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Memorial descritivo

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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO
FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE
ENGENHARIA CIVIL
instalações prediais de ESGOTO SANITÁRIO
ALEXANDRE AUGUSTO PEREIRA – 14277009
BEN-HUR LUIZ SALGADO -15277165
DANILO SILVA ALMEIDA – 14277151
DANNILO BARBOSA DE LIMA - 11277011
FERNANDO MAGNO MARTINS - 13277015
JOCELINO DA SILVA LAMIN -14277134
WANDERSON TADEU DE AGUIAR - 14277101
Resende - RJ
Setembro 2019
ALEXANDRE AUGUSTO PEREIRA
BEN-HUR LUIZ SALGADO
DANILO SILVA ALMEIDA
DANNILO BARBOSA DE LIMA
FERNANDO MAGNO MARTINS
JOCELINO DA SILVA LAMIN
WANDERSON TADEU DE AGUIAR
instalações prediais de ESGOTO SANITÁRIO
Trabalho apresentado como requisito para obtenção da nota equivalente ao 3º bimestre do curso de engenharia civil da disciplina de Instalações Prediais do 5º ano letivo da Faculdade de Engenharia de Resende-FER.
Orientador: Marta Reis
Resende - RJ
Setembro 2019
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	6
2.	DADOS DO PROJETO	7
3.	DIMENSIONAMENTO	9
3.1	Dimensionamento do ramal de descarga (RD):	9
3.2	Dimensionamento do ramal de esgoto (RE):	11
3.3	Dimensionamento do tubo de queda (TQ):	11
3.4	Dimensionamento do ramal de descarga (RD):	12
3.5	Dimensionamento do ramal de esgoto (RE):	13
3.6	Dimensionamento do tubo de gordura (TG):	14
3.7	Dimensionamento da caixa de gordura:	15
3.8	Dimensionamento do tubo de serviço (TS):	16
3.9	Dimensionamento do coletor predial (CP):	18
3.10	Dimensionamento do subcoletor (SC):	21
3.11	Ramal de ventilação:	21
3.12	Coluna de ventilação:	22
3.13	Barrilete de ventilação:	24
4.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	26
5.	REFERÊNCIAS	27
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Escopo do Projeto	7
Figura 2. Planta do pavimento tipo	8
Figura 3- Desenho esquemático da caixa de gordura	16
Figura 4- Caixa de gordura do projeto	16
Figura 5- Terminal de ventilação do projeto	24
LISTA DE TABELAS
Tabela 1-Número de UHC e diâmetro do ramal de descarga no banheiro	10
Tabela 2-Dimensionamento do ramal de esgoto no banheiro	10
Tabela 3- Número de UHC dos pontos de utilização no banheiro	11
Tabela 4- Dimensionamento de tubos de queda para o banheiro	12
Tabela 5- Número de UHC e diâmetro do ramal de descarga na área de serviço e cozinha	13
Tabela 6- Dimensionamento do ramal de esgoto na área de serviço e cozinha	14
Tabela 7- Número de UHC dos pontos de utilização na cozinha	14
Tabela 8- Dimensionamento de tubos de queda para a cozinha	15
Tabela 9- Caixa de gordura prismática (base retangular)	15
Tabela 10- Número de UHC dos pontos de utilização na área de serviço	17
Tabela 11 - Dimensionamento de tubos de queda para a área de serviço	18
Tabela 12- Tabela de cálculo do projeto	19
Tabela 13 - Dimensionamento coletor predial	20
Tabela 14- Cálculo de dimensionamento dos subcoletores	21
Tabela 15- Diâmetro dos subcoletores	21
Tabela 16– Dimensionamento de ramais de ventilação	22
Tabela 17- Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador	22
Tabela 18- Dimensionamento da coluna de ventilação	23
Tabela 19- Dimensionamento do barrilete de ventilação	25
INTRODUÇÃO
As instalações prediais de esgotos para qualquer edificação se classificam em dois sistemas de captação de contribuições, caracterizadas por: esgotos sanitários e águas pluviais. Sendo posteriormente conectadas aos seus respectivos sistemas de tratamento. O sistema de esgoto sanitário subdivide-se em duas categorias, sendo:
Esgoto sanitário primário: no qual as canalizações recolhem contribuições de esgotos que contêm gases provocados pela decomposição da matéria orgânica e gases provenientes do coletor público ou de sistemas de tratamento. 
Esgoto sanitário secundário: no qual as canalizações recolhem contribuições de esgotos sem a presença de gases provocados pela decomposição da matéria orgânica, sendo protegidas por emprego de dispositivos que não permitam a entrada na canalização de gases do esgoto primário, sendo esta proteção exercida pelos desconectores ou sifão.
O sistema de esgoto sanitário receberá os despejos provenientes dos equipamentos sanitários, e posteriormente lançados na rede coletora existente. Os despejos dos equipamentos sanitários serão captados obedecendo-se todas as indicações apresentadas nos detalhes de esgoto, utilizando-se todas as conexões previstas no projeto, não se permitindo adaptações nas tubulações sob quaisquer pretextos. Sob nenhuma hipótese poderá ser ligada uma tubulação de esgoto secundário à uma de esgoto primário diretamente, para isso é necessário a ligação por intermédio de um desconector (caixa sifonada). Os tubos e conexões do sistema de esgoto sanitário serão de PVC, ponta e bolsa para os ramais, sub-ramais e rede. As conexões do sistema de esgoto serão encaixadas utilizando-se anéis apropriados e com ajuda de lubrificante indicado nos materiais adquiridos. Os vasos sanitários serão auto-sifonados e os demais equipamentos sanitários, tais como lavatórios, pias e tanques, serão sifonados através da utilização de sifões apropriados e de caixas sifonadas.
DADOS DO PROJETO
O prédio possui:
1 térreo garagem
5 pavimentos residenciais
2 apartamentos por andar
10 apartamentos TOTAL
Figura 1. Escopo do Projeto
Cada apartamento possui:
1 quarto de 22,08m²
1 quarto de 18,40m²
Figura 2. Planta do pavimento tipo
DIMENSIONAMENTO
No dimensionamento das instalações prediais de esgotos sanitários, primário e secundário, serão observadas as prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT que editou a norma NBR 8160:1999 – Instalação Predial de Esgoto Sanitário. A princípio para qualquer dimensionamento dos diâmetros das tubulações de esgoto, deve-se adotar como unidade de contribuição a UHC – Unidade Hunter de Contribuição. Cada aparelho possui o seu número de UHC e o diâmetro mínimo do seu ramal de descarga. A primeira fase do dimensionamento do projeto predial consiste em definir a localização e quantificar os aparelhos sanitários que serão utilizados na edificação. Ressaltando que todos os aparelhos, peças e dispositivos deverão satisfazer às exigências das normas pertinentes. 
Dimensionamento do ramal de descarga (RD):
1 (um) lavatório 
1 (um) chuveiro.
Tabela 1-Número de UHC e diâmetro do ramal de descarga no banheiro
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Tabela 2-Dimensionamento do ramal de esgoto no banheiro
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
 Dimensionamento do ramal de esgoto (RE):
Dimensionamento do tubo de queda (TQ):
Tabela 3- Número de UHC dos pontos de utilização no banheiro
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Tabela 4- Dimensionamento de tubos de queda para o banheiro
Fonte: ABNT NBR 8160 (19990)
Como o diâmetro mínimo para tubo de queda admitido pela norma é de 100mm não poderá ser utilizado o tubo de queda calculado. 
 
Dimensionamento do ramal de descarga (RD):
1 (um) tanque de lavar roupa
1 (uma) máquina de lavar roupa
1 (uma) máquina de lavar louças
1 (uma) pia de cozinha.
Tabela 5- Número de UHC e diâmetro do ramal de descarga na área de serviço e cozinha
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Dimensionamento do ramal de esgoto (RE):
Tabela 6- Dimensionamento do ramal de esgoto na área de serviço e cozinha
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Dimensionamento do tubo de gordura (TG):
Tabela 7- Número de UHC dos pontos de utilização na cozinha
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Tabela 8- Dimensionamento de tubos de queda para a cozinha
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Dimensionamento da caixa de gordura:
Tabela 9- Caixa de gordura prismática (base retangular)
Fonte: Aula 04 - Dispositivos especiais
Será utilizado 2(duas) caixas de gordura, cada uma para atender 5(cinco) cozinhas.
Figura 3- Desenho esquemático da caixa de gordura
Fonte: Aula 04 - Dispositivos especiais
Figura 4- Caixa de gordura do projeto
Fonte: Autor (2019)
Dimensionamento do tubo de serviço (TS):
1(um) Tanque de lavar roupas
1(uma) Máquina de lavar roupas
Tabela 10- Número de UHC dos pontos de utilização
na área de serviço
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Tabela 11 - Dimensionamento de tubos de queda para a área de serviço
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
 Dimensionamento do coletor predial (CP):
Tabela 12- Tabela de cálculo do projeto
	Nº de pav.
	Nº apt/pav
	Nº de Banheiro/apt
	Colunas
	Banheiro
	∑UHC-TAB. 3 NBR
	Prédio todo ∑ UHC
	5
	2
	1
	TQ 1 e 2
	Bacia Sanitária
	6
	60
	
	
	
	
	Lavatório
	1
	
	
	
	
	
	Ralo Chuveiro
	2
	
	
	
	
	
	∑ UHC
	9
	
	
	
	Nº de Cozinha/apt
	Colunas
	Cozinha
	∑UHC-TAB. 3 NBR
	Prédio todo ∑ UHC
	
	
	1
	TG 1 e 2
	Pia cozinha
	3
	50
	
	
	
	
	Maquina Lavar Louças
	2
	
	
	
	
	
	∑ UHC
	5
	
	
	
	Nº de Área de Serviço/apt
	Colunas
	Área de Serviço
	∑UHC-TAB. 3 NBR
	Prédio todo ∑ UHC
	
	
	1
	TS 1 e 2
	Tanque Lavar Roupas
	3
	60
	
	
	
	
	Máquina Lavar Roupas
	3
	
	
	
	
	
	∑ UHC
	6
	
	Total
	170
Fonte: Autor (2019)
Tabela 13 - Dimensionamento coletor predial
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Dimensionamento do subcoletor (SC):
Tabela 14- Cálculo de dimensionamento dos subcoletores
	Subcoletor
	Contribuinte
	UHC
	∑ UHC
	DN - TAB 7 NBR 88160
	I %
	SC1
	TG1
	50
	50
	100
	1
	SC2
	TG1 + TS1+TQ1
	50+60+60
	170
	100
	1
	SC3
	TG2
	50
	50
	100
	1
	SC4
	TG2 + TS2+TQ2
	50+60+60
	170
	100
	1
Fonte: Autor (2019)
Tabela 15- Diâmetro dos subcoletores
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
 Ramal de ventilação:
Tabela 16– Dimensionamento de ramais de ventilação
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Tabela 17- Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Coluna de ventilação:
Considerando que o edifício do projeto possui 5 (cinco) pavimentos e um pé direito de 3 (três) metros, temos que:
Tabela 18- Dimensionamento da coluna de ventilação
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Figura 5- Terminal de ventilação do projeto
Fonte: Autor (2019)
Barrilete de ventilação:
Considerando o comprimento da coluna de ventilação calculada de 15,5 m para 1 CV, temos que para todo o edifício:
Tabela 19- Dimensionamento do barrilete de ventilação
Fonte: ABNT NBR 8160 (1999)
Como ninguém tem acesso a laje do prédio a não ser as pessoas destinadas a manutenção, não se faz necessário a utilização do barrilete de ventilação, visto que sua aplicação conforme conversado com a professora Marta, nesse projeto não foi viável sua aplicação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho possibilitou ao nosso grupo uma visão ampla de como funciona o dimensionamento do esgotamento sanitário de um prédio, após esse trabalho nos sentimos aptos a efetuar um dimensionamento para um projeto real.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12207
Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12208
Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9814
Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário, 1987.
TSUTIYA, M. T. Abastecimento De Água. 3a ed. São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2006.
NETTO, AZEVEDO J. M. Manual de Hidráulica. 8a ed. São Paulo: Departamento de Hidráulica do Centro Estadual de Educação Tecnológica e Faculdade Tecnológica de São Paulo, 1998.
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