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Com um rompimento das Escolas Clássicas, logo após o movimento modernista, o paisagismo contemporâneo aparecer, como modo de projetar a paisagem, por volta dos anos de 1980. A vista disso, esse estilo traz a inquietação dos anos de 80 e 90, a influência dos paisagistas japoneses, americanos e franceses, além de modificar as visões ecológicas e buscar novos usos para colunas, pórticos e cores.
Desde o final do século XX aos dias de hoje está sendo um período marcado por uma preocupação crescente quanto às condições ambientais nos grandes centros urbanos e a busca do melhor uso dos recursos naturais. Deste modo, as composições paisagísticas contemporâneas adotam elementos que maximizam o verde em pequenos espaços, como as paredes vivas e os telhados ecológicos e quanto ao uso de materiais: destacam-se as forrações inertes à base de reciclados ou reaproveitamentos, como as lascas de pneus pigmentadas, por exemplo.
Paisagismo (Jardins) Contemporâneos
Por consequência, o que se busca no paisagismo contemporâneo é a mescla de um visual natural de campo ou mata com bordaduras e canteiros com espécies de folhagens e flores perenes de baixa manutenção. Por vezes, o jardim contemporâneo possui citações de outros estilos como o oriental, o árido e o tropical, sendo a marca desse estilo a sensação de integração com a arquitetura e a criação de cenários que valorizam os espaços urbanos.
O paisagismo contemporâneo é caracterizado pelo uso de uma vegetação mais tropical e pela integração da natureza do local com os elementos construídos de forma bastante natural, onde sempre há um diálogo harmônico com a arquitetura, utilizando grandes árvores, palmeiras, maciços de plantas tropicais, bambus, árvores de fruto, entre outros.
Com a mistura de estilos e elementos, a estética de composição é mais livre e, desde que haja coerência, é possível combinar novas cores e texturas na busca de sensações que não são tão usuais, pois o projeto da paisagem vai refletir o desejo de seus proprietários, o que faz o paisagismo contemporâneo ganhar, cada vez mais, espaço em grandes empreendimentos, residências, fazendas e setores corporativos, já que segue o estilo do interior da edificação ou de sua estrutura arquitetônica, uma vez que este é a extensão da obra.
O paisagismo passou por diversas fases assumindo diversas características ao longo dos anos. Já a Arquitetura Paisagística Moderna ousa através de novas formas de uso e organização do espaço urbano, aonde passa-se a inserir o automóvel como premissa para reordenar tecidos urbanos. O espaço livre para a circulação de pedestre ganha novas configurações, fazendo com que o paisagismo se torne mais funcionalista, nacionalista, simples e geométrico.
 Entre 1937 a 1950, onde o projeto paisagístico passa gradualmente a fazer parte das de arquitetura moderna. Os espaços livres passam a receber tratamento funcional, simples e tropicalista. O destaque aqui é de Burle Marx que deu início a essa etapa com o jardim suspenso do Ministério da Educação, marcado pelas curvas, movimento, cor e uso de plantas tropicais.  Outra obra de destaque é o complexo da Pampulha.
Enquanto há poucos projetos públicos modernos, estes em sua maioria são da autoria de Roberto Burle Marx, os projetos privados eram muitos e divulgados em revistas, o que criou referenciais para sua popularização e surgimento de novos autores.
Mina Klabin é um nome pouco citado na época, mas foi pioneira em paisagismo modernista usando plantas tropicais no Jardim da Residência Santa Cruz. Foi a primeira vez que se teve notícias de cactos sendo usados como plantas ornamentais em 1935.
No período, que vai de 1950 a 1960, a verticalização das cidades brasileiras é consolidada, fazendo com que a produção paisagística se voltasse cada vez mais para as fachadas desses edifícios. Um projeto emblemático dessa época é o Parque do Ibirapuera, que ao contrário do que muitos pensam não é um projeto de Burle Marx, e sim de Otávio Teixeira Mendes.
A primeira obra de Rosa Kliass, três anos depois de sair da faculdade, foi executado nessa época: o Largo dos Mendes, em sua cidade natal São Roque, o que posteriormente lhe rendeu o Prêmio da Prefeitura de São Paulo.
Entre 1960 e 1989, o foco se volta para as áreas recreativas fazendo com que a vegetação divida espaço com equipamentos como playgrounds e piscinas. É aqui também que os poderes municipais passam a se preocupar mais com a gestão de espaços públicos, sobretudo nas grandes cidades. Dois grandes paisagistas aqui são Benedito Abbud e José Tabacow, ambos advindos do escritório de Burle Marx e ainda em atividade.
O Paisagismo Moderno Brasileiro tem importância histórica e seus princípios ainda são empregados na produção paisagística, aliados a novas técnicas e novos nomes. Burle Marx deu só o pontapé inicial em um outro modo de projetar que continua evoluindo.
Paisagismo (Jardins) Contemporâneos

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