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Estruturas Florais e Inflorescências

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Estames epipétalos- quando eles estão inseridos sobre as pétala Estames alternipétalos- quando eles estão inse ridos alternadamente, entre as pétalas. 7.5 Quanto ao número de estames em relação ao de pétalas: Oligostêmones – o número de estames é menor que o número de pétalas. Isostêmones - o número de estames igual ao número de pétalas. Polistêmones- o número de estames é maior que o número de pétalas. Diplostêmone- o número de estames é o dobro do número de pétalas 8. Gineceu Os carpelos correspondem ao s m acrosp orófilos. Cada carpelo é normalmente constituído pelo ovário, estilete e estigma. O estigma é a região do carpelo receptiva ao pólen. Po r vezes o estilete pode faltar, ficando o estigma diretamente sobre o o vário . Dentro do ovário encontram -se um ou m ais ó vulos. O termo pistilo é utilizado como unidade estrutural do gineceu 81. Classificação do ovário quanto à sua posição no receptáculo. Ovário súpero- quando o ovário estiver acima do cálice e da corola Ovário ínfero- quando o ovário estiver inserido no re ceptáculo, isto é abaixo do ponto de inserção do cálice e da corola. 8.2 Classificação do gineceu quanto ao número de carpelos. Unicarpelar; bicarpelar, tricarpelar..... pluricarpelar INFLORESCÊNCIA Considerações iniciais Definida como um conjunto de f lores ao redor de u m e ixo, as inflorescências podem ser simples, solitárias ou composta s, a grupadas, geralmente as inflorescências apresentam brácteas, que são f olhas de proteção, elas apresentam aspecto bastante diversificado. Tipos de Brácteas: Espata- Bráctea, de rígida a razoavelmente rígida, que envolve totalmente a inflorescência, ocorre geralmente nas inflorescências d as Arecaceae (palmeiras) e na inflorescência feminina do milho. 
Glumas- Bráctea que e nvolve as inflorescências das Poaceae (Gramineae) e das Cyperaceae, são razoavelmente rígidas . Classificação das inflorescências de acordo com o crescimento do eixo central 2. Tipos de Inflorescências  Inflorescências Definidas (também designadas de cimeiras e inflorescências simpódicas)  Monocásio: cimeira unípara que apresenta uma bráctea na base de uma flor que encima o eixo principal. Da axila da referida bráctea sai um pedicelo que, por sua vez, apresenta na bráctea subterminal uma gema que originará um novo pedicelo e assim sucessivamente. o Flabeliforme: os pedicelos estão orientados de forma alternada, à esquerda e à direita, relativamente ao eixo principal da inflorescência. o Falciforme: os pedicelos estão dispostos para o mesmo lado do eixo principal da inflorescência.  Dicásio: cimeira bípara que apresenta duas brácteas opostas abaixo da flor apical. Da axila de cada uma das referidas brácteas nasce um eixo que repete a mesma disposição.  Pleiocásio: cimeira múltipla em que vários pedicelos nascem de gemas axilares que se situam ao mesmo nível.  Verticilastro: inflorescência contraída, de eixos curtos, ficando as flores muito aglomeradas na axila de duas folhas ou brácteas opostas. Frequente em espécies da família Labiateae.  Inflorescências Indefinidas  Cacho ou rácimo: as flores são pediceladas e estão inseridas num eixo ou ráquis não ramificado. o Panícula: tipo de cacho em que o eixo da inflorescência é ramificado (cacho composto), apresentando uma forma cónica ou piramidal (ex. inflorescência da aveia). o Tirso: cacho composto com forma fusiforme e zona de maior largura a cerca de 1/3 da base (ex. alpista). o Corimbo: tipo de cacho em que as flores, apresentando pedicelos de comprimento desigual, se situam ao mesmo nível; pode ser simples ou composto.  Espiga: Inflorescência de flores sésseis dispostas sobre um eixo ou ráquis. o Espádice: o eixo da espiga é carnudo, frequentemente com flores unissexuais masculinas (geralmente na zona superior) e femininas (na zona inferior). o Amentilho: inflorescência com flores de um só sexo e que, frequentemente, se desarticula após a libertação do pólen (masculinos) ou após a maturação (femininos). 
o Espigueta: pequena espiga, cujo eixo se designa ráquila. Nas gramíneas cada espigueta possui geralmente duas brácteas (glumas) na base e cada flor da espigueta é protegida por 2 bractéolas (glumelas).  Umbela simples: inflorescência em que os pedicelos longos e com aproximadamente o mesmo tamanho, estão inseridos num mesmo ponto do pedúnculo (ex. inflorescência da cebola).  Umbela composta: inflorescência ramificada de umbelulas.  Capítulo: inflorescência de flores, geralmente sésseis, reunidas num receptáculo comum discóide e rodeada por um invólucro de brácteas (ex. inflorescência do girassol). 
 Fruto Considerações iniciais O fruto é resultado do o vário de senvolvido ; represen ta a continuação de uma estrutura da flor, o ovário, que pe rsistiu após a antese da flor, polinização e da fecundação, sofreu uma série de modificações para compor a e strutura auxiliar de proteção e d ispersão da semente, a semente que foi formad a a partir d o ó vulo fecundado. A grande variedade de frutos dar -se graças a enorme variedade de arranjos das folhas carpelares. Após a fecundação da f lor, paralelamente há o desenvolvimento d a semente e do ovário, a parede do ovário, o carpelo, transform a-se em pericarpo, parede do fruto, na qual geralmente distingue-se 3 camadas: Exocarpo – corresponde a epiderme superior da folha Mesocarpo – corresponde ao mesofilo da folha, pa rênquima paliçádico e parênquima lacunoso Endocarpo – corresponde a epiderme inferior da folha Sua Função  Proteger a semente;  Armazenar reservas nutritivas;  Facilitar sua disseminação. Na classificação dos frutos são levados vários critérios, como: 1. A consistência do mesocarpo: a. Carnoso: apresenta acúmulo de substâncias de reserva. b. Seco: não apresenta acúmulo de substâncias de reserva. 2. A sua deiscê ncia (os f rutos ca rnosos e secos podem apresentar deiscência): denomina-se deiscência à abertura natural de qualquer órgão vegetal. a. Indeiscente: não se abrem para liberar sementes. b. Deiscentes: abrem-se para liberar as sementes. Tipos de abertura: a. Longitudinal: quando a abertura se dá ao longo do maior eixo. b. Poricida: abrem-se poros nas paredes do pericarpo. c. Transversal ou pixidiária : abertura circular ao longo do eixo transversal. 
3. A ontogenia, origem: a. Fruto s imples: proveniente de uma única f lor, único ovário, podendo ser súpero ou ínfero, seco ou carnoso, uni o u pluricarpelar, sincárpico, deiscente o u indeiscente quando maduros. b. Frutos a gregados: pro veniente d e vários ovários d e uma ún ica flor; o gineceu é apocárpico mu lticarpelar. Ex 1 moran go que é um pseudofruto, pois se origina de um receptáculo que nele estão agregados os diversos ovários, a p arte comestível é a do pseudofruto. Ex. 2: pinha, a p arte comestível é a dos frutos Ex 3 Jaca, parte comestível é o fruto. Pinha Jaca c. Frutos múltiplos ou Infrutescência : proveniente de uma inflorescência onde suas flores , em razão da proximidade concrescem numa só e strutura. Ex. Am ora Abacaxi. d. P seudofruto: p roveniente de outra parte floral, não do ovário. Podendo se r do pedúnculo ou do receptáculo floral a. Simples : originado a partir de uma única flor. Ex.: Parte comestível da maçã. Parte comestível do cajú Caju Maçã - No cajueiro suas flores apresentam ovário súpero, então o fruto (castanha) encontra-se sobre o receptáculo (caju). - Na maçã o ovário é ínfero, então o fruto encontra-se in serido no receptáculo 
b. Composto: originado de um receptáculo desenvolvido, onde são inseridas várias flores. Ex1.: Morango, o
receptáculo d ilatado é o pseudof ruto e os “pontinhos” ao redor são os frutos verdadeiros que são denominados aquênios. Ex2: Figo, o receptáculo d ilatado é o p seudofruto, que é a parte com estível, porém os f rutos estão inse ridos neste receptáculo, então os frutos estão dentro do pseudofruto. Morango Figo c. Múltiplo: originado a partir do receptáculo de diversas flores. Ex.: Abacaxi. Abacaxi 4. Tipos de Frutos quanto à consistência do mesocarpo e sua deiscência: 1. Carnosos 1.1. Indeiscentes a. Baga: pericarpo carnoso, apresenta várias sementes no interior. Ex.: Tomate, uva, mamão, maracujá. b.Drupa: f ruto de mesocarpo carnoso e uma única semente, p roveniente de um ovário súpero. Ex.: manga, abacate c.Hesperídio: tem o epicarpo delgado, com numerosas câmaras secretórias, o mesocarpo é brando, subcoriáceo, e o endocarpo é membranáceo, sendo internam ente cada porção do endocarpo, resultante de cada um dos ca rpelos, é revestido d e pêlos intumescidos e su cosos que é a única parte comestível do fruto. Ex.: limão, laranja, tangerina. Baga Drupa Hesperídio 
1.2. Deiscente a. Cápsula carnosa: f ruto carnoso deiscente com várias sementes. Ex.: pepino-selvagem, melão-de-são-caetano. 2. Secos 2.1. Indeiscentes a. Aquênio: f ruto p roveniente de um ovário unicarpelar, com uma única semente p resa ao pericarpo apenas pelo fu nículo. E x.: girassol (família d as compostas), morango (poliaquênio). b. Cariopse: é um tipo de aquên io ligado ao pericarpo em toda a extensão. Ex.: milho, aveia (família das gramíneas). c. Noz: f ruto com pe ricarpo muito duro e uma única semente, é proveniente de um ovário composto. Ex.: avelã, noz, d. Sâmara: geralmente com uma só semente e pericarpo com expansões aliformes. Ex.: pau-d'alho. Girassol Milho Avelã 2.2. Deiscentes a.Balaústa: é um tipo de cápsula com deiscência septicida. Ex.: romã. b.Cápsula: apresenta abertura po r fendas longitudinais ou poros. Ex.: Bixa, beijinho, amor-perfeito. c.Folículo: é unicarpelar com várias se mentes, apresenta abertura nas bordas do carpelo. Ex.: peroba . pereiro 
d.Legume ou vagem: unicarpelar com várias semen tes, abre -se pela sutura e pela nervura principal. Ex.: feijão, amendoim e.Síliqua: apresenta dois carpelos e abertura em quatro lugares. Ex.: couve. f. Pixídio: f ruto capsular de deiscência transversal. Ex.: eucalipto. sapucaia Balaústa Cápsula: pereiro Feijão couve Sapucaia

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