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PPC_Gestao_Pública - MEC - Versão 3

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Curso Superior e Tecnologia em Marketing
	
 
 CST em Gestão Pública
 
DADOS GERAIS
CURSO
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública
TITULAÇÃO CONFERIDA
Tecnólogo
REGIME 
Seriado Semestral
MODALIDADE DE CURSO
Educação a Distância
CARGA HORÁRIA
1750 horas-relógio
1.6	PROCESSO SELETIVO
O ingresso no Curso ocorre por meio de processo seletivo denominado Vestibular, organizado na forma de concurso público em conformidade com o disposto no inciso II do artigo 44 da Lei Federal n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996; no artigo 5º inciso I da Constituição Federal; no Decreto n.º 5.245/2004; nas Portarias conexas do Ministério da Educação (MEC) e nos dispositivos regimentais. O Curso se destina aos candidatos que concluíram ou estejam em fase de conclusão do Ensino Médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o documento de conclusão no ato da matrícula para ingresso no primeiro semestre dos Cursos de Graduação.
Os candidatos podem apresentar o resultado do ENEM ou submeterem-se ao processo seletivo, programado ou agendado, seguindo o Edital do Processo Seletivo da Instituição. Já candidatos portadores de diploma de nível superior, devidamente registrado, estão dispensados de realização de processo seletivo, assim como também está previsto o ingresso de candidatos com vínculo em outras IES, via processo de transferência, caso ainda haja vagas abertas. 
A instituição também participa do Programa Universidade para Todos (Prouni), criado pelo Governo Federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005. As inscrições dos candidatos ao Prouni são realizadas exclusivamente pelo site http://siteprouni.mec.gov.br/, em períodos específicos.[1: O Prouni tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de Graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Podem se inscrever no processo seletivo do Prouni os candidatos que não possuam diploma de curso superior, que tenham realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco notas (Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Redação). O candidato deve ainda ter obtido nota superior a zero na redação.]
1.7	LOCAIS DE OFERTA E NÚMERO DE VAGAS
O curso conta com 200 vagas autorizadas anuais que serão ofertadas na modalidade EAD, tendo como referência a distribuição das vagas nos Polos de Apoio às Atividades Presenciais, todos credenciados e disponíveis no sistema e-MEC e no portal institucional. No Anexo A, apresenta-se a relação de polos com oferta do presente curso. 
ATOS AUTORIZATIVOS DO CURSO E INÍCIO DO CURSO
Data de início de funcionamento do curso: 10/10/2016
ATO DE AUTORIZAÇÃO
Documento: Resolução CONSUNI UNIFACS
Nº Documento: 11/2016 
Data de publicação: 10/06/2016
PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
Mínimo: 04 semestres
Máximo: 08 semestres
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA
A Universidade Salvador – UNIFACS– é mantida pela FACS Serviços Educacionais Ltda., situada na Rua Dr. José Peroba, nº 251, Stiep, registrada na JUCEB sob Nire 29.30002905-0, CNPJ - 13.526.884/0001-64, e está localizada na Avenida Tancredo Neves, Nº 2131 - Caminho das Árvores - Salvador/Bahia, no Campus Tancredo Neves, Sede da Instituição de Educação Superior
CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
HISTÓRICO UNIFACS
Criada em 1972, quando lançou o curso de Administração de Empresas, a então Escola de Administração de Empresas do Estado da Bahia (EAEB) surgiu em um momento de modernização da economia baiana, com a expansão do seu setor industrial, por intermédio da implantação do Polo Petroquímico de Camaçari e de um vasto parque produtivo complementar que, como consequência, originou um acelerado processo de urbanização para Salvador e sua Região Metropolitana, com complexas implicações sociais.
Esse cenário desafiador demandou da Instituição o desenvolvimento de um projeto capaz de aprofundar estudos sobre a realidade regional e de contribuir com alternativas para a superação dos desequilíbrios identificados, notadamente por meio da concepção de cursos que contribuíssem para as políticas econômicas de geração de emprego e elevação da renda média, com especial atenção para as áreas de gestão e de tecnologia da informação. Assim, em 1980, foi lançado o curso de Tecnologia em Processamento de Dados.
Em 1990, a EAEB passou a ser designada Faculdade Salvador (FACS) e foram criados três novos cursos: Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas; Ciências Contábeis e Ciência da Computação com ênfase em Análise de Sistemas. No ano seguinte, foram implantados os primeiros cursos de pós-graduação lato sensu.
Em 1992, a então FACS submeteu uma Carta-Consulta ao Conselho Nacional de Educação, pleiteando a sua transformação em Universidade. Em março de 1993, a Carta-Consulta foi aprovada e teve início a tramitação que culminou com o seu credenciamento, em 1997, como Universidade Salvador – UNIFACS, com parecer unânime do Conselho Nacional de Educação, tornando-se a primeira Universidade privada da Bahia.
Neste período, no ano de 1996, outros importantes marcos em sua história precisam ser registrados, como a abertura do curso de Direito e o início das atividades de extensão comunitária, por intermédio do projeto PROINFO. As ações de extensão da Universidade já beneficiaram, ao longo da sua existência, um público externo de mais de 60 mil pessoas e envolveram cerca de 12 mil alunos, em 90 diferentes projetos. 
Em 1998, a UNIFACS passou a oferecer cursos na área de Engenharia e, a partir de 1999, foram implantados os primeiros cursos de mestrado (Análise Regional, Sistemas e Computação, Administração e em Regulação da Indústria da Energia), todos relacionados com a produção científica existente nos grupos de pesquisa vinculados aos seus cursos de graduação. Em 2002, essa produção registrou um grande impulso com a criação do Programa Institucional de Iniciação Científica, que já contemplou aproximadamente 2.500 alunos.
Em 2004 a UNIFACS tornou-se a primeira instituição de ensino superior credenciada no estado da Bahia para o oferecimento de cursos na modalidade a distância. Em 2005 iniciou a oferta do Curso de Gestão Comercial à distância que já completa 14 anos. 
Em 2006, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) aprovou o primeiro curso de doutorado da UNIFACS, na área de Desenvolvimento Regional e Urbano, proposta que reforçava o direcionamento do crescimento da Universidade e a sua própria missão institucional.
Ainda em 2006, a modalidade à distância da UNIFACS teve a chancela do Ministério da Educação para ampliar sua atuação em outros Estados da Federação.   
Ainda em consonância com a missão de contribuir para o desenvolvimento regional, em 2007, a UNIFACS inaugurou o seu primeiro Campus fora de sede, na cidade de Feira de Santana, segundo maior município do Estado.
Em 2008, foi lançada a semente do que atualmente se constitui no Centro de Empreendedorismo e Inovação da Universidade, com a criação de sua Incubadora de Negócios, estrutura responsável pelo suporte a mais de 20 startups de sucesso e pela conquista de inúmeros prêmios na área de inovação.
A UNIFACS passou a integrar a Rede Internacional de Universidades Laureate, em 2010, fato que permitiu a expansão das suas atividades, com um aporte significativo de investimentos, e também viabilizou o desenvolvimento da sua Internacionalidade com a implantação do seu Escritório Internacional.
No âmbito da Educação a distância, a Rede Laureate vem contribuindo de forma decisiva, proporcionando infraestrutura tecnológica de alta qualidade, otimizandoos processos e capitalizando recursos humanos qualificados mesmo fora do Estado da Bahia.
Em 2011, a UNIFACS foi recredenciada pelo MEC obtendo nota máxima - Conceito Institucional 5 (cinco) - sendo a 1ª Universidade privada recredenciada no Brasil. Foi também nesse ano que foi inaugurado o Campus Professor Barros, unidade que passou a abrigar todos os cursos de Saúde, Negócios e Comunicação.
Em 2012, a UNIFACS obteve a autorização de funcionamento do curso de Medicina, novamente alcançando conceito máximo em sua avaliação e, nos anos seguintes promoveu a ampliação do seu portfólio de cursos na área da Saúde.
Em 2013, a área de graduação passou a se estruturar, através do agrupamento dos cursos, em quatro Escolas: Escola de Ciências da Saúde, Escola de Arquitetura, Engenharia e TI, Escola de Negócios, Direito e Hospitalidade e Escola de Comunicação, Design e Educação, permitindo um crescimento orgânico das suas atividades, além da ampliação da sua atuação geográfica em outros municípios do Estado da Bahia, através da implantação de polos EAD. Também em 2013, as atividades de pesquisa e extensão comunitária foram reunidas, juntamente com a pós-graduação, na Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Comunitária.
A atuação em Feira de Santana foi ampliada, em 2014, com a instalação de uma nova unidade, o CEI - Centro de Empreendedorismo e Inovação, que dispõe de uma completa infraestrutura de laboratórios para os cursos de Engenharia. 
Em 2015, os serviços de apoio aos discentes na área de empregabilidade foram reunidos em uma única estrutura, a da Central de Carreiras, permitindo um melhor acompanhamento da trajetória dos estudantes da Universidade. Além dessa Central, o Núcleo de Acessibilidade UNIFACS se consolidou como uma área especializada no atendimento visando a promoção da educação inclusiva.
Em 2016, a UNIFACS lançou seu quinto curso de mestrado, em Direito, Governança e Políticas Públicas, aprovado com conceito 4 pela CAPES. Neste mesmo ano, foi inaugurada, em Salvador, a sua mais moderna unidade, o Campus Tancredo Neves, possibilitando uma nova distribuição geográfica dos cursos, por área de conhecimento.
No que tange a indicadores de qualidade, 2016 foi mais um ano de coroamento da excelência acadêmica da instituição, uma vez que a UNIFACS alcançou novamente o 1º lugar entre as universidades privadas da Bahia no RUF (Ranking Universitário Folha) e foi reconhecida, internacionalmente, pelo QS Stars, organismo acreditador, com 3 estrelas, em uma escala até 5. Ainda em 2016, a Universidade foi vencedora da 13ª edição do Prêmio IEL (Instituto Euvaldo Lodi) de Melhores Práticas em Estágio e obteve acreditação internacional do seu curso de Administração, pela Acreditadora do Chile.
Em 2017, ano em que a UNIFACS completou seu 45º aniversário, foi inaugurado o Campus Lapa, prédio de aulas que ampliou, ainda mais, a abrangência da atuação da Universidade na cidade do Salvador, bem como foi agraciada com o Selo da Diversidade Étnico Racial concedido pela Prefeitura Municipal, distinção que reconhece o comprometimento da instituição com a promoção da diversidade no ambiente em que está inserida e o seu compromisso com o futuro.
Em 2017 a UNIFACS finaliza um longo processo de Recredenciamento Institucional específico para a modalidade à distância, aguardando apenas a publicação da Portaria. 
Ainda em 2017, o Campus Boulevard de Feira de Santana passa a se chamar de Centro de Empreendedorismo e Inovação (CEI), uma estrutura dinamizadora do ecossistema de empreendedorismo e inovação da UNIFACS, sendo responsável pelo fomento e pela promoção da interlocução entre seus diversos agentes.
Em março de 2018, a UNIFACS inaugurou mais um Campus no município de Feira de Santana, o Campus Getúlio Vargas, concentrando a oferta dos cursos da Escola de Saúde. 
Em 2018, a UNIFACS foi recredenciada pelo MEC obtendo novamente a nota máxima, - Conceito Institucional 5 (cinco), lhe sendo concedida a extensão da autonomia ao Campus Fora de Sede, no município de Feira de Santana. 
Ainda em 2018, a UNIFACS obteve mais uma grande conquista, alcançando IGC 4, resultado da qualidade do trabalho desenvolvido juntamente com a Escola de Engenharia.
A nossa história demonstra o quanto o nosso compromisso com a qualidade acadêmica tem sido responsável pelo nosso crescimento sustentável, bem como a nossa atuação junto à comunidade, promovendo as ações de pesquisa e extensão, são voltadas para o atendimento das demandas sociais, confirmando o nosso compromisso com o desenvolvimento regional. 
A Unifacs tem como missão: “Gerar e transferir conhecimento através de educação continuada, inovadora e de excelência, de modo a formar pessoas que contribuam para o desenvolvimento regional”.
“Tornar-se a maior instituição de ensino superior da Bahia com alta qualidade e rentabilidade”, constitui-se sua visão.
As Diretrizes da Gestão Institucional com relação ao corpo docente, corpo discente e demais colaboradores, sociedade, infraestrutura/tecnologia, e sustentabilidade são as seguintes:
Em relação ao corpo discente:
Reconhecer o estudante como principal agente das ações educativas da Instituição.
Comprometer-se com o desenvolvimento integral do estudante como profissional, como pessoa e como cidadão, apoiando-o na realização de sua vocação.
Utilizar estratégias pedagógicas que promovam (a) a autonomia do estudante na busca do conhecimento; (b) a formulação de seu projeto de vida profissional e pessoal; (c) o aprendizado do trabalho em grupo; (d) as práticas profissionais que respeitem o meio ambiente e (e) adoção de metodologias ativas.
Transmitir valores essenciais à vida democrática como (a) a consciência de sua responsabilidade social exercida principalmente através da sua atividade profissional; (b) a aceitação da diversidade das pessoas; (c) a valorização do Estado de Direito e (d) a importância da participação na vida política.
Em relação ao corpo docente e demais colaboradores:
Reconhecer no professor o principal colaborador da Instituição, pela sua competência profissional, retidão de caráter e vocação para mobilizar o estudante na busca do conhecimento.
Respeitar a autonomia pedagógica do professor, baseada na sua competência como educador no seu campo de conhecimento.
Criar compromisso do professor com a Instituição, por seu conhecimento e aceitação da sua missão, dos seus objetivos e das suas normas.
Estimular e apoiar o aperfeiçoamento contínuo do corpo docente e demais colaboradores.
Estimular o trabalho coletivo e integração das diversas áreas, como elementos fundamentais para o alcance dos objetivos da Instituição.
Inserir o colaborador como auxiliar no processo ensino-aprendizagem dos estudantes.
Em relação à sociedade:
Buscar interação constante com a sociedade, de modo a conhecer e atender às suas necessidades.
Alimentar a consciência crítica da Instituição em relação à sociedade.
Valorizar a pesquisa, como forma de produção sistemática de conhecimento socialmente relevante, e a atividade de extensão como meio de difusão deste conhecimento.
Em relação à infraestrutura/tecnologia: acompanhar permanentemente a evolução tecnológica, colocando-a sempre a serviço do processo educativo.
Em relação à sustentabilidade: estabelecer que cada membro da comunidade acadêmica seja responsável pela qualidade e viabilidade das atividades da Instituição.
Os princípios institucionais da UNIFACS são oriundos da filosofia humanista de onde emanam valores que conferem supremacia ao homem pela consciência de si e do entorno, conhecimento da natureza e aquisição da capacidade de sua transformação em benefício coletivo.
Internacional: somos uma organização multicultural e inclusiva, valorizamos as diferenças de cada um e respeitamos diferentes pontos de vista e culturas.
Ambicioso: exploramos formas de aprimorar a aprendizagem sem fronteiras e revolucionar o modelo de educação tradicional.
Responsável: a responsabilidade pelos resultados dos nossos alunos é a base de nossa revolução na educação ea maior diferença entre nós e o modelo tradicional de universidades.
Responsabilidade Socioambiental: Estamos comprometidos com a acessibilidade e com a educação ambiental.
Colaborativo: nossas equipes colaboram e trabalham juntas para implementar melhores práticas.
Analítico: buscamos constantemente novas informações e opiniões para melhorar nosso desempenho.
Confiável: a nossa credibilidade é gerada pelas ações de cada colaborador e professor.
Inovador: estamos sempre explorando novas abordagens, tecnologias e modelos de   negócios, assim como novas formas de pensar.
Indispensável: temos um forte laço com a comunidade e nos tornamos responsáveis pelo desenvolvimento da futura força de trabalho e de uma economia local sustentável.
Constituem diferenciais institucionais da UNIFACS:
- Única Universidade Privada da Bahia
- Primeira Universidade Particular a ser recredenciada no Brasil
- Obteve Recredenciamento com Conceito Máximo junto ao MEC por duas vezes
- Acreditação Internacional pela QStars 
- Central de Carreiras
- Escritório Internacional
- Incubadora de Negócios, Agência de Inovação, Laboratório de Empreendedorismo Social e Clube de Empreendedorismo
- Curso de Medicina e Medicina Veterinária reconhecidos com Nota 5
- Curso de Direito com selo OAB Recomenda
- Curso de Administração com Acreditação Internacional
- 37 grupos de pesquisa cadastrados no CNPq
HISTÓRICO DO EAD NA UNIFACS
Em 2004, por meio da portaria Nº 52 de 12.01.2004, publicado no D.O.U. de 14.01.2004, a UNIFACS foi credenciada para oferecimento de cursos a distância, sendo a primeira instituição de ensino superior da Bahia a ter esse credenciamento, e tem desenvolvido cursos de licenciatura, de bacharelado e de tecnologia nessa modalidade de ensino. 
A oferta de cursos de graduação na modalidade a distância se deu como uma decisão institucional, em primeira instância, pela necessidade de garantir uma formação acadêmica de qualidade e que, simultaneamente, atendesse as populações que estivessem impossibilitadas de ter acesso ao ensino superior no formato presencial, por conta dos limites estabelecidos pelo tempo ou pela distância. Mais tarde, as novas maneiras constituídas pelos sujeitos para produzir e se relacionar com o conhecimento, possibilitadas pela contemporaneidade, demonstraram que o EAD se configurava também como uma oportunidade para que o indivíduo que vive em grandes centros urbanos e está inserido no contexto social contemporâneo pudesse continuar o seu processo formativo, fosse ele em nível inicial ou continuado.
Tal decisão reafirma o compromisso da instituição com o desenvolvimento regional em que está inserida e possibilita que se cumpram as exigências de qualificação profissional, necessárias à consolidação de um dos princípios que regem a constituição do nosso país como uma nação: a democratização do ensino de Nível Superior. Conforme preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a UNIFACS também visa à ampliação da qualidade da educação. Isso é percebido com o crescimento da oferta de seus cursos nessa modalidade desde o seu credenciamento com IES de Educação a distância, tendo como destaque os seguintes cursos: Gestão Comercial, em 2005; Administração e Pedagogia, em 2006; Ciências Contábeis e Sistemas de Informação, em 2007; Negócios Imobiliários, em 2008; Serviço Social, em 2010; Letras, em 2011; Gestão Financeira, Recursos Humanos, Logística, Marketing e Processos Gerenciais, em 2012; Engenharia Civil e Gestão da Qualidade, em 2014.
Os parâmetros de qualidade característicos dos serviços educacionais oferecidos pela UNIFACS, ao longo de sua história, foram transpostos para o EAD por meio do uso qualificado e efetivo das tecnologias e são assegurados mediante o exercício dos princípios que fundamentam a abordagem pedagógica, quais sejam: a intensa e efetiva interatividade; o trabalho colaborativo; a autonomia do sujeito aprendiz; a interdisciplinaridade; a ampliação do padrão de qualidade dos cursos; as práticas pedagógicas específicas; a proximidade dos componentes curriculares dos cursos presenciais; e a seleção do corpo docente e tutorial qualificados. 
A experiência da UNIFACS tem demonstrado que a educação a distância é uma alternativa promissora para um país como o Brasil, pois sua imensa extensão territorial e a falta de equidade na distribuição de oportunidades educacionais são fatores inquestionáveis. Portanto, cada vez mais, o EAD UNIFACS tem fortalecido o compromisso assumido, buscando formas de atender às demandas de formação dos indivíduos que, não podendo beneficiar-se do ensino convencional, ficaram à margem das possibilidades de capacitação e de aperfeiçoamento profissional.
Ressalta-se que, com sua inserção na Rede Laureate, a UNIFACS ganhou força e sinergia entre as instituições integrantes da Rede Mundial, beneficiando-se de recursos físicos e intelectuais para o avanço educacional e tecnológico, de forma a oferecer um ensino de qualidade no mercado. Fato posto, o modelo do EAD oferecido pela UNIFACS teve significativo avanço, principalmente pelo modelo metodológico diferenciado e pela inserção de uma plataforma digital moderna (Ambiente Virtual de Aprendizagem Blackboard), que contém ferramentas de comunicação, dicas de estudos, games educacionais e materiais didáticos em vários formatos (para computadores, tablets ou smartphones). Essa unificação ainda conta com a experiência internacional da Rede Laureate, tanto na produção de materiais quanto na definição de padrões de qualidade.
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO
Na UNIFACS, o curso configura-se como uma Graduação Tecnológica realizada em quatro semestres. A oferta desta modalidade de formação justifica-se diante das contínuas e profundas transformações socioeconômicas geradas pela velocidade com que novos conhecimentos científicos e tecnológicos são introduzidos na sociedade. Como aponta Murad,
A transição da economia industrial para a economia da informação fez com que a informação e seus respectivos sistemas desempenhem funções fundamentais e estratégicas nas organizações em sua totalidade, passando a informação a ser um recurso estratégico que deve ser utilizado como vantagem competitiva (MURAD, 2009, p. 87).
 Assim, lidar com as informações e com as tecnologias contemporâneas representa um dos grandes desafios enfrentados hoje pelos países em desenvolvimento para manter sua independência e poder e para aspirar a uma participação mais significativa no mercado internacional. 
Como pode ser observado, há tempos a legislação (BRASIL, 2002) já apresentava esse enfoque, voltado tanto à inovação quanto às carências que a sociedade possui em relação ao conhecimento e compreensão de ferramentas tecnológicas, sobretudo, voltadas ao mercado de trabalho e à qualificação profissional. A criação de cursos superiores de tecnologia foi considerada uma das principais respostas do setor educacional do país a essa rápida difusão de novos conhecimentos científicos e tecnológicos no setor produtivo e na prestação de serviços. 
Nesse sentido, o desenvolvimento da formação tecnológica em áreas específicas no país poderá contribuir para que sejam oferecidas condições para lidar com essas constantes alterações, com o consequente avanço da qualificação da força de trabalho para adaptar, organizar e produzir insumos, produtos e serviços de qualidade (CHRISTOPHE, 2005). Assim, a decisão de desenvolver o curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública vem somar-se a esse esforço de formação específica no país.
Sabe-se, segundo dados do IBGE de 2016, que a Bahia aponta em sexto lugar entre 27 estados, quando olhamos para a Seção do Cadastro Nacional de Atividades Econômicas e focamos em Administração Pública, defesa e Seguridade Social. Sob os contornos desse campo ofertamos o Curso de Tecnologia em Gestão Pública, que vai ao encontro do conjunto de competências e requeridas aos atores sociais dispostos a atuar em um setor onde 3% da população exerce atividade remunerada(IBGE 2016).
Também é lançado um olhar para o número de matrículas no ensino médio, com 570301 estudantes matriculados no ano de 2016, o que corresponde a aproximadamente 4% (quatro por cento) de futuros cidadãos com potencial a ingressar no ambiente universitário, e uma fração deles em um curso que vai ao encontro de uma área que lidera as ofertas de emprego na região.
Ao observar a densidade demográfica da Bahia, com 24,82 habitantes por quilometro quadrado - o que a coloca em 15º lugar entre 27 estados, e para a projeção de que sua população siga em curva ascendente até o ano de 2035, quando atingirá 15.346.869 pessoas. É possível prever que tanto os serviços públicos, quanto a demanda de pessoal capacitado para ocupar posições em tais postos, evidencia um campo promissor para a economia e os rendimentos no estado, seja em função de uma maior densidade demográfica ou reflexos pela expansão da cadeia de oferta e demanda, e seus atores, pessoas físicas e jurídicas.
Hoje, no mundo contemporâneo, o papel do Estado em relação à sociedade e à economia tem passado por inúmeras transformações, muitas delas que colocam em xeque conquistas sociais advindas com a Constituição de 1988, ou ainda que realocam a ingerência do Estado e o papel dele em outras demandas sociais (CARDOSO, 2006). 
Sobre o campo da Gestão Pública, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 procurava, em primeiro lugar, como pontua ABRUCIO,
[principal preocupação dos atores políticos na redemocratização foi tentar corrigir os erros cometidos pelos militares, dando pouca importância à necessidade de se construir um modelo de Estado capaz de enfrentar os novos desafios históricos. De fato, o regime autoritário foi pródigo em potencializar problemas históricos da administração pública brasileira, como o descontrole financeiro, a falta de responsabilização dos governantes e burocratas perante a sociedade, a politização indevida da burocracia nos estados e municípios, além da fragmentação excessiva das empresas públicas, com a perda de foco de atuação governamental (2007, p.68).
Mesmo assim, a Constituição Federal previa – já como uma reformulação de Estado – a realização de concursos para selecionar o ingresso de novos trabalhadores na área pública. Esse é um fator que alterou as relações de trabalho no setor, passando a exigir maior profissionalização dos novos servidores. Os governos subsequentes à Constituinte empreenderam diversas reformas na burocracia do Estado brasileiro, na busca por torná-lo mais transparente e eficiente, ainda que sob égide de políticas neoliberais da década de 1990 (BRESSER-PEREIRA, 2006). 
Entre 2002 e 2015, percebeu-se que houve um contínuo aumento das políticas públicas e novo crescimento do setor e da extensão de políticas sociais. Consequentemente, foram aumentadas as perspectivas de empregabilidade em setores públicos, seja de gestão, seja de serviços à população. A movimentação empreendida ao longo desse decênio, novamente, redefiniu o papel do Estado na promoção de bem-estar, de qualidade de vida e, mesmo, de empregador (ABRUCIO, 2007). Atualmente, segundo dados do IBGE (2012), o funcionalismo emprega um total de 6 milhões de servidores públicos, tanto na administração direta quanto na administração indireta.
Na atual conjuntura política nacional (2015-2017), a gestão pública ainda não apresentou efetivamente uma nova face. Todavia, dada a reformulação de uma série de Legislações trabalhistas e a proposição de reformas envolvendo setores previdenciários e públicos, o caráter de transformação da gestão pública é evidente e acarreta transformações estruturais modificam os modos de vida, as relações sociais e as do mundo do trabalho. 
Neste momento, torna-se fundamental a obtenção de conhecimento teórico para entendimento – por parte do estudante em gestão pública – dos cenários políticos, econômicos e sociais. Por meio do uso intensivo de tecnologias de informação e da compreensão dos campos de forças envolvidas, espera-se que o gestor público exerça a liderança, a ética, a cidadania, a produtividade e a iniciativa, para desenvolver os conhecimentos científicos e tecnológicos regionais e buscar a eficiência e a competitividade organizacional. Diante dessa perspectiva de mudanças, como aponta Roloff,
O conhecimento e a gestão do conhecimento (GC) são foco de uma intensa abordagem e discussão sobre como as organizações podem obter vantagem competitiva e atingir patamares elevados de flexibilidade, inovação, eficiência e transparência em suas atividades. (...) Na administração pública, o foco é aumentar a efetividade da ação pública, com o mínimo de recursos e tempestividade; é preparar cidadãos para atuar como parceiros do Estado, na elaboração e implementação de políticas públicas; é promover a inserção social, a redução de desigualdades sociais; é criar uma sociedade competitiva na economia regional e global por meio da educação dos cidadãos, para que eles se tornem trabalhadores competentes do conhecimento. (2007, p. 128).
Tal demanda vai ao encontro da oferta do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública pela instituição. Esta, diferencia-se por ser uma Instituição que faz parte da rede Laureate International Universities. Essa estrutura de rede permite conectar o estudante a diversos lugares do país com realidades bastante distintas. O conhecimento da realidade nacional e de sua inserção no contexto global é de fundamental importância ao profissional da área. Além do Ensino a Distância propiciar esse contato dialógico com diferentes realidades, o currículo construído em consonância às dinâmicas observadas no contexto contemporâneo foca-se na gestão do conhecimento, controle, transparência, gestão estratégica, gerenciamento de risco, resultados, responsabilização, ética e liderança, objetivando na boa governança pública. 
Compreende-se, na instituição, a necessidade de formação de gestores públicos com competências de governança (capacidade de governar, possibilitando a formulação/ implantação correta de políticas públicas diante da sociedade civil) e governabilidade (capacidade de garantir a legitimidade que é dada pelo cidadão ou pela sociedade organizada), com capacidade técnico-científica para desenvolver ações administrativas com foco na melhoria contínua dos processos complexos da administração pública. 
No cenário atual, amplia-se a necessidade e a possibilidade de formar pessoas capazes de atuar de forma direta ou indireta no planejamento e na gestão da administração pública. Nosso objetivo é torná-las profissionais aptos a atuar na gestão de instituições públicas municipais, estaduais ou federais, nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 
A demanda de gestores públicos também é alta em outras instituições, além das que se situam na esfera governamental. O crescimento do número de fundações e órgãos do terceiro setor tem valorizado muito o profissional que sabe lidar com os processos de trabalho de gestão pública, que mesclem o conhecimento técnico à uma visão humanística. Como mencionado em entrevista pelo Professor Luiz Fernando Abrucio, "As próprias empresas precisam de profissionais que lidem com o governo, pois ele é o maior comprador do Brasil. Além disso, a atividade governamental exige um tipo de conhecimento que só o administrador público tem" (O GLOBO, 2012).
Os conhecimentos científicos e tecnológicos básicos a serem desenvolvidos ao longo do curso estão centrados em políticas públicas, ética e responsabilidade social e gestão. Um dos grandes desafios desse profissional é unir a eficácia dos modelos de gestão tradicionais com a responsabilidade ética de um cargo público. O uso de verbas públicas exige que a transparência seja uma característica presente em todos os processos administrativos. Isso só é possível com um conhecimento amplo nas áreas de atuação dos órgãos públicos e um grande comprometimento ético com as instituições, sejam elas públicas ou privadas. Como aponta o Professor do Mackenzie-Rio, André Acioly, em entrevista, “OBrasil está carente de pessoas realmente preparadas para atuação em Gestão Pública, trabalhando como temas atuais como Gestão de Custos Públicos e Controladoria” (INFOMONEY, 2010).
Como esse profissional é, antes de tudo, um gestor, uma de suas grandes habilidades deve ser a capacidade de planejamento e liderança. Isso exige que o gestor saiba como fazer sua equipe render o máximo possível, sem contar com a possibilidade de mudar um ou outro membro. A educação nessa área do conhecimento precisa do foco no desenvolvimento de competências, ou seja, a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico público governamental.
Considerando a carência de profissionais especializados em Gestão Pública, para fazer frente às transformações nos modos de produção de bens e serviços, a instituição de um curso destinado a garantir a modernização da administração pública, bem como a promover estratégias gerenciais para o atendimento de demandas coletivas, assume papel de particular relevo pela contribuição que pode dar na área de organizações do setor público. 
Além disso, participar do esforço de atualização tecnológica da educação no país, frente à crescente complexidade das demandas públicas, é a principal razão da existência do presente curso, que consegue atingir, com os recursos do ensino a distância, parcelas da população que ainda estavam sem acesso a uma formação profissional de nível superior.
Diante do contexto da área descrito e da constante procura por profissionais especializados na área da Gestão Pública inclusive com capacidade de atuar nas mais distintas frentes de inserção do Brasil no mundo globalizado, a oferta do curso se justifica
O Curso conta com quatro projetos com temas necessários para a área, sendo eles:
Projeto Integrador: Temas Transversais;
Projeto Integrador: Diagnóstico Organizacional;
Projeto Integrador: Planejamento Estratégico;
Projeto Integrador: Gestão de Projetos.
Como diferenciais da oferta do presente curso, a instituição juntamente com o Grupo Laureate, visa desenvolver e aplicar as mais novas tecnologias e metodologias de Educação a distância, principalmente no enfoque da metodologia ativa, colocando à disposição do estudante um diferencial que consiste o AVA, o Blackboard. O AVA é interativo, podendo ser acessado por intermédio do computador, Smartphones ou Tablets, o qual disponibiliza material didático, diferentes objetos de aprendizagem, acesso à biblioteca virtual, games, atividades avaliativas e materiais complementares, além de módulos de interação entre docentes e colegas, por meio de vídeo-aula, fóruns e mensagens. Aliado a isso, existe a promoção da interdisciplinaridade no curso, a qual pode ser observada na organização das atividades de cada disciplina, nos fóruns avaliativos e atividades dissertativas. Estes costumam ser baseados em uma situação corporativa ou socioeconômica atual, que deverá ser comentada e discutida por outros estudantes. Isto permite que haja uma interação discente, que auxilia na observação e compreensão das diversas realidades que envolvem seus pares. 
Existe também, no currículo, características interdisciplinares com disciplinas integradas – como Antropologia e Desafios Contemporâneos e Empreendedorismo. Nestas disciplinas, o estudante tem contato com discentes de outros cursos, o que, novamente, permite que ele reflita sobre a constatação de outros pontos de vista e posturas. Essas experiências, permitem ao estudante compreender melhor a sinergia curricular, a inter-relação entre conceitos e a aplicação desses conteúdos na prática e em sua realidade, contribuindo para o desenvolvimento de uma visão abrangente, necessária ao mundo dos negócios e ao processo decisório. 
Com todos os elementos apresentados até aqui, destaca-se que, além de disciplinas e programas que privilegiam a internacionalidade, o curso Tecnológico de Gestão Pública visa capacitar o egresso para atuar em um mercado globalizado e imerso em tecnologia, por não apenas apresentar um currículo que tem estreita ligação com o mercado e demandas contemporâneas, mas que, também, contempla o empreendedorismo, a inovação e a valorização dos processos sócio-históricos brasileiros. 
O programa de intercâmbio é uma manifestação da internacionalidade da Instituição e do curso. Tal programa permite que o estudante frequente cursos de curta duração fora do Brasil, em instituições da Rede Laureate, compartilhando experiências e exercitando a alteridade.
A Comunidade Internacional também torna tangível a internacionalização. Trata-se de um fórum virtual que permite a interação entre estudantes de diferentes IES da rede, possibilitando o compartilhamento de ideias vindas de diferentes contextos socioculturais. Assim, o fórum é mais um mecanismo que permite a construção de uma rede de relacionamento de estudantes que desconsidera fronteiras, estando alinhado ao PPI.
Outro ponto de relevância é a internacionalidade, a participação em intercâmbios é largamente explorada na Instituição em razão da Rede Laureate de Universidades. Há programas de apoio aos estudantes para cursarem um ou mais semestres no exterior em programas de dupla titulação já regulamentados em diversos cursos. Para os cursos de graduação são oferecidos durante o período de férias e recesso escolar, cursos curtos de aperfeiçoamento em instituições estrangeiras aos estudantes, tanto em áreas de conhecimento específicas como de línguas. Entretanto a oferta de cursos de línguas já é uma constante e mesmo a oferta de disciplinas em língua inglesa.
Por meio da Coordenação de Internacionalidade, são viabilizados intercâmbios com outras instituições parceiras, oferecendo à comunidade acadêmica qualidade internacional, formação multicultural e empregabilidade global através de diversos programas; turismo acadêmico, cursos em áreas específicas, práticas profissionais ou aprimoramento e cursos de idiomas são algumas das ações deste programa. 
OBJETIVOS DO CURSO
Objetivos Gerais
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública tem como objetivo formar gestores, visando a qualidade e efetividade das instituições, considerando os princípios fundamentais da administração pública brasileira, envolvendo soluções viáveis, éticas e sustentáveis, garantindo a governança e governabilidade.
É imprescindível despertar a capacidade para aprender de forma autônoma e crítica para exercitar suas atividades profissionais, contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico. Ele deve, ainda, estar habilitado a diagnosticar e resolver problemas relacionados à administração pública, tendo capacidade de identificar novas áreas de atuação profissional, utilizando conhecimentos já existentes ou produzindo novos, de a forma a contribuir para o desenvolvimento de práticas sustentáveis.
Dentro desta nova visão de mundo, o profissional em Gestão Pública surge como uma força de trabalho detentora da visão multi e interdisciplinar, holística e apropriada para lidar com as novas questões seja no campo político, econômico ou social, onde o espaço público é base de discussão e intervenção. 
 
Objetivos Específicos
Formar gestores capazes de planejar, elaborar, coordenar e avaliar políticas públicas em instituições cuja finalidade seja o atendimento de demandas coletivas, voltados para o desenvolvimento local e regional;
Desenvolver capacidades gerenciais suficientes e necessárias para a gestão dos bens públicos;
Desenvolver postura ética e analítica a fim de formar gestores que atuem em favor da aplicação eficaz dos recursos públicos;
Fortalecer a inovação tecnológica na administração pública para geração de melhorias contínuas;
Formar profissionais capacitados para atuar nas organizações do terceiro setor e empresas privadas que se relacionam com o setor público;
Fomentar a responsabilidade social, ambiental e a visãocrítica, conforme o contexto político, social, econômico e tecnológico da área pública;
Preparar o profissional para gerir os recursos da administração pública, sejam eles financeiros, humanos, materiais e tecnológicos.
Os objetivos estabelecidos relacionam-se às habilidades e competências previstas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia bem como às habilidades competências definidas no âmbito institucional e da Escola a que pertence o curso. As competências institucionais estão presentes em todos os cursos da Instituição e consistem em competências básicas também denominadas de softskills, desejadas em todos os ambientes e situações de trabalho, e são medidas internamente por uma ferramenta denominada Laureate Professional Assessment – LPA. As competências das Escolas são aquelas relevantes à área de formação, e as competências do curso são exclusivas. 
Objetivos e perfil profissiográfico definidos sob a forma de competências estão, portanto, correlacionados. A descrição das competências encontra-se detalhada no próximo item.
Além de uma formação completa, o curso contempla características locais e regionais, e considera novas práticas emergentes no campo do conhecimento do curso. 
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
Diante do preceito constitucional de INDISSOCIABILIDADE entre ensino, pesquisa e extensão, as políticas institucionais no âmbito do curso consideram a articulação entre esses três pilares que conduzem a significativas mudanças nos processos de ensino-aprendizagem, além de colaborar com a formação profissional dos estudantes e docentes, nos atos de aprender, ensinar, formar cidadãos e profissionais, viabilizando uma relação transformadora entre a Instituição e a sociedade. 
Para isso o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) prevê políticas de ensino, pesquisa e extensão já implantadas ou em fluxo contínuo de implantação, no âmbito do curso. Destaque se deve a implantação de práticas que medem o atingimento de competências profissionais gerais e competências obtidas no âmbito das disciplinas ou unidades curriculares, detalhados a seguir.
 Ensino
Em termos de ENSINO destacam-se: 
Planos de Ensino baseados em competências, tanto gerais quanto específicas do curso. 
O nível de competências desenvolvidas pelos estudantes ao longo do curso é medido de duas maneiras. As competências gerais têm seu status avaliado por meio de questionários desenvolvidos pela Laureate apoiada por uma consultoria internacional, denominado de Laureate Professional Assessment – LPA, consolidado após 2 anos de trabalho e inúmeras etapas, culminando com a validação do instrumento. As competências avaliadas pela ferramenta são:
Analisar e resolver problemas 
Trabalhar em equipe 
Atingir objetivos 
Adaptar-se à mudança 
Aprender e autodesenvolver-se 
As competências específicas do curso e das disciplinas são avaliadas no âmbito da própria disciplina, já que seus objetivos correspondem às competências relevantes à formação ao egresso do curso;
A avaliação de aprendizagem é baseada nos objetivos da disciplina, por sua vez, baseados em competências relevantes à formação do egresso;
Adoção contínua de práticas pedagógicas pautadas em metodologias ativas e no uso de avaliações formativas, detalhadas no item Metodologia de Ensino, mais à frente neste documento.
Como práticas pedagógicas desenvolvidas no âmbito do curso, como exemplo, destaca-se o desenvolvimento de exercícios práticos para que o estudante possa aplicar os conceitos e técnicas, por meio do uso de planilhas eletrônicas nas disciplinas de Estatística para Gestores e de Contabilidade Gerencial, tendo como base uma situação prática e desafiadora, que deverá ser analisada e resolvida pelo próprio estudante. As disciplinas de Projeto Integrador possibilitam que o estudante aplique grande parte dos conhecimentos desenvolvidos durante o curso em situações práticas.
 Pesquisa
Conforme destacado no PDI, a existência da PESQUISA é inseparável das atividades de ensino e extensão, contribuindo para elevação da qualidade dos processos educacionais. Para isso a Instituição conta com uma coordenação de Pesquisa no incentivo às atividades de investigação científica e tecnológica nas áreas de conhecimentos de cada curso, além do estímulo à produção científica dos professores e estudantes. A coordenadoria incentiva à participação em encontros científicos internos e externos à Instituição, como forma de possibilitar a integração em ambientes de desenvolvimento do conhecimento técnico-científico e ampliação da pesquisa e extensão. Esse engajamento leva ao fortalecimento profissional e acadêmico do corpo docente, assim como o permanente aprimoramento do projeto pedagógico dos cursos. 
A PESQUISA é elemento indissociável da tríade ensino-pesquisa-extensão, esta regulamentada. Conta com política de Iniciação Científica, é respaldada nos cursos stricto sensu, mas não se restringe a eles, permeando toda a Instituição em nível de graduação e pós-graduação.
Destaca-se também o Seminário Nacional de Iniciação Científica – SAPIÊNCIA, que é um evento acadêmico anual, cujo objetivo é a investigação científica, o qual permite ampliar a experiência de graduandos, pós-graduandos e docentes dos cursos de graduação e pós-graduação das IES integrantes do EAD Laureate, contribuindo para a construção de conhecimentos dentro das áreas específicas de inovação, das práticas profissionais de pesquisa ou dos projetos de pesquisa.
 Extensão 
Em consonância com a missão institucional, a EXTENSÃO é considerada como elemento fundamental no processo de formação profissional e de produção do conhecimento, conectando o mundo do ensino e as necessidades da comunidade, respondendo às demandas do mundo globalizado e contribuindo para o progresso social e ambiental. Sendo a extensão universitária orientada à transformação social é parte integrante das ações de responsabilidade social.
Responsabilidade Social é entendida 
como a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. (Instituto Ethos, 1998)
É, portanto, ainda mais amplo que Extensão, envolvendo aspectos gerenciais e de conduta administrativa, além da conexão com a comunidade no entorno. Essa função é um diferencial da Rede Laureate, ilustrada pelo slogan Here for Good. Além disso, Responsabilidade Social é uma das funções desempenhadas pela Qualidade Acadêmica e sua existência encontra respaldo na missão institucional: “Prover educação de alta qualidade, formando líderes e profissionais capazes de responder às demandas do mundo globalizado e contribuir para o progresso social com espírito empreendedor e valores éticos”.
Por sua amplitude, as atividades de Responsabilidade Social são conduzidas com base em diferentes iniciativas: há uma Agenda Institucional de extensão contemplando atividades permanentes, bienais, anuais, semestrais e mensais. 
Atividades permanentes: se referem às parcerias com o governo e não governamentais; 
Atividades bienais se referem basicamente à certificação de Empresa B;
Atividades anuais englobam várias iniciativas:
Prêmio Here For Good, promovido pela Laureate, envolve colaboradores, docentes e estudantes, que relatam suas ações de impacto social submetendo-se às regras do concurso;
Reconhecimento institucional pelo grau de envolvimento com causas sociais;
Global Days of Service, promovido mundialmente pela Laureate, no mês de outubro em que são oferecidas várias iniciativas de cunho social reforçando o compromisso social da Instituição;
Prêmio Laureate Brasil, que confere capacitação online e presencial a empreendedores sociais selecionados em parceria com a International Youth Foundation; 
Semana da Responsabilidade Social,constitui uma semana de ações endereçadas a uma comunidade ou instituição selecionada previamente cuja agenda é definida com base em ofertas institucionais e demandas solicitadas. Todos os cursos se envolvem de alguma forma. Alguns com ações realizadas localmente, outros colaborando com as etapas de planejamento, divulgação e gestão do evento. O sucesso desse evento permite a obtenção do Selo Social fornecido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES;
Atividades semestrais dão conta de outras iniciativas:
Rodas de Conversa, que discutem temas sobre diversidade, relevantes na atualidade e no ambiente universitário, envolvendo toda a comunidade acadêmica ao redor de temas como opção sexual, raça, religião, gênero, deficiências; posicionando a Instituição e o regime disciplinar aplicável a questões de intolerância e à prática de bullying;
Atividades mensais baseadas em:
Agenda de Doações, que coleta contribuições da comunidade acadêmica com base em necessidades definidas mensalmente, posteriormente, encaminhadas a instituições do entorno dos campi, com apoio de alunos voluntários;
Todas as ações da agenda são importantes, mas pelo lastro conferido, destaque é dado ao processo rigoroso de avaliação conduzido pelo B-Lab iniciado em 2015 cujo coroamento ocorreu com a obtenção da certificação no início de 2016. B-Lab é uma empresa independente, sem fins lucrativos, com sede nos Estados Unidos, que tem como intuito reconhecer empresas cujos negócios são orientados como uma força para o bem. O processo percorrido envolveu o preenchimento de formulários, entrevistas virtuais, e eventual visita in loco da equipe do B-Lab. Ao final desse processo tornou-se uma Empresa de Benefício Público ou Empresa B, reconhecida por gerar impacto positivo na sociedade. O certificado tem validade de 2 anos, por isso em 2017 houve nova rodada de submissão, cujo resultado foi divulgado no início de 2018 e resultou na recertificação institucional. 
Ao mesmo tempo em que mede a performance da Instituição, o processo serve como fonte de aprendizagem orientando o trabalho dos vários departamentos envolvidos conforme as dimensões abordadas no instrumento de avaliação:
Governança: missão, engajamento, ética, transparência, métricas específicas de governança;
Funcionários: remuneração e salários, benefícios, treinamento e educação, gestão e comunicação, direitos humanos e política trabalhista, saúde e segurança trabalho;
Comunidade: geração de empregos, diversidade, engajamento cívico e doações, envolvimento local, fornecedores e distribuidores;
Meio ambiente: instalações, insumos e produtos;
Impacto de negócios: modelo educacional e engajamento; marketing, recrutamento e transparência; experiência do estudante; resultados do estudante.
Também merece destaque especial a Semana de Responsabilidade Social que, ao envolver ações de extensão de vários estudantes e cursos da Instituição, cumpre com o que orienta o Plano Nacional de Educação (2014-2024), assegurando, no mínimo, 10% da carga horária total do curso em projetos de extensão universitária, privilegiando as linhas de extensão institucionais, e disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa, viabilizando assim a interação entre a Instituição e a sociedade. As ações de extensão se materializam em eventos, projetos, cursos, produções tecnológicas e outras possibilidades, que a partir das disciplinas norteadoras geram frutos em benefício das comunidades selecionadas pela Instituição. 
Essas atividades são registradas e operacionalizadas por curso, envolvendo docentes e discentes, criando oportunidades de participação efetiva de exercício da cidadania e responsabilidade social. Mais do que tão somente ouvir falar, alunos, docentes e funcionários são instigados a conhecer de perto e se envolver com as questões da comunidade. 
Todas as ações de Extensão estão amparadas em Política de Extensão que norteia suas práticas em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas – ONU, contidos na Agenda 2030. Dessa forma fica garantido que todas as atividades desenvolvidas tenham lastro e arcabouço teórico-metodológico e, principalmente, somarão contribuições com diversos atores sociais para a transformação social colaborando para a construção de um mundo mais justo e igualitário, a efetivação dos direitos humanos e a promoção de um desenvolvimento realmente sustentável.
Nesse sentido os Eixos e Linhas de Extensão definidos na Política, contemplam as três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental, e se articulam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. E da maneira como estão dispostos e organizados, permitem a propositura de um amplo leque de programas, projetos, ações e atividades. Os quatro eixos e suas linhas estão apontadas a seguir: 
	1
	2
	3
	4
	RESPONSABILIDADE SOCIAL, INOVAÇÃO ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA
	SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE
	SAÚDE, QUALIDADE DE VIDA E BEM ESTAR
	DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA, DIVERSIDADE E INCLUSÃO
	ASSISTÊNCIA SOCIAL A POPULAÇÕES E COMUNIDADES VULNERÁVEIS
	EDUCAÇÃO AMBIENTAL E QUALIDADE DE VIDA
	SAÚDE COMUNITÁRIA
	DESENVOLVIMENTO E DIREITOS HUMANOS
	NUTRIÇÃO E AUTOABASTACIMENTO PARA POPULAÇÕES E COMUNIDADES VULNERÁVEIS
	PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS
	SAÚDE E QUESTÃO AMBIENTAL
	ACESSO À JUSTIÇA, SOLUÇÃO DE CONFLITOS E SEGURANÇA CIDADÃ
	INOVAÇÃO, AÇÕES CRIATIVAS E INCLUSÃO EM PROCESSOS PRODUTIVOS E SOCIODIGITAIS
	PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
	PREVENÇÃO DE DOENÇAS E PROMOÇÃO DE SAÚDE
	EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
	EMPREENDEDORISMO SOCIAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA
	MEIO AMBIENTE DO TRABALHO
	SAÚDE DE GRUPOS VULNERÁVEIS
	DIVERSIDADE E INCLUSÃO
	EDUCAÇÃO, CULTURA E PROMOÇÃO DE ARTE E COMUNICAÇÃO
	
	
	
	RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
	
	
	
Os detalhes sobre os eixos e linhas, incluindo suas ementas, público beneficiário, articulações com esse público, articulação com os ODS, e temas encontram-se bem detalhados na Política que se encontra disponível para consulta.
Além das ações de Responsabilidade Social institucionais, há incontáveis iniciativas no âmbito dos vários cursos, vinculadas ou não, ao atendimento de caráter permanente no Centro Integrado de Saúde, Núcleo de Práticas Jurídicas, entre outras.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública participa da Agenda Institucional das ações de Responsabilidade Social, além de operacionalizá-las no âmbito do próprio curso. No âmbito do curso, em termos de extensão, evidencia-se o Programa EAD Solidário. A primeira ação do EAD Solidário foi a oferta de curso online de capacitação sobre Voluntariado aos estudantes e docentes. O objetivo é oferecer informações que promovam a compreensão de como é possível envolver-se em ações de promoção da cidadania e a importância da relação com o próximo, contribuindo, dessa forma, para a construção de uma sociedade mais justa e com menos desigualdades.
Destacam-se também os Encontros Presenciais de Integração (EPI), que são momentos importantes para que os estudantes tenham a possibilidade da experiência universitária nos Polos de Apoio às Atividades Presenciais. Nesse sentido, o Polo, desde a sua infraestrutura física e também de pessoal, visa diminuir a distância entre os estudantes e a Universidade, além de criar ambiência à socialização do conhecimento, integração, cujas atividades são realizadas presencialmente nos polos, propiciando aos estudantes a possibilidade de interação e discussão acerca de temas transversais com colegas e tutores. 
Dentre as temáticas abordadas, destacam-se: CANVAS, uma ferramenta estratégica para a concepção de um modelo de negócios de forma estruturada; Empregabilidade, objetivando discutir sobre os desafios contemporâneos no mercado de trabalho e carreira; Doação de Sangue no Brasil, com a discussão sobre a importância e os aspectos sociais e culturais envolvidos sobre a adesãolimitada da população brasileira à doação de sangue; Educação Financeira, que aborda questões relacionadas ao planejamento financeiro, investimentos e ferramentas para elaboração de orçamento pessoal. 
Além disso, também ocorrem os Webinários, que são palestras apresentadas pelo corpo docente e palestrantes convidados, em que são discutidos temas da atualidade e/ou específicos que complementem a formação do estudante. Dentre as palestras apresentadas, destacam-se: (1) Tendências de carreira; (2) Como ter sucesso em tempos de crise; (3) Educação Bilíngue para Surdos; (4) Hospitalidade e humanização nas organizações; (5) Dicas para ampliar a empregabilidade, (6) A Visão do Mercado Financeiro sobre as Empresas Brasileiras em Crise, e demais temas da atualidade que são abordados e incorporados no decorrer do semestre letivo.
A intersecção entre os conceitos de EXTENSÃO e de RESPONSABILIDADE SOCIAL evidencia várias ações e resultados ocorridos nos âmbitos dos cursos e Escolas. Além disso, várias outras ações e resultados institucionais estão apontados em relatório da área disponível para consulta.
PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O perfil profissional do egresso é fruto das competências expressas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, e também é fruto das competências institucionais definidas no âmbito da Rede Laureate, competências da Escola ou área de formação, e competências específicas do curso.
Ainda, o Perfil do Egresso dos cursos da Área de Negócios é formado a partir da conjunção de Competências Gerais Laureate, Competências Gerais da Área e Competências Específicas de cada curso, podendo ser representado conforme gráfico abaixo.
COMPETÊNCIAS GERAIS
I – Analisar e Resolver Problemas
II – Trabalhar em Equipe
III – Atingir Objetivos
IV – Adaptar-se à mudança
V – Aprender e autodesenvolver-se
VI – Comunicar-se oralmente e por escrito
COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA DE NEGÓCIOS
VII - Raciocínio lógico-matemático – Usar raciocínio lógico-matemático na resolução de problemas.
VIII – Liderança - Liderar pessoas, adotando estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões, com foco em resultados.
IX – Negociação - Conciliar interesses visando estabelecer acordos com pessoas e grupos internos ou externos, gerindo adequadamente os conflitos a fim de alcançar os resultados desejados.
X - Empreendedorismo - Propor formas criativas e inovadoras para resolver problemas e/ou criar novos negócios, produtos ou serviços.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO CURSO
XI - Planejamento do setor público - Planejar a Organização, os processos, os projetos e as políticas no âmbito da gestão pública.
XII - Implementação de políticas, programas e projetos públicos – Implementar políticas, programas e projetos públicos.
XIII - Gerenciamento no setor público - Desenvolver e gerenciar processos, projetos e políticas no âmbito da gestão pública.
XIV - Avaliação técnica – Realizar avaliação e parecer técnico em sua área de formação.
Essas competências colaboram na construção do perfil profissional do egresso definido para o curso. O curso forma profissionais para atuação em âmbito nacional, mas privilegia nas discussões e exemplos tratados em classe situações e necessidades locais e regionais. Como forma de garantir a inclusão de demandas emergentes do mundo do trabalho, o curso apoia-se na revisão constante de seus Planos de Ensino, bem como em suas características de flexibilidade, garantidas com a oferta de disciplinas Optativas.
Compreendendo que não basta definir um perfil profissional de seu egresso, sem as necessárias evidências relativas à evolução de sua carreira no mercado de trabalho e a satisfação do aluno nessa trajetória, a Instituição conta com pesquisas anuais, denominadas Student Outcomes, que permitem uma avaliação contínua e sistemática da Instituição no que tange à satisfação, ao acompanhamento e ao monitoramento profissional dos concluintes. São acompanhados os resultados dos egressos em relação a sua atuação profissional, taxas de empregabilidade, evolução da carreira e salarial. Essas informações servem de insumo ao planejamento acadêmico e avaliação da eficácia dos cursos em relação a empregabilidade. 
Contexto educacional 
O ambiente empresarial tem passado por um conjunto de transformações estruturais associadas às inovações científicas e tecnológicas, que geraram impactos significativos sobre as condições de funcionamento da economia mundial. O processo de globalização dos mercados tornou-se mais intenso e a reestruturação do sistema financeiro mundial ganhou nova roupagem depois da grave crise financeira de 2008. Essas mudanças têm alcançado as diferentes dimensões da sociedade nas suas relações sociais, políticas, econômicas e de trabalho, exigindo dos países um esforço conjugado e concentrado de adaptação à nova dinâmica mundial e às condições em que se assentam as novas relações.
No caso do Brasil, esse cenário tem se configurado por meio da adequação estrutural e organizacional da economia e das relações sociais aos movimentos externos, representando conquistas e, ao mesmo tempo, desafios. Conquistas em termos de aproveitamento das oportunidades de inserção na nova ordem econômica do capitalismo mundial, absorvendo um volume significativo de investimentos externos; desafios quanto à necessidade de criar as condições efetivas de competitividade internacional, de modo a superar a vulnerabilidade externa em favor de um processo de crescimento sustentado. 
Quanto à participação da economia baiana no contexto nacional, o Produto Interno Bruto (PIB) baiano registrou queda de 5,5%, na comparação do quarto trimestre de 2016 com igual período de 2015 e encerrou o ano de 2016 com retração de 4,9%. Já considerando a série com ajuste sazonal (4º trimestre de 2016 em comparação com o 3º trimestre de 2016), o resultado foi contração de 2,3%. No acumulado do ano a economia retraiu 4,9% devido ao fraco desempenho da agropecuária (-20,6%), da indústria (-7,7%), impulsionada pelo forte recuo da extrativa mineral (-18,5%), construção civil (-8,7%) e eletricidade e água (-7,4%) e, serviços (-2,5%), atrelada ao decréscimo de comércio (-8,1%) e de transportes (-7,3%). O Valor Adicionado a preços básicos (VA) retraiu 4,7%, e o Imposto sobre Produtos Líquidos de Subsídios, caiu 5,6% (SEI, 09/03/2017).
Essa queda se deu por diversos motivos como a retração da economia, processo de instabilidade política, que acabou afetando as expectativas de agentes econômicos, perda de grau de investimento, crise fiscal no governo federal e nos Estados, inflação elevada, mas em declínio, desemprego em alta, além da seca que afetou diretamente o PIB da Bahia.
Tabela 1 – Taxa crescimento do PIB
	Taxa de crescimento do PIB, VA, Impostos e atividades
	Bahia e Brasil, 2016
	Atividades
	Variação Jan-Dez de 2016/ Jan-Dez de 2015 (%)
	
	
	
	Bahia*
	Brasil 
	Agropecuária
	-20,6
	-6,6
	Indústria
	-7,7
	-3,8
	 Ind. Transformação
	-1,7
	-5,2
	 Prod. e distrib. de eletr. e gás, água, esg. e limp. urbana
	-7,4
	4,7
	 Extrativa mineral
	-18,5
	-2,9
	 Construção Civil
	-8,7
	-5,2
	Serviços
	-2,5
	-2,7
	 Comércio
	-8,1
	-6,3
	 Transportes
	-7,3
	-7,1
	 Aluguel
	2,4
	0,2
	 Administração pública (APU)
	-1,0
	-0,1
	Valor Adicionado básico
	-4,7
	-3,1
	Imposto sobre o produto
	-5,6
	-6,4
	PIB
	-4,9
	-3,6
	Fonte: SEI, IBGE
	 
	
	* Dados sujeitos a retificação
	 
	
Perspectivas futuras para o Estado da Bahia
As perspectivas para o Estado da Bahia para o ano de 2018 são positivas, apesar de modestas devido ao reflexo da crise ainda instalada e a incerteza no quadro nacional.
Do ponto de vista das perspectivas, são esperados:
- Crescimento Moderado da economia mundial;
- Incertezas econômicas, política e social afetam o rumo da economia americana;
- Desinflação e ajuste externo ajudam na redução mais acentuada da taxa de juros no Brasil;
- Safra de grãos reduzinflação de alimentos;
- Taxa de câmbio em leve desvalorização;
- Commodities em ligeira elevação;
- Reformas indefinidas: previdenciária e trabalhista;
- Crise política adia decisões de investimento;
- Taxa de investimento estável;
- Estimativa de crescimento do PIB entre 0,5% e 1,0%
As transformações recentes da economia baiana, com reestruturação e diversificação do seu perfil produtivo, têm levado à redefinição do mercado de trabalho. Nesse contexto, o campo da área de Gestão de Pública tornou-se uma oportunidade importante visando à qualificação de profissionais capazes de enfrentar os desafios exigidos pelo cenário atual.
Além dos setores tradicionais do governo, empresas privadas, instituições políticas subnacionais, organizações não governamentais, e meios de comunicação, passam a presenciar um novo cenário no qual a presença de profissionais com capacidade crítica, analítica e também de gestão de finanças tornou-se imprescindível. Logo, a procura por profissionais qualificados e dotados de habilidades específicas para atuação no ambiente multifacetado e dinâmico ampliou significativamente, tanto no setor público quanto no setor privado.
O diferencial do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Pública da UNIFACS, além dos programas que privilegiam a internacionalidade visando capacitar o egresso para atuar em um mercado globalizado, é um currículo bem articulado que contempla o empreendedorismo, a inovação e, principalmente a interdisciplinaridade, favorecendo a atuação do profissional em diversas áreas e organizações, como empresas públicas e privadas, empresas do setor financeiro (bancos, corretoras), empresas do terceiro setor, entidades governamentais, instituições de ensino, entre outras. Vale destacar que a estrutura docente do curso é formada em sua totalidade por professores que atuam nas diversas modalidades da Instituição, estando comprometidos com a formação integral dos seus estudantes. 
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
ESTRUTURA CURRICULAR E COERÊNCIA COM AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
A proposta curricular de todos os cursos da Instituição é marcada pela flexibilidade que se materializa na oferta de disciplinas Optativas e Atividades Complementares. Além da flexibilidade no âmbito do curso, há flexibilidade intercursos, seja no âmbito de uma mesma Escola, seja no âmbito institucional, facilitando a eventual mudança ou opção por um segundo curso de área de conhecimento comum ou diversa, dado que há disciplinas comuns aos vários cursos, sejam elas institucionais, ou pertencentes a uma mesma Escola, que podem ser aproveitadas. Isso contribui para a redução do tempo de formação e motiva o estudante a continuar estudando.
Ainda com relação às disciplinas Optativas, são elas que viabilizam a oferta da disciplina de Libras, obrigatória nesse formato em todos os cursos, exceto nas licenciaturas que assume característica obrigatória.
A interdisciplinaridade também é marcante na matriz curricular do curso e se materializa através de disciplinas como Projeto Integrador: Temas Transversais, nesse projeto são abordados temas como cidadania e direitos humanos, relacionando-os com o cotidiano profissional.
Considerando que a preocupação é com o resultado de aprendizagem dos estudantes (Learning Outcomes), a metodologia que conduz o processo de ensino-aprendizagem é fundamental. O Modelo Educacional Laureate baseia-se, principalmente, em metodologias ativas apoiadas em um conjunto de ações que compõem sequências didáticas de aula e que ilustram os Portfólios Docentes. Todas as ações educacionais, independente a mídia da disciplina ou curso, têm como premissa a acessibilidade pedagógica e metodológica, ou seja, buscam atingir todos os perfis de estudante, incluindo alunos com deficiências físicas ou cognitivas, e com diferentes estilos de aprendizagem. 
Com vistas a garantir resultados de aprendizagem é disponibilizado um módulo no Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard), além de tutoriais que detalham as características da modalidade de educação a distância e o funcionamento do ambiente promovendo a familiarização dos estudantes com a modalidade a distância.
Outro ponto de destaque no Modelo Educacional Laureate é a obrigatória articulação entre teoria e prática, fundamental à metodologia ativa, cujo pressuposto é que se aprende melhor fazendo (ou simulando), e esse movimento permanente de ir e vir, facilita e legitima o processo de ensino-aprendizagem. Essas evidências constam no corpo da matriz curricular indicando a carga horária de cunho teórico e prático, nos Planos de Ensino.
Além dos pressupostos e conceitos contidos no Modelo Educacional Laureate, o curso contempla os requisitos do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia
O curso Superior em Gestão Pública tem os seguintes elementos diferenciais que o caracterizam como comprovadamente inovadores ao analisar-se sua matriz curricular. 
A matriz curricular apresenta um elenco de disciplinas a serem cursadas pelo estudante que, naturalmente, consideram a construção de conhecimentos, partindo de fundamentos da área de conhecimento até alcançar disciplinas de cunho profissional. Paralelamente, o Modelo Educacional Laureate, prega que a relação teoria e prática permeie todo o percurso de formação do estudante e dessa forma as disciplinas têm seus Planos de Ensino e Portfólios Docentes balizados. O percurso de formação do curso de Gestão Pública está representando no item 4.4 de forma espacial.
CONCEPÇÕES DO CURRÍCULO (EIXOS DE FORMAÇÃO)
São referenciais institucionais destacados no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, inserido no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-2022): excelência acadêmica, modernidade e internacionalidade. Esses elementos permeiam, em maior ou menor grau, todos os cursos da Instituição.
Além dos diferenciais institucionais, presentes nos conteúdos curriculares e cocurriculares, há ainda os diferenciais da Escola a qual pertence o curso que resultam da sinergia oriunda do agrupamento de cursos de áreas de conhecimento afins. Esses diferenciais da Escola estão materializados na matriz curricular do curso a partir da organização em eixos de formação e blocos de conhecimento.
Antes de avançar cabe um esclarecimento sobre conteúdos cocurriculares, isso é, presentes no PPC, não necessariamente expressos na matriz curricular. Neste aspecto destaque especial é dado aos vértices de pesquisa e extensão cujo calendário acadêmico materializa ações dessa natureza.
A organização dos conhecimentos necessários, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, visam promover o alcance do perfil do egresso com o desenvolvimento de Conhecimentos e Habilidades, os quais estão concebidos conforme eixos de formação descritos a seguir:
Eixo Prático: A articulação entre teoria e prática é uma preocupação do curso, conforme apresentado nas disciplinas de Projeto Integrador:
Projeto Integrador: Temas Transversais;
Projeto Integrador: Diagnóstico Organizacional;
Projeto Integrador: Planejamento Estratégico;
Projeto Integrador: Gestão de Projetos.
Eixo Geral: Compreendem as disciplinas básicas do currículo que permitem ao estudante o conhecimento de cunho geral acerca da profissão de tecnólogo em Gestão Pública. As disciplinas são o alicerce para desenvolver as competências, habilidades e atitudes específicas para a área de atuação. Dentre elas, podemos destacar também as disciplinas que tratam dos temas transversais:
 
Comunicação;
Contabilidade Gerencial;
Empreendedorismo;
Estatística para Gestores;
Desafios Contemporâneos;
Sistemas de Informações Gerenciais.
 
Eixo Específico: Compreendem as disciplinas de formação específica da área de negócios que irão proporcionar, além do conhecimento, as competências e habilidades pertinentes ao profissional. Algumas disciplinas têm uma parcela da carga horária prática para que o estudante consiga fazer a aplicação da teoria apresentada.
Teorias da Administração e Fundamentos de GestãoPública
Ciência Política e Fundamentos de Direito Eleitoral
Economia do Setor Público
Direito Constitucional
Ética e Governança em Gestão Pública
Direito Tributário: Teoria do Tributo
Gestão de Pessoas no Setor Público
Eixo Profissional/Técnico: As disciplinas proporcionam ao profissional competências e habilidades para atuar em áreas específicas do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. O conhecimento técnico é de extrema importância para o mercado, pois atende às demandas por profissionais qualificados. Algumas disciplinas têm uma parcela da carga horária prática, para que o estudante consiga aplicar as teorias apresentadas. Dentre as disciplinas do eixo técnico destacam-se:
Políticas Públicas e Orçamento
Contabilidade Aplicada ao Setor Público
Direito Administrativo: Bens Públicos e Contratos Administrativos
Direito Administrativo: Administração Pública
O curso organiza suas disciplinas por blocos de conhecimento, assim distribuídos:
Bloco 1 – Comportamento e Sociedade
O bloco reflete a formação humana e social no desenvolvimento do pensamento crítico e analítico, sustentado na interdisciplinaridade, no emprego de variada linguagem das ciências humanas e no trinômio que abrange o ser humano, o ambiente e a sociedade, além de suas manifestações de linguagem verbal e não verbal. Fazem parte deste bloco as seguintes disciplinas: 
Comunicação;
Empreendedorismo;
Desafios Contemporâneos.
Bloco 2 – Fundamentação
Este bloco de unidades de conteúdo reflete um conjunto de saberes necessários aos profissionais da área, cuja formação deve compreender aspectos do Orçamento Público, Direito e Políticas Públicas. Vislumbra-se também a formação em conteúdos básicos com algum sentido prático, a partir de exemplos e situações que aproximem o estudante de linguagens do ambiente de negócios ou que alicercem a formação profissional do estudante nas grandes áreas do saber das ciências humanas. Fazem parte desse bloco as seguintes disciplinas: 
Políticas Públicas e Orçamento
Contabilidade Aplicada ao Setor Público
Direito Administrativo: Bens Públicos e Contratos Administrativos
Direito Administrativo: Administração Pública
Bloco 3 – Gestão e Negócios
O bloco representa a formação específica do profissional em sua área de atuação. Dada a pluralidade temática do curso, que relaciona diversas áreas do saber, no curso mesclam-se disciplinas que permitem ao estudante distinguir e aplicar conhecimentos que envolvam aspectos legais, econômicos ou socioculturais em regimes, movimentos ou dimensões domésticas, multilaterais, regionais e globais. Fazem parte desse bloco as seguintes disciplinas: 
Teorias da Administração e Fundamentos de Gestão Pública
Ciência Política e Fundamentos de Direito Eleitoral
Economia do Setor Público
Direito Constitucional
Ética e Governança em Gestão Pública
Direito Tributário: Teoria do Tributo
Gestão de Pessoas no Setor Público
Bloco 4 – Práticas e Habilidades
Este bloco caracteriza-se pela oferta de unidades de conteúdo de caráter eminentemente prático, que possibilitam ao estudante a aplicação de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do curso. As disciplinas deste bloco focalizam a aplicação de conhecimentos teóricos de forma interdisciplinar, aprofundando o conhecimento e subsidiando a análise crítica e a tomada de decisão em situações práticas que envolvam temas mercadológicos e de empreendedorismo. Compõem o bloco: 
Projeto Integrador: Temas Transversais;
Projeto Integrador: Diagnóstico Organizacional;
Projeto Integrador: Planejamento Estratégico;
Projeto Integrador: Gestão de Projetos.
 
Bloco 5 – Optativas
Este bloco visa oferecer ao estudante um complemento, de caráter obrigatório, de seus estudos com alto nível de flexibilidade. Baseia-se na possibilidade de o estudante cursar disciplinas como LIBRAS ou qualquer disciplina EAD, de outros cursos, que não possuam pré-requisito.
 Bloco 6 – Práticas Complementares 
Este bloco é caracterizado por atividades que complementam a formação do profissional em sua respectiva área de atuação:
 • Atividades Complementares (100h).
 A organização dos conteúdos acadêmicos visa a participação ativa do graduando, incentivando seu compromisso com o resultado da sua aprendizagem. Quanto ao docente, este deve assumir seu papel de mediador constante das situações de aprendizagem que ressaltem a interconexão conceitual entre as diversas disciplinas, a resolução de problemas e o ensino em equipes colaborativas.
Nesse sentido, a organização curricular deve superar as fragmentações do processo de ensino-aprendizagem, abrindo novos caminhos para a construção de conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação profissional. 
A distribuição de carga horária para cada eixo foi realizada pensando na adequação entre o perfil do egresso e as temáticas trabalhadas. 
Além de contemplar os diferenciais institucionais e da Escola, a matriz curricular do curso preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e as contrapartidas exigidas em termos de atualização dos conteúdos curriculares em conformidade com a evolução do mundo do trabalho, induzindo contato com conhecimento recente e inovador. Essa atualização pode ser detectada na nomenclatura das disciplinas e confirmada a partir da análise dos Planos de Ensino e bibliografias das disciplinas. Além disso, há um zelo na adequação das cargas horárias cuja confirmação se obtém ao analisar o agrupamento das disciplinas afins e o encadeamento proposto, conforme explicitado no item 4.5. 
A Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, conforme Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, são tratadas no decorrer do curso no âmbito da disciplina “Projeto Integrador: Temas Transversais” que atende suficientemente a legislação, além das disciplinas de Desafios Contemporâneos, Direito Constitucional e Comunicação. 
Também a temática Educação em Direitos Humanos, conforme Resolução CNE/CP nº 01/2012, encontra-se contemplada na disciplina de “D e s a f i o s C o n t e m p o r â n e o s” que atende suficientemente a legislação. 
Os temas relacionados à Educação Ambiental, Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, são abordados no decorrer do curso da seguinte forma: o tema é discutido na disciplina de “Desafios Contemporâneos” combinada à inserção da matéria em outras disciplinas, transversalmente ao currículo como: Projeto Integrador: Temas Transversais.
A disciplina de Libras, conforme Decreto n° 5.626/2005 é ofertada como disciplina Optativa em todos os cursos de graduação da Instituição exceto se tratar-se de licenciatura cuja completude e aprovação é necessária para a integralização da matriz curricular. 
MATRIZ CURRICULAR
	Período
	Disciplinas
	CH T
	CH P
	CH
	Tipo Disciplina
(Prático | Teórico)
	
	
	
	
	
	
	1º Período
	Teorias da Administração e Fundamentos de Gestão Pública
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Ciência Política e Fundamentos de Direito Eleitoral
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Economia do Setor Público
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Comunicação
	88
	 
	88
	Teórico
	
	Projeto Integrador: Temas Transversais
	 
	99
	99
	Prático
	TOTAL:
	
	
	
	286
	99
	385
	 
	2º Período
	Direito Constitucional
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Ética e Governança em Gestão Pública
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Contabilidade Gerencial
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Empreendedorismo
	88
	 
	88
	Teórico
	
	Projeto Integrador: Diagnóstico Organizacional
	 
	99
	99
	Prático
	TOTAL:
	 
	286
	99
	385
	 
	3º Período
	Direito Administrativo: Administração Pública
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Direito Tributário: Teoria do Tributo
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Estatística para Gestores
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Políticas Públicas e Orçamento
	66
	 
	66
	Teórico
	
	Desafios Contemporâneos
	88
	 
	88
	Teórico
	
	Projeto Integrador: Planejamento

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