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Resumo Filosofia AP2

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Resumo Filosofia AP2 
 
 
Texto 4: A 
Formação 
Docente – 
Conhecimento 
como Teoria e 
prática da 
autonomia 
Apesar de todas as dificuldades, o fracasso escolar é, em grande parte das 
vezes, atribuído à falta de capacitação do professor. 
Para o professor, mais importante do que o conhecimento de muitas 
teorias, é o tomar conhecimento de sua própria autonomia, de seu poder 
de criação. 
Grécia antiga: conceito de cidadania – Qualquer um era habilitado a 
participar das assembléias, simplesmente porque todos eram “cidadãos”. 
Cidadania indicava pertencimento a uma comunidade política. 
Autonomia: cada homem é capaz de se autodeterminar. Cada um é capaz 
de decidir sobre o que é certo ou errado, justo ou injusto. 
Hoje em dia, tal situação se inverteu. 
Ao se propor a formar “futuros cidadãos”, a escola se tornou um lugar de 
especialistas. Essa formação não se dá mais na prática, mas a partir de 
conhecimento. 
Texto 5: O 
Enigma do 
Mestre 
Sócrates se tornou o “mais sábio” ao assumir que a verdadeira sabedoria 
estava em assumir a própria ignorância. 
O conhecimento nasce da interrogação. 
“Contrato pedagógico” de Rousseau: o aluno se compromete a obedecer 
todas as ordens e o professor se compromete a dar-lhe as explicações 
sobre o porquê delas. Isso gera, sobretudo, confiança dos estudantes no 
mestre. 
Para o aluno, a autoridade do mestre é a metáfora da autoridade das leis 
em geral, às quais ele terá de se submeter quando for mais velho. 
Em um novo contrato, a ética do mestre não seja nem a do sujeito que 
nada sabe nem a do que tudo sabe, mas a de permitir que o aluno 
encontre a interrogação em si mesmo. 
Texto 6: O Papel 
da Filosofia da 
Educação 
É impossível determinar na história o início da educação, mas, como 
atividade sistemática, a antiguidade grega é considerada o início desta 
atividade. 
O papel da reflexão filosófica é, de maneira geral, questionar as respostas 
imediatas a respeito da deliberação. As deliberações cabem ao homem e 
não é papel da filosofia fornecer resposta prontas. 
Ao professor, subordinado às ciências da educação”, raramente é dada a 
oportunidade de refletir sobre o que ele pode intervir e o que é espaço 
para deliberação social e individual. Ao ignorar a força da liberdade 
humana, talvez, o modelo atual da educação seja o responsável pelo 
fracasso escolar. O professor necessita da reflexão sobre o que pode ou 
não fazer, quais resultados ele pode ou não controlar.

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