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FACULDADE DOM PEDRO II – UNIDADE BARREIRAS
ADONAI DOS SANTOS BORGES
IRACEMA DA F. DIAS PEIXOTO
LUANA MIRELE S. CRUZ
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FRANQUIA
BARREIRAS-BAHIA
2019
ADONAI DOS SANTOS BORGES
IRACEMA DA F. DIAS PEIXOTO
LUANA MIRELE S. CRUZ
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FRANQUIA
Relatório de Atividade Acadêmico Interdisciplinar apresentado junto a Faculdade Dom Pedro II – Unidade Barreiras-BA, para obtenção de nota atribuída a todas as disciplinas do 4º semestre do Curso de Administração.
Orientadores: Elisa Rêgo, Everton Santana, Romero Carvalho e Osmir Santos.
BARREIRAS-BAHIA
2019
SUMÁRIO
	RESUMO..............................................................................................
INTRODUÇÃO................................................................................... 
	03
 04
	CONCEITO DE FRANQUIA............................................................
	05
	plano de carreira................................................................ 
	0
	HISTÓRIA DA FRANQUIA HAVAIANAS..........................................................
	05
	INVESTIMENTO....................................................................................................
	05
	A GESTÃO AMBIENTAL E A TERCEIRIZAÇÃO.........................
	12
	 ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE E A TERCEIRIZAÇÃO...................
	14
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	15
	REFERÊNCIAS 
	16
RESUMO: 
Nesse tipo de estrutura se destaca o complexo de atividades destinado a desencadear processos de venda e distribuição em escala. As funções diárias passam a se encontrar sob responsabilidade dos atores organizacionais. Dessa forma o artigo traz uma pesquisa realizada com a Rede Havaianas em que a partir de um estudo aprofundado podemos concluir o mesmo como sendo um tipo de estrutura de Franquia.
Palavra-chave: Artigo Científico. Metodologia. Normas
ABSTRACT
	In this type of structure stands out the complex of activities destined to trigger processes of sale and distribution in scale. The daily functions are now under the responsibility of the organizational actors. In this way the article brings a research done with the Havaianas Network in which from an in-depth study we can conclude the same as being a type of structure of Franchise
Keywords: Scientific Article. Methodology. Standards
INTRODUÇÃO
As relações entre Economia, Estado e Sociedade sofreram várias mutações desde o período da Revolução Industrial, passando pela Revolução Pós-Industrial, até a atual Revolução Tecnológica, fazendo com que a Economia passasse por uma interdependência global, chamada de sociedade em rede. A organização da sociedade em rede possibilita sobremaneira o surgimento dos contratos de Franquia.
A palavra “Franchising” que se traduz no português como “Franquia”, “significa um complexo de atividades destinado a desencadear processos de venda e distribuição em escala”. No Brasil, os contratos de franquia estão em fraca expansão, conforme dados da Associação Brasileira de Franchising(ABF). Em 1994, diante da conjuntura de maior utilização dos contratos de franquia, foi editada a Lei 8.955, conhecida por Lei da Franquia, a fim de garantir aos franqueados e franqueadores brasileiros maior segurança jurídica no âmbito de suas relações.
A empresa em estudo Havaianas despontou como a 28ª maior rede em faturamento e em números de unidades, além de ser uma das que mais cresceu no ano passado, com 439 lojas em pleno funcionamento em 2018. 
 
 CONCEITO DE FRANQUIA
Franquia é o substantivo feminino que significa o atoou efeito de franquiar, sendo sinônimo de privilégio ou isenção. Também é relacionado com o sistema de comércio conhecido como franchising, sendo uma espécie de filial, ou seja, um ramo do negócio em outo local. É um sistema muito popular, porque permite que com um investimento reduzido, uma pessoa possa abrir o seu próprio negócio.
Uma franquia é como uma licença para usar a marca e tecnologia de negócios na venda de determinados produtos ou serviços de uma empresa, cedidos mediante determinadas condições firmadas em “Contrato de Franquia”. Nesse modelo de negócio tem o franqueador e o franqueado. O franqueador é a entidade dona da empresa, que cede o direito da utilização da marca, o franqueado é a pessoa ou grupo que deseja abrir a franquia.
O franqueado investe algum dinheiro para ter o direito de usar o nome e os métodos do franqueador, aprendendo também com a sua experiência. Essa é a taxa inicial, também conhecida como franchising fee, valor que é pago pelo franqueado quando o contrato é assinado.
Outro termo comum no franchising são os royalties, uma taxa que é paga de forma periódica pelo franqueado ao franqueador, esse valor é uma porcentagem do faturamento bruto obtido pela franquia. Além disso, também existe uma taxa relativa a publicidade e propaganda, que é paga pelo franqueado ao franqueador, e serve para contribuir com o franqueador pelo investimento feito para promover o produto ou serviço em questão.
	Com essas informações podemos imaginar que não seja difícil para abrir o seu próprio negócio, pois é uma opção de negócio com um investimento razoável, um dos fatores determinantes para o sucesso é necessário realiza uma análise do perfil, e também é essencial conheça o produto e serviço, que busca oferecer, e principalmente se a franquia tem seu perfil. É devido a falta de perfil do franqueado com a franquia que se dão os maiores conflitos e dificuldades entre franqueador e franqueado.
	Alguns procedimentos devem necessariamente ser cumpridos para manter a padronização da marca em qualquer lugar do mundo, porém, as marcas não desejam que você se torne apenas um executor de tarefas, eles buscam um espirito empreendedor no franqueado e apreciaram suas sugestões. 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Mesmo em períodos de incerteza econômica, o franchising vêm se mantendo positivo: o crescimento de 8,4% no segundo trimestre de 2018, em comparação ao mesmo período de 2017, é um indicativo dessa perspectiva. Logo, é uma boa oportunidade para quem deseja começar um negócio, mesmo para empreendedores iniciantes. Porém, se você pensa que, por causa da estabilidade e da segurança, o investimento em franquias é somente de perfil conservador, está na hora de rever conceitos. 
Nos últimos dez anos, cresceu a presença de multifranqueadores no Brasil. Empresários que trabalham com mais de uma unidade, em uma mesma rede ou em marcas diferentes, são inovadores e contam com a parceria das empresas para desenvolver um plano de carreira em franquias e, assim, ampliam seus negócios. Esse plano é o guia de diretrizes que definem uma trajetória de crescimento através da qual o franqueado pode evoluir na organização. O processo considera os talentos, as competências e os resultados do empreendedor dentro de sua unidade.O objetivo do plano de carreira é, portanto, motivar os profissionais no aperfeiçoamento de sua performance, de modo que não só a marca melhore, mas que o sucesso pessoal seja valorizado. Esse planejamento envolve um organograma hierárquico, que considera o patamar inicial do franqueamento e os estágios futuros que ele poderá atingir.
Em uma comparação com empregos formais, a franquia é como a empresa empregadora, enquanto o franqueado é o colaborador. O diferencial está justamente na possibilidade de expansão profissional em um ambiente empreendedor, diferentemente do mercado tradicional. Contar com franqueados e funcionários motivados é o desejo de toda rede de franquias. O desempenho de vendas e serviços e a consequentemente lucratividade que retorna das operações é o que garante a sobrevivência do negócio. E isso é impossível sem um time bem alinhado.
Logo, além de oferecer um local bacanapara o desenvolvimento do empreendedorismo, o plano de carreira é uma decisão estratégica das empresas para manterem franqueadores, evitando o fechamento de unidades e o rompimento de contratos.
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA
Simples, cool, intensa e democrática, assim é Havaianas, a sandália mais famosa do mundo que desde 1962 faz parte da vida dos brasileiros. Atualmente as sandálias são exportadas para mais de 120 países. São cerca de 200 modelos, que somados as cores e estilos, chegam a mais de 1.200 sandálias diferentes. Não importa a classe social, o estilo, o sexo ou a idade, você sempre encontrará uma Havaianas para fazer a sua cabeça. As lojas Havaianas foram idealizadas para oferecer aos consumidores uma experiência completa com a marca.
 O modelo de franquia foi adotado porque a Empresa acredita que empresários locais que se identifiquem com a marca e com o negócio podem agregar conhecimento e experiência regional, fundamental para o sucesso das lojas em todo o Brasil. 
INVESTIMENTO
Taxa de Franquia = R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais);
Instalação da Loja: De 255.000,00 a 800.000,00 (Duzentos e cinquenta e cinco mil reais a Oitocentos mil reais). 
INVESTIMENTO TOTAL
(incluindo taxa de franquia + instalação + estoque)
De R$ 300.000,00 a R$ 845.000,00 (média)
Não é cobrado royalties; O franqueado destinará 2% de seu faturamento bruto mensal para investimento em MKT local para divulgação de sua loja ( A franqueadora não recolherá essevalor);
Pay Back estimando: De12a36meses; Custo do ponto comercial (luvas) não está incluído no investimento e no cálculo de pay back (retorno).
A marca possui participação em 80% do mercado de chinelos do país; o que permite ao franqueado entrar no mercado lidando com um público já conhecedor e fidelizado à marca.A Havaianas faz parte de um grande conglomerado no Brasil, o Alpargatas, que pertence ao Grupo Camargo Corrêa, atuante em vários tipos de indústrias em todo o país com um rendimento atual de mais de 17 bilhões por ano.
Em 2016 a marca lançou modelos de óculos escuros e que já são produtos muito consumidos.Para entender o quão constante é o crescimento da Havaianas, em 2016, registrou um crescimento de 36%.No primeiro trimestre de 2018 a Alpargatas (dona da Havaianas) registrou um crescimento na receita líquida de 11,7% e atingiu R$ 902 milhões de reais.Embora muitos criticaram uma queda na quantidade de vendas dos chinelos havaianas, os ganhos aumentaram, já que o preço do produto subiu, sendo este, inclusive, um dos responsáveis diretos pela diminuição do consumo.
Sólida e transparente, a franquia Havaianas é uma excelente possibilidade de investimento para quem quer entrar no ramo de calçados e ser um empresário de sucesso.Por ser uma marca já consolidada no mercado, o franqueado não terá de investir muitos recursos em marketing para atrair clientes.Um ponto forte das franquias Havaianas é a sua grande inovação em modelos, embalagens diferenciadas e preocupação com a satisfação de clientes mais exigentes.
TEORIA GERAL DO DIREITO TRABALHO
No Processos trabalhistas envolvendo empregados de rede de franquia sobre a responsabilidade das verbas trabalhistas. 
Quem deve pagar franqueador ou franqueado?
 
Segundo o artigo 2º da Lei de Franquia (Lei 8.955/94), franquia empresarial que é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.
 	Apesar de a lei dispor expressamente que não há qualquer vínculo empregatício entre franqueador e franqueado, já que se trata de uma relação comercial, nada dispôs sobre a relação do franqueador com os empregados do franqueado. Em razão dessa omissão, muitos franqueadores têm sido incluídos no pólo passivo das reclamações trabalhistas propostas pelos empregados dos franqueados, para responsabilizá-los solidaria ou subsidiariamente ao franqueado.
 	Desta atitude que vem sedo adotada por muitos empregados, surge uma questão. Afinal, a franqueadora é responsável solidaria ou subsidiariamente pelos débitos trabalhistas dos seus franqueados perante os seus funcionários? 
A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem-se posicionado no sentido de afastar a responsabilidade subsidiária do franqueador, nos casos de franquia típica. Isso porque, as partes do contrato de franquia mantêm total autonomia na condução de seus negócios, inexistindo subordinação entre elas, e ainda:
 • havendo uma independência na administração e contratação de empregados;
• havendo uma autonomia entre as empresas franqueada e franqueadora, que possuem personalidades jurídicas próprias e diversidade de sócios; • inexistindo entre o franqueador e o empregado do franqueado os requisitos configuradores da relação de emprego, ou seja: 
 1- continuidade, que é a intenção clara do empregado em exercer atividade permanente na empresa; 2- subordinação, que é o poder hierárquico do empregador sobre o empregado; 3-salário, que é a retribuição paga regularmente ao empregado pelo empregador; 
4- pessoalidade, que significa que a atividade pessoal se limita à figura do empregado, sem a possibilidade de substituição.
É importante esclarecer que em uma franquia típica não há interferência do franqueador na atividade do franqueado. Já que não é o franqueador quem administra a empresa franqueada, sendo o franqueado o único responsável pela administração da sua empresa, sendo livre para contratar seus funcionários. A fiscalização das unidades franqueadas exercida pelo franqueado não caracteriza interferência da sua parte, já que se limita à preservação do padrão da rede, da marca e do sistema de franquia.
De toda forma, para que não se caracterize o vínculo trabalhista, ou a possibilidade de se responsabilizar subsidiariamente ou solidariamente o franqueador pelas verbas trabalhistas devidas pelos seus franqueados, é necessário: o respeito à lei de franquia; a existência de um Contrato de Franquia devidamente assinado pelas partes; a existência de empresas independentes e autônomas. Adotadas tais providências, é possível minimizar os riscos envolvidos para a empresa franqueadora, mas é sempre aconselhável consultar um profissional de sua confiança para analisar o caso concreto a fim de se indicar práticas complementares.
“O contexto da Gestão dePessoas, do Direito Empresarial e do Trabalh
		
	
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A pesquisa realizada, teve grande relevância na construção de conhecimento dos acadêmicos envolvidos que possibilitaram o estudo de um modelo de negócio, visto que franquia é uma espécie de filial, ou seja, um ramo de negocio em outro local. Adquirindo conhecimentos teóricos permitindo relacionar com uma organização, visualizando na prática, o qual escolhemos A Havaianas tal qual sendo empresa privada que possui um modelo de franquia, a mesma está em 28ª lugar no ranking das 50 maiores franquias do Brasil. A organização estudada busca oferecer produtos que possibilitama satisfação dos clientes mais exigentes, através da inovação em seus produtos e embalagens buscando possibilitar á eles uma experiência única. O estudo realizado é de suma importância e muito considerável pela questão econômica pelo modelo de negócio franquia, sendo uma opção para aquisição do seu próprio negócio.
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 REFERÊNCIAS
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______________. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro: efetividade ou ideologia, 2002. 5ª Ed. São Paulo: Loyola. P.25
MAXIMIANO, A. C. Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à 
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MORAES. M. Cândida. Transdisciplinaridade e ecoformação: um novo olhar sobre a educação. 1ª Ed. São Paulo: TRIOM, 2008. P. 62-74. 
MUNIZ. Adir J. de O. .Teoria Geral da Administração. 4ª ed. São Paulo: Atlas. 2001. P.143
VAILL, Peter B. Aprendendo sempre: estratégias para sobreviver num mundo em permanente mutação. Tradução Nivaldo Montigelli Junior. São Paulo: Futura, 1997. P.114
. PETEROSSI, Helena Gemignani; SIMÕES, Eliane Antônio; SANTOS, Mônica Laguna Navarenho. Gestão de pessoas nos contratos de terceirização. Bauru: GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Ano 9, nº 3, jul-set/2014, p. 131-148.
MARTINS, Sérgio Pinto. A Terceirização e o direito do trabalho. São Paulo:Atlas, 2001. FREY, Irineu Afonso. Sistema de gerenciamento da responsabilidade social empresarial por meio de indicadores. Redes,Santa Cruz do Sul, v. 12, n. 2, p. 145-162, maio/ago. 2007. Disponível em:<http://online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/viewFile/274/217>. Acesso em: jul. 2016