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COMO ACELERAR SUA APROVAÇÃO COM O ESTUDO EM MULT IPERSPECT IVA BOM NO DIREITO w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to COMO ACELERAR SUA APROVAÇÃO COM O ESTUDO EM MULTIPERSPECTIVA Sumário 1. ACELERANDO SUA APROVAÇÃO: A PREPARAÇÃO CADENCIADA EM MULTIPERSPECTIVA. .... 2 2. COMO REALIZAR UM ESTUDO SIMULTÂNEO CADENCIADO? ................................................... 7 3. AS “NOVAS HABILIDADES”: TÉCNICAS PARA PONTUAR ALTO NA 2ª FASE. ............................ 10 4. ONDE ENCONTRAR MATERIAL PARA O ESTUDO EM MULTIPERSPECTIVA? ........................... 13 5. HORA DO TREINO .................................................................................................................... 19 5.1. TREINO ADVOCACIA PÚBLICA .......................................................................................... 20 SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) .......................................................................................... 20 SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) .......................................................................................... 35 5.2. TREINO MAGISTRATURA FEDERAL ................................................................................... 55 SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) .......................................................................................... 55 SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) .......................................................................................... 64 5.3. TREINO MAGISTRATURA ESTADUAL ................................................................................ 89 SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) .......................................................................................... 89 SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) ........................................................................................ 100 5.4. TREINO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ...................................................................... 111 SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) ........................................................................................ 111 SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) ........................................................................................ 121 6. UM CONVITE ESPECIAL ......................................................................................................... 134 7. QUEM SOMOS? .................................................................................................................... 135 w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 ÍNICIO 1. ACELERANDO SUA APROVAÇÃO: A PREPARAÇÃO CADENCIADA EM MULTIPERSPECTIVA. Se hoje você tivesse que fazer uma prova subjetiva para ingresso em carreira jurídica de alto nível (Magistratura, Advocacia Pública, Ministério Público, etc.), se sentiria preparado (a)? Ou então imagine que o resultado da 1ª fase fosse divulgado hoje e seu nome estivesse na lista de aprovados para realizar a etapa subjetiva dentro de 30 dias. Você estaria confiante? Acha que um mês (ou mesmo dois) seria tempo suficiente para você aprender a passar na 2ª fase? E se o concurso dos seus sonhos fosse daqueles em que as provas objetiva e subjetiva acontecem no mesmo final de semana, você saberia como conciliar o estudo para ambas as provas? Se tem dúvida ou respondeu “não” para qualquer uma dessas perguntas, esse e-book é para você. Leia-o com atenção, porque ele pode lhe economizar várias reprovações e talvez até anos de estudo. Calma, não é nenhuma fórmula mágica. Mas, com base na nossa experiência e na de diversos outros aprovados em concurso, descobrimos que a maioria dos APROVADOS em cargos de alto nível orienta sua rotina de estudos levando em conta tanto a 1ª quanto a 2ª fase, especialmente aqueles que passaram rapidamente (i.e. em torno de 2 anos). Eu, Jorge, por exemplo, quebrei a cara na minha primeira prova subjetiva. Não sabia nem (i) como estudar, (ii) que tipo de conteúdo era exigido e, muito menos, (iii) qual a melhor forma de escrever uma resposta discursiva. E por que isso? Por que eu era “burro”? Não... simplesmente porque eu ignorava o estudo para a 2ª fase até o momento em que fui convocado para fazer uma! Nessa primeira derrota, aprendi a lição: precisava estudar para a etapa subjetiva durante meu estudo regular, enfiar a cara só na “reta final” não era o suficiente para garantir minha aprovação. Com muito esforço reuni materiais e treinei para ambas as fases ao mesmo tempo, fui aperfeiçoando a prática até conseguir 18 aprovações em concursos, 4 delas em primeiro lugar e, assim, aposentar os estudos em pouco mais de 2 anos. “Mas meus colegas concurseiros só estudam para a primeira fase”...você pode estar pensando... nada mais justo, eu pensei isso naquela época, mas tomei coragem e arrisquei fazer diferente. Deu certo... e hoje descobri que não fui um caso isolado. Já como procurador, comecei a notar que diversos colegas juízes, procuradores, promotores e defensores também estudaram de forma simultânea para ambas as fases. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 3 ÍNICIO Entretanto, enquanto professor, notei que a maioria dos alunos ignora o estudo para a 2ª fase até chegar na véspera da reta final, gerando ansiedade, dificuldade e – por fim – reprovações. Assim, chegamos a uma conclusão alarmante: a maioria dos CONCURSANDOS estuda só para a primeira fase, enquanto a maioria dos APROVADOS estudou de maneira MULTIPERSPECTIVA, levando em conta todas as fases do concurso. Esta é a razão que fundamenta a elaboração do presente E-book: DESPERTAR A CONSCIÊNCIA DE QUE FAZ SENTIDO LEVAR AMBAS FASES EM CONSIDERAÇÃO NO SEU ESTUDO REGULAR, ainda que hoje você não esteja cara a cara com uma prova subjetiva. No próximo tópico, ensinaremos COMO ESTUDAR EM MULTISPERSPECTIVA sem deixar de preservar o máximo FOCO no estudo para a etapa objetiva. Antes, porém, quero mostrar o que geralmente acontece quando o concurseiro procrastina o estudo da fase subjetiva para a última hora, conforme diversas mensagens que eu e o Prof. Valter Ventura recebemos – constantemente - de alunos em situação de reta final: w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 4 ÍNICIO w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 5 ÍNICIO Como você pode ver, as dúvidas são recorrentes e generalizadas. Se por um lado há o receio de não priorizar a 1ª fase (objetiva), por outro bate o medo de negligenciar 100% o estudo pré-edital para a etapa subjetiva... e assim restar inviabilizada a chance de aprovação na “segundona”. E os principais fatores de ponderação são: (i) o pequeno lapso de tempo que costuma ser ofertado pelas bancas examinadoras entre as etapas objetiva e subjetiva e (ii) o sentimento de inexperiência do aluno, que não se sente apto a enfrentar os concorrentes mais “experientes” em pé de igualdade. Vejamos o caso real de uma aluna que precisou enfrentar uma prova discursiva pela primeira vez. Ela nos confidenciou que treinou apenas na “reta final” e que não tinha conseguido simular adequadamente (com o uso de cronômetro) a resolução de questões subjetivas, tanto em virtude do pequeno lapso de tempo entre as provas de 1ª e 2ª fase quanto pelo fato de ter destacado 90% da sua energia para revisar os materiais (cadernos e livros de doutrina). Consequência disso é queo aprendizado da candidata ficou todo para o momento da estreia oficial, conforme se depreende das mensagens abaixo: No caso concreto, a candidata teve que enfrentar 3 dias seguidos de prova - com a seguinte configuração: 1 peça de até 120 linhas e 3 questões discursivas de até 30 linhas por dia, e o tempo de realização fornecido pela banca foi de 5 horas. A rigor, essa formatação de prova não é das piores. Basta dividir o tempo pelo número de questões/parecer que se chegará a um resultado de aproximadamente 45 minutos para resolver cada questão de 30 linhas e 2h45m para resolver o parecer. Concursandos mais experientes sabem que esse cenário não é dos mais tensos, podendo até mesmo ser considerado “suave”. Acontece que a candidata, por falta de treino e experiência, acabou gerenciando o tempo de maneira inadequada. Em vez de começar pelo parecer, que era mais complexo e tinha muitos pontos de abordagem, decidiu começar pelas questões e w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 6 ÍNICIO cometeu o equívoco do preciosismo – gastou mais de 1 hora para resolver cada questão de 30 linhas, de modo que somente lhe restou 1 hora para elaborar o parecer de 120 linhas. Típico erro de quem não está acostumado (a) com a dinâmica da 2ª fase. Outra reclamação clássica de alunos reprovados na 2ª fase é a de que “faltou tempo” para aprender a melhor redigir questões subjetivas ou peças/sentenças: De fato, ele está certo..., mas o que não percebeu é que, para ter esse “tempo a mais” de treino, bastava ter começado a estudar antes para a 2ª fase, ainda que de forma CADENCIADA... e com isso, de repente, se tornaria juiz do TRF 2, no Espírito Santo, sua terra natal, nesse mesmo ano..., contudo, a procrastinação em estudar para a 2ª fase possivelmente retardará sua posse em um ou dois anos... Tomando por base as experiências reais que ora compartilhamos, fica nítido que grande parte dos concursandos não costumam pensar na segunda fase antes de passar na primeira, optando por vivenciar 100% da preparação para a etapa subjetiva nos moldes do esquema “reta final”. Essa postura acaba resultando em um dos seguintes cenários: (i) o candidato chega totalmente “cru” na primeira “segundona” e dificilmente passa ou (ii) o candidato precisa enfrentar muitas etapas subjetivas até adquirir maturidade e estar preparado para passar. Em outras palavras, a filosofia de estudar para a segunda fase desde a preparação para a primeira é ESSENCIAL, muito embora os concursandos em geral não tenham o costume ou simplesmente não saibam como fazer. Então,... como fazer isso? É o que veremos no próximo tópico. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 7 ÍNICIO 2. COMO REALIZAR UM ESTUDO SIMULTÂNEO CADENCIADO? Como vimos no tópico anterior, quem estabelece contato com as abordagens de segunda fase - antes mesmo de se encontrar nessa etapa - passa a ter uma grande vantagem competitiva, inclusive com a possibilidade de passar já na primeira etapa subjetiva disputada, evitando diversas frustrações e acelerando em muito a aprovação. Não por acaso, sempre sugerimos que os concursandos busquem planejar seus estudos regulares de modo a levar em conta também a etapa subjetiva, ainda que inicialmente numa intensidade bastante reduzida. Isto porque ainda somos usualmente surpreendidos com o recebimento de mensagens como esta: Assim, percebemos que, embora fosse clara para nós, aprovados, a maneira pela qual se deve estudar para ambas as fases simultaneamente, muitos alunos ainda não sabem exatamente como executar tal estudo de maneira eficiente. E, mesmo quando sabem, tais candidatos não dispõem de um material de estudo que facilite essa empreitada. O grande desafio, que ora compartilhamos, está em descobrir a melhor maneira de se realizar uma preparação simultânea que leve em conta: (i) as condições pessoais do concursando, (ii) uma estratégia de estudo direcionada e eficiente e (iii) uma cadência que possa ser considerada ideal e não prejudique o alcance do objetivo maior, que é a aprovação em todas as fases do certame com chance efetiva de posse. Após muitas respostas e feedbacks de alunos, bem como conversas com diversos aprovados e professores, desenvolvemos o que chamamos de ESTUDO CADENCIADO EM MULTIPERSPECTIVA, no qual é possível realizar o estudo simultâneo para as etapas objetiva e subjetiva sem prejudicar a preparação para a primeira fase. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 8 ÍNICIO Conforme aprofundaremos em seguida, é cadenciado porque sua dinâmica acontece sem grandes sacrifícios em termos de tempo de estudo – 3 a 6 horas semanais são suficientes para cumprir o programa. E o que significa um estudo em MULTIPERSPECTIVA? Significa estudar os pontos de ALTÍSSIMA INCIDÊNCIA - para a sua carreira - dentro de um processo que permita a assimilação em MULTIPERSPECTIVA do conhecimento necessário para ser aprovado tanto na fase objetiva quanto na subjetiva e sob o enfoque dos principais canais de conteúdo (lei, doutrina e jurisprudência). A premissa básica é estudar cada tema considerando tanto os desdobramentos mais recorrentes na prova objetiva quanto os mais recorrentes na subjetiva. Embora não haja uma regra única e absoluta, a prática demonstra ser possível distinguir dois perfis básicos de concursandos que decidem estudar para a etapa subjetiva, a saber: (i) por opção, quando o(a) estudante decide estudar simultaneamente para as etapas objetiva e subjetiva, situação em que o estudo deve ser tipicamente pré-edital e mais cadenciado e (ii) por obrigação, quando o(a) candidato(a) efetivamente foi aprovado na primeira fase e precisa conduzir um estudo mais intenso e focado, geralmente em um curto período de tempo. A depender da situação em que o(a) candidato(a) se encontre, o padrão de comportamento ligado às “premissas de estudo” será diferente, conforme sintetizado no quadro abaixo: ASPECTOS 1ª e 2ª FASE (ESTUDO SIMULTÂNEO) (CADÊNCIA LEVE) 2ª FASE (ESTUDO EXCLUSIVO) (CADÊNCIA ALTA) PREPARAÇÃO Secundária (90% do foco continua na primeira fase) Prioritária (foco exclusivo na segunda fase) CADÊNCIA Reduzida (Periodicidade mensal/quinzenal) Ampliada (Periodicidade diária) PREOCUPAÇÃO COM REGRAS EDITALÍCIAS Mínima Máxima FOCO Pontos de maior incidência para a carreira, e que já foram estudados na perspectiva da fase objetiva (estudo em multiperspectiva) Pontos de alta e média incidência, treinando a resolução de questões inclusive em pontos ainda não estudados (treinar cenários de tensão) DESENVOLVIMENTO Priorização do aspecto qualitativo Equilíbrio entre os aspectos qualitativo e quantitativo PERSPECTIVA TREINO (sem cronômetro) ou SIMULADOS (cronômetro) Priorizar SIMULADOS (com cronômetro) Como se vê, o padrão comportamental em termos de estratégia de estudo será distinto. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 9 ÍNICIO Os concursandos que já são mais experientes e estão avançando para a etapa subjetiva sabem que necessitam priorizar a resolução de questões discursivas e peças práticas/sentenças dentro de uma periodicidade ampliada (diária), e, sempre que possível, na vertente do simulado (treino cronometrado). Já a cadência de quem ainda não possui histórico de aprovaçãona etapa objetiva e deseja fazer um estudo simultâneo será bem mais leve, pois a prioridade continuará sendo o estudo de 1ª fase (90% da energia). A periodicidade do estudo de 2ª fase, portanto, deverá ser reduzida (ex: quinzenal ou mensal). Qual a melhor maneira de se realizar um estudo simultâneo e cadenciado, sem deixar de priorizar o estudo para a etapa objetiva? A chave do treino para a 2ª fase consiste em estudar e praticar questões discursivas e se acostumar a compreender a jurisprudência e os respectivos fundamentos dela extraídos. Acontece que fazer isso de maneira desordenada, sem escolher cuidadosamente os temas, acaba se tornando contraproducente e perigoso. Isto porque o concursando pode se perder e desfocar do estudo para a etapa objetiva (a principal grande barreira a ser vencida). Qual é, então, a “sacada” extraída dos feedbacks compartilhados pelos aprovados? É que eles tinham o hábito de treinar ou fazer a leitura das questões subjetivas comentadas logo após terem estudado o mesmo ponto na perspectiva da etapa objetiva. Além disso, eles não costumavam trabalhar com essa metodologia em todo e qualquer ponto do edital, mas apenas naqueles de ALTÍSSIMA INCIDÊNCIA. Essa, portanto, foi a maneira que encontraram de estudar os pontos de elevada incidência em multiperspectiva (etapas objetiva e subjetiva) e levando em conta os principais canais de conteúdo (lei, doutrina e jurisprudência). Esse contato “prévio” com temas e abordagens de 2ª fase é extremamente eficiente para a preparação do candidato, pois fora da “pressão” de uma prova subjetiva iminente, os alunos conseguem estudar e incorporar as “NOVAS HABILIDADES” exigidas na 2ª fase de maneira gradativa e constante. Que NOVAS HABILIDADES seriam essas? É o que veremos no próximo tópico. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 0 ÍNICIO 3. AS “NOVAS HABILIDADES”: TÉCNICAS PARA PONTUAR ALTO NA 2ª FASE. A grande vantagem de se fazer um estudo cadenciado em multiperspectiva é que o concursando vai se habituando - de maneira gradativa e dentro de uma dinâmica que resguarda a ênfase na preparação para a 1ª fase (objetiva) - a assimilar as NOVAS HABILIDADES necessárias ao enfrentamento da etapa subjetiva. Quais são essas NOVAS HABILIDADES? São os princípios básicos, boas práticas, técnicas e pontos de cuidado que se esperam de um candidato no momento da prova subjetiva. Ainda que sem a pretensão de esgotamento, podemos citar exemplificativamente as seguintes: 1) Ao abrir o caderno, dar primeiramente uma olhada básica (por alto) em todas as questões e começar pela que mais domina (foco: ganhar confiança); 2) Aprimorar, quando possível, a técnica das 3 leituras do enunciado; a primeira para identificar a(s) temática(s) central(ais) e eventual interdisciplinaridade entre ramos do direito, a segunda com o objetivo de pontuar tudo o que achar pertinente e catalogar os pontos específicos de abordagem, e a terceira para ver se não faltou nada; 3) Se conscientizar da impossibilidade de fazer rascunho (não dá tempo), contudo tentar fazer uma esquematização preliminar da resposta (projeto básico de texto) por meio de um brainstorming (tempestade de ideias). Este é o momento em se deve pontuar tudo o que surgir na mente a respeito do assunto central, fazendo-se em seguida uma “filtragem” à luz dos contornos do enunciado para fins de estruturação da resposta, levando-se em conta: (i) perfil da questão, por exemplo, se versa sobre um assunto mais conceitual ou se exige intensa consulta ao código (ênfase normativa), (ii) identificação de eventuais conceitos, princípios e institutos a serem mencionados, (iii) identificação de possíveis teses doutrinárias em contraposição e do cenário jurisprudencial específico; 4) Produzir um texto seguindo a lógica de afunilamento na estruturação da resposta, de modo contemplar introdução, fundamentação e conclusão. Embora nem sempre seja possível (vai depender do perfil do enunciado e da w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 1 ÍNICIO quantidade de linhas ofertadas pela banca), é importante assimilar a seguinte sequência básica já conhecida pelos candidatos mais experientes: (i) abordagens ontológicas/principiológicas, (ii) conceito/natureza jurídica, (iii) características, (iv) divergências doutrinárias, caso existentes e (v) cenário jurisprudencial, se possível abordado de modo mais específico; 5) Evitar começar a resposta com SIM ou NÃO, salvo se, pelo perfil do enunciado, a resposta precisar ser declinada de maneira extremamente objetiva; 6) Prestar atenção à tendência de se adotar posições e teses alinhadas aos interesses do cargo pleiteado; 7) Priorizar a redação coesa em texto único sempre que a questão for desmembrada em subtópicos e estiver claro que os pontos de abordagem são passíveis de entrelaçamento textual e concatenação. Ainda assim, vale o seguinte alerta: se você estiver muito inseguro (a) e o enunciado não exigir expressamente a redação em texto único, ou se os subtópicos objeto de avaliação forem excessivos ou não guardarem qualquer conexão entre si, escreva a resposta dividindo em itens e não corra o risco de elaborar uma resposta sem coesão ou incoerente. 8) Atentar com a linguagem utilizada, evitando marcas de oralidade ou de coloquialidade no texto. 9) Ter muito cuidado com a gestão dos fatores TEMPO e ESPAÇO. Com relação ao tempo, não se pode pecar por excesso ou preciosismo. É essencial trabalhar cada questão de maneira a se desincumbir integralmente tratando de todos os pontos de abordagem constantes do enunciado, contudo com objetividade e concisão, e assim evitar perder tempo na resolução das demais questões ou peça/sentença. Se por um lado é preciso expor o conhecimento, por outro é essencial dosar o tempo global de prova. Mesmo dominando o assunto, não é hora de redigir uma monografia. Quanto ao espaço, é fundamental lembrar da importância de um sumário prévio (como já frisado acima). Ele organiza as ideias e evita esquecer pontos. Também ajuda a adequar a resposta ao espaço permitido, além de assegurar que cada ponto de abordagem seja tratado de maneira equânime (Ex: numa questão de 30 linhas contendo 4 pontos de abordagem, nada de destacar 9 linhas para escrever sobre os 3 primeiros e deixar apenas 3 linhas para tratar do último). Ademais, deve-se evitar a repetição de raciocínio e transcrição de dispositivos legais. Isso toma espaço desnecessário. É muito comum o (a) candidato(a) repetir ideias como mecanismo de reforço temático, usando expressões como: "em outras palavras", "vale dizer", "em suma", etc. A repetição torna o texto cansativo e toma tempo e espaço. Para o espelho, basta uma vez! Também é preciso evitar a poluição do texto com exemplos, salvo se o examinador expressamente exigi- los no enunciado. Limite-se a conceituar os institutos e a responder o que inquirido. Quando muito relevante, o exemplo é cabível, mas lembre-se que a exemplificação sem o conceito expõe despreparo e falta de conhecimento. É preciso, enfim, assimilar a seguinte lógica: “O preciosismo em uma questão te w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 2 ÍNICIO fará, quando muito, ganhar alguns décimos. Deixar de responder a uma questão inteira te fará perder um ou mais pontos”. Embora os tópicos de NOVAS HABILIDADES admitam importantes aprofundamentos, conhecer a síntese acima já constitui um excelente ponto de partida para perceber que o aprendizado dessas habilidadesexige TREINO e CONTATO com temas e questões de 2ª fase. Com efeito, não basta ler ou treinar apenas na “reta final”, pois embora tais habilidades pareçam simples, apenas os candidatos bem treinados e sintonizados com tais premissas conseguem aplicá-las de modo eficiente e com mais naturalidade até mesmo nos cenários de tensão inerentes à prova. Por isso, é fundamental que você estude de forma multiperspectiva, já criando intimidade com a prova subjetiva, mas sem descuidar do estudo para a 1ª fase. Para realizar esse estudo, é necessário ter o material ideal para esse tipo de estudo. É o que falaremos no próximo tópico! w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 3 ÍNICIO 4. ONDE ENCONTRAR MATERIAL PARA O ESTUDO EM MULTIPERSPECTIVA? Gostou do estudo cadenciado em Multiperspectiva e de conhecer as habilidades necessárias para enfrentar uma segunda fase? Se chegou até aqui, temos certeza que sim! Agora, é a hora de incorporar essa metodologia na sua rotina! Como frisamos nos tópicos anteriores, a filosofia de estudar para a segunda fase desde a preparação para a primeira é algo MUITO importante, mas que os concursandos em geral não têm o costume ou simplesmente não sabem como fazer sem prejudicar o estudo para a etapa objetiva. Na verdade, muitas pessoas até querem fazer essa preparação simultânea, mas não dispõem de um direcionamento ou mesmo de um material adequado para isso. Onde encontrar um material adequado para estudar para ambas as fases? Uma maneira é buscando provas subjetivas antigas, compilando questões e, em seguida, buscando as suas respostas. Por vezes as bancas fornecem algum gabarito (muitas vezes conciso ou com mera indicação de tópicos), outras vezes não. Nos meus tempos de concurseiro, perdi incontáveis dias compilando material e me esforçando para resolver tais questões, às vezes inseguro da própria resposta, da melhor forma de desenvolver aquela indagação ou até mesmo se aquele tema era muito cobrado ou não nas provas... Funciona? Sim! Vários aprovados fizeram esse mesmo penoso trabalho e tiveram ótimos resultados... mas, sem dúvida, era cansativo e muitas vezes nos sentíamos perdidos... não sabíamos por onde começar, muito menos onde terminar! Contudo, pensando em facilitar esse tipo de estudo, desenvolvemos um programa estruturado de modo a permitir um estudo cadenciado, progressivo e w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 4 ÍNICIO conciliável entre as fases objetiva e subjetiva. Tal programa envolve uma abordagem completa, com peças/sentenças, questões subjetivas, objetivas, jurisprudência e mapeamento de artigos mais incidentes na prova objetiva (confira parte desse material na “HORA DO TREINO” – Tópico 5, a seguir). O PROGRAMA PONTO NA MÃO foi 100% idealizado para permitir que mesmo o candidato ainda não aprovado em primeira fase consiga desenvolver o hábito do estudo em multiperspectiva, sem prejudicar a ênfase na preparação para a 1ª fase (etapa objetiva). Como funciona essa metodologia? Nossa equipe fez um “back test” (teste de retroatividade) tomando por base as provas objetivas e discursivas aplicadas nos últimos 8 anos em 4 dos principais nichos específicos de carreiras jurídicas (Advocacia Pública, Magistratura Federal, Magistratura Estadual e Ministério Público Estadual). A partir dessa minuciosa análise, selecionamos os 12 PONTOS DE MAIOR INCIDÊNCIA NA 2ª FASE em cada uma das carreiras, para que sejam trabalhados nesse sistema de MULTIPERSPECTIVA (estudo global parametrizado tangenciando as fases objetiva e subjetiva) e veiculados semanalmente de modo a permitir que o candidato encaixe facilmente o material na sua rotina com apenas 3 ou 6 horas por semana ! Neste MÓDULO 1 do PROGRAMA PONTO NA MÃO, portanto, serão trabalhados os 12 pontos* de maior incidência na 2ª fase para CADA CARREIRA, cada um por meio de 2 exemplares de revistas semanais, perfazendo um total de 24 semanas de duração (aproximadamente 6 meses) – vide descrição abaixo. *OBS: especialmente nas carreiras de magistratura, é frequente analisarmos dois pontos na perspectiva da 2ª fase, uma vez que os temas de alta incidência na prova de sentença muitas vezes são distintos dos pontos recorrentes na prova de questões discursivas. Essa característica pode acontecer excepcionalmente nas outras carreiras. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 5 ÍNICIO REVIS- TAS TEMAS SELECIONADOS ADVOCACIA PÚBLICA MAGISTRATURA FEDERAL MAGISTRATURA ESTADUAL MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL 1 AGENTES PÚBLICOS (jurisprudência/objetivas /legislação) IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (jurisprudência/objetivas/ legislação) CONTRATOS (jurisprudência/objetiv as/legislação) IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (jurisprudência/objetivas/ legislação) 2 AGENTES PÚBLICOS (discursivas/peça) IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (discursivas/sentença) CONTRATOS / RESPONSABILIDADE CIVIL (discursivas/sentença) IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (discursivas/peça) 3 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE (jurisprudência/objetivas /legislação) CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE (jurisprudência/objetivas/ legislação) TEORIA GERAL DO CRIME (jurisprudência/objetiv as/legislação) TUTELA DOS DIREITOS DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS PELO MP (jurisprudência/objetivas/ legislação) 4 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE (discursivas/peça) CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE (discursivas/sentença) TEORIA GERAL DO CRIME / ESTUPRO DE VULNERÁVEL (discursivas/sentença) TUTELA DOS DIREITOS DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS PELO MP (discursivas/peça) 5 Ponto 3 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 3 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 3 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 3 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) 6 Ponto 3 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 3 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 3 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 3 – 2ª fase (discursivas/peça) 7 Ponto 4 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 4 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 4 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 4 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) 8 Ponto 4 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 4 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 4 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 4 – 2ª fase (discursivas/peça) 9 Ponto 5 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 5 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 5 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 5 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) 10 Ponto 5 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 5 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 5 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 5 – 2ª fase (discursivas/peça) 11 Ponto 6 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 6 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 6 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 6 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação)12 Ponto 6 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 6 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 6 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 6 – 2ª fase (discursivas/peça) 13 Ponto 7 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 7 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 7 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 7 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 6 ÍNICIO 14 Ponto 7 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 7 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 7 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 7 – 2ª fase (discursivas/peça) 15 Ponto 8 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 8 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 8 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 8 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) 16 Ponto 8 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 8 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 8 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 8 – 2ª fase (discursivas/peça) 17 Ponto 9 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 9 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 9 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 9 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) 18 Ponto 9 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 9 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 9 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 9 – 2ª fase (discursivas/peça) 19 Ponto 10 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 10 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 10 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 10 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) 20 Ponto 10 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 10 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 10 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 10 – 2ª fase (discursivas/peça) 21 Ponto 11 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 11 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 11 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 11 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) 22 Ponto 11 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 11 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 11 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 11 – 2ª fase (discursivas/peça) 23 Ponto 12 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas /legislação) Ponto 12 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) Ponto 12 – 1ª fase (jurisprudência/objetiv as/legislação) Ponto 12 – 1ª fase (jurisprudência/objetivas/ legislação) 24 Ponto 12 – 2ª fase (discursivas/peça) Ponto 12 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 12 – 2ª fase (discursivas/sentença) Ponto 12 – 2ª fase (discursivas/peça) Você sabe quais os temas mais incidentes na 2ª fase para sua carreira? Se sim, você se sente seguro para desenvolver esses temas tanto na prova subjetiva quanto na objetiva? Com certeza estará muito mais seguro com o estudo cadenciado simultâneo. Dedicando poucas horas por semana (3h-6h) ao Programa você aprenderá a pontuar alto na discursiva concomitantemente à preparação para a etapa objetiva justamente nos temas de maior incidência para a sua carreira dentro de um processo que permita a assimilação em multiperspectiva (fases objetiva e subjetiva) e sob o enfoque dos principais canais de conteúdo (lei, doutrina e jurisprudência). w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 7 ÍNICIO O que constará de cada ponto selecionado? o 10 questões objetivas comentadas. o Simulado de jurisprudência com no mínimo 10 questões objetivas inéditas comentadas. o “Revisão Acelerada” – isto é, a indicação dos dispositivos constitucionais/legais e eventuais súmulas de maior incidência, de maneira estruturada (transcrição dos dispositivos mais exigidos à luz das questões oficiais, com respectivos destaques e eventuais comentários) o 2 questões discursivas comentadas. o 1 discursiva inédita envolvendo jurisprudência relevante comentada. o 1 peça/sentença comentada. Sistema semanal CADENCIADO de liberação fracionada: Cada ponto de alta incidência será trabalhado em 2 exemplares sequenciais, nas perspectivas das etapas objetiva e subjetiva, a saber: o Semanas ímpares (treino de primeira fase): a) 10 questões objetivas comentadas b) simulado de jurisprudência comentado com no mínimo 10 questões c) “Revisão Acelerada” – i.e. a indicação dos dispositivos constitucionais/legais e eventuais súmulas de maior incidência, de maneira estruturada (transcrição dos dispositivos mais exigidos à luz das questões oficiais, com respectivos destaques e eventuais comentários) o Semanas pares (treino de segunda fase): d) 2 questões discursivas comentadas e) 1 discursiva inédita de jurisprudência comentada f) 1 peça/sentença comentada w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 8 ÍNICIO BÔNUS – VIDEOAULAS SOBRE TÉCNICAS PARA PROVA DISCURSIVA E O ESTUDO EM MULTIPERSPECTIVA Além disso, os participantes do programa ganharão de BÔNUS 4 videoaulas aprofundando o estudo em MULTIPERSPECTIVA e algumas das “novas habilidades” que você precisará para pontuar e ser aprovado na segunda fase. Confira: (i) O estudo em MULTIPERSPECTIVA: tirando o maior proveito do Programa Ponto na Mão. (ii) Como estudar doutrina e jurisprudência pensando na 2ª fase? (iii) Técnicas de Elaboração de Discursivas 1 - Técnica de Reflexões Preliminares. (iv) Técnicas de Elaboração de Discursivas 2 – Técnica de Avaliação de Cenário Jurisprudencial. Nessas aulas vamos mostrar como extrair o máximo de aprendizado do programa, encaixando-o em sua rotina; ensinar como adaptar seus estudos de rotina para facilitar seus estudos reta final de 2ª fase quando chegar a hora e, ainda, falaremos de técnicas importantes para elaboração de questões subjetivas. Se você está curioso para ver como você poderia usar nosso programa, clica no link abaixo para ver essa primeira aula bônus gratuitamente: Em síntese, desenvolvemos o material que “sonhávamos” ter quando estudávamos para concurso. Basta dedicar de 3 a 6 horas semanais para o Programa e não temos dúvidas que você estará melhor preparado para todas as fases do concurso. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 1 9 ÍNICIO 5. HORA DO TREINO Parabéns por ter chegado até aqui! Agora você já conhece as premissas básicas do estudo em multiperspectiva e as “novas habilidades” que precisa assimilar para enfrentar uma 2ª fase. Acontece que, como já falamos acima, para realmente incorporar as novas habilidades é necessário TREINO e CONTATO com questões subjetivas, dentro de um processo de estudo que permita uma autocorreção dinâmica, referenciada e sem perder de vista a manutenção da ênfase na 1ª fase (etapa objetiva). Por isso, nada mais justo que você experimente - desde já - o estudo em multiperspectiva com uma amostra do material veiculado no PROGRAMA PONTO NA MÃO. Nas próximas páginas encontrará uma pequena parcela do conteúdo veiculado no Programa, a saber: 1 questão objetiva oficial comentado, 3 questões V/F de jurisprudência relevante,parcela da “Revisão Acelerada”, 1 questão subjetiva comentada e 1 questão subjetiva inédita por carreira ATENÇÃO: no PPNM você terá acesso à um material bem mais completo e ordenado! Agora é a hora de botar a mão na massa! Selecione a(s) carreira(s) de seu interesse e resolva as questões respectivas: (i) Advocacia Pública (ii) Magistratura Federal (iii) Magistratura Estadual (iv) Ministério Público Estadual Boa sorte e bons estudos ! w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 0 ÍNICIO 5.1. TREINO ADVOCACIA PÚBLICA PONTO PRIORITÁRIO: AGENTES PÚBLICOS SEMANA 1 (TREINO DE 1ª FASE) I) QUESTÕES OBJETIVAS COMENTADAS Simule a resolução da questão abaixo. Em seguida, confira o gabarito e comentários da EQUIPE BND: 1 - (2018; CESPE; PGM - João Pessoa) Considerando o entendimento dos tribunais superiores, assinale a opção correta, no que diz respeito a agentes públicos. a) Para o STJ, em processo disciplinar que apure infração administrativa que configura ação penal, o prazo prescricional será determinado pela pena em abstrato cominada na condenação penal transitada em julgado. b) Para o STJ, é vedado a banca examinadora de concurso público exigir em questão da prova conhecimento de legislação superveniente à publicação do edital. c) Para o STF, não será devido o abono de permanência ao policial civil que permanecer em atividade após o preenchimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria voluntária especial. d) Para o STJ, candidato aprovado em concurso público fora do número de vagas ofertadas em edital terá direito subjetivo à nomeação caso comprove o surgimento de vagas durante a validade do certame. e) Para o STF, processo administrativo disciplinar é válido mesmo quando a defesa técnica da parte não é efetivada por advogado, desde que assegurados a ampla defesa e o contraditório. II) SIMULADO DE JURISPRUDÊNCIA – 1ª FASE Simule a resolução das questões abaixo. Em seguida, confira o gabarito e comentários da EQUIPE BND: w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 1 ÍNICIO 1 – Segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, é possível aos prefeitos municipais perceber terço de férias e décimo terceiro salário. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 2 – Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica, não alcançando as hipóteses de aposentadoria especial de que tratam os incisos I e II da mesma norma. ( ) Verdadeiro ( ) Falso 3 – Segundo entende o Superior Tribunal de Justiça, não se admite a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, considerando a vedação ao anonimato constitucionalmente estabelecida. ( ) Verdadeiro ( ) Falso III) GABARITANDO A 1ª FASE – REVISÃO ACELERADA. Prezado amigo (a) BND, Para facilitar seu estudo de véspera - antes da prova objetiva - em relação ao PONTO 1 (AGENTES PÚBLICOS), segue a transcrição dos dispositivos constitucionais ou legais e súmulas de maior incidência sobre o assunto, em formato esquematizado e estratégico (com destaques), de modo a permitir uma REVISÃO ACELERADA. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Dispositivos destacados Comentários BND Art. 37 [...] I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; NOTA DO PROFESSOR: Este dispositivo é de eficácia contida para os brasileiros e de eficácia limitada para os estrangeiros. JULGADO RELEVANTE: “Os requisitos do edital para o ingresso em cargo, emprego ou função pública devem ter por fundamento lei em sentido formal e material. Editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores constitucionais”. [RE 898.450, rel. min. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 2 ÍNICIO Luiz Fux, j. 17-8-2016, P, DJE de 31-5-2017, Tema 838.] JULGADO RELEVANTE: “Antiga é a jurisprudência desta Corte no sentido de que a exigência de avaliação psicológica ou teste psicotécnico, como requisito ou condição necessária ao acesso a determinados cargos públicos de carreira, somente é possível, nos termos da CF, se houver lei em sentido material (ato emanado do Poder Legislativo) que expressamente a autorize, além de previsão no edital do certame. Ademais, o exame psicotécnico necessita de um grau mínimo de objetividade e de publicidade dos atos em que se procede. A inexistência desses requisitos torna o ato ilegítimo, por não possibilitar o acesso à tutela jurisdicional para a verificação de lesão de direito individual pelo uso desses critérios”. [AI 758.533 QO-RG, voto do rel. min. Gilmar Mendes, j. 23-6-2010, P, DJE de 13-8-2010, Tema 338.] Art. 37 [...] II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; O que o STJ entende sobre o tema? 1. Não ocorre a decadência administrativa prevista no art. 54 da Lei n. 9.784/1999 em situações de evidente inconstitucionalidade, como é o caso de admissão de servidores sem concurso público. 2. O direito à liberdade de crença, assegurado pela Constituição, não pode criar situações que importem tratamento diferenciado - seja de favoritismo, seja de perseguição - em relação a outros candidatos de concurso público que não professam a mesma crença religiosa. E o STF? 1. O candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital possui direito subjetivo à nomeação. 2. A Constituição de 1988 comina de nulidade as contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância das normas referentes à indispensabilidade da prévia aprovação em concurso público (CF, art. 37, § 2º), não gerando, essas contratações, quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos empregados contratados, a não ser o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 3. A exigência do exame psicotécnico em concurso depende de previsão em lei e no edital, e deve seguir critérios objetivos. (cai muito!) 4. É constitucional a regra inserida no edital de concurso público, denominada cláusula de barreira, w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 3 ÍNICIO com o intuito de selecionar apenas os candidatos mais bem classificados para prosseguir no certame. 5. A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público, por meio de ato judicial, à qual atribuída eficácia retroativa, não gera direito às promoções ou progressões funcionais que alcançariam houvesse ocorrido, a tempo e modo, a nomeação. (cai muito!) 6. Os serviços sociais autônomos integrantes do denominado Sistema "S" não estão submetidos à exigência deconcurso público para contratação de pessoal, nos moldes do art. 37, II, da Constituição Federal. Confira outros JULGADOS RELEVANTES sobre o tema: “É inconstitucional a possibilidade de que, em casos excepcionais, o servidor público aprovado em concurso possa ingressar na carreira no último padrão da classe mais elevada do nível superior.”. Prevaleceu a tese defendida pela PGR, de que com a organização dos cargos em carreira, o provimento só pode ser efetivado na classe inicial (em observância aos arts 37 e 39, caput da CRFB. FUNDAMENTOS: Princípios da igualdade, isonomia e impessoalidade. (ADI 1240, Carmen Lúcia, 28.02.2019, Info 932) “É inconstitucional lei estadual que prescreve, como critério de desempate, preferência no concurso ao candidato que “tiver mais tempo de serviço prestado no respectivo estado”. FUNDAMENTO: violação ao princípio da isonomia”. (ADI 5776, Alexandre de Moraes, 03.04.2019) “As Forças Armadas integram a administração pública federal, de modo que a vagas oferecidas nos concursos por elas promovidos sujeitam-se à política de cotas prevista na Lei 12.990/2014”. (ADI 41, Roberto Barroso, 07.05.2018) Art. 37 [...] III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em Função de Confiança só pode ser exercido por servidor. Cargo comissão pode ser exercido por qualquer um, observado casos e % mínimos aos quais deverão ser destinados a servidores. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 4 ÍNICIO lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; Art. 37 [...] VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; Obs.: este dispositivo também é de eficácia limitada. Ante a omissão do Congresso Nacional em regulamentar o tema, o STF determinou a aplicação da lei de greve do setor privado aos servidores públicos. O que o STF entende sobre este tema? Tema nº 541 da Repercussão Geral 1 - O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 2 - É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria Tema nº 544 da Repercussão Geral A justiça comum, federal ou estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da Administração pública direta, autarquias e fundações públicas. Art. 37 [...] IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; O que o STF entende sobre este dispositivo? Tema nº 612 da Repercussão Geral do STF Nos termos do art. 37, IX, da Constituição Federal, para que se considere válida a contratação temporária de servidores públicos, é preciso que: a) os casos excepcionais estejam previstos em lei; b) o prazo de contratação seja predeterminado; c) a necessidade seja temporária; d) o interesse público seja excepcional; e) a contratação seja indispensável, sendo vedada para os serviços ordinários permanentes do Estado que estejam sob o espectro das contingências normais da Administração. Tema nº 916 da Repercussão Geral do STF A contratação por tempo determinado para atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. Como já caiu? w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 5 ÍNICIO (PGE-SP/2018/VUNESP) O servidor ocupante de cargo temporário do quadro da Administração Pública Direta do Estado de São Paulo vincula-se: a) a) ao regime jurídico único estatutário de pessoal e ao regime geral de previdência social. b) b) ao regime jurídico único celetista de pessoal e ao regime próprio de previdência social. c) c) ao regime jurídico de pessoal estabelecido na lei que autoriza a contratação temporária e ao regime geral de previdência social. (CORRETA) d) d) ao regime jurídico de pessoal estabelecido na lei que autoriza a contratação temporária e ao regime próprio de previdência social. e) e) ao regime jurídico-disciplinar celetista e ao regime complementar de previdência social. NOTA DA QUESTÃO: Era essencial lembrar do § 13 do art. 37, pois este deve ser estudado em conjunto com o inciso IX, vejamos: “§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social." Art. 37 [...] X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; Art. 37 [...] XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas O que o STF entende sobre o tema? Súmula Vinculante nº 37: Não cabe, ao Poder Judiciário, que não tem a função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia. ATENÇÃO: Os procuradores municipais estão incluídos na expressão “procuradores” constante ao final do inciso XI do art. 37 (RE 663.696, julgado em 18/02/2019). NOTA DO PROFESSOR: É estrategicamente relevante estudar o inciso XI em associação com os parágrafos 9º, 11 e 12 igualmente do art. 37. Vejamos o que prelecionam aludidos parágrafos sobre o teto remuneratório: § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 6 ÍNICIO as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteirose vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. JULGADO RELEVANTE: É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela administração pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.[ARE 652.777, rel. min. Teori Zavascki, j. 23-4-2015, P, DJE de 1º-7- 2015, Tema 483.] CONTEÚDO COMPLETO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES PPNM LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL (Lei nº 8.112/90) – ESCLARECIMENTO Além das disposições constitucionais, a matéria de servidores públicos é regulada por lei local de cada ente federativo. De todo modo, o Estatuto dos Servidores Públicos Federais (lei 8112/90) muitas vezes é cobrado também em PGEs/PGEMs diversas, além de servir de inspiração (frequentemente um literal copia e cola) para Estatutos Locais. Por essa razão, veremos brevemente alguns dos dispositivos mais importantes dessa norma. Embora seja uma lei extensa, a maior parte das questões se concentra em três títulos da norma: (i) Formas de provimento (art. 24-32) (ii) Responsabilidade do Servidor (principalmente art. 116, 117 e 121-126) (iii) Procedimento Administrativo Disciplinar (art. 143-182, mas o mais importante é a jurisprudência!) Vamos lá? LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL (Lei nº 8.112/90) Dispositivos desatacados Comentários BND Art. 24. READAPTAÇÃO é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua (órgão/ano) ...(INCORRETA). w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 7 ÍNICIO capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. ReaDaptação: D de doente. A investidura do servidor em cargo compatível com uma limitação física que tenha sofrido (doença, acidente, etc). (Instituto de Previdência/PR – 2019) Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica. (CORRETO) Art. 25. REVERSÃO é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou II - no interesse da administração (atendido os requisitos da lei) § 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação ReVersão: V de velhinho, aposentado. É a volta do aposentado por invalidez ou pelo interesse da administração. (Câmara BH – 2018) A reversão será feita para qualquer cargo da carreira daquele ocupado pelo servidor à época da aposentadoria. (INCORRETA, deve ser o MESMO cargo) Art. 28. A REINTEGRAÇÃO é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. REINtegração: REIN de REINvestidura. Uma nova investidura do servidor em seu cargo, após a invalidação de sua demissão. Art. 29. RECONDUÇÃO é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante. (Instituto de Previdência/PR – 2019) Recondução é a consequência da reintegração de um determinado servidor público, hipótese em que o servidor que ocupava o cargo do reintegrando tem o direito de ser reconduzido a seu cargo de origem. (CORRETO) (PGM/Chapecó 2017) A recondução consiste no retorno do servidor público estável ao cargo anteriormente ocupado por ele. (CORRETO) CONTEÚDO COMPLETO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES PPNM SÚMULAS VINCULANTES DO STF Súmulas desatacadas Comentários BND Súmula vinculante 3-STF: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 8 ÍNICIO defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. Súmula vinculante 4-STF: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. Súmula vinculante 5- STF: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. (PGE/SC/2018) “Ofende o princípio da ampla defesa e do contraditório, previstos na Constituição Federal e aplicáveis aos processos judiciais e administrativos, a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar.” (INCORRETA). (PGM-João Pessoa/2018) “Para o STF, processo administrativo disciplinar é válido mesmo quando a defesa técnica da parte não é efetivada por advogado, desde que assegurados a ampla defesa e o contraditório.” (CORRETA). Súmula vinculante 13- STF: A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF. ATENÇÃO: O STF já entendeu que a vedação não se aplica aos cargos efetivos (providos por concurso público) – ADI 524. Vejamos. Servidor público. Nepotismo. Vedação ao exercício de funções sob a direção imediata de cônjuge ou parente até o segundo grau civil. Violação ao inciso II do art. 37 da CF e ao princípio da isonomia. Inexistência. Proibição que decorre do caput do art. 37 da CF. Procedência parcial para emprestar interpretação conforme a Constituição. Incidência exclusiva sobre cargos de provimento em comissão, função gratificada e cargos e direção e assessoramento. [ADI 524, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, j. 20-5-2015, P, DJE de 3-8-2015.] Trecho do voto: “Evidente que se devem retirar da incidência da norma os servidores admitidos mediante concurso público, ocupantes de cargo de provimento efetivo. A norma anti-nepotismo deve incidir sobre cargos de provimento em comissão, as funções gratificadas e os cargos de direção e assessoramento.Esse o quadro, julgo procedente, em parte, a ação direta para emprestar interpretação conforme à Constituição para declarar constitucional o inciso VI, do art. 32, da Constituição do Estado w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 2 9 ÍNICIO do Espírito Santo, somente quando incida sobre os cargos de provimento em comissão, função gratificada, cargos de direção e assessoramento: é o meu voto.” JULGADO RELEVANTE: A vedação do nepotismo não exige a edição de lei formal para coibir a prática. Proibição que decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da CF. (...) Recurso extraordinário conhecido e parcialmente provido para anular a nomeação do servidor, aparentado com agente político, ocupante de cargo em comissão.[RE 579.951, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 20-8-2008, P, DJE de 24-10-2008, Tema 66.] = ADI 3.745, rel. min. Dias Toffoli, j. 15-5-2013, P, DJE de 1º-8- 2013 Súmula vinculante 15-STF: O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo. Súmula vinculante 16-STF: Os arts. 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor. NOTA DO POFESSOR: Ainda que o vencimento básico de determinado servidor seja inferior o salário mínimo (Ex: 700 reais), se ele receber uma gratificação de 500 reais o total da sua remuneração será superior ao salário mínimo (1200 reais) e, portanto, estarão atendidos os preceitos constitucionais. Súmula vinculante 21-STF: Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade. (PGE-SP/2018) “Antônio Joaquim foi aprovado em concurso público e, nomeado para cargo efetivo, iniciou exercício em 12 de janeiro de 2015. Um ano depois, sem ter sido exonerado do cargo efetivo, iniciou exercício de cargo em comissão no âmbito do órgão em que está lotado, situação que se mantém até os dias de hoje. Ultrapassados três anos desde que iniciou o exercício do cargo efetivo, a Administração ainda não concluiu sua avaliação de desempenho. Nesse cenário, é possível afirmar: enquanto não concluído o estágio probatório, Antônio Joaquim poderá ser exonerado de ofício, sem oportunidade de defesa, porque a exoneração não constitui penalidade disciplinar.” (INCORRETA). CONTEÚDO COMPLETO DISPONÍVEL PARA ASSINANTES PPNM* *por limitação de espaço disponibilizamos apenas uma pequena parte da Revisão Acelerada. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 3 0 ÍNICIO GABARITO I) QUESTÕES OBJETIVAS COMENTADAS 1 - (2018; CESPE; PGM - João Pessoa) Considerando o entendimento dos tribunais superiores, assinale a opção correta, no que diz respeito a agentes públicos. a - Para o STJ, em processo disciplinar que apure infração administrativa que configura ação penal, o prazo prescricional será determinado pela pena em abstrato cominada na condenação penal transitada em julgado. b - Para o STJ, é vedado a banca examinadora de concurso público exigir em questão da prova conhecimento de legislação superveniente à publicação do edital. c - Para o STF, não será devido o abono de permanência ao policial civil que permanecer em atividade após o preenchimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria voluntária especial. d - Para o STJ, candidato aprovado em concurso público fora do número de vagas ofertadas em edital terá direito subjetivo à nomeação caso comprove o surgimento de vagas durante a validade do certame. e - Para o STF, processo administrativo disciplinar é válido mesmo quando a defesa técnica da parte não é efetivada por advogado, desde que assegurados a ampla defesa e o contraditório. GABARITO: E - Comentários: Alternativa a: INCORRETA. Para infração administrativa que se refere a uma conduta considerada um ilícito penal, o prazo prescricional da ação disciplinar é o mesmo da lei penal. Neste sentido, prescreve o art. 142, §2º, da Lei 8112/1990: § 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime. Portanto, a regência do prazo passa a observar as regras previstas no art. 109 e seguintes do Código Penal. Neste sistema criminal, o prazo prescricional varia conforme a pena cominada para a infração penal. Enquanto não houver sentença penal transitada em julgado, considera-se a pena em abstrato (art. 109 do CP), mas após o decisum condenatório, a pena aplicada em concreto é que definirá o prazo prescricional (art. 110 do CP). Esta sistemática, aplica-se à prescrição da ação administrativa, conforme já decidiu o STJ: w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 3 1 ÍNICIO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PRESCRIÇÃO. SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. PENA APLICADA EM CONCRETO. ESFERA PENAL. ARTIGOS 109 E 110 DO CP. - A jurisprudência desta Corte entende que o prazo da prescrição no âmbito administrativo disciplinar, havendo sentença penal condenatória, deve ser computado pela pena em concreto aplicada na esfera penal, nos termos dos arts. 109 e 110 do Código Penal. Agravo regimental improvido (AgRg no AREsp. 155.697/MS, Rel. Min. CESAR ASFOR ROCHA, DJe 15.8.2012). Alternativa b: INCORRETA. O STJ entende que a banca examinadora pode exigir conhecimento referente a legislação superveniente ao edital, porém, a norma deve ter relação com as disciplinas previstas no edital. Segue trecho de um dos julgados da corte cidadã: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. LITISCONSORTE ATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CITAÇÃO DOS DEMAIS CANDIDATOS. DESNECESSIDADE. VIOLAÇÃO DO EDITAL. NÃO OCORRÊNCIA. [...] 4. MÉRITO: Determina o edital o bloco de matérias que integram a fase oral do concurso, dentre elas, direito civil e o subitem "adoção", não fazendo referência, expressa, ao tema relacionado com o "Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA". 5. Possibilidade de se formular pergunta oral que remete diretamente ao art. 50, § 13, do ECA, pois à época da realização do exame já estava vigente o art. 1.168 do Código Civil, que tem a seguinte redação: "A adoção de crianças e adolescentes será deferida na forma prevista pela Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente". (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009). 6. É cabível a exigência, pela banca examinadora de concurso público, de legislação superveniente à publicação do edital, quando estiver de acordo com as matérias declinadas no edital de abertura. 7. In casu, previsto no edital o tema geral "adoção", no campo do direito civil, é dever do candidato estar atualizado na matéria versada, especialmente em razão da nova redação do art. 1.168 do Código Civil, que faz alusão ao ECA. 8. Ademais, em regra, não cabe ao Poder Judiciário, no controle jurisdicional da legalidade do concurso público, tomar o lugar da banca examinadora, nos critérios de correção de provas e de atribuição de notas. 9. Precedentes: AgRg no RMS 22.730/ES, Rel. Ministra Maria Thereza DE Assis Moura, Sexta Turma, julgado em 20.4.2010, DJe 10.5.2010; w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 3 2 ÍNICIO RMS 21743/ES, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, QuintaTurma, julgado em 9.10.2007, DJ 5.11.2007, p. 292. Recurso ordinário improvido. (RMS 33.191/MA, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 14/04/2011, DJe 26/04/2011) Alternativa c: INCORRETA. Apesar de existir entendimento doutrinário em sentido divergente, o STF entende que o abono de permanência também se aplica aos servidores públicos que preenchem os requisitos para aposentadoria especial prevista no art. 40, §4º, da CF/88. Os policiais civis se enquadram nesta espécie de servidores públicos e, uma vez preenchidos os requisitos para a aposentadoria especial, farão jus ao abono de permanência. Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Policial civil. Aposentadoria especial. Lei Complementar nº 51/85. Recepção pela CF/88. Abono de permanência. Percepção. Possibilidade. Requisitos para concessão do benefício. Preenchimento. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que o art. 1º, inciso I, da Lei Complementar nº 51/85 foi recebido pela Constituição Federal. 2. A Corte já se pronunciou no sentido de que a Constituição não veda a extensão do direito ao abono de permanência para servidores públicos que se aposentam com fundamento no art. 40, § 4º, da CF. 3. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da legislação infraconstitucional e o reexame de fatos e provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e279/STF. 4. Agravo regimental não provido. (ARE 923.565-AgR,Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, DJe de1/2/2016) Alternativa d: INCORRETA. A jurisprudência dos tribunais superiores firmou-se no sentido de que o candidato aprovado em concurso público tem apenas expectativa de direito à nomeação, não podendo exigi-la judicialmente. Em algumas hipóteses excepcionais, é reconhecido direito subjetivo à nomeação ao candidato como a aprovação dentro do número de vagas previstas no edital do concurso público. Porém, o surgimento de vagas durante a validade do certame não enseja direito subjetivo à nomeação, conforme já decidiu o STJ no MS 22.813-DF (Informativo 630). No mesmo sentido: STF, RE 837311/PI (Informativo 811). Vale ressaltar que, se o candidato demonstrar de forma inequívoca a necessidade de nomeação durante o período de validade do certame e que há a preterição arbitrária e imotivada ao não nomear os aprovados, haverá direito subjetivo à nomeação. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 3 3 ÍNICIO Alternativa e: CORRETA. A defesa técnica por advogado no PAD não é requisito para sua validade. O servidor acusado deve ter a faculdade de se fazer representar por advogado, mas caso não a exerça, não haverá nulidade. É importante ressaltar que ao longo do processo, deve ser garantida ao servidor o contraditório e ampla defesa. Neste sentido: Súmula Vinculante nº 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a constituição. II) SIMULADO DE JURISPRUDÊNCIA – 1ª FASE 1 – Segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, é possível aos prefeitos municipais perceber terço de férias e décimo terceiro salário. FALSO Comentários: De fato, é POSSÍVEL que lei estabeleça direito ao PREFEITO municipal de perceber DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO e TERÇO DE FÉRIAS. Acontece que esse entendimento foi sufragado pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, em julgamento submetido ao rito da repercussão geral, e não pelo STJ, conforme consta no enunciado. A tese foi fixada sob o rito da REPERCUSSÃO GERAL (tema 484 - item 2). Segundo o STF: "O art. 39, § 4º, da Constituição Federal não é incompatível com o pagamento de terço de férias e décimo terceiro salário". Art. 39. § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 2 – Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica, não alcançando as hipóteses de aposentadoria especial de que tratam os incisos I e II da mesma norma. VERDADEIRO w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 3 4 ÍNICIO Comentários: É o teor da SÚMULA VINCULANTE nº 33: APLICAM-SE AO SERVIDOR PÚBLICO, no que couber, as REGRAS DO REGIME GERAL da previdência social sobre APOSENTADORIA ESPECIAL de que trata o ARTIGO 40, § 4º, INCISO III DA CONSTITUIÇÃO Federal, até a edição de LEI COMPLEMENTAR específica. Novamente, a leitura atenta da súmula vinculante se mostra importante para que o candidato não confunda o seu teor. De fato, a tese vinculante fixada pelo STF somente trata sobre a aposentadoria especial do servidor público com fundamento no inciso III do § 4º do art. 40 da CF, ou seja, atividades sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Não abrange, assim, as hipóteses de aposentadoria especial de servidores deficientes (inciso I) e que exercem atividades de risco (inciso II). 3 – Segundo entende o Superior Tribunal de Justiça, não se admite a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, considerando a vedação ao anonimato constitucionalmente estabelecida. FALSO Comentários:. Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, expresso no enunciado de súmula nº 611: Desde que DEVIDAMENTE MOTIVADA e com amparo em INVESTIGAÇÃO OU SINDICÂNCIA, é PERMITIDA a instauração de PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR com base em DENÚNCIA ANÔNIMA, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. Com efeito, a Constituição Federal assegura a livre manifestação do pensamento, mas proíbe o anonimato, conforme expresso em seu art. 5º, IV, razão que sustenta a tese de que seria vedada a instauração do processo administrativo disciplinar tendo por base denúncia anônima. Entretanto, o STJ considerou a existência de outros valores constitucionais a serem ponderados, como o dever de obediência aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da moralidade pela Administração Pública, expresso no art. 37, caput, da CF, que impõe o poder-dever de autotutela. Diante disso, é múnus do administrador zelar pela legalidade dos atos praticados perante a Administração Pública, não podendo ser omisso em seu dever, sob pena de ser responsabilizado civil, administrativa e penalmente. NOTA DE ESCLARECIMENTO: Conteúdo completo disponível aos assinantes do PROGRAMA PONTO NA MÃO-BND. w w w .p o rt al b n d .c o m .b r @ b o m n o d ir ei to 3 5 ÍNICIO PONTO PRIORITÁRIO: AGENTES PÚBLICOS SEMANA 2 (TREINO DE 2ª FASE) I) QUESTÃO DISCURSIVA OFICIAL COMENTADA Questão 1 I FCC I Procuradoria Geral do Estado de Tocantins I 2018 Em meio a período de escassez de recursos financeiros, determinado Estado da federação passou a assistir a um aumento inesperado na demanda de acesso da população a serviços públicos, decorrente do recebimento de um grande fluxo de famílias de estrangeiros perseguidos politicamente em seus países de origem e admitidos
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