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EDUCAÇAO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

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Livro Eletrônico
Aula 00
Bases Legais e Temas da Educação Nacional p/ SEDUCE-GO (Todos os Cargos) -
Pós-Edital
Professor: Rodrigo Bandeira
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 Bases Legais e Temas da Educação Nacional p/ SEDUCE-GO 
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Constituição Federal, Capítulo III Da Educação, da 
Cultura e do Desporto, Seção I Da Educação 
 
Constituição Federal de 1988 
(do art. n° 205 ao n° 214) 
 
Parte 1 
 
APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 
 
Olá, seja bem-vindo (a) à aula 00 do Curso de Bases Legais e Temas 
da Educação Nacional p/ SEDUCE-GO (Todos os Cargos) - Pós-Edital. 
 
Não deixe de acompanhar as novidades no canal do 
aluno, por meio das minhas respostas no fórum de dúvidas e 
dos meus possíveis recados gerais com importantes dicas 
complementares, até a data da prova. Assista também todas 
as videoaulas complementares do curso, que elaboro sempre 
que julgo necessário à compreensão de pontos específicos 
das aulas escritas. 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DO TEMA ....................................................................... 1 
APRESENTAÇÃO PESSOAL ........................................................................ 2 
APRESENTAÇÃO DO CURSO ..................................................................... 4 
APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO ................................................. 4 
APRESENTAÇÃO DA AULA 00 .................................................................... 5 
 
 
 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 
 
 
Olá, tudo bem? Sou o Professor Rodrigo Bandeira. 
Atualmente, ocupo o cargo de analista administrativo da ANEEL e sou 
Professor/Advogado voluntário do Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade 
de Brasília - UnB. Fui Especialista em financiamento e execução de programas 
e projetos educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
(FNDE) - tendo sido o primeiro colocado do concurso público nacional 
(CESPE/UnB), em 2013 - e Oficial do Exército Brasileiro, tendo saído da 
instituição no posto de Capitão (1999-2013). Possuo Bacharelado (2003) em 
Ciências Militares (ênfase: Comunicações) pela Academia Militar das Agulhas 
Negras (AMAN), Bacharelado em Direito pela UnB (2015), Mestrado em 
Direito, Estado e Constituição (UnB, 2017) e sou inscrito na OAB-DF. Possuo 
experiência profissional e algumas especializações, cursos e estágios nas 
áreas: jurídica, educacional, gestão pública, auditoria pública, (tele) 
comunicações, energia, defesa nacional e agropecuária. 
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A quem interessar visualizar maiores detalhes curriculares, basta acessar 
o link: 
 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8104672H6 
 
Como alguém que teve toda sua formação escolar e acadêmica em 
instituições públicas de ensino do nosso país e que vêm alcançando todas suas 
conquistas profissionais por meio do estudo, do sacrifício pessoal e da 
dedicação profissional, compartilho o entendimento e defendo que as carreiras 
educacionais devem ser elencadas ao topo da valorização profissional, como 
condição necessária ao desenvolvimento econômico e social do nosso país, 
bem como pela necessidade de atração e permanência de excelentes 
profissionais na área educacional. 
Durante boa parte do período que atuei profissionalmente como Oficial do 
Exército Brasileiro tive a oportunidade de trabalhar diretamente com a 
diuturna formação dos jovens que prestam o serviço militar obrigatório. Esta 
grande experiência educacional transborda as fronteiras das aulas de conteúdo 
cognitivo e adentra na seara dos conflitos humanos, verdadeiro laboratório 
social, no qual diariamente surgem inúmeras situações que refletem o atual 
patamar socioeconômico da nossa sociedade. 
Desta forma, pude perceber, ainda mais, a Educação como instrumento 
fundamental da autonomia humana. 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO DO CURSO 
 
O objetivo principal deste curso é lhe deixar preparado para resolver as 
possíveis questões da prova que exijam o conhecimento das Normas 
Educacionais, que, para fins de otimização do aprendizado, devem ser 
compreendidas como normas integrantes do ordenamento jurídico 
brasileiro, exigidas no edital de abertura do concurso público para o cargo de 
Professor da Secretaria da Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás 
(SEDUCE-GO). 
 
IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente 
desenvolvido em videoaulas, nas quais eu permaneceria soletrando o texto das 
normas lecionadas ² isto não seria eficiente à memorização do conteúdo 
textual das normas educacionais, que predominantemente são exigidas de 
forma expressa pelas questões de concursos públicos ², pelo contrário, as 
videoaulas servem como complemento aos pontos das normas educacionais 
que identifico sendo necessário uma explanação mais aprofundada do que um 
mero comentário ao lado do dispositivo normativo, na aula escrita. No início do 
curso, são ministradas às normas centrais à Educação, exigidas pelo edital, de 
tal forma que no estudo sequencial das demais normas educacionais o aluno já 
tenha absorvido inúmeros entendimentos que reduzam a necessidade de 
explicações adicionais aos trechos normativos. 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DA DIDÁTICA DE ENSINO 
 
Faço uso de recursos visuais nas aulas (realinhamento esquemático do 
texto, quadros esquemáticos, cores nas letras, além dos tradicionais itálico, 
negrito e sublinhado) ao esquematizar o texto das normas em estudo, visando 
facilitar a compreensão e aumentar a absorção do conteúdo mais relevante. 
Cumpre alertar que, nas questões de provas sobre a legislação 
educacional, as bancas de concursos públicos costumam exigir, 
predominantemente, o conhecimento literal de trechos das normas 
educacionais exigidas pelo edital do certame. 
Busque fixar, especialmente, os trechos da norma que destaco com 
recursos visuais. 
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A memória visual será muito importante para você relembrar no dia da 
prova os trechos das normas educacionais, que, muito provavelmente, serão 
exigidos de forma quase literal pela banca. 
Neste sentido, meus cursos são predominantemente escritos e as 
videoaulas possuem caráter complementar aos trechos das normas 
educacionais estudadas que realmente exigem uma complementação didática, 
por serem mais corriqueiros em questões, ou por minha intuição docente 
indicar que a mera leitura de certo trecho normativo não seja capaz de fazer 
compreender o que pode ser cobrado pela banca de forma literal. 
Os concursos educacionais costumam exigir corriqueiramente algumas 
QRUPDV� HGXFDFLRQDLV� HVSHFtILFDV�� PXLWDV� YH]HV� EHP� ³YROXPRVDV´��IDWR� TXH�
H[LJH� D� HODERUDomR� GH� DXODV� ³SDUWLQGR� GR� ]HUR´�� EHP� FRPR� D� JUDYDomR� HP�
estúdio e edição das possíveis videoaulas complementares correspondentes. 
Desta forma, desde já, solicito a sua compreensão em eventuais atrasos 
de cronograma, seja relativo à publicação da aula escrita ou à postagem das 
videoaulas que eu for vincular nestas aulas. 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 00 
 
 Nesta aula, será abordado o tópico ³Constituição Federal, Capítulo III Da 
Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I Da Educação´, contido no item 
³2.3 BASES LEGAIS E TEMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL´ do conteúdo 
programático do edital SEDUCE-GO 2018. 
Importante ressaltar que este tópico se refere ao conteúdo educacional da 
Constituição Federal de 1988, que vai do seu art. 205 ao 214. 
Na próxima aula do curso, comentarei questões de provas anteriores 
sobre este conteúdo. 
Mantenha a determinação na luta por seus sonhos. Tenha a certeza de 
que o êxito chega aos que não desistem. 
Forte abraço e bons estudos! 
³$�SHUVLVWrQFLD�UHDOL]D�R�LPSRVVtYHO��³ 
Provérbio Chinês 
 
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Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas à Educação, à 
legislação educacional e aos concursos públicos: 
 
 
- Curta minha página no facebook: 
http://bit.ly/Facebook-RodrigoBandeira 
 
 
 
 
 
 
 
- Inscreva-se no meu canal no Youtube: 
 
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Observação importante II: este curso é protegido por 
direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, 
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei 
e prejudicam os professores que elaboram os cursos. 
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos. 
 
 
Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei 
disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados, 
por meio do fórum virtual, e, sempre que entender 
necessário, disponibilizarei materiais extras aos 
matriculados, visando contribuir neste processo de 
preparação para a prova. 
Padronização de siglas: 
 
- União, Estados, Distrito Federal e Municípios, respectivamente: U, E, DF e M 
- Emenda constitucional: EC 
- Constituição Federal de 1988: CF/88 
- Lei n° 9.394/1996 ± Lei de Diretrizes e Bases da Educação: LDB 
- Lei n° 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente: ECA 
- Código Penal: CP 
 
*Não se preocupe em decorar datas, números de leis e de dispositivos, fixe o 
conteúdo. 
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$SyV�HVWDV�LPSRUWDQWHV�FRQVLGHUDo}HV�LQLFLDLV��³PmRV�H�PHQWH�j�REUD´� 
 
 
 
 
 
Vamos juntos nesta missão? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
(ARTIGO N° 205 AO N° 214) 
 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
 
DA EDUCAÇÃO 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, 
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, 
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perceba o caráter amplo que a CF/88 estabelece ao significado de 
Educação, sendo direito de todos, com dever de prestação pelo Estado e pela 
Família, contando com a colaboração da sociedade (ah se todos lessem a 
CF/88! ), visando ao pleno desenvolvimento da pessoa (deve englobar as 
capacidades cognitivas, psicomotoras e emocionais; fatores sociais, culturais, 
religiosos,...), ao exercício da cidadania (requerente de capacidade crítica e 
de conhecimento dos direitos e deveres) e à qualificação para o trabalho. 
 
A educação está inserida na CF/88 no capítulo dos direitos sociais, 
reconhecidos pela doutrina Constitucional como direitos fundamentais de 
segunda dimensão, introduzidos no ordenamento jurídico brasileiro a partir 
da socialização dos direitos civis, notadamente influenciada pelas 
Constituições Mexicana (1917) e Alemã (1919 - conhecida como Constituição 
de Weimar). 
 
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CF/88 
DOS DIREITOS SOCIAIS 
 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a 
moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à 
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta 
Constituição. (Redação dada pela EC nº 90, de 2015) 
 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de 
atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, 
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência 
social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo 
vedada sua vinculação para qualquer fim; 
 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 
(cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; 
 
 
CUIDADO! Rende um bom tema de discursiva: 
 
Perceba a importância dada ao Ensino e à Educação pela Declaração 
Universal dos Direitos Humanos - DUDH, proclamada em 1948, após 
as barbáries da 2ª Guerra Mundial: 
(...) 
³GRV�'LUHLWRV�+XPDQRV�� 
como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a 
fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a 
constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela 
educação, por envolver o respeito desses direitos e liberdades e por 
promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, 
o seu reconhecLPHQWR�H�D�VXD�DSOLFDomR�������´ 
 
*A DUDH é tida como o documento mais traduzido do mundo ² mais de 360 
idiomas ² e inspirou as Constituições de muitos Estados e democracias 
recentes. 
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 Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a 
arte e o saber; 
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência 
de instituições públicas e privadas de ensino; 
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
STF - Súmula Vinculante 12 
 
³$�FREUDQoD�GH�taxa de matrícula nas universidades 
públicas viola R�GLVSRVWR�QR�DUW�������,9��GD�&)�´ 
 
 
 
Por pertinência temática, convém trazer este outro dispositivo da CF/88, 
neste momento: 
 
TÍTULO IX 
Das Disposições Constitucionais Gerais 
 
Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às instituições educacionais 
oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes na data da 
promulgação desta Constituição, que não sejam total ou preponderantemente 
mantidas com recursos públicos. 
 
§ 1º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das 
diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro. 
 
§ 2º O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será 
mantido na órbita federal. 
 
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V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na 
forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por 
concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VII - garantia de padrão de qualidade. 
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da 
educação escolar pública, nos termos de lei federal. 
 
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores 
 considerados profissionais da educação básica 
e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de 
carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
Art. 207. As universidades 
gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e 
patrimonial, 
e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
STF (RE 362.074-AgR): 
 
"A transferência de alunos entre universidades congêneres é instituto que 
integra o sistema geral de ensino, não transgredindo a autonomia 
universitária, e é disciplina a ser realizada de modo abrangente, não em vista de 
cada uma das universidades existentes no País, como decorreria da conclusão 
sobre tratar-se de questão própria ao estatuto de cada qual.´ 
 
SIMPLIFICANDO: a alegação da autonomia constitucional das universidades é 
insuficiente para a não aceitação de alunos transferidos entre universidades 
congêneres. 
 
Universidades congêneres: 
- Universidade de origem e Universidade de destino do aluno, ambas Públicas, 
independentemente se pertencentes a U, E, DF, M. 
 
- Universidade de origem e Universidade de destino do aluno, ambas Privadas. 
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§ 1º É facultado às universidades 
admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. 
 
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e 
tecnológica. 
 
 Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 
 
I - educação básica obrigatória e gratuita 
 dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, 
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram 
acesso na idade própria; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este dispositivo costuma ser muito cobrado em provas. 
 
A EC n° 59/2009, alterou o conteúdo do art. 208, I da CF/88, que passou a prever a 
obrigatoriedade da Educação Básica dos 4 aos 17 anos, tornando obrigatória a 
Educação Escolar a partir da pré-escola ² de 4 a 5 anos de idade, Educação Infantil (LDB, 
art. 30, II) ² até os 17 anos de idade, que regularmente é a idade de término do ensino 
médio. 
 
Tal mudança positiva gerou, naturalmente, necessidade de adaptação aos sistemas de 
ensino, desta forma, a EC n° 59/2009 trouxe a seguinte regra de transição: 
 
(&�Qƒ����������$UW���ž�´O disposto no inciso I do art. 208 da Constituição Federal deverá 
ser implementado progressivamente, até 2016, nos termos do Plano Nacional de 
Educação��FRP�DSRLR�WpFQLFR�H�ILQDQFHLUR�GD�8QLmR´� 
 
 
Ver quadro esquemático mais abaixo, junto ao art. 211, §3° 
 
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II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; 
 
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, 
 às crianças até 5 (cinco) anos de idade; 
 
 
 
 
V - acesso aos níveis mais elevados 
do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; 
 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; 
 
 
 
 
 
A CF e a LDB visam à integração dos alunos especiais nas 
classes comuns do ensino regular, permitindo apenas 
excepcionalmente classes, escolas e serviços 
especializados ³o atendimento educacional será feito em 
classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, 
em função das condições específicas dos alunos, não for 
possível a sua integração nas classes comuns de ensino 
regular´��/'%��DUW������†�ƒ�. 
 
*Ver quadro esquemático mais abaixo, junto ao art. 211, §3° 
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VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, 
por meio de programas suplementares 
de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 
 
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
§ 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, 
ou sua oferta irregular, 
 importa responsabilidade da autoridade competente. 
 
§ 3º Compete ao Poder Público 
recensear os educandos no ensino fundamental, 
fazer-lhes a chamada e zelar, 
 junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola. 
 
 
 
 
 
Direito público subjetivo ± sinteticamente, pode ser entendido 
como um direito atribuído aos indivíduos, por meio de uma norma 
legitimamente reconhecida pela sociedade e pelo Estado, garantindo-
lhes o exercício de determinada conduta (neste caso, o acesso ao 
ensino obrigatório e gratuito), com a faculdade de se demandar o 
Estado judicialmente pela não oferta dos meios para satisfação deste 
direito. 
 
 
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Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; 
II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 STF (ADI 1.266): 
 
"Os serviços de educação, seja os prestados pelo Estado, seja os 
prestados por particulares, configuram serviço público não privativo, 
podendo ser prestados pelo setor privado (...). Tratando-se de serviço 
público, incumbe às entidades educacionais particulares, na sua 
prestação, rigorosamente acatar as normas gerais de educação 
nacional e as dispostas pelo Estado-membro, no exercício de 
competência legislativa suplementar (§ 2º do art. 24 da Constituição do 
Brasil)." 
 
PERCEBA: as entidades educacionais particulares ² por prestarem 
serviço público não privativo ² devem obedecer às normas gerais de 
educação nacional, emitidas pelas autoridades educacionais competentes 
do Governo Federal, bem como às normas emitidas pelas autoridades 
educacionais competentes do Governo Estadual/Distrital, ao qual esteja 
vinculado o estabelecimento de ensino. 
 
CONDIÇÕES IMPOSTAS PELA LDB PARA O FUNCIONAMENTO DAS 
ENTIDADES EDUCACIONAIS PARTICULARES 
 
LDB, Art. 7º ³O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as 
seguintes condições: 
 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do 
respectivo sistema de ensino; 
 
II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade 
pelo Poder Público; 
 
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto 
no art. 213 da Constituição Federal.´ 
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Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, 
de maneira a assegurar formação básica comum 
 e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 
 
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, 
constituirá disciplina dos horários normais 
 das escolas públicas de ensino fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ensino Religioso (tema sensível) 
 
O Brasil, como um Estado laico ² também conhecido como Estado secular ², deve ser 
oficialmente imparcial às crenças religiosas, cabendo aos entes federativos (U, E , DF, M) apenas 
manterem relações de respeito institucional com todas as religiões. 
 
&)��DUW������³É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o 
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência 
ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público�´ 
 
Neste sentido, a CF/88 traz o seguinte Direito Fundamental: 
 
art. 5°, VI ± ³é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o 
livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de 
culto e a suas liturgias´� 
 
Ao Estado brasileiro nada deve importar institucionalmente a crença ou descrença dos seus 
cidadãos em religiões, todavia, estas constituem valores culturais indissociáveis da sociedade, 
logo o ensino religioso, de MATRÍCULA FACULTATIVA, constitui disciplina das escolas públicas 
de ensino fundamental. 
* Continua no próximo quadro... 
 
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 Bases Legais e Temas da Educação Nacional p/ SEDUCE-GO 
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Continuando... 
 
NOVIDADE IMPORTANTE 
 Em 27/09/2017, o Supremo Tribunal Federal ± STF julgou 
improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI n° 4439, na qual a Procuradoria-Geral 
da República - PGR questionava o modelo de ensino religioso nas escolas da rede pública de 
ensino do país. 
 Nesta ação, a PGR exigia a proibição de admissão de professores ao ensino religioso da 
rede pública de ensino que fossem representantes de religiões específicas (confissões 
religiosas), em função do Brasil ser um Estado laico, conforme acima explicado. 
 A ação atacava, em particular, o art. 11 do acordo firmado entre a República Federativa do 
Brasil e a Santa Sé (Igreja Católica), promulgado por meio do Decreto presidencial n° 
7.107/2010: 
Artigo 11 - A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da 
diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino 
religioso em vista da formação integral da pessoa. 
 
§1º. O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, 
constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, 
assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a 
Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação. 
 
 Segundo trecho da redação da petição inicial protocolada pela PGR: 
³$�HVFROD�S~EOLFD�QmR�p�OXJDU�SDUD�R�HQVLQR�FRQIHVVLRQDO�H�WDPEpP�SDUD�R�LQWHUFRQIHVVLRQDO�
ou ecumênico, pois este, ainda que não voltado à promoção de uma confissão específica, 
tem por propósito inculcar nos alunos princípios e valores religiosos partilhados pela 
maioria, com prejuízo das visões ateístas, agnósticas, ou de religiões com menor poder na 
esfera sócio-SROtWLFD�´ 
 Todavia, no julgamento da ADI n° STF 4439, pelos Ministros do STF, sinteticamente, 
predominou o entendimento de que o ensino religioso pode ser ministrado por representantes 
de religiões específicas, em função da matrícula ser facultativa, respeitada a representação de 
todas religiões (no meu sentir, algo utópico, pra não dizer quase impossível). 
O STF possui 11 ministros e esta decisão foi decidida por 6x5, no placar de votos, algo que 
sugere o potencial de revisão futura deste posicionamento polêmico. 
Ao meu ver, a decisão que prevaleceu não se alinha com o fundamento laico da 
Constituição Federal de 1988 e adentra numa seara delicada e conflituosa. 
Sugiro um exercício mental: você consegue visualizar a aceitação social de uma disciplina 
RIHUWDGD�SRU�XP�SURIHVVRU�UHOLJLRVR�TXH�VH�GHFODUH�³VDWDQLVWD´�QD�QRVVD�UHGH�S~EOLFD�GH�HQVLQR" 
Acredito que não e, por tal motivo, existe na redação do caput do art. 33 da LDB (sugiro a 
leitura) o termo ³���vedadas quaisquer formas de proselitismo´, para que o ensino religioso 
público não se torne em meio difusório de religiões específicas. 
 Na minha leitura jurídica do texto constitucional e da LDB, o ensino religioso deveria, tão 
somente, abordar, generalizadamente, os aspectos históricos, sociais e doutrinários das distintas 
religiões, bem como das posições não religiosas, tal como o ateísmo. 
Para a prova, memorize o texto do art. 33 da LDB e o entendimento vencedor no STF. 
 
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§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em línguaportuguesa, 
assegurada às comunidades indígenas também a utilização 
 de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. 
 
 Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
 organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 
 
 
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, 
financiará as instituições de ensino públicas federais 
e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, 
de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais 
e padrão mínimo de qualidade do ensino 
mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios; 
 
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente 
 no ensino fundamental e na educação infantil. 
 
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente 
 no ensino fundamental e médio. 
 
 
 IMPORTANTÍSSIMO: prioritariamente não se confunde com exclusivamente. 
 
*Ver os comentários na última linha do quadro seguinte. 
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 CF/88 e Lei n° 9.394/1996(LDB) 
 
NÍVEIS ESCOLARES ou 
NÍVEIS DE ENSINO DA 
EDUCAÇÃO ESCOLAR 
 
Educação Básica 
 
 
* obrigatória e gratuita 
 dos 4 aos 17 anos de idade, 
assegurada inclusive sua oferta 
gratuita para todos os que a ela não 
tiveram acesso na idade própria 
 
 
* A educação básica pública atenderá 
prioritariamente ao ensino regular. 
Educação 
Infantil 
 
1ª etapa da Educação 
Básica 
 
Atuação 
prioritária: 
M 
 
Creches ou 
entidades 
equivalentes 
 
Até 3 anos de idade 
Pré-escolas de 4 a 5 anos de idade 
 
Ensino 
Fundamental 
 
2ª etapa da Educação 
Básica 
 
Atuação 
prioritária: 
M, E, DF 
 
- Duração de 9 anos, iniciando-se aos 6 anos 
de idade 
 
 
- Duas fases (Resolução CNE/CEB n° 4/2010, 
art. 21, inc. II): 
 
x 5 anos iniciais 
4 anos finais 
 
Ensino Médio 
 
3ª etapa da Educação 
Básica 
 
Atuação 
prioritária: 
E, DF 
 
Duração mínima de 3 anos 
 
 
Educação Superior 
 
 
 IMPORTANTÍSSIMO: prioritariamente não se confunde com exclusivamente. 
 
U, E DF, M ± podem atuar em qualquer nível escolar, por exemplo, um Município pode possuir 
Universidades, em sua rede de ensino, tal como ocorre com a Universidade Municipal de São Caetano do Sul 
(USCS) e com a Universidade de Taubaté (Unitau). Todavia, o Município deve priorizar seus recursos educacionais 
à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental. Não pode um Município manter adequadamente uma Universidade 
e alegar falta de recursos ao ensino fundamental. Porém, as Universidades mantidas pelos Municípios 
pertencem ao sistema de ensino Estadual respectivo (atenção! Tem questões sobre isso). Para melhor 
compreensão, estude os arts, 16, 17 e 18 da LDB. 
 
CUIDADO: conforme determina o ADCT, art. 60, IV, tratando-se dos recursos recebidos via FUNDEB, os 
Estados e Municípios os devem aplicar obrigatoriamente nos respectivos âmbitos de atuação 
prioritária (Municípios -> ensino fundamental e educação infantil; Estados -> ensino fundamental e médio). 
Ressalta-se que o Distrito Federal, por não se dividir em Municípios, acumula estas atuações 
prioritárias, embora seja mal redigida esta lógica no texto do art. 211, §1° e §2°. 
 
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 MODALIDADES DE ENSINO 
 OU 
 MODALIDADES DE EDUCAÇÃO 
 
 
Estas são as previstas explicitamente como Modalidades de 
Ensino ou de Educação pelo Título V da Lei n° 9.394/1996 ± LDB. 
 
Educação de Jovens e 
Adultos (EJA) 
 
- destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de 
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria 
 
- cursos e exames supletivos 
 
Educação Profissional 
e Tecnologica 
 
- no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se 
aos diferentes níveis e modalidades de educação e às 
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia 
 
- abrange os seguintes cursos: 
 
I ± de formação inicial e continuada ou qualificação 
profissional 
 
II ± de educação profissional técnica de nível médio 
 
III ± de educação profissional tecnológica de graduação e 
pós-graduação 
 
- será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por 
diferentes estratégias de educação continuada, em instituições 
especializadas ou no ambiente de trabalho. 
 
Educação Especial 
 
- oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento 
e altas habilidades ou superdotação, de forma transversal a todos 
os níveis, etapas e modalidades. 
 
- haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, 
na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de 
educação especial. 
 
- o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou 
serviços especializados, sempre que, em função das condições 
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas 
classes comuns de ensino regular. 
 
- a oferta de educação especial, dever constitucional do 
Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a 
educação infantil. 
 
 
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 MODALIDADES DE ENSINO 
 OU 
 MODALIDADES DE EDUCAÇÃO 
 
Estas são as previstas explicitamente como Modalidades de 
Educação Básica pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a 
Educação Básica (Resolução CNE/CEB n° 4, de 13/06/2010) 
 
 
Educação de 
Jovens e Adultos 
(EJA) 
 
Modalidade também prevista pela LDB, logo ver as 
características no quadro anterior 
 
Educação 
Profissional e 
Tecnologica 
 
Modalidade também prevista pela LDB, logo ver as 
características no quadro anterior 
 
Educação Especial 
 
Modalidade também prevista pela LDB, logo ver as 
características no quadro anterior 
 
Educação a 
distância 
*não prevista como 
Modalidade de Ensino 
ou de Educação pelo 
Título V da LDB 
 
 
O Poder Público deve incentivar o desenvolvimento e a veiculação de 
programas de ensino a distância, em todos os níveis e 
modalidades de ensino, e de educação continuada. 
 
 
 
 
Educação Básica 
do campo 
*não prevista como 
Modalidade de Ensino 
ou de Educação pelo 
Título V da LDB 
 
 
- os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à 
sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, 
especialmente: 
 
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às 
reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; 
 
II - organização escolar própria, incluindo adequação do 
calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às 
condições climáticas; 
 
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural. 
 
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- O fechamento de escolas do campo será precedido de 
manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, 
que considerará a justificativa apresentada pela Secretaria de 
Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a 
manifestação da comunidade escolar. 
 
Educação Escolar 
Indígena 
*não prevista como 
Modalidade de Ensino 
ou de Educação pelo 
Título V da LDB 
 
- O Sistema de Ensino da União, com a 
colaboração das agências federais de 
fomento à cultura e de assistência aos 
índios, desenvolverá programas 
integrados de ensino e pesquisa, para 
oferta de educação escolar bilíngue e 
intercultural aos povos indígenas. 
 
- É assegurada na Educação Escolar às 
comunidades indígenas: a utilização de 
suas línguas maternas, processos 
próprios de aprendizagem, currículos 
e programas específicos - com os 
conteúdos culturais correspondentes às 
respectivas comunidades -, e material 
didático específico e diferenciado. 
 
- O fechamento de escolas indígenas 
será precedido de manifestação do órgão 
normativo do respectivo sistema de 
ensino, que considerará a justificativa 
apresentada pela Secretaria de Educação, 
a análise do diagnóstico do impacto da 
ação e a manifestação da comunidade 
escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
É obrigatório o estudo 
da história e cultura 
afro-brasileira e 
indígena, nos 
estabelecimentos de 
ensino fundamental e 
de ensino médio, 
públicos e privados, que 
deverá incluir os diversos 
aspectos da história e da 
cultura que caracterizam 
a formação da 
população brasileira, a 
partir desses dois grupos 
étnicos, tais como o estudo 
da história da África e 
dos africanos, a luta dos 
negros e dos povos 
indígenas no Brasil, a 
cultura negra e indígena 
brasileira e o negro e o 
índio na formação da 
sociedade nacional, 
resgatando as suas 
contribuições nas áreas 
social, econômica e 
política, pertinentes à 
história do Brasil. 
 
 
 
Educação Escolar 
Quilombola 
*não prevista 
como Modalidade 
de Ensino ou de 
Educação pelo 
Título V da LDB 
 
 
- É desenvolvida em unidades educacionais 
inscritas em terras e cultura quilombola, 
requerendo pedagogia própria em respeito à 
especificidade étnico-cultural de cada 
comunidade e formação específica de seu 
quadro docente. 
 
- O fechamento de escolas quilombolas 
será precedido de manifestação do órgão 
normativo do respectivo sistema de ensino, 
que considerará a justificativa apresentada 
pela Secretaria de Educação, a análise do 
diagnóstico do impacto da ação e a 
manifestação da comunidade escolar. 
 
 
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A seguir, as competências legislativas PRIVATIVA (U ± art. 22) e CONCORRENTE (U, E, 
DF ± art. 24), bem como a competência COMUM (U, E, DF, M - art. 23), relacionadas à 
Educação. 
 
 
 
 
PERCEBA: os arts. 22 e 24 indicam as unidades federativas que devem legislar sobre os temas 
indicados: 
 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas 
das matérias relacionadas neste artigo. 
 
 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
 
 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e 
inovação; (Redação dada pela EC nº 85, de 2015) 
 
 
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer 
normas gerais. 
 
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência 
suplementar dos Estados. 
 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa 
plena, para atender a suas peculiaridades. 
 
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, 
no que lhe for contrário. 
 
 
 
PERCEBA: o art. 23 trata da competência material comum a todas as unidades federativas (U, E, DF, 
M): 
 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 
 
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à 
inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) 
 
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. 
 
PERCEBA: A competência legislativa ² privativa (U) ou concorrente (U, E, DF) ² relaciona-se, por óbvio, 
à edição de normas legais. A competência comum (U, E, DF, M), também chamada de competência 
material comum, relaciona-se à execução das políticas públicas. 
 
*entendeu de onde vem a LDB, 
aplicável à U, E, DF e M ? 
 
**LDB - Lei n° 9.394/1996 
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Art. 211 (...) 
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios definirão 
 formas de colaboração, 
 de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. 
 
§ 5º A educação básica pública 
 atenderá prioritariamente ao ensino regular. 
 
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, 
 e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, 
da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de 
transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
 
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida 
 pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, 
 ou pelos Estados aos respectivos Municípios, 
 não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, 
receita do governo que a transferir. 
 
 
 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
 
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, 
 
 programas de educação infantil e de ensino fundamental; 
 
 
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 PODE CAIR NA PROVA! 
 
Aplicação MÍNIMA ANUAL da receita resultante de IMPOSTOS ² 
compreendida a proveniente de transferências (oriundas da 
arrecadação de Impostos) ² na manutenção e desenvolvimento do 
ensino. 
*Transferências ± A CF/88 possui uma seção destinada à REPARTIÇÃO DAS 
RECEITAS TRIBUTÁRIAS (ao art. 157 ao 162), onde define as regras de rateio 
destas receitas. Cabe ao ente federativo (U, E, DF, M) responsável pela 
arrecadação de cada tributo o repartir dentre os demais entes federativos, na 
forma determinada pela CF/88. 
 
U 18% 
E, DF, M 25% 
 Clássica questão de prova:Os Impostos não se confundem com Tributos. Muitas questões trocam estes 
termos para confundir o candidato. 
 
 
 
Para fixação: 
Depois de exacerbadas disputas judiciais, logo após a promulgação da CF/88, a respeito 
das inovações constitucionais no plano tributário, o STF (Recurso Extraordinário 146.733-
9/SP, de 29/06/1992) adotou a denominDGD�³Teoria pentapartite´��UHFRQKHFHQGR�cinco 
espécies ou modalidades tributárias em nosso sistema jurídico, são elas: os 
Impostos, as Taxas, as Contribuições de Melhoria, os Empréstimos Compulsórios 
e as Contribuições. 
 
 
Tenha cuidado com questões que trRTXHP� LQGHYLGDPHQWH� R� WHUPR� ³,PSRVWRV´�
por Tributos ou quaisquer outros vocábulos desta natureza. 
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Art. 212 (...) 
 
 
Por pertinência temática, convém trazer este outro dispositivo da CF/88, 
neste momento: 
 
Art. 167. São vedados: 
 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do 
produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para 
as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização 
de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 
e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no 
art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; 
 Intervenção entre os entes federativos (U, E, DF e M) 
 
 
PERCEBA: Os entes federativos são autônomos entre si, logo a CF/88 (arts. 34 e 35) trata das hipóteses 
excepcionais de Intervenção entre os entes federativos: 
 
Como regra útil para possíveis questões, guarde que: 
 
- a União somente pode intervir nos Estados e DF, assim como nos Municípios localizados em 
Territórios Federais; 
- os Estados somente podem intervir nos seus Municípios; e 
- os Municípios não intervêm em nenhum outro ente federativo. 
 
 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: 
 
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: 
 
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a 
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e 
serviços públicos de saúde. 
 
 
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território 
Federal, exceto quando: 
 
III ʹ não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento 
do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 
 
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§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão 
considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os 
recursos aplicados na forma do art. 213. 
 
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao 
atendimento das necessidades do ensino obrigatório, 
 no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e 
equidade, nos termos do plano nacional de educação. 
 
§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde 
previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de 
contribuições sociais e outros recursos orçamentários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de 
financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida 
pelas empresas na forma da lei. 
 
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da 
contribuição social do salário-educação 
serão distribuídas proporcionalmente 
ao número de alunos matriculados na educação básica nas 
respectivas redes públicas de ensino. 
 
 
 
Relembrando (quadro explicativo logo após o art. 212, §1°): 
 
As contribuições sociais se enquadram dentre as Contribuições, que são espécie ou 
modalidade tributária. 
 
Cuidado com as questões que troquem o termo ³&RQWULEXLo}HV�6RFLDLV´�SRU�7ULEXWRV��
Impostos ou quaisquer outros vocábulos desta natureza. 
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Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, 
podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas 
em lei, que: 
I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes 
financeiros em educação; 
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, 
filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento 
de suas atividades. 
 
§ 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão 
 ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e 
médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de 
recursos, 
 quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública 
na localidade da residência do educando, 
 ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na 
expansão de sua rede na localidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este tributo (contribuição social do salário-educação) é arrecadado pela União, por 
meio da Receita Federal, sendo posteriormente distribuído entre U, E, DF e M. 
 
As cotas dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal (não mencionado, mas é 
evidentemente incluso) são distribuídas na forma indicada. 
 
 
Embora o texto constitucional coloque como possibilidade �³SRGHUmR´�� R�
pagamento de bolsas de estudo com recursos públicos para o ensino fundamental 
e médio fornecido pela rede de ensino privada, configurada a hipótese do art. 
213, §1°, o titular do direito público subjetivo à educação obrigatória e 
gratuita, desprovido de recursos, pode vir a exigir judicialmente o 
pagamento da bolsa de estudo, em função da falta de vagas e cursos regulares 
na rede pública, na localidade em que reside. 
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§ 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação 
realizadas por 
 universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica 
poderão receber apoio financeiro do Poder Público. (Redação dada pela EC 
nº 85, de 2015) 
 
 
 
Art. 214. A lei estabelecerá 
 o plano nacional de educação, de duração decenal, 
 com o objetivo de articular 
 o sistema nacional de educação em regime de colaboração 
e definir 
 diretrizes, objetivos, metas e estratégias de 
implementação 
para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus 
diversos níveis, etapas e modalidades 
por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes 
esferas federativas que conduzam a: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SistemaNacional de Educação ± REGIME DE 
COLABORAÇÃO entre: U, E, DF, M. 
 
AÇÕES INTEGRADAS entre: U, E, DF, M. 
 
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 Bases Legais e Temas da Educação Nacional p/ SEDUCE-GO 
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Prof. Rodrigo Bandeira 
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I - erradicação do analfabetismo; 
 
II - universalização do atendimento escolar; 
 
III - melhoria da qualidade do ensino; 
 
IV - formação para o trabalho; 
 
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. 
 
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação 
como proporção do produto interno bruto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADO! Este tema pode render uma boa discursiva. Guarde estas 
informações. 
 
 
PERCEBA: A tão comentada meta de aplicação de recursos públicos em educação como 
proporção do Produto Interno Bruto - PIB consta na CF/88, desde a promulgação da EC 
59/2009, que deu esta redação ao art. 214, VI. 
 
A meta de aplicação em proporção do PIB deve ser implementada por meio do Plano Nacional de 
Educação ± PNE. 
 
Neste sentido, a Lei nº 13.005/2014 que aprovou o PNE 2014-2014 trouxe os seguintes 
comandos legais: 
 
³Art. 2° São diretrizes do PNE: 
 
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como 
proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades 
de expansão, com padrão de qualidade e equidade; 
(...) 
ANEXO 
METAS E ESTRATÉGIAS 
Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no 
mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5° 
(quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) 
do PIB ao final do decênio�´ 
 
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Na aula 01, comentarei questões de provas 
anteriores sobre o conteúdo educacional da 
CF/88 (do art. 205 ao 214). 
 
 Aguardo-lhe na próxima aula. 
 
 Bons estudos! 
 
 
 
³Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação 
total, buscar seu último limite e dar o melhor de si´� 
 Ayrton Senna 
 
 
 
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