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Plexo braquial

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Unidade Paulista 
UNIP – ARARAQUARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS: NERVOS ESPINHAIS CERVICAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARARAQUARA - SP 
2019 
 
 
Grupo 1 
Fernanda Santezi .......................................................................................... N3818E9 
 Sumário 
 
 
 
 
 
 
 
 	 
Introdução 
Nervos são estruturas formadas por fibras nervosas e feixes unidos por um tecido conjuntivo. 
Cada fibra nervosa do interior do nervo é envolvida por um tecido conjuntivo chamado endoneuro. Elas se agrupam em feixes que são envolvidos por um tecido conjuntivo chamado perineuro. E os feixes se organizam e são envolvidos por um tecido conjuntivo chamado epineuro. 
As fibras podem ser envolvidas pela bainha de mielina (mielínicas), assim formam nervos cervicais e espinhais, ou não serem envolvidas pela bainha de mielina (amielínicas), formando nervos que constituem o sistema nervoso autônomo. Figura 1: A estrutura de um nervo 
 
FONTE: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br 
Os nervos podem ser sensitivos, motores ou mistos. 
Nervos sensitivos são formados por neurônios sensitivos (ou aferentes), conduzem os estímulos gerados a partir dos órgãos do sentido e de células sensoriais para a parte central do sistema nervoso. 
 
Nervos motores são formados por neurônios motores (ou eferentes), conduzem os impulsos elétricos do sistema nervoso central para os órgãos efetuadores das respostas. 
Nervos mistos são formados por neurônios sensitivos e motores, possuem duas vias de transmissão de impulso, uma sensitiva e outra motora. 
Existem 31 (trinta e um) pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 Segmentos medulares assim distribuímos: 
8 (oito) cervicais 
12 (doze) torácicos 
5 (cinco) Lombares 
5 (cinco) Sacrais 
1 (um) coccígeo 
Figura 2: Nervos espinhais 
 
FONTE: www.auladeanatomia.com 
Nervos espinhais cervicais (plexo cervical) 
Os nervos espinhais são formados pela junção de raízes dorsal (sensitiva) e ventral (motora), de modo respectivo se ligam aos sulcos laterais posteriores e anteriores da medula por meio de filamentos radiculares. 
Raiz Ventral: Surge da superfície ventral da medula espinhal como filamentos que em geral se estabelecem para formar dois feixes próximos ao forame intervertebral. 
Raiz Dorsal: É a maior em tamanho e número de radículas, esta se envolve ao longo do sulco lateral posterior da medula espinhal e unem-se para formar dois feixes que adentram no gânglio espinhal. 
As raízes ventral e dorsal se aglutinam imediatamente além do gânglio espinhal para o nervo espinhal, que então afloram através do forame interespinhal. 
O gânglio espinhal é um agrupamento de células nervosas na raiz dorsal do nervo espinhal. Tem forma oval e tamanha simétrica à raiz dorsal na qual se situa. Encontra-se próximo ao forame intervertebral. 
Nervo Occipital Menor 
 É formado por ramos primários ventrais dos segundo e terceiro nervos cervicais. Transita numa posição mais alta, ao longo da borda posterior do músculo esternocleidomastóideo, dividindo-se em ramos cutâneos que enervam a porção lateral do couro cabeludo posterior e a superfície cranial do pavilhão de orelha. Figura 3: Nervo occipital menor 
 
FONTE: http://www.estimulacaoneurologica.com.br/noticias/71/tratamento-dacefaleia-cervicogenica-com-tecnica-especial-de-injecao.html 
Nervo frênico 
O Nervo Frênico proporciona o único suprimento motor para o Músculo diafragma e o suprimento sensitivo de sua parte central. 
No tórax, cada nervo frênico completa a parte mediastinal da pleura parietal (membrana que reveste a superfície interna da parede torácica e recobre o diafragma) e o pericárdio. 
Localização do nervo frênico: 
Tem origem no nervo C4, mas recebe auxilio dos nervos C3 e C5. Desce por diante do músculo escaleno anterior, passa junto ao pericárdio, para se difundir no diafragma. 
Engloba fibras motoras, sensitivas e simpáticas. 
Função do Nervo frênico: 
O nervo Frênico é muito importante para a respiração, pois transmite informações motoras para o diafragma e recebe informações sensoriais. Há a existência de dois nervos frênicos, sendo eles, um esquerdo e um direito. 
Figura 4: Localização dos nervos frênicos. 
 
FONTE: www.auladeanatomia.com 
Formação do Plexo Cervical 
Os oito pares de nervos cervicais são derivados de segmentos da medula entre o nível do forame magno e da metade da sétima vértebra cervical. 
Os nervos cervicais emergem da coluna através de forames intervertebrais localizados lateralmente. 
Os ramos anteriores de C1 a C4 formam as raízes do plexo cervical. 
O plexo cervical consiste em uma série irregular de alças nervosas (primárias) e nos ramos que se originam das alças. 
Cada ramo participante, com exceção do primeiro, divide-se em ramos ascendente e descendente que se unem aos ramos do nervo espinal adjacente para formar as alças. 
O plexo cervical situa-se anteromedialmente aos músculos levantador da escápula e escaleno médio e profundamente ao músculo esternocleidomastóideo (ECM). 
Os ramos superficiais do plexo que inicialmente seguem em sentido posterior são ramos cutâneos (sensitivos). 
Os ramos profundos que seguem em sentido anteromedial são ramos motores, inclusive as raízes do nervo frênico (para o diafragma) e a alça cervical. Figura 5: Plexo cervical 
 
FONTE: www.auladeanatomia.com 
 
 
 
Figura 6: Plexo cervical esquema 
 
FONTE: www.auladeanatomia.com 
Divisões Primárias Anteriores 
As divisões primárias anteriores dos quatro primeiros nervos cervicais formam o plexo cervical. 
As divisões dos quatro últimos, juntamente com as do primeiro nervo torácico, formam o plexo braquial. 
Figura 8: DIVISÕES 
 
FONTE: www.auladeanatomia.com 
 
Distribuição dos Nervos Cutâneos do plexo cervical 
Os ramos cutâneos do plexo cervical emergem ao redor do meio da margem posterior do músculo ECM, muitas vezes denominado ponto nervoso do pescoço. 
Ramos inconstantes do n. vago parecem atingir, também, o plexo cervical. 
Do plexo originam-se ramos cutâneos, essencialmente sensitivos e ramos musculares, essencialmente motores. 
FIGURA 9: Nervos cutâneos do plexo cervical 
 
FONTE: OORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014 
 
Ramos Cutâneos 
 
Os grandes ramos do plexo cervical são os cutâneos e surgem na borda posterior do músculo esternocleidomastóideo (ECM), ponto de referência importante para sua identificação. 
 
Nervos: C5, C6 e C7 
 
Estas ramificações formam parte do plexo braquial, porém com o auxilio das ramificações também do 8° nervo cervical (C8) e 1° nervo torácico (T1). 
Os ramos ventrais do 5° e do 6° nervos cervicais (C5 + C6) formam arcos assim formando o tronco superior e o 7° nervo cervical (C7) unicamente forma o tronco médio, já os ramos anteriores do 8° nervo cervical (C8) e do primeiro nervo torácico (T1) formam o tronco inferior. 
Troncos: 
Ao se juntarem, as raízes forma-se troncos: 
"Superior" (C5-C6) 
"Intermediário" (C7)  	‘’Inferior” ( C8-T1) 
 
Fascículos 
Essas seis divisões reagrupam-se e se tornam três fascículos, três grandes feixes de fibras. Essas espécies de "cabos" recebem nomes em função de suas posições em relação à artéria axilar. 
 
O fascículo posterior, formado a partir das três divisões posteriores dos troncos (C5C8, T1) 
O fascículo lateral, formado a partir das divisões anteriores dos troncos superior e médio (C5-C7) 
O fascículo medial, simplesmente uma continuação da divisão anterior do tronco inferior (C8, T1). 
Ramificações de sua origem para os músculos. 
 
(Origem das raízes) 
C5, C6 e C7 estes suprem o músculo serrátil anterior. 
C5: músculo diafragma 
 
(Origem Tronco superior) 
C5 e C6: músculo subclávio, M. Supraespinhal e Infraespinhal 
 
(Origem do fascículo lateral) 
 C5, C6 e C7: Músculo peitoral maior e músculo peitoral menor, coracolo braquial, braquial e bíceps braquial. 
 
(Origem do fascículo posterior) 
C5 e C6: músculo subescapular,redondo maior, redondo menos e deltóide. C6, C7 e C8: Músculo grande dorsal. 
 
 
 
 
 
 
Referências 
OORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
PERSPECTIVAS. MEDICINA LEGAL E PERICIAS MEDICAS. Disponível em: <http://perspectivas.med.br>. Acesso em: 14 abr. 2019.
  EDUCAÇÃO, Portal. NERVOS ESPINHAIS. Disponível em: <www.portaleducacao.com.br>. Acesso em: 14 abr. 2019.
ANATOMINA. NERVOS ESPINHAIS E CERVICAIS. Disponível em: <www.auladeanatomia.com>. Acesso em: 14 abr. 2019
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