Teoria do Crime e Direito Penal

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TEORIA DO CRIME 
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DIREITO PENAL 
Segundo Capez, o DP é o seguimento do ordenamento jurídico que detém a função de selecionar os comportamentos humanos mais graves e perniciosos à coletividade, capazes de colocar em risco os valores fundamentais para a convivência social.
Para Masson, DP é o conjunto de princípios e regras destinados a combater o crime e a contravenção penal, mediante a imposição de sanção penal.
Já para Sanches, o DP é um conjunto de normas que qualifica certos comportamentos humanos como infrações penais, define os seus agentes e fixa as sanções a serem-lhe aplicadas.
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DIREITO PENAL 
CONCEITOS BÁSICOS
CRIME – Ação ou omissão que se proíbe e se procura evitar, ameaçando-a com pena, porque constitui ofensa a um bem jurídico individual ou coletivo.
Ex: Homicídio; Latrocínio
CONTRAVENÇÃO PENAL – CRIME/DELITO “ANÃO” , contravenção menos grave (Lei 3.688/41)
Só admite prisão simples e multa.
Ex: Provocação de tumulto, do trabalho ou sossego alheio.
SANÇÃO – Punição pela violação de uma lei
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DIREITO PENAL 
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DIREITO PENAL 
INFRAÇÃO PENAL
Conceito formal: É aquilo que assim está rotulado em uma norma penal incriminadora, sob ameaça de sanção penal
Conceito material: É comportamento humano causador de relevante e intolerável lesão ou perigo da lesão ao bem jurídico tutelado, passível de sanção penal
Conceito analítico: É um fato TÍPICO, ANTIJURÍDICO(ILÍCITO), praticado por um ser humano que possua CULPABILIDADE (teoria tripartida)
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DIREITO PENAL 
CARACTERÍSTICAS DO DP
É uma ciência – suas regras estão contidas em normas e princípios que formam a Dogmática Jurídico Penal
Cultural (dever ser)
Normativa – tem como objeto o estudo da lei penal. Direito Positivo
Valorativa – estabelece sua própria escala de valores
Finalista – preocupa-se com a proteção dos bens jurídicos fundamentais
Constitutiva e Sancionatória 
“PREDOMINANTEMENTE SANCIONADOR E EXCEPCIONALMENTE CONSTITUTIVO”
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DIREITO PENAL 
DIREITO PENAL E O DIREITO CONSTITUCIONAL 
A relação entre Direito Penal e Direito Constitucional é profunda e inegável. A Constituição é o marco fundante do ordenamento jurídico de um Estado Democrático de Direito, o que faz com que todas as normas devam estar vinculadas e subordinadas aos mandamentos constitucionais. Isso significa dizer que o Direito Constitucional exerce influência sobre todos os ramos do direito e, particularmente, sobre o Direito Penal.
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DIREITO PENAL 
O Direito Penal é, por excelência, um meio de controle social (dentre os vários meios que existem) do qual se vale o Estado para efetivar a função constitucional de garantir a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à dignidade, à intimidade, etc. Neste sentido, a criminalização de uma conduta que coloca em risco o bem jurídico vida não visa outra coisa senão a proteção subsidiária da inviolabilidade deste direito fundamental, estabelecido no art. 5º, da Constituição Federal.
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DIREITO PENAL 
Obs 1: AS NORMAS DO DIREITO PENAL SÃO INDISPONÍVEIS, COGENTES
Obs 2: O ESTADO É O TITULAR DO DIREITO DE PUNIR!!
Obs 3: O ESTADO SEMPRE APARECE COMO SUJEITO PASSIVO MEDIATO NOS CRIMES E CONTRAVENÇÕES, POIS TEM INTERESSE EM MANTER A PAZ PÚBLICA.
EM ALGUNS CRIMES, ELE É MEDIATO E IMEDIATO. 
EX: CRIMES CONTRA A ADM PÚBLICA
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DIREITO PENAL 
FUNÇÕES DO DIREITO PENAL 
PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS
COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL
COMO GARANTIA
FUNÇÃO ÉTICO-SOCIAL DO DIREITO PENAL
FUNÇÃO EDUCATIVA
FUNÇÃO SIMBÓLICA
FUNÇÃO MOTIVADORA
FUNÇÃO DE REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA ESTATAL
FUNÇÃO PROMOCIONAL
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DIREITO PENAL 
FUNÇÕES DO DIREITO PENAL 
PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS 
COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL
COMO GARANTIA – ANTES DE SER UMA AMEAÇA, É UMA GARANTIA A TODAS AS PESSOAS
FUNÇÃO ÉTICO-SOCIAL DO DIREITO PENAL – FUNÇÃO CRIADORA OU CONFIGURADORA DOS COSTUMES. TEM ORIGEM NA RELAÇÃO ENTRE O DP E OS VALORES ÉTICOS DE UMA SOCIEDADE.
FUNÇÃO EDUCATIVA – CRIMES AMBIENTAIS
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DIREITO PENAL 
FUNÇÕES DO DIREITO PENAL 
6. FUNÇÃO SIMBÓLICA - 
7. FUNÇÃO MOTIVADORA – A AMEAÇA DA SANÇÃO PENAL MOTIVA OS INDIVÍDUOS A NÃO VIOLAREM SUAS NORMAS
8. FUNÇÃO DE REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA ESTATAL
9. FUNÇÃO PROMOCIONAL – DP COMO INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE
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DIREITO PENAL 
DIREITO PENAL E AS CIÊNCIAS AUXILIARES
Política criminal
Criminologia
Vitimologia
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DIREITO PENAL 
Política criminal
É um filtro entre a letra fria na lei e a realidade social. 
Sugere e orienta reformas à legislação positivada.
Ex: Gatonet – furto de sinal de TV a cabo.
STF por razões de política criminal decidiu que não é crime. 
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Obs: O QUE SE ENTENDE POR POLÍTICA CRIMINAL ATUARIAL?
-INDICA QUE OS PRESOS DEVEM SER ORGANIZADOS DE ACORDO COM O SEU NÍVEL DE RISCO.
É UMA FORMA DE ABORDAGEM DA POLÍTICA CRIMINAL A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DA LÓGICA E DO CÁLCULO ATUARIAL. 
DIREITO PENAL 
Criminologia
É a ciência empírica e interdisciplinar que estuda o crime, a pessoa do criminoso. 
Empírica – se baseia em algo concreto
Interdisciplinar – leva em conta fatores políticos, econômicos, sociais e personalidade do agente.
Visa o conhecimento do crime como fenômeno individual e social. 
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DIREITO PENAL 
Vitimologia
Preocupa-se com o papel da vítima no DP. Muitas vezes o comportamento da vítima estimula a prática de crimes.
Ex: Contar dinheiro em público
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DIREITO PENAL 
DIREITOPENAL
CRIMINOLOGIA
POLÍTICA CRIMINAL
FINALIDADE
Analisaos fatos humanos indesejados, define quais devem ser rotulados como infração penal, anunciando as respectivas sanções.
Ciência empírica que estuda o crime,a pessoa do criminoso, a vítima e o comportamento da sociedade.
Trabalha as estratégias e meios de controle social da criminalidade
OBJETO
O crime enquantonorma
O crime enquantofato
O crimeenquantovalor
EXEMPLO
DP define crime dehomicídio
Criminologia estuda o fenômeno do homicídio,o agente homicida, vítima e o comportamento da sociedade
Apolítica criminal estuda as formas de diminuir o homicídio
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DIREITO PENAL 
PROTEÇÃO DOS BENS JURÍDICOS 
O fim principal do DP é a defesa da sociedade pela proteção dos bens jurídicos fundamentais ao convívio social, a vida, a integridade física, a honra, o patrimônio, a segurança da família, a paz pública, etc.
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DIREITO PENAL
Podemos entender como bem jurídico “tudo que pode satisfazer a vontade humana e, nesse sentido é tutelado pelo direito” (von Liszt)
São os interesses fundamentais do indivíduo e da sociedade que, pelo valor social são elevados à categoria de bens jurídicos, merecendo a tutela penal.
DIREITO PENAL 
FUNÇÕES DE BEM JURÍDICO
Função de garantia ou de limitar o direito de punir do estado ou político-criminal
Função crítica
Função teleológica, interpretativa ou exegética
Função sistemática
Função individualizadora ou de critério de medição da pena
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DIREITO PENAL 
Função de garantia ou de limitar o direito de punir do estado ou político-criminal
O Estado é legitimado a castigar a conduta que ameaça um bem jurídico relevante socialmente, já que o delito lesa ou ameaça concretamente um bem jurídico (PRADO, 1997, p. 28).
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DIREITO PENAL
Essa funçãogarantista vem exatamente limitar esse poder punitivo, para que não ocorram exageros de considerar como bem jurídico interesses de grupo ou de classe dominante, sem valor fundamental para o restante da comunidade.
Não podemos esquecer que o bem jurídico só terá força limitadora enquanto validado pela constituição, visto ser esta a fonte maior de valores a serem tutelados pelo direito penal.
DIREITO PENAL 
Função crítica
Esta função vem identificar o bem jurídico e questionar o motivo da escolha legislativa de determinado bem jurídico e não de outro, gerando uma crítica do Direito Penal como um todo.
Essa função determina que o legislador deva escolher o que será protegido pelo Direito Penal com ajuda da função hermenêutica das normas penais.
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DIREITO PENAL 
Função teleológica, interpretativa ou exegética
É a função de interpretar os tipos e dar a eles sentido e fundamento, lembrando que o bem jurídico é protegido pela lei penal. 
O bem jurídico é o conceito central, em torno do qual giram os elementos objetivos e subjetivos, sendo um importante instrumento de interpretação.
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Primeiro determina-se qual o bem jurídico a ser protegido em cada tipo penal, depois excluem-se as condutas que não afetem concretamente o bem jurídico por falta de antijuricidade material da conduta.
*ANTIJURIDICIDADE – CONTRARIEDADE ENTRE O FATO E O ORDENAMENTO JURÍDICO
DIREITO PENAL 
Função sistemática
A função sistemática vem classificar a parte especial do Código Penal formando grupos de tipos penais derivados de bens jurídicos facilitando a estruturação da punição.
Seguindo essa linha, o Código Penal teria cada capítulo vinculado a um bem jurídico, onde se encontram as tipificações. Por exemplo: para o bem jurídico vida tutelado no Capítulo I do Título I do Código Penal Brasileiro, temos os tipos penais do Art. 121 - Homicídio; Art. 122 - Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio; Art. 123 - Infanticídio; Formas de aborto dos Artigos 124 a 128.
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DIREITO PENAL 
Função individualizadora ou de critério de medição da pena
Um crime não é igual ao outro, cada um tem uma conduta diferenciada que lesa de forma e intensidade o bem jurídico penal específico, que também possui hierarquia de importância na sociedade.
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DIREITO PENAL
Essa função atua como critério de dosimetria da pena de acordo com a gravidade da lesão ao bem jurídico e da importância deste. Traz a quantidade de pena de acordo com a conduta lesiva, a interpretativa busca no bem jurídico o sentido e fundamento do tipo penal e a crítica objetiva verificar se o bem jurídico escolhido é o mais correto e se está sendo protegido pela norma criada.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
Princípios são os valores fundamentais que inspiram a criação e a manutenção do sistema jurídico.
Os princípios são fontes formais mediatas do Direito que não podem criar crimes ou cominar penas, mas auxiliam na interpretação e na aplicação do DP. Os princípios sempre antecedem as leis que são formadas e criadas com bases nestes.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
Princípio da reserva legal ou estrita legalidade
Princípio da Culpabilidade
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
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4. Princípio da intervenção mínima: fragmentariedade, subsidiariedade e lesividade
5. Princípio da proporcionalidade
6. Princípio da adequação social
7. Princípio da Insignificância
8. Princípio da Ofensividade ou Lesividade
9. Princípio da anterioridade
10.Princípio da individualização da pena
11. Princípio da alteridade
12. Princípio da confiança 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
13. Princípio da exclusiva proteção do bem jurídico
14. Princípio da imputação pessoal
15. Princípio da responsabilidade pelo fato
16. Princípio da responsabilidade penal subjetiva
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
17. Princípio do ne bis in idem 
18. Princípio da isonomia 
19. Princípio da Personalidade ou da Intranscendência ou responsabilidade pessoal
20. Princípio da presunção da inocência
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
Princípio da reserva legal ou estrita legalidade
ART. 1º, CP.
ART. 5º, XXXIX, CF
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ELE É CLÁUSULA PÉTREA, POR SER UM DIREITO FUNDAMENTAL. 
NULLUM CRIMEN NULLA PENA SINE LEGE (NÃO HÁ CRIME NEM PENA SEM LEI)
A lei é a fonte formal imediata do DP. Somente a lei pode criar crimes e cominar as respectivas penas. 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
TRATA-SE DE REAL LIMITAÇÃO AO PODER ESTATAL DE INTERFERIR NA ESFERA DE LIBERDADES INDIVIDUAIS.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
“O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE MAIS SE APROXIMA DE UMA GARANTIA CONSTITUCIONAL DO QUE DE UM DIREITO INDIVIDUAL, JÁ QUE ELE NÃO TUTELA, ESPECIFICAMENTE, UM BEM DA VIDA, MAS ASSEGURA AO PARTICULAR A PRERROGATIVA DE REPELIR AS INJUNÇÕES QUE LHE SEJAM IMPOSTAS POR UMA OU OUTRA VIA QUE NÃO SEJA A LEI.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TEM 4 FUNÇÕES FUNDAMENTAIS:
PROIBIR A RETROATIVIDADE DA LEI PENAL 
PROIBIR A CRIAÇÃO DE CRIMES PENAIS PELO COSTUME
PROIBIR O EMPREGO DA ANALOGIA PARA CRIAR CRIMES
PROIBIR INCRIMINAÇÕES VAGAS E INDETERMINADAS
RESERVA LEGAL OU PRINCÍPIO DA LEGALIDADE? 
ALGUNS DOUTRINADORES UTILIZAM AS NOMENCLATURAS COMO SINÔNIMAS (A MAIORIA DISTINGUE), PORÉM HÁ DE SE FAZER A DIFERENÇA. O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ESTÁ NO ART. 5, II, CF.
JÁ O PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL RECLAMA UMA LEI EM SENTIDO ESTRITO, OUSEJA, NO SENTIDO FORMAL E MATERIAL. 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
2- PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE
NULLUM CRIMEN SINE CULPA – NÃO HÁ CRIME SEM CULPA
A CULPABILIDADE É UM JUÍZO DE REPROVAÇÃO QUE RECAI SOBRE O AGENTE DO FATO DELITUOSO, POR TER AGIDO CONTRARIAMENTE AO DIREITO QUANDO LHE ERA POSSÍVEL EXIGIR UM COMPORTAMENTO DIVERSO.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
TRATA-SE DE POSTULADO LIMITADOR DO DIREITO DE PUNIR.
SÓ PODE O ESTADO IMPOR SANÇÃO AO AGENTE IMPUTÁVEL (PENALMENTE CAPAZ), COM POTENCIAL CONSCIENCIA DA ILICITUDE (POSSIBILIDADE DE CONHECER O CARÁTER ILÍCITO DO SEU COMPORTAMENTO), QUANDO DELE EXIGÍVEL CONDUTA DIVERSA.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
3. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
A NINGUÉM PODE SER IMPOSTA PENA OFENSIVA À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, VEDANDO-SE REPRIMENDA INDIGNA, CRUEL, DESUMANA OU DEGRADANTE.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
-> GUIA O ESTADO NA CRIAÇÃO, APLICAÇÃO E EXECUÇÃO DAS LEIS PENAIS.
EX: LEI 13.769/18 – REGRAS ESPECIAIS PARA PROGRESSÃO DE REGIME DE PENA DA MULHER GESTANTE, MÃE OU RESPONSÁVEL POR CRIANÇAS OU PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
DECISÃO DO HABEAS CORPUS 143.641/SP – STF
“SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA PELA DOMICILIAR SEM PREJUÍZO DA APLICAÇÃO CONCOMITANTE DAS MEDIDAS ALTERNATIVAS PREVISTAS NO ART. 319 DO CPP – DE TODAS AS MULHERES PRESAS, GESTANTES, PUÉRPERAS OU MÃES DE CRIANÇAS E DEFICIENTES, NOS TERMOS DO ART. 2º DO ECA ...”
4. PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA
A LEI SÓ DEVE PREVER AS PENAS ESTRITAMENTE NECESSÁRIAS. A LEI SÓ DEVE PREVER AS CONDUTAS ESTRITAMENTE NECESSÁRIAS. 
FRAGMENTARIEDADE: O DP É A ÚLTIMA FASE, A ÚLTIMA ETAPA DE PROTEÇÃO DO BEM JURÍDICO. MANIFESTA-SE EM ABSTRATO (DESTINA-SE AO LEGISLADOR) QUANDO AFIRMA QUE APENAS QUANDO OS DEMAIS RAMOS DO DIREITO NÃO MAIS TUTELAREM COM EFICÁCIA DETERMINADO BEM, O DP DEVE TER LUGAR.
EX: CRIME DE FRAUDE EM CONCURSO. DENTRO DO UNIVERSO DA ILICITUDE, APENAS ALGUNS FRAGMENTOS SÃO ILÍCITOS PENAIS.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
SUBSIDIARIEDADE: FALA-SE QUE O DIREITO PENAL É UM EXECUTOR DE RESERVA. O DP SÓ PODE AGIR NO CASO CONCRETO QUANDO O PROBLEMA NÃO PUDER SER SOLUCIONADO PELOS OUTROS RAMOS DO DIREITO.
O “ESTRAGO” CAUSADO PELO DP É MUITO GRANDE. ANTECEDENTES, AS PENAS, O PRÓPRIO PROCESSO PENAL.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
5. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
ALGUNS CHAMAM DE RAZOABILIDADE
O STF DIZ QUE O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADETEM UMA DUPLA FACE. DE UM LADO A PROPORCIONALIDADE É UMA PROTEÇÃO AO EXCESSO (SEMPRE SE FALOU DESSA FACE) – NÃO SE PODE PUNIR MAIS DO QUE O NECESSÁRIO PARA A PROTEÇÃO AO BEM JURÍDICO.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
E DE OUTROA PROIBIÇÃO DA PROTEÇÃO INSUFICIENTE OU DEFICIENTE DE BENS JURÍDICOS – NÃO SE PODE PROTEGER MENOS QUE O NECESSÁRIO PARA A PROTEÇÃO DO BEM JURÍDICO.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
AS PENAS DEVEM SER PROPORCIONAIS À CONDUTA PERPETRADA PELO AGENTE INFRATOR.
EX: ALGUÉM QUE FURTOU UMA BARRA DE CHOCOLATE NA FARMÁCIA NÃO PODE SER JULGADO DA MESMA FORMA QUE AQUELE QUE ROUBOU CELULAR SE VALENDO DE AMEAÇA COM ARMA DE FOGO.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
6. PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL
NÃO PODE SER CONSIDERADO CRIMINOSO O COMPORTAMENTO QUE, EMBORA TIPIFICADO EM LEI, NÃO AFRONTE O SENTIMENTO SOCIAL DE JUSTIÇA.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
EX: TROTES ACADÊMICOS MODERADOS
CIRCUNCISÃO (FORMALMENTE É LESÃO CORPORAL)
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
7. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA OU BAGATELA
TEM ORIGEM NO DIREITO ROMANO.
O DP NÃO DEVE SE OCUPAR DE CONDUTAS INSIGNIFICANTES, INCAPAZES DE LESAR OU PELO MENOS DE COLOCAR EM PERIGO O BEM JURÍDICO PROTEGIDO PELA LEI.
É UMA MEDIDA POLÍTICO CRIMINAL.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
REQUISITOS OBJETIVOS
MÍNIMA OFENSIVIDADE DA CONDUTA;
AUSÊNCIA DE PERICULOSIDADE SOCIAL;
REDUZIDO GRAU DE REPROVABILIDADE DO COMPORTAMENTO;
INEXPRESSIVIDADE DA LESÃO JURÍDICA CAUSADA
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
REQUISITOS SUBJETIVOS
DIZ RESPEITO AO AGENTE E TAMBÉM À VÍTIMA
IMPORTÂNCIA DO BEM PARA A VÍTIMA
CONDIÇÕES DO AGENTE 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
A DOUTRINA MODERNA DISTINGUE O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA - BAGATELA PRÓPRIA E BAGATELA IMPRÓPRIA
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
BAGATELA PRÓPRIA
A NINHARIA É DE TAL ORDEM QUE O INTERESSE TUTELADO PELA NORMA, NÃO OBSTANTE O ATO PRATICADO PELO AUTOR, NÃO SOFREU NENHUM DANO OU AMEAÇA DE LESÃO RELEVANTE.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
BAGATELA IMPRÓPRIA (IRRELEVÂNCIA PENAL DO FATO)
CONQUANTO PRESENTES O DESVALOR DA CONDUTA E DO RESULTADO, EVIDENCIANDO-SE CONDUTA TÍPICA, ANTIJURÍDICA E CULPÁVEL, A APLICAÇÃO DA PENA, CONSIDERANDO AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO, EM ESPECIAL O HISTÓRICO DO AUTOR DO FATO, TORNA-SE DESNECESSÁRIA.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
EX: IMAGINEMOS AGENTE PRIMÁRIO QUE, DEPOIS DE FURTAR COISA COM SIGNIFICADO ECONÔMICO PRA VÍTIMA, SE ARREPENDE E DEVOLVE O OBJETO SUBTRAÍDO. 
PELA LETRA DA LEI, O AUTOR TERIA PRATICADO CRIME, MERECENDO O BENEFÍCIO DO ARREPENDIMENTO POSTERIOR, CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
PARA OS ADEPTOS DA BAGATELA IMPRÓPRIA A SOLUÇÃO PODE SER OUTRA. O MAGISTRADO ESTARIA AUTORIZADO A ABSOLVER SE CONCLUIR QUE A PENA, NA HIPÓTESE, É DESNECESSÁRIA, INÓCUA.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
CRIMES EM QUE A JURISPRUDÊNCIA REJEITA A APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
CRIMES CONTRA A VIDA
LESÃO CORPORAL
ROUBO OU CRIMES PRATICADOS COM GRAVE VIOLÊNCIA OU AMEAÇA
CRIMES SEXUAIS
CRIME MILITAR
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
TRÁFICO DE DROGAS**
MOEDA FALSA
CRIMES ENVOLVENDO A FÉ PÚBLICA
CONTRABANDO
ESTELIONATO CONTRA O INSS
ESTELIONATO ENVOLVENDO FGT
ESTELIONATO SEGURO-DESEMPREGO
VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
 CRIME PRATICADO REITERADAS 	VEZES
CRIMES COMETIDOS POR PREFEITOS
PORTE DE DROGA PARA CONSUMO 	PESSOAL
CRIMES CONTRA A ADM PÚBLICA
MANTER RÁDIO COMUNITÁRIA 	CLANDESTINA
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
8. PRINCÍPIO DA OFENSIVIDADE OU LESIVIDADE
SÓ HÁ CRIME QUANDO A CONDUTA É CAPAZ DE LESIONAR, OU AO MENOS DE COLOCAR EM PERIGO DE LESÃO, O BEM JURÍDICO PENALMENTE PROTEGIDO. 
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
9. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
ART. 5º, XXXIX, CF
A LEI PENAL PRODUZ EFEITOS A PARTIR DA DATA EM QUE ENTRA EM VIGOR. DAÍ DERIVA A SUA IRRETROATIVIDADE: NÃO SE APLICA A COMPORTAMENTOS PRETÉRITOS, SALVO SE BENEFICIAR O RÉU (ART. 5º, XL, CF)
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
10.. PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
ART. 5º, XLVI, CF
DEVE-SE DISTRIBUIR A CADA INDIVÍDUO O QUE LHE CABE, DE ACORDO COM AS CIRCUSTÂNCIAS ESPECÍFICAS DO SEU COMPORTAMENTO.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
NO PRISMA LEGISLATIVO, É RESPEITADO QUANDO O LEGISLADOR DESCREVE O TIPO PENAL E ESTABELECE SANÇÕES ADEQUADAS, INDICANDO SEUS LIMITES, MÍNIMO E MÁXIMO, BEM COMO CIRCUNSTÂNCIAS APTAS A AUMENTAR OU DIMINUIR AS REPRIMENDAS CABÍVEIS.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
NO PRISMA JUDICIÁRIO, É EFETIVADA PELO MAGISTRADO, MEDIANTE A APLICAÇÃO DA PENA, EM OBEDIÊNCIA AO SISTEMA .
A INDIVIDUALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA É EFETUADA DURANTE A EXECUÇÃO DA PENA. 
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PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
11. PRINCÍPIO DA ALTERIDADE
PROÍBE A INCRIMINAÇÃO DE ATITUDE MERAMENTE INTERNA DO AGENTE, BEM COMO DO PENSAMENTO OU DE CONDUTAS MORALMENTE CENSURÁVEIS.
NINGUÉM PODE SER PUNIDO POR CAUSAR MAL APENAS A SI PRÓPRIO
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PRINCÍCIOS DO DIREITO PENAL
NESSE PRINCÍPIO SE FUNDAMENTA A IMPOSSIBILIDADE DE PUNIÇÃO DA AUTOLESÃO, BEM COMO A ATIPICIDADE DA CONDUTA DE CONSUMIR DROGAS.
PRINCÍCIOS DO DIREITO PENAL
12. PRINCÍPIO DA CONFIANÇA
“TODOS DEVEM ESPERAR POR PARTE DAS OUTRAS PESSOAS, COMPORTAMENTOS RESPONSÁVEIS E EM CONSONÂNCIA COM O ORDENAMENTO JURÍDICO”.
EX: Confio que o sinal verde me garante que ninguém vem ultrapassando o sinal vermelho. Limitador do dever de cuidado.
PRINCÍCIOS DO DIREITO PENAL
13. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DO BEM JURÍDICO
VEDA AO DP A PREOCUPAÇÃO COM AS INTENÇÕES E PENSAMENTOS DAS PESSOAS, DO SEU MODO DE VIVER OU DE PENSAR, OU AINDA DE SUAS CONDUTAS INTERNAS.
PRINCÍCIOS DO DIREITO PENAL
14. PRINCÍPIO DA IMPUTAÇÃO PESSOAL
O DP NÃO PODE CASTIGAS O FATO COMETIDO POR AGENTE QUE ATUE SEM CULPABILIDADE.
NÃO SE ADMITE PUNIÇÃO QUANDO SE TRATAR DE AGENTE INIMPUTÁVEL. 
PRINCÍCIOS DO DIREITO PENAL
15. PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE PELO FATO
OS TIPOS PENAIS DEVEM DEFINIR FATOS, ASSOCIANDO-LHES AS PENAS RESPECTIVAS E NÃO ESTEREOTIPAR AUTORES EM RAZÃO DE ALGUMA CONDIÇÃO ESPECÍFICA.
PRINCÍCIOS DO DIREITO PENAL
NÃO SE ADMITE DIREITO PENAL DO AUTOR, MAS SOMENTE UM DIREITO PENAL DO FATO.
NINGUÉM PODE SER PUNIDO EXCLUSIVAMENTE POR QUESTÕES PESSOAIS 
PRINCÍCIOS DO DIREITO PENAL
16. PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE PENAL SUBJETIVA
NENHUM RESULTADO PENALMENTE RELEVANTE PODE SER ATRIBUÍDO A QUEM NÃO O TENHA PRODUZIDO POR DOLO OU CULPA.
PRINCÍCIOS DO DIREITO PENAL
APONTAM-SE VESTÍGIOS DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM 2 SITUAÇÕES:
RIXA QUALIFICADA
PUNIÇÃO DAS INFRAÇÕES PENAIS PRATICADAS EM ESTADO DE EMBRIAGUEZ VOLUNTÁRIA OU CULPOSA.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
17. PRINCÍPIO DO NE BIS IN IDEM
DERIVA DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
PROÍBE DE FORMA ABSOLUTA A DUPLA PUNIÇÃO PELO MESMO FATO.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
TAL PRINCÍPIO PROÍBE QUE UMA PESSOA SEJA PROCESSADA, JULGADA E CONDENADA MAIS DE UMA VEZ PELA MESMA CONDUTA.
EX: UMA MÃE QUE ACIDENTALMENTE MATA O FILHO ATROPELADO NÃO PODE RESPONDER POR INFANTICÍDIO E HOMICÍDIO CULPOSO.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
Não é aceitável, neste sentido, o reconhecimento da agravante "com emprego de fogo" para o crime de incêndio (art. 250, CP); ou "contra mulher grávida" (art. 61, II, "h", CP) para o aumento da pena do crime de aborto (eis que a gravidez é pressuposto lógico para a própria possibilidade da interrupção da vida intra-utrerina). Do mesmo modo, não se tolera que o homicídio qualificado pelo "motivo fútil" (art. 121, § 2º, II) sofra a agravação genérica do art. 61, II, "a", do CP; ou que o crime contra a liberdade sexual praticado contra descendente, que já sofre majoração da pena por força do art. 226, II, seja, pelo mesmo fato, genericamente agravado (art. 61, II, "e’, do CP).
PRINCÍCIOS DO DIREITO PENAL
18. PRINCÍPIO DA ISONOMIA
TRATAR IGUALMENTE AOS IGUAIS, E DESIGUALMENTE AOS DESIGUAIS, NAMEDIDA DE SUAS DESIGUALDADES.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
19. PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE OU DA INTRANSCENDÊNCIA OU RESPONSABILIDADE PESSOAL
NINGUÉM PODE SER RESPONSABILIZADO POR FATO COMETIDO POR TERCEIRA PESSOA. CPONSEQUENTEMENTE, A PENA NÃO PODE PASSAR DA PESSOA DO CONDENADO.
ART. 5º, XLV, CF
20. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA
ART. 5º, LVII, CF
NINGUÉM SERÁ CONSIDERADO CULPADO ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA