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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 4º SEMESTRE CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ARARAQUARA – SP 2018 BÁRBARA AMANDA DE SÁ RA: D44594-4 DIEGO OLYMPIO DA SILVA CARLOS RA: D4636A-5 FILIPE VÍTOR BERTOTTI RA: D403JB-6 PAULO CÉSAR AMBAR RA: N1824E-7 REBECA MILENA FERRAZ RA: D24FBB-7 TAMIRIS ANDRÉ RA: C9596D-1 VANESSA GABRIELA FERREIRA RA: D209EB-9 APS – Atividades Práticas Supervisionadas Apresentação da Contabilidade Intermediária da empresaCont Comércio e Serviços de Equipamentos S.A. APS apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplina 4º semestres, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, Sob orientação do Professor Diego Wagner Santos. ARARAQUARA – SP 2018 DEDICATÓRIA Dedicamos às pessoas que nos deram apoio, principalmente aos nossos familiares. Devemos isto a todos vocês. AGRADECIMENTOS Agradecemos a Deus; A nossos professores, pais e todos aqueles que estiveram nos incentivando a sempre correr atrás daquilo que achamos correto. Aqui deixamos o nosso obrigado e agradecimentos por fazerem de nós pessoas melhores. “O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.” José de Alencar RESUMO Este trabalho tem como propósito apresentar e analisar dados sobre a empresa “Cont Comércio e Serviços de Equipamentos S.A.” uma empresa fictícia criada pelos integrantes do grupo para que possa obter os dados apresentados dos meses de Outubro, Novembro e Dezembro. Para que toda essa analise pudesse ser feita com sucesso foi elaborado um estudo sobre a contabilidade intermediaria e também como uma empresa de instalações e de revenda exerce no mercado de trabalho. Todo estudo elaborado teve como principal ferramenta o sistema Account, um sistema didático disponibilizado pela faculdade para elaboração do entendimento dos lançamentos em um sistema contábil. Este trabalho tem como objetivo principal, desenvolver competências dos alunos a identificar o mecanismo e o raciocínio contábil. Palavras-chave: Contabilidade Intermediaria; Empresa; Account. ABSTRACT This work has the purpose of presenting and analyzing data about the company "ContComércio e Serviços de Equipamentos S.A." a fictitious company created by the members of the group so that it can obtain data presented from the months of October, November and December. In order that all this analysis could be done successfully a study was made on the intermediary accounting and also as a company of premises and resale exercises in the labor market. Every study developed had as its main tool the Account system, a didactic system provided by the faculty to elaborate the understanding of the launches in an accounting system. The main objective of this work is to develop students' abilities to identify the mechanism and the accounting reasoning. Keywords: Intermediary Accounting; Company; Account. INTRODUÇÃO O estudo refere-se à empresa “Cont Comércio e Serviços de Equipamentos S.A.”, uma empresa que atua no mercado de revenda de equipamentos industriais e serviços de instalação, constituída por 5 sócios e irmãos: NOME E SOBRENOME DOS INTEGRANTES Neste estudo, serão elaborados os lançamentos contábeis em livro diário, razonetes, ficha de controle de estoque, todos feitos no sistema Account, disponibilizado pela faculdade. O objetivo do trabalho consiste em mostrar como um sistema operacional contábil idealiza todo conteúdo programático e claro colocar em prática todo conhecimento adquirido pelos alunos. A empresa “Cont Comércio e Serviços de Equipamentos S.A.” está localizada em Araraquara, uma cidade pequena do interior de São Paulo e vem cada vez mais conquistando seu espaço em seu ramo, não só na cidade, mas também como em toda região. Seu regime tributário é o lucro presumido, onde é um lucro simplificado para a base de cálculo de Imposto de Renda e da Contribuição Social. Em Outubro, Novembro e Dezembro houve lucro, graças à forte demanda obtida nos meses de estudo. Os produtos de revenda da “Cont Comércio e Serviços de Equipamentos S.A.”, são produtos adquiridos de grandes fornecedores e de boa qualidade, pensando sempre no melhor para nossos clientes. Nossos serviços de instalações são feitos por funcionários qualificados e experientes, onde passam por cursos de aprimoramento sempre que possível, para que assim continuamos sendo a melhor empresa de instalações no ramo de Araraquara e região. CPC 26 Todos os registros e fatos contábeis foram baseados nas Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 1 e IAS 12, levando em conta também o Pronunciamento Técnico – CPC 26 e CPC 32, com o objetivo de padronizar e facilitar o entendimento das Demonstrações Contábeis e assegurar maior confiabilidade nos dados gerados pela Contabilidade. Pronunciamento Técnico – CPC 26 O Pronunciamento Técnico – CPC 26 têm como objetivo a padronização e apresentação das Demonstrações Contábeis, para assegurar a comparabilidade com as Demonstrações Contábeis de anos anteriores, bem como com as Demonstrações Contábeis de outras entidades que de alguma forma mantiveram algum tipo de operação que gerou um fato contábil com essa entidade. Nesse mesmo Pronunciamento Técnico, têm como finalidade principal a representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade através das Demonstrações Contábeis, que é constituída basicamente pelas seguintes informações: I. Ativo; II. Passivo; III. Patrimônio Líquido; IV. Receitas e Despesas, incluindo ganhos e perdas; V. Alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a ele; e VI. Fluxo de Caixa. Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração. Cabe ressaltar que as notas explicativas são de suma importância para compreensão das Demonstrações Contábeis, na qual devem ser apresentadas 12 e, tanto quanto seja praticada de forma sistemática. Cada item das Demonstrações Contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas. Regime de Competência Segundo o CPC 26 - itens 27 e 28, a entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, utilizando-se do regime de competência, onde os itens são reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas (os elementos das demonstrações contábeis) quando satisfazem as definições e os critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Frequência de elaboração e apresentação das Demonstrações Contábeis – CPC 26 – Item 36. A entidade deve apresentar o conjunto completo das demonstrações contábeis anualmente (inclusive informação comparativa). Quando se altera a data de encerramentodas demonstrações contábeis da entidade e as demonstrações contábeis são apresentadas para um período mais longo ou mais curto do que um ano, a entidade deve divulgar. Identificação e conteúdo do Balanço Patrimonial O Pronunciamento Técnico CPC 26 – Item 51, define que a entidade deve apresentar as demonstrações contábeis com nome da entidade às quais as demonstrações contábeis dizem respeito ou outro meio que permita sua identificação, bem como qualquer alteração que possa ter ocorrido nessa identificação desde o término do período anterior;se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades;a data de encerramento do período de reporte ou o período coberto pelo conjunto de demonstrações contábeis ou notas explicativas;a moeda de apresentação, 13 eo nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas demonstrações contábeis. Estrutura de contas no Balanço Patrimonial A Lei n° 11.638 de 28 de dezembro de 2007, na qual foi sancionada com o objetivo de padronizar e normatizar as normas brasileiras com as Normas Internacionais de Contabilidade, que permitiu o acesso de empresas brasileiras a capitais externos com o custo e uma taxa de riscos menores, além de ter aumentado a transparência e eficiência por parte das entidades, e consequentemente um maior controle e gerenciamento por parte do fisco. No art. 178, § 1° e § 2°,desta mesma lei, junto com CPC 26 – Item 54, revisado pelo CPC 08, especificaram a estrutura de contas do Balanço Patrimonial, na qual a entidade deve apresentar as seguintes contas: I. Caixa e equivalentes de caixa; II. Clientes e outros recebíveis; III. Estoques; IV. Ativos financeiros; V. Total de ativos classificados como disponíveis para venda (Pronunciamento Técnico CPC38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) e ativos à disposição para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada; VI. Ativos biológicos; VII. Ativos biológicos dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 29; (Alterada pela Revisão CPC 08); VIII. Investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial; IX. Propriedades para investimento; X. Imobilizado; XI. Intangível; XII. Contas a pagar comerciais e outras; XIII. Provisões; 14 XIV. Obrigações financeiras; XV. Obrigações e ativos relativos à tributação corrente; XVI. Impostos diferidos ativos e passivos; XVII. Obrigações associadas a ativos à disposição para venda; XVIII. Participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e XIX. Capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade. Distinção entre circulante e não circulante O item 60 desse Pronunciamento, regulamenta que a entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, sendo todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios, de acordo com o Item 66 deste Pronunciamento: I. Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; II. Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; III. Espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou IV. São caixa ou equivalente de caixa a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes desde que o ciclo operacional da entidade esteja entre o tempo de aquisição de ativos para o processamento e a sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. Os ativos circulantes incluem ativos (tais como estoque e contas a receber 15 comerciais) que são vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal, mesmo quando não se espera que sejam realizados no período de até doze meses após a data do balanço. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios, de acordo com Item 69 deste Pronunciamento: I. Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; II. Está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; III. Deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou IV. A entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. Demonstração do resultado A entidade deve apresentar a Demonstração do resultado, quando seu ciclo de atividade se encerra, não necessariamente no dia último dia do ano, pois a Demonstração do resultado independe do ano fiscal da entidade. No CPC 26 – Item 82 regulamenta a demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais: I. Receitas; II. Ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado; III. Custos de financiamento; IV. Parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial; V. Tributos sobre o lucro; VI. Um único valor para o total de operações descontinuadas; VII. Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos; VIII. Lucro bruto; IX. Despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais; X. Resultado antes das receitas e despesas financeiras; XI. Resultado antes dos tributos sobre o lucro; XII. Resultado líquido do período. A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais. ATIVO Para IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, ativo, compreende, de forma muito simplificada, os bens e direitos de uma entidade, expressos em moeda; Caixa, bancos (com disponibilidade imediata), Imóveis Mercadorias, Contas e receber, Veículos, são alguns desses bens e direitos que uma empresa pode possuir. Todo bem ou direito de uma entidade, ou seja, seu Ativo, encontra-se sempre do lado esquerdo do Balanço Patrimonial, sendo assim sempre apresentam saldos devedores Dentro do Ativo, ainda pode ser encontrado dois Ativos diferentes, sendo eles, Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Ativo Circulante (AC) Para REIS, A. C de R., o grupo Ativo Circulante (AC) engloba os bens e direitos (Ex: Disponibilidades, Créditos, Estoques e Aplicações Financeiras), valores a serem realizáveis no mesmo exercício, ou seja, dentro do período de 12 meses (contado a partir da data do balanço). Ativo Não Circulante (ANC) O Ativo Não Circulante, paraREIS, A. C de R., compreende os valores realizáveis em prazo superior a 12 meses, ou seja, após o término do exercício seguinte ao do balanço, do mesmo modo os valores que tenham prazo duvidoso ou incerto para término (Ex: depósitos judiciais e débitos dos sócios), fazem parte do realizável a longo prazo. PERMANENTE Ainda para REIS, A. C de R.,o Permanente envolve tudo aquilo em que o valor aplicado, normalmente, não seja destinado a serem transformados em moedacorrente, são aplicações que não giram, ou seja, não são efetivadas com a intenção de reaplicação, como exemplo disso pode ser citado os investimentos e o imobilizado. Investimentos Investimentos são aplicações permanentes em outras empresas e em bens a fim de produzir renda. Como exemplo: participações interligadas, decorrentes de incentivos fiscais e bens destinados à renda (principalmente imóveis). (REIS, A. C de R.) Imobilizado Segundo REIS, A. C. R., o Imobilizado refere-se a aplicações em valores necessários à manutenção da atividade ou seja, a alienação de qualquer um desses valores (sem reposição imediata) prejudicaria ou até mesmo paralisaria a atividade normal da empresa. Fazem parte do Imobilizado: Imóveis, Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos, Veículos entre outros. PASSIVO O passivo para IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, compreende as obrigações (dívidas) a pagar, ou seja, os valores que a empresa deve a terceiros, como: Contas a Pagar, Fornecedores, Salários a Pagar, Impostos a Pagar, Financiamentos a Pagar são exemplos de obrigações assumidas pela entidade. Passivo Circulante (PC) O Passivo Circulante (PC), assim como o Ativo Circulante é tudo aquilo realizável dentro do exercício, ou seja, em até 12 meses do encerramento do balanço. Passivo Não Circulante (PNC) Já o Passivo Não Circulante (PNC), são as obrigações vencíveis em mais de 12 meses, contados a partir do encerramento do balanço. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) Segundo IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, Patrimônio Líquido (PL) refere-se aos recursos próprios da empresa, apropriados pelos sócios (capital) ou gerados pelas operações sociais (lucros acumulados e reservas), em outras palavras, a fração do Ativo que pertence aos sócios. As principais contas que compõem o Patrimônio Líquido (PL) são: Capital Realizado, Reservas de Capital, Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros, Lucros ou Prejuízos Acumulados e Ações em Tesouraria. RAZONETES CONTÁBIL Os razonetes ou também conhecido como “conta em T” é uma versão simplificada da forma didática do razão. Em seu lado esquerdo é lançado os débitos (saldos devedores) e em seu lado direito os lançamentos referente aos créditos (saldos credores), assim então, demonstrando o aumento ou diminuição em saldos de determinadas contas. Abaixo podemos ver os lançamentos feitos referente à empresa estudada: BALANCETE DE VERIFICAÇÃO O balancete de verificação é uma ferramenta de utilização da contabilidade para verificação dos movimentos entre contas realizados em determinados períodos. Com o balancete podemos elaborar outros demonstrativos, como o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício que é de grande utilidade para a verificação do andamento da empresa. Abaixo podemos ver o balancete de verificação da empresa estudada: BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que tem a finalidade apresentar a situação da empresa em certo momento, por esse motivo é chamado “Balanço Patrimonial”. É a demonstração que encerra a sequência dos procedimentos contábeis, de modo a apresentar os três elementos que compõem o Patrimônio: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. Como visto acima sobre cada um desses elementos, se torna mais fácil de compreender o que é o Balanço. O balanço tem a função de obter dados sobre cada um dos três elementos e analisar suas variações durante certo período, através da verificação dos registros contábeis. Mesmo em pequenas empresas, podem ocorrer, diariamente, inúmeras operações e registros que contém grandes particularidades, portanto, aí se encontra a necessidade de resumir e apresentar tais dados de forma adequada, para que pessoas interessadas em conhecer a situação atual da empresa entendam o que está ocorrendo. O Balanço consegue apresentar de forma simples as aplicações de recursos (Ativos), que são apresentados do lado esquerdo e quanto desses recursos são devidos a terceiros (Passivo) que são apresentados do lado direito, assim, evidenciando o grau de endividamento, a liquidez dessa empresa e a proporção de capital próprio (Patrimônio Líquido) que, juntamente com o Passivo, apresenta-se do lado direito do balanço (IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION). O Balaço é apresentado da seguinte forma, com os elementos apresentados anteriormente: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) Para IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), elaborada simultaneamente com o Balanço Patrimonial, constitui-se no relatório sucinto das operações realizadas pela empresa em determinado período de tempo, nele sobressai um dos valores mais importantes às pessoas nela interessadas, o resultado líquido do período, daí o nome, Demonstração do Resultado do Exercício, o Lucro ou Prejuízo. Abaixo podemos ver a DRE referente à empresa estudada: FOLHA DE PAGAMENTO Folha de pagamento é o reflexo das atividades, que demonstra os encargos e despesa de cada funcionário para a empresa. São procedimentos obrigatórios e seguidos por lei, que garante os cálculos corretos dos valores. O pagamento deve ser executado até o 5° dia útil do mês consecutivo e o salário não podem ser menores que R$ 937,00, dentro das normas constituídas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Os valores são divididos em proventos e descontos. No inicio, os proventos correspondem ao salário, horas extras, adicional noturno, insalubridade e periculosidade. A jornada habitual diária não excedera 8 horas e não serão descontados os atrasos de até no máximo 10 minutos. Descanso Semanal Remunerado (DSR) O direito a descanso semanal remunerado (DSR) já está incluso no salário-hora, que é multiplicado por 30 dias. No caso o valor da comissão deve refletir no período. Terão direito os funcionários que trabalharem nos feriados, por exemplo. Já o repouso semanal remunerado, é dado 24 horas a cada 7 dias trabalhados. Adicional Insalubridade Quando o serviço expõe o funcionário a algum risco prejudicial à saúde, são consideradas os adicionais insalubres, que podem variar de 10%, 20% ou 30% e tem por base de calculo o salário mínimo. Adicional Periculosidade São considerados os adicionais de periculosidade de 30% quando de alguma maneira provoquem ao funcionário a proximidade com inflamáveis ou explosivos, em situações de riscos. Desconto de INSS Há um teto para ser descontado o INSS, ou seja, um limite máximo disponibilizado pela previdência onde em 2017 corresponde a um teto de R$ 5.531,31, neste caso aplica-se alíquota de 11%, podendo descontar do funcionário o valor máximo de R$608,44. As alíquotas variam de 8%, 9% ou 11% de acordo com a tabela da previdência social. É prescrito e serve para garantir os benefícios da aposentadoria. Incide sobre o valor total da remuneração, onde entra o salário base, horas extras, 13º salário e adicionais. FGTS O fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) ampara o funcionário no caso de demissão por injusta causa e doenças. Não deve ser descontado do funcionário, neste caso, o empregador é quem deposita até o dia 07 de cada mês 8% do rendimento do funcionário, assim ficando em uma conta separa no Banco Caixa Econômica Federal e podendo retirar apenas por demissão ou quando em situações de aposentadoria. Faltas e Atrasos As faltas e atrasos são passíveis de descontos da remuneração se caso não forem justificadas ou em situações expostas no artigo473 da CLT, podendo até levar advertências e assim como consequência a demissão por justa causa por desídia, prevista no Art. 482 da CLT. Vale Transporte O vale transporte é dividido entre o empregado e o empregador. Quando solicitado pelo funcionário é descontado 6% sobre o seu salário e o restante é pago pela empresa. O empregador deve conceder independente da distancia entre o domicílio ao trabalho utilizando os transportes públicos, caso a empresa por meios próprios forneça transporte entre a residência e o local de trabalho ela não é obrigada a conceder o vale transporte. 50 Férias Todo funcionário terá direito anualmente as férias, não havendo prejuízo na sua remuneração, normalmente são cumpridas no período de 30 dias. O empregador tem um limite de um ano consecutivo à aquisição do direto do empregado para marcar as férias, ultrapassando o período devera ser paga em dobro. O pagamento deverá ser completado até dois dias antes ao inicio das férias. Décimo Terceiro É o conjunto de salário fixo, média das comissões e das horas extras, e adicionais. A primeira parcela deverá ser paga entre fevereiro e novembro e a segunda até dia 20 de dezembro. O IRRF e INSS serão descontados somente do pagamento da segunda parcela. CONCLUSÃO Com o estudo elaborado, conclui-se que para a apuração em lucro presumido simplifica a apuração dos impostos, sendo assim não se apura em seu lucro exato. Outro fator, é que a apuração dos impostos PIS e COFINS são de forma cumulativa, ou seja, as “compras” feitas pela empresa não causa abatimentos de impostos, assim, ao se elaborar um planejamento tributário poderá perceber que a empresa pagará mais impostos optando pelo Lucro Presumido - levando também em consideração a apuração de CSLL e IRPJ. Ao se elaborar a folha de pagamento e cálculos trabalhista percebe-se que a organizações que constituem funcionários acabam tendo um custo de aproximadamente duas vezes maior para cada empregador, levando em consideração que a empresa paga-se encargos, horas-extras, vales, entre outros benefícios e descontos constituídos em lei. Os lançamentos feitos no sistema Account, apesar de ser um sistema didático nos proporcionou os aportes financeiros e contábeis de como é feito em uma empresa real, assim dando suporte de como é o mercado de trabalho e nos dando base de entendimento de como é o funcionamento de um sistema contábil. ANEXOS
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