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INTERACIONISMO SIMBÓLICO

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INTERACIONISMO SIMBÓLICO
Interacionismo simbólico
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
INSTITUTO INTEGRADO DE SAÚDE - INISA
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
MESTRADO ACADÊMICO EM ENFERMAGEM
Isabela Guimarães Volpe
1
CONTEXTO HISTÓRICO
John Rockfeller
Albion Small
1985
Criação do departamento de sociologia da Universidade de Chicago
Expansão e consolidação da Sociologia nos EUA
CONTEXTO HISTÓRICO
Início do século XX
Problemáticas sociais:
- Pobreza
- Imigração
- Industrialização
- Urbanização
Universidade de Chicago mobilizou investigadores sociais para debate.
Realização de estudos sob a perspectiva da psicossociologia e da filosofia pragmática para solucionar os problemas sociais 
Problemas sociais da época eram derivados de relações e ações sociais advindos de contextos totalitários.
CONTEXTO HISTÓRICO
Imigração
De modo a tentar resolver os problemas da época, vários estudos sobre os problemas sociais da cidade de Chicago foram realizados, dando especial atenção as questões relativas à imigração, no qual os estrangeiros tinham problemas de adaptação à cidade. Nesse contexto, os pesquisadores foram as ruas para conversar com as pessoas e a partir daí, numa espécie de insight entenderiam como as ideias se davam nesses grupos. 
4
Charles Cooley
John Dewey
William Thomas
George Mead
CONTEXTO HISTÓRICO
Diversas pesquisas pautadas no comportamento social humano
Escola de Chicago
GEORG HERBERT MEAD 
Primeiro conceito sobre Interacionismo Simbólico
“a consciência dos indivíduos se elabora por meio das interações e dos processos sociais”
CONTEXTO HISTÓRICO
GEORG HERBERT MEAD 
Realizou diversos escritos sobre a interação social e sua influência nos processos e significados do ser humano;
Em vida não realizou publicações acerca do Interacionismo Simbólico;
Em 1934, após sua morte, seus escritos foram catalogados e agrupados em um livro: MIND, SELF AND SOCIETY;
Principal nome do Interacionismo Simbólico.
Após a morte de Mead, Herbert Blumer, um ex-aluno, foi o responsável por reunir os escritos e pensamentos do filósofo e disseminá-los de forma sistemática, sendo o mais importante intérprete das proposições filosóficas de Mead.
CONTEXTO HISTÓRICO
MEAD
BLUMER
As pessoas interagem umas com as outras por meio de interpretação mutua das ações e definição um do outro, em vez de somente reagir às ações um do outro. 
Os pressupostos básicos da abordagem interacionista começaram de fato a se delinear entre os anos 1930 e 1940, e desenvolveu-se no transcurso das duas décadas seguintes.
O termo interacionismo vem da palavra interagir, que significa “agir mutuamente”. O termo simbólico vem do grego symbolikós, e do latim symbolicu, significando “aquilo que tem caráter de símbolo”.
INTERACIONISMO SIMBÓLICO
O interacionismo simbólico possibilita a compreensão do modo como os indivíduos interpretam os objetos e as outras pessoas com as quais interagem e como tal processo de interpretação conduz o comportamento individual em situações específicas;
O interacionismo simbólico cria uma imagem mais ativa do ser humano e rejeita a imagem deste como um organismo passivo e determinado. Os indivíduos interagem e a sociedade é constituída de indivíduos interagindo;
A interação humana é mediada pelo uso de símbolos e significados, através de interpretação, ou determinação do significado das ações um do outro. 
INTERACIONISMO SIMBÓLICO
INTERACIONISMO SIMBÓLICO
TRÊS PREMISSAS
O ser humano age em relação as coisas com base nos sentidos que tais coisas têm pra ele;
O sentido das coisas é derivado, ou se origina, da interação social que o indivíduo estabelece com os outros;
Estes sentidos são manipulados e modificados através de um processo interpretativo, usado pela pessoa ao lidar com as coisas e as situações que ela encontra.
INTERACIONISMO SIMBÓLICO
CINCO CONCEITOS
Símbolo;
Self;
Mente;
Interação social;
Sociedade.
Símbolo
Ponto central do IS, na sua ausência, a interação entre os seres humanos fica impossibilitada. Os símbolos são considerados como objetos sociais usados pelo ator para representação e comunicação. Podem ser físicos, sociais e/ou abstratos.
INTERACIONISMO SIMBÓLICO
CINCO CONCEITOS
Símbolo;
Self;
Mente;
Interação social;
Sociedade.
2) Self
A pessoa pode ser objeto de sua própria ação, ou seja, objeto de si própria. O indivíduo pode interagir socialmente consigo mesmo e agir em relação a si próprio. A pessoa pode tornar-se objeto de suas próprias ações dentro da sociedade. o self representa um processo social no interior do indivíduo, possui duas fases: o eu e o mim. O eu se refere ao indivíduo como sujeito, evidenciando as características, as tendências espontâneas, não socializadas. O mim reconhece o indivíduo como objeto social, que se origina na interação. Nessa fase, o indivíduo socializado, se comunica, identifica, participa e avalia sua interação com os outros. 
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INTERACIONISMO SIMBÓLICO
CINCO CONCEITOS
Símbolo;
Self;
Mente;
Interação social;
Sociedade.
3) Mente
Se manifesta sempre que o indivíduo interage consigo próprio usando símbolos significantes. A mente é uma atividade que se dirige ao self. É um processo de interação simbólica por meio da qual o indivíduo manipula o símbolo e comunica-se ativamente com o seu self. A ação é entendida como resposta da mente não a objetos, mas à simbolização que o indivíduo faz a si mesmo e aos outros na situação por meio de um objeto. 
INTERACIONISMO SIMBÓLICO
CINCO CONCEITOS
Símbolo;
Self;
Mente;
Interação social;
Sociedade.
4) Interação Social
As pessoas são vistas como atores que se relacionam, comunicam-se e interpretam um ao outro. Quando interagimos, nós nos tornamos objetos sociais uns para os outros, usamos símbolos, direcionamos o self, nos engajamos, tomamos decisões, mudamos direções, compartilhamos perspectivas, definimos a realidade, definimos a situação e assumimos o papel do outro. As pessoas agem de acordo com a forma de sua interpretação da situação. 
INTERACIONISMO SIMBÓLICO
CINCO CONCEITOS
Símbolo;
Self;
Mente;
Interação social;
Sociedade.
5) Sociedade
Diz respeito a toda atividade grupal que se baseia no comportamento cooperativo. O comportamento humano envolve uma resposta às intenções dos outros. Essas intenções são transmitidas através de gestos que se tornam simbólicos, ou seja, passíveis de serem interpretados. Assim, os indivíduos interagem uns com os outros, definindo e alterando a direção dos atos uns dos outros.
O foco do Interacionismo Simbólico concentra-se nos processos de interação social - que ocorrem entre indivíduos ou grupos - mediados por relações simbólicas.
A utilização do Interacionismo Simbólico permite que a pesquisa qualitativa cumpra o objetivo de investigar o sentido que os atores sociais dão aos objetos, pessoas e símbolos com os quais constroem o seu mundo social.
INTERACIONISMO SIMBÓLICO
COLETA DE DADOS
Estudos de caso;
Entrevistas;
Observação participante;
História oral de vida;
Conversações;
Análise de documentos e cartas;
Diários de campo. 
ANÁLISE DE DADOS
ANÁLISE DE CONTEÚDO
Técnica de análise que visa obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção destas mensagens;
Baseada na contagem da frequência da aparição de características nos conteúdos das mensagens;
Objetiva a descrição objetiva, sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação;
Ela está para a pesquisa qualitativa como a estatística está para a quantitativa. 
ANÁLISE DE DADOS
ANÁLISE DE DISCURSO
Objetiva realizar uma reflexão geral sobre as condições de produção e apreensão da significação de textos produzidos nos mais diferentes campos;
Busca compreender o funcionamento, os princípios de organização e as formas de produção dos sentidos do sujeito; 
Procura entender o sentido dado pelo sujeito às palavras e não a seu conteúdo geral;
Visa
conhecer as construções ideológicas do texto, ou seja quais ideologias estão por trás das falas dos interlocutores.
ANÁLISE DE DADOS
ANÁLISE CLÍNICO-­QUALITATIVA
Descrição do achado: explanação com apresentação e exemplificação com citações literais dos pesquisados
Apresentação das interpretações: elaboração de hipóteses conclusivas em interlocução com teorias do quadro de referências
Procura de dados de falseabilidade: achados contraditórios no mesmo material e nas teorias existentes
Comparação com outros estudos qualitativos e quantitativos: debate junto à literatura com outros estudos já realizados com integração multidisciplinar
ANÁLISE DE DADOS
TEORIA FUNDAMENTADA NOS DADOS
Objetiva identificar, desenvolver e relacionar conceitos;
Gera construtos teóricos que explicam a ação no contexto social sob estudo;
O investigador procura processos que estão acontecendo na cena social, partindo de uma série de hipóteses, que, unidas uma às outras, podem explicar o fenômeno, combinando abordagens indutivas e dedutivas;
 Acrescenta novas perspectivas ao entendimento do fenômeno;
Capta o aspecto subjetivo das experiências sociais da pessoa.
Diabetes na infância/adolescência: conhecendo a dinâmica familiar
Abordagem qualitativa;
Referencial Teórico  Interacionismo Simbólico;
Referencial Metodológico de Análise  Teoria Fundamentada nos Dados;
Seis famílias de crianças/adolescentes diabéticos;
Entrevista semi-estruturada com uma questão norteadora;
As entrevistas foram transcritas e a construção da análise se deu em quatro etapas: codificação, categorização, definição das categorias conceituais e descobertas dos temas;
Necessário identificar o pensar, o sentir e o agir das famílias à luz dos significados que elas atribuem às interações sociais com os outros significantes e consigo mesmas na experiência do adoecimento infantil;
OBRIGADA!

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