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Trabalho Turcati Meu 1

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Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal- UNIPINHAL
Avaliação de Produção de Ruminantes
Prof.º Antonio Carlos Turcati
Pedro Pascuini Neto
Espírito Santo do Pinhal, Junho de 2017
1.INTRODUÇÃO
A pecuária de corte nacional é uma das principais atividades de exploração econômica do país, caracterizava-se antigamente pelo atraso tecnológico, gestão familiar e principalmente a resistência ao uso das tecnologias da área.
Hoje o cenário diferencia-se um pouco, com uma nova imagem da propriedade rural, que em muitos casos já é administrada como uma empresa. Segundo Barcellos et al (2005), o uso de tecnologias que ajudaram a tecnificar a pecuária de corte, foram principalmente: A suplementação dos animais, utilização de misturas minerais, avanço na seleção das forrageiras, a utilização da seleção genética nas propriedades (principalmente pelo uso de touros selecionados) e o cruzamento das raças (permitindo uma diminuição do tempo do ciclo da atividade).
O objetivo do trabalho é mostrar as principais raças de gado de corte, as instalações e equipamentos mais adequados para o manejo correto do gado, apresentando também o calendário profilático (Vacinação) e as vantagens de um manejo em confinamento.
2.RAÇAS DE GADO DE CORTE
2.1RAÇAS ZEBUÍNAS
2.1.1 Nelore
É a raça predominante no Brasil, muito procurada por produtores de carne. Sua característica marcante é a pelagem branca, que pode ter tons de cinza claro. Tem orelhas pontiagudas e chifres curtos, mas algumas variações são mochos, ou seja, sem chifres.
O nelore apresenta excelente adaptação as regiões mais quentes do país (trata-se de uma raça de origem indiana) além de resistência a restrições alimentares. Muito precoce e possui altíssimo rendimento de carcaça atendendo as expectativas da indústria frigorífica, além de ser muito valorizado no mercado de compra e venda tanto para pequenos, médios e grandes produtores.
2.1.2 Brahman 
Veio em 1994 dos Estados Unidos e é o resultado do cruzamento de Nelore, Guzerá, Sindi, Cangaian e Indubrasil. A coloração pode ser cinza-claro, cinza-escuro ou vermelho. Não tem chifres e as orelhas são de tamanho médio. É indicado como gado de corte.
2.1.3 Guzera
É um gado milenar e o zebuíno mais antigo na seleção genética brasileira. É excelente para a produção de leite e carne, tanto em climas amenos quanto em quentes e secos.
É reconhecida por possuir um par de chifres grandes e curvados para cima e pode ser direcionada tanto para a pecuária de corte como de leite. A pelagem varia em tons de cinza, do mais claro ao escuro. Os animais apresentam grande porte, a raça é muito fértil e resistente à seca.
2.2 RAÇAS EUROPEIAS
2.2.1 Angus
Esta raça é originária da Escócia nos condados de Aberdeen e de Angus. É uma raça distinta te bem definida. Há relatos de que ela foi formada a partir do gado primitivo da Escócia, cujo melhoramento foi iniciado durante a segunda metade do século XVIII. Este animal primitivo era encontrado, na época, no norte deste país e não apresentava padrão racial bem definido, a cor não era uniforme e existiam muitos animais com chifre; os que não possuíam chifres foram selecionados para o trabalho de melhoramento.
O Aberdeen Angus se destaca entre as raças taurinas por reunir um maior número de características positivas que lhe asseguram um excelente resultado econômico como gado de corte. O conjunto de suas características a tornam uma raça completa.
2.2.2 Limousin
É nativa da província de Lemosin, ou Limousin, no sudoeste da França. É derivada de um progressivo melhoramento da antiga raça Garoneza, que ocupava também as regiões de Garona, Tar, Lot e Gironda, no século XVII. Eram utilizados para tração animal, até que passaram a ser melhorados no final do século XIX.
A pelagem é de coloração amarelo-claro, com áreas mais claras em torno dos olhos e do focinho, ventre, períneo e extremidades dos membros. O corpo é ligeiramente maior que o dos demais bovinos franceses, pois foi selecionado para dupla aptidão (carne e trabalho).
Enquanto a porcentagem total pode ser enganosa (gordura também conta), o Limousin é reconhecido como líder industrial na produção de carne vermelha para venda. Com a implementação de avaliação por instrumento para uma melhor precisão de produção, e com a crescente popularidade da carne pronta, muitos especialistas industriais vislumbram maior ênfase e maior rendimento na produção da carne vermelha no futuro.
2.2.3 Hereford
Raça Inglesa, hoje presente em divesos países. Nos Estados Unidos, este gado forma um dos maiores rebanhos, pois encontrou neste país, condições necessárias para a sua boa produtividade. No Uruguai e na Argentina, está bastante difundido, formando grandes rebanhos. No Brasil, é criado no Rio Grande do Sul onde é mais adaptado, formando rebanhos puros e mestiços, resultantes de diversos cruzamentos.
Esta raça é altamente especializada na produção de carne. São animais precoces e, quando criados em condições satisfatórias, vão para o abate aos 24 meses de idade.
3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Eficiência produtiva é a palavra de ordem da pecuária de corte, uma vez que a competitividade ganhou força em consequência da globalização econômica. Sobrevivência é questão de honra ao adequar o campo à tecnologia e à utilização de boas práticas de manejo, pois o consumidor, cada vez mais exigente, almeja qualidade e confiança nos alimentos. Um descuido que, por menor que seja, chegue à mesa do consumidor, poderá colocar em risco um empreendimento. 
No Brasil, existem sistemas alternativos de produção, nos quais a tecnologia não é utilizada e, também, sistemas altamente modernos. Vale enfatizar que o melhor sistema é aquele que alia tecnologia e economia da exploração. Assim, independente de o sistema de criação ser extensivo, com os animais no pasto, ou intensivo, com animais em confinamento, são necessárias várias instalações que, se construídas adequadamente, poderão oferecer ao produtor menor custo de manutenção, maior durabilidade, segurança, e conforto, para quem trabalha e para o animal. A quantidade e os tipos dessas são dependentes do sistema e da finalidade da exploração, havendo maior necessidade das mesmas em sistemas mais intensivos. Na pecuária de corte mais extensiva, as instalações são mais simplificadas.
As instalações adequadas facilitam o bom manejo do rebanho, devendo ser bem planejadas, projetadas e construídas, para contribuir positivamente na exploração pecuária. Investir na propriedade rural requer, primeiramente, um planejamento pautado em informações temáticas compatíveis com o tamanho da área. A inovação ou adoção de uma nova instalação sem um planejamento prévio e constantemente atualizado, corre sério risco de fracasso, uma vez que os caminhos para se atingirem os objetivos finais nem sempre são os mais eficazes, fazendo com que, constantemente, tenha-se que mudar a estratégia e rever os métodos de execução.
Assim, o planejamento estratégico é a base do conhecimento e do gerenciamento eficiente de propriedades rurais. Por meio dele, podemos definir metas de produção, períodos ideais para tais atividades, obter o conhecimento integral da propriedade, evidenciando os pontos positivos e negativos da mesma. Resumindo, precisa-se conhecer o potencial da propriedade, para melhor utilizá-la dentro do caráter de sustentabilidade.
Dentre as instalações utilizadas na bovinocultura de corte englobam-se desde as cercas e porteiras, cochos e bebedouros, estrutura do “creep-feeding” e “creep-grazing”, o curral de manejo e seus componentes, o galpão de confinamento até os silos para armazenamento de alimentos. Cada um um com sua função e importância dentro do sistema de produção.
Com o objetivo de apresentar as instalações mais importantes para a pecuária de corte, com ênfase na sua praticidade e dimensionamento, destacando importantes detalhes para quem pretende projetar e construir instalações na sua propriedade, o CPT – Centro de Produções Técnicas em parceria com a FAZU – FaculdadesAssociadas de Uberaba, elaborou o curso “Instalações e Equipamentos para Pecuária de Corte”, no qual você receberá informações do zootecnista Alexandre Lúcio Bizinoto, professor e coordenador do curso de graduação em zootecnia da FAZU. 
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
As benfeitorias construídas nas propriedades, ligadas à pecuária de corte, ou qualquer outra atividade zootécnica, devem proporcionar um maior bem-estar dos animais, a baixo custo, de modo que possa promover maior produtividade dos bovinos, e, consequentemente, maior rentabilidade ao pecuarista. Para isso, é sempre importante que se construam, de forma adequada, as várias instalações existentes na fazenda, para que, por longo tempo, essas possam satisfazer as necessidades dos criadores.
4. CALENDÁRIO PROFILÁTICO
I – Corte e desinfecção do umbigo do bezerro recém-nascido: Previne-se a onfaloflebite ( inflamação da veia umbilical) e as áreas externas do umbigo. Deve ser realizado logo após o nascimento do bezerro e desinfetado com tintura de iodo a 5% durante 03 dias.
II -Fornecimento de colostro ao bezerro: O colostro é o primeiro leite secretado pela mãe após o parto e dur em média três dias. É rico em imunoglobulinas, gordura, proteínas, minerais e vitaminas, sendo responsável pela proteção imunológica do bezerro nas primeiras semanas de vida.
III- Vacinação do rebanho:
A vacinação é utilizada para prevenir as infecções em que estão expostos os animais e para imunizá-los de possíveis infecções, sendo considerada a parte mais importante de um programa sanitário de um rebanho. Tem caráter exclusivamente preventivo e não terapêutico. As vacinações devem seguir as normas vigentes do Serviço Oficial de Sanidade Animal e Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Vacinas são substâncias sintetizadas a partir do agente infeccioso (antígeno) ou fragmentos desses, contra o qual se quer induzir proteção. Esse agente estimula as defesas imunológicas corporais produzindo uma resposta imune específica (anticorpos), fazendo com que o organismo do animal reaja e obtenha resistência contra o agente inoculado .
As vacinações realizadas de forma incorreta ou inadequada podem causar sérios problemas à saúde dos animais além de prejuízos econômicos. Algumas medidas devem ser adotadas:
– Planejar a vacinação de acordo com o calendário zôo-profilático elaborada em comum acordo com o seu Médico Veterinário;
– Atualizar constantemente o seu calendário zôo-profilático fazendo as devidas anotações e registros; Todo o lote de produção deve ter o seu controle técnico;
– Ao adquirir as vacinas, conferir data de fabricação e prazo de validade.
– Transportar e manter as vacinas de acordo com a exigência do fabricante
Sugestão de um programa básico de vacinação em gado de corte, lembrando que cada fazenda e região apresenta uma realidade diferente,devendo o proprietário consultar um Médico Veterinário para ajustar seu calendário de vacinação de acordo com seu rebanho assim como a vermifugação.
4.1 IMUNIZAÇÕES
4.1.1 Febre Aftosa
Vacinar conforme legislação específica para cada unidade da federação. São Paulo: maio e novembro todo o rebanho. Nunca aplicar no traseiro no lombo ou no cupim. O local correto é na tábua do pescoço, utilizando agulha 15X18.
A vacina deve ser conservada entre 2 e 8 graus Celcius, não podendo ser congelada ou exposta ao sol. A dose é sempre de 5 ml independente do peso ou idade do animal.
4.1.2 Brucelose
Vacinar todas as fêmeas entre 3 e 8 meses de idade com dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus (B19). Nunca Vacinar machos.
4.1.3 Raiva
Vacinar todo o rebanho anualmente ou conforme recomendações oficiais.
4.1.4 Clostridioses
Vacinar todos os bovinos aos 4 meses e dar reforço após 30 dias. Posteriormente, vacinar anualmente utilizando vacina polivalente de boa procedência.
4.1.5 Botulismo
Em regiões ou propriedades endêmicas vacinar todo o rebanho anualmente.
4.1.6 IBR
Vacinar o rebanho mediante comprovação de exames sorológicos juntamente com histórico de sintomas da doença e anaminese realizados por médicos veterinários.
4.1.7 Diarréia neonatal
Em regiões endêmicas vacinar as vacas prenhas até duas semanas antes do parto, contra paratifo. Exames preventivos
4.1.8 Brucelose
O exame deve ser realizado através de teste sorológico de diagnóstico, realizado em fêmeas com mais de 24 meses, vacinadas ou não, além dos machos inteiros com mais de 8 meses.
O exame deve ser realizado nas matrizes adquiridas e periodicamente nas matrizes da propriedade, devendo descartar para o abate aquelas que apresentarem resultado positivo.
4.1.9 Tuberculose
Para diagnóstico indireto da Tuberculose devem ser utilizados testes alérgicos de tuberculinização intradérmica com idade superior a 45 dias.
Os exames poderão ser feitos em todos os animais citados para controle e erradicação ou por amostragem para monitoramento. Deve ser dada especial atenção aos animais vindos de fora da propriedade.
Animais com exame positivo devem ser comunicados ao serviço oficial de Saúde Animal.
4.1.10 Vermifugação estratégica
Maio, Junho e Setembro todo o rebanho, e os bezerros também em dezembro. Cuidados com ectoparasitos
Os ectoparasitos são a principal causa de comprometimento da qualidade do couro.
Mosca do chifre: recomenda-se pulverização quando o número de moscas for superior a 200 moscas por animal.
Na pulverização não pode ser usada sub-dosagem do produto e de preferência, deve ser realizada com os vizinhos.
Berne: tratamento apenas em caso de infestação.
Carrapato: a infestação depende também da região e tipo de animal explorado, seu controle é muito importante para a prevenção da Anaplasmose e da Babesiose.
Cisticercose: A contaminação através da água é a mais comum e pode ser comprovada através de exames específicos.
A restrição do trânsito de pessoas dentro da propriedade, fornecimento de antiparasitários aos funcionários e seus familiares, bem como o fornecimento de água com qualidade monitorada, são algumas das providências para se evitar a cisticercose bovina.
Bicheiras: Os bichos devem ser removidos após lavagem com sabão, aplicação de medicamento para matar os bichos e a remoção destes, em casos graves deve haver aplicação de antibióticos.
5. CONFINAMENTO
5.1 OQUE É O CONFINAMENTO DE GADO DE CORTE
Antes de qualquer coisa, para que a sua criação de gado de corte seja bem sucedida é necessário compreender o que é o confinamento destes animais, processo de suma importância para aumentar a quantidade e qualidade da carne produzida. Portanto, o confinamento é classificado como o sistema de criação de bovinos, os quais são fechados em currais ou piquetes com área restrita, fornecendo alimentos especiais e água.
O sistema de confinamento é mais usado para a criação de bovinos, o que se deve ao fato de haver uma grande demanda pelo consumo de carne vermelha, o que faz com que haja a necessidade de os pecuaristas acelerarem o processo de desenvolvimento dos bois de corte para competir igualmente com os concorrentes.
No Brasil, tradicionalmente, o gado é criado no pasto, mas esta alimentação não é o suficiente para promover a engorda dos animais em um curto período de tempo, visto que eles ganham 0,5 kg por dia, daí surgiu o confinamento de gado para complementar este processo, promovendo a economia de tempo, visto que o peso médio ganho diariamente é de 1,5 kg.
O confinamento de gado é feito a partir de um conceito muito simples. Os animais são colocados em um local fechado ou aberto com área delimitada, mas que é confortável, em que um profissional é responsável por disponibilizar os alimentos e a água nos cochos pelo menos três vezes por dia ou mais, dependendo da necessidade de engorda do produtor.
5.2 QUAIS OS BENEFÍCIOS
O confinamento de gado de corteé uma técnica que vem sendo cada vez mais utilizada pelos pecuaristas, o que se deve ao fato de oferecer diversas vantagens. Em primeiro lugar, uma das vantagens desta prática é aumentar a eficiência produtiva do rebanho, fazendo com que os animais ganhem mais peso em menor tempo, reduzindo a idade de abate dos animais, o que permite ao produtor ter matéria-prima contínua.
O sistema de confinamento de gado de corte também é uma boa opção para as regiões que não contam com um pasto de qualidade, pois substitui a grama por uma ração de qualidade, composta por vitaminas que aceleram o ganho de peso. Além disso, o uso do confinamento de gado de corte também libera o pasto para as outras categorias de gado, acrescentando flexibilidade para a produção.
5.3 QUATRO PASSOS SOBRE COMO FAZER O CONFINAMENTO DE GADO DE CORTE
1- Localização Para o Confinamento de Gado de Corte
O sistema de confinamento de gado de corte pode ser realizado em um curral ou em uma área com espaço restrito, sendo essencial escolher a localização adequada para montar o ambiente. É recomendado que a propriedade selecionada esteja em uma área rural, longe de rodovias e grande movimentação, o que pode estressar os animais ou facilitar a fuga, causando-lhe prejuízos.
Também é importante que a localização da área para o confinamento de gado de corte esteja próxima de fontes de água e de energia elétrica para fazer o abastecimento dos cochos e utilizar maquinários eletrônicos. O local para o processo de engorda do gado tem que ter um solo plano e bem drenável, sem a encanação de vento, evitando eventuais acidentes entre os animais.
Sempre que possível, mantenha os animais o mais longe possível da residência ou vizinhos, pois os mesmos fazem bastante barulho e principalmente, sujeira, o que causa odores que podem vir a prejudicar o seu negócio devido às reclamações dos vizinhos.
2- Estrutura Para o Confinamento de Gado de Corte 
Em se tratando da estrutura para o confinamento do gado de corte, a primeira coisa a se levar em consideração é o tamanho do local em que os bois serão colocados. Nesta etapa, você pode montar um curral de madeira ou alvenaria ou mesmo utilizar o próprio pasto, que deve ser cercado por piquetes reforçados de madeira. O local deve ter um espaço mínimo de 15 m² por animal para que ele possa se movimentar de forma confortável.
Na área de confinamento de gado você deve instalar cochos específicos para colocar os alimentos e a água. O ideal é canalizar a água no local. Estes objetos podem ser confeccionados em madeira ou metal, que é um material mais duradouro e fácil de higienizar. Também é necessário dispor de um galpão de 30 m² para fazer a preparação dos alimentos e o armazenamento do feno.
Tomar cuidado com a higiene do local é de suma importância, caso contrário, rapidamente poderão ser transmitidas doenças, o que lhe trará sérios prejuízos e muita “dor de cabeça”.
3- Alimentações Para o Confinamento de Gado
A alimentação é o ponto fundamental do confinamento de gado de corte, devendo ser feita com muito cuidado. O principal alimento a ser disponibilizados para os animais é o feno, que pode ser produzido na própria propriedade rural ou comprado de outros produtores. O feno deve ser composto por um pasto de qualidade e rico em nutrientes.
Outras opções muito utilizadas para fazer a alimentação do gado é o farelo, que acelera a engorda, além de poder ser combinado com quantidades moderadas de milho, sal grosso e até sorgo de soja. Os alimentos precisam ser distribuídos 3 vezes por dia ou mais, se o produtor quiser reduzir bastante a idade de abate dos animais. A água tem que ser disponibilizada de forma contínua, sendo trocada diariamente. Os cochos têm que ser limpos todos os dias para evitar o acúmulo dos restos de comida, que podem gerar a proliferação de bactérias.
4 – Manutenção do Confinamento de Gado de Corte
O gado de corte confinado irá engordar mais rapidamente, o que pode ser notado facilmente a olho nu, mas somente isso não é o suficiente para atestar o desenvolvimento saudável dos animais. Pensando nisso, é recomendado que o pecuarista submeta o gado à consultas veterinárias semanais.
Os veterinários devem avaliar o desenvolvimento dos animais, checando o quanto estão produzindo de carne e de gordura. Dessa maneira, é possível ter mais controle sobre a qualidade da carne, além de obter informações para fortalecer ou reduzir a alimentação concedida ao rebanho.
Também, fornecer os produtos veterinários adequados pode facilitar bastante o desenvolvimento saudável do gado de corte, economizando posteriormente, tanto por doenças quanto no ganho de valor da carne, em razão da qualidade.
6. REFERÊNCIAS
Rural Pecuária. Tecnologia de Manejo: Raça Hereford. Acesso em: 02 de junho de 2017. Disponível em: http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/racas-gado-de-corte/raca-hereford.html
Rural Pecuária. Tecnologia de Manejo: Raça Limousin. Acesso em: 02 de junho de 2017. Disponível em: http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/racas-gado-de-corte/raca-limousin.html
Meldau, D. C. InfoEscola. Navegando e Aprendendo. Gado Aberdeen-Angus. Acesso em: 02 de junho de 2017. Disponível em: http://www.infoescola.com/pecuaria/gado-aberdeen-angus/
ABCZ. Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. Raças Zebuínas. Acesso em: 02 de junho de 2017. Disponível em: http://www.abcz.org.br/Home/Conteudo/23985-Racas-Zebuinas
Barros, C. Conheça as raças bovinas mais populares que formam o rebanho brasileiro. 26 de Setembro de 2016. Acesso em: 02 de junho de 2017. Disponível em: http://sfagro.uol.com.br/raca-bovinos/
Duarte, M. Pecuária de Corte. InfoEscola. Acesso em: 02 de junho de 2017. Disponível em: http://www.infoescola.com/zootecnia/pecuaria-de-corte/
Landim, A. Calendário sanitário para gado de corte. Acesso em: 02 de junho de 2017. Disponível em: http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/especiais/calendario-sanitario-para-gado-de-corte-6428/
Farmácia na Fazenda. Manejo Sanitário em Gado de Corte. Acesso em: 02 de junho de 2017. Disponível em: http://farmacianafazenda.com.br/blog/manejo-sanitario-em-gado-de-corte/#prettyPhoto
Matheus. Gado de Corte. Novo Negocio. Acesso em: 01 de junho de 2017. Disponível em: http://www.novonegocio.com.br/rural/confinamento-de-gado-de-corte/
CPT. Instalações são necessárias para a eficiência dos sistemas de produção da pecuária de corte. Acesso em: 01 de junho de 2017. Disponível em: https://www.cpt.com.br/cursos-bovinos-gadodecorte/artigos/instalacoes-necessarias-eficiencia-sistemas-producao-pecuaria-corte

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