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Norma CEB NTD 01

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NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 
NTD – 1.06 
 
 
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E 
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA PRIMÁRIA 
COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 
 
 
3ª EDIÇÃO 
 
 
AGOSTO-2011 
 
 
 
 
 
DIRETORIA DE ENGENHARIA 
SUPERINTENDENCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS 
 GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA 
 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 
 NTD- 1.06 
PÁGINA 
1/84 
 
 
GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
NTD – 1.06 AGO/2011 
 
 
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE 
DISTRIBUIÇÃO AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA 
ISOLADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colaboração: Eleomar da Silva Ferreira 
 Gilson da Silva Moreira 
 Kamila Franco Paiva 
 Raimundo Luiz Andrade Silva 
 Ricardo Bernardo da Silva 
 Rodrigo Neiva Carvalho 
 Sérgio Luiz Porto do Amaral 
 
 
 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 
 NTD- 1.06 
PÁGINA 
2/84 
 
 
GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia 
 
 
 
ÍNDICE 
1 OBJETIVO ............................................................................................................................................................................................ 5 
2 DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................................................................... 6 
3 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................................... 7 
3.1. Alimentador de Distribuição ............................................................................................................................................................ 7 
3.2. Alimentador Expresso ...................................................................................................................................................................... 7 
3.3. Alta Tensão de Distribuição (AT) ..................................................................................................................................................... 7 
3.4. Baixa Tensão de Distribuição (BT) .................................................................................................................................................. 7 
3.5. Braço Antibalanço ............................................................................................................................................................................ 7 
3.6. Cabo Coberto ou Cabo Protegido ................................................................................................................................................... 7 
3.7. Cabo Mensageiro .............................................................................................................................................................................. 7 
3.8. Cabos de Alumínio Multiplexados Auto-Sustentados.................................................................................................................... 7 
3.9. Capa Protetora para conectores tipo cunha com estribo .............................................................................................................. 7 
3.10. Capa Protetora para conectores tipo cunha de derivação ......................................................................................................... 7 
3.11. Carga Instalada ............................................................................................................................................................................. 7 
3.12. Cobertura Tipo Manta ................................................................................................................................................................... 8 
3.13. Demanda ........................................................................................................................................................................................ 8 
3.14. Demanda Diversificada ................................................................................................................................................................. 8 
3.15. Demanda Máxima .......................................................................................................................................................................... 8 
3.16. Demanda Média ............................................................................................................................................................................. 8 
3.17. Demanda Simultânea .................................................................................................................................................................... 8 
3.18. Demanda Simultânea Máxima ...................................................................................................................................................... 8 
3.19. Espaçador ...................................................................................................................................................................................... 8 
3.20. Estação Transformadora .............................................................................................................................................................. 8 
3.21. Fator de Carga ............................................................................................................................................................................... 8 
3.22. Fator de Demanda ......................................................................................................................................................................... 8 
3.23. Fator de Diversidade ..................................................................................................................................................................... 9 
3.24. Fator de Potência .......................................................................................................................................................................... 9 
3.25. Fator de Utilização ........................................................................................................................................................................ 9 
3.26. Fita Auto-Aglomerante .................................................................................................................................................................. 9 
3.27. Média Tensão de Distribuição (MT) .............................................................................................................................................. 9 
3.28. Perfil U ........................................................................................................................................................................................... 9 
3.29. Potência Disponibilizada .............................................................................................................................................................. 9 
3.30. PRODIST – Procedimentos de Distribuição ................................................................................................................................ 9 
3.31. Protetor de Bucha .........................................................................................................................................................................9 
3.32. Protetor de Pára-Raios................................................................................................................................................................ 10 
3.33. Queda de Tensão ........................................................................................................................................................................ 10 
3.34. Ramal de Alimentador ................................................................................................................................................................ 10 
3.35. Ramal de Ligação ........................................................................................................................................................................ 10 
3.36. Rede Aérea de Distribuição Urbana ........................................................................................................................................... 10 
3.37. Rede Primária .............................................................................................................................................................................. 10 
3.38. Rede Secundária ......................................................................................................................................................................... 10 
3.39. Rede Secundária Isolada ............................................................................................................................................................ 10 
3.40. Redes e Linhas de Distribuição ................................................................................................................................................. 10 
3.41. Redes e Linhas de Distribuição Aéreas Primárias Compactas (RLDC) ................................................................................... 10 
3.42. Sistema de Distribuição .............................................................................................................................................................. 10 
3.43. Sistema de Distribuição de Alta Tensão (SDAT) ....................................................................................................................... 10 
3.44. Sistema de Distribuição de Baixa Tensão (SDBT) .................................................................................................................... 11 
3.45. Sistema de Distribuição de Média Tensão (SDMT) ................................................................................................................... 11 
3.46. Sub-Ramal de Distribuição ......................................................................................................................................................... 11 
3.47. Subestação de Consumidor ....................................................................................................................................................... 11 
3.48. Subestação de Distribuição........................................................................................................................................................ 11 
3.49. Tensão Contratada ...................................................................................................................................................................... 11 
3.50. Tensão de Atendimento (TA) ou Tensão de Conexão .............................................................................................................. 11 
3.51. Tensão Nominal .......................................................................................................................................................................... 11 
3.52. Trilhamento Elétrico (Tracking) .................................................................................................................................................. 11 
3.53. Tronco de Alimentador ............................................................................................................................................................... 11 
3.54. Tubo Contrátil para Proteção de Cabos Cobertos de 34,5 kV .................................................................................................. 11 
3.55. Vão Elétrico ................................................................................................................................................................................. 12 
3.56. Vão Mecânico .............................................................................................................................................................................. 12 
4 REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS PRIMÁRIAS COMPACTAS (RLDC) - CRITÉRIO DE APLICAÇÃO, VANTAGENS 
E PRECAUÇÕES ................................................................................................................................................................................... 13 
4.1 APLICAÇÃO DAS RLDC ................................................................................................................................................................. 13 
4.2 VANTAGENS DO PADRÃO AÉREO PRIMÁRIO COMPACTO ....................................................................................................... 13 
4.3 PRECAUÇÕES EM RELAÇÃO ÀS REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS PRIMÁRIAS COMPACTAS (RLDC) .......... 14 
Embora os cabos primários cobertos utilizados na rede compacta possibilitem a diminuição dos riscos e danos causados por 
contatos acidentais, eles não devem ser considerados cabos isolados. Nas questões relativas aos afastamentos mínimos e 
procedimentos de trabalho dos eletricistas, devem ser considerados, para todos os efeitos, como condutores nus. ................ 14 
5 REDE SECUNDÁRIA AÉREA ISOLADA (RSI) - CRITÉRIO DE APLICAÇÃO E VANTAGENS ......................................................... 15 
5.1 APLICAÇÃO DA REDE AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA (RSI) .................................................................................................... 15 
5.2 VANTAGENS DA REDE AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA (RSI) .................................................................................................. 15 
6 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ............................................................................................................................. 16 
6.1 DADOS PRELIMINARES ................................................................................................................................................................. 16 
6.2 DADOS DE CARGA ........................................................................................................................................................................ 16 
6.3 ANTEPROJETO............................................................................................................................................................................... 16 
 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 
 NTD- 1.06 
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GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia 
 
 
6.4 PROJETO FINAL ............................................................................................................................................................................. 16 
7 DETALHAMENTO DOS DADOS PRELIMINARES E CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................... 17 
7.1 MAPAS E PLANTAS ....................................................................................................................................................................... 17 
7.1.1 Simbologia e Convenções .......................................................................................................................................................... 17 
7.1.2 Escalas......................................................................................................................................................................................... 17 
7.1.3 Desenhos............ ......................................................................................................................................................................... 17 
7.1.4 Mapas.............. ............................................................................................................................................................................. 17 
7.2 TIPOS DE PROJETOS .................................................................................................................................................................... 17 
7.2.1 Projetos de Redes Novas ........................................................................................................................................................... 17 
7.2.2 Projetos de Extensão de Redes ................................................................................................................................................. 18 
7.2.3 Projetos de Melhoramentos ou Reformas de Redes ................................................................................................................ 18 
7.2.4 Projetos de Reforço de Rede ...................................................................................................................................................... 18 
7.3 PLANOS E PROJETOS EXISTENTES ............................................................................................................................................ 18 
7.4 LIBERAÇÃO DE CARGA ................................................................................................................................................................ 18 
7.4.1 Projetos com carga acima de 225 kVA e inferior a 1000kVA .................................................................................................... 18 
7.4.2 Projetos com carga acima de 1000 kVA .................................................................................................................................... 18 
7.5 PLANEJAMENTO BÁSICO ............................................................................................................................................................. 19 
7.6 PONTOS DE ALIMENTAÇÃO DAS CARGAS ................................................................................................................................. 19 
7.7 OUTROS DADOS ............................................................................................................................................................................ 19 
7.7.1 Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica ............................................................................................................................... 19 
7.7.2 Solicitação........... ........................................................................................................................................................................ 20 
7.7.3 Envolvimento com órgãos externos à CEB ............................................................................................................................... 20 
7.7.4 Uso mútuo.................................................................................................................................................................................... 20 
8 AFASTAMENTOS MÍNIMOS .............................................................................................................................................................. 21 
8.1 DISTÂNCIA DAS PARTES ENERGIZADAS À FASE OU A TERRA EM PONTOS FIXOS ............................................................. 21 
8.2 DISTÂNCIA ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS PRIMÁRIOS DIFERENTES E ENTRE CONDUTORES DA RLDC E DA RSI21 
8.3 DISTÂNCIA VERTICAL MÍNIMA ENTRE CONDUTORES PRIMÁRIOS DE CIRCUITOS DUPLOS ................................................ 23 
8.4 DISTÂNCIA ENTRE CONDUTORES DA RLDC E DA RSI AO SOLO E A OUTROS ELEMENTOS ............................................... 24 
8.5 AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES ........................................................................................ 25 
8.5.1 Afastamentos mínimos da RLDC em relação às edificações ................................................................................................... 26 
8.5.2 Afastamentos mínimos da rede secundária isolada (RSI) em relação às edificações ........................................................... 27 
8.6 DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA EM TRAVESSIAS SOB LINHAS DE ALTA TENSÃO (LINHAS COM TENSÃO IGUAL OU 
SUPERIOR A 69 kV) .............................................................................................................................................................................. 28 
8.6.1 Afastamento vertical quando o vão da linha de alta tensão está ancorado nas duas extremidades .................................... 29 
8.6.2 Afastamento vertical quando são empregadas cadeias de suspensão em uma ou duas extremidades do vão da linha de 
alta tensão...................... ........................................................................................................................................................................ 29 
8.7 PROXIMIDADE DE AEROPORTOS E HELIPONTOS ..................................................................................................................... 29 
As redes e linhas da CEB que estiverem na proximidade de aeroportos ou helipontos devem obedecer às orientações dos 
órgãos responsáveis, visando preservar a segurança das pessoas e aeronaves. .......................................................................... 29 
9 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ...................................................................................................................................................... 30 
9.1 LEVANTAMENTO DE CARGA ........................................................................................................................................................ 30 
9.2 PROJETOS DE REDES NOVAS EM 13,8 kV .................................................................................................................................. 30 
9.2.1 Projetos de Extensão de Redes ................................................................................................................................................. 30 
9.2.2 Projetos de Melhoramentos ou Reforma de Redes .................................................................................................................. 31 
9.2.3 Projetos de Reforço de Rede ...................................................................................................................................................... 32 
9.3 DETERMINAÇÃO DA DEMANDA ................................................................................................................................................... 33 
9.3.1 Projetos de Redes Novas ........................................................................................................................................................... 33 
9.3.2 Loteamentos ................................................................................................................................................................................ 33 
9.3.3 Projetos de Extensão de Redes ................................................................................................................................................. 35 
9.3.4 Projetos de Melhoramento de Redes – Processo Medição ...................................................................................................... 35 
9.3.5 Projetos de Melhoramento de Redes – Processo Estimativo ..................................................................................................37 
9.3.6 Projetos de Reforço de Redes .................................................................................................................................................... 38 
9.4 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES ................................................................................................................................... 38 
9.4.1 Rede Primária .............................................................................................................................................................................. 38 
9.4.2 Rede Secundária ......................................................................................................................................................................... 41 
9.4.3 Transformadores ......................................................................................................................................................................... 44 
9.5 PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO ................................................................................................................................................. 44 
9.5.1 Proteção Contra Sobrecorrentes ............................................................................................................................................... 44 
9.5.2 Proteção Contra Sobretensões .................................................................................................................................................. 47 
9.6 ATERRAMENTO.............................................................................................................................................................................. 47 
9.6.1 Aterramentos com uma haste .................................................................................................................................................... 48 
9.6.2 Aterramentos com malha de terra: ............................................................................................................................................ 48 
9.6.3 Aterramento Temporário ............................................................................................................................................................ 49 
9.6.4 Aterramento e Seccionamento de Cercas ................................................................................................................................. 50 
9.7 SECCIONAMENTO E MANOBRA ................................................................................................................................................... 51 
9.7.1 Localização dos equipamentos de Seccionamento .................................................................................................................. 51 
9.8 SEQÜÊNCIA DE FASES ................................................................................................................................................................. 52 
9.8.1 Critério de Faseamento da RLDC ............................................................................................................................................... 52 
9.8.2 Critério de Faseamento da RSI ................................................................................................................................................... 52 
9.8.3 Balanceamento da RSI ................................................................................................................................................................ 52 
10 CONFIGURAÇÃO DAS REDES ...................................................................................................................................................... 53 
10.1 CONFIGURAÇÃO BÁSICA DAS REDES ..................................................................................................................................... 53 
10.1.1 Configuração Básica das Redes Primárias ............................................................................................................................... 53 
10.1.2 Configuração da Rede Secundária ............................................................................................................................................ 54 
11 DIMENSIONAMENTO MECÂNICO .................................................................................................................................................. 56 
11.1 LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS ..................................................................................................................................................... 56 
11.2 CÁLCULO DE ESTRUTURAS ...................................................................................................................................................... 60 
11.2.1 Esforços Devidos às RLDC ........................................................................................................................................................ 60 
 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 
 NTD- 1.06 
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GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia 
 
 
11.2.2 Esforços Devidos às Redes Secundárias Isoladas - RSI .......................................................................................................... 61 
11.2.3 Esforços Resultantes .................................................................................................................................................................. 63 
11.2.4 Flechas nas Redes e Linhas Primárias - RLDC ......................................................................................................................... 64 
11.2.5 Flechas nas Redes Secundárias Isoladas - RSI ........................................................................................................................ 66 
11.3 ESTRUTURAS.............................................................................................................................................................................. 66 
11.3.1 Redes de 13,8 kV e Linhas de 34,5 kV - RLDC ........................................................................................................................... 66 
11.3.2 Redes Secundárias Isoladas - RSI ............................................................................................................................................. 69 
11.4 INSTALAÇÃO DE ESPAÇADORES LOSANGULARES NO PRIMÁRIO ..................................................................................... 69 
11.5 TRECHO CONTÍNUO DE CONDUTOR PROTEGIDO .................................................................................................................. 69 
11.6 ANCORAGENS ............................................................................................................................................................................ 69 
11.7 TIPOS DE POSTES ...................................................................................................................................................................... 69 
11.7.1 Comprimentos ............................................................................................................................................................................. 70 
11.7.2 Resistência Nominal ................................................................................................................................................................... 70 
11.8 TRANSFORMADORES ................................................................................................................................................................ 71 
11.9 ESTAIAMENTO ............................................................................................................................................................................ 71 
11.9.1 Tiposde estaiamentos ................................................................................................................................................................ 71 
11.10 CONEXÕES .................................................................................................................................................................................. 71 
ANEXOS ................................................................................................................................................................................................. 72 
ANEXO I – SÍMBOLOS PARA OS MAPAS .......................................................................................................................................... 73 
ANEXO II – SÍMBOLOS PARA CADASTRO E PROJETOS ................................................................................................................ 75 
ANEXO III – EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 31408/93 ......................................................................................................................... 79 
ANEXO IV – AFASTAMENTOS MÍNIMOS: NBR 15688/2009 x EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 31408/93 .......................................... 80 
ANEXO V – FORMULÁRIO DE LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS – CONSUMIDORES DE BT ........................................ 82 
ANEXO VI – MEDIÇÃO DE CARGA – TRANSFORMADOR E CONSUMIDOR COM CARGA SIGNFICATIVA .................................. 83 
ANEXO VII – FATORES TÍPICOS DE CARGA E DEMANDA PARA CONSUMIDORES LIGADOS EM MT ........................................ 84 
 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 
 NTD- 1.06 
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1 OBJETIVO 
 
Esta norma visa estabelecer os CRITÉRIOS BÁSICOS a serem seguidos na área de 
concessão da CEB, na elaboração dos PROJETOS de: 
 
• REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA, NA TENSÃO DE 13,8 
kV a serem construídas no perímetro urbano e suburbano das cidades e entorno 
destas; bem como em loteamentos, condomínios, vilas, vilarejos, além de áreas 
rurais com características urbanas; 
 
• LINHAS DE DISRIBUIÇÃO AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA NA TENSÃO DE 34,5 
kV que alimentam ou interligam subestações de distribuição ou atendem 
consumidores nessa tensão; 
 
• REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA (RSI) a serem 
construídas no perímetro urbano e suburbano das cidades e entorno destas, bem 
como em loteamentos, condomínios, vilas, vilarejos, além de áreas rurais com 
características urbanas. 
 
Esta norma se aplica às redes e linhas novas, extensões e reformas de redes 
convencionais, executadas tanto pela CEB quanto por terceiros, desde que venham a ser 
incorporadas ao patrimônio da CEB Distribuição. 
 
Essas redes e linhas são também recomendadas onde seja necessário minimizar os 
problemas relacionados com impacto ambiental, ou ainda para redução dos riscos de 
contatos acidentais e como forma de melhoria da segurança e da confiabilidade do 
fornecimento de energia elétrica em locais com edificações próximas à rede, áreas com 
elevada densidade de carga e regiões arborizadas. 
 
 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 
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2 DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
As informações, contidas nesta norma, basearam-se em experiências adquiridas pelo 
corpo técnico da CEB, nas normas da ABNT, nas recomendações dos relatórios da 
ABRADEE, nas resoluções da ANEEL, bem como em avanços tecnológicos já testados e 
aprovados. 
 
Esta norma se destina às condições normais de fornecimento. Os casos omissos e outros 
de características excepcionais deverão ser previamente submetidos à apreciação da 
CEB. 
 
Esta norma poderá ser parcial ou totalmente alterada por razões de ordem técnica, sem 
prévia comunicação, motivo pelo qual os interessados deverão periodicamente consultar a 
CEB quanto às eventuais modificações. 
 
Por não haver uma norma da ABNT para as redes primárias compactas com cabos 
protegidos, os espaçamentos e alguns critérios adotados na presente NTD são 
semelhantes aos das redes nuas, podendo ser alterados quando da emissão de uma 
norma brasileira a respeito das redes compactas. 
 
 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
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AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 
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3 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 
 
3.1. Alimentador de Distribuição 
Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que alimenta, 
diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição do 
concessionário e/ou de consumidores (NBR 5460). 
 
3.2. Alimentador Expresso 
Linha de distribuição elétrica para atender prioritariamente cargas significativas em áreas 
industriais ou mesmo para alimentar cargas especiais. Os alimentadores expressos 
podem ser classificados em exclusivos e não exclusivos. 
 
3.3. Alta Tensão de Distribuição (AT) 
Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69 kV e inferior a 230 kV, ou 
instalações em tensão igual ou superior a 230 kV quando especificamente definidas pela 
ANEEL (PRODIST – Módulo 1 – dez/09). 
 
3.4. Baixa Tensão de Distribuição (BT) 
Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV (PRODIST – Módulo 1 – 
dez/09). 
 
3.5. Braço Antibalanço 
Acessório de material polimérico cuja função é a redução da vibração mecânica das redes 
compactas. 
 
3.6. Cabo Coberto ou Cabo Protegido 
Cabo dotado de cobertura protetora extrudada de material polimérico, visando à redução 
da corrente de fuga em caso de contato acidental do cabo com objetos aterrados e 
diminuição do espaçamento entre condutores. 
 
3.7. Cabo Mensageiro 
Cabo de aço utilizado para sustentação dos espaçadores e separadores, bem como para 
proteção eletro-mecânica na rede compacta. 
 
3.8. Cabos de Alumínio Multiplexados Auto-Sustentados 
Condutor de alumínio, multiplexado auto-sustentado, neutro em alumínio liga e fases em 
alumínio isolado composto extrudado de polietileno termofixo (XLPE) para 0,6/1kV. 
 
3.9. Capa Protetora para conectores tipo cunha com estribo 
Acessório destinado à proteção de conectores tipo cunha com estribo, para aplicação em 
15 kV. 
 
3.10. Capa Protetora para conectores tipo cunha de derivação 
Acessório destinado à proteção de conectores tipo cunha de derivação, para aplicação em 
15 kV. 
 
3.11. Carga Instalada 
Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade de consumo que, após 
concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento. 
(NBR 5460). 
 
 
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3.12. Cobertura Tipo Manta 
Acessório destinado à proteção de conector tipo cunha, tipo cunha com estribo e emendas 
de cabos cobertos de 15 kV, na forma de manta, constituída por um dorso em EPR, 
coberto por uma camada de mastic para vedação e adesivo de fechamento. 
 
3.13. Demanda 
Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor, trecho de rede, 
alimentador ou concessionário, durante um período especificado (NBR 5460 e 5463). 
 
3.14. Demanda Diversificada 
Demanda resultante da carga tomada em conjunto, de um grupo de consumidores. 
 
3.15. Demanda Máxima 
Maiordemanda verificada num intervalo de tempo especificado (NBR5460). 
 
3.16. Demanda Média 
Razão da quantidade de energia elétrica consumida durante um intervalo de tempo 
especificado, para esse intervalo (NBR 5460). 
 
3.17. Demanda Simultânea 
Soma das demandas verificadas no mesmo intervalo de tempo especificado. (NBR 5460) 
 
3.18. Demanda Simultânea Máxima 
Maior das demandas simultâneas registradas durante um intervalo de tempo especificado 
(NBR 5460). 
 
3.19. Espaçador 
Acessório, de material polimérico, de formato losangular, cuja função é a sustentação e 
separação dos cabos cobertos na rede compacta ao longo do vão, mantendo o nível de 
isolação elétrica da mesma. 
 
3.20. Estação Transformadora 
Subestação abaixadora ligada ao alimentador de distribuição que faz a transição da 
tensão primária para a secundária, podendo ser de propriedade da concessionária ou de 
particular. 
 
3.21. Fator de Carga 
Razão da demanda média para a demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de 
tempo especificado (NBR 5460). 
 Ex.: Para o período de 01 ano: 
 
Dx8760
CFC = 
 
Sendo: C = consumo anual em kWh 
D = demanda máxima anual em kW 
8760 = número de horas do ano 
 
3.22. Fator de Demanda 
Razão da demanda máxima num determinado intervalo de tempo especificado, para a 
 
 
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carga instalada total (NBR 5460). 
 
3.23. Fator de Diversidade 
Razão da soma das demandas máximas individuais de um conjunto de equipamentos ou 
instalações elétricas, para a demanda simultânea máxima ocorrida no mesmo intervalo de 
tempo especificado (NBR 5460). 
 
3.24. Fator de Potência 
Razão da potência ativa para a potência aparente (NBR 5460). 
 
3.25. Fator de Utilização 
Razão da demanda máxima, ocorrida num intervalo de tempo especificado, para a 
potência instalada (NBR 5460). 
 
3.26. Fita Auto-Aglomerante 
Acessório destinado à proteção de emendas em cabos protegidos de 34,5 kV. 
 
3.27. Média Tensão de Distribuição (MT) 
Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1 kV e inferior a 69 kV (PRODIST – 
Módulo 1 – dez/09). 
 
3.28. Perfil U 
Ferragem utilizada como extensor de poste em rede de distribuição compacta, devendo 
ser fixada diretamente no topo do poste. 
 
3.29. Potência Disponibilizada 
Potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender aos 
equipamentos elétricos da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos na 
Resolução ANEEL 456 de novembro/2000 e configurada nos seguintes parâmetros: 
a) Unidade consumidora do Grupo “A”: a demanda contratada, expressa em 
quilowatts (kW); 
b) Unidade consumidora do Grupo “B”: a potência em kVA, resultante da 
multiplicação da capacidade nominal ou regulada, de condução de corrente elétrica 
do equipamento de proteção geral da unidade consumidora, pela tensão nominal; 
observando no caso de fornecimento trifásico, o fator específico referente ao número 
de fases. 
(Definição: Resolução Aneel 614 de novembro/2002; Parâmetros: Resolução Aneel 
456 de novembro/2000). 
 
3.30. PRODIST – Procedimentos de Distribuição 
Documentos elaborados pela ANEEL, com a participação dos agentes de distribuição e de 
outras entidades e associações do setor elétrico nacional, que normatizam e padronizam 
as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de 
distribuição de energia elétrica. 
 
3.31. Protetor de Bucha 
Acessório de material polimérico utilizado para proteção das partes energizadas de 
buchas de equipamentos. 
 
 
 
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3.32. Protetor de Pára-Raios 
Acessório de material polimérico utilizado para proteção das partes energizadas de pára-
raios. 
 
3.33. Queda de Tensão 
Diferença entre as tensões existentes em dois pontos ao longo de um circuito em que há 
corrente. (NBR 5456) 
 
3.34. Ramal de Alimentador 
Parte do alimentador de distribuição que deriva diretamente do tronco de alimentador 
(NBR 5460). 
CEB: "Parte do alimentador de distribuição que deriva de tronco de alimentador, através 
de dispositivo de proteção contra sobrecorrentes”. 
 
3.35. Ramal de Ligação 
Conjunto de condutores e acessórios que liga uma rede de distribuição a uma ou mais 
unidades de consumo (NBR 5460). 
 
3.36. Rede Aérea de Distribuição Urbana 
Rede de distribuição aérea situada dentro do perímetro urbano de cidades, vilas e 
povoados. 
 
3.37. Rede Primária 
Rede de distribuição em Média Tensão (NBR 15688:2009). 
 
3.38. Rede Secundária 
Rede de distribuição em Baixa Tensão (NBR 15688:2009). 
 
3.39. Rede Secundária Isolada 
Rede de distribuição em Baixa Tensão que utiliza condutores multiplexados isolados (NBR 
15688:2009). 
 
3.40. Redes e Linhas de Distribuição 
Conjunto de estruturas, utilidades, condutores e equipamentos elétricos, aéreos ou 
subterrâneos, utilizado para a distribuição da energia elétrica, operando em baixa, média 
e/ou alta tensão de distribuição. Geralmente, as linhas são circuitos radiais e as redes, 
circuitos malhados ou interligados (PRODIST – Módulo 1 – dez/09). 
 
3.41. Redes e Linhas de Distribuição Aéreas Primárias Compactas (RLDC) 
Redes e linhas formadas por conjunto de cabo de aço, denominado “mensageiro”, e cabos 
cobertos (cabos protegidos) fixados em estruturas compostas por braços metálicos, 
espaçadores losangulares ou separadores de fase confeccionados em material polimérico, 
sendo utilizadas na CEB na tensão de 13,8 kV e 34,5 kV. 
 
3.42. Sistema de Distribuição 
Parte de um sistema de potência destinado à distribuição de energia elétrica. (NBR 5460) 
 
3.43. Sistema de Distribuição de Alta Tensão (SDAT) 
Conjunto de linhas e subestações que conectam as barras da rede básica ou de centrais 
geradoras às subestações de distribuição em tensões típicas iguais ou superiores a 69 kV 
e inferiores a 230 kV, ou instalações em tensão igual ou superior a 230 kV quando 
 
 
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especificamente definidas pela ANEEL (PRODIST – Módulo 1 – dez/09). 
 
3.44. Sistema de Distribuição de Baixa Tensão (SDBT) 
Conjunto de linhas de distribuição e de equipamentos associados em tensões nominais 
inferiores ou iguais a 1 kV (PRODIST – Módulo 1 – dez/09). 
 
3.45. Sistema de Distribuição de Média Tensão (SDMT) 
Conjunto de linhas de distribuição e de equipamentos associados em tensões típicas 
superiores a 1 kV e inferiores a 69 kV. Na maioria das vezes com função primordial de 
atendimento a unidades consumidoras, podendo conter geração distribuída (PRODIST – 
Módulo 1 – dez/09). 
 
3.46. Sub-Ramal de Distribuição 
Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente de um ramal de 
distribuição 
 
3.47. Subestação de Consumidor 
Instalação destinada à transformação de energia elétrica no ponto de consumo. 
 
3.48. Subestação de Distribuição 
Subestação abaixadora que alimenta um sistema de distribuição (NBR 5460). 
 
3.49. Tensão Contratada 
Valor eficaz de tensão que deverá ser informado ao consumidor por escrito, ou 
estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts (PRODIST – Módulo 1 – 
dez/09). 
 
3.50. Tensão de Atendimento (TA) ou Tensão de Conexão 
Valor eficaz de tensão noponto de conexão, obtido por meio de medição, podendo ser 
classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expresso 
em volts ou quilovolts (PRODIST – Módulo 1 – dez/09). 
 
3.51. Tensão Nominal 
Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é projetado (PRODIST – Módulo 1 – dez/09). 
 
3.52. Trilhamento Elétrico (Tracking) 
Degradação irreversível do isolador provocada pela formação de caminhos que se iniciam 
e se desenvolvem na superfície de um material isolante, sendo propício a conduzir 
corrente elétrica por esses caminhos, mesmo quando secos. Pode ocorrer em superfícies 
externas, e também nas interfaces entre materiais isolantes. 
 
3.53. Tronco de Alimentador 
Parte do alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total e que 
normalmente tem como proteção contra sobrecorrentes, apenas os equipamentos 
existentes na subestação da qual deriva, podendo ainda contar com a instalação religador 
ou chave fusível, no caso da corrente de curto circuito mínima não ser capaz de 
sensibilizar a proteção da subestação. 
 
3.54. Tubo Contrátil para Proteção de Cabos Cobertos de 34,5 kV 
Acessório destinado à proteção de emendas de cabos protegidos de 34,5 kV, podendo ser 
a frio ou a quente. 
 
 
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3.55. Vão Elétrico 
Distância máxima permitida entre duas estruturas consecutivas. “VÃO” - Parte de uma 
linha aérea compreendido entre dois pontos consecutivos. (NBR 5460) 
 
3.56. Vão Mecânico 
Valor máximo da soma, dos semi-vãos adjacentes e permitidos, para uma estrutura. 
 
 
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4 REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS PRIMÁRIAS COMPACTAS (RLDC) - 
CRITÉRIO DE APLICAÇÃO, VANTAGENS E PRECAUÇÕES 
 
4.1 APLICAÇÃO DAS RLDC 
A RLDC será aplicada nos novos projetos de extensão, de melhoria ou reforma, de reforço 
de rede e de ramais primários para atendimento de consumidores, com exceção das 
áreas em que o planejamento prevê a construção de redes subterrâneas. 
 
4.2 VANTAGENS DO PADRÃO AÉREO PRIMÁRIO COMPACTO 
As análises técnicas e econômicas destacam o uso de RLDC na redução de taxas de 
falhas e convivência com arborização, apresentando um melhor desempenho. Ademais, 
possuem as seguintes vantagens: 
a) Maior rapidez de execução das construções, facilidade de montagem; 
b) Menor custo das manutenções corretivas e preventivas; 
c) Menor impacto ambiental e significativa redução da poda de árvores; 
d) Menor espaço físico ocupado; 
e) Incremento da segurança (ver item 4.3); 
f) Sensível redução dos indicadores de continuidade no serviço prestado. 
 
As RLDC podem solucionar os seguintes problemas encontrados nas redes e linhas de 
distribuição aéreas convencionais (nuas) de média tensão: 
a) Redes e linhas com mais de um circuito por estrutura, utilizando menor espaço 
aéreo proporcionando um melhor aproveitamento da estrutura. A Figura 1 mostra 
arranjos que possibilitam a instalação de circuitos duplos, triplos ou quádruplos; 
b) Alternativa às redes e linhas isoladas e subterrâneas em algumas situações; 
c) Locais densamente arborizados; 
d) Ramais com alta taxa de falha; 
e) Condomínios Fechados; 
f) Saída de Subestação; e 
g) Ruas Estreitas. 
 
 
 
 
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Figura 1 - Aproveitamento da mesma posteação para a instalação de circuitos duplos, triplos ou quádruplos. 
 
4.3 PRECAUÇÕES EM RELAÇÃO ÀS REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS 
PRIMÁRIAS COMPACTAS (RLDC) 
Embora os cabos primários cobertos utilizados na rede compacta possibilitem a 
diminuição dos riscos e danos causados por contatos acidentais, eles não devem ser 
considerados cabos isolados. Nas questões relativas aos afastamentos mínimos e 
procedimentos de trabalho dos eletricistas, devem ser considerados, para todos os efeitos, 
como condutores nus. 
a) Deve-se evitar a instalação de cabos cobertos em regiões densamente poluídas, 
pois a deposição de agentes agressivos na superfície protetora dos mesmos permite 
a passagem de correntes elétricas superficiais, ocasionando um fenômeno conhecido 
com “tracking” (trilhamento elétrico). 
 
 
 
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5 REDE SECUNDÁRIA AÉREA ISOLADA (RSI) - CRITÉRIO DE APLICAÇÃO E 
VANTAGENS 
 
5.1 APLICAÇÃO DA REDE AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA (RSI) 
A RSI será aplicada nos projetos novos em toda a extensão da rede, com exceção das 
áreas em que o planejamento prevê a construção de redes subterrâneas. 
 
5.2 VANTAGENS DA REDE AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA (RSI) 
As vantagens da RSI são similares às obtidas com a utilização das RLDC: 
a) Menor custo nas manutenções corretivas e preventivas; 
b) Menor impacto ambiental e significativa redução da poda de árvores; 
c) Menor espaço físico ocupado; 
d) Incremento da segurança; 
e) Sensível redução dos indicadores de continuidade no serviço prestado; e 
f) Maior robustez mecânica. 
 
 
 
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6 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 
 
Os projetos de redes compactas em 13,8 kV, de linhas compactas em 34,5 kV, assim 
como de secundária isolada, obedecerão basicamente, as seguintes etapas, cujo 
detalhamento está apresentado nesta norma: 
 
6.1 DADOS PRELIMINARES 
a) Mapas urbanísticos e plantas; 
b) Tipos de projetos; 
c) Planos e projetos existentes; 
d) Liberação de carga; 
e) Planejamento básico; 
f) Pontos de alimentação das cargas; 
g) Outros dados: 
• Estudo de viabilidade técnico-econômica; 
• Confirmação dos dados da solicitação; 
• Envolvimento com órgãos externos à CEB; 
• Uso mútuo. 
 
6.2 DADOS DE CARGA 
a) Levantamento de cargas; 
b) Determinação da demanda. 
 
6.3 ANTEPROJETO 
a) Configuração básica e traçado das redes; 
b) Pontos de destaque e segurança; 
c) Levantamento de cargas; 
d) Determinação da demanda; 
e) Proteção, seccionamento; 
f) Aterramento. 
 
6.4 PROJETO FINAL 
a) Dimensionamento elétrico; 
b) Dimensionamento mecânico; 
c) luminação pública; 
d) Apresentação do projeto. 
 
 
 
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7 DETALHAMENTO DOS DADOS PRELIMINARES E CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
7.1 MAPAS E PLANTAS 
 
7.1.1 Simbologia e Convenções 
Na elaboração dos projetos devem inserir os símbolos e as convenções constantes no 
ANEXO I – SÚMBOLOS PARA OS MAPAS. Na necessidade de utilizar outros símbolos e 
convenções não previstos no, anexo I exige-se sua indicação nas respectivas plantas. 
 
7.1.2 Escalas 
a) Os projetos construtivos devem ser desenhados a partir de mapas precisos 
urbanísticos, na escala 1:1000 e convenientemente“amarrados” aos arruamentos, 
edificações ou pontos que facilitem a atualização dos cadastros. 
b) Os projetos com mais de 2 plantas construtivas devem ter uma planta chave. A 
planta chave deve conter um resumo de todas as plantas construtivas. As plantas 
chaves e os projetos com áreas superiores a 1 km², devem ser desenhados na 
escala 1:5000, de modo a dar uma visão de conjunto e facilitar a execução dos 
trabalhos. 
c) Excepcionalmente, poderão ser utilizadas plantas na escala de 1:2000 para 
apresentação de orçamentos preliminares de projetos. 
 
7.1.3 Desenhos 
Todos os desenhos que compõem o projeto devem ser apresentados nos formatos 
padronizados (A1, A2, A3 e A4), contendo outros detalhes, além dos referentes às redes 
primárias, secundárias e de iluminação pública. 
 
7.1.4 Mapas 
Os mapas utilizados na elaboração dos projetos construtivos (escala 1:1000) devem 
conter as seguintes informações complementares: 
a) Arruamentos, meios-fios e cotas correspondentes; 
b) Fachadas das edificações e respectivas numerações; 
c) Acidentes topográficos e/ou obstáculos existentes; 
d) Detalhamento das redes de distribuição de energia elétrica existentes; 
e) Redes e linhas de outras concessionárias, se porventura existentes; 
f) Instalações de terceiros que requerem cuidados especiais (ex: oleodutos, 
gasodutos, etc.) 
 
Os mapas utilizados para as plantas chaves (escala 1:5000) devem conter as seguintes 
informações complementares: 
a) Arruamentos sem fachadas, exceto quando tratar-se de consumidores especiais; 
b) Caminhamento, localização e identificação dos principais equipamentos das redes 
primárias existentes. 
 
7.2 TIPOS DE PROJETOS 
 
7.2.1 Projetos de Redes Novas 
Projetos destinados ao atendimento de novas áreas, localidades e/ou novos loteamentos, 
 
 
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que não disponham de energia elétrica. 
 
7.2.2 Projetos de Extensão de Redes 
Projetos que impliquem no prolongamento de posteação de redes existentes, cuja 
finalidade é o atendimento aos novos consumidores. 
 
7.2.3 Projetos de Melhoramentos ou Reformas de Redes 
Projetos a serem executados em redes existentes e destinados a propiciar: 
a) Ampliação da capacidade de transporte de energia, para atendimento ao 
crescimento vegetativo de carga; 
b) Substituição parcial ou total de rede existente, por motivo de segurança, 
obsolescência; 
c) Melhoramento das condições operativas e dos níveis de qualidade de 
fornecimento; 
d) Regularização das condições operativas, de segurança e padronização. 
 
7.2.4 Projetos de Reforço de Rede 
Projetos a serem executados em determinado trecho de redes existentes e destinados a 
propiciar a ampliação da capacidade de transporte de energia, para atendimento: 
a) Ao aumento de carga de um consumidor; 
b) As novas ligações não incluídas na universalização do atendimento; 
c) Iluminação pública. 
 
7.3 PLANOS E PROJETOS EXISTENTES 
Levantar as seguintes informações, que servirão como subsídio à elaboração dos projetos 
em andamento: 
a) Verificar a existência de projetos elaborados para a área em estudo, ainda não 
executados; 
b) Verificar a existência de projetos já executados, mas que não tiveram a 
correspondente atualização cadastral; 
c) Caso o tipo ou a magnitude do projeto justifique levar em consideração os Planos 
Diretores Governamentais para a área. 
 
7.4 LIBERAÇÃO DE CARGA 
Projetos com carga superior a 225 kVA deve-se consultar a liberação de carga nas áreas 
competentes, conforme segue abaixo. 
 
7.4.1 Projetos com carga acima de 225 kVA e inferior a 1000kVA 
Os projetos com carga acima de 225 kVA e inferior a 1000kVA devem passar por uma 
consulta na Área de Qualidade. 
Nessa consulta será informado: 
• O carregamento da rede; 
• Queda de tensão na primária; 
• Melhor alternativa do ponto de conexão; 
• Nível de curto circuito. 
 
7.4.2 Projetos com carga acima de 1000 kVA 
 
 
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Os projetos com carga acima de 1000 kVA devem passar por uma consulta na Área de 
Planejamento. 
Nessa consulta será informado: 
• Carregamento dos alimentadores; 
• O traçado preliminar de alimentadores; 
• Seção do condutor do alimentador; 
• Pontos de interligação e manobra dos alimentadores; 
• Configuração básica de operação. 
 
7.5 PLANEJAMENTO BÁSICO 
Nos casos de cargas que envolvem alimentadores novos ou alteração nos existentes 
devem verificar o planejamento básico das redes de distribuição, de forma a compatibilizá-
lo com as diretrizes definidas para a área onde será implantado o projeto. 
 
Caso não exista o planejamento básico para a região em estudo, a sua elaboração deverá 
ser solicitada à Área de Planejamento. 
 
Os projetos devem atender a um planejamento básico, possibilitando um desenvolvimento 
contínuo e uniforme da rede, dentro da expectativa de crescimento do mercado da área 
em estudo. 
 
Em áreas onde haja necessidade de implantação de redes novas, o planejamento básico 
deve ser efetuado através de análise das condições locais, tais como: grau de 
urbanização das ruas, dimensões dos lotes e tipos de loteamento, arborização, 
considerando-se ainda, as tendências regionais e a semelhança com outras áreas de 
características semelhantes onde já são conhecidas as taxas de crescimento e dados de 
cargas. 
 
Nos casos de extensão, melhoramento ou reforma e reforço de redes, deve ser feita uma 
análise do sistema elétrico disponível, sendo o projeto elaborado de acordo com o 
planejamento existente para a área em estudo. 
 
7.6 PONTOS DE ALIMENTAÇÃO DAS CARGAS 
Na elaboração de projetos, de qualquer porte, principalmente, nos casos de redes novas e 
extensões de redes, deve-se atentar para o ponto do sistema onde essa nova rede será 
conectada. O ponto de conexão à rede existente deverá ser indicado obrigatoriamente em 
coordenadas UTM, para facilitar a sua localização. 
 
Deve-se verificar no GEOCEB e SAO a rede que atenderá à nova conexão e o seu 
cadastro, e caso necessário os sistemas GEOCEB e SAO devem ser atualizados. Devem 
ser consideradas também, as possíveis consequências desse aumento de carga, quanto 
ao carregamento de alimentadores, níveis de tensão, recursos de manobras, etc. 
 
7.7 OUTROS DADOS 
 
7.7.1 Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica 
O valor para se definir a necessidade de elaboração do estudo será definido pela Diretoria 
da CEB. Em princípio, para todos os projetos deverá ser elaborado um estudo de 
viabilidade técnico-econômica. 
 
 
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Para elaboração do estudo todos os benefícios e custos do projeto devem ser expressos 
em valores monetários. 
 
Os projetos mais complexos devem apresentar, além da análise benefício custo, o cálculo 
da TIR (taxa interna de retorno), VPL (valor presente líquido) e Pay back descontado. 
 
Os projetos mais simples devem ter uma análise de benefício custo. 
 
O resultado de uma análise de benefício custo pode ser expresso pela relação entre o 
benefício e o custo, B/C. Todos os projetos, cujo resultado desta relação for superior a 1, 
são considerados viáveis, e aqueles cuja relação for inferior a 1 são inviáveis do ponto de 
vista de resultadofinanceiro para a empresa. 
 
7.7.2 Solicitação 
As informações encaminhadas na solicitação devem ter seus dados confirmados: 
endereço, carga solicitada, etc. 
 
7.7.3 Envolvimento com órgãos externos à CEB 
Verificar o envolvimento e a necessidade de documentação dos órgãos externos à CEB, 
tais como: GDF, NOVACAP, TERRACAP, DER, INFRAERO, SEDUMA, CODHAB, etc. 
 
7.7.4 Uso mútuo 
Verificar a necessidade de documentação e envolvimento com as empresas que utilizam a 
posteação da CEB, tais como: CAESB, NOVACAP, TERRACAP, OI, NET, GVT, VIVO, 
etc. 
 
 
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8 AFASTAMENTOS MÍNIMOS 
 
Devido a não existência de norma ABNT referente ao padrão de redes e linhas 
compactas, e o fato de que os condutores cobertos devem ser considerados como 
condutores nus, serão adotados os afastamentos mínimos estabelecidos pela NBR 
15688:2009 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus. 
 
Para os afastamentos mínimos entre condutores da RLDC e as edificações, além dos 
valores estabelecidos pela NBR 15688:2009, são adotados também os valores do Edital 
de Notificação referente à ação n° 31408/93 de 16 d e dezembro de 1993, 
ANEXO III desta NTD. 
 
Os afastamentos mínimos verticais devem ser considerados na condição de flecha 
máxima (mensageiro a 50ºC). Deve-se atentar que nos vãos da RLDC o condutor inferior 
de cada circuito se situa: 
 Em trechos onde é utilizado o espaçador losangular: 
- 40 cm abaixo do cabo mensageiro, nas redes de 13,8 kV: 
- 55 cm abaixo do cabo mensageiro, nas linhas de 34,5 kV. 
 Em trechos onde é utilizado o separador polimérico, a 54 cm abaixo do mensageiro 
(redes de 13,8 kV). 
 
8.1 DISTÂNCIA DAS PARTES ENERGIZADAS À FASE OU A TERRA EM PONTOS 
FIXOS 
As distâncias mínimas, em pontos fixos, entre condutores primários do mesmo circuito ou 
de circuitos diferentes, inclusive os aterrados, devem satisfazer os valores da Tabela 1 - 
Distâncias mínimas entre partes energizadas à fase ou a terra em pontos fixos. 
 
Tabela 1 - Distâncias mínimas entre partes energizadas à fase ou a terra em pontos fixos. 
Tensão Nominal 
da Rede (kV) 
Tensão Suportável 
Nominal sob 
Impulso Atmosférico (kV) 
Distâncias Mínimas entre 
Pontos Fixos da Estrutura 
Fase – Fase 
(mm) 
Fase – Terra 
(mm) 
13,8 95 140 130 
34,5 150 230 200 
 Fonte: NBR 15688:2009 
 
8.2 DISTÂNCIA ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS PRIMÁRIOS DIFERENTES E 
ENTRE CONDUTORES DA RLDC E DA RSI 
Quando em composições de circuitos múltiplos, no mesmo poste, deverá ser garantido um 
afastamento vertical mínimo, conforme Figura 2 e Tabela 2, que contemplam também os 
afastamentos do poste em relação ao meio fio: 
 
 
 
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“a”: Espaçamento entre o condutor mais baixo do 
circuito superior e o mensageiro do circuito inferior. 
“b” e “c”: Espaçamento entre o condutor mais baixo 
do circuito inferior e o ramal de serviço secundário. 
“d”: Espaçamento entre o cartucho da chave fusível 
(na posição “aberta”) e o ramal de serviço 
secundário. 
“e”: Espaçamento entre o condutor primário mais 
baixo, quando não há um segundo circuito, e o 
ramal de serviço secundário. 
“f”: Altura mínima correspondente à flecha máxima 
dos cabos de comunicação. 
“g”: Distância entre o início da calçada (meio-fio) e 
o centro do poste. 
“h”: Largura da calçada. 
“i”: Espaçamento entre o início da calçada (meio-
fio) e a face do poste. 
 
Os afastamentos “a”, “b”, “c”, “d” e “e”, que são 
função da tensão primária, e os afastamentos “g” e 
“i”, que dependem da largura da calçada, são 
apresentados na Tabela 2. 
Figura 2 - Afastamentos mínimos – Estrutura. 
 
Tabela 2 - Afastamentos mínimos (mm) – Estrutura. 
Tensão 
(kV) a b c d e 
h ≤ 2500 h > 2500 
g i g i 
13,8 800 800 800 800 800 
350 150 500 200 
34,5 900 1000 1000 1000 1000 
 
A linha de maior tensão deve sempre passar por cima da de menor tensão. 
 
Para circuitos, com condutores diferentes, deverá ser somada aos valores da tabela a 
diferença de flecha na sua máxima condição, 50°C. 
 
Os afastamentos verticais mínimos entre as Redes e Linhas de Distribuição Aéreas 
Compactas - RLDC e a Rede de Distribuição Secundária Isolada - RSI, devem ser os 
mesmos adotados para as redes nuas, ou seja, não será permitida redução nos 
afastamentos verticais pelo fato da rede ou linha primária ser do tipo “compacta protegida” 
e da rede de baixa tensão ser isolada (Figura 3): 
 
 
 
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Figura 3 - Afastamentos mínimos – Circuitos diferentes. 
 
8.3 DISTÂNCIA VERTICAL MÍNIMA ENTRE CONDUTORES PRIMÁRIOS DE 
CIRCUITOS DUPLOS 
A distância vertical mínima entre condutores de circuitos duplos em dois níveis (Figura 4) 
é apresentada na Tabela 3. 
 
 
 
 
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Figura 4 - Distância entre condutores de circuitos duplos em dois níveis. 
Observação: o mensageiro é considerado um condutor do circuito, ao qual serve de 
sustentação. 
 
Tabela 3 - Distância entre condutores primários de circuitos duplos. 
Circuitos 
Superior 
13,8 kV 34,5 kV 
Inferior 13,8 kV 800 900 
34,5 kV - 
 
8.4 DISTÂNCIA ENTRE CONDUTORES DA RLDC E DA RSI AO SOLO E A OUTROS 
ELEMENTOS 
Além dos afastamentos verticais apontados na Tabela 4 - Afastamentos verticais mínimos 
em relação ao solo; existindo rede de BT e/ou de comunicação, ou ainda cabo 
mensageiro, neutro contínuo ou estai, deverão ser considerados os afastamentos mínimos 
constantes da NTD 8.03 “Critérios para Uso Mútuo de Redes de Distribuição”, bem como 
os afastamentos citados nesta norma. 
a
a
 
 
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Tabela 4 - Afastamentos verticais mínimos em relação ao solo. 
Natureza do 
logradouro 
Afastamentos verticais mínimos da RLDC e RSI em relação ao 
solo e outros elementos (m) 
R L D C 
Rede de BT 
ou neutro 
contínuo 
Comunicação, 
mensageiro 
ou estai 
13,8 kV 34,5 kV Até 0,6 kV -- 0 -- 
Rodovias Federais 7,00 7,00 7,00 7,00 
Ruas e Avenidas 6,00 6,00 5,50 5,00 
Entradas de prédios e locais 
restritos a veículos leves 6,00 6,00 4,50 4,50 
Vias exclusivas para pedestres 
(em áreas urbanas e rurais) 5,50 5,50 4,50 3,00 
Estradas rurais e áreas de plantio 
com tráfego de máquinas 
agrícolas 
6,50 6,50 6,50 6,50 
Ferrovias não Eletrificadas e não 
Eletrificáveis 9,00 9,00 6,00 6,00 
Ferrovias Eletrificadas ou 
Eletrificáveis 12,00 12,00 12,00 12,00 
Linha de Metrô 9,00 9,00 6,00 6,00 
 
NOTAS: 
1. Em travessias sobre faixa de domínio de outros órgãos deverão ser obedecidas as 
distâncias mínimas exigidas pelos mesmos. 
2. As distâncias verticais dos condutores ao solo referem-se às alturas mínimas, 
medidas em condições de flechasmáximas. 
3. São considerados Circuitos de Comunicação: telefonia, fibras óptica, sistema de 
som, TV a cabo, alarmes, etc. 
 
8.5 AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES 
A NBR 15688:2009 estabelece os afastamentos mínimos a serem obedecidos entre 
condutores primários e secundários em relação às edificações. Por se tratar de 
afastamentos mínimos, fica em aberto a possibilidade da exigência de afastamentos 
superiores aos da norma da ABNT, devido à: 
 Existência de necessidades particulares da concessionária; ou 
 Existência de documentos de ordem jurídica que venham a impor à concessionária 
ou a terceiros, outras obrigações além das determinadas pela NBR. 
 
Na área de concessão da CEB, o Edital de Notificação referente à ação nº 31408/93 ( 
ANEXO III) estabelece afastamentos mínimos entre as redes e linhas primárias (RLDC) e 
as edificações, os quais, em algumas situações, são superiores aos da NBR 15688:2009. 
Em razão dessa exigência de ordem jurídica, e para maior clareza, os afastamentos 
mínimos entre os condutores primários e secundários em relação às edificações são 
apresentados separadamente: 
 Afastamentos referentes às redes e linhas primárias compactas (RLDC), item 8.5.1; 
 Afastamentos referentes às redes secundárias isoladas (RSI). 
 
 
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Entretanto, em caso de montagem de RSI e RLDC, na mesma posteação, prevalecerá o 
maior dos afastamentos mínimos, vertical ou horizontal, previstos nesta norma. 
 
8.5.1 Afastamentos mínimos da RLDC em relação às edificações 
A Figura 5 apresenta as diversas situações da RLDC em relação às edificações, enquanto 
que a Tabela 5 traz as distâncias exigidas. Estas distâncias representam, para cada 
situação, o maior dos valores entre as exigências da NBR 15688:2009 e do Edital de 
Notificação referente à ação de nº 31408/93. 
Observação: os afastamentos horizontais, em relação à primária, estão representados 
pela notação “A”, e os verticais, “C”. 
 
 
Figura 5 - Afastamentos mínimos entre a RLDC e as edificações. 
 
O mesmo espaçamento, em relação às sacadas, também deve ser obedecido para terraços e 
janelas presentes nas edificações. 
 
 
 
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Tabela 5 - Afastamentos (m) da RLDC às edificações em função da classe de tensão da primária. 
Des. 
nº 
13,8 kV 34,5 kV Des. 
nº 
13,8 kV 34,5 kV 
A C A C A C A C 
1 1,5 - 3,0 - 5 1,5 - 3,0 - 
2 - 3,0 - 6,0 6 1,5 - 4,0 - 
3 - 3,0 - 6,0 7 1,5 - 3,0 - 
4 - 3,0 - 3,2 8 1,5 - 3,0 - 
 
Se não for possível atender os afastamentos prescritos na Tabela 5, deverão ser adotadas 
soluções específicas para se evitar contatos acidentais dos condutores com pessoas em 
janelas, sacadas, telhados e cimalhas. 
Observação: O anexo IV mostra o detalhamento da Tabela 5 com os valores de 
afastamentos exigidos pela NBR e pelo edital de Notificação, apresentados 
separadamente. 
 
8.5.2 Afastamentos mínimos da rede secundária isolada (RSI) em relação às 
edificações 
A Figura 6 apresenta as diversas situações da RSI em relação às edificações e as 
respectivas distâncias mínimas exigidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 – Afastamentos mínimos entre a RSI e as edificações. 
 
 
Desenho 4 Desenho 5 Desenho 6 Desenho 7
Desenho 1 Desenho 2 Desenho 3
 
 
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Notas: 
1) Assim como nas redes primárias, o mesmo espaçamento da RSI às sacadas deve 
ser também obedecido em relação a terraços e janelas presentes nas edificações; 
2) Se os afastamentos verticais dos desenhos “2” e “3” não puderem ser mantidos, 
exigem-se o afastamento horizontal do desenho “5”; 
3) Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for 
igual ou maior do que as dimensões dos desenhos “2” e “3”, não se exige o 
afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela do desenho “5”, porém 
o afastamento do desenho “4” deve ser mantido; 
4) Os afastamentos mínimos do Ramal de Serviço em relação ao solo são os mesmos 
exigidos para a RSI; 
5) Os afastamentos se aplicam a partes energizadas em relação a edificações, 
quando as redes forem apoiadas em postes, nas configurações recomendadas nesta 
norma; 
6) Se não for possível atender os afastamentos prescritos acima, deverão ser 
adotadas soluções específicas para se evitar contatos acidentais dos condutores com 
pessoas em janelas, sacadas, telhados e cimalhas. 
 
8.6 DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA EM TRAVESSIAS SOB LINHAS DE ALTA TENSÃO 
(LINHAS COM TENSÃO IGUAL OU SUPERIOR A 69 kV) 
As distâncias mínimas entre as redes e linhas de energia elétrica tratadas no item 8.2 
referem-se a circuitos de baixa tensão (inferiores a 1 kV) ou média tensão (iguais ou 
superiores a 1 kV e inferiores a 69 kV), e seguem as determinações da NBR 15688:2003, 
estando ainda em conformidade com as diretrizes da própria CEB. 
 
Entretanto, quando a travessia da RLDC é realizada sob uma linha de alta tensão (tensão 
igual ou superior a 69 kV), deve-se atentar para: 
� O atendimento dos requisitos mínimos exigidos pela NBR 5422:1985 – “PROJETO 
DE LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA”; 
� O atendimento das determinações das empresas detentoras dessas linhas; e 
� O fato de que os requisitos exigidos pela NBR 5422 dependem de alguns 
parâmetros de projeto e características construtivas da linha de alta tensão, como por 
exemplo: 
- Distância mínima exigida entre o eixo da RLDC e o centro da torre mais próxima; 
- Flecha máxima da linha de alta tensão, e em que condições ela ocorre; 
- Tipo de vão: 
o Com ancoragem em ambos os lados; ou 
o Com cadeia de suspensão em um ou ambos os lados do vão. 
 
Dessa forma, embora os parâmetros relacionados neste item possam permitir a 
elaboração de um pré-projeto da travessia, o projeto definitivo da mesma só deverá ser 
concluído após entendimento com a empresa responsável pela linha de alta tensão. 
 
 
 
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8.6.1 Afastamento vertical quando o vão da linha de alta tensão está ancorado nas 
duas extremidades 
Quando o vão da linha com tensão igual ou superior a 69 kV está ancorado dos dois 
lados, a flecha desse vão não sofre influência de fatos que ocorram em outros vãos. 
O afastamento vertical mínimo é calculado conforme segue: 
 
kV87Upara50
3
D
..01,0aD U >





−+= 
ou 
kV87UparaaD ≤= 
 
onde: D = Afastamento vertical mínimo na condição de flechas mais desfavoráveis (m); 
DU = Tensão fase-fase da linha de alta tensão sob a qual se fará a travessia (kV); 
U = Classe de tensão (kV); e 
a = valor básico, normalizado em 1,2 m. 
 
8.6.2 Afastamento vertical quando são empregadas cadeias de suspensão em uma 
ou duas extremidades do vão da linha de alta tensão 
Quando o vão da linha de alta tensão não está ancorado dos dois lados, isto é, quando 
são empregadas cadeias de suspensão em um ou nos dois lados desse

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