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AVALIANDO APRENDIZADO 2 CONSTITUCIONAL I

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1a Questão (Ref.:201804369044)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Os chamados direitos de primeira geração (ou dimensão) surgiram no século XVIII, como consequência do modelo de Estado Liberal. São exemplos de direitos de primeira geração ou dimensão:
		
	
	direito ao lazer e direito à moradia.
	
	direito à vida e direito à saúde.
	
	direito à saúde e direito ao meio ambiente saudável.
	 
	direito à liberdade e direito à propriedade.
	
	direito à igualdade e direito à cultura.
	Respondido em 28/10/2019 17:54:02
	
Compare com a sua resposta: Corrija o texto, reproduzindo-o corretamente ou apontando-lhe a(s) falha(s): ¿A Constituição brasileira de 1988 é dogmática porque tem como pressuposto os valores de uma sociedade em dado espaço e em dada sociedade, seu processo de alteração é rígido, salvo quanto às cláusulas pétreas, cuja rigidez é petrificada, e muito embora as políticas sócio-liberais do governo `Michel Temer, a concepção do Estado brasileiro é compromissória, típico de uma Constituição eclética¿.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201804368355)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	 
(Questão 10  Exame 129  Tipo 1 - OAB-SP) - A Constituição Federal é considerada rígida por quê?
		
	 
	Pode ser modificada por meio de processo mais complexo e dificultoso que o processo de elaboração das leis infraconstitucionais
	
	Não pode ser modificada
	
	pode ser alterada por um processo facilitado e flexivel.
	
	Não pode ser modificada, exceto nos casos de estado de sítio e de estado de defesa
	
	Não pode ser modificada, exceto quando declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
	Respondido em 28/10/2019 17:56:00
	
Compare com a sua resposta: GABARITO OAB Deve-se destacar que a Constituição Federal concede proteção especial ao domicílio. Assim, a denominada invasão domiciliar somente pode ser considerada legítima se for praticada em observância aos limites estabelecidos pelo legislador constituinte originário. De acordo com o art. 5.º, XI, ¿a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial¿. De acordo com o preceito constitucional, a invasão domiciliar, durante o dia, sujeita-se à denominada cláusula de reserva jurisdicional, pois há expressa previsão constitucional conferindo exclusivamente ao Poder Judiciário a competência para a prática do aludido ato. Portanto, não se coaduna com o comando constitucional a invasão domiciliar mediante ordem da autoridade administrativa. A ordem judicial é imprescindível para efeito da medida de busca e apreensão domiciliar, como forma de concretização da garantia constitucional relativa à inviolabilidade do domicílio. Assim, não se revela consentânea com a ordem constitucional vigente a possibilidade de invasão por decisão emanada da autoridade administrativa, não havendo espaço, nessa seara, para a denominada autoexecutoriedade administrativa.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201804369272)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	"A existência de colisões de normas constitucionais leva à necessidade de ponderação de interesses. A subsunção, por óbvio, não é capaz de resolver o problema, por não ser possível enquadrar o mesmo fato em normas antagônicas. Tampouco podem ser úteis os critérios tradicionais de solução de conflitos normativos ¿ hierárquico, cronológico e da especialização ¿ quando da colisão se dá entre disposições da Constituição originária. Neste cenário, a ponderação de normas, bens ou valores é a técnica a ser utilizada pelo intérprete." BARROSO, Luís Roberto. Neoconstitucionalismo e Constitucionalização do Direito (O Triunfo Tardio do Direito Constitucional do Brasil). In SARMENTO, Daniel e SOUZA NETO, Cláudio Pereira. A Constitucionalização do Direito ¿ Fundamentos Teóricos e Aplicações Específicas. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Juris. 2007, p. 214. (trecho adaptado). O trecho da obra acima citada trata da técnica da ponderação de interesses que compõe o aparato da nova hermenêutica constitucional. Assim, a partir das alternativas abaixo, qual delas é correta indicar como os subprincípios utilizados para a operacionalização da referida técnica:
		
	 
	Adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito.
	
	Disponibilidade e possibilidade.
	
	Indisponibilidade e impossibilidade.
	
	Realidade e adequação.
	
	Indisponibilidade e possibilidade.
	Respondido em 28/10/2019 17:56:37
	
Compare com a sua resposta: Para Lassale, a constituição escrita, para ser boa e duradoura, deve refletir, necessariamente, os fatores reais de poder existentes na sociedade, pois, um eventual conflito entre o texto escrito e a constituição real, ou seja, a soma dos fatores reais de poder que regem uma nação fará com que, mais cedo ou mais tarde, a constituição folha de papel seja rasgada e arrastada pelas verdadeiras forças vigentes no país, num determinado momento de sua história. noutras palavras, a constituição formal seria revogada pela constituição real. anos mais tarde, outro alemão, Konrad Hesse, contrapondo-se ao posicionamento de Lassale, lança as bases da teoria que se intitulou de força normativa da constituição. sem desprezar a importância das forças sócio-políticas para a criação e sustentação da constituição jurídica (folha de papel para Lassale), Hesse sugere a existência de um condicionamento recíproco entre a lei fundamental e a realidade político-social subjacente. de fato a constituição jurídica não pode ser reduzida a uma fotografia da realidade. além de obedecer e traduzir a constante mutação social é necessário que esta seja um dever ser, isto é, aponte na direção de um horizonte onde prevaleça maior justiça social. ADIMC-293/df - ação direta de inconstitucionalidade - medida cautelar relator (a): min. Celso de Mello publicação: dj data-16-04-93 pp-06429 ement vol-01699-01 pp-00009julgamento: 06/06/1990 - tribunal pleno poder absoluto exercido pelo estado, sem quaisquer restrições e controles, inviabiliza, numa comunidade estatal concreta, a prática efetiva das liberdades e o exercício dos direitos e garantias individuais ou coletivos. e preciso respeitar, de modo incondicional, os parâmetros de atuação delineados no texto constitucional. - uma constituição escrita não configura mera peca jurídica, nem e simples escritura de normatividade e nem pode caracterizar um irrelevante acidente histórico na vida dos povos e das nações. Todos os atos estatais que repugnem a constituição expõem-se a censura jurídica - dos tribunais, especialmente - porque são írritos, nulos e desvestidos de qualquer validade. - a constituição não pode submeter-se a vontade dos poderes constituídos e nem ao império dos fatos e das circunstancias. a supremacia de que ela se reveste - enquanto for respeitada - constituirá a garantia mais efetiva de que os direitos e as liberdades não serão jamais ofendidos. Ao supremo tribunal federal incumbe a tarefa, magna e eminente, de velar por que essa realidade não seja desfigurada.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201804368234)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Em que hipótese a Constituição Federal de 1988 admite que a autoridade competente use a propriedade particular:
		
	
	quando não demonstrado o atendimento de sua função social.
	
	quando a área for vizinha a terrenos públicos.
	
	de acodo com a conveniência e oportunidade do admnistrador público.
	
	a critério da própria Administração, mediante indenização em Bônus do Tesouro Nacional.
	 
	em caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
	Respondido em 28/10/2019 17:58:27
	
Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito: Assiste razão ao Estado. Houve um simples erro material na redação, pois a flexão abdominal não pode ser efetuada com ¿flexão de braço¿, o que não implicou em novo critério deavaliação. A Administração pública pode corrigir seus próprios atos e publicar a errata no Diário Oficial do Estado, que é o meio ordinário para dar efeito a seus atos junto à sociedade. Não há, por fim, ofensa ao princípio da razoabilidade justamente por ter sido mero erro material de redação, por não ter sido incluído novo critério de avaliação, por ter sido publicado com antecedência à realização das provas, por não haver qualquer justificativa que tornasse obrigatória a publicação em jornal de grande circulação e, principalmente por não ter fundamento a alegação de surpresa. (RE 390939/MA)
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201804368670)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Os direitos fundamentais de segunda geração (ou dimensão) são aqueles em que exigem do poder público uma atuação em favor do cidadão (prestação positiva). Assinale a alternativa que não representa um direito de segunda geração.
		
	
	Lazer e segurança.
	
	Proteção à maternidade e à infância.
	
	Saúde e educação.
	
	Alimentação e moradia.
	 
	Liberdade de consciência e crença.
	Respondido em 28/10/2019 17:59:49
	
Compare com a sua resposta: A) A resposta é negativa. O Art. 60 da Constituição estabelece a iniciativa para a proposta de Emenda à Constituição: (I) um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; (II) o Presidente da República; e (III) mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação. Desse modo, um parlamentar, isoladamente, não pode deflagrar processo legislativo de Emenda Constitucional. Do mesmo modo, a sociedade também não pode deflagrar tal processo. Não se há de confundir a iniciativa popular para a edição de leis, prevista no Art. 61, § 2º, da Constituição Federal, com a iniciativa para a edição de Emendas à Constituição. B) A resposta também é negativa. Trata-se do tema das cláusulas pétreas, limitações materiais à possibilidade de reforma à Constituição. O Art. 60, § 4º, da Constituição de 1988, em relação ao conteúdo das Emendas à Constituição, afasta a possibilidade de supressão dos direitos e garantias individuais. E a função social é positivada na Constituição como inerente ao próprio direito à propriedade (Art. 5º, XXIII, da CRFB). Isto é, ela faz parte do próprio conteúdo do direito à propriedade, que deixa de ser considerado em uma lógica puramente individual. A função social incide sobre a estrutura e o conteúdo da propriedade, sobre a própria configuração do direito, e constitui elemento que qualifica sua situação jurídica. Desse modo, não pode ser alterada por Emenda à Constituição.

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