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COMO ACELERAR SUA
APROVAÇÃO COM O ESTUDO
EM MULT IPERSPECT IVA
BOM NO DIREITO
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COMO ACELERAR SUA APROVAÇÃO COM O 
ESTUDO EM MULTIPERSPECTIVA 
 
 
Sumário 
 
1. ACELERANDO SUA APROVAÇÃO: A PREPARAÇÃO CADENCIADA EM MULTIPERSPECTIVA. .... 2 
2. COMO REALIZAR UM ESTUDO SIMULTÂNEO CADENCIADO? ................................................... 7 
3. AS “NOVAS HABILIDADES”: TÉCNICAS PARA PONTUAR ALTO NA 2ª FASE. ............................ 10 
4. ONDE ENCONTRAR MATERIAL PARA O ESTUDO EM MULTIPERSPECTIVA? ........................... 13 
5. HORA DO TREINO .................................................................................................................... 19 
5.1. TREINO ADVOCACIA PÚBLICA .......................................................................................... 20 
SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) .......................................................................................... 20 
SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) .......................................................................................... 35 
5.2. TREINO MAGISTRATURA FEDERAL ................................................................................... 55 
SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) .......................................................................................... 55 
SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) .......................................................................................... 64 
5.3. TREINO MAGISTRATURA ESTADUAL ................................................................................ 89 
SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) .......................................................................................... 89 
SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) ........................................................................................ 100 
5.4. TREINO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ...................................................................... 111 
SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) ........................................................................................ 111 
SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) ........................................................................................ 121 
6. UM CONVITE ESPECIAL ......................................................................................................... 134 
7. QUEM SOMOS? .................................................................................................................... 135 
 
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1. ACELERANDO SUA APROVAÇÃO: A PREPARAÇÃO 
CADENCIADA EM MULTIPERSPECTIVA. 
 
Se hoje você tivesse que fazer uma prova subjetiva para ingresso em carreira 
jurídica de alto nível (Magistratura, Advocacia Pública, Ministério Público, etc.), se 
sentiria preparado (a)? 
Ou então imagine que o resultado da 1ª fase fosse divulgado hoje e seu 
nome estivesse na lista de aprovados para realizar a etapa subjetiva dentro de 30 dias. 
Você estaria confiante? Acha que um mês (ou mesmo dois) seria tempo suficiente para 
você aprender a passar na 2ª fase? 
E se o concurso dos seus sonhos fosse daqueles em que as provas objetiva e 
subjetiva acontecem no mesmo final de semana, você saberia como conciliar o estudo 
para ambas as provas? 
Se tem dúvida ou respondeu “não” para qualquer uma dessas perguntas, 
esse e-book é para você. Leia-o com atenção, porque ele pode lhe economizar várias 
reprovações e talvez até anos de estudo. 
Calma, não é nenhuma fórmula mágica. Mas, com base na nossa experiência 
e na de diversos outros aprovados em concurso, descobrimos que a maioria dos 
APROVADOS em cargos de alto nível orienta sua rotina de estudos levando em conta 
tanto a 1ª quanto a 2ª fase, especialmente aqueles que passaram rapidamente (i.e. em 
torno de 2 anos). 
Eu, Jorge, por exemplo, quebrei a cara na minha primeira prova subjetiva. 
Não sabia nem (i) como estudar, (ii) que tipo de conteúdo era exigido e, muito menos, 
(iii) qual a melhor forma de escrever uma resposta discursiva. E por que isso? Por que 
eu era “burro”? Não... simplesmente porque eu ignorava o estudo para a 2ª fase até o 
momento em que fui convocado para fazer uma! 
Nessa primeira derrota, aprendi a lição: precisava estudar para a etapa 
subjetiva durante meu estudo regular, enfiar a cara só na “reta final” não era o suficiente 
para garantir minha aprovação. Com muito esforço reuni materiais e treinei para ambas 
as fases ao mesmo tempo, fui aperfeiçoando a prática até conseguir 18 aprovações em 
concursos, 4 delas em primeiro lugar e, assim, aposentar os estudos em pouco mais de 
2 anos. 
 
“Mas meus colegas concurseiros só estudam para a primeira fase”...você 
pode estar pensando... nada mais justo, eu pensei isso naquela época, mas tomei 
coragem e arrisquei fazer diferente. Deu certo... e hoje descobri que não fui um caso 
isolado. Já como procurador, comecei a notar que diversos colegas juízes, procuradores, 
promotores e defensores também estudaram de forma simultânea para ambas as fases. 
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Entretanto, enquanto professor, notei que a maioria dos alunos ignora o 
estudo para a 2ª fase até chegar na véspera da reta final, gerando ansiedade, dificuldade 
e – por fim – reprovações. 
 
Assim, chegamos a uma conclusão alarmante: a maioria dos 
CONCURSANDOS estuda só para a primeira fase, enquanto a maioria dos 
APROVADOS estudou de maneira MULTIPERSPECTIVA, levando em conta 
todas as fases do concurso. 
 
Esta é a razão que fundamenta a elaboração do presente E-book: 
DESPERTAR A CONSCIÊNCIA DE QUE FAZ SENTIDO LEVAR AMBAS FASES EM 
CONSIDERAÇÃO NO SEU ESTUDO REGULAR, ainda que hoje você não esteja cara a cara 
com uma prova subjetiva. 
 
No próximo tópico, ensinaremos COMO ESTUDAR EM MULTISPERSPECTIVA 
sem deixar de preservar o máximo FOCO no estudo para a etapa objetiva. 
 
Antes, porém, quero mostrar o que geralmente acontece quando o 
concurseiro procrastina o estudo da fase subjetiva para a última hora, conforme diversas 
mensagens que eu e o Prof. Valter Ventura recebemos – constantemente - de alunos 
em situação de reta final: 
 
 
 
 
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Como você pode ver, as dúvidas são recorrentes e generalizadas. 
Se por um lado há o receio de não priorizar a 1ª fase (objetiva), por outro 
bate o medo de negligenciar 100% o estudo pré-edital para a etapa 
subjetiva... e assim restar inviabilizada a chance de aprovação na 
“segundona”. 
E os principais fatores de ponderação são: (i) o pequeno lapso de tempo que 
costuma ser ofertado pelas bancas examinadoras entre as etapas objetiva e subjetiva e 
(ii) o sentimento de inexperiência do aluno, que não se sente apto a enfrentar os 
concorrentes mais “experientes” em pé de igualdade. 
Vejamos o caso real de uma aluna que precisou enfrentar uma prova 
discursiva pela primeira vez. Ela nos confidenciou que treinou apenas na “reta final” e 
que não tinha conseguido simular adequadamente (com o uso de cronômetro) a 
resolução de questões subjetivas, tanto em virtude do pequeno lapso de tempo entre 
as provas de 1ª e 2ª fase quanto pelo fato de ter destacado 90% da sua energia para 
revisar os materiais (cadernos e livros de doutrina). Consequência disso é queo 
aprendizado da candidata ficou todo para o momento da estreia oficial, conforme se 
depreende das mensagens abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No caso concreto, a candidata teve que enfrentar 3 dias seguidos de prova - 
com a seguinte configuração: 1 peça de até 120 linhas e 3 questões discursivas de até 
30 linhas por dia, e o tempo de realização fornecido pela banca foi de 5 horas. 
A rigor, essa formatação de prova não é das piores. Basta dividir o tempo 
pelo número de questões/parecer que se chegará a um resultado de aproximadamente 
45 minutos para resolver cada questão de 30 linhas e 2h45m para resolver o parecer. 
Concursandos mais experientes sabem que esse cenário não é dos mais tensos, podendo 
até mesmo ser considerado “suave”. 
Acontece que a candidata, por falta de treino e experiência, acabou 
gerenciando o tempo de maneira inadequada. Em vez de começar pelo parecer, que era 
mais complexo e tinha muitos pontos de abordagem, decidiu começar pelas questões e 
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cometeu o equívoco do preciosismo – gastou mais de 1 hora para resolver cada questão 
de 30 linhas, de modo que somente lhe restou 1 hora para elaborar o parecer de 120 
linhas. Típico erro de quem não está acostumado (a) com a dinâmica da 2ª fase. 
Outra reclamação clássica de alunos reprovados na 2ª fase é a de que “faltou 
tempo” para aprender a melhor redigir questões subjetivas ou peças/sentenças: 
 
De fato, ele está certo..., mas o que não percebeu é que, para ter 
esse “tempo a mais” de treino, bastava ter começado a estudar antes para 
a 2ª fase, ainda que de forma CADENCIADA... e com isso, de 
repente, se tornaria juiz do TRF 2, no Espírito Santo, sua 
terra natal, nesse mesmo ano..., contudo, a 
procrastinação em estudar para a 2ª fase possivelmente 
retardará sua posse em um ou dois anos... 
Tomando por base as experiências reais que ora compartilhamos, fica nítido 
que grande parte dos concursandos não costumam pensar na segunda fase antes de 
passar na primeira, optando por vivenciar 100% da preparação para a etapa subjetiva 
nos moldes do esquema “reta final”. Essa postura acaba resultando em um dos 
seguintes cenários: (i) o candidato chega totalmente “cru” na primeira “segundona” e 
dificilmente passa ou (ii) o candidato precisa enfrentar muitas etapas subjetivas até 
adquirir maturidade e estar preparado para passar. 
Em outras palavras, a filosofia de estudar para a segunda fase desde a 
preparação para a primeira é ESSENCIAL, muito embora os concursandos em geral não 
tenham o costume ou simplesmente não saibam como fazer. 
Então,... como fazer isso? É o que veremos no próximo tópico. 
 
 
 
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2. COMO REALIZAR UM ESTUDO SIMULTÂNEO 
CADENCIADO? 
 
Como vimos no tópico anterior, quem estabelece contato com as 
abordagens de segunda fase - antes mesmo de se encontrar nessa etapa - passa a ter 
uma grande vantagem competitiva, inclusive com a possibilidade de passar já na 
primeira etapa subjetiva disputada, evitando diversas frustrações e acelerando em 
muito a aprovação. 
Não por acaso, sempre sugerimos que os concursandos busquem planejar 
seus estudos regulares de modo a levar em conta também a etapa subjetiva, ainda que 
inicialmente numa intensidade bastante reduzida. 
Isto porque ainda somos usualmente surpreendidos com o recebimento de 
mensagens como esta: 
Assim, percebemos que, embora fosse clara para nós, aprovados, a maneira 
pela qual se deve estudar para ambas as fases simultaneamente, muitos alunos ainda 
não sabem exatamente como executar tal estudo de maneira eficiente. 
 E, mesmo quando sabem, tais candidatos não dispõem de um material 
de estudo que facilite essa empreitada. 
O grande desafio, que ora compartilhamos, está em descobrir a melhor 
maneira de se realizar uma preparação simultânea que leve em conta: (i) as condições 
pessoais do concursando, (ii) uma estratégia de estudo direcionada e eficiente e (iii) uma 
cadência que possa ser considerada ideal e não prejudique o alcance do objetivo maior, 
que é a aprovação em todas as fases do certame com chance efetiva de posse. 
Após muitas respostas e feedbacks de alunos, bem como conversas com 
diversos aprovados e professores, desenvolvemos o que chamamos de ESTUDO 
CADENCIADO EM MULTIPERSPECTIVA, no qual é possível realizar o estudo simultâneo 
para as etapas objetiva e subjetiva sem prejudicar a preparação para a primeira fase. 
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Conforme aprofundaremos em seguida, é cadenciado porque sua 
dinâmica acontece sem grandes sacrifícios em termos de tempo de estudo – 3 
a 6 horas semanais são suficientes para cumprir o programa. 
E o que significa um estudo em MULTIPERSPECTIVA? 
Significa estudar os pontos de ALTÍSSIMA INCIDÊNCIA - para a sua 
carreira - dentro de um processo que permita a assimilação em MULTIPERSPECTIVA do 
conhecimento necessário para ser aprovado tanto na fase objetiva quanto na subjetiva 
e sob o enfoque dos principais canais de conteúdo (lei, doutrina e jurisprudência). A 
premissa básica é estudar cada tema considerando tanto os desdobramentos mais 
recorrentes na prova objetiva quanto os mais recorrentes na subjetiva. 
Embora não haja uma regra única e absoluta, a prática demonstra ser 
possível distinguir dois perfis básicos de concursandos que decidem estudar para a 
etapa subjetiva, a saber: (i) por opção, quando o(a) estudante decide estudar 
simultaneamente para as etapas objetiva e subjetiva, situação em que o estudo deve 
ser tipicamente pré-edital e mais cadenciado e (ii) por obrigação, quando o(a) 
candidato(a) efetivamente foi aprovado na primeira fase e precisa conduzir um estudo 
mais intenso e focado, geralmente em um curto período de tempo. 
A depender da situação em que o(a) candidato(a) se encontre, o padrão de 
comportamento ligado às “premissas de estudo” será diferente, conforme sintetizado 
no quadro abaixo: 
ASPECTOS 
1ª e 2ª FASE 
(ESTUDO SIMULTÂNEO) 
(CADÊNCIA LEVE) 
2ª FASE 
(ESTUDO EXCLUSIVO) 
(CADÊNCIA ALTA) 
PREPARAÇÃO 
Secundária (90% do foco 
continua na primeira fase) 
Prioritária 
(foco exclusivo na segunda fase) 
CADÊNCIA 
Reduzida 
(Periodicidade 
mensal/quinzenal) 
Ampliada 
(Periodicidade diária) 
PREOCUPAÇÃO 
COM REGRAS 
EDITALÍCIAS 
Mínima Máxima 
FOCO 
Pontos de maior incidência para 
a carreira, e que já foram 
estudados na perspectiva da 
fase objetiva 
(estudo em multiperspectiva) 
Pontos de alta e média 
incidência, treinando a 
resolução de questões inclusive 
em pontos ainda não estudados 
(treinar cenários de tensão) 
DESENVOLVIMENTO 
Priorização do aspecto 
qualitativo 
Equilíbrio entre os aspectos 
qualitativo e quantitativo 
PERSPECTIVA 
TREINO (sem cronômetro) ou 
SIMULADOS (cronômetro) 
Priorizar SIMULADOS (com 
cronômetro) 
Como se vê, o padrão comportamental em termos de estratégia de estudo 
será distinto. 
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Os concursandos que já são mais experientes e estão avançando para a 
etapa subjetiva sabem que necessitam priorizar a resolução de questões discursivas e 
peças práticas/sentenças dentro de uma periodicidade ampliada (diária), e, sempre que 
possível, na vertente do simulado (treino cronometrado). 
Já a cadência de quem ainda não possui histórico de aprovaçãona etapa 
objetiva e deseja fazer um estudo simultâneo será bem mais leve, pois a prioridade 
continuará sendo o estudo de 1ª fase (90% da energia). A periodicidade do estudo de 2ª 
fase, portanto, deverá ser reduzida (ex: quinzenal ou mensal). 
Qual a melhor maneira de se realizar um estudo simultâneo e cadenciado, 
sem deixar de priorizar o estudo para a etapa objetiva? 
A chave do treino para a 2ª fase consiste em estudar e praticar questões 
discursivas e se acostumar a compreender a jurisprudência e os respectivos 
fundamentos dela extraídos. 
Acontece que fazer isso de maneira desordenada, sem escolher 
cuidadosamente os temas, acaba se tornando contraproducente e perigoso. Isto porque 
o concursando pode se perder e desfocar do estudo para a etapa objetiva (a principal 
grande barreira a ser vencida). 
 
Qual é, então, a “sacada” extraída dos feedbacks compartilhados pelos aprovados? 
 
 É que eles tinham o hábito de treinar ou fazer a leitura das questões 
subjetivas comentadas logo após terem estudado o mesmo ponto 
na perspectiva da etapa objetiva. Além disso, eles não costumavam 
trabalhar com essa metodologia em todo e qualquer ponto do 
edital, mas apenas naqueles de ALTÍSSIMA INCIDÊNCIA. 
Essa, portanto, foi a maneira que encontraram de estudar os pontos de 
elevada incidência em multiperspectiva (etapas objetiva e subjetiva) e levando em 
conta os principais canais de conteúdo (lei, doutrina e jurisprudência). 
Esse contato “prévio” com temas e abordagens de 2ª fase é extremamente 
eficiente para a preparação do candidato, pois fora da “pressão” de uma prova 
subjetiva iminente, os alunos conseguem estudar e incorporar as “NOVAS 
HABILIDADES” exigidas na 2ª fase de maneira gradativa e constante. 
Que NOVAS HABILIDADES seriam essas? É o que veremos no próximo tópico. 
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3. AS “NOVAS HABILIDADES”: TÉCNICAS PARA 
PONTUAR ALTO NA 2ª FASE. 
 
A grande vantagem de se fazer um estudo cadenciado em multiperspectiva 
é que o concursando vai se habituando - de maneira gradativa e dentro de uma dinâmica 
que resguarda a ênfase na preparação para a 1ª fase (objetiva) - a assimilar as NOVAS 
HABILIDADES necessárias ao enfrentamento da etapa subjetiva. 
 
Quais são essas NOVAS HABILIDADES? 
 
São os princípios básicos, boas práticas, técnicas e pontos de cuidado que se esperam 
de um candidato no momento da prova subjetiva. 
 
Ainda que sem a pretensão de esgotamento, podemos citar 
exemplificativamente as seguintes: 
 
1) Ao abrir o caderno, dar primeiramente uma olhada básica (por alto) em 
todas as questões e começar pela que mais domina (foco: ganhar confiança); 
 
2) Aprimorar, quando possível, a técnica das 3 leituras do enunciado; a 
primeira para identificar a(s) temática(s) central(ais) e eventual 
interdisciplinaridade entre ramos do direito, a segunda com o objetivo de 
pontuar tudo o que achar pertinente e catalogar os pontos específicos de 
abordagem, e a terceira para ver se não faltou nada; 
 
3) Se conscientizar da impossibilidade de fazer rascunho (não dá tempo), 
contudo tentar fazer uma esquematização preliminar da resposta (projeto 
básico de texto) por meio de um brainstorming (tempestade de ideias). Este é 
o momento em se deve pontuar tudo o que surgir na mente a respeito do 
assunto central, fazendo-se em seguida uma “filtragem” à luz dos contornos do 
enunciado para fins de estruturação da resposta, levando-se em conta: (i) perfil 
da questão, por exemplo, se versa sobre um assunto mais conceitual ou se 
exige intensa consulta ao código (ênfase normativa), (ii) identificação de 
eventuais conceitos, princípios e institutos a serem mencionados, (iii) 
identificação de possíveis teses doutrinárias em contraposição e do cenário 
jurisprudencial específico; 
 
4) Produzir um texto seguindo a lógica de afunilamento na estruturação da 
resposta, de modo contemplar introdução, fundamentação e conclusão. 
Embora nem sempre seja possível (vai depender do perfil do enunciado e da 
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quantidade de linhas ofertadas pela banca), é importante assimilar a seguinte 
sequência básica já conhecida pelos candidatos mais experientes: (i) 
abordagens ontológicas/principiológicas, (ii) conceito/natureza jurídica, (iii) 
características, (iv) divergências doutrinárias, caso existentes e (v) cenário 
jurisprudencial, se possível abordado de modo mais específico; 
 
5) Evitar começar a resposta com SIM ou NÃO, salvo se, pelo perfil do 
enunciado, a resposta precisar ser declinada de maneira extremamente 
objetiva; 
 
6) Prestar atenção à tendência de se adotar posições e teses alinhadas aos 
interesses do cargo pleiteado; 
 
7) Priorizar a redação coesa em texto único sempre que a questão for 
desmembrada em subtópicos e estiver claro que os pontos de abordagem são 
passíveis de entrelaçamento textual e concatenação. Ainda assim, vale o 
seguinte alerta: se você estiver muito inseguro (a) e o enunciado não exigir 
expressamente a redação em texto único, ou se os subtópicos objeto de 
avaliação forem excessivos ou não guardarem qualquer conexão entre si, 
escreva a resposta dividindo em itens e não corra o risco de elaborar uma 
resposta sem coesão ou incoerente. 
 
8) Atentar com a linguagem utilizada, evitando marcas de oralidade ou de 
coloquialidade no texto. 
 
9) Ter muito cuidado com a gestão dos fatores TEMPO e ESPAÇO. Com 
relação ao tempo, não se pode pecar por excesso ou preciosismo. É essencial 
trabalhar cada questão de maneira a se desincumbir integralmente tratando de 
todos os pontos de abordagem constantes do enunciado, contudo com 
objetividade e concisão, e assim evitar perder tempo na resolução das demais 
questões ou peça/sentença. Se por um lado é preciso expor o conhecimento, 
por outro é essencial dosar o tempo global de prova. Mesmo dominando o 
assunto, não é hora de redigir uma monografia. Quanto ao espaço, é 
fundamental lembrar da importância de um sumário prévio (como já frisado 
acima). Ele organiza as ideias e evita esquecer pontos. Também ajuda a adequar 
a resposta ao espaço permitido, além de assegurar que cada ponto de 
abordagem seja tratado de maneira equânime (Ex: numa questão de 30 linhas 
contendo 4 pontos de abordagem, nada de destacar 9 linhas para escrever 
sobre os 3 primeiros e deixar apenas 3 linhas para tratar do último). Ademais, 
deve-se evitar a repetição de raciocínio e transcrição de dispositivos legais. Isso 
toma espaço desnecessário. É muito comum o (a) candidato(a) repetir ideias 
como mecanismo de reforço temático, usando expressões como: "em outras 
palavras", "vale dizer", "em suma", etc. A repetição torna o texto cansativo e 
toma tempo e espaço. Para o espelho, basta uma vez! Também é preciso evitar 
a poluição do texto com exemplos, salvo se o examinador expressamente exigi-
los no enunciado. Limite-se a conceituar os institutos e a responder o que 
inquirido. Quando muito relevante, o exemplo é cabível, mas lembre-se que a 
exemplificação sem o conceito expõe despreparo e falta de conhecimento. É 
preciso, enfim, assimilar a seguinte lógica: “O preciosismo em uma questão te 
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fará, quando muito, ganhar alguns décimos. Deixar de responder a uma 
questão inteira te fará perder um ou mais pontos”. 
 Embora os tópicos de NOVAS HABILIDADES admitam importantes 
aprofundamentos, conhecer a síntese acima já constitui um excelente 
ponto de partida para perceber que o aprendizado dessas habilidadesexige TREINO e CONTATO com temas e questões de 2ª fase. 
Com efeito, não basta ler ou treinar apenas na “reta final”, pois embora tais 
habilidades pareçam simples, apenas os candidatos bem treinados e sintonizados com 
tais premissas conseguem aplicá-las de modo eficiente e com mais naturalidade até 
mesmo nos cenários de tensão inerentes à prova. 
Por isso, é fundamental que você estude de forma multiperspectiva, já 
criando intimidade com a prova subjetiva, mas sem descuidar do estudo para a 1ª fase. 
Para realizar esse estudo, é necessário ter o material ideal para esse tipo de estudo. É o 
que falaremos no próximo tópico! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. ONDE ENCONTRAR MATERIAL PARA O ESTUDO 
EM MULTIPERSPECTIVA? 
 
Gostou do estudo cadenciado em Multiperspectiva e de conhecer as 
habilidades necessárias para enfrentar uma segunda fase? 
 
Se chegou até aqui, temos certeza que sim! Agora, é a hora de 
incorporar essa metodologia na sua rotina! 
 
Como frisamos nos tópicos anteriores, a filosofia de estudar para a segunda 
fase desde a preparação para a primeira é algo MUITO importante, mas que os 
concursandos em geral não têm o costume ou simplesmente não sabem como fazer sem 
prejudicar o estudo para a etapa objetiva. 
 
Na verdade, muitas pessoas até querem fazer essa preparação simultânea, mas 
não dispõem de um direcionamento ou mesmo de um material adequado para isso. 
 
Onde encontrar um material adequado para estudar para ambas as fases? 
 
Uma maneira é buscando provas subjetivas antigas, compilando questões e, 
em seguida, buscando as suas respostas. Por vezes as bancas fornecem algum gabarito 
(muitas vezes conciso ou com mera indicação de tópicos), outras vezes não. Nos meus 
tempos de concurseiro, perdi incontáveis dias compilando material e me esforçando 
para resolver tais questões, às vezes inseguro da própria resposta, da melhor forma de 
desenvolver aquela indagação ou até mesmo se aquele tema era muito cobrado ou não 
nas provas... 
 
 
Funciona? Sim! Vários aprovados fizeram esse mesmo penoso trabalho e 
tiveram ótimos resultados... mas, sem dúvida, era cansativo e muitas vezes nos 
sentíamos perdidos... não sabíamos por onde começar, muito menos onde terminar! 
 
Contudo, pensando em facilitar esse tipo de estudo, desenvolvemos um 
programa estruturado de modo a permitir um estudo cadenciado, progressivo e 
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conciliável entre as fases objetiva e subjetiva. Tal programa envolve uma abordagem 
completa, com peças/sentenças, questões subjetivas, objetivas, jurisprudência e 
mapeamento de artigos mais incidentes na prova objetiva (confira parte desse material 
na “HORA DO TREINO” – Tópico 5, a seguir). 
 
O PROGRAMA PONTO NA MÃO foi 100% idealizado para permitir que 
mesmo o candidato ainda não aprovado em primeira fase consiga desenvolver o hábito 
do estudo em multiperspectiva, sem prejudicar a ênfase na preparação para a 1ª fase 
(etapa objetiva). 
 
 
Como funciona essa metodologia? 
 
Nossa equipe fez um “back test” (teste de retroatividade) tomando por base 
as provas objetivas e discursivas aplicadas nos últimos 8 anos em 4 dos principais nichos 
específicos de carreiras jurídicas (Advocacia Pública, Magistratura Federal, Magistratura 
Estadual e Ministério Público Estadual). 
 
A partir dessa minuciosa análise, selecionamos os 12 PONTOS DE 
MAIOR INCIDÊNCIA NA 2ª FASE em cada uma das carreiras, para que sejam 
trabalhados nesse sistema de MULTIPERSPECTIVA (estudo global parametrizado 
tangenciando as fases objetiva e subjetiva) e veiculados semanalmente de modo a 
permitir que o candidato encaixe facilmente o material na sua rotina com apenas 3 ou 
6 horas por semana ! 
 
Neste MÓDULO 1 do PROGRAMA PONTO NA MÃO, portanto, serão 
trabalhados os 12 pontos* de maior incidência na 2ª fase para CADA CARREIRA, cada 
um por meio de 2 exemplares de revistas semanais, perfazendo um total de 24 semanas 
de duração (aproximadamente 6 meses) – vide descrição abaixo. 
 
*OBS: especialmente nas carreiras de magistratura, é frequente analisarmos dois pontos na 
perspectiva da 2ª fase, uma vez que os temas de alta incidência na prova de sentença muitas 
vezes são distintos dos pontos recorrentes na prova de questões discursivas. Essa característica 
pode acontecer excepcionalmente nas outras carreiras. 
 
 
 
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REVIS-
TAS 
TEMAS SELECIONADOS 
ADVOCACIA 
PÚBLICA 
MAGISTRATURA 
FEDERAL 
MAGISTRATURA 
ESTADUAL 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
ESTADUAL 
1 
AGENTES PÚBLICOS 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
CONTRATOS 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
2 
AGENTES PÚBLICOS 
(discursivas/peça) 
IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA 
(discursivas/sentença) 
CONTRATOS / 
RESPONSABILIDADE 
CIVIL 
(discursivas/sentença) 
IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA 
(discursivas/peça) 
3 
CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
TEORIA GERAL DO 
CRIME 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
TUTELA DOS DIREITOS 
DIFUSOS, COLETIVOS E 
INDIVIDUAIS 
HOMOGÊNEOS E 
INDIVIDUAIS 
INDISPONÍVEIS PELO MP 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
4 
CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE 
(discursivas/peça) 
CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE 
(discursivas/sentença) 
TEORIA GERAL DO 
CRIME / ESTUPRO DE 
VULNERÁVEL 
(discursivas/sentença) 
TUTELA DOS DIREITOS 
DIFUSOS, COLETIVOS E 
INDIVIDUAIS 
HOMOGÊNEOS E 
INDIVIDUAIS 
INDISPONÍVEIS PELO MP 
 (discursivas/peça) 
5 
Ponto 3 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 3 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 3 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
Ponto 3 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
6 
Ponto 3 – 2ª fase 
 (discursivas/peça) 
Ponto 3 – 2ª fase 
 (discursivas/sentença) 
Ponto 3 – 2ª fase 
 (discursivas/sentença) 
Ponto 3 – 2ª fase 
 (discursivas/peça) 
7 
Ponto 4 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 4 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 4 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
Ponto 4 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
8 
Ponto 4 – 2ª fase 
 (discursivas/peça) 
Ponto 4 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 4 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 4 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
9 
Ponto 5 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 5 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 5 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
Ponto 5 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
10 
Ponto 5 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
Ponto 5 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 5 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 5 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
11 
Ponto 6 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 6 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 6 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
Ponto 6 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação)12 
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(discursivas/peça) 
Ponto 6 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 6 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 6 – 2ª fase 
 (discursivas/peça) 
13 
Ponto 7 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 7 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 7 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
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(jurisprudência/objetivas/
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Ponto 7 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
Ponto 7 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 7 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 7 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
15 
Ponto 8 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 8 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 8 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
Ponto 8 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
16 
Ponto 8 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
Ponto 8 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 8 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 8 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
17 
Ponto 9 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 9 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 9 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
Ponto 9 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
18 
Ponto 9 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
Ponto 9 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 9 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 9 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
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Ponto 10 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 10 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 10 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
Ponto 10 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
20 
Ponto 10 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
Ponto 10 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 10 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 10 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
21 
Ponto 11 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 11 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 11 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
Ponto 11 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
22 
Ponto 11 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
Ponto 11 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 11 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 11 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
23 
Ponto 12 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas
/legislação) 
Ponto 12 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
Ponto 12 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetiv
as/legislação) 
Ponto 12 – 1ª fase 
(jurisprudência/objetivas/
legislação) 
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Ponto 12 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
Ponto 12 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 12 – 2ª fase 
(discursivas/sentença) 
Ponto 12 – 2ª fase 
(discursivas/peça) 
 
Você sabe quais os temas mais incidentes na 2ª fase para sua carreira? Se 
sim, você se sente seguro para desenvolver esses temas tanto na prova subjetiva quanto 
na objetiva? 
 
Com certeza estará muito mais seguro com o estudo 
cadenciado simultâneo. Dedicando poucas horas por semana (3h-6h) ao 
Programa você aprenderá a pontuar alto na discursiva concomitantemente 
à preparação para a etapa objetiva justamente nos temas de maior 
incidência para a sua carreira dentro de um processo que permita a 
assimilação em multiperspectiva (fases objetiva e subjetiva) e sob o 
enfoque dos principais canais de conteúdo (lei, doutrina e jurisprudência). 
 
 
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O que constará de cada ponto selecionado? 
 
o 10 questões objetivas comentadas. 
o Simulado de jurisprudência com no mínimo 10 questões objetivas inéditas 
comentadas. 
o “Revisão Acelerada” – isto é, a indicação dos dispositivos 
constitucionais/legais e eventuais súmulas de maior incidência, de maneira 
estruturada (transcrição dos dispositivos mais exigidos à luz das questões 
oficiais, com respectivos destaques e eventuais comentários) 
o 2 questões discursivas comentadas. 
o 1 discursiva inédita envolvendo jurisprudência relevante comentada. 
o 1 peça/sentença comentada. 
 
 
 
Sistema semanal CADENCIADO de liberação fracionada: 
 
Cada ponto de alta incidência será trabalhado em 2 exemplares sequenciais, 
nas perspectivas das etapas objetiva e subjetiva, a saber: 
 
o Semanas ímpares (treino de primeira fase): 
 
a) 10 questões objetivas comentadas 
b) simulado de jurisprudência comentado com no mínimo 10 questões 
c) “Revisão Acelerada” – i.e. a indicação dos dispositivos constitucionais/legais 
e eventuais súmulas de maior incidência, de maneira estruturada (transcrição 
dos dispositivos mais exigidos à luz das questões oficiais, com respectivos 
destaques e eventuais comentários) 
 
 
o Semanas pares (treino de segunda fase): 
 
d) 2 questões discursivas comentadas 
e) 1 discursiva inédita de jurisprudência comentada 
f) 1 peça/sentença comentada 
 
 
 
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BÔNUS – VIDEOAULAS SOBRE TÉCNICAS PARA PROVA DISCURSIVA E 
O ESTUDO EM MULTIPERSPECTIVA 
 
Além disso, os participantes do programa ganharão de BÔNUS 4 videoaulas 
 aprofundando o estudo em MULTIPERSPECTIVA e algumas das “novas habilidades” 
que você precisará para pontuar e ser aprovado na segunda fase. Confira: 
 
(i) O estudo em MULTIPERSPECTIVA: tirando o maior proveito do Programa 
Ponto na Mão. 
 
(ii) Como estudar doutrina e jurisprudência pensando na 2ª fase? 
 
(iii) Técnicas de Elaboração de Discursivas 1 - Técnica de Reflexões Preliminares. 
 
(iv) Técnicas de Elaboração de Discursivas 2 – Técnica de Avaliação de Cenário 
Jurisprudencial. 
 
Nessas aulas vamos mostrar como extrair o máximo de aprendizado do 
programa, encaixando-o em sua rotina; ensinar como adaptar seus estudos de rotina 
para facilitar seus estudos reta final de 2ª fase quando chegar a hora e, ainda, falaremos 
de técnicas importantes para elaboração de questões subjetivas. Se você está curioso 
para ver como você poderia usar nosso programa, clica no link abaixo para ver essa 
primeira aula bônus gratuitamente: 
 
 
 
Em síntese, desenvolvemos o material que “sonhávamos” 
ter quando estudávamos para concurso. Basta dedicar de 3 a 6 horas semanais para o 
Programa e não temos dúvidas que você estará melhor preparado para todas as fases 
do concurso. 
 
 
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5. HORA DO TREINO 
 
Parabéns por ter chegado até aqui! Agora você já conhece as premissas 
básicas do estudo em multiperspectiva e as “novas habilidades” que precisa 
assimilar para enfrentar uma 2ª fase. 
Acontece que, como já falamos acima, para realmente incorporar as novas 
habilidades é necessário TREINO e CONTATO com questões subjetivas, dentro de um 
processo de estudo que permita uma autocorreção dinâmica, referenciada e sem perder 
de vista a manutenção da ênfase na 1ª fase (etapa objetiva). 
Por isso, nada mais justo que você experimente - desde já - o estudo em 
multiperspectiva com uma amostra do material veiculado no PROGRAMA PONTO NA 
MÃO. Nas próximas páginas encontrará uma pequena parcela do conteúdo veiculado 
no Programa, a saber: 1 questão objetiva oficial comentado, 3 questões V/F de 
jurisprudência relevante,parcela da “Revisão Acelerada”, 1 questão subjetiva 
comentada e 1 questão subjetiva inédita por carreira 
ATENÇÃO: no PPNM você terá acesso à um material bem mais completo e ordenado! 
Agora é a hora de botar a mão na massa! Selecione a(s) carreira(s) de seu 
interesse e resolva as questões respectivas: 
 
(i) Advocacia Pública 
(ii) Magistratura Federal 
(iii) Magistratura Estadual 
(iv) Ministério Público Estadual 
 
 
Boa sorte e bons estudos ! 
 
 
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5.1. TREINO ADVOCACIA PÚBLICA 
 
PONTO PRIORITÁRIO: AGENTES PÚBLICOS 
 
SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) 
 
 
I) QUESTÕES OBJETIVAS COMENTADAS 
 
Simule a resolução da questão abaixo. Em seguida, confira o gabarito e comentários 
da EQUIPE BND: 
 
1 - (2018; CESPE; PGM - João Pessoa) Considerando o entendimento dos tribunais superiores, 
assinale a opção correta, no que diz respeito a agentes públicos. 
a) Para o STJ, em processo disciplinar que apure infração administrativa que configura ação 
penal, o prazo prescricional será determinado pela pena em abstrato cominada na condenação 
penal transitada em julgado. 
b) Para o STJ, é vedado a banca examinadora de concurso público exigir em questão da prova 
conhecimento de legislação superveniente à publicação do edital. 
c) Para o STF, não será devido o abono de permanência ao policial civil que permanecer em 
atividade após o preenchimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria voluntária 
especial. 
d) Para o STJ, candidato aprovado em concurso público fora do número de vagas ofertadas em 
edital terá direito subjetivo à nomeação caso comprove o surgimento de vagas durante a 
validade do certame. 
e) Para o STF, processo administrativo disciplinar é válido mesmo quando a defesa técnica da 
parte não é efetivada por advogado, desde que assegurados a ampla defesa e o contraditório. 
 
 
II) SIMULADO DE JURISPRUDÊNCIA – 1ª FASE 
 
Simule a resolução das questões abaixo. Em seguida, confira o gabarito e 
comentários da EQUIPE BND: 
 
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1 – Segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, é possível aos prefeitos 
municipais perceber terço de férias e décimo terceiro salário. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2 – Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência 
social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição 
Federal, até a edição de lei complementar específica, não alcançando as hipóteses de 
aposentadoria especial de que tratam os incisos I e II da mesma norma. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
3 – Segundo entende o Superior Tribunal de Justiça, não se admite a instauração de processo 
administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, considerando a vedação ao 
anonimato constitucionalmente estabelecida. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
 
III) GABARITANDO A 1ª FASE – REVISÃO ACELERADA. 
 
Prezado amigo (a) BND, 
 
Para facilitar seu estudo de véspera - antes da prova objetiva - em relação ao PONTO 1 (AGENTES 
PÚBLICOS), segue a transcrição dos dispositivos constitucionais ou legais e súmulas de maior 
incidência sobre o assunto, em formato esquematizado e estratégico (com destaques), de modo 
a permitir uma REVISÃO ACELERADA. 
 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Dispositivos destacados Comentários BND 
Art. 37 [...] 
I - os cargos, empregos e funções 
públicas são acessíveis aos 
brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim 
como aos estrangeiros, na forma da 
lei; 
 
NOTA DO PROFESSOR: Este dispositivo é de eficácia 
contida para os brasileiros e de eficácia limitada para 
os estrangeiros. 
JULGADO RELEVANTE: “Os requisitos do edital para o 
ingresso em cargo, emprego ou função pública 
devem ter por fundamento lei em sentido formal e 
material. Editais de concurso público não podem 
estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo 
situações excepcionais em razão de conteúdo que 
viole valores constitucionais”. [RE 898.450, rel. min. 
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Luiz Fux, j. 17-8-2016, P, DJE de 31-5-2017, Tema 
838.] 
JULGADO RELEVANTE: “Antiga é a jurisprudência 
desta Corte no sentido de que a exigência de 
avaliação psicológica ou teste psicotécnico, como 
requisito ou condição necessária ao acesso a 
determinados cargos públicos de carreira, somente é 
possível, nos termos da CF, se houver lei em sentido 
material (ato emanado do Poder Legislativo) que 
expressamente a autorize, além de previsão no edital 
do certame. Ademais, o exame psicotécnico necessita 
de um grau mínimo de objetividade e de publicidade 
dos atos em que se procede. A inexistência desses 
requisitos torna o ato ilegítimo, por não possibilitar o 
acesso à tutela jurisdicional para a verificação de 
lesão de direito individual pelo uso desses critérios”. 
[AI 758.533 QO-RG, voto do rel. min. Gilmar Mendes, 
j. 23-6-2010, P, DJE de 13-8-2010, Tema 338.] 
 
Art. 37 [...] 
II - a investidura em cargo ou 
emprego público depende de 
aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e 
títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, 
na forma prevista em lei, ressalvadas 
as nomeações para cargo em 
comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração; 
 
O que o STJ entende sobre o tema? 
 
1. Não ocorre a decadência administrativa prevista no 
art. 54 da Lei n. 9.784/1999 em situações de evidente 
inconstitucionalidade, como é o caso de admissão de 
servidores sem concurso público. 
2. O direito à liberdade de crença, assegurado pela 
Constituição, não pode criar situações que importem 
tratamento diferenciado - seja de favoritismo, seja de 
perseguição - em relação a outros candidatos de 
concurso público que não professam a mesma crença 
religiosa. 
 
E o STF? 
1. O candidato aprovado em concurso público dentro 
do número de vagas previsto no edital possui direito 
subjetivo à nomeação. 
2. A Constituição de 1988 comina de nulidade as 
contratações de pessoal pela Administração Pública 
sem a observância das normas referentes à 
indispensabilidade da prévia aprovação em concurso 
público (CF, art. 37, § 2º), não gerando, essas 
contratações, quaisquer efeitos jurídicos válidos em 
relação aos empregados contratados, a não ser o 
direito à percepção dos salários referentes ao período 
trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, 
ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo 
de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 
3. A exigência do exame psicotécnico em concurso 
depende de previsão em lei e no edital, e deve seguir 
critérios objetivos. (cai muito!) 
4. É constitucional a regra inserida no edital de 
concurso público, denominada cláusula de barreira, 
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com o intuito de selecionar apenas os candidatos 
mais bem classificados para prosseguir no certame. 
5. A nomeação tardia de candidatos aprovados em 
concurso público, por meio de ato judicial, à qual 
atribuída eficácia retroativa, não gera direito às 
promoções ou progressões funcionais que 
alcançariam houvesse ocorrido, a tempo e modo, a 
nomeação. (cai muito!) 
6. Os serviços sociais autônomos integrantes do 
denominado Sistema "S" não estão submetidos à 
exigência deconcurso público para contratação de 
pessoal, nos moldes do art. 37, II, da Constituição 
Federal. 
 
Confira outros JULGADOS RELEVANTES sobre o tema: 
 
“É inconstitucional a possibilidade de que, em casos 
excepcionais, o servidor público aprovado em 
concurso possa ingressar na carreira no último 
padrão da classe mais elevada do nível superior.”. 
Prevaleceu a tese defendida pela PGR, de que com a 
organização dos cargos em carreira, o provimento só 
pode ser efetivado na classe inicial (em observância 
aos arts 37 e 39, caput da CRFB. FUNDAMENTOS: 
Princípios da igualdade, isonomia e impessoalidade. 
(ADI 1240, Carmen Lúcia, 28.02.2019, Info 932) 
 
“É inconstitucional lei estadual que prescreve, como 
critério de desempate, preferência no concurso ao 
candidato que “tiver mais tempo de serviço prestado 
no respectivo estado”. FUNDAMENTO: violação ao 
princípio da isonomia”. (ADI 5776, Alexandre de 
Moraes, 03.04.2019) 
 
“As Forças Armadas integram a administração pública 
federal, de modo que a vagas oferecidas nos 
concursos por elas promovidos sujeitam-se à política 
de cotas prevista na Lei 12.990/2014”. (ADI 41, 
Roberto Barroso, 07.05.2018) 
 
Art. 37 [...] 
 
III - o prazo de validade do concurso 
público será de até dois anos, 
prorrogável uma vez, por igual 
período; 
 
V - as funções de confiança, 
exercidas exclusivamente por 
servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a 
serem preenchidos por servidores de 
carreira nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em 
 
Função de Confiança  só pode ser exercido por 
servidor. 
 
Cargo comissão  pode ser exercido por qualquer 
um, observado casos e % mínimos aos quais deverão 
ser destinados a servidores. 
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lei, destinam-se apenas às 
atribuições de direção, chefia e 
assessoramento; 
 
Art. 37 [...] 
 
VII - o direito de greve será exercido 
nos termos e nos limites definidos 
em lei específica; 
 
Obs.: este dispositivo também é de eficácia limitada. 
Ante a omissão do Congresso Nacional em 
regulamentar o tema, o STF determinou a aplicação 
da lei de greve do setor privado aos servidores 
públicos. 
O que o STF entende sobre este tema? 
Tema nº 541 da Repercussão Geral 
1 - O exercício do direito de greve, sob qualquer forma 
ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos 
os servidores públicos que atuem diretamente na 
área de segurança pública. 
2 - É obrigatória a participação do Poder Público em 
mediação instaurada pelos órgãos classistas das 
carreiras de segurança pública, nos termos do art. 
165 do CPC, para vocalização dos interesses da 
categoria 
 
Tema nº 544 da Repercussão Geral 
A justiça comum, federal ou estadual, é competente 
para julgar a abusividade de greve de servidores 
públicos celetistas da Administração pública direta, 
autarquias e fundações públicas. 
 
Art. 37 [...] 
 
IX - a lei estabelecerá os casos de 
contratação por tempo determinado 
para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse 
público; 
 
O que o STF entende sobre este dispositivo? 
Tema nº 612 da Repercussão Geral do STF 
Nos termos do art. 37, IX, da Constituição Federal, 
para que se considere válida a contratação 
temporária de servidores públicos, é preciso que: a) os 
casos excepcionais estejam previstos em lei; b) o 
prazo de contratação seja predeterminado; c) a 
necessidade seja temporária; d) o interesse público 
seja excepcional; e) a contratação seja indispensável, 
sendo vedada para os serviços ordinários 
permanentes do Estado que estejam sob o espectro 
das contingências normais da Administração. 
 
Tema nº 916 da Repercussão Geral do STF 
A contratação por tempo determinado para 
atendimento de necessidade temporária de 
excepcional interesse público realizada em 
desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da 
Constituição Federal não gera quaisquer efeitos 
jurídicos válidos em relação aos servidores 
contratados, com exceção do direito à percepção dos 
salários referentes ao período trabalhado e, nos 
termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao 
levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de 
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. 
 
Como já caiu? 
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(PGE-SP/2018/VUNESP) 
O servidor ocupante de cargo temporário do quadro 
da Administração Pública Direta do Estado de São 
Paulo vincula-se: 
a) a) ao regime jurídico único estatutário de pessoal e 
ao regime geral de previdência social. 
b) b) ao regime jurídico único celetista de pessoal e ao 
regime próprio de previdência social. 
c) c) ao regime jurídico de pessoal estabelecido na lei 
que autoriza a contratação temporária e ao regime 
geral de previdência social. (CORRETA) 
d) d) ao regime jurídico de pessoal estabelecido na lei 
que autoriza a contratação temporária e ao regime 
próprio de previdência social. 
e) e) ao regime jurídico-disciplinar celetista e ao regime 
complementar de previdência social. 
NOTA DA QUESTÃO: Era essencial lembrar do § 13 do 
art. 37, pois este deve ser estudado em conjunto com 
o inciso IX, vejamos: 
 
Ҥ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de 
cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração bem como de outro cargo 
temporário ou de emprego público, aplica-se o 
regime geral de previdência social." 
 
Art. 37 [...] 
 
X - a remuneração dos servidores 
públicos e o subsídio de que trata o § 
4º do art. 39 somente poderão ser 
fixados ou alterados por lei 
específica, observada a iniciativa 
privativa em cada caso, assegurada 
revisão geral anual, sempre na 
mesma data e sem distinção de 
índices; 
Art. 37 [...] 
 
XI - a remuneração e o subsídio dos 
ocupantes de cargos, funções e 
empregos públicos da administração 
direta, autárquica e fundacional, dos 
membros de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, dos 
detentores de mandato eletivo e dos 
demais agentes políticos e os 
proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas 
O que o STF entende sobre o tema? 
Súmula Vinculante nº 37: Não cabe, ao Poder 
Judiciário, que não tem a função legislativa, 
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o 
fundamento de isonomia. 
 
ATENÇÃO: Os procuradores municipais estão 
incluídos na expressão “procuradores” constante ao 
final do inciso XI do art. 37 (RE 663.696, julgado em 
18/02/2019). 
 
NOTA DO PROFESSOR: É estrategicamente relevante 
estudar o inciso XI em associação com os parágrafos 
9º, 11 e 12 igualmente do art. 37. 
 
Vejamos o que prelecionam aludidos parágrafos 
sobre o teto remuneratório: 
 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas 
públicas e às sociedades de economia mista, e suas 
subsidiárias, que receberem recursos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em 
geral. 
 
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as vantagens pessoais ou de 
qualquer outra natureza, não 
poderão exceder o subsídio mensal, 
em espécie, dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como limite, nos 
Municípios, o subsídio do Prefeito, e 
nos Estados e no Distrito Federal, o 
subsídio mensal do Governador no 
âmbito do Poder Executivo, o 
subsídio dos Deputados Estaduais e 
Distritais no âmbito do Poder 
Legislativo e o subsídio dos 
Desembargadores do Tribunal de 
Justiça, limitado a noventa inteirose 
vinte e cinco centésimos por cento 
do subsídio mensal, em espécie, dos 
Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, no âmbito do Poder 
Judiciário, aplicável este limite aos 
membros do Ministério Público, aos 
Procuradores e aos Defensores 
Públicos; 
 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites 
remuneratórios de que trata o inciso XI do caput 
deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório 
previstas em lei. 
 
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput 
deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito 
Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às 
respectivas Constituições e Lei Orgânica, como 
limite único, o subsídio mensal dos 
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, 
limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos 
por cento do subsídio mensal dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o 
disposto neste parágrafo aos subsídios dos 
Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 
 
JULGADO RELEVANTE: É legítima a publicação, 
inclusive em sítio eletrônico mantido pela 
administração pública, dos nomes dos seus 
servidores e do valor dos correspondentes 
vencimentos e vantagens pecuniárias.[ARE 652.777, 
rel. min. Teori Zavascki, j. 23-4-2015, P, DJE de 1º-7-
2015, Tema 483.] 
 
CONTEÚDO COMPLETO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES PPNM 
 
 
 
LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL (Lei nº 8.112/90) – ESCLARECIMENTO 
 
Além das disposições constitucionais, a matéria de servidores públicos é regulada por lei local 
de cada ente federativo. De todo modo, o Estatuto dos Servidores Públicos Federais (lei 
8112/90) muitas vezes é cobrado também em PGEs/PGEMs diversas, além de servir de 
inspiração (frequentemente um literal copia e cola) para Estatutos Locais. Por essa razão, 
veremos brevemente alguns dos dispositivos mais importantes dessa norma. 
 
Embora seja uma lei extensa, a maior parte das questões se concentra em três títulos da norma: 
 
(i) Formas de provimento (art. 24-32) 
(ii) Responsabilidade do Servidor (principalmente art. 116, 117 e 121-126) 
(iii) Procedimento Administrativo Disciplinar (art. 143-182, mas o mais importante é a 
jurisprudência!) 
 
Vamos lá? 
 
LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL (Lei nº 8.112/90) 
Dispositivos desatacados Comentários BND 
Art. 24. READAPTAÇÃO é a investidura 
do servidor em cargo de atribuições e 
responsabilidades compatíveis com a 
limitação que tenha sofrido em sua 
(órgão/ano) ...(INCORRETA). 
 
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capacidade física ou mental verificada 
em inspeção médica. 
 
ReaDaptação: D de doente. A investidura do 
servidor em cargo compatível com uma limitação 
física que tenha sofrido (doença, acidente, etc). 
 
(Instituto de Previdência/PR – 2019) Readaptação 
é a investidura do servidor em cargo de 
atribuições e responsabilidades compatíveis com 
a limitação que tenha sofrido em sua capacidade 
física ou mental, verificada em inspeção médica. 
(CORRETO) 
 
Art. 25. REVERSÃO é o retorno à 
atividade de servidor 
aposentado: I - por invalidez, quando 
junta médica oficial declarar 
insubsistentes os motivos da 
aposentadoria; ou II - no interesse da 
administração (atendido os requisitos da 
lei) § 1o A reversão far-se-á no mesmo 
cargo ou no cargo resultante de sua 
transformação 
 
ReVersão: V de velhinho, aposentado. É a volta do 
aposentado por invalidez ou pelo interesse da 
administração. 
 
(Câmara BH – 2018) A reversão será feita para 
qualquer cargo da carreira daquele ocupado pelo 
servidor à época da aposentadoria. (INCORRETA, 
deve ser o MESMO cargo) 
 
Art. 28. A REINTEGRAÇÃO é a 
reinvestidura do servidor estável no 
cargo anteriormente ocupado, ou no 
cargo resultante de sua transformação, 
quando invalidada a sua demissão por 
decisão administrativa ou judicial, com 
ressarcimento de todas as vantagens. 
 
REINtegração: REIN de REINvestidura. Uma nova 
investidura do servidor em seu cargo, após a 
invalidação de sua demissão. 
 
Art. 29. RECONDUÇÃO é o retorno do 
servidor estável ao cargo 
anteriormente ocupado e decorrerá de: 
I - inabilitação em estágio probatório 
relativo a outro cargo; II - reintegração 
do anterior ocupante. 
 
(Instituto de Previdência/PR – 2019) Recondução 
é a consequência da reintegração de um 
determinado servidor público, hipótese em que o 
servidor que ocupava o cargo do reintegrando tem 
o direito de ser reconduzido a seu cargo de 
origem. (CORRETO) 
 
(PGM/Chapecó 2017) A recondução consiste no 
retorno do servidor público estável ao cargo 
anteriormente ocupado por ele. (CORRETO) 
 
 
CONTEÚDO COMPLETO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES PPNM 
 
 
 
SÚMULAS VINCULANTES DO STF 
Súmulas desatacadas Comentários BND 
Súmula vinculante 3-STF: Nos processos 
perante o Tribunal de Contas da União 
asseguram-se o contraditório e a ampla 
 
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defesa quando da decisão puder resultar 
anulação ou revogação de ato 
administrativo que beneficie o 
interessado, excetuada a apreciação da 
legalidade do ato de concessão inicial de 
aposentadoria, reforma e pensão. 
 
Súmula vinculante 4-STF: Salvo nos casos 
previstos na Constituição, o salário 
mínimo não pode ser usado como 
indexador de base de cálculo de vantagem 
de servidor público ou de empregado, 
nem ser substituído por decisão judicial. 
 
Súmula vinculante 5- STF: A falta de 
defesa técnica por advogado no processo 
administrativo disciplinar não ofende a 
Constituição. 
(PGE/SC/2018) “Ofende o princípio da ampla 
defesa e do contraditório, previstos na 
Constituição Federal e aplicáveis aos processos 
judiciais e administrativos, a falta de defesa 
técnica por advogado no processo 
administrativo disciplinar.” (INCORRETA). 
 
(PGM-João Pessoa/2018) “Para o STF, processo 
administrativo disciplinar é válido mesmo 
quando a defesa técnica da parte não é efetivada 
por advogado, desde que assegurados a ampla 
defesa e o contraditório.” (CORRETA). 
Súmula vinculante 13- STF: A nomeação 
de cônjuge, companheiro, ou parente, em 
linha reta, colateral ou por afinidade, até 
o terceiro grau, inclusive, da autoridade 
nomeante ou de servidor da mesma 
pessoa jurídica, investido em cargo de 
direção, chefia ou assessoramento, para 
o exercício de cargo em comissão ou de 
confiança, ou, ainda, de função 
gratificada na administração pública 
direta e indireta, em qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, compreendido o 
ajuste mediante designações recíprocas, 
viola a CF. 
ATENÇÃO: O STF já entendeu que a vedação não 
se aplica aos cargos efetivos (providos por 
concurso público) – ADI 524. Vejamos. 
 
Servidor público. Nepotismo. Vedação ao 
exercício de funções sob a direção imediata de 
cônjuge ou parente até o segundo grau civil. 
Violação ao inciso II do art. 37 da CF e ao 
princípio da isonomia. Inexistência. Proibição 
que decorre do caput do art. 37 da CF. 
Procedência parcial para emprestar 
interpretação conforme a Constituição. 
Incidência exclusiva sobre cargos de provimento 
em comissão, função gratificada e cargos e 
direção e assessoramento. 
[ADI 524, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, 
j. 20-5-2015, P, DJE de 3-8-2015.] 
 
Trecho do voto: “Evidente que se devem retirar 
da incidência da norma os servidores admitidos 
mediante concurso público, ocupantes de cargo 
de provimento efetivo. A norma anti-nepotismo 
deve incidir sobre cargos de provimento em 
comissão, as funções gratificadas e os cargos de 
direção e assessoramento.Esse o quadro, julgo 
procedente, em parte, a ação direta para 
emprestar interpretação conforme à 
Constituição para declarar constitucional o 
inciso VI, do art. 32, da Constituição do Estado 
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do Espírito Santo, somente quando incida sobre 
os cargos de provimento em comissão, função 
gratificada, cargos de direção e 
assessoramento: é o meu voto.” 
 
JULGADO RELEVANTE: A vedação do nepotismo 
não exige a edição de lei formal para coibir a 
prática. Proibição que decorre diretamente dos 
princípios contidos no art. 37, caput, da CF. (...) 
Recurso extraordinário conhecido e 
parcialmente provido para anular a nomeação 
do servidor, aparentado com agente político, 
ocupante de cargo em comissão.[RE 579.951, 
rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 20-8-2008, 
P, DJE de 24-10-2008, Tema 66.] = ADI 3.745, rel. 
min. Dias Toffoli, j. 15-5-2013, P, DJE de 1º-8-
2013 
 
Súmula vinculante 15-STF: O cálculo de 
gratificações e outras vantagens do 
servidor público não incide sobre o abono 
utilizado para se atingir o salário mínimo. 
 
Súmula vinculante 16-STF: Os arts. 7º, IV, 
e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da 
Constituição, referem-se ao total da 
remuneração percebida pelo servidor. 
 
NOTA DO POFESSOR: Ainda que o vencimento 
básico de determinado servidor seja inferior o 
salário mínimo (Ex: 700 reais), se ele receber 
uma gratificação de 500 reais o total da sua 
remuneração será superior ao salário mínimo 
(1200 reais) e, portanto, estarão atendidos os 
preceitos constitucionais. 
Súmula vinculante 21-STF: Funcionário 
em estágio probatório não pode ser 
exonerado nem demitido sem inquérito 
ou sem as formalidades legais de 
apuração de sua capacidade. 
(PGE-SP/2018) “Antônio Joaquim foi aprovado 
em concurso público e, nomeado para cargo 
efetivo, iniciou exercício em 12 de janeiro de 
2015. Um ano depois, sem ter sido exonerado do 
cargo efetivo, iniciou exercício de cargo em 
comissão no âmbito do órgão em que está 
lotado, situação que se mantém até os dias de 
hoje. Ultrapassados três anos desde que iniciou 
o exercício do cargo efetivo, a Administração 
ainda não concluiu sua avaliação de 
desempenho. Nesse cenário, é possível afirmar: 
enquanto não concluído o estágio probatório, 
Antônio Joaquim poderá ser exonerado de 
ofício, sem oportunidade de defesa, porque a 
exoneração não constitui penalidade 
disciplinar.” (INCORRETA). 
 
CONTEÚDO COMPLETO DISPONÍVEL PARA ASSINANTES PPNM* 
 
*por limitação de espaço disponibilizamos apenas uma pequena parte da Revisão Acelerada. 
 
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 GABARITO 
 
I) QUESTÕES OBJETIVAS COMENTADAS 
1 - (2018; CESPE; PGM - João Pessoa) Considerando o entendimento dos tribunais superiores, 
assinale a opção correta, no que diz respeito a agentes públicos. 
a - Para o STJ, em processo disciplinar que apure infração administrativa que configura ação 
penal, o prazo prescricional será determinado pela pena em abstrato cominada na condenação 
penal transitada em julgado. 
b - Para o STJ, é vedado a banca examinadora de concurso público exigir em questão da prova 
conhecimento de legislação superveniente à publicação do edital. 
c - Para o STF, não será devido o abono de permanência ao policial civil que permanecer em 
atividade após o preenchimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria voluntária 
especial. 
d - Para o STJ, candidato aprovado em concurso público fora do número de vagas ofertadas em 
edital terá direito subjetivo à nomeação caso comprove o surgimento de vagas durante a 
validade do certame. 
e - Para o STF, processo administrativo disciplinar é válido mesmo quando a defesa técnica da 
parte não é efetivada por advogado, desde que assegurados a ampla defesa e o contraditório. 
 
GABARITO: E 
 
- Comentários: 
 
Alternativa a: INCORRETA. Para infração administrativa que se refere a uma conduta 
considerada um ilícito penal, o prazo prescricional da ação disciplinar é o mesmo da lei penal. 
Neste sentido, prescreve o art. 142, §2º, da Lei 8112/1990: 
§ 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às 
infrações disciplinares capituladas também como crime. 
Portanto, a regência do prazo passa a observar as regras previstas no art. 109 e seguintes do 
Código Penal. Neste sistema criminal, o prazo prescricional varia conforme a pena cominada 
para a infração penal. Enquanto não houver sentença penal transitada em julgado, considera-se 
a pena em abstrato (art. 109 do CP), mas após o decisum condenatório, a pena aplicada em 
concreto é que definirá o prazo prescricional (art. 110 do CP). 
 
Esta sistemática, aplica-se à prescrição da ação administrativa, conforme já decidiu o STJ: 
 
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AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PRESCRIÇÃO. SENTENÇA 
PENAL CONDENATÓRIA. PENA APLICADA EM CONCRETO. ESFERA 
PENAL. ARTIGOS 109 E 110 DO CP. - A jurisprudência desta Corte 
entende que o prazo da prescrição no âmbito administrativo 
disciplinar, havendo sentença penal condenatória, deve ser 
computado pela pena em concreto aplicada na esfera penal, nos 
termos dos arts. 109 e 110 do Código Penal. Agravo regimental 
improvido (AgRg no AREsp. 155.697/MS, Rel. Min. CESAR ASFOR 
ROCHA, DJe 15.8.2012). 
 
Alternativa b: INCORRETA. O STJ entende que a banca examinadora pode exigir conhecimento 
referente a legislação superveniente ao edital, porém, a norma deve ter relação com as 
disciplinas previstas no edital. Segue trecho de um dos julgados da corte cidadã: 
 
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM 
MANDADO DE SEGURANÇA. LITISCONSORTE ATIVO. CONCURSO 
PÚBLICO. CITAÇÃO DOS DEMAIS CANDIDATOS. DESNECESSIDADE. 
VIOLAÇÃO DO EDITAL. NÃO OCORRÊNCIA. 
[...] 
4. MÉRITO: Determina o edital o bloco de matérias que integram a fase 
oral do concurso, dentre elas, direito civil e o subitem "adoção", não 
fazendo referência, expressa, ao tema relacionado com o "Estatuto da 
Criança e do Adolescente - ECA". 
5. Possibilidade de se formular pergunta oral que remete diretamente 
ao art. 50, § 13, do ECA, pois à época da realização do exame já estava 
vigente o art. 1.168 do Código Civil, que tem a seguinte redação: "A 
adoção de crianças e adolescentes será deferida na forma prevista 
pela Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do 
Adolescente". (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009). 
6. É cabível a exigência, pela banca examinadora de concurso público, 
de legislação superveniente à publicação do edital, quando estiver 
de acordo com as matérias declinadas no edital de abertura. 
7. In casu, previsto no edital o tema geral "adoção", no campo do 
direito civil, é dever do candidato estar atualizado na matéria versada, 
especialmente em razão da nova redação do art. 1.168 do Código Civil, 
que faz alusão ao ECA. 
8. Ademais, em regra, não cabe ao Poder Judiciário, no controle 
jurisdicional da legalidade do concurso público, tomar o lugar da banca 
examinadora, nos critérios de correção de provas e de atribuição de 
notas. 
9. Precedentes: AgRg no RMS 22.730/ES, Rel. Ministra Maria Thereza 
DE Assis Moura, Sexta Turma, julgado em 20.4.2010, DJe 10.5.2010; 
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RMS 21743/ES, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, QuintaTurma, julgado 
em 9.10.2007, DJ 5.11.2007, p. 292. 
Recurso ordinário improvido. 
(RMS 33.191/MA, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA 
TURMA, julgado em 14/04/2011, DJe 26/04/2011) 
 
Alternativa c: INCORRETA. Apesar de existir entendimento doutrinário em sentido divergente, 
o STF entende que o abono de permanência também se aplica aos servidores públicos que 
preenchem os requisitos para aposentadoria especial prevista no art. 40, §4º, da CF/88. Os 
policiais civis se enquadram nesta espécie de servidores públicos e, uma vez preenchidos os 
requisitos para a aposentadoria especial, farão jus ao abono de permanência. 
 
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 
Administrativo. Policial civil. Aposentadoria especial. Lei 
Complementar nº 51/85. Recepção pela CF/88. Abono de 
permanência. Percepção. Possibilidade. Requisitos para concessão do 
benefício. Preenchimento. Legislação infraconstitucional. Ofensa 
reflexa. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 
1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que 
o art. 1º, inciso I, da Lei Complementar nº 51/85 foi recebido pela 
Constituição Federal. 
2. A Corte já se pronunciou no sentido de que a Constituição não veda 
a extensão do direito ao abono de permanência para servidores 
públicos que se aposentam com fundamento no art. 40, § 4º, da CF. 
3. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da legislação 
infraconstitucional e o reexame de fatos e provas dos autos. Incidência 
das Súmulas nºs 636 e279/STF. 
4. Agravo regimental não provido. 
(ARE 923.565-AgR,Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, DJe 
de1/2/2016) 
 
Alternativa d: INCORRETA. A jurisprudência dos tribunais superiores firmou-se no sentido de 
que o candidato aprovado em concurso público tem apenas expectativa de direito à nomeação, 
não podendo exigi-la judicialmente. Em algumas hipóteses excepcionais, é reconhecido direito 
subjetivo à nomeação ao candidato como a aprovação dentro do número de vagas previstas no 
edital do concurso público. Porém, o surgimento de vagas durante a validade do certame não 
enseja direito subjetivo à nomeação, conforme já decidiu o STJ no MS 22.813-DF (Informativo 
630). 
No mesmo sentido: STF, RE 837311/PI (Informativo 811). Vale ressaltar que, se o candidato 
demonstrar de forma inequívoca a necessidade de nomeação durante o período de validade do 
certame e que há a preterição arbitrária e imotivada ao não nomear os aprovados, haverá 
direito subjetivo à nomeação. 
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Alternativa e: CORRETA. A defesa técnica por advogado no PAD não é requisito para sua 
validade. O servidor acusado deve ter a faculdade de se fazer representar por advogado, mas 
caso não a exerça, não haverá nulidade. É importante ressaltar que ao longo do processo, deve 
ser garantida ao servidor o contraditório e ampla defesa. Neste sentido: 
 
Súmula Vinculante nº 5: A falta de defesa técnica por advogado no 
processo administrativo disciplinar não ofende a constituição. 
 
 
II) SIMULADO DE JURISPRUDÊNCIA – 1ª FASE 
 
1 – Segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, é possível aos prefeitos 
municipais perceber terço de férias e décimo terceiro salário. 
FALSO 
 
Comentários: De fato, é POSSÍVEL que lei estabeleça direito ao PREFEITO municipal de perceber 
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO e TERÇO DE FÉRIAS. Acontece que esse entendimento foi 
sufragado pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, em julgamento submetido ao rito da 
repercussão geral, e não pelo STJ, conforme consta no enunciado. 
A tese foi fixada sob o rito da REPERCUSSÃO GERAL (tema 484 - item 2). 
Segundo o STF: "O art. 39, § 4º, da Constituição Federal não é incompatível com o pagamento 
de terço de férias e décimo terceiro salário". 
Art. 39. § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os 
Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão 
remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, 
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, 
prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, 
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 
 
 
2 – Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência 
social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição 
Federal, até a edição de lei complementar específica, não alcançando as hipóteses de 
aposentadoria especial de que tratam os incisos I e II da mesma norma. 
VERDADEIRO 
 
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Comentários: É o teor da SÚMULA VINCULANTE nº 33: APLICAM-SE AO SERVIDOR PÚBLICO, no 
que couber, as REGRAS DO REGIME GERAL da previdência social sobre APOSENTADORIA 
ESPECIAL de que trata o ARTIGO 40, § 4º, INCISO III DA CONSTITUIÇÃO Federal, até a edição de 
LEI COMPLEMENTAR específica. 
Novamente, a leitura atenta da súmula vinculante se mostra importante para que o candidato 
não confunda o seu teor. De fato, a tese vinculante fixada pelo STF somente trata sobre a 
aposentadoria especial do servidor público com fundamento no inciso III do § 4º do art. 40 da 
CF, ou seja, atividades sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
Não abrange, assim, as hipóteses de aposentadoria especial de servidores deficientes (inciso I) 
e que exercem atividades de risco (inciso II). 
 
3 – Segundo entende o Superior Tribunal de Justiça, não se admite a instauração de processo 
administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, considerando a vedação ao 
anonimato constitucionalmente estabelecida. 
FALSO 
 
Comentários:. Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, expresso no enunciado 
de súmula nº 611: Desde que DEVIDAMENTE MOTIVADA e com amparo em INVESTIGAÇÃO OU 
SINDICÂNCIA, é PERMITIDA a instauração de PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR com 
base em DENÚNCIA ANÔNIMA, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. 
Com efeito, a Constituição Federal assegura a livre manifestação do pensamento, mas proíbe o 
anonimato, conforme expresso em seu art. 5º, IV, razão que sustenta a tese de que seria vedada 
a instauração do processo administrativo disciplinar tendo por base denúncia anônima. 
Entretanto, o STJ considerou a existência de outros valores constitucionais a serem ponderados, 
como o dever de obediência aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da moralidade 
pela Administração Pública, expresso no art. 37, caput, da CF, que impõe o poder-dever de 
autotutela. Diante disso, é múnus do administrador zelar pela legalidade dos atos praticados 
perante a Administração Pública, não podendo ser omisso em seu dever, sob pena de ser 
responsabilizado civil, administrativa e penalmente. 
 
NOTA DE ESCLARECIMENTO: Conteúdo completo disponível aos assinantes do PROGRAMA 
PONTO NA MÃO-BND. 
 
 
 
 
 
 
 
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PONTO PRIORITÁRIO: AGENTES PÚBLICOS 
 
SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) 
 
 
I) QUESTÃO DISCURSIVA OFICIAL COMENTADA 
 
Questão 1 I FCC I Procuradoria Geral do Estado de Tocantins I 2018 
 
Em meio a período de escassez de recursos financeiros, determinado Estado da federação 
passou a assistir a um aumento inesperado na demanda de acesso da população a serviços 
públicos, decorrente do recebimento de um grande fluxo de famílias de estrangeiros 
perseguidos politicamente em seus países de origem e admitidos

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