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REGULAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL CURSO DE COMISSÁRIOS Prof. Jorge Henrique VERSÃO 01 –30ABR2008 OBJETIVO Proporcionar ao aluno conhecimentos fundamentais sobre regulamentação da aviação civil para que o profissional desempenhe sua função com maior profissionalismo. ROTEIRO 1 - Código Brasileiro de Aeronáutica 2 - Aeronave 3 - Serviços 4 - Registros 5 - Proprietários e Exploradores 6 - Empresas Aéreas 7 - Tripulantes e Aeronautas 8 - Licenças e Certificados 9 - Comandante 10 - Ocorrência em Voo 11 - Diário de Bordo 12 – Territorialidade !3 - Autorização 14 – Taxas e Tarifas 15 - Aerodromos 1 - Identificar a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, como a Lei que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA). O que é Lei nº 7.565 ? Lei que cria o CBA Quando foi criada? 19 de dezembro 1986 O Direito Aeronáutico é regulado pelos Tratados , Convenções e Atos Internacionais de que o Brasil e signatário , por este código e pela legislação complementar. Ex: Convenção de Chicago.Convenção de Varsóvia. CBA RBAC. O CBA se aplica da TODOS dentro do espaço aéreo Brasileiro 1.1 - Os componentes da legislação complementar ao CBA. RBAC – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil. Os RBAC são os antigos RBHA ( Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica) quando vigorava o DAC. Ex: RBHA /RBAC 61 - Obtenção de licença para piloto RBHA/RBAC 63 - Obtenção de licença de Comissário de voo 1.2 - Identificar autoridades aeronáuticas competentes. ANAC e COMAER 2.1 - Definir aeronave – Todo veículo que voa , é um bem móvel, capaz de se sustentar e navegar Aeronave militar Classificação Aeronave civil pública Pertence ao Governo Aeronave civil Particular Jonh Travolta e seu Jato privada. Aeronave dividem-se em? MB EB FAB Apenas forças amadas possuem aeronaves militares 2 AERONAVES Aeronaves privadas AERONAVES Transporte passageiros Transporte de Carga Transporte Especializado Transporte de Instrução 1.4 - REGISTRO AERONÁUTICO BRASILEIRO (RAB) É como se fosse um cartório de todas as aeronaves civis brasileiras RAB faz parte da estrutura de superintendência da Aeronavegabilidade da ANAC. O RAB é um registro nacional e fica localizado em São José dos Campos em SP. A aeronave só será considerada brasileira quando for matriculada no Brasil , significa registrada na RAB Importante assentar que o RAB tem como finalidade precípua, de natureza aeronáutica, promover a matrícula da aeronave, com a eficácia de identificá-la e reconhecer sua nacionalidade, com a expedição do respectivo certificado. Certificados de matrícula e de aeronavegabilidade: Toda aeronave para voar no território nacional deve cumprir com algumas exigências, dentre elas, possuir certificado de matrícula. Isso é importante, pois o certificado de matrícula identifica a nacionalidade do Estado em que a aeronave esteja matriculada. Uma aeronave só será considerada brasileira quando for Matriculada no Brasil . (seu registro estará no RAB) macete : Matriculada no Brasil Registro no RAB Matriculada no Brasil são usados os prefixos : PP , PR , PT . PU ( experimental) PROPRIETÁRIO EXPLORADOR Proprietário _ Empresa ou pessoa física que detém os direitos sobre a aeronave , podendo vende-lá, aluga-lá, emprestá-la . Explorador- Empresa ou pessoa física que usa a aeronave , com ou sem fins lucrativos. Quando o proprietário também utiliza a aeronave com fins lucrativos , ele também é o explorador lucrativos. 3 SERVIÇOS AÉREOS Utilização da aeronave com ou sem fins lucrativos Públicas Público- aberto ao público em geral Mediante o pagamento da prestação do serviço. Possui remuneração e fins lucrativos Ex: Passagem comprada na Gol Serviços Aéreos Privado – Proprietário da aeronave ,não tem remuneração nem fim lucrativo. 2.4 SERVIÇOS AÉREOS Utilização da aeronave com ou sem fins lucrativos Doméstico- A empresa não sai do país. Serviços Aéreos Internacional – Empresa voo para outros países. Regulares O que tem tabela de dias e horários . Depende de concessão SRE da ANAC ( superintendência de regulação econômica ) Não Regulares São voos extras voos fretados. Sem horários ou tabelas Depende de autorização da ANAC SRE P ú b l i c o 2.5 CONTRATO DE TRANSPORTE AÉREO O bilhete de passagem terá a validade de 1 ano, a partir da data de sua emissão. ( contrato de transporte aéreo ) ATRASOS Por mais de 4 horas , o transportador providenciará o embarque do passageiro, em voo que ofereça serviço equivalente para o destino.Ou restituirá , de imediato , se o passageiro o preferir , o valor do Bilhete. Em aeroporto de de escala por período superior a 4 horas , qualquer que seja o motivo pode optar pelo endosso da passagem ou pela imediata devolução do preço. Todas as despesas decorrentes da interrupção ou atraso da viagem, inclusive transporte de qualquer espécie , alimentação e hospedagem , ocorrerão por conta do transportador contratual. . 2.5 DESIGNAÇÃO DE EMPRESA BRASILEIRA PARA SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL O governo é quem designará as empresas para o serviço de Transporte aéreo internacional. Será um acordo bilateral . Empresas são contactadas . Decisão final cabe ao governo brasileiro. TRIPULANTE E AERONAUTA Tripulante - É a pessoa habilitada que exerce função a bordo de aeronave . Aeronauta - É o tripulante remunerado. Em empresas brasileiras a função de aeronauta é privativa de brasileiros natos ou naturalizados. LICENÇAS E CERTIFICADOS Tripulantes possuem : Licenças – relativa a função . Permanente Certificados Médico Aeronáutico – CMA Validade no certificado Certificado de Habilitação Técnica - CHT E detalhado A validade estará estipulado no certificado. Os documentos serão obtidos conforme a legislação especifica no RBAC CHT Comissários Estrangeiros Regras: Empresas brasileiras . Somente voos internacionais. 1/3 da quantidade de comissários do voo. Instrutores estrangeiros Regras : A empresa poderá contratar instrutores estrangeiros por período máximo 6 meses. Comissários Estrangeiros Regras: Empresas brasileiras . Somente voos internacionais. 1/3 da quantidade de comissários do voo. Instrutores estrangeiros Regras : A empresa poderá contratar instrutores estrangeiros por período máximo 6 meses. COMANDANTE DA AERONAVE Os demais membros da tripulação serão subordinados ao comandante e deverão auxiliar o comandante . Toda aeronave tem um comandante , que é o responsável pela operação e segurança , deverá ser obrigatoriamente um piloto. O comandante poderá delegar a outros membros da tripulação atribuições que lhe competem,desde que tenham habilitação.Menos as que se relacionem com a segurança do voo. Macete: Cabe ao Comandante a responsabilidade pela segurança do voo. OCORRÊNCIAS EM VOO Mal súbito , O comandante deverá providenciar médicos a bordo. Médico a bordo Pouso na escala mas próxima Óbito , ( somente quando declarado por médico) Comissário presta os primeiros socorros . O comandante deverá providenciar o comparecimento da autoridade policial . Todas as precauções devem ser registrada no diário de bordo DIÁRIO DE BORDO O diário de bordo deverá conter: ▪ Marcas de nacionalidade e matricula da aeronave. ▪ Nome do proprietário e do explorador ▪ Data , natureza do voo (privado, público regular ounão-regular. ▪ Nome dos tripulantes. ▪ Lugar e hora da saída e da chegada ▪ Incidentes. ▪ Observações sobre infraestrutura do aeródromo e da proteção ao voo importantes para a segurança. ▪ Tempo de voo e jornada de trabalho da tripulação. Deve ser assinado pelo Comandante , que é o responsável pelas anotações . Casos de nascimento e óbito devem ser registrado para extrair cópias para os fins de direito. PRESTAÇÃO DE SOCORRO O comandante sempre é obrigado a prestar socorro a quem se encontra em perigo de vida , no ar , na terra ou no mar, porém sem colocar sua aeronave em risco. A prestação de socorro pode consistir em uma simples informação . 1.5 – TERRITÓRIO NACIONAL BRASILEIRO. O código brasileiro de aeronáutica se aplica a todos no território brasileiro.Todas aeronaves dentro do território Brasileiro estão sujeitos ao CBA. O território brasileiro possui como característica principal a sua grande extensão, o que o faz ser considerado como um país de dimensões continentais, ou seja, apresenta uma área equivalente à de um continente, detendo 8.514.876 km² de extensão. O mar territorial brasileiro de 200 milhas 1.6 - Extraterritorialidade. Extraterritorialidade – O CBA pode ser aplicado fora do território brasileiro , quanto houver aeronaves militares ou públicas em solo estrangeiro. Sendo essas aeronaves consideradas solo estrangeiro.( solo brasileiro no caso) As aeronaves civis privadas também obterão a extraterritorialidade quando estiverem sobrevoando espaço aéreo que não pertence a nenhum país , espaço aéreo neutro Será considerado em em águas internacionais território Brasileiro. Salvo na hipótese de estar a serviço do Estado, não prevalece a extraterritorialidade em relação à aeronave privada, que se considera sujeita à lei do Estado onde se encontre. Civis Privadas a serviço do Estado Aeronaves no exterior Lei As aeronaves militares Civis Públicas Sujeita à lei do Estado onde se encontre GOL , TAM , AZUL Civis Privadas Extraterritorialidade. 1.7 AUTORIZAÇÂO SIM Autorização para entrada em outro país Civis Privadas fazendo serviço público: Tam , Ibéria, Gol As aeronaves militares Civis Públicas Não precisa de Autorização para entrar em outro país Apenas plano de voo e documentação da aeronave. Civis Privadas fazendo serviço privado 1.8 TAXAS E TARIFAS As aeronaves civis irão pagar tarifas Pagam tarifas de uso do Espaço aéreo e dos aeródromos civis públicos. Exceção as aeronaves pertencentes aos aeroclubes. Aeronaves pertencentes a aeroclubes são isentas de pagamento de taxas aeroportuárias. Infraero cobrará as taxas 1.9 SEQUESTRO DE AERONAVES Danos a propriedades em pouso forçado o proprietário do solo( casa , prédio , plantação ,etc.) Poderá sequestrar a aeronave como garantia até a realização do pagamento dos prejuízos. 1.9 LANÇAMENTO DE COISAS DE AERONAVES Lançamento de coisas depende da autorização da autoridade competente. Autoridades - ANAC , DECEA 2.0 CHEGADAS E PARTIDAS DE VOOS INTERNACIONAIS No Brasil o pouso de Entrada e a decolagem de Saída somente deverão ser feitos em Aeroportos Internacionail. 2.1 AERÓDROMOS Aeródromo : É todo local destinado a operação de aeronaves sendo considerado um bem Móvel. 2.1 AERODROMOS Aeródromos Militar MB Pertence EB FAB Civil e Miltar Civil 2.1 AERÓDROMOS Aeródromos civil Privados - Pertence a uma pessoa pública ou jurídica. ( pode ser de pessoa ou empresa) Pertence a um dono – Nem todos podem usá-lo Público – Pertence ao Governo Federal, Estadual ou Munícipal .Todos podem usar : empresas , particulares; desde que paguem as tarifas. 2.2 AEROPORTO Aeroporto - É um aeródromo público dotado de facilidades. Pela lei brasileira deve pertencer ao governo. Aeroporto Internacional - tem que ser dotado de serviços para voos internacionais : Alfândega, Policia Federal,Saúde dos Portos Aeroporto - Somente em aeródromos públicos, nunca em aeródromos privados. 2.3 HELIPONTO Heliponto – É um aeródromo específico para uso de helicopteros . Heliporto – É um heliponto público (do Governo) dotado de facilidades. Terminal de carga ,terminal de passageiros etc. 2.5 PROVIDÊNCIAS EM CASO DE INFRAÇÃO AO CBA Providências Administrativas: Multa: será uma punição financeira. Suspensão : proibição das prerrogativas pro tempo limitado. Carteira suspensa .CHT Duraçao máxima da suspensão 180 dias podendo ser prorrogada Uma vez por no máximo mais 180 dias. Definido pela autoridade aeronáutica. Cassação: proibição das prerrogativas definitivamente. CHT definitivamente suspensa. 2.5 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA No caso de infração ao CBA , a empresa (explorador) Responde juntamente com seus funcionários. Responderá judicialmente o funcionário e a empresa . 2.5 SEGURANÇA DE VOO Compete á autoridade aeronáutica promover a segurança Cumprindo os anexos da ICAO , estabelecendo padrões Mínimos de segurança. O Brasil emiti documentos , regulamentos brasileiros em conformidade com os anexos da OACI. Atividades relacionadas aviação serão regulamentadas no Brasil pelo RBAC. 2.4 RESPONSABILIDADES DO DECEA Controle do Espaço Aéreo Proteção ao Voo Auxílio à Navegação Inspeção em Voo, você sabe como é feita e quem o Faz? Para assegurar o perfeito funcionamento do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), é necessária a execução regular da chamada “Inspeção em Voo de Equipamentos e Procedimentos Operacionais”. Essa inspeção tem como principal objetivo garantir a qualidade e a segurança dos serviços prestados pelo DECEA, uma vez que mantém aferidos e operando todos os equipamentos de auxílio à navegação aérea, aproximação e pouso do Brasil. 2.5 DESTRUIÇÃO DE AERONAVE EM VOO Último recurso para de deter uma aeronave em voo, considerada hostil . Lei do abate vigora desde 2004, O abate depende da autorização do Presidente da república. Korean Air Lines Voo 007 (1983) - 269 mortos Iran Air voo 655 (1988) - 290 mortos Siberia Airlines Voo 1812 (2001) - 78 mortos Air Rhodesia Voo 825 (1978) - 48 mortos ROTEIRO 1 - Código Brasileiro de Aeronáutica 2 - Aeronave 3 - Serviços 4 - Registros 5 - Proprietários e Exploradores 6 - Empresas Aéreas 7 - Tripulantes e Aeronautas 8 - Licenças e Certificados 9 - Comandante 10 - Ocorrência em Voo 11 - Diário de Bordo 12 – Territorialidade !4 - Autorização 15 – Taxas e Tarifas 16 - Aerodromos VERSÃO 01 –30ABR2008 OBJETIVO Proporcionar ao aluno conhecimentos fundamentais sobre regulamentação da aviação civil para que o profissional desempenhe sua função com maior.
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