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INTRODUÇÃO
A sociedade moderna rompeu os ciclos da natureza: por um lado, extrai mais e mais matérias-primas, por outro, fazem -se crescer montanhas de lixo. E como todo esse rejeito não retorna ao ciclo natural, transformando -se em novas matérias-primas, que pode tornar-se uma perigosa fonte de contaminação para o meio ambiente ou de doenças.
Ademais, nao se deve deixar o lixo acumular dentro de casas, é preciso conter a geração de resíduos e dar um tratamento adequado ao lixo no planeta. Para isso, é preciso conter o consumo desenfreado, que gera cada vez mais lixo, e investir em tecnologias que permitam diminuir a geração de resíduos, além da reutilização e da reciclagem dos matérias em desuso. Pois, o lixo é composto de vários tipos de resíduos, que precisam de manejo diferenciado. Assim, pode ser classificados de varias maneiras, tais como: domiciliar, público, de serviços de saúde, construção civil entre outros.
Diante do exposto, esse trabalho é intitulado como “lixo, um bem pra sociedade?”. Para lidar com o lixo, o ideal seria não gerá-lo, mas já que sua produção é inevitável, resta ao homem a estratégia de gerar o mínimo de lixo possível. E garantir aos resíduos sólidos inevitáveis tratamento e disposição final adequados. A disposição inadequada desses resíduos sólidos causa impactos graves, tais como a degradação do solo, a poluição de corpos hídricos, a contribuição para a poluição do ar e a proliferação de vetores causadores de doenças (JACOBI; BESEN,2006). A disposição indiscriminada de resíduos sólidos pode ser considerada o principal fator antrópico de poluição do solo, devido aos impactos causados (GÜNTHER, 2005).
Destarte, realizar a coleta seletiva e dar correta destinação aos resíduos sólidos gerados e dispõe incorretamente o lixo doméstico, resto de construção, móveis que já não usam mais, pilhas descartadas junto ao lixo comum, lixo eletrônico entre outros. E também a conscientização e auxiliar em minimizar o consumismo, evitando assim o aumento na produção desenfreada de entulhos, dejetos, ou seja, o lixo, que é um problema de projeção mundial. Se cada um praticar estas técnicas de seleção no dia a dia, estarão respeitando o meio ambiente e exercendo a cidadania em sua plenitude.
DENVOLVIMENTO
Hodiernamente, a situação do meio ambiente obriga a preservar os recursos naturais e também, com que haja um desenvolvimento social justo, para que assim, a sociedade tenha uma melhor qualidade de vida.
Percebe-se que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro local. E com o passar dos anos o lixo mudou muito, até a metade do século xx o lixo não significava um problema, por ter sua maior parte formada por material orgânico, restos de frutas, verduras, e de animais sendo que tudo isto é degradável pela ação da natureza. O lixo era menor e facilmente transformado pelo meio ambiente em nutrientes para o solo. Porém, com o passar dos anos, os habitantes foram mudando sua forma de vida. A maioria que moravam em áreas rurais passaram a morar nas cidades. As cidades foram crescendo, reduzindo espaço de moradias e fazendo assim surgir o problema com o lixo.
E o lixo pode ser de origem domiciliar, origem industrial, origem hospitalar e o lixo tecnológico. O aumento populacional nas cidades, junto a esta uma sociedade consumista ao extremo. Fez gerar vários problemas ambientais, um desses problemas é que ele pode ser de origem domiciliar (sobras de alimentos, plásticos, papeis, vidro e papelão), origem industrial (apresenta constituição variada entre gasosa, líquida e sólida), de origem hospitalar (seringas, agulhas, curativos, gases, ataduras, peças atômicas e etc.), o tecnológico (computadores, pilhas e aparelhos eletrônicos em geral). 
O lixo causa doenças, é responsável por uma série de problemas a humanidade por agredir violentamente o planeta, causando a poluição da água, a degradação dos mananciais e do solo, enfim, o ele é prejudicial ao meio ambiente sendo responsável pela morte de espécies da fauna e da flora. O último censo do saneamento, realizado pelo IBGE em 2000, mostra que 68,5% dos resíduos sólidos gerados pelas grandes cidades brasileiras são jogados em lixões a céu aberto ou alagados – lugares completamente inadequados – o que com certeza provoca contaminação ambiental. Como por exemplo, a emissão de gases, que além de tóxicos são explosivos, a contaminação das águas subterrâneas pelo chorume, o perigo de deslizamento pela instabilidade do solo provocada pela grande quantidade de matéria orgânica. Isso sem falar do mau cheiro e das doenças a que estão expostas as pessoas que vivem nas proximidades dos depósitos a céu aberto ou até mesmo “trabalham” nessas áreas (algumas até se alimentam de restos encontrados nos lixões). 
Além disso, é comum, nas periferias de grandes centros urbanos, a queima do lixo devido à falta de coleta pública, fato que contribui para a poluição atmosférica. Pois, a principal destinação dos resíduos gerados no Brasil é o depósito a céu aberto, formando os chamados “lixões”. Esta gestão irresponsável do lixo no país gera graves problemas ambientais e de saúde pública, tais como: contaminação do solo, rios e lençóis freáticos, assoreamento, enchentes, proliferação de vetores transmissores de doenças; além de poluição visual e mau cheiro (MUCELIN; BELLINI, 2008).
Há também outro destino comum que é dado ao lixo em grandes centros urbanos é a incineração a céu aberto, aparentemente eficaz para reduzir o volume sólido, mas possuem desvantagem ao poluir o ar por gases tóxicos e por gerar fuligem, gerando problemas para a saúde, doenças respiratórias. Pois, essa prática torna-se desaconselhável ambientalmente. Nos Estados Unidos é proibida esta prática em estados brasileiros como são Paulo e rio grande do Sul (MACHADO, 2007, p. 565). 
Ressaltando que a entrada da lei 12.305 de 2 de agosto de 2010 é proibida essa prática em todo o território nacional. Sabe-se que, a produção de lixo é inerente à condição humana, ou seja, o ser humano sempre produziu resíduo, entretanto, na antiguidade, a quantidade de lixo produzida era pequena e sua reciclagem se dava naturalmente. Cavalcante (2002) ressalta que:
No passado, a produção de lixo pela população não causava o impacto sobre o meio ambiente que pode ser visto hoje, uma vez que a maioria dos resíduos produzidos era de natureza orgânica e, portanto, mais fácil de ser degradada. Além disso, restos de comida, frutas e legumes eram utilizados na alimentação de animais domésticos, o que também contribuía para diminuir o volume dos resíduos sólidos (CAVALCANTE, 2002, p.104).
Segundo Dias, “A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em 1779, desencadeou o processo de urbanização mudando significativamente a vida das pessoas” (DIAS, 2002, p.116). As novas técnicas de industrialização, a criação das cidades, o aumento populacional e, principalmente a febre de consumo que impera no mundo, têm contribuído para o crescimento de impactos ambientais negativos, como por exemplo, o uso exagerado de produtos descartáveis e a disposição inadequada de resíduos sólidos.
Atualmente, a sociedade é induzida ao consumo. As pessoas compram compulsivamente apenas para atender à vontade injustificada de comprar. O consumismo emergiu na Europa Ocidental no séc. XVIII com a expansão da atividade industrial, espalhando-se rapidamente para regiões distintas do planeta. Desta forma criaram-se demandas, orientando costumes, fabricando modelos, definindo estilos, divulgando produtos e serviços, a mídia passou a fazer parte do nosso dia-a-dia, interferindo no nosso modo de viver e pensar.
Para Lazzarini e Gunn (2002), o cenário atual revela padrões insustentáveis tanto de produção como de consumo que, na verdade, são duas faces de uma mesma moeda cujas relações são interdependentes. Essa insustentabilidade esta fundamentada em processos injustos socialmente e depredadores do meio ambiente, pois não atendem as necessidades básicas de toda a população e se apóia no uso intensivode recursos naturais, poluição, degradação dos ecossistemas naturais, inclusive na disposição dos resíduos pós-consumo.
Enaltecido pelas propagandas como prático e moderno, imperam a cultura do consumo do “descartável", entre os moradores das cidades, especialmente daqueles com maior poder de compra. Tais hábitos se traduzem na produção exagerada de lixo que sem tratamento adequado acabam gerando intensos impactos ao ambiente urbano, além de afetar regiões não urbanas.O nível e o estilo do consumo tornam-se a principal fonte de identidade, de aceitação de um grupo e de distinção entre outros. O início do séc. XXI é marcado por profundas inovações que influenciam as nossas experiências do consumo. Diante deste contexto, o consumo passa a mediar à relação das pessoas através das mercadorias. 
Nesse sentido, o consumidor percebe o objeto não pela função que cumpre, mas pelo que significa para ele adquirir esse objeto por concreto em um tempo determinado e assim, vivemos por e para os objetos. Praticamente todas as atividades humanas geram resíduos em quase todos os lugares existe a possibilidade desses resíduos causarem danos sociais, ambientais e econômicos.
Com isso, o destino adequado para o lixo é o aterro sanitário, com estrutura para o tratamento dos gases e do churume. Há alternativa que é a incineração, que também deve contar com sistema de tratamento para gases. A coleta seletiva do lixo é uma prática fácil e que contribui bastante para a diminuição dos resíduos sólidos destinados ao aterro sanitário. Outra solução também e a reciclagem, uma forma de colaborar com o meio ambiente e obter um ganho financeiro.
Também, a prática da compostagem consiste na decomposição natural do lixo orgânico (casca de frutas e legumes, podas de árvore, folhas, resto de feiras livres, restos de alimentos). (MAGRO DIONYSIO; BARBOSA DIONYSIO, 2009, p. 14). O material orgânico é transformado em um composto rico em nutrientes, pela atuação catalisadora de micro-organismos aeróbicos e anaeróbicos. (FORIANO, 2007, p. 205).
Diante deste contexto, a questão dos resíduos vem sendo apontada pelos ambientalistas como um dos mais graves problemas ambientais urbanos da atualidade. O importante, porém, e a conscientização da população, isto pode ser promovido através da prática dos 3Rs: reaproveitar, reduzir e reciclar e também fazer o descarte do lixo de forma adequada.
CONCLUSÃO
Portanto, percebe-se que as pessoas produzem diariamente montanhas de resíduos, sem a menor preocupação com o destino destes, como se esse problema pertencesse à outra pessoa e não a elas mesmos.
Diante desse contexto, precisa questionar sobre os hábitos cotidianos que envolvem o consumo e a consequente produção de lixo, bem como os problemas causados por esses resíduos. 
Levando em conta que é o modo de vida que determina a quantidade e o tipo de lixo produzido, precisando relacionar os problemas da realidade local com aqueles de nível mundial, com o intuito de se reconhecer como parte integrante tanto do problema, quanto de sua possível solução.
E nessa visão damos ênfase ao compromisso de cada um busque ações que visem minimizar, corrigir e reverter impactos ambientais, entre os quais ressaltamos a questão dos resíduos sólidos/lixo. Levando em conta que o futuro do planeta não demanda necessariamente de ações grandiosas, mas de que cada um faça a sua parte, em prol de um ambiente mais saudável para todos.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. LEI 12305 de 02 de agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos sólidos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 2010.
CAVALCANTE, M. D. L. A destinação final de resíduos. Banas Qualidade, a. 12, n. 126, p. 104-106, nov. 2002.
DIAS, G.F. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo: Editora Gaia, 2002. 116 p.
FIORIANO.Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 8. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo, Saraiva, 2007.
GUNTHER, W. M. R. Poluição do Solo. In: PHILIPPI JÚNIOR, A.; PELICIONI, M. C. F.(Eds.). Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2005.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo 2000.Indicadores de desenvolvimento sustentável: disposição de resíduos sólidos urbanos. Disponível em: <http://www.Ibge.gov.br>. Acesso em: 13/04/2019.
JACOBI, P.; BESEN, G. R. Gestão de resíduos sólidos na Região Metropolitana de São Paulo: avanços e desafios. São Paulo em Perspectiva. São Paulo, Fundação Seade, v. 20, n.2, p. 90-104, 2006.
LAZZARINI, Marilena; GUNN, Lisa. Consumo sustentável. In: BORN, Rubens H. (Coord.) Diálogos entre as esferas global e local: contribuições de organizações não- governamentais e movimentos sociais para asustentabilidade, equidade e democracia planetária. São Paulo: Petrópolis, 2002. 
LOGAREZZI, A. J. M. Educação ambiental em resíduo: o foco da abordagem. In: CINQUETTI, H. C. S; LOGAREZZI, A. (orgs.) Consumo e resíduo –fundamentos para o trabalho educativo. São Paulo: EdUFSCAR, 2006, p. 119-144.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. ed. ver. Atual. E ampl. São Paulo: Malheiros, 2007.
MUCELIN, Carlos Alberto; BELLINI, Marta. Lixo e impactos ambientais perceptíveis no ecossistema urbano. Sociedade & Natureza. jun. 2014. Uberlândia, 2008. Disponível em: www.sociedadenatureza.ig.ufu.br/include/getdoc.php?id=652.Acesso 13 de abril de 2019.

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