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Trabalho Reologia de Pós Farmacotécnica

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Julia Leticia – 40212
Lara Nascimento – 42132
Pedro Henrique – 41713
Vinicius Filipe – 50565 
RELATÓRIO DE
AULAS PRÁTICAS DE 
FARMACOTÉCNICA
Prof. Dr. Breno Noronha Matos
Brasília
2019
			Prática 01 – Reologia de Pós		
Introdução	
O termo “pó”, quando usado no contexto de uma forma farmacêutica, descreve uma formulação na qual um pó de fármaco normalmente foi misturado com outros adjuvantes em pó para gerar um produto final. A função dos adjuvantes adicionados depende do uso pretendido para o produto (Aulton, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas, Artmed, Porto Alegre, 2a ed., 2005). 
Uma propriedade intrínseca dos pós é a resistência ao movimento relativo das suas partículas quando submetidos a forças externas. O ângulo de repouso de um pó é uma manifestação desta propriedade e o seu conhecimento contribui para avaliar a dificuldade apresentada pelos pós para fluírem livremente através de um orifício para uma superfície livre. De uma forma geral, se aceita que os pós mais grossos escoam mais facilmente do que os pós finos. A determinação do ângulo de repouso apresenta muito interesse, pois elucida quanto à facilidade de manuseio dos pós, como, no enchimento de recipientes, ou no escoamento de um distribuidor de uma máquina de compressão para a matriz respectiva (PRISTA, 2008). 
Objetivo
	O objetivo dessa prática foi identificar a capacidade de escoamento do pó, onde é possível verificar também sua aderência ás paredes do recipiente utilizado (funil). Também tinha como objetivo determinar o ângulo de repouso e o índice de compressibilidade.
Materiais e Métodos
Funil
Balança 
Suporte Universal 
Bastão de Vidro
Transferidor
Cronômetro 
Proveta
Excipientes Farmacêuticos (Amido e Talco)
Becker 
EPIs
Realizou-se a pesagem de 50 gramas de amido e 50 gramas de talco em um Becker;
Verteu primeiramente o talco no funil com o fundo tampado;
Abriu-se o fundo e começou a contagem cronometrada do escoamento do pós, com o auxilio de um bastão de vidro para forçar o escoamento, registramos o tempo obtido de escoamento;
Realizamos a determinação do ângulo de repouso do cone que se formou na bancada, através do auxilio de um transferidor, registramos esse valor;
Por último calculamos o índice de compressibilidade, utilizando uma proveta de 25mL adicionamos o material a ser analisado e compactamos 10 vezes, analisamos o volume obtido após a compactação, realizamos o seguinte cálculo para obter esse índice; 
IC (%) = (Vinicial – Vfinal/ Vinicial) x 100
Talco:
IC (%)= 25-22/ x 100 = 12%
	IC (%)= 25-21/ x 100 = 16%
	IC (%)= 25- 20,5/ x 100= 18%
	Amido:
	IC (%)= 25-22/ x 100= 12%
	IC (%)= 25-21/ x 100= 16%
	IC (%)= 25-20/ x 100= 20%
Realizamos essa sequência 3 vezes tanto com o amido quanto com o talco, a fim de obter a média aritmética dos valores encontrados, apresentados nos resultados;
Resultados e Discursões 
	MATERIAL
	TEMPO DE ESCOAMENTO
	ÂNGULO DE REPOUSO
	ÍNDICE DE COMPRESSIBILIDADE
	
 Talco
	0:49.80
	50º
	12%
	
	0:33.51
	50º
	16%
	
	0:31.16
	50º
	18%
	Média (∑)
	0:38.49	
	50º
	15,33%
	
	
	
	
	
 Amido
	01:16.48
	45º
	12%
	
	00:48.48
	50º
	16%
	
	01:06.74
	45º
	20%
	Média (∑)
	01:03.56
	46,66º
	16%
De acordo com a tabela abaixo:
	Ângulo de repouso
	Classificação do material
	20 – 30°
	Material de elevada mobilidade
	31 – 35°
	Material de moderada mobilidade
	36 – 45°
	Material de deficiente mobilidade
	46 – 55°
	Material coesivo
	56 – 70°
	Material muito coesivo
Verificamos quanto ao ângulo de repouso do Talco que o mesmo possui uma característica desvantajosa para o manuseio de pós, pois por ter uma média de ângulo de 50°, apresenta coesão, ou seja, adere às paredes dos recipientes, sendo assim dificulta o manuseio com esse pó. E com o Amido não foi diferente, também tem a mesma característica de ser coesivo e dificultar seu manuseio, seu ângulo médio foi de 46,66°.
Já quando à compressibilidade do pó, de acordo com a tabela abaixo:
	Índice de compressibilidade (%)
	Classificação do material
	5 – 15 
	Excelente
	12 – 16 
	Bom
	18 – 21 
	Regular
	23 – 28 
	Deficiente
	28 – 35 
	Ruim
	35 – 40 
	Muito ruim
	> 40
	Extremamente ruim
Analisamos que, tanto o talco quanto o amido, apresentam boa capacidade de compressão, o que pode ser uma boa característica para um pó que será destinado a forma farmacêutica de comprimido, uma vez que para obter essa forma é necessário os excipientes contribuam para a compressão. 
Conclusão
Com essa prática conseguimos verificar as características importantes de um pó para a farmacotécnica, seja essa característica boa como obtemos quanto a compressibilidade ou ruim quanto ao resultado do ângulo de repouso, características essas, importantes na hora de escolher qual excipiente será melhor para uma determinada formulação, para obter o melhor resultado esperado.
Referências Bibliográficas
PRISTA, L. Nogueira; ALVES, A. Correia. Tecnologia farmacêutica. 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008. v.1.
Aulton, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas, Artmed, Porto Alegre, 2a ed., 2005.
	
Prática 02 – Preparação de Talco Antifúngico
Introdução
O termo pó pode ser usado para descrever a forma física de um material, ou seja, uma substância seca constituída de partículas finamente divididas, ou pode ser usado para descrever um tipo de preparação farmacêutica, isto é, um pó medicamentoso destinado ao uso interno ou externo (ALLEN JR; POPOVICH; ANSEL, 2007). 
Os pós para polvilhamento contêm ingredientes usados para fins terapêuticos, profiláticos ou lubrificantes e são designados para uso externo. Apenas pós estéreis para polvilhamento devem ser aplicados a ferimentos abertos. Os pós para polvilhamento normalmente são dispensados em recipientes com uma tampa perfurada. O pó deve fluir bem de um recipiente desse tipo, de modo que possa ser polvilhado sobre a área afetada. (Aulton, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas, Artmed, Porto Alegre, 2a ed., 2005).
Objetivo
O objetivo desta prática, foi obter uma formulação de talco antifúngico por diluição geométrica.
Materiais e Métodos
Espátulas
Grau e Pistilo
Matéria prima
Becker 
Balança 
Talqueiras
Foi realizada a pesagem de cada matéria prima;
Realizou-se a diluição geométrica colocando aos poucos (primeiro o que havia em menor volume) no grau e pistilo, cada componente da formulação; 
Ao mesmo tempo que realizávamos a diluição geométrica acontecia a mistura e redução dos tamanhos das partículas (cominuição) dos componentes;
Depois de obter a mistura homogênea e uniforme, procedemos ao envasamento do talco antifúngico em talqueiras apropriadas para o uso.
Resultados e Discussão
	Matéria prima
	Função
	Pesagem
	Benzocaína
	Anestésico
	10 g
	Ácido salicílico
	Regeneração Cutânea
	10 g
	Ácido benzoico
	Anti-Fúngico/Conservante
	20 g
	Cânfora
	Flavorizante/Refrescante
	13,33 g
	Talco 
	Veículo/Diluente
	q.s.p 400 g
Recipiente onde o talco foi acondicionado.
Conclusão
A homogeneidade da mistura e a combinação das propriedades terapêuticas de cada substância na formulação é o que torna o pó antisséptico importante para o combate e prevenção de doenças de pele.
Referências Bibliográficas
ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALAN JR, LV. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8ª edição. Editora Artmed: São Paulo, 2007. 
PRÁTICA 03: Preparo de Cápsulas
Introdução
O termo “pó” traz duas conotações na área da Farmácia. Uma delas está rela-cionada com a forma física das matérias-primas utilizadas, sendo substâncias secas constituídas de partículas finamente divididas e que podem ser utilizadas na composição de medicamentos em todas as formas farmacêuticas: sólidas, semissólidas e líquidas. Porém, aqui estamos falandode forma farmacêutica, que é, portanto, a outra definição de pó. Com isso, enquanto forma farmacêutica sólida, o pó é uma mistura seca de fármaco e diversas outras substâncias, finamente divididas, de uso interno (pó oral) ou externo (pó tópico), conforme Allen Jr., Popovich e Ansel (2013).
As cápsulas são formas farmacêuticas sólidas que contêm um ou mais fármacos e excipientes dentro de um pequeno invólucro de gelatina dura ou mole, segundo Allen Jr., Popovich e Ansel (2013). Esse invólucro é, geralmente, gelatina, mas também pode ser constituído por polímero de celulose (amido) ou outras substâncias (USP 41, 2018).
As cápsulas duras são as mais utilizadas. Elas são produzidas em duas partes, o corpo e a tampa (menor). As duas partes se sobrepõem, sendo que a tampa se ajusta à extremidade do corpo, conforme Allen Jr., Popovich e Ansel (2013). As cápsulas moles são formadas de uma película de gelatina, contendo glicerina ou um álcool polihídrico, como o sorbitol, o que torna a gelatina elástica.
Objetivo 
Objetivo desta prática foi aprender as etapas do processo de encapsulamento e calcular aquantidade de pó para a escolha da cápsula a ser ultilizada presente em uma prescrição.
Materiais e Métodos 
Gral e Pistilo de Porcelana
Espátula
Proveta de Plástico
Encapsuladoras com Espátula
Balança
Invólucro de gelatina
Copo de plástico
1) Foi realizada pesagem de cada matéria prima: 
Fórmula: Ácido fólico................................................................................5 mg 
Veículo ....................................................................q.s.p 40 cápsulas 
Composição do veículo (preparado previamente): 
Aerosil (dióxido de silício coloical) .............................................1,0% 
Lauril sulfato de sódio.................................................................1,0% 
Talco (silicato de magnésio) .......................................................5,0% 
Amido de milho (AMISOL - amilopectina)....................................93,0% 
 
2) foi calculado a quantidade de fármaco a ser pesada descrita na prescrição, considerando o número de cápsulas a ser preparado e a diluição e ou fator de correção do fármaco sendo pesado 0,2g de ácido fólico.
3) Trasnferimos para a proveta de 10mL onde o volume ocupado foi de 1mL (sem compactação). Dividimos esse valor pela quantidade de cápsulas à serem utilizadas obtendo então o valor de fármaco para cada cápsula: 0,025 mL
4)A partir do resultado obtido selecionamos o invólucro de número 2(0,37mL). 
5) Calculamos o volume de excipiente (amido) necessário misturar ao fármaco para completar o volume do invólucro, obtendo 13,8mL
6) Realizou-se a mistura por diluição geométrica, utilizando o grau e pistilo para tal, colocando primeiro o conteúdo de menor volume e uma quantidade aproximada de excipiente, e assim até que obtemos a mistura homogênea e uniforme.
7) Após a diluição geométrica, preenchemos os orifícios da encapsuladora com 40 invólucros, já sem as tampas espalhou-se cuidadosamente o pó em todas as cápsulas com o auxilio da espátula. Tampou-se as cápsulas e retiramos da placa e realizamos a limpeza das mesmas.
Resultados e Discussão
Cálculos
	Quantidade total de fármaco= 40 cápsulas x 5 mg= 200mg 1000= 0,2g
Na proveta o volume de fármaco foi de 1 mL. 1mL 40 cápsulas= 0,025 mL de fármaco em cada cápsula.
 
Cálculos
	O volume de veículo (amido) que será utilizado será obtido pelo seguinte cálculo:
Vexcipiente= volume da cápsula – volume de fármaco em cada cápsula
 0,37 mL – 0,025 mL
	 0,345 mL por cápsula 0,345 mL x 40 cápsulas= 13,8 mL de veículo.
 		 
Conclusão	
Após a prática de cápsulas, conseguimos entender todo o processo de encapsulamento, desde a pesagem dos pós, até o encapsulamento na placa adequada para o tamanho da cápsula escolhida para a manipulação.
Bibliografia
Lang, Keline. Fundamentos de farmacotécnica. [Minha Biblioteca]. 
Prática 04 – Granulado Efervescente
Introdução
Os grânulos são preparações que consistem em agregados sólidos e secos de partículas de pó, resistentes o suficiente para suportar o manuseio. Eles são designados para administração oral. Alguns grânulos são deglutidos como tais; alguns são mastigados e outros são dissolvidos ou dispersos em água ou outro líquido adequado antes de serem administrados. Granulados Efervescentes, são grânulos sem revestimento, que em geral contêm substâncias ácidas e carbonatos ou hidrogenocarbonatos, que reagem rapidamente na presença de água para liberar dióxido de carbono. Eles devem ser dissolvidos ou dispersos em água antes da administração. A efervescência e a subsequente desintegração dos grânulos devem ser completadas em cinco minutos, após os quais os ingredientes dos grânulos devem estar dissolvidos ou dispersos na água. Os grânulos efervescentes devem ser armazenados em recipientes herméticos. (Aulton, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas, Artmed, Porto Alegre, 2a ed., 2005).
Objetivo
O objetivo desta prática foi desenvolver a formulação de um granulado efervescente por meio de via úmida.
Materiais e Métodos
Balança
Matéria Prima
Espátula
Grau e Pistilo
Corante
Plástico para fazer sachês
Máquina seladora
Procedemos a pesagem da matéria prima:
	Matéria prima
	Função
	Pesagem
	Bicarbonato de Sódio
	antiácido
	2,3g
	Carbonato de Magnésio
	antiácido
	 0,5g
	Ácido Cítrico 
	edulcorante
	2,2 g
Realizamos mistura por diluição geométrica, utilizando o grau e pistilo onde adicionamos o que havia em menor volume entre os compostos (ao mesmo tempo que realizávamos a diluição e mistura, ocorria o processo de granulação) até que obtemos a mistura uniforme e homogênea dos compostos;
Após a mistura por completa, peneiramos o granulado e após adicionamos 2 gotas apenas de corante, sendo desnecessário o uso de álcool para umedecer o granulado, uma vez que o corante por ser líquido já umedeceu;
Depois levamos para secagem na estufa por 5 minutos;
Por fim realizamos o embale utilizado a máquina seladora.
Resultados e Discussão 
Após todo o método realizado, fizemos o teste do granulado efervescente, onde através de um Becker contendo água, dissolvemos esse granulado, verificando então que o objetivo de se obter um granulado por via úmida foi alcançado. Quanto ao que seria interessante ser realizado, mas que na prática acabou não sendo, foi a adição de um edulcorante, para favorecer o sabor no momento da deglutição, pois apenas o ácido cítrico na composição não contribuiu para um sabor agradável.
Conclusão
Contudo, concluímos que através dessa aula prática, conseguimos aprender o método no qual se obtém um granulado efervescente.
Referências Bibliográficas
Aulton, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas, Artmed, Porto Alegre, 2a ed., 2005

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