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APS 4º SEMESTRE

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 APS 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
4º SEMESTRE 
 
 
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
ARARAQUARA – SP 
2018 
 
BÁRBARA AMANDA DE SÁ RA: D44594-4 
DIEGO OLYMPIO DA SILVA CARLOS RA: D4636A-5 
FILIPE VÍTOR BERTOTTI RA: D403JB-6 
PAULO CÉSAR AMBAR RA: N1824E-7 
REBECA MILENA FERRAZ RA: D24FBB-7 
TAMIRIS ANDRÉ RA: C9596D-1 
VANESSA GABRIELA FERREIRA RA: D209EB-9 
 
 
APS – Atividades Práticas Supervisionadas 
 
Apresentação da Contabilidade Intermediária da empresaCont 
Comércio e Serviços de Equipamentos S.A. 
 
 
 
 
APS apresentado como 
exigência para a avaliação do 
segundo bimestre, em disciplina 
4º semestres, do curso de 
Ciências Contábeis da 
Universidade Paulista, Sob 
orientação do Professor Diego 
Wagner Santos. 
 
 
 
 
ARARAQUARA – SP 
2018 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos às pessoas que nos 
deram apoio, principalmente aos 
nossos familiares. Devemos isto 
a todos vocês. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos a Deus; 
A nossos professores, pais e todos aqueles que estiveram nos incentivando a 
sempre correr atrás daquilo que achamos correto. 
Aqui deixamos o nosso obrigado e agradecimentos por fazerem de nós 
pessoas melhores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O sucesso nasce do 
querer, da determinação e 
persistência em se chegar 
a um objetivo. Mesmo não 
atingindo o alvo, quem 
busca e vence obstáculos, 
no mínimo fará coisas 
admiráveis.” 
José de Alencar 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem como propósito apresentar e analisar dados sobre a empresa 
“Cont Comércio e Serviços de Equipamentos S.A.” uma empresa fictícia criada 
pelos integrantes do grupo para que possa obter os dados apresentados dos 
meses de Outubro, Novembro e Dezembro. Para que toda essa analise 
pudesse ser feita com sucesso foi elaborado um estudo sobre a contabilidade 
intermediaria e também como uma empresa de instalações e de revenda 
exerce no mercado de trabalho. Todo estudo elaborado teve como principal 
ferramenta o sistema Account, um sistema didático disponibilizado pela 
faculdade para elaboração do entendimento dos lançamentos em um sistema 
contábil. Este trabalho tem como objetivo principal, desenvolver competências 
dos alunos a identificar o mecanismo e o raciocínio contábil. 
 
Palavras-chave: Contabilidade Intermediaria; Empresa; Account. 
 
 
ABSTRACT 
 
This work has the purpose of presenting and analyzing data about the company 
"ContComércio e Serviços de Equipamentos S.A." a fictitious company created 
by the members of the group so that it can obtain data presented from the 
months of October, November and December. In order that all this analysis 
could be done successfully a study was made on the intermediary accounting 
and also as a company of premises and resale exercises in the labor market. 
Every study developed had as its main tool the Account system, a didactic 
system provided by the faculty to elaborate the understanding of the launches in 
an accounting system. The main objective of this work is to develop students' 
abilities to identify the mechanism and the accounting reasoning. 
 
Keywords: Intermediary Accounting; Company; Account. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 O estudo refere-se à empresa “Cont Comércio e Serviços de 
Equipamentos S.A.”, uma empresa que atua no mercado de revenda de 
equipamentos industriais e serviços de instalação, constituída por 5 sócios e 
irmãos: NOME E SOBRENOME DOS INTEGRANTES 
 Neste estudo, serão elaborados os lançamentos contábeis em livro 
diário, razonetes, ficha de controle de estoque, todos feitos no sistema 
Account, disponibilizado pela faculdade. O objetivo do trabalho consiste em 
mostrar como um sistema operacional contábil idealiza todo conteúdo 
programático e claro colocar em prática todo conhecimento adquirido pelos 
alunos. 
A empresa “Cont Comércio e Serviços de Equipamentos S.A.” está 
localizada em Araraquara, uma cidade pequena do interior de São Paulo e vem 
cada vez mais conquistando seu espaço em seu ramo, não só na cidade, mas 
também como em toda região. Seu regime tributário é o lucro presumido, onde 
é um lucro simplificado para a base de cálculo de Imposto de Renda e da 
Contribuição Social. 
Em Outubro, Novembro e Dezembro houve lucro, graças à forte 
demanda obtida nos meses de estudo. 
Os produtos de revenda da “Cont Comércio e Serviços de 
Equipamentos S.A.”, são produtos adquiridos de grandes fornecedores e de 
boa qualidade, pensando sempre no melhor para nossos clientes. Nossos 
serviços de instalações são feitos por funcionários qualificados e experientes, 
onde passam por cursos de aprimoramento sempre que possível, para que 
assim continuamos sendo a melhor empresa de instalações no ramo de 
Araraquara e região. 
CPC 26 
Todos os registros e fatos contábeis foram baseados nas Normas 
Internacionais de Contabilidade – IAS 1 e IAS 12, levando em conta também o 
Pronunciamento Técnico – CPC 26 e CPC 32, com o objetivo de padronizar e 
facilitar o entendimento das Demonstrações Contábeis e assegurar maior 
confiabilidade nos dados gerados pela Contabilidade. 
Pronunciamento Técnico – CPC 26 
O Pronunciamento Técnico – CPC 26 têm como objetivo a padronização 
e apresentação das Demonstrações Contábeis, para assegurar a 
comparabilidade com as Demonstrações Contábeis de anos anteriores, bem 
como com as Demonstrações Contábeis de outras entidades que de alguma 
 
forma mantiveram algum tipo de operação que gerou um fato contábil com 
essa entidade. 
Nesse mesmo Pronunciamento Técnico, têm como finalidade principal a 
representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do 
desempenho da entidade através das Demonstrações Contábeis, que é 
constituída basicamente pelas seguintes informações: 
I. Ativo; 
II. Passivo; 
III. Patrimônio Líquido; 
IV. Receitas e Despesas, incluindo ganhos e perdas; 
V. Alterações no capital próprio mediante integralizações dos 
proprietários e distribuições a ele; e 
VI. Fluxo de Caixa. 
Essas informações, juntamente com outras informações constantes das 
notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever 
os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de 
certeza de sua geração. 
Cabe ressaltar que as notas explicativas são de suma importância para 
compreensão das Demonstrações Contábeis, na qual devem ser apresentadas 
12 e, tanto quanto seja praticada de forma sistemática. Cada item das 
Demonstrações Contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva 
informação apresentada nas notas explicativas. 
Regime de Competência 
Segundo o CPC 26 - itens 27 e 28, a entidade deve elaborar as suas 
demonstrações contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, 
utilizando-se do regime de competência, onde os itens são reconhecidos como 
ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas (os elementos das 
demonstrações contábeis) quando satisfazem as definições e os critérios de 
reconhecimento para esses elementos contidos na Estrutura Conceitual para 
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 
Frequência de elaboração e apresentação das Demonstrações Contábeis 
– CPC 26 – Item 36. 
A entidade deve apresentar o conjunto completo das demonstrações 
contábeis anualmente (inclusive informação comparativa). Quando se altera a 
data de encerramentodas demonstrações contábeis da entidade e as 
demonstrações contábeis são apresentadas para um período mais longo ou 
mais curto do que um ano, a entidade deve divulgar. 
 
 
Identificação e conteúdo do Balanço Patrimonial 
O Pronunciamento Técnico CPC 26 – Item 51, define que a entidade 
deve apresentar as demonstrações contábeis com nome da entidade às quais 
as demonstrações contábeis dizem respeito ou outro meio que permita sua 
identificação, bem como qualquer alteração que possa ter ocorrido nessa 
identificação desde o término do período anterior;se as demonstrações 
contábeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades;a 
data de encerramento do período de reporte ou o período coberto pelo conjunto 
de demonstrações contábeis ou notas explicativas;a moeda de apresentação, 
13 eo nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas 
demonstrações contábeis. 
Estrutura de contas no Balanço Patrimonial 
A Lei n° 11.638 de 28 de dezembro de 2007, na qual foi sancionada com 
o objetivo de padronizar e normatizar as normas brasileiras com as Normas 
Internacionais de Contabilidade, que permitiu o acesso de empresas brasileiras 
a capitais externos com o custo e uma taxa de riscos menores, além de ter 
aumentado a transparência e eficiência por parte das entidades, e 
consequentemente um maior controle e gerenciamento por parte do fisco. 
No art. 178, § 1° e § 2°,desta mesma lei, junto com CPC 26 – Item 54, 
revisado pelo CPC 08, especificaram a estrutura de contas do Balanço 
Patrimonial, na qual a entidade deve apresentar as seguintes contas: 
I. Caixa e equivalentes de caixa; 
II. Clientes e outros recebíveis; 
III. Estoques; 
IV. Ativos financeiros; 
V. Total de ativos classificados como disponíveis para venda 
(Pronunciamento Técnico CPC38 – Instrumentos 
Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) e ativos à 
disposição para venda de acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para 
Venda e Operação Descontinuada; 
VI. Ativos biológicos; 
VII. Ativos biológicos dentro do alcance do Pronunciamento 
Técnico CPC 29; (Alterada pela Revisão CPC 08); 
VIII. Investimentos avaliados pelo método da equivalência 
patrimonial; 
IX. Propriedades para investimento; 
X. Imobilizado; 
XI. Intangível; 
XII. Contas a pagar comerciais e outras; 
XIII. Provisões; 14 
 
XIV. Obrigações financeiras; 
XV. Obrigações e ativos relativos à tributação corrente; 
XVI. Impostos diferidos ativos e passivos; 
XVII. Obrigações associadas a ativos à disposição para venda; 
XVIII. Participação de não controladores apresentada de forma 
destacada dentro do patrimônio líquido; e 
XIX. Capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis 
aos proprietários da entidade. 
Distinção entre circulante e não circulante 
O item 60 desse Pronunciamento, regulamenta que a entidade deve 
apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não 
circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, sendo 
todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez. 
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer 
dos seguintes critérios, de acordo com o Item 66 deste Pronunciamento: 
I. Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja 
vendido ou consumido no decurso normal do ciclo 
operacional da entidade; 
II. Está mantido essencialmente com o propósito de ser 
negociado; 
III. Espera-se que seja realizado até doze meses após a data 
do balanço; ou 
IV. São caixa ou equivalente de caixa a menos que sua troca 
ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada 
durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes 
desde que o ciclo operacional da entidade esteja entre o tempo de aquisição de 
ativos para o processamento e a sua realização em caixa ou seus 
equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for 
claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. 
Os ativos circulantes incluem ativos (tais como estoque e contas a receber 15 
comerciais) que são vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo 
operacional normal, mesmo quando não se espera que sejam realizados no 
período de até doze meses após a data do balanço. 
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer 
qualquer dos seguintes critérios, de acordo com Item 69 deste 
Pronunciamento: 
I. Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional 
normal da entidade; 
 
II. Está mantido essencialmente para a finalidade de ser 
negociado; 
III. Deve ser liquidado no período de até doze meses após a 
data do balanço; ou 
IV. A entidade não tem direito incondicional de diferir a 
liquidação do passivo durante pelo menos doze meses 
após a data do balanço. 
 Todos os outros passivos devem ser classificados como não 
circulantes. 
Demonstração do resultado 
A entidade deve apresentar a Demonstração do resultado, quando seu 
ciclo de atividade se encerra, não necessariamente no dia último dia do ano, 
pois a Demonstração do resultado independe do ano fiscal da entidade. 
No CPC 26 – Item 82 regulamenta a demonstração do resultado do 
período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as 
determinações legais: 
I. Receitas; 
II. Ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos 
financeiros mensurados pelo custo amortizado; 
III. Custos de financiamento; 
IV. Parcela dos resultados de empresas investidas 
reconhecida por meio do método da equivalência 
patrimonial; 
V. Tributos sobre o lucro; 
VI. Um único valor para o total de operações descontinuadas; 
VII. Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços 
vendidos; 
VIII. Lucro bruto; 
IX. Despesas com vendas, gerais, administrativas e outras 
despesas e receitas operacionais; 
X. Resultado antes das receitas e despesas financeiras; 
XI. Resultado antes dos tributos sobre o lucro; 
XII. Resultado líquido do período. 
A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma 
classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua 
função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar 
informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais. 
 
 
 
ATIVO 
Para IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, ativo, compreende, de forma 
muito simplificada, os bens e direitos de uma entidade, expressos em moeda; 
Caixa, bancos (com disponibilidade imediata), Imóveis Mercadorias, Contas e 
receber, Veículos, são alguns desses bens e direitos que uma empresa pode 
possuir. 
Todo bem ou direito de uma entidade, ou seja, seu Ativo, encontra-se 
sempre do lado esquerdo do Balanço Patrimonial, sendo assim sempre 
apresentam saldos devedores 
Dentro do Ativo, ainda pode ser encontrado dois Ativos diferentes, sendo 
eles, Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). 
Ativo Circulante (AC) 
Para REIS, A. C de R., o grupo Ativo Circulante (AC) engloba os bens e 
direitos (Ex: Disponibilidades, Créditos, Estoques e Aplicações Financeiras), 
valores a serem realizáveis no mesmo exercício, ou seja, dentro do período de 
12 meses (contado a partir da data do balanço). 
Ativo Não Circulante (ANC) 
O Ativo Não Circulante, paraREIS, A. C de R., compreende os valores 
realizáveis em prazo superior a 12 meses, ou seja, após o término do exercício 
seguinte ao do balanço, do mesmo modo os valores que tenham prazo 
duvidoso ou incerto para término (Ex: depósitos judiciais e débitos dos sócios), 
fazem parte do realizável a longo prazo. 
PERMANENTE 
Ainda para REIS, A. C de R.,o Permanente envolve tudo aquilo em que 
o valor aplicado, normalmente, não seja destinado a serem transformados em 
moedacorrente, são aplicações que não giram, ou seja, não são efetivadas 
com a intenção de reaplicação, como exemplo disso pode ser citado os 
investimentos e o imobilizado. 
Investimentos 
Investimentos são aplicações permanentes em outras empresas e em 
bens a fim de produzir renda. Como exemplo: participações interligadas, 
decorrentes de incentivos fiscais e bens destinados à renda (principalmente 
imóveis). (REIS, A. C de R.) 
Imobilizado 
Segundo REIS, A. C. R., o Imobilizado refere-se a aplicações em valores 
necessários à manutenção da atividade ou seja, a alienação de qualquer um 
 
desses valores (sem reposição imediata) prejudicaria ou até mesmo paralisaria 
a atividade normal da empresa. Fazem parte do Imobilizado: Imóveis, Móveis e 
Utensílios, Máquinas e Equipamentos, Veículos entre outros. 
PASSIVO 
O passivo para IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, compreende as 
obrigações (dívidas) a pagar, ou seja, os valores que a empresa deve a 
terceiros, como: Contas a Pagar, Fornecedores, Salários a Pagar, Impostos a 
Pagar, Financiamentos a Pagar são exemplos de obrigações assumidas pela 
entidade. 
Passivo Circulante (PC) 
O Passivo Circulante (PC), assim como o Ativo Circulante é tudo aquilo 
realizável dentro do exercício, ou seja, em até 12 meses do encerramento do 
balanço. 
Passivo Não Circulante (PNC) 
Já o Passivo Não Circulante (PNC), são as obrigações vencíveis em 
mais de 12 meses, contados a partir do encerramento do balanço. 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) 
Segundo IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, Patrimônio Líquido (PL) 
refere-se aos recursos próprios da empresa, apropriados pelos sócios (capital) 
ou gerados pelas operações sociais (lucros acumulados e reservas), em outras 
palavras, a fração do Ativo que pertence aos sócios. As principais contas que 
compõem o Patrimônio Líquido (PL) são: Capital Realizado, Reservas de 
Capital, Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros, Lucros ou Prejuízos 
Acumulados e Ações em Tesouraria. 
RAZONETES CONTÁBIL 
Os razonetes ou também conhecido como “conta em T” é uma versão 
simplificada da forma didática do razão. Em seu lado esquerdo é lançado os 
débitos (saldos devedores) e em seu lado direito os lançamentos referente aos 
créditos (saldos credores), assim então, demonstrando o aumento ou 
diminuição em saldos de determinadas contas. 
Abaixo podemos ver os lançamentos feitos referente à empresa 
estudada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 
 O balancete de verificação é uma ferramenta de utilização da 
contabilidade para verificação dos movimentos entre contas realizados em 
determinados períodos. Com o balancete podemos elaborar outros 
demonstrativos, como o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado 
 
do Exercício que é de grande utilidade para a verificação do andamento da 
empresa. 
Abaixo podemos ver o balancete de verificação da empresa estudada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que tem a finalidade 
apresentar a situação da empresa em certo momento, por esse motivo é 
chamado “Balanço Patrimonial”. É a demonstração que encerra a sequência 
dos procedimentos contábeis, de modo a apresentar os três elementos que 
compõem o Patrimônio: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. 
 
Como visto acima sobre cada um desses elementos, se torna mais fácil 
de compreender o que é o Balanço. 
O balanço tem a função de obter dados sobre cada um dos três 
elementos e analisar suas variações durante certo período, através da 
verificação dos registros contábeis. Mesmo em pequenas empresas, podem 
ocorrer, diariamente, inúmeras operações e registros que contém grandes 
particularidades, portanto, aí se encontra a necessidade de resumir e 
apresentar tais dados de forma adequada, para que pessoas interessadas em 
conhecer a situação atual da empresa entendam o que está ocorrendo. 
O Balanço consegue apresentar de forma simples as aplicações de 
recursos (Ativos), que são apresentados do lado esquerdo e quanto desses 
recursos são devidos a terceiros (Passivo) que são apresentados do lado 
direito, assim, evidenciando o grau de endividamento, a liquidez dessa 
empresa e a proporção de capital próprio (Patrimônio Líquido) que, juntamente 
com o Passivo, apresenta-se do lado direito do balanço (IUDÍCIBUS, Sérgio de; 
MARION). 
O Balaço é apresentado da seguinte forma, com os elementos 
apresentados anteriormente: 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 
Para IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, a Demonstração do Resultado do 
Exercício (DRE), elaborada simultaneamente com o Balanço Patrimonial, 
constitui-se no relatório sucinto das operações realizadas pela empresa em 
 
determinado período de tempo, nele sobressai um dos valores mais 
importantes às pessoas nela interessadas, o resultado líquido do período, daí o 
nome, Demonstração do Resultado do Exercício, o Lucro ou Prejuízo. 
Abaixo podemos ver a DRE referente à empresa estudada: 
 
 
 
 
 
FOLHA DE PAGAMENTO 
Folha de pagamento é o reflexo das atividades, que demonstra os 
encargos e despesa de cada funcionário para a empresa. São procedimentos 
obrigatórios e seguidos por lei, que garante os cálculos corretos dos valores. O 
pagamento deve ser executado até o 5° dia útil do mês consecutivo e o salário 
não podem ser menores que R$ 937,00, dentro das normas constituídas na 
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). 
Os valores são divididos em proventos e descontos. No inicio, os 
proventos correspondem ao salário, horas extras, adicional noturno, 
insalubridade e periculosidade. 
A jornada habitual diária não excedera 8 horas e não serão descontados 
os atrasos de até no máximo 10 minutos. 
 Descanso Semanal Remunerado (DSR) 
O direito a descanso semanal remunerado (DSR) já está incluso no 
salário-hora, que é multiplicado por 30 dias. No caso o valor da comissão deve 
refletir no período. Terão direito os funcionários que trabalharem nos feriados, 
 
por exemplo. Já o repouso semanal remunerado, é dado 24 horas a cada 7 
dias trabalhados. 
Adicional Insalubridade 
 Quando o serviço expõe o funcionário a algum risco prejudicial à saúde, 
são consideradas os adicionais insalubres, que podem variar de 10%, 20% ou 
30% e tem por base de calculo o salário mínimo. 
Adicional Periculosidade 
São considerados os adicionais de periculosidade de 30% quando de 
alguma maneira provoquem ao funcionário a proximidade com inflamáveis ou 
explosivos, em situações de riscos. 
Desconto de INSS 
Há um teto para ser descontado o INSS, ou seja, um limite máximo 
disponibilizado pela previdência onde em 2017 corresponde a um teto de R$ 
5.531,31, neste caso aplica-se alíquota de 11%, podendo descontar do 
funcionário o valor máximo de R$608,44. As alíquotas variam de 8%, 9% ou 
11% de acordo com a tabela da previdência social. É prescrito e serve para 
garantir os benefícios da aposentadoria. Incide sobre o valor total da 
remuneração, onde entra o salário base, horas extras, 13º salário e adicionais. 
FGTS 
O fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) ampara o funcionário 
no caso de demissão por injusta causa e doenças. Não deve ser descontado 
do funcionário, neste caso, o empregador é quem deposita até o dia 07 de 
cada mês 8% do rendimento do funcionário, assim ficando em uma conta 
separa no Banco Caixa Econômica Federal e podendo retirar apenas por 
demissão ou quando em situações de aposentadoria. 
Faltas e Atrasos 
 As faltas e atrasos são passíveis de descontos da remuneração se caso 
não forem justificadas ou em situações expostas no artigo473 da CLT, 
podendo até levar advertências e assim como consequência a demissão por 
justa causa por desídia, prevista no Art. 482 da CLT. 
Vale Transporte 
O vale transporte é dividido entre o empregado e o empregador. Quando 
solicitado pelo funcionário é descontado 6% sobre o seu salário e o restante é 
pago pela empresa. O empregador deve conceder independente da distancia 
entre o domicílio ao trabalho utilizando os transportes públicos, caso a empresa 
 
por meios próprios forneça transporte entre a residência e o local de trabalho 
ela não é obrigada a conceder o vale transporte. 50 
Férias 
Todo funcionário terá direito anualmente as férias, não havendo prejuízo 
na sua remuneração, normalmente são cumpridas no período de 30 dias. O 
empregador tem um limite de um ano consecutivo à aquisição do direto do 
empregado para marcar as férias, ultrapassando o período devera ser paga em 
dobro. O pagamento deverá ser completado até dois dias antes ao inicio das 
férias. 
Décimo Terceiro 
É o conjunto de salário fixo, média das comissões e das horas extras, e 
adicionais. A primeira parcela deverá ser paga entre fevereiro e novembro e a 
segunda até dia 20 de dezembro. O IRRF e INSS serão descontados somente 
do pagamento da segunda parcela. 
CONCLUSÃO 
 Com o estudo elaborado, conclui-se que para a apuração em lucro 
presumido simplifica a apuração dos impostos, sendo assim não se apura em 
seu lucro exato. Outro fator, é que a apuração dos impostos PIS e COFINS são 
de forma cumulativa, ou seja, as “compras” feitas pela empresa não causa 
abatimentos de impostos, assim, ao se elaborar um planejamento tributário 
poderá perceber que a empresa pagará mais impostos optando pelo Lucro 
Presumido - levando também em consideração a apuração de CSLL e IRPJ. 
Ao se elaborar a folha de pagamento e cálculos trabalhista percebe-se 
que a organizações que constituem funcionários acabam tendo um custo de 
aproximadamente duas vezes maior para cada empregador, levando em 
consideração que a empresa paga-se encargos, horas-extras, vales, entre 
outros benefícios e descontos constituídos em lei. 
Os lançamentos feitos no sistema Account, apesar de ser um sistema 
didático nos proporcionou os aportes financeiros e contábeis de como é feito 
em uma empresa real, assim dando suporte de como é o mercado de trabalho 
e nos dando base de entendimento de como é o funcionamento de um sistema 
contábil. 
 
ANEXOS

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