cumulação sucessiva
É aquela em que o autor formula dois ou mais pedidos em relação ao mesmo réu buscando êxito em todos. No entanto, o acolhimento de uns depende do acolhimento de outros, já que as pretensões guardam entre si relação de prejudicialidade.
Petição Inicial
Pedido
Cumulação alternativa
É aquela em que o autor formula mais de um pedido, mas pede ao juiz o acolhimento de apenas um, sem manifestar preferência por este ou aquele. – art. 325.
Ex.: Consumidor – devolução do dinheiro; abatimento do valor ou entrega de novo produto.
Cumulação subsidiária
Assemelha-se à alternativa porque o autor formula mais de um pedido, com a pretensão de que só um deles seja acolhido, mas distingue-se delas porque o autor manifesta sua preferência.
Petição Inicial
Pedido
Requisitos para cumulação – art. 327 , §§ 1° e 2°.
1- Que os pedidos sejam compatíveis entre si;
2- Que o mesmo juízo seja competente para todos os pedidos;
3- Que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
Petição Inicial
Indeferimento da inicial - art. 330
A primeira atuação do juiz no processo é o juízo de admissibilidade da petiçãoinicial:
1- pode encontrá-la em termos, caso em determinará a citação;
2- pode constatar a necessidade de algum esclarecimento ou correção de algum defeito, no qual concederá prazo para o autor emendar;
3- pode verificar que há vício insanável, ou que não foi sanado, caso em que proferirá sentença de indeferimento da inicial.
Petição Inicial
Indeferimento da inicial - art. 330
O indeferimento da inicial é hipótese em que o juiz põe fim ao processo antes de determinar que o réu seja citado.
Art. 331.  Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
§ 1o Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.
§ 2o Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos, observado o disposto no art. 334.
§ 3o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.
Petição Inicial
Suspensão do Processo
A causas de suspensão estão no art. 313 do CPC 
As dos incisos I a III e VI são possíveis para todos os tipos de processo;
As dos incisos IV e V são próprias do processo de conhecimento;
As do processo de execução vêm tratadas no art. 921 CPC
Petição Inicial
Suspensão do Processo
Enquanto o processo estiver suspenso, não serão praticados atos processuais, senão aqueles urgentes, necessários para a preservação dos direitos das partes, afim de evitar danos irreparáveis.
Petição Inicial
Suspensão do Processo
Casos – art. 313
Morte da parte, representante legal ou advogado.
Convenção das partes – máximo 6 meses;
Arguição de suspeição ou impedimento do juiz
Admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas
quando a sentença de mérito:
a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;
b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;
Não pode ultrapassar um ano.
Petição Inicial
Suspensão do Processo
Casos – art. 313
por motivo de força maior; (greve, guerras e outras)
quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;
Petição Inicial
Extinção do Processo
A extinção da fase de conhecimento se dá com a prolação da sentença
A extinção do processo sem resolução de mérito
As hipóteses vêm tratadas no art. 485 do CPC:
Petição Inicial
Extinção do Processo
Indeferir a petição inicial;
O processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
Por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
Verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
Reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
Verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
Homologar a desistência da ação;
Em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
Nos demais casos prescritos neste Código.
Petição Inicial
Extinção do Processo
Caso de extinção com resolução de mérito – art. 487
acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Petição Inicial

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