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Caderno Projeto de Vida 2º ano

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2º ano 
DIÁLOGOS 
SOCIOEMOCIONAIS
MAPA DE 
ATIVIDADES
SUMÁRIO
16
1º CICLO
39
2º CICLO
57
3º CICLO
76
4º CICLO
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INTRODUÇÃO
Caro(a) professor(a),
Os documentos normativos da legislação brasileira e os currículos locais têm trazido para o 
centro do debate educacional o conceito de educação integral. Como fundamento pedagógico, 
a educação integral contempla uma visão de integração: do currículo escolar (frente a ainda 
tão presente fragmentação), do desenvolvimento humano (compreendendo o desenvolvimento 
pleno dos estudantes em diversos âmbitos) e da escola na contemporaneidade.
Nesse cenário se localiza o Diálogos Socioemocionais, uma proposta que tem como objetivo 
o desenvolvimento intencional das competências socioemocionais de cada estudante, 
competências estas que são fundamentais para que eles possam viver, estudar, conviver e 
trabalhar em um mundo cada vez mais complexo, incerto e em constantes e rápidas mudanças, 
que são as marcas mais significativas e desafiadoras do século 21.
Este caderno então apresenta uma proposta de itinerário formativo para realizar o Diálogos 
Socioemocionais com os(as) estudantes do 2º ano do Ensino Médio. Nele, você encontrará 
estratégias e orientações que apoiarão o seu planejamento para o trabalho com componentes 
curriculares voltados à reflexão e elaboração de projetos de vida pelos(as) estudantes. As 
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atividades propostas compreendem carga horária de aproximadamente 40 horas e podem ser 
adaptadas pelo(a) professor(a), conforme seu conhecimento das turmas, sua disponibilidade de 
tempo e/ou de recursos. 
Portanto, é importante considerar a importância do planejamento no trabalho docente. 
A ação de planejar é central, pois é a partir dela que se definem objetivos, expectativas de 
aprendizagem e de desenvolvimento, escolhas metodológicas, modos de organização da 
turma, processos avaliativos etc. Sem um bom planejamento, perde-se a intencionalidade e a 
progressão do processo, bem como as oportunidades de promover a integração com as demais 
práticas e propostas que acontecem na escola.
A seguir, apresentaremos os princípios e conceitos que são essenciais para o entendimento da 
proposta e a realização de um bom trabalho. 
Boa leitura!
PARA COMEÇO DE CONVERSA: 
O PROJETO DE VIDA NA ESCOLA
Quando o currículo escolar abre espaço para que o Projeto de Vida dos(as) estudantes 
seja um conteúdo a ser desenvolvido intencionalmente, a escola dá um passo em direção 
aos anseios e desejos dos(as) jovens brasileiros(as) por uma educação que contemple 
seus interesses e os(as) apoie na aprendizagem de ferramentas para a construção de seus 
projetos de futuro. 
Vale ressaltar que, Projeto de Vida não é sinônimo de projeto profissional. Realizar uma escolha 
profissional é apenas uma dimensão de um Projeto de Vida. É preciso considerar a formação de 
cada estudante em quatro dimensões indissociáveis: a pessoal, a cidadã e a profissional, incluída 
nelas a dimensão do(a) jovem como estudante. 
Na dimensão pessoal, os(as) jovens investigam sobre si mesmos(as), seus sonhos, seus interesses 
e suas motivações no âmbito individual e na interação com os demais. Autoconhecer-se é uma 
busca contínua pela compreensão de si mesmo(a). Envolve aprender a se aceitar, a se valorizar, 
a desenvolver a capacidade de confiar em si, de se apoiar nas próprias forças e de crescer em 
situações adversas sendo resiliente, estabelecendo objetivos de vida.
Em resumo, a dimensão pessoal envolve:
 • Conhecer-se, compreenden do suas emoções e como lidar com elas;
 • Reconhecer suas forças e apoiar-se nelas;
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 • Ver valor em si mesmo(a);
 • Olhar para o futuro sem medo;
 • Identificar seus interesses e suas necessidades;
 • Estabelecer objetivos e metas e persistir em alcançá-los; 
 • Ser aberto(a) às novas culturas, pessoas e ideias;
 • Identificar caminhos e estratégias para superar as dificuldades e alicerçar a busca da 
realização de seus sonhos;
 • Vivenciar, refletir e dialogar sobre as maneiras como se relaciona com o outro e com o bem 
comum;
 • Estabelecer significado às experiências na escola e fora dela;
 • Conhecer-se como estudante, identificando por que, com quem e como estudar e aprender.
Na dimensão cidadã, a busca é por uma compreensão do bem comum, das questões envolvidas 
na convivência e na atuação coletiva. Compreender-se como parte de um coletivo e como parte 
interdependente de redes locais e virtuais traz à reflexão o status planetário no qual estamos 
todos(as) inseridos(as). Perceber-se um(a) cidadão(ã), que integra a construção da vida familiar, 
escolar, comunitária e social, é um objetivo essencial nessa dimensão.
Em resumo, a dimensão cidadã envolve:
 • Reconhecer suas forças e apoiar-se nelas;
 • Agir com empatia, sendo capaz de assumir a perspectiva dos outros, compreendendo 
as necessidades e o os sentimentos alheios, construindo relacionamentos baseados no 
compartilhamento e na abertura para o convívio;
 • Refletir e dialogar sobre as maneiras como vivenciam o compromisso com o outro e com o 
bem comum; 
 • Vivenciar e atribuir significados às experiências cotidianas na escola, em especial àquelas que 
dizem respeito ao convívio e à atuação em grupos de trabalho escolares, nos projetos e nas aulas.
A dimensão profissional, por fim, traz uma provocação para que os/as jovens dirijam o 
olhar à sua inserção produtiva. O trabalho, elemento que promove a intersecção entre a vida 
pessoal e a vida em sociedade, é objeto de profunda reflexão e compreensão, com vistas a um 
posicionamento do estudante. O que está em foco é perceber interesses nesse campo, identificar 
habilidades e conhecimentos que correspondem às aspirações profissionais, abrindo caminho ao 
planejamento de metas e estratégias.
Em resumo, a dimensão profissional envolve:
 • A reflexão e o diálogo sobre seus interesses em relação à inserção no mundo do trabalho, 
bem como a ampliação dos conhecimentos sobre os contextos, as características, as 
possibilidades e os desafios do trabalho no século 21;
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 • A identificação, a valorização e o fortalecimento dos sonhos, as aspirações, os 
conhecimentos, as habilidades e as competências de cada jovem, desenvolvidos ao longo da 
sua trajetória escolar, familiar e comunitária;
 • Conhecer-se como estudante, identificando os caminhos de desenvolvimento e 
continuidade dos estudos.
Em resumo, durante a proposta de trabalho com itinerário do Diálogos Socioemocionais 
no 1º ano do Ensino Médio, abrem-se oportunidades para que cada jovem – considerando 
as singularidades e a diversidade das culturas juvenis – assuma o protagonismo ao refletir 
sobre si mesmo(a) para aprofundar seu autoconhecimento, ao estabelecer seus objetivos de 
desenvolvimento pessoal com o apoio do(a) professor(a), participando das atividades com vistas 
ao desenvolvimento intencional do conjunto de competências socioemocionais que cada um(a) 
escolheu como prioritárias para si mesmo(a). 
Ao final de cada ciclo de atividades do itinerário proposto, professores e estudantes 
vivenciam a pausa para reflexão,que ocorre com o apoio do instrumento fundamentado 
em conceitos de avaliação formativa e baseado em rubricas. A partir do diálogo com o(a) 
professor(a) sobre como cada estudante observou o próprio processo de desenvolvimento 
(autoavaliação) e do estabelecimento de metas e combinados para o próximo período, é que 
o processo de desenvolvimento das competências socioemocionais torna-se intencional, 
explícito e consciente. 
Nas próximas páginas, apresentamos o que é avaliação formativa e como esse tipo de 
concepção avaliativa acontece na proposta do Diálogos Socioemocionais.
Como nas demais práticas pedagógicas, o registro tem grande importância. Para isso, a Agenda 
do Estudante tem como função ser tanto a “memória” do percurso percorrido quanto o material 
para valioso instrumento de registro das reflexões e dos combinados.
A AGENDA DO ESTUDANTE
A Agenda do Estudante pode ser um caderno customizado pelos(as) próprios(as) 
estudantes, uma espécie de agenda, na qual eles(as) podem fazer novas anotações 
sobre seu desenvolvimento e seus objetivos. 
Sugere-se que, nessa agenda, os(as) estudantes registrem, primeiramente, seus 
objetivos de desenvolvimento em suas próprias palavras. Por exemplo, um(a) estudante 
pode estar interessado(a) em aprender a falar em público, ou a conversar com 
desconhecidos, ou a mediar conflitos etc. 
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Em um segundo momento, recomenda-se que professor(a) e estudante, por meio 
do diálogo, possam estabelecer quais competências socioemocionais, dentre aquelas 
priorizadas na política da Secretaria de Educação, podem melhor apoiar o(a) estudante 
no alcance de seus objetivos. 
Para tanto, é necessário que o percurso de desenvolvimento dos(as) estudantes tenha 
intencionalidade e oportunidades reais para o desenvolvimento socioemocional e que 
o uso do instrumento com as rubricas para a avaliação formativa seja utilizado ao 
longo do processo.
AFINAL, O QUE SÃO COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS? 
Na perspectiva do Instituto Ayrton Senna, a implementação da educação integral nas escolas 
deve garantir o desenvolvimento de competências que combinem aspectos cognitivos e 
socioemocionais. Isso significa possibilitar aos(às) estudantes a aprendizagem de qualidade em 
habilidades que vão desde o letramento até o desenvolvimento de competências socioemocionais, 
isto é: proporcionar uma base sólida para que os(as) estudantes mobilizem, articulem e coloquem 
em prática conhecimentos, valores, atitudes e habilidades importantes para a relação com os 
outros e consigo mesmo(a), para o estabelecimento de objetivos de vida e para o enfrentamento de 
desafios, de maneira criativa e construtiva. 
As competências socioemocionais se manifestam em pensamentos, sentimentos e 
comportamentos e, uma vez consolidadas, tendem a afetar diferentes âmbitos da vida do(a) 
estudante. O desenvolvimento dessas competências se dá ao longo da vida, com base em 
experiências formais, como a escola, e informais, como ocorrências específicas da vida da pessoa. 
A escola é um contexto formal de aprendizagem com particular importância para o 
desenvolvimento de competências socioemocionais, uma vez que oferece inúmeras 
oportunidades de identificar, desenvolver e colocá-las em prática. Na escola, crianças, 
adolescentes e jovens passam parte significativa do seu tempo, em contato com os saberes 
curriculares, com os(as) colegas e com os(as) professores(as), enfrentando desafios, seja em 
relação ao aprendizado, seja em relação ao convívio social. 
MACROCOMPETÊNCIAS
Existem diferentes modelos que identificam e organizam as competências socioemocionais. 
No caso do Diálogos Socioemocionais, a matriz de fundamentação é baseada em um modelo 
científico que delimita cinco macrocompetências, conforme descrição a seguir. 
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 • Abertura ao novo – descreve o grau com que uma pessoa se mostra criativa, sensível a 
diferentes estéticas, imaginativa e curiosa por ideias e outros modos de vida; 
 • Autogestão – descreve o grau com que uma pessoa é centrada, organizada, diligente, 
focada, pontual e persistente; 
 • Engajamento com os outros – descreve o grau com que uma pessoa tem interesse por se 
socializar, fazer amigos(as), ser gregária e experimentar o cotidiano com disposição e 
energia; 
 • Amabilidade – descreve o grau com que uma pessoa é capaz de se colocar no lugar do outro, 
sentir compaixão, acreditar nas boas intensões de outra pessoa e respeitá-la; 
 • Resiliência emocional – descreve o grau com que uma pessoa é atravessada por sentimentos 
de ansiedade, raiva e insegurança quando submetida a pressões interpessoais, estresse e 
frustrações. 
As referidas macrocompetências são compostas por competências mais específicas, as quais 
estão apresentadas na imagem a seguir:
O DESENVOLVIMENTO INTENCIONAL 
DE COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS EM AULA
Qualquer atividade complexa ou desafiadora envolve, necessariamente, uma ou mais 
competências socioemocionais para que sua execução seja efetivada com sucesso. Todavia, nem 
sempre que obtemos sucesso em alguma atividade sabemos quais foram os comportamentos e 
as habilidades que possibilitaram o êxito. Quando refletimos sobre o processo, nos apropriamos 
mais do aprendizado proporcionado pela situação e ampliamos nosso repertório. Dessa forma, 
ao nos depararmos novamente com um desafio no futuro, a probabilidade de sabermos lidar com 
aquela situação é maior, generalizando o aprendizado da competência. 
Determinação
Organização
Foco
Persistência
Responsabilidade
Iniciativa Social
Assertividade
Entusiasmo
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância 
ao estresse
Autoconfiança
Tolerância 
à frustração
Curiosidade 
para aprender
Imaginação 
criativa
Interesse 
artístico
AUTOGESTÃO
ENGAJAMENTO 
COM OS OUTROS AMABILIDADE
RESILIÊNCIA 
EMOCIONAL
ABERTURA 
AO NOVO
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Por exemplo, refletir sobre o peso que comportamentos de estudo (ex.: planejamento do que 
seria estudado por dia, organização do material, anotar e tirar as dúvidas, dentre outros) 
realmente tiveram no aprendizado e nas notas faz com que aumente a probabilidade de esses 
comportamentos serem adotados novamente quando surgir uma nova disciplina. Ou seja, 
quando desenvolvemos intencionalmente uma competência, conseguimos entender o quanto ela 
é importante e necessária para um determinado desfecho positivo e nos atentamos mais para 
nosso comportamento futuro. 
O(A) professor(a) mediador(a) é essencial para conduzir os(as) estudantes nesse processo de 
reflexão e autoconsciência sobre quais competências estão sendo desenvolvidas e mediante 
quais experiências. As metodologias da educação integral são aliadas do(a) professor(a) 
nesse processo. Essas são um conjunto de práticas de ensino que apoiam na promoção do 
desenvolvimento pleno dos(as) estudantes. Elas orientam as práticas pedagógicas dos(as) 
professores(as) para uma abordagem coesa, estruturada, intencional, compromissada, 
colaborativa e problematizadora. Alicerçam a promoção do protagonismo dos(as) estudantes e 
do desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais. 
Para a condução do Projeto de Vida dos(as) estudantes, priorizamos algumas delas:
A Presença Pedagógicaé o exercício de interação, abertura, confiança e compromisso com o(a) 
estudante, fortalecendo o vínculo interpessoal e a mediação de conflitos e da aprendizagem. Ela 
trata da qualidade das interações e da mediação do(a) professor(a) e envolve:
 • O exercício do acolhimento e da abertura para construir uma relação de confiança com 
os(as) estudantes;
 • A mediação do(a) professor(a) nas situações de conflitos relacionais, buscando envolver 
os(as) jovens na reflexão sobre os diferentes aspectos e na resolução do problema, em vez de 
agir como o único resolvedor;
 • O compromisso do(a) professor(a) com relação à aprendizagem dos(as) alunos, traduzido na 
confiança no potencial de cada um(a), nas expectativas elevadas sobre suas capacidades de 
aprender e na persistência e no investimento em ensinar.
A Problematização convida o(a) estudante a “aprender a aprender”. O(A) professor(a) lança 
desafios e questões para reflexão, faz boas perguntas e demanda que os(as) jovens elaborem, 
de forma própria, o conhecimento. É um meio de provocar a participação, a criticidade, a 
curiosidade e a superação do conhecimento simplesmente transferido. Nessa perspectiva:
 • O(A) estudante é o(a) construtor(a) do seu próprio conhecimento, possuindo papel ativo 
no processo;
 • Todo conhecimento é construído a partir do que já se conhece, e deve ser ensinado a partir 
do conhecimento que o(a) jovem já traz para a aula;
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 • O conhecimento se origina da busca por respostas para problemas bem formulados. O(A) 
professor(a) apresenta problematizações consistentes, possibilitando a mobilização de 
diversos recursos cognitivos e de uma postura investigativa do(a) aluno(a) diante do objeto 
de conhecimento;
 • O(A) professor(a) incentiva os(as) estudantes a pesquisarem e os(as) acompanha e orienta 
no percurso de investigação e de construção de argumentos provisórios, que vão sendo 
discutidos e apurados, até que se chegue a uma resposta satisfatória e consistente para cada 
questão lançada;
 • Em síntese, cabe ao(à) professor(a) instaurar na sala de aula um ambiente investigativo, 
mobilizado pelos questionamentos dos(as) alunos(as) – de modo que cada jovem possa 
exercer uma postura de inquietação e curiosidade frente ao conhecimento.
A Aprendizagem Colaborativa trata essencialmente da promoção do trabalho colaborativo 
entre os(as) estudantes nas situações de aprendizagem e convívio. Pode ser realizado em duplas, 
pequenos times, e em outras situações de ação coletiva. Esse modo de aprender promove a 
ampliação da autonomia dos(as) estudantes em relação ao conhecimento e abre caminho a 
novos modos de interação com o(a) professor(a) e com os pares, exigindo forte envolvimento e 
compromisso de todos(as). 
Para um trabalho colaborativo em times:
 • Cada membro(a) se preocupa com a própria aprendizagem, com a do(a) colega e com o 
desempenho do time;
 • A responsabilidade da liderança é compartilhada por todos(as), em rodízio, e todos(as) os(as) 
estudantes realizam as tarefas;
 • As competências relacionais – liderança, comunicação, confiança, convívio – são alvo do 
trabalho do time, pois geram aprendizados importantes; 
 • Cada estudante é avaliado(a) pelo próprio desempenho e pelo progresso dos(as) demais. A 
partir dessa avaliação, os(as) membros(as) do time devem ser estimulados(as) a motivar e a 
apoiar aqueles(as) que demonstrem algum tipo de dificuldade;
 • O(A) professor(a) acompanha o trabalho dos(as) estudantes, circulando pelos times, 
orientando-os(as) quando se desviam da tarefa, estimulando para que persistam nos 
momentos de frustração, provocando-os(as) a pensar soluções antes de ouvirem sua 
opinião, potencializando a aprendizagem.
O mapa de atividades do Projeto de Vida possibilita o desenvolvimento de diversas 
competências socioemocionais. Cada atividade possui um quadro inicial com indicação de 
quais competências serão promovidas. Independentemente da indicação, há metodologias que 
favorecem o desenvolvimento intencional das competências que podem ser utilizadas por você, 
professor(a), tanto para fortalecer alguma das competências listadas na introdução quanto 
para inserir o trabalho com outras que julgue estratégicas para trabalhar com sua turma em 
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um dado momento. A ressalva é de não focar no desenvolvimento de várias competências 
concomitantemente, pois a ciência mostra que não é possível desenvolver com qualidade mais 
de duas competências ao mesmo tempo. 
Para que você esteja mais consciente sobre como está promovendo o desenvolvimento das 
competências socioemocionais e tenha mais autonomia para a adaptação das atividades 
para suas aulas, é importante conhecer sobre como diferentes abordagens promovem o 
desenvolvimento de competências.
Programas mais efetivos no desenvolvimento de competências socioemocionais são aqueles 
bem estruturados, que apresentam as seguintes características[1]:
Nas atividades propostas para o itinerário do Projeto de Vida, esses elementos estão presentes 
e se manifestam de forma balanceada entre as atividades. Por exemplo: a metodologia proposta 
para algumas atividades valoriza o aspecto de explicitação das competências sendo trabalhadas. 
Esse é o caso da atividade “O que é ser um(a) estudante protagonista”. Nesse caso, é proposta 
uma roda de conversa sobre a conexão entre protagonismo e assertividade com base em um 
texto. Os(as) estudantes são convidados(as) a refletir sobre essa conexão e elaborar argumentos. 
Essa abordagem ajuda na explicitação das competências sendo promovidas.
A mesma atividade traz, em um segundo momento, uma abordagem mais focada na experiência, 
apoiando-se nos aspectos ativos da aprendizagem. Por exemplo, quando ela convida os(as) 
estudantes a produzir suas agendas, personalizando um caderno de acordo com sua preferência, 
1. Essa é a conclusão de estudos realizados pelo pesquisador Durlak e sua equipe, que publicou estudos em 2011 e em 2017.
Possuem sequência 
didática que apoia na 
aprendizagem. O 
conhecimento é 
mobilizado nas 
atividades seguintes.
Propõem experiências 
práticas variadas para 
promover a 
aprendizagem e se 
baseiam nas 
metodologias ativas.
Possuem pelo menos 
um componente 
específico para o 
desenvolvimento de 
competências 
socioemocionais.
Deixam claro para o(a) 
professor(a) e os(as) 
estudantes o que está 
sendo trabalhado e os 
objetivos de 
aprendizagem.
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as competências da autogestão e a imaginação criativa. A intencionalidade no desenvolvimento 
das competências não está explícita de antemão, mas as competências precisam ser mobilizadas 
pelos(as) estudantes para que eles(as) completem a atividade.
De modo geral, as atividades buscam combinar essas duas abordagens para potencializar 
o desenvolvimento das competências socioemocionais, de modo que os(as) estudantes 
experienciem a mobilização das competências e estejam cientes sobre quais eles(as) estão 
trabalhando mais intensamente em cada atividade.
Professor(a), você pode lançar mão dessas abordagens para propor o desenvolvimento 
intencional das competências já selecionadas para cada atividade, mas também pode 
personalizar alguma atividade e propor novas, com base na necessidade da sua turma, escola 
ou rede. Não se esqueça de outro elemento das atividades efetivas: ofoco. Escolha uma ou duas 
competências para explicitar em cada atividade, pois a ciência mostra que mais do que isso 
não é adequadamente aprendido pelos(as) estudantes, com a possibilidade de gerar confusão. 
Aproveite a sequência didática para trabalhar todas as competências que vocês priorizaram ao 
longo do tempo, mas evite trabalhar várias ao mesmo tempo. 
As metodologias da educação integral são aliadas nesse processo e, ao serem combinadas com as 
abordagens do desenvolvimento intencional das competências socioemocionais, potencializam 
o alcance dos objetivos a cada atividade e a autonomia do(a) professor(a) e dos(as) estudantes na 
construção coletiva do conhecimento.
A AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação da aprendizagem é tema recorrente nos debates educacionais. Já é um consenso que 
a avaliação não pode ser concebida como medida, régua, e sim como orientadora, bússola. Para 
tanto, se faz importante que os instrumentos de avaliação sejam diversificados, indo para além 
das provas e notas. 
No entanto, na perspectiva da educação integral e sua visão de desenvolvimento 
pleno dos(as) estudantes, os debates voltam-se para como promover a avaliação das 
competências socioemocionais.
O desenvolvimento de competências socioemocionais não pode ser avaliado com vistas a um 
ideal de desenvolvimento, pois não existe um padrão ideal, um ponto de chegada. Cada ser 
humano é único e irrepetível, e, na dinâmica dos acontecimentos da vida, mobilizamos nossas 
competências socioemocionais de modo mais ou menos uniforme. 
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Por isso, a proposta que o Diálogos Socioemocionais traz para apoiar o desenvolvimento de 
competências socioemocionais é fundamentado em conceitos da avaliação formativa e no uso de 
instrumento baseado em rubricas. 
A avaliação formativa é uma concepção e prática avaliativa que visa acompanhar o 
percurso de aprendizagem e de desenvolvimento de cada estudante que considera que 
cada um(a) possui ritmos e modos de aprender distintos. Ela é realizada ao longo do 
processo educativo, contando sempre com a devolutiva do(a) professor(a). 
Muitos são os instrumentos que permitem a prática da avaliação formativa. Todos 
partem do princípio de planejar atividades abertas, colaborativas, que permitam a 
autoavaliação, tais como produções textuais, dinâmicas em grupo, uso de rubricas, 
dentre outras.
Esse instrumento foi construído a partir de evidências extraídas de estudos e pesquisas nacionais 
e internacionais das 17 competências socioemocionais que compõem o modelo organizativo 
apresentado no capítulo anterior, cuja relevância para diversos aspectos da vida foi levantada. 
O uso do instrumento do Diálogos Socioemocionais é realizado ao longo de todo o processo 
educativo. Em cada momento avaliativo, professores(as) e estudantes dialogam a partir 
da autoavaliação do(a) estudante, induzida pelo instrumento, e constroem um plano de 
desenvolvimento a partir das conclusões a que chegaram. Esse ciclo de autoavaliação/
devolutiva/plano de desenvolvimento possibilita aos(às) estudantes repactuar expectativas e a 
tomar consciência acerca do próprio desenvolvimento para se autorregularem.
Para que isso aconteça na prática, orienta-se que, como mediador(a) da aprendizagem, o(a) 
professor(a) deixe claro o percurso sugerido; proponha atividades desafiantes, por meio das 
quais os(as) estudantes tenham a oportunidade de se desenvolverem; dialogue a partir das 
autoavaliações, realizando devolutivas estruturadas ao longo do caminho; e corrija a rota 
quantas vezes forem necessárias para a obtenção dos melhores resultados possíveis. Nesse 
percurso, os(as) estudantes são convidados(as) a apresentar evidências que justifiquem seus 
posicionamentos no diálogo com os(as) professores(as). Essas percepções são analisadas por 
ambos(as) e dão base para os combinados de próximos passos. 
As principais características da avaliação formativa são:
 • Ser em si mesma um processo educativo que acompanha tanto a aprendizagem e o 
desenvolvimento dos(as) estudantes quanto o próprio processo didático; 
 • Ser dinâmica, porque fornece devolutivas que tornam possível identificar as evidências do que 
se está aprendendo e/ou desenvolvendo ao longo do processo, assim, tanto o(a) professor(a) 
quanto o(a) estudante pode reorientar seus caminhos de ensino e de aprendizagem. É 
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importante, portanto, que o tempo das devolutivas ocorra enquanto ainda dá tempo de agir 
sobre as conclusões e a elaboração do plano de desenvolvimento, e não ao final do processo;
 • Ser transparente, porque a todo o momento os(as) estudantes sabem o que se espera deles(as) 
(objetivo, desenvolvimento, critérios claros e combinados). Essa condição é fundamental para 
que o(a) estudante seja corresponsável pelo próprio desenvolvimento e por sua aprendizagem. 
Em suma, a avaliação formativa ocorre quando: (a) o tempo da interpretação dos resultados da 
avaliação permite que ela seja feita de modo a favorecer a aprendizagem ao longo do período 
em que ela ocorre e; (b) quando a finalidade do uso da informação é fornecer devolutivas aos(às) 
estudantes de modo a contribuir com seu processo de aprendizagem e de desenvolvimento ao 
longo desse mesmo período.
Para saber mais informações sobre avaliação formativa, consulte o Guia do Diálogos e o material 
disponível no curso a distância.
SOBRE A RELAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) COM ESTE MATERIAL
O intuito aqui não é dar uma receita pronta do que o(a) professor(a) deve fazer na sala de aula, 
muito pelo contrário! Essas atividades são estruturadas para apoiar o(a) professor(a) com 
estratégias didáticas que conectam o Projeto de Vida, o desenvolvimento de competências 
socioemocionais e a avaliação por rubricas.
A temporização das atividades propostas deve ser reconsiderada pelo(a) professor(a), a depender 
do ritmo de suas turmas.
Há uma indicação das atividades consideradas estruturantes para assegurar uma gama de 
aprendizados antes do preenchimento das rubricas. O(A) professor(a) pode e deve eleger outras 
atividades que executará com seus(suas) alunos(as).
COMPOSIÇÃO DO ROTEIRO DE ATIVIDADES
As atividades estão organizadas por etapa do Ensino Médio e por ciclos. A cada ciclo, o 
conjunto de atividades contém:
 • Resumo breve da atividade;
 • Objetivo a ser alcançado;
 • Competências intencionalmente desenvolvidas em cada atividade;
 • Organização da turma: proposta de organização dos(as) estudantes, em grupos, roda de 
conversa, por exemplo;
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 • Duração prevista: número de aulas para desenvolver a atividade, em um cenário ideal;
 • Para fortalecer sua mediação e presença pedagógica: dicas de metodologias 
integradoras para o(a) professor(a); ou
 • Desenvolvimento: estratégias e desenvolvimento da atividade (em etapas, conforme o 
caso), com sugestões de condução, dicas e orientações para o(a) professor(a).
O PROJETO DE VIDA NO 2° ANO DO ENSINO MÉDIO
Uma vez lançadas as bases do processo – o conhecimento de si mesmo, o caminho do 
desenvolvimento pessoal passa a abarcar a investigação do contexto, num processo de ampliação 
de referências e conhecimentos, para que o(a) jovem possa compreender as perspectivas presentes e 
projetar o futuro, fortalecendo a consolidação de seu Projetode Vida.
A seguir, apresentaremos a organização do itinerário proposto para o componente Projeto de 
Vida em cada ciclo. As atividades propostas têm como objetivo promover o fortalecimento das 
questões que abarcam a investigação do contexto, em um processo de ampliação de referências e 
conhecimentos, para que o(a) jovem possa compreender as perspectivas presentes e os projetos 
para o futuro, ampliando e consolidando a perspectiva de criação de seu Projeto de Vida. 
As atividades têm uma duração prevista que pode superar o tempo que você tem disponível 
para sua realização. A orientação, nesses casos, é que você as adeque e reorganize conforme sua 
disponibilidade. 
De forma geral, recomenda-se a realização das Atividades 1 e 2 antes do preenchimento 
do instrumental do Diálogos Socioemocionais, e essas atividades podem ser realizadas em 
um tempo menor (menor número de aulas) que o que está sugerido no mapa a seguir. Após 
o preenchimento, você pode retomar o preenchimento da Agenda, proposto a seguir, e a 
Atividade 3 – Tirando projetos do papel, pois ela é estruturante para a definição dos objetivos do 
Projeto de Vida. 
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1º CICLO
MAPA DE ATIVIDADES
ATIVIDADE 1
PRA INÍCIO DE CONVERSA!
Integração entre os(as) alunos(as) e o estabelecimento de combinados.
 • 01 AULA
ATIVIDADE 2
NÃO POSSO MAIS VIVER SEM MIM
Reflexão e trabalho sobre a autoestima, que resulta na produção de refrãos 
musicais compostos pelos(as) alunos(as).
 • 03 AULAS
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ATIVIDADE 3
TIRANDO PROJETOS DO PAPEL
Inspiração para os(as) jovens pensarem em modos criativos de realizar alguns dos 
planos e projetos que ambicionam tirar do papel. 
 • 2 AULAS
ATIVIDADE 4
APRENDENDO E ESTUDANDO JUNTOS(AS)
Vivência de estudo conjunto entre os(as) estudantes, incentivando-os(as) a analisar 
as possibilidades e os desafios de se aprender com os(as) colegas.
 • 2 AULAS
ATIVIDADE 5
PAUSA PARA REFLEXÃO E DIÁLOGO
Acompanhamento – 1ª Rodada. 
*Atividade de referência para todas as aplicações de rubrica
 • 2 AULAS
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ATIVIDADE 1
PRA INÍCIO DE CONVERSA
RESUMO Integração entre os(as) alunos e estabelecimento de combinados.
OBJETIVO
Ouvir as impressões e expectativas dos(as) estudantes sobre o componente 
Projeto de Vida no 2º ano do Ensino Médio. Compreender o que é o 
desenvolvimento de competências e como isso influencia na vida, dentro e fora 
do contexto escolar. Estabelecer combinados para as aulas de Projeto de Vida.
COMPETÊNCIAS 
INTENCIONALMENTE 
DESENVOLVIDAS
Responsabilidade, organização, iniciativa social, assertividade, 
entusiasmo e respeito.
ORGANIZAÇÃO DA 
TURMA
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa, envolvendo a turma toda, e de trabalho individual.
DURAÇÃO PREVISTA 1 aula
DESENVOLVIMENTO
1ª ETAPA
Receba os(as) estudantes, dando-lhes boas-vindas com entusiasmo e com a sala organizada em 
roda de conversa.
A roda de conversa é um momento estruturante para reestabelecer um movimento de 
diálogo e participação em que todos(as) podem se ver e ouvir. O exercício da fala e da 
escuta ativa na roda é algo a ser construído, pois envolve o estabelecimento da relação 
de confiança no grupo.
• Aproveite o momento para identificar as expectativas que os(as) estudantes trazem 
sobre o componente Projeto de Vida e o desenvolvimento de competências para o 
século 21; 
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• Procure organizar esse espaço de fala, dando oportunidades para que vários(as) jovens 
possam se manifestar. É desejável que você tome nota das expectativas, compondo no 
quadro um mapeamento. Acolha e valorize os diversos pontos de vista surgidos, tanto 
as falas que trazem aspectos positivos quanto as que trazem os negativos;
• Dialogue com eles(as) sobre a importância de, progressivamente, assumirem as rédeas 
da própria aprendizagem, sendo os encontros de Projeto de Vida momentos singulares 
para refletir sobre a vivência que estão tendo na escola;
• Lembre-se de que uma relação mais horizontalizada entre professor(a) e alunos(as) é 
altamente desejável nesse momento, visto que facilita a participação espontânea e livre de 
todos(as), além de fomentar um vínculo no grupo atravessado por sentimentos de confiança.
Lembre-se de abordar alguns pontos fundamentais:
 • Dia da semana e os horários das aulas (destaque a importância de não ocorrerem atrasos 
para os encontros e a existência da lista de presença);
 • A organização das aulas (momentos/atividades individuais, em duplas e em grupo);
 • Os meios de registro e compartilhamento que serão adotados (a Agenda, que será um 
importante suporte para registro, mas você e a turma poderão adotar outros que julgarem 
necessários e pertinentes); 
 • A proposta, a estrutura e o objetivo do componente durante os três anos do Ensino Médio;
 • A importância da participação e corresponsabilidade de todos(as) durante as aulas.
2ª ETAPA 
Apresente a proposta do Diálogos Socioemocionais. 
A sua rede está propondo uma Proposta Educacional chamada Diálogos 
Socioemocionais, que contribui com a implementação da política de educação integral. 
Ela envolve uma metodologia de desenvolvimento e uma de acompanhamento das 
competências socioemocionais em ambiente escolar.
O objetivo é que por meio do diálogo frequente entre professor(a) e estudante se 
estabeleça um plano de trabalho para o desenvolvimento integral do(a) estudante, no 
qual ambos(as) estão comprometidos(as) e – com eles(as) – toda a escola, com o apoio 
do(a) diretor(a), do(a) coordenador(a) dedagógico(a) (ou escolar) e de representantes 
regionais e centrais das secretarias. 
O Diálogos é essencialmente um processo formativo. Isso significa que oferecem 
insumos para que tanto professor(a) quanto estudante possam acompanhar o 
processo de desenvolvimento de competências socioemocionais dos(as) estudantes e 
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definir próximos passos que os(as) ajudem a alcançar os objetivos estabelecidos 
inicialmente por eles(as) mesmos(as).
A proposta inclui uma proposta estruturante para o desenvolvimento das 
competências socioemocionais, mas é possível combiná-la com outras que 
sua rede já desenvolva. Portanto, não se preocupe, pois não é necessário 
abandonar uma prática que já está funcionando na sua escola. Nesses casos, 
a principal contribuição da proposta educacional Diálogos Socioemocionais 
será o acompanhamento sistemático e estruturado do desenvolvimento dessas 
competências (a ferramenta para isso será apresentada mais adiante).
Você pode encontrar formas criativas de contar o que é a proposta com as suas palavras e 
falar sobre as competências socioemocionais. Só não se esqueça de reforçar o que é mais 
valioso para os(as) estudantes: essa proposta permite que eles(as) reflitam sobre eles(as) 
mesmos(as), trabalhando seu autoconhecimento, e possam estabelecer os seus objetivos de 
desenvolvimento. Esse processo é todo apoiado e acompanhado pelo(a) professor(a). Eles(as)verão que o autodesenvolvimento anda junto com o processo deles(as) de planejar o futuro 
e preparar-se para trilhar o caminho, de acordo com suas expectativas.
Após a apresentação da proposta, cheque se os(as) estudantes possuem alguma dúvida. 
Sinalize que, em um próximo momento (que pode ser a atividade seguinte, na mesma aula, 
ou na aula seguinte, dependendo do tempo disponível para a realização da atividade), 
conhecerão um pouco mais sobre as competências socioemocionais e como elas serão 
trabalhadas ao longo do ano.
3ª ETAPA
Para finalizar, reforce a importância de estarem presentes na próxima aula, pois a presença 
e a colaboração de todos(as) serão fundamentais para que as aulas sejam proveitosas. 
Informe o assunto da próxima aula e combine com os(as) estudantes para trazerem o 
material necessário para a confecção da Agenda:
 • Um caderno (acabamento em espiral ou brochura, com folhas brancas ou pautadas, de 
capa à escolha de cada um(a) e que contenha cerca de 100 páginas);
 • Uma fotografia impressa de um momento significativo na vida (pode ser foto 
antiga ou recente).
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ATIVIDADE 2
NÃO POSSO MAIS VIVER SEM MIM
RESUMO
Reflexão e trabalho sobre a autoestima, que resulta na produção de 
refrões musicais compostos pelos(as) alunos(as).
OBJETIVO
A partir de um quiz e da criação de um refrão de música, a atividade visa 
refletir sobre a autoestima como elemento fundamental à construção de 
projetos de vida.
COMPETÊNCIAS 
INTENCIONALMENTE 
DESENVOLVIDAS
Curiosidade para aprender, imaginação criativa, interesse artístico, foco, 
responsabilidade, autoconfiança, iniciativa social e respeito.
ORGANIZAÇÃO DA 
TURMA
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversas, envolvendo a turma toda, e trabalho em duplas.
DURAÇÃO PREVISTA 2 aulas. 
PARA SUA 
PRESENÇA 
PEDAGÓGICA
É importante estar atento(a) aos materiais e equipamentos que os encontros 
demandam e que estão dispostos no quadro de apresentação de cada atividade.
Em alguns casos, será necessário xerocar ou fazer cópias de anexos, cartelas, 
filipetas ou variados formatos impressos. Em outros, materiais como pincéis 
atômicos, canetas e papel Kraft serão fundamentais na concretização das 
atividades propostas. E, para que elas possam fluir sem que seja necessário, ao 
longo do tempo, buscar materiais faltosos, não se esqueça de conferir, no início do 
encontro, se eles já estão separados e prontos para uso.
Nessa atividade, por exemplo, a canção “Eu me amo”, da banda Ultraje a Rigor, 
será apresentada. Como equipamentos eletrônicos às vezes falham, não deixe 
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de conferir, antes do início do encontro, se o equipamento utilizado para tocar a 
música (caixa de som, computador, TV etc.) está funcionando normalmente.
Para esta aula, será preciso providenciar cópias do texto “Eu me amo” (Anexo 1.1., 
ao final deste material).
DESENVOLVIMENTO
1ª ETAPA
Recepcione os(as) estudantes e peça que eles(as) se organizem em trios. Apresente a 
proposta das atividades.
Verifique se os(as) estudantes trouxeram o material para a elaboração das 
Agendas. Converse com os(as) alunos(as) sobre a importância do registro para o 
acompanhamento de seu desenvolvimento e oriente-os(as) sobre a personalização desse 
recurso de aprendizagem.
Para o acompanhamento das aprendizagens geradas, é importante que os(as) 
estudantes tenham uma forma de registrar suas reflexões sobre si mesmos(as), 
sobre sua relação com o mundo e sobre suas expectativas para o futuro. Essa 
reflexão é um momento crucial do trabalho com o Projeto de Vida. A Agenda será 
um instrumento de registro do processo de autoconhecimento e desenvolvimento, 
por isso a importância de sua customização pelos(as) próprios(as) jovens. Esse 
registro é essencial para que possam acompanhar os desafios enfrentados, os 
avanços alcançados e manter a memória do que viveram.
Não se esqueça de motivar os(as) estudantes a utilizá-lo e converse com base nos 
registros que os(as) estudantes fazem nele nos momentos das devolutivas.
2ª ETAPA
Após a elaboração das Agendas, apresente à turma as competências socioemocionais 
que serão trabalhadas no 2º ano. Descreva como o trabalho será realizado e apresente 
o instrumental com as rubricas e como será a avaliação. Para essa ação, siga as 
orientações do Manual do Aplicador, que é um material específico de orientação para o 
trabalho com as rubricas.
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PARA SUA 
PRESENÇA 
PEDAGÓGICA
As rubricas são elaboradas a partir de critérios previamente estabelecidos e 
ordenados em progressão, facilitando a elaboração ou o acompanhamento de 
critérios avaliativos de maneira transparente e clara, rumo aos objetivos de 
aprendizagem estabelecidos entre estudante e educador(a) em conjunto.
Duas características principais que caracterizam as rubricas são o uso de 
critérios claros a serem avaliados (ou seja, que conteúdo ou competência) e 
os níveis explícitos de localização dentro do percurso. Pense nos degraus de 
uma escada: quanto mais alto o degrau, mais alto você considera seu nível 
de habilidade em uma determinada competência. Desse modo, ao explicitar 
concretamente o degrau que melhor representa o quanto o(a) estudante 
considera que desenvolveu determinada competência e abrir espaço para 
o diálogo entre professor(a) e estudante a respeito disso, chegando a um 
consenso a respeito de qual é esse degrau, ambos(as) conseguem planejar de 
modo também mais concreto de que forma potencializar o desenvolvimento 
dessa competência e que benefícios essa aprendizagem pode trazer para a vida 
do(a) estudante em diversos âmbitos.
Verifique se a turma possui alguma dúvida sobre a autoavaliação. Acolha as dúvidas e 
convide os(as) estudantes para a próxima atividade. 
3ª ETAPA
Distribua cópias do Anexo 1.1. aos(às) estudantes e promova uma leitura coletiva. Após a 
leitura, providencie para que a turma ouça a música “Eu me amo”, da banda Ultraje a Rigor. 
Promova um diálogo sobre a música e sobre como os(as) alunos(as) se veem. 
Em seguida, peça para que os(as) alunos(as) façam o quiz da Autoconfiança, respondendo a 
perguntas relacionadas ao respeito e à confiança que têm em relação à própria maneira de 
ser e pensar, às atitudes e aos conhecimentos.
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TAÇÃO PARA PLAN
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4ª ETAPA
Após a atividade do quiz e o diálogo sobre as respostas dadas, as duplas transformarão 
essas respostas em uma história, mesclando realidade e ficção, para que possam, em 
seguida, criar um refrão para uma possível música (conforme orientado no Anexo 1.1.). 
Estimule os(as) estudantes a partir das percepções e dos conceitos que têm de si mesmos(as) 
para caracterizar os personagens da história da música.
É preciso lembrar que essa etapa da atividade propõe um processo livre de criação 
do refrão de uma possível música. Não se trata de um trabalho estruturado de 
fazer artístico, que considera os aspectos formais da criação de uma obra musical. 
É um exercício de improvisação, em que os(as) alunos(as) dão forma musical ao 
repertório que têm sobre o tema trabalhado.Quando oportuno, reflita com eles(as) sobre o grau de conforto ao mobilizar as 
competências de interesse artístico e imaginação criativa, as mais demandadas 
nessa atividade. Se preferir, pode dar mais peso para as competências da 
autogestão, buscando relacionar como foi preciso utilizá-las para completar as 
tarefas propostas em cada etapa da atividade.
5ª ETAPA
Após a turma compartilhar seus refrões, encerre a aula, estimulando que escrevam 
livremente na Agenda sobre suas experiências.
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ATIVIDADE 3
TIRANDO PROJETOS DO PAPEL
RESUMO
Inspiração para os(as) jovens pensarem em modos criativos de realizar 
alguns dos planos e projetos que ambicionam tirar do papel.
OBJETIVO
Promover a reflexão e o diálogo acerca dos desafios que a turma esteja 
enfrentando em relação às metas definidas no projeto de vida construído. 
Reelaborar as metas dos projetos.
COMPETÊNCIAS 
INTENCIONALMENTE 
DESENVOLVIDAS
Imaginação criativa, foco, organização, determinação, persistência, 
autoconfiança, tolerância ao estresse, iniciativa social e assertividade.
ORGANIZAÇÃO DA 
TURMA
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com momentos 
em roda de conversa, envolvendo a turma toda, trabalho em trios e 
individualmente.
DURAÇÃO PREVISTA 2 aulas
PARA SUA 
PRESENÇA 
PEDAGÓGICA
Vídeos, reportagens, textos literários, jogos – todos esses são elementos que 
podem enriquecer as discussões e atividades na sala de aula. Mas é fundamental 
notar que, em cada contexto, eles exercerão funções diferentes. Algumas vezes, 
serão a própria base da discussão (como nesta atividade); outras, poderão servir de 
exemplo, ilustrando a temática abordada na atividade; outras vezes, ainda, podem 
ter um uso metafórico, trazendo uma dimensão lúdica para a atividade, sem, no 
entanto, responder de maneira direta e exata às demandas da atividade. 
Por isso, sempre que vídeos, textos, músicas ou quaisquer outros produtos culturais 
forem apresentados em sala de aula, é importante fazer um breve debate com os(as) 
alunos(as), destacando qual é a relação do que foi apresentado com a atividade do dia.
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DESENVOLVIMENTO
1ª ETAPA
Receba a turma em roda de conversa e apresente o objetivo da atividade. Para inspirar na 
elaboração dos projetos de vídeo, apresente e discuta o vídeo: 5 Dicas sobre Projeto de 
Vida. disponível em: <bit.ly/5_dicas_de_projeto_de_vida> Acesso em: 21 mar. 2019.
2ª ETAPA 
Oriente para que a turma se prepare, pois, após um momento de reflexão individual, 
os(as) alunos(as) farão uma atividade compartilhada. Assim, peça para que a turma se 
organize em trio para construír a primeira versão escrita de seu Projeto de Vida. Estimule 
que se concentrem, trabalhando silenciosamente, pois a tarefa deverá ser realizada 
individualmente antes de trocarem os planejamentos entre si. Combine um período 
de tempo confortável, para que se dediquem a essa tarefa. Enquanto os(as) estudantes 
escrevem seus Projetos de Vida, percorra a sala e atentamente observe-os(as) trabalhando. 
Ao finalizar, os trios devem compartilhar suas anotações entre si.
PARA SUA 
PRESENÇA 
PEDAGÓGICA
A seguir, descreveremos alguns itens estruturantes para a composição do 
planejamento do Projeto de Vida dos(as) jovens. Selecione as questões que 
considere pertinentes e adicione aspectos que considere relevantes para o trabalho 
com sua turma:
• Suas principais qualidades que vão ajudar a realizar seu projeto de vida são...
• Seus principais desafios que precisa superar para realizar meu projeto de vida 
são...
• Seus objetivos como estudante são... O que precisa fazer para alcançá-los?
• Seus objetivos profissionais são... O que precisa fazer para alcançá-los?
• Seus objetivos como pessoa são... O que precisa fazer para conquistá-los?
• Quais são as pessoas que podem auxiliar você a conquistar seu projeto de vida?
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3ª ETAPA
Prossiga a atividade exibindo o vídeo A arte de pedir, da cantora Amanda Palmer. 
Disponível em: bit.ly/arte-de-pedir. Acesso em: fev. 2018.
Promova a discussão sobre o vídeo. Peça que os(as) alunos(as) comentem o vídeo a partir 
das seguintes perguntas: 
 • Como a colaboração pode ajudar quando se deseja atuar fora do mercado tradicional do 
trabalho? 
 • Qual a relação entre as novas formas de trabalho e a colaboração discutidas 
anteriormente (coworking, crowdfunding, cocriação) e os pequenos encontros e as trocas 
que contribuem para o sucesso de Amanda Palmer? 
4ª ETAPA
Para finalizar a atividade, peça para que a turma retome aos Projetos de Vida descritos 
e reflita se, ao assistir e debater sobre o vídeo, algum(a) deles(as) vislumbre uma nova 
possibilidade de tirar seus projetos do papel. Reforce o quanto é importante ter abertura e 
buscar sempre novos conhecimentos para o aprimoramento do Projeto de Vida. 
Encerre solicitando que façam anotações das novas ideias em suas agendas e coloquem 
destaque nelas, para que possam avaliar se elas mudam durante o percurso. 
Adiante também que, na próxima atividade, os(as) alunos(as) exercitarão a cocriação – um 
trabalho em equipe, com várias cabeças respondendo a uma mesma provocação e buscando 
encontrar a melhor saída para um desafio comum. 
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ATIVIDADE 4
APRENDENDO E ESTUDANDO JUNTOS
RESUMO
Os(As) jovens se dividem de diferentes formas (duplas, trios e quartetos) e 
experimentam formas diversas de estudo colaborativo.
OBJETIVO
Promover a vivência de estudo conjunto entre os(as) estudantes, 
instigando-os(as) a analisar as possibilidades e os desafios de aprender 
com os(as) colegas.
COMPETÊNCIAS 
INTENCIONALMENTE 
DESENVOLVIDAS
Competências da autogestão (foco, organização, responsabilidade, 
persistência e determinação), empatia, iniciativa social, respeito, 
resiliência, tolerância ao estresse, empatia.
ORGANIZAÇÃO DA 
TURMA
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com duplas, 
trios e quartetos, e momentos em roda de conversas, envolvendo a turma.
DURAÇÃO PREVISTA 2 aulas. 
DESENVOLVIMENTO
1ª ETAPA
Receba os(as) estudantes na roda de conversa. Dialogue com a turma sobre os objetivos 
da aula, ou seja, um debate sobre as vantagens e os desafios de estudarem juntos. Uma 
sugestão para começar a conversa com os(as) estudantes é perguntando como cada um(a) 
gosta de estudar e de que jeito eles(as) mais aprendem. Questione se possuem o hábito de 
estudar sozinhos(as) ou se também costumam estudar com os(as) colegas. 
2ª ETAPA
Distribua cópias do Anexo 1.2. “Aprendendo e estudando juntos” disponível ao final 
da atividade.
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PARA SUA 
PRESENÇA 
PEDAGÓGICA
A proposta do encontro é dar aos(às) estudantes a oportunidade de se envolverem 
em um exercício fundamental: aprender com o(a) outro(a), compartilhando 
conhecimentos, dúvidas, perspectivas etc. O que se pretende, como pano de fundo, 
não é criar ummomento de estudo, mas possibilitar que os(as) jovens descubram 
que estudar com os(as) colegas pode ser uma estratégia importante em seus 
processos de aprendizagem. 
Identificar as vantagens e os desafios de aprender com o(a) outro(a) é um passo 
importante para que eles(as) transformem essa estratégia em hábito. A ideia é 
orientá-los(las) nesse sentido, trazendo a discussão à tona. Esse também é um 
momento importante para que a turma possa refletir, individual ou coletivamente, 
sobre as competências socioemocionais que precisam acessar quando estudam 
com outras pessoas. É também espaço para que a turma possa nomear essas 
competências, relacionando-as com exemplos práticos. As competências da 
autogestão, por exemplo, são acionadas quando “precisamos nos organizar para 
cumprir tarefas. É a tendência a ser organizado(a), esforçado(a) e responsável, ter 
objetivos e saber alcançá-los com ética” (definição na rubrica de autogestão).
Proceda com a divisão dos(as) jovens em duplas ou trios para que possam estudar. A divisão 
será por disciplina. Para isso, liste todas elas em uma folha de papel ou no quadro e pergunte 
quem gostaria de estudar o quê. Eles(as) podem escolher uma disciplina em que estão muito 
bem (e, portanto, gostariam de ajudar os(as) colegas que estão demonstrando dificuldades) ou 
as que precisam ter os estudos intensificados (recebendo o apoio dos(as) colegas para isso).
É essencial que haja ao menos uma dupla, um trio e um quarteto, para que seja 
possível verificar a existência de diferenças, vantagens e desvantagens entre esses 
três agrupamentos. Por esse arranjo, pode acontecer de algum(a) estudante ficar 
sozinho(a) – nesse caso, seu relato será importante para contrastar com o dos(as) 
jovens que experimentaram o estudo colaborativo. Não é necessário haver jovens 
estudando todas as disciplinas. Se todos(as) os(as) seus(suas) orientandos(as) 
decidirem estudar matemática, tudo bem, desde que estejam organizados(as) em 
duplas, trios e quartetos. Durante o tempo em que eles(as) estiverem estudando, 
circule para acompanhar se estão conseguindo se organizar adequadamente 
(definindo os temas de estudo, trocando conhecimentos, acessando fontes de 
estudo, solucionando problemas que surgirem). Apoie-os(as), também, na gestão 
do tempo dedicado ao estudo, que é de 50 minutos.
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3ª ETAPA
Depois desse exercício de estudo conjunto, proceda com a significação da experiência, para que 
os(as) alunos(as) consigam perceber as possibilidades dessa estratégia de estudo e a adotem em 
outros momentos no cotidiano escolar. Sinta-se à vontade para acrescentar outras perguntas 
à lista de questões proposta no texto-roteiro da atividade. Aproveite o momento para dialogar 
com a turma sobre quais competências foram acionadas durante a atividade. Convide os(as) 
estudantes para registrar essas informações em suas Agendas. Sugira que busquem outras 
oportunidades de estudarem juntos(as) com outras pessoas, como uma estratégia para o 
desenvolvimento intencional das competências que consideram mais desafiadoras.
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ATIVIDADE 5
PAUSA PARA REFLEXÃO E DIÁLOGO
RESUMO
Atividade de aplicação do instrumental do Diálogos Socioemocionais, 
devolutiva e definição de objetivos de desenvolvimento.
OBJETIVO
Autoavaliação do desenvolvimento das competências socioemocionais 
selecionas pelos(as) jovens, diálogo entre professor(a) e turma e definição dos 
objetivos de desenvolvimento de competências socioemocionais.
COMPETÊNCIAS 
INTENCIONALMENTE 
DESENVOLVIDAS
Curiosidade para aprender, responsabilidade, iniciativa social, 
assertividade e respeito.
ORGANIZAÇÃO DA 
TURMA
Roda de conversa e trabalho individual.
DURAÇÃO PREVISTA 2 aulas. 
PARA SUA 
PRESENÇA 
PEDAGÓGICA
Ao aplicar as rubricas do Diálogos Socioemocionais referentes às competências 
socioemocionais que serão trabalhadas em sua rede de ensino, será possível 
observar em que degrau os(as) estudantes enxergam seu desenvolvimento, bem 
como acompanhar o progresso do desenvolvimento dessas competências.
O momento de autoavaliação e devolutiva entre professor(a) e estudante, ou 
seja, o diálogo, é fundamental para pensar a proposta de desenvolvimento de 
competências socioemocionais com a turma e apoiam na identificação de metas e 
objetivos para o Projeto de Vida. 
É muito importante que a devolutiva fornecida pelo(a) professor(a) aos(às) 
estudantes após o uso das rubricas os(as) estimule a continuar progredindo no 
desenvolvimento da competência, e, quanto mais pertinente, clara e assertiva for a 
devolutiva, melhor pode ser a qualidade do processo de aprendizagem. 
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DESENVOLVIMENTO
APLICAÇÃO DO INSTRUMENTAL
1ª etapa
Receba a turma em roda de conversa e verifique se possuem alguma dúvida sobre a proposta 
de trabalho do componente Projeto de Vida e da autoavaliação do Diálogos Socioemocionais. 
Acolha e responda as dúvidas e possíveis inseguranças, reforçando que a autoavaliação tem como 
propósito o autoconhecimento para a potencialização das aprendizagens na escola e na vida.
Lembre-se de que a autoavaliação deve estar a serviço do desenvolvimento dos(as) 
estudantes, e nunca ser utilizada como dispositivo de punição, moralização ou criação de 
estereótipos na turma.
No momento da devolutiva, reforce aos(às) estudantes os caminhos possíveis para que 
desenvolvam as competências que, nesse momento, se apresentam como mais frágeis. 
Sinalize para a turma a importância da colaboração e da responsabilidade de todos(as) 
com a aprendizagem. 
2ª etapa
Distribua o instrumental das rubricas (ou acesse o link para a avaliação), e peça para que os(as) 
estudantes reflitam um pouco sobre si mesmos(as), antes de responder a cada pergunta. 
Essa autoavaliação é formativa, na medida em que promove o pensamento do(a) 
estudante para o próprio desempenho. Para isso, não basta apenas o(a) estudante 
declarar que seu desempenho em determinada competência, por exemplo, foi nível 3. 
É preciso que ele(a) traga, também, pelo menos uma evidência que diga por que ele(a) 
está nesse nível e não em outro. 
Em geral, as evidências podem ser explicitadas pelos(as) estudantes quando o(a) 
professor(a) os(as) estimula por meio de perguntas que os(as) fazem pensar na 
relação entre suas metas e seu desempenho, nas situações concretas que vivenciou 
ao participar do componente Projeto de Vida ou em outras situações dentro e fora da 
escola em que exercitou a competência em questão. 
Uma primeira rodada de perguntas desse tipo é suficiente para que os(as) estudantes 
comecem a “pensar com evidências” quando se autoavaliam usando o instrumento.
O maior efeito dessa autoavaliação não é o “efeito retrovisor”, de avaliar o que passou, 
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mas o “efeito bússola”, de olhar para a frente, guiando caminhos para continuar se 
desenvolvendo. Por isso, a possibilidade de obter informações rápidas e de oferecer 
devolutivas contínuas sobre as aprendizagens faz dessa autoavaliação de competências 
uma potente ferramenta pedagógica. Aliás, aprender a dar bons feedbacks é uma 
estratégiaa ser exercitada no dia a dia pelos(as) professores(as). Feedbacks podem ser 
mais ou menos eficazes, dependendo do uso que se faz das devolutivas.
A DEVOLUTIVA COLETIVA
1ª etapa
Analise a resposta dos(as) estudantes – inclusive observando se algum precisa de um 
acompanhamento mais próximo, como uma conversa individual. Atente-se às características 
que os(as) jovens tenham demonstrado durante suas aulas, aos momentos em que você os(as) 
observou nos trabalhos em time ou no intervalo entre as aulas. Prepare a etapa de devolutiva 
com a turma de modo a não expor as questões individuais, mas guiando a conversa pelos 
registros que permitem fazer combinados no coletivo (ainda que sejam combinados para 
grupos).
Na primeira devolutiva do ano, será a oportunidade para pactuar quais serão os focos de 
desenvolvimento daquele ano. Nas demais, será a oportunidade para acompanhar como os(as) 
estudantes estão se vendo no trabalho de desenvolvimento das competências priorizadas. 
Pode ser necessário repactuar caminhos para favorecer o desenvolvimento das competências 
priorizadas pela turma. Compartilhe a responsabilidade pelos combinados com a turma, pois 
isso apoia o desenvolvimento do protagonismo dos(as) estudantes!
 2ª ETAPA
Oriente a turma para que se organize em roda de conversa e explique a atividade. Fique 
atento(a) para perceber se há incômodo por parte de algum(a) jovem e reforce o propósito da 
devolutiva coletiva, que nada mais é do que uma conversa, é um diálogo entre vocês.
Na primeira conversa, diga à turma que o objetivo é, após a conversa que terão, que os(as) 
jovens definiam quais competências serão foco de seu aprendizado ao longo do ano. É 
importante que os(as) estudantes tenham clareza de que desenvolverão outras competências, 
além das escolhidas, mas que essas serão a centralidade das metas de aprendizagem e de seus 
projetos de vida do ano. A Agenda do(da) estudante é uma forte aliada nessa conversa. Peça 
que cada um(a) conecte a conversa com o que registrou sobre o seu desenvolvimento ao longo 
do período e registre os combinados realizados na conversa desta aula.
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Para as conversas seguintes, lembre-se de que a devolutiva coletiva ajuda a retomar os 
principais pontos do projeto, considerando a aprendizagem entre pares e a identidade coletiva. 
Ele é excelente para uma retomada de consciência, de realinhamento do processo e para ordenar 
os entendimentos. A Agenda segue sendo uma aliada nesta etapa. Peça que os(as) estudantes 
mobilizem seus argumentos com base no que escreveram no campo da justificativa do 
instrumental e também no que registraram nas Agendas. Desta forma a conversa fica objetiva e 
pode render bons frutos para o desenvolvimento dos(as) estudantes.
Por fim, peça que os combinados e outras reflexões também sejam registrados na Agenda de modo 
que possa ser retomado para conversas futuras, possa ser completado durante as atividades da 
disciplina e ser consultado sempre que o(a) estudante quiser refletir sobre o seu próprio processo 
de desenvolvimento de competências socioemocionais e seus objetivos de Projeto de Vida.
PARA SUA 
PRESENÇA 
PEDAGÓGICA
Devolutivas construtivas são aquelas em que o(a) professor(a), tendo esclarecido 
previamente com a turma os objetivos da avaliação formativa e seu instrumento, tenta 
se colocar no ponto de vista do(a) estudante e entender por que ele(a) falou ou se 
autoavaliou de determinada maneira, valoriza os pontos de avanço e problematiza os 
pontos frágeis como oportunidades de desenvolvimento.
SOBRE DEVOLUTIVAS:
Devolutiva não é conselho, exaltação ou avaliação por nota. Devolutiva é informação 
sobre como estamos direcionando nossos esforços em direção ao alcance dos objetivos. 
Se os(as) estudantes consideram a sala de aula um lugar seguro para errar, eles(as) 
estão mais propensos(as) a utilizar a devolutiva para a aprendizagem. Devolutivas 
efetivas ocorrem durante a aprendizagem, enquanto ainda há tempo de agir sobre ela.
É importante incentivar que os(as) estudantes deem devolutivas uns(umas) aos(às) 
outros(as), desde que observados o vocabulário e o instrumento em que estão sendo 
avaliados(as). Estudantes precisam ter clareza sobre seus alvos de aprendizagem – o que é 
esperado que eles(as) alcancem – senão a devolutiva se torna somente alguém falando para 
eles(as) o que fazer, o que não é efetivo para desenvolver a autorregulação da aprendizagem.
O(A) professor(a) dá a devolutiva a partir do nível em que o(a) estudante se avaliou e 
da avaliação que você próprio(a) realizou sobre a turma, levando em consideração o 
contexto da atividade, e não baseado(a) em cenários abstratos e genéricos.
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ANEXO – 1º CICLO
ANEXO 1.1.
EU ME AMO!
Na década de 1980, quando você ainda nem era nascido(a), as bandas de rock nacional viraram 
uma febre no país. Grupos como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Titãs, Capital Inicial e 
muitas outras fizeram centenas de shows, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, e gravaram 
LPs que batiam recorde de vendas (para quem não sabe, naquela época não existia CD nem MP3! 
A mídia utilizada era o LP, abreviação para long play, também conhecidos como “bolachão”, por 
causa do formato redondo grande). É provável que você conheça algum ou alguns dos sucessos 
dessas bandas, pois muitas delas existem até hoje.
Uma das bandas que estouraram naquele tempo chama-se Ultraje a Rigor (acesse <http://www.
ultraje.com/> se quiser conhecer mais sobre a banda). Antes da fama, seus componentes tocavam 
cover de rock dos anos 1960, Beatles, punk e new wave. Algum tempo depois, a Ultraje gravou 
uma música que virou sucesso: “Eu me amo”, composição do vocalista e guitarrista Roger. Você 
já ouviu ou conhece a letra dessa canção? Se tiver um computador ou smartphone conectado à 
internet, ouça a música (disponível em: bit.ly/eumeamo. Acesso em: fev. 2017) e confira a letra:
Eu Me Amo 
Ultraje a Rigor
Há quanto tempo eu vinha me 
procurando 
Quanto tempo faz, já nem lembro mais 
Sempre correndo atrás de mim feito um louco 
Tentando sair desse meu sufoco 
Eu era tudo que eu podia querer 
Era tão simples e eu custei pra aprender 
Daqui pra frente nova vida eu terei 
Sempre a meu lado bem feliz eu serei
Refrão 
Eu me amo, eu me amo 
Não posso mais viver sem mim 
Como foi bom eu ter aparecido 
Nessa minha vida já um tanto sofrida 
Já não sabia mais o que fazer 
Pra eu gostar de mim, me aceitar assim 
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Eu que queria tanto ter alguém 
Agora eu sei sem mim eu não sou 
ninguém 
Longe de mim nada mais faz sentido 
Pra toda vida eu quero estar comigo
Refrão 
Foi tão difícil pra eu me encontrar 
É muito fácil um grande amor acabar, 
mas 
Eu vou lutar por esse amor até o fim 
Não vou mais deixar eu fugir de mim 
Agora eu tenho uma razão pra viver 
Agora eu posso até gostar de você 
Completamente eu vou poder me 
entregar 
É bem melhor você sabendo se amar
QUIZ DA AUTOCONFIANÇA!
Agora que você ouviu a música ou leu a letra, forme dupla com um(a) colega para que enfrentem 
o quiz da Autoconfiança! Vai funcionar assim:
1	Escolha quem da dupla ficará responsável por ler as perguntas.
2	O(A) outro(a) deve controlar o tempo, que é estipulado em 30 segundos, para perguntas 
de múltipla escolha,e 1 minuto para perguntas abertas.
3	Ambos(as) responderão a todas as questões.
4	As respostas devem ser registradas nos Álbuns de Cartografia Pessoal.
Entendido? Pronto(a) para começar?
Pensando no trecho da música “Eu me amo”, “Já não sabia mais o que fazer / pra eu 
gostar de mim, me aceitar assim”, responda:
1	O que você mais gosta em você?
A. Meu cabelo; a cor dos meus olhos; meu tamanho etc.
B. Os acessórios que uso (óculos, brincos, anéis, piercings etc.).
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C. Meu jeito de ser, como, por exemplo, a forma como interajo e me comunico com os 
outros.
D. Nenhuma das opções acima. Gosto mesmo é de...
2	O que você tem mais dificuldade em aceitar em você?
3	Você se respeita? Dê exemplo de uma situação real em que respeitou o próprio jeito de ser 
ou foi coerente com sua forma de pensar.
Agora, pense no trecho da música: “Daqui pra frente nova vida eu terei / sempre a meu 
lado bem feliz eu serei” e responda:
4	O que você acha que se acontecesse na sua vida daria a você mais confiança para caminhar 
e buscar realizar sonhos?
A. Passar de ano e aprender muito sobre os conhecimentos da escola.
B. Fazer novas amizades, e, quem sabe, começar um namoro.
C. Estar próximo(a) da família, usufruindo dessa importante relação.
D. Todas as opções acima e mais uma coisa: 
ANEXO 1.2.
APRENDENDO E ESTUDANDO JUNTOS
A gente estuda para aprender, aprofundar um conhecimento, fixar informações na memória, 
descobrir coisas novas. Estudar junto com outras pessoas pode ser uma experiência 
marcante. Primeiro, porque fica mais motivante. É sempre bom saber que não estamos 
sozinhos(as), que temos com quem contar! Segundo, porque o que um(a) já sabe é o que 
o(a) outro(a) está querendo saber. Essa troca é essencial para quem está aprendendo e para 
quem já aprendeu – vocês sabiam que uma das melhores maneiras de fixar conhecimento é 
ensinar alguém? Então, o desafio dessa atividade está lançado: estudar junto e entender o 
que se aprende com isso. 
Como vai ser?
Vocês vão se dividir em quartetos, trios ou duplas. Atenção: é importante que haja pelo 
menos um quarteto, um trio e uma dupla, pois, ao final da atividade, vocês vão comparar essas 
maneiras de agrupamento para estudar. 
As duplas, os trios e os quartetos vão ser organizados por componente curricular. O(A) 
professor(a) vai colocar no quadro ou em uma folha de papel os nomes de todos(as) os(as) 
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componentes curriculares e cada estudante vai se propor a estudar os conhecimentos que 
estão sendo trabalhados em um deles. Ao final, os(sa) componentes que tiverem mais adesões 
trabalharão com quartetos, enquanto os(as) que tiverem sido escolhidos(as) por menos jovens 
terão duplas ou trios.
Lembrem-se: na hora de escolher, cada um(a) decide se prefere estudar algo que está 
com dificuldade (e, por isso, precisa da ajuda dos(as) colegas para aprender mais) ou um 
conhecimento que já está entendendo bastante (e, então, está disposto(a) a dar uma força para 
os(as) demais).
Ah, uma informação importante: vocês terão 50 minutos para experimentar essa maneira de 
estudar! Então, não percam tempo!
Algumas dicas...
 • Escolham um tema que todos(as) queiram estudar;
 • Antes de começar, escolham um(a) líder que tenha mais intimidade com o tema;
 • Apoiem-se mutuamente e não desistam quando surgir um problema;
 • Consultem livros e internet; partilhem anotações feitas nos cadernos. 
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AS2º CICLO
MAPA DE ATIVIDADES
ATIVIDADE 6
JULGAMENTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS 
Organizados(as) em times de defesa e acusação, os(as) estudantes debatem e 
julgam as novas tecnologias, suas potências e limitações, e como elas conformam 
nossa sociabilidade.
 • 06 AULAS
ATIVIDADE 7
IDENTIDADE NA REDE!
Debate regrado sobre os impactos das redes sociais nas identidades e seus usos na 
escola.
 • 02 AULAS
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ATIVIDADE 8
MEUS DESAFIOS EM QUADRINHOS
A partir de questões, os(as) alunos(as) devem identificar e justificar um desafio 
superado ao longo de seu percurso escolar, transformando suas respostas em 
histórias em quadrinhos.
 • 02 AULAS
ATIVIDADE 9
MAIS RESPEITO!
Debate envolvendo imagens e a produção de uma minipublicação sobre o respeito 
aos direitos humanos no dia a dia.
 • 02 AULAS
A seguir, apresentaremos mais um conjunto de atividades que contribuirá para a organização do 
itinerário proposto para o Projeto de Vida com o objetivo promover o fortalecimento das questões que 
abarcam a investigação do contexto, em um processo de ampliação de referências e conhecimentos, 
para que o(a) jovem possa compreender as perspectivas presentes e os projetos para o futuro, 
ampliando e consolidando a perspectiva de criação de seu Projeto de Vida.
Mais uma vez, indicamos que é importante adequar às atividades propostas ao tempo 
disponibilizado para estas, posto que, a depender do ritmo e da participação da turma, algumas 
podem levar mais ou menos tempo que o previsto. 
De forma geral, recomenda-se a realização da Atividade 8 – Meus desafios em quadrinhos 
antes de uma segunda etapa de preenchimento do instrumental do Diálogos Socioemocionais. 
As outras atividades devem ser desenvolvidas de acordo com disponibilidade e adequação ao 
contexto e às particularidades de cada turma. 
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ATIVIDADE 6
JULGAMENTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
RESUMO
Organizados(as) em grupos de defesa e acusação, os(as) estudantes 
debatem e julgam as novas tecnologias, suas potências e limitações, e 
como elas conformam nossa sociabilidade. 
OBJETIVO
Estimular nos(as) alunos(as) um olhar crítico e questionador sobre as 
tecnologias contemporâneas e seus usos. 
COMPETÊNCIAS 
INTENCIONALMENTE 
DESENVOLVIDAS
Iniciativa social, assertividade, respeito, pensamento crítico, tolerância ao 
estresse, persistência, confiança.
ORGANIZAÇÃO DA 
TURMA
O trabalho é feito com a turma organizada em times. 
DURAÇÃO PREVISTA 2 aulas. 
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PRESENÇA 
PEDAGÓGICA
Nesta atividade, os(as) estudantes são convocados(as) para tomar um partido (de 
defesa ou acusação das tecnologias) que não necessariamente é o deles(as). Além 
disso, em debates como este, é comum que se tenha um posicionamento em que 
confluem pontos positivos e negativos. Além da habilidade de argumentação, com 
esse tipo de experiência, pretende-se que os(as) jovens percebam competências 
importantes, tais como foco, resiliência, tolerância ao estresse, persistência, empatia, 
confiança etc. A proposta é que os(as) estudantes sejam estimulados(as) a construir 
formulações bem fundamentadas, ainda que alinhadas a uma posição da qual, 
eventualmente, eles(as) discordem. 
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DESENVOLVIMENTO
1ª ETAPA (PRIMEIRO ENCONTRO)
Receba a turma e apresente a proposta da aula, ou seja, os(as) estudantes estão convidados(as)

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