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Normas ENEL - Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão

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Instrução de Trabalho no.60 
Versão no.01 data: 02/03/2018 
 Assunto: Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão 
 
 
DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 1 
Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: - 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
 
CONTENTS 
1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 5 
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO ............................................................................................... 5 
3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 5 
4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 5 
5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 7 
6. DESCRIÇÃO............................................................................................................................................ 13 
6.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA ELÉTRICO .............................................................. 13 
6.2 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 14 
6.2.1. Localização das Linhas de Distribuição de MT e BT................................................................... 14 
6.2.2. Cerca Eletrificada Rural ............................................................................................................... 14 
6.2.2.1. Finalidade da Cerca Eletrificada .............................................................................................. 14 
6.2.2.2. Recomendações de Segurança .............................................................................................. 15 
6.2.3. Simbologia de Projeto .................................................................................................................. 15 
6.2.4. Materiais Utilizados ...................................................................................................................... 15 
6.3 PLANEJAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................. 15 
6.3.1. Planejamento das Obras ............................................................................................................. 15 
6.3.2. Tipos de obras a serem planejadas e/ou analisadas pela Área de Planejamento ..................... 16 
6.3.3. Tipos de Obras a serem Planejadas pela Área Responsável pelo Projeto de MT e BT ............. 16 
6.3.4. Critérios de Mínimo Dimensionamento Técnico Possível e Menor Custo Global ....................... 16 
6.4 PROJETO DA REDE ....................................................................................................................... 17 
6.4.1. Geral ............................................................................................................................................ 17 
6.4.2. Planejamento Básico ................................................................................................................... 17 
6.4.2.1. Planejamento Básico da Rede ................................................................................................ 17 
6.4.2.2. Obtenção de Dados Preliminares ............................................................................................ 17 
6.4.2.3. Aproximação de Aeroportos e Helipontos ............................................................................... 17 
6.4.2.4. Traçado da Rede Aérea Rural ................................................................................................. 17 
6.4.2.5. Traçado de Redes Urbanas ..................................................................................................... 19 
6.4.2.6. Locação da Posteação ............................................................................................................ 20 
6.4.2.7. Plantas ..................................................................................................................................... 21 
6.4.2.8. Licença Ambiental ................................................................................................................... 23 
6.4.3. Levantamento da Carga .............................................................................................................. 24 
6.4.3.1. Consumidores Especiais ......................................................................................................... 24 
6.4.3.2. Iluminação Pública ................................................................................................................... 25 
6.4.3.3. Rede de Baixa Tensão ............................................................................................................ 25 
6.4.3.4. Rede de Média Tensão ........................................................................................................... 28 
Instrução de Trabalho no.60 
Versão no.01 data: 02/03/2018 
 Assunto: Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão 
 
 
DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 2 
Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: - 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
6.4.3.5. Estimativa da Carga em Rede de Distribuição Rural .............................................................. 29 
6.4.4. Previsão da Taxa de Crescimento da Carga ............................................................................... 29 
6.4.4.1. Taxa de Crescimento em RDU ................................................................................................ 29 
6.4.4.2. Taxa de Crescimento de Carga em RDR ................................................................................ 30 
6.4.5. Classificação das Áreas de Acordo com a Densidade de Carga ................................................ 30 
6.4.6. Configuração Básica da Rede ..................................................................................................... 30 
6.4.6.1. Rede de Baixa Tensão ............................................................................................................ 30 
6.4.6.2. Rede de Média Tensão ........................................................................................................... 30 
6.4.7. Integração da Rede Aérea com o Meio Ambiente....................................................................... 31 
6.4.8. Regulação e Suporte de Tensão ................................................................................................. 31 
6.4.9. Banco de Capacitores ................................................................................................................. 31 
6.4.10. Aplicação Conjunta de Banco de Reguladores e Banco de Capacitores ................................... 31 
6.4.11. Automação da Rede de Média Tensão ....................................................................................... 32 
6.5 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO .................................................................................................. 32 
6.5.1. Transformadores de Distribuição................................................................................................. 32 
6.5.1.1. Localização dos Transformadores .......................................................................................... 32 
6.5.1.2. Potência Nominal dos Transformadores ................................................................................. 33 
6.5.1.3. Escolha do Número de Fases do Transformador.................................................................... 33 
6.5.1.4. Escolha da Potência Nominal do Transformador .................................................................... 33 
6.5.1.5. Potênciae Carregamento dos Transformadores a Serem Instalados .................................... 36 
6.5.2. Rede de Baixa Tensão ................................................................................................................ 37 
6.5.2.1. Condutores Padronizados ....................................................................................................... 37 
6.5.2.2. Níveis de Tensão ..................................................................................................................... 37 
6.5.3. Rede de Média Tensão ............................................................................................................... 38 
6.5.3.1. Condutores Padronizados ....................................................................................................... 38 
6.5.3.2. Escolha dos Condutores da Rede de Média Tensão .............................................................. 38 
6.5.3.3. Dimensionamento de Condutores ........................................................................................... 39 
6.5.3.4. Níveis de Tensão ..................................................................................................................... 39 
6.5.3.5. Queda de Tensão .................................................................................................................... 39 
6.5.4. Proteção e Seccionamento .......................................................................................................... 40 
6.5.4.1. Geral ........................................................................................................................................ 40 
6.5.4.2. Proteção de Transformadores ................................................................................................. 40 
6.5.4.3. Proteção da Rede de Média Tensão – Sobrecorrente ............................................................ 40 
6.5.4.4. Proteção da Rede de Média Tensão – Sobretensão .............................................................. 45 
6.5.4.5. Proteção de BT para Iluminação Pública ................................................................................ 46 
6.5.5. Identificador de Falha .................................................................................................................. 46 
6.6 ATERRAMENTO ............................................................................................................................. 46 
6.6.1. Condutores de Aterramento ........................................................................................................ 46 
6.6.2. Hastes de Aterramento ................................................................................................................ 46 
6.6.3. Aterramento na MT ...................................................................................................................... 46 
6.6.4. Aterramento na BT ...................................................................................................................... 46 
Instrução de Trabalho no.60 
Versão no.01 data: 02/03/2018 
 Assunto: Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão 
 
 
DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 3 
Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: - 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
6.6.5. Aterramento de Cercas ................................................................................................................ 47 
6.6.6. Aterramento em Rochas .............................................................................................................. 47 
6.6.7. Profundidade da Haste de Terra ................................................................................................. 47 
6.6.8. Conexões ..................................................................................................................................... 48 
6.6.9. Aterramento Temporário .............................................................................................................. 48 
6.6.9.1. Geral ........................................................................................................................................ 48 
6.6.9.2. Critério de Utilização do Aterramento Temporário .................................................................. 48 
6.7 DIMENSIONAMENTO MECÂNICO ................................................................................................ 48 
6.7.1. Escolha de Postes, Estruturas e Condutores .............................................................................. 49 
6.7.1.1. Postes ...................................................................................................................................... 49 
6.7.1.2. Engastamento de Postes ......................................................................................................... 49 
6.7.1.3. Determinação do Esforço Nominal dos Postes ....................................................................... 49 
6.7.1.4. Estruturas e Condutores .......................................................................................................... 49 
6.7.1.5. Emendas de Condutores ......................................................................................................... 50 
6.7.2. Estaiamento ................................................................................................................................. 50 
6.7.2.1. Geral ........................................................................................................................................ 50 
6.7.2.2. Tipos de Estai .......................................................................................................................... 51 
6.7.3. Travessias e Aproximações ......................................................................................................... 51 
6.7.3.1. Afastamento entre Redes ........................................................................................................ 51 
6.7.3.2. Sobre as Águas Navegáveis ou Não ....................................................................................... 52 
6.7.3.3. Sobre Rodovias ....................................................................................................................... 52 
6.7.3.4. Sobre Ferrovias ....................................................................................................................... 52 
6.8 PROJETO ........................................................................................................................................ 53 
6.8.1. Geral ............................................................................................................................................ 53 
6.8.2. Apresentação do Projeto ............................................................................................................. 53 
6.8.2.1. Identificação do Engenheiro Responsável .............................................................................. 54 
6.8.2.2. Memorial Descritivo ................................................................................................................. 54 
6.8.2.3. Documentação ......................................................................................................................... 54 
6.8.2.4. Planta da Rede ........................................................................................................................ 54 
6.8.2.5. Perfil planialtimétrico ................................................................................................................ 55 
6.8.2.6. Desenhos de Detalhes ............................................................................................................ 56 
6.8.3. Análise e Aceitação do Projeto .................................................................................................... 566.9 EXECUÇÃO E COMISSIONAMENTO DA OBRA ........................................................................... 56 
6.9.1. Limpeza da Faixa de Servidão .................................................................................................... 56 
6.9.2. Atualização das Plantas e Codificação de Postes e Estruturas .................................................. 57 
6.9.3. Fiscalização e Comissionamento ................................................................................................ 57 
6.9.4. Energização da Obra ................................................................................................................... 57 
7. ANEXOS .................................................................................................................................................. 58 
Anexo A - Formulário para Leitura de Transformador ................................................................................. 60 
Anexo A - Formulário para Leitura de Transformador (Conclusão) ............................................................ 62 
Instrução de Trabalho no.60 
Versão no.01 data: 02/03/2018 
 Assunto: Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão 
 
 
DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 4 
Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: - 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
Anexo B - Relatório de investigação Preliminar .......................................................................................... 63 
Anexo C - Orçamento Resumo ................................................................................................................... 65 
Anexo D - Cálculo de Queda de Tensão em BT ......................................................................................... 66 
Anexo E - Cálculo de Queda de Tensão em MT ......................................................................................... 68 
Anexo F - Termo de Servidão e Permissão de Passagem em Propriedade Rural ..................................... 70 
Anexo G - Termo de Autorização de Acesso a Rede de Distribuição de Energia Elétrica de 
Empreendimentos de Interesse Específico ................................................................................................. 72 
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO BRASIL 
Victor Balbontin Artus 
 
Instrução de Trabalho no.60 
Versão no.01 data: 02/03/2018 
 Assunto: Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão 
 
 
DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 5 
Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: - 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO 
O documento define requisitos mínimos necessários para elaboração de projetos de Redes de Distribuição 
Aéreas de Média e de Baixa Tensão do Sistema Elétrico da Enel Distribuição Ceará de modo a assegurar as 
condições técnicas, econômicas e de segurança necessárias ao adequado fornecimento de energia elétrica. 
Na concepção e elaboração do Projeto de Rede de Distribuição foi levado em consideração a necessidade 
de se oferecer aos consumidores da Enel Distribuição Ceará uma boa qualidade de energia e serviço dentro 
das exigências dos órgãos reguladores, de acordo com a legislação vigente e com a tecnologia mais 
avançada do Setor Elétrico. 
Foi dada especial atenção a segurança e estética de modo que a rede seja segura, tenha um bom aspecto 
visual e seja integrada com o meio ambiente de modo a minimizar o impacto com os locais onde for instalada. 
Estes critérios aplicam-se aos projetos de extensão, reforço, reforma e melhoria de Redes Aéreas de 
Distribuição de Média Tensão (13.800 Volts) e de Baixa Tensão (380/220 Volts) localizadas na área de 
concessão da Enel Distribuição Ceará. 
Este documento se aplica a Infraestruturas e Redes Brasil na Operação de Distribuição. 
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO 
Versão Data Descrição das mudanças 
1 02/03/2018 Emissão da instrução de trabalho 
 
 
3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO 
Responsável pela elaboração do documento: 
 Operação e Manutenção Brasil 
Responsável pela autorização do documento: 
 Qualidade de Processos. 
 
4. REFERÊNCIAS 
 PRODIST, Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional; 
 Resolução Normativa ANEEL Nº 414 de 09/09/2010, estabelece as condições gerais de 
fornecimento de energia elétrica de forma atualizada e consolidada. 
 NR 10, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. 
Instrução de Trabalho no.60 
Versão no.01 data: 02/03/2018 
 Assunto: Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão 
 
 
DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 6 
Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: - 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
 NBR 5422, Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica; 
 NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; 
 NBR 14165, Travessia Férrea – Travessia por linhas e redes de energia elétrica – requisitos; 
 NBR 15688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus. 
 Política 28, Critérios Técnicos de Desenvolvimento da Rede de AT e MT. 
 WKI-OMBR-MAT-18-0057-EDRJ Serviços de Topografia 
 WKI-OMBR-MAT-18-0248-INBR Utilização de Materiais em Linhas e Redes de Distribuição Aéreas 
de AT, MT e BT; 
 CNC-OMBR-MAT-18-0078-EDCE Empreendimentos Habitacionais para Fins Urbanos Destinados 
às Familias de Baixa Renda; 
 CNC-OMBR-MAT-18-0124-EDCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de 
Distribuição; 
 CNC-OMBR-MAT-18-0125-EDCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de 
Distribuição; 
 CNC-OMBR-MAT-18-0126-EDCE Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios de Múltiplas 
Unidades Consumidoras; 
 CNC-OMBR-MAT-18-0128-EDCE ornecimento de Energia Elétrica a Condomínios Horizontais, 
Desmembramentos e Loteamentos; 
 WKI-OMBR-MAT-18-0130-EDBR Fornecimento de Energia Elétrica para Iluminação Pública; 
 CNS-OMBR-MAT-18-0134-EDCE Instalações de Iluminação Pública; 
 CNS-OMBR-MAT-18-0135-EDBR Rede de Distribuição Aérea de Média Tensão; 
 CNS-OMBR-MAT-18-0137-EDCE Estruturas Especiais; 
 CNS-OMBR-MAT-18-0138-EDBR Rede DAT; 
 CNS-OMBR-MAT-18-0140-EDCE Rede Secundária de Distribuição Aérea 380 / 220 V; 
 WKI-OMBR-MAT-18-0062-EDCE Linha de Distribuição de Alta Tensão – LDAT Classe de Tensão 
72,5kV; 
 WKI-NDBR-DRJ-18-0014-EDRJ Construção de linhas aéreas de média e baixa tensão 
desernegizadas; 
 WKI-OMBR-OeM-18-0193-EDBR Supressão Vegetal na Faixa de Domínio de Redes de Alta Tensão 
 
Instrução de Trabalho no.60 
Versão no.01 data: 02/03/2018 
 Assunto: Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão 
 
 
DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 7 
Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: - 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
 
5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE 
Palavras Chaves Descrição 
Alimentador 
Rede de Distribuição de Média Tensão que se origina a partir da 
subestação para fornecer energia elétrica, diretamente ou por 
intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição e/ou 
consumidores. 
Área de Planejamento 
Área da Enel Distribuição Ceará responsável pelo planejamento 
expansão do sistema elétrico de AT e MT. 
Área de Projetos 
Área da Enel Distribuição Ceará responsável pela elaboração de 
projetos e orçamentos da rede de MT e BT. 
Área de Obras 
Área da Enel Distribuição Ceará responsável pela programação e 
execução de obras da rede de MT e BT. 
Atestado de Viabilidade Técnica 
Documento emitido pela Enel Distribuição Ceará que informa se o 
sistema elétrico de sua concessão é capaz de suprir a demanda 
estimada pelo interessado e que indica a necessidade ou não de 
execução de obras. 
Automação de Rede de MT 
Um sistema de automação da distribuição é uma combinação de 
subsistemasde automação que habilitam uma empresa 
concessionária a monitorar, coordenar e operar alguns ou todos os 
componentes do sistema elétrico em tempo real 
Baixa Tensão - BT 
Limite de tensão nominal até 1.000 V. No sistema elétrico da Enel 
Distribuição Ceará a tensão nominal de Baixa Tensão é de 127 V (fase-
neutro) ou 220 V (fase-fase). 
Cabo Coberto 
É um condutor coberto com material polimérico, resistente ao 
trilhamento elétrico e às intempéries. Não possui blindagem da 
isolação, portanto, não pode ser considerado cabo isolado. 
Cabo Multiplexado ou Pré-reunido 
 
É um cabo composto de vários condutores individualmente isolados e 
dispostos helicoidalmente formando um único conjunto, utilizando um 
condutor mensageiro que serve de neutro e de sustentação mecânica. 
Carga Instalada É a soma das potências nominais de todos os aparelhos, 
equipamentos e dispositivos instalados nas dependências das 
Instrução de Trabalho no.60 
Versão no.01 data: 02/03/2018 
 Assunto: Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão 
 
 
DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 8 
Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: - 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
unidades consumidoras, os quais, em qualquer tempo, podem 
consumir energia elétrica. 
Consumidor Grupo A 
Unidades consumidoras atendidas em tensão nominal de 11,95 e 13,8 
kV. 
Demanda Diversificada 
Demanda resultante da carga, tomada em conjunto, de um grupo de 
consumidores. 
Demanda Máxima Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado. 
Demanda Média 
Razão da quantidade de energia elétrica consumida durante um 
intervalo de tempo especificado, para esse intervalo 
Desmatamento 
Compreende o corte e retirada da vegetação que se encontra na faixa 
de passagem da rede de distribuição aérea a ser construída, com 
largura total de 7 m para rede de Média Tensão e de 3 m para rede de 
baixa tensão, observando o disposto no Desenho 001.04. 
Device Profile 
Documento que descreve as funções do protocolo de comunicação que 
foram implementadas no sistema e suas respectivas configurações. 
Faixa Livre 
Área do passeio, calçada, via ou rota destinada exclusivamente à 
circulação de pedestres. 
Faixa de Servidão 
Corresponde a faixa do terreno onde é localizada a rede de distribuição 
aérea, em toda a sua extensão e cuja largura é determinada pela 
classe de tensão e estruturas utilizadas. A faixa de servidão das redes 
rurais da Enel Distribuição Ceará corresponde a 3 m para redes de BT 
e 6 m para redes de MT, sendo 1,5 m e 3 m para cada lado do eixo das 
redes de BT e de MT respectivamente. Em casos excepcionais esta 
faixa pode ser alterada. Na área urbana, na maioria das situações, a 
faixa se confunde com o arruamento já definido, devendo no entanto, 
serem atendidas as prescrições mínimas de distância dos condutores 
aos obstáculos. 
Fator de Carga 
Razão entre a demanda média e a demanda máxima ocorrida no 
mesmo intervalo de tempo especificado 
Fator de Correção Sazonal 
Fator de correção da demanda diversificada dos consumidores 
residenciais e comerciais, com o objetivo de se excluir a possibilidade 
de que a demanda medida não corresponda à máxima anual. 
Instrução de Trabalho no.60 
Versão no.01 data: 02/03/2018 
 Assunto: Rede de Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão 
 
 
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Áreas de aplicação 
Perímetro: Brasil 
Função Apoio: - 
Função Serviço: - 
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes 
 
 
Fator de Demanda 
Razão entre a demanda máxima e a carga total instalada em um 
intervalo de tempo especificado. 
Fator de Diversidade 
Razão entre a soma das demandas máximas individuais de um 
conjunto de equipamentos elétricos ou instalações elétricas e a 
demanda máxima simultânea ocorrida no mesmo intervalo de tempo 
especifico. 
Fator de Potência 
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos 
quadrados das energias elétricas, ativa e reativa, consumidas num 
mesmo período especificado. 
Fator de Utilização 
Razão entre a máxima demanda verificada pela capacidade nominal 
de um sistema. 
Fator de Simultaneidade 
Razão entre a demanda simultânea máxima de um conjunto de 
equipamentos ou instalações elétricas e a soma das demandas 
máximas individuais ocorridas no mesmo intervalo de tempo 
especificado. 
GOM.Net 
Sistema desenvolvido pela equipe de Redesenho de Processos da 
Diretoria Técnica, juntamente com as Gerências de Distribuição e 
Synapsis, com a participação de empresas parceiras. O sistema 
possibilita o acompanhamento das atividades dos processos de 
projetos e obras de distribuição, desde a gestão estratégica até as 
atividades de cada projetista, turma de construção e fiscais de obras. 
O sistema está centrado na comunicação entre a concessionária e 
suas diversas empresas parceiras, prestadoras de serviços de 
projetos, execução e fiscalização de obras. Toda a comunicação é 
realizada por meio da intranet e GPRS, com o uso de Palm Top pelas 
equipes de campo. 
Mapa Chave 
É a planta planimétrica da área a ser atendida, reduzida para a escala 
1:5000. 
Média Tensão - MT 
Limite de classe de tensão maior que 1000V e menor ou igual a 36,2 
kV. No sistema elétrico da Enel Distribuição Ceará a tensão nominal 
de MT é de 11,95 e 13,8 kV entre fases. 
Núcleo Populacional Rural 
São aglomerados populacionais com número inferior a 20 unidades de 
construção, ocupando uma área contínua, formando ou não 
arruamentos regulares. 
PCS Parâmetro estrutural crítico de alimentadores de média tensão, que 
quantifica o risco relacionado com a impossibilidade de uma 
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restauração do fornecimento, em uma parcela importante do 
alimentador (radial) em termos de extensão e clientes. 
Perfil Planialtimétrico 
Representação planialtimétrica do terreno da área específica do 
projeto de uma Rede de Distribuição Aérea Rural. 
Ponto de Ligação 
Planta Cadastral 
É uma planta na escala 1:1000 contendo todos os detalhes físicos e 
elétricos necessários ao cálculo do projeto da rede de distribuição. 
Planta de Situação 
É um desenho em escala adequada, com indicação do norte magnético 
e de pontos de referência que permitam identificar o local de 
construção, ampliação ou reformada a Rede de Distribuição. Esta 
planta deve apresentar pelo menos um ponto da rede da Enel 
Distribuição Ceará. 
Ponto Elétrico 
Código alfanumérico para identificação de equipamentos de proteção, 
regulação, seccionalização e transformação, instalados rede de 
distribuição de média tensão, identificados por 2 letras e 5 ou 6 
números onde as letras indicam o município e os números o ponto, 
exemplo: NI 30486, indica um ponto elétrico no município de Niterói. 
Os pontos de entrega de clientes classe A também são identificados 
por 2 letras e 4 números. Esta numeração é inserida pelo Pólo 
Operacional. 
Projeto de Extensão 
Obras decorrentes de projetos que dão origem a novas redes ou 
crescimento das redes existentes para atendimento a novas cargas 
elétricas. 
Ressalta-se que as obras de extensão caracterizam-se por terem 
fundamentalmente a finalidade de atender a novas cargas. 
A construção de novos trechos para interligações de alimentadores ou 
com outras finalidades de natureza operacional, não se considera 
como extensão. 
Projeto de Reforço 
São obras que atuam sobre as instalações existentes com a finalidade 
exclusiva de aumentar sua capacidade, para que o componente não 
fique sujeito a um carregamento superior ao seu limite físico. 
Ex: Troca ou adição de novos transformadores, troca de condutores,troca de equipamentos; em todos os casos por esgotamento das suas 
capacidades. 
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Projeto de Reforma 
São obras que atuam sobre as instalações existentes, com a finalidade 
exclusiva de melhorar as suas condições físicas, por razões de 
segurança, estética ou padronização. 
Ex: Remanejamento de linhas e redes, troca de componentes 
deteriorados, troca de equipamentos defeituosos. 
Projeto de Melhoria 
São obras que se caracterizam por modificações nas instalações 
existentes ou construção de novos trechos com a finalidade de se obter 
condições operacionais mais vantajosas. 
Estas condições tanto envolvem aquelas de natureza elétrica 
(continuidade, confiabilidade, regulação de tensão, perdas) como de 
natureza econômica (custo operacional, energia não suprida etc.) 
Ex: Interligações para manobras, instalação de reguladores de tensão, 
bancos de capacitores, seccionadores. 
Ramal de Alimentador 
Componente de um Alimentador de Distribuição que deriva 
diretamente de um tronco de alimentador. 
Ramal de Ligação 
É o trecho do circuito aéreo compreendido entre a Rede de Distribuição 
de MT ou de BT da Enel Distribuição Ceará e o ponto de entrega. 
Rede de Distribuição Aérea Urbana - 
RDU 
É a parte integrante do Sistema de Distribuição implantado dentro do 
perímetro urbano das cidades, distritos, vilas e povoados. 
Rede de Distribuição Aérea Rural – 
RDR 
É um conjunto de linhas elétricas, com os equipamentos e materiais 
diretamente associados, destinado à distribuição rural de energia 
elétrica. 
Rede de Média Tensão 
Rede de Distribuição que fornece energia elétrica aos transformadores, 
unidades consumidoras de MT e/ou pontos de entrega sob a mesma 
tensão primária nominal. 
Rede de Baixa Tensão 
Rede de Distribuição com origem no secundário dos transformadores 
de distribuição até os pontos de ligação dos diversos consumidores de 
BT 
Sistema de Distribuição 
É a parte do sistema de potência destinado ao transporte de energia 
elétrica, em média ou baixa tensão a partir do barramento secundário 
de uma subestação (onde termina a transmissão ou subtransmissão), 
até os pontos de consumo. 
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SCADA 
Sistema de supervisão e controle que permite ao Centro de Controle 
do Sistema realizar comandos e monitorar equipamentos e suas 
respectivas grandezas elétricas remotamente. 
Sobrecarga 
Incremento de carga adicional sobre o valor nominal, que pode ser 
imposto a um determinado equipamento ou circuito. 
Tronco Alimentador 
Componente de um alimentador de distribuição que transporta a 
parcela principal da carga total. 
Unidade Consumidora Nível “A” – 
Baixíssima Renda 
Unidade consumidora de pequeno porte onde o consumo 
predominante seja o de iluminação interior, incluindo neste nível os 
consumidores de baixa renda. 
Unidade Consumidora Nível “B”- 
Baixa Renda 
Unidade consumidora pertencente a consumidor de classe média, com 
utilização de aparelhos eletrodomésticos convencionais 
Unidade Consumidora Nível “C”- 
Renda Média 
Unidade consumidora pertencente a consumidor de classe média alta, 
com carga de iluminação significativa, aparelhos de ar condicionado, 
chuveiros elétricos etc. 
Unidade Consumidora Nível “D”- 
Renda Média Alta 
Unidade consumidora pertencente a consumidor de classe alta, onde 
haja abundância de iluminação interna e externa, utilização de 
pequenas centrais de refrigeração ambiental e outros serviços 
domésticos significativos. 
Unidade de Conservação 
São áreas naturais protegidas que possuem características naturais 
relevantes, com objetivos de conservar a biodiversidade e outros 
atributos naturais nelas contidos, com o mínimo de impacto. Elas são 
criadas para garantir a manutenção da biodiversidade e do equilíbrio 
ecológico, bem como proteger locais de grande beleza cênica, como 
serras, dunas, e cachoeiras 
Zonas de Corrosão Salina 
As áreas de corrosão são classificadas de acordo com a proximidade 
da orla marítima em área de poluição leve, média e pesada e suas 
localizações estão definidas na WKI-OMBR-MAT-18-0248-INBR 
Utilização de Materiais em Linhas e Redes de Distribuição Aéreas de 
AT, MT e BT. 
– Área Classe A: área que se caracteriza por uma poluição moderada 
ou desprezível, sendo identificada como classe de poluição muito 
leve ou leve; 
– Área Classe B: área que se caracteriza por uma poluição mediana, 
sendo identificada como classe de poluição média; 
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– Área Classe C: área que se caracteriza por um poluição pesada, 
sendo identificada como classe de poluição pesada ou muito 
pesada. 
 
6. DESCRIÇÃO 
6.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA ELÉTRICO 
O sistema elétrico de distribuição da Enel Distribuição Ceará é constituído basicamente por redes de 
distribuição de MT a 3 (três) fios, transformadores de distribuição delta-estrela com neutro aterrado e redes 
de distribuição de BT a 4 (quatro) fios, sendo 3 (três) fases e 1 (um) neutro. 
A tensão nominal das redes de distribuição de MT é de 13.800 Volts entre fases e 13.800/ Volts fase-terra. 
A tensão nominal das redes de distribuição de BT é de 380 Volts entre fases e 220 Volts fase-neutro, 
conforme Figura 1. Demais características são apresentadas na Tabela 1 e na Figura 1. 
 Tabela 1: Características Gerais do Sistema Elétrico da Enel Distribuição Ceará 
Características Enel Distribuição Ceará 
Frequência 60 Hz 
Nº de Fases 3 
Classe de Agressividade Ambiental (NBR 6118) NOTA 1 
Categoria de Corrosividade da Atmosfera (NBR 14643) NOTA 1 
Sistema de Média Tensão (3 fios) 
- Tensão Nominal 13,8 kV 
- Tensão Máxima de Operação 15 kV 
- Nível Básico de Isolamento na Subestação 110 kV 
- Nível Básico de Isolamento no Sistema de Distribuição 95 kV 
- 
Capacidade de Interrupção Simétrica dos Equipamentos de 
Disjunção 
16 kA 
Sistema de Baixa Tensão (dyn1) 
- Tensão do Sistema Trifásico 380 V 
- Tensão do Sistema Monofásico 220 V 
Transformador de Corrente para Proteção 
- Corrente Secundária 1/5 A 
- Fator de Sobrecorrente 20 
- Classe de Exatidão e Tensão Máxima do Enrolamento Secundário 10B200 
Transformador de Potencial para Proteção 
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- Relação do Transformador de Potencial (MT) 
13.800/3 - 115/115/3 V 
Enrolamento secundário com derivação. 
NOTA 1: Indicado pela WKI-OMBR-MAT-18-0248-INBR Utilização de Materiais em Linhas e Redes de 
Distribuição Aéreas de AT, MT e BT. 
 
 
Rede de Distribuição de MT 
Tensão nominal: 
- Fase-Fase: 13.800 Volts 
- Fase-Neutro: 
3
13.800 
 Transformador de Distribuição 
Rede de Distribuição de BT 
Tensão nominal: 
- Fase-Fase: 380 Volts 
- Fase-Neutro: 220 Volts 
Figura 1: Representação Básica do Sistema de Distribuição de MT e BT da Enel Distribuição Ceará 
 
 
6.2 DISPOSIÇÕES GERAIS 
6.2.1. Localização das Linhas de Distribuiçãode MT e BT 
6.2.1.1. As redes aéreas de distribuição de MT e BT devem ser instaladas em domínio público. 
6.2.1.2. É necessária a assinatura do Termo de Servidão e Permissão de Passagem em Propriedade Rural 
do Anexo F quando, em áreas rurais, não seja possível atender o item 6.2.1.1 e seja necessária a 
construção de redes aéreas de distribuição em terrenos particulares. 
6.2.1.3. As redes aéreas de distribuição de MT e BT podem ser construídas dentro dos limites 
dos prédios de múltiplas unidades de consumo ou dos condomínios fechados, deste que 
atendam respectivamente a CNC-OMBR-MAT-18-0126-EDCE Fornecimento de Energia 
Elétrica a Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras e NT-005 Fornecimento de 
Energia Elétrica a Condomínios Horizontais, Desmembramentos e Loteamentos. 
6.2.1.4. Em todos os casos descritos nas alíneas acima, as redes de distribuição devem ser construídas em 
locais que permitam à Enel Distribuição Ceará o livre acesso. 
6.2.2. Cerca Eletrificada Rural 
6.2.2.1. Finalidade da Cerca Eletrificada 
Quanto a finalidade da cerca eletrificada devem ser observados os seguintes itens: 
a) a finalidade da cerca eletrificada é manter animais confinados em uma determinada área ou proteger 
propriedades contra o acesso de animais domésticos e selvagens; 
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b) em nenhuma hipótese deve ser usada para proteger a propriedade contra pessoas; 
c) a cerca eletrificada deve ser projetada por profissionais especializados e construída por empresa idônea, 
que possa dar garantia, assistência técnica e orientações quanto à operação do equipamento; 
d) o proprietário é responsável por qualquer anormalidade ou acidente que venha ocorrer na cerca eletrificada 
e com as pessoas e animais que possam vir a se acidentar. 
6.2.2.2. Recomendações de Segurança 
Quanto à segurança da cerca eletrificada devem ser observadas as seguintes recomendações: 
a) a cerca deve ser alimentada por meio de um eletrificador e não pode, em nenhuma hipótese, ser 
eletrificada com energia diretamente da rede elétrica; 
b) nas aproximações ou cruzamentos da rede elétrica sobre cercas eletrificadas devem ser adotados os 
seguintes procedimentos: 
– cercas paralelas devem ficar a uma distância mínima de 30 m do eixo da rede elétrica; 
– nos casos onde for necessário cruzar a rede elétrica sobre a cerca eletrificada devem ser colocados 
dois condutores de proteção paralelos acima da cerca, para evitar que em caso de ruptura do condutor 
da rede este venha a cair sobre a cerca eletrificada; 
– os dois (dois) condutores de proteção devem ter 60 m de comprimento, sendo 30 m para cada lado da 
rede, devendo ser aterrados nas duas extremidades, conforme Desenho 001.09. 
na utilização de cercas eletrificadas deve ser observado: 
– devem ser fixadas placas a cada 50 m, com os dizeres: “CERCA ELETRIFICADA”; 
– independente da sinalização, deve ser informado as pessoas da localidade sobre a existência da cerca 
eletrificada; 
– é necessária a manutenção periódica da cerca. 
 
6.2.3. Simbologia de Projeto 
Deve ser adotada a simbologia de projeto apresentada no Desenho 001.19. 
6.2.4. Materiais Utilizados 
Devem ser utilizados exclusivamente os materiais e equipamentos padronizados no Padrão de Material e nas 
especificações técnicas em vigor na Enel Distribuição Ceará. A instalação dos materiais e equipamentos deve 
seguir o critério de grau de corrosão estabelecido na WKI-OMBR-MAT-18-0248-INBR Utilização de Materiais 
em Linhas e Redes de Distribuição Aéreas de AT, MT e BT. 
Devem ser utilizadas as estruturas padronizadas nos padrões de estruturas: CNS-OMBR-MAT-18-0134-
EDCE Instalações de Iluminação Pública, CNS-OMBR-MAT-18-0135-EDBR Rede de Distribuição Aérea de 
Média Tensão, CNS-OMBR-MAT-18-0137-EDCE Estruturas Especiais, CNS-OMBR-MAT-18-0138-EDBR 
Rede DAT e CNS-OMBR-MAT-18-0140-EDCE Rede Secundária de Distribuição Aérea 380 / 220 V. 
6.3 PLANEJAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO 
6.3.1. Planejamento das Obras 
Todas as obras de redes de distribuição de MT e BT devem ser precedidas de um adequado planejamento, 
antes de seu projeto e construção, devendo ser realizado pela área de planejamento ou área responsável 
pelo projeto de MT e BT, de acordo com o porte da obra. A área responsável pelo projeto de MT e BT deve 
fazer o planejamento da rede de acordo com as recomendações contidas neste documento. Em casos 
excepcionais, a área de planejamento pode adotar outros critérios não relacionados neste documento. 
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Deve ser observada também a Política n°28, que define os critérios gerais para o desenvolvimento e os limites 
de confiabilidade necessários para a identificação de pontos críticos em redes de distribuição de média e 
baixa tensão. 
6.3.2. Tipos de obras a serem planejadas e/ou analisadas pela Área de Planejamento 
Deve ser feito o planejamento e emitido o respectivo Atestado de Viabilidade Técnica – AVT, para as seguintes 
situações: 
a) obras de atendimento a consumidores individuais do Grupo A ou empreendimentos que se enquadrem nos 
critérios para solicitação de atestado de viabilidade técnica definido nas normas técnicas: NT-C 002, NT-
C 003 e NT-C 005; 
b) redes de distribuição de MT aérea com extensão total superior a 10 km ou com potência instalada 
(capacidade de transformação) a partir de 150 kVA no interior e 300 kVA em Fortaleza; 
c) obras de redes subterrâneas que interfiram na rede existente da Enel Distribuição Ceará ou outras obras 
consideradas especiais; 
d) com cargas que possam causar perturbações no sistema ou cargas muito sensíveis a variações de tensão, 
independente da potência; 
e) obras cujo o cálculo do PCS for superior a 2.000, para definição do dispositivo de proteção, com base em 
estudos da Área de Proteção.Tipos de obras a serem planejadas pela área responsável pelo projeto 
de MT e BT 
6.3.3. Tipos de Obras a serem Planejadas pela Área Responsável pelo Projeto de MT e BT 
As obras que não se enquadrem no item 6.3.2 devem ter um planejamento básico efetuado pela área 
responsável pelo projeto de MT e BT, com o objetivo de que a rede seja construída com mínimo 
dimensionamento técnico possível e menor custo global. 
6.3.4. Critérios de Mínimo Dimensionamento Técnico Possível e Menor Custo Global 
6.3.4.1. O projeto elaborado deve considerar os critérios de mínimo dimensionamento técnico possível e 
menor custo global, conforme as normas e padrões disponibilizados pela Enel Distribuição Ceará, 
assim como daquelas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, naquilo que couber e não dispuser 
contrariamente à regulamentação da ANEEL. 
6.3.4.2. Os projetos de rede de distribuição devem levar em consideração para atendimento ao fornecimento 
de energia elétrica os materiais, equipamentos, padrões de estruturas, tipo de rede que possuam 
especificações técnicas mínimas que propiciem ao solicitante qualidade adequada ao uso da energia 
elétrica. Deve-se ainda observar o que se segue: 
a) o mínimo dimensionamento técnico deve contemplar obras estritamente necessárias para o 
atendimento a unidade consumidora; 
b) somente deve ser permitida a inclusão de obras não relacionadas ao atendimento (com finalidade 
do aproveitamento do tempo de execução de obra), quando for possível a segregação destes custos 
de forma a não interferir onerosamente para o solicitante; 
c) independente da forma como o solicitante requereu seu atendimento, o projeto inicial deveser 
elaborado e apresentado com mínimo dimensionamento técnico e mínimo custo global; 
d) para atendimento através de Micro-Sistema Isolado de Geração e Distribuição de Energia Elétrica - 
MIGDI ou Sistema Individual de Geração de Energia Elétrica com Fonte Intermitente - SIGFI, devem 
ser observados os critérios de mínimo dimensionamento técnico e mínimo custo global descritos na 
legislação pertinente. 
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6.4 PROJETO DA REDE 
6.4.1. Geral 
A elaboração do projeto deve abranger as seguintes etapas: 
– planejamento básico; 
– cálculo elétrico; 
– cálculo mecânico; 
– apresentação do projeto. 
6.4.2. Planejamento Básico 
6.4.2.1. Planejamento Básico da Rede 
O planejamento básico da rede deve ser efetuado pela área responsável pelo projeto e consiste na 
determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido. Este planejamento deve permitir um desenvolvimento 
progressivo da rede dentro da expectativa de crescimento da localidade a ser atendida. 
O planejamento básico deve seguir as etapas: 
a) devem ser obtidas plantas de situação da localidade ou área em estudo, através de plantas já existentes 
ou através de um novo levantamento topográfico ou aerofotogramétrico. Nesta etapa devem ser solicitados 
a Prefeitura mapas ou plano diretor da localidade ou área de estudo para facilitar a elaboração da plantas 
de situação; 
b) o levantamento topográfico é necessário para projetos com extensão a partir de 3.000 m ou o terreno for 
acidentado ou sinuoso ou quando a vegetação não permita a averiguação do terreno; 
c) deve ser realizado um levantamento em campo para complementar ou corrigir as informações obtidas na 
planta cadastral. 
6.4.2.2. Obtenção de Dados Preliminares 
Devem ser levantados os aspectos peculiares da área em estudo, observando-se: 
a) grau de urbanização da área; 
b) características das edificações; 
c) arborização das ruas; 
d) dimensões dos lotes; 
e) tendências regionais; 
f) comparação com áreas semelhantes que tenham dados de carga e taxa de crescimento conhecidas; 
g) planos diretores governamentais e dos órgãos de meio ambiente para a área; 
h) levantamento da carga; 
i) previsão da taxa de crescimento da carga; 
j) aquisição das plantas, mapas e projetos aprovados; 
k) classificação da área quanto ao grau de agressividade salina conforme documento técnico normativo. 
6.4.2.3. Aproximação de Aeroportos e Helipontos 
Para projeto e construção de rede nas proximidades de aeroportos, campos de pouso e helipontos, é 
necessária uma Consulta Técnica ao órgão responsável, pertencente ao Comando da Aeronáutica. 
Posteriormente deve ser solicitada a este mesmo órgão uma Licença para Projeto e Construção da Obra, 
devendo ser observadas as distâncias mínimas de segurança apresentadas nos desenhos 001.17 e 001.18. 
6.4.2.4. Traçado da Rede Aérea Rural 
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No traçado da rede aérea rural devem ser observadas as recomendações citadas nos itens 6.4.2.4.1 a 
6.4.2.4.5, procurando atender, no mínimo, 3 (três) dessas recomendações. 
6.4.2.4.1. Menor Distância 
A rede deve preferencialmente seguir estradas, quando aplicável. Caso não seja possível este traçado, deve-
se percorrer as menores distâncias, desviar de áreas de plantios, construções, rios, lagos e outros obstáculos, 
visando obter uma rede com um menor custo e menor impacto sobre o meio ambiente. 
6.4.2.4.2. Apoio Rodoviário e Facilidade de Acesso 
A rede deve ser projetada próxima a estradas e locais de fácil acesso, para facilitar sua construção e 
manutenção, devendo-se restringir ao mínimo possível as travessias sobre rodovias, ferrovias, gasodutos, 
etc. 
6.4.2.4.3. Maior Número de Consumidores 
O traçado deve procurar áreas com maior número de consumidores e áreas com cargas mais significativas. 
6.4.2.4.4. Melhor Suporte Elétrico 
Deve ser verificado qual o alimentador mais adequado para derivar a nova rede, obedecendo aos estudos do 
planejamento para a área. 
6.4.2.4.5. Traçado / Tipos de Obstáculos 
O traçado deve contornar os seguintes tipos de obstáculos: 
a) picos elevados de montanhas e serras: quando for inevitável cruzar áreas montanhosas, deve-se 
procurar locais de menor altura e buscar sempre o traçado das curvas de nível do terreno. Devem ser 
escolhidos locais onde a rede cause menor impacto visual com o meio ambiente; 
b) terrenos muito acidentados: deve-se evitar terrenos muito acidentados, para não ser necessária a 
utilização de estruturas especiais e facilitar a construção, operação e manutenção; 
c) áreas de reflorestamento; 
d) mato denso: as áreas de mato denso devem ser contornadas a fim de se evitar desmatamentos e 
impacto ambiental; 
e) pomares: implantar postes, de preferência fora das áreas de cultivo, procurando situá-los nas divisas 
dos terrenos; 
f) lagos, lagoas, represas e açudes; 
g) locais impróprios para implantação de postes, tais como terrenos pantanosos, terrenos sujeitos a 
alagamentos, marés ou erosão; 
h) terrenos com inclinação transversal superior a 50%; 
i) locais com alto índice de poluição atmosférica; 
j) locais onde normalmente são detonados explosivos; 
k) loteamentos: nos casos em que forçosamente o traçado tenha que atravessar loteamentos, devem 
ser aproveitados os arruamentos a fim de se evitar possíveis indenizações, devendo a rede ser 
construída em padrão urbano; 
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l) edificações e benfeitorias em geral: não devem ser feitas travessias sobre edificações, procurando 
sempre contorná-las, a fim de evitar desapropriações; 
m) aeródromos, campos de pouso e helipontos: caso seja necessário passar próximo a aeródromos, 
campos de pouso e helipontos devem ser observadas as recomendações constantes nos desenhos 
001.17 e 001.18; 
n) deve-se evitar áreas de Unidades de Conservação ambiental. Quando não for possível, deve ser 
realizado um estudo individual para se encontrar uma solução que cumpra a legislação e equilibre os 
fatores técnico, econômico e de integração com o meio ambiente. Neste caso, deve ser anexado ao 
projeto uma cópia da Licença Prévia emitida pelo órgão de controle do meio ambiente nos locais de 
grande beleza cênica, como serras, dunas, e cachoeiras (Ex: Guaramiranga, Jericoacoara, Parque 
de Ubajara, etc.). É importante lembrar que a Licença Prévia não autoriza o início das obras e nem o 
de qualquer outro tipo de atividade. Deve ser observada a necessidade da emissão da Licença de 
Construção e a Licença de Operação e Manutenção; 
o) áreas de riqueza paisagística: deve-se evitar zonas que mesmo não sendo consideradas de 
preservação ambiental, mas que por sua riqueza e singularidade paisagística ou por sua relevância 
histórica (parques naturais, monumentos históricos e artísticos, topo de montanhas, zonas turísticas, 
etc.) devem ser protegidas contra elementos que distorçam sua visão e diminuam seu valor natural. 
6.4.2.5. Traçado de Redes Urbanas 
6.4.2.5.1. Rede de Baixa Tensão 
As diretrizes básicas que devem orientar na elaboração do traçado da rede aérea urbana de baixa tensão 
são: 
a) deve-se evitar o traçado em frente a igrejas, paisagens e monumentos históricosde forma a não interferir 
com o seu visual; 
b) deve ser localizado no lado da rua com menor arborização. Nas ruas onde não haja arborização optar pelo 
lado da sombra; 
c) deve-se procurar localizar a rede sempre de um mesmo lado da rua, evitando o traçado em zig-zag e 
voltas desnecessárias, sem prejuízo das alíneas “a” e “b”; 
d) deve ser localizado, de preferência, no lado da rua em que não haja galerias de águas pluviais, esgotos, 
construção com sacadas, ou outros obstáculos que possam interferir na construção da mesma; 
e) não cruzar em nenhuma hipótese o terreno particular, com exceção dos casos previstos no item 6.2.1.3; 
f) se possível, evitar ruas e avenidas com tráfego intenso de veículos; 
g) não cruzar praças e outras áreas de lazer, sempre que possível; 
h) evitar a proximidade de sacadas, janelas e marquises, mesmo respeitadas as distâncias de segurança. 
6.4.2.5.2. Rede de Média Tensão 
Para o traçado de alimentadores e seus ramais nas redes urbanas, devem ser seguidos os princípios definidos 
no item 6.4.2.5.1 além dos prescritos abaixo: 
a) o caminhamento dos alimentadores deve favorecer a expansão do sistema, obedecendo a modelos 
propostos pelo planejamento; 
b) procurar sempre utilizar arruamentos já definidos, se possível, com meio-fio; 
c) evitar ângulos desnecessários; 
d) acompanhar a distribuição das cargas, levar em conta as suas previsões de crescimento e procurar atribuir 
a cada alimentador áreas de dimensões semelhantes; 
e) procurar equilibrar a demanda entre os alimentadores; 
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f) evitar trechos paralelos do mesmo alimentador em uma via; 
g) evitar circuitos duplos; 
h) procurar ruas que ofereçam facilidades de derivação dos ramais de alimentadores; 
i) evitar ruas e avenidas de orla marítima. Procurar projetar troncos de alimentadores nas ruas e avenidas 
paralelas a orla; 
j) não cruzar terrenos particulares; 
k) considerar o máximo aproveitamento da rede existente nos projetos de reforma; 
l) os ramais devem ser, sempre que possível, dirigidos em sentido paralelo uns aos outros em ruas 
diferentes, orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para a área por eles servidos. 
6.4.2.6. Locação da Posteação 
6.4.2.6.1. Geral 
Após a definição dos traçados das redes de MT e de BT, da seção dos condutores e da posição dos 
equipamentos de proteção e manobra, devem ser locados em planta os postes necessários obedecendo aos 
critérios básicos dos itens 6.4.2.6.2 e 6.4.2.6.3. 
6.4.2.6.2. Posteação em Rede de Distribuição Rural 
Quanto a locação dos postes em rede rural, deve-se observar alguns fatores, como se segue: 
a) os postes de transformadores devem estar situados no centro de carga; 
b) devem ser verificados os pontos de derivações de ramais; 
c) devem ser localizados em pontos de fácil acesso; 
d) deve-se evitar cruzamento de ferrovias e rodovias. 
6.4.2.6.3. Posteação em Rede de Distribuição Urbana 
Quanto à locação dos postes em rede urbana, deve-se observar alguns fatores, conforme a seguir: 
a) os postes não devem ser locados em frente à entrada de garagens e guias rebaixados (meio fio); evitar 
sempre que possível, a locação dos mesmos em frente a anúncios luminosos, marquises e sacadas; 
b) projetar sempre que possível vãos de 35 m a 45 m; 
c) onde existir somente rede de MT com condutores nus, podem ser utilizados inicialmente vãos de 70 m 
a 80 m, prevendo-se futuras intercalações de postes; 
d) as redes aéreas compactas de MT com condutores protegidos, projetadas em casos excepcionais, devem 
utilizar vãos com comprimento de até 40 m. Vãos com comprimentos superiores necessitam de análise 
criteriosa dos esforços; 
e) locar a posteação sempre na divisa dos lotes, edificações etc., sempre junto ao meio fio, pelo lado do 
passeio, a 20 cm do meio fio, de modo que a faixa livre mínima seja de 1,20m ou outro valor indicado no 
plano de zoneamento, código de obras e postura, plano diretor, lei de uso de ocupação do solo do 
município ou quaisquer documentos oficiais que racionalizem o uso do solo. No caso de loteamentos que 
não possuam meio fio ou o passeio seja inferior a 1,90m (1,20 livre + 0,2m para meio fio + 0,5m da base 
poste) não é possível a aprovação do projeto; 
f) a fim de se obter uma distância maior para marquises, sacadas e anúncios luminosos, recomenda-se o 
uso de afastadores para redes de BT, e utilização de cruzetas do tipo meio-beco, beco ou estrutura de 
afastamento para redes de MT; 
g) locar os postes visando atender também o projeto de iluminação pública; 
h) em ruas com largura até 20 m, incluindo-se os passeios, os postes devem ser locados sempre de um 
mesmo lado (locação unilateral) observando, se for o caso, a sequência da rede existente; 
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i) quando não houver posteação, deve ser avaliado qual o lado mais favorável para implantação da rede, 
considerando o lado menos arborizado e que tenha maior número de edificações, o que deve acarretar 
menos execução de travessias de ramais de ligação. Deve-se observar, no entanto, que os postes devem 
ser locados de forma que permita atender aos consumidores com o ramal de ligação com comprimento 
máximo de 30 m, quando não existir poste auxiliar (7m). Na existência de poste auxiliar o ramal de ligação 
pode ter comprimento máximo de 40 m. Caso isto não seja possível, podem ser utilizadas duas alternativas 
de projeto que devem depender das circunstâncias físicas locais: 
– conservar a posteação unilateral diminuindo os espaçamentos entre estes; 
– projetar posteação bilateral alternada. 
j) ruas com larguras compreendidas entre 20 m e 30 m, incluindo-se os passeios, podem ter posteação 
bilateral alternada, ou seja, esta deve ser projetada com os postes na metade do vão da posteação 
contrária, conforme Desenho 001.12; 
k) ruas com larguras superiores a 30 m, incluindo-se os passeios, podem ter posteação bilateral frontal, 
conforme Desenho 001.12; 
l) independente da largura da rua, deve ser projetada posteação bilateral, quando houver necessidade da 
instalação de 2 (dois) alimentadores, dando-se preferência a esta solução do que a alternativa de projetar 
circuito duplo; 
m) pode ser utilizada também a posteação bilateral para atender aos níveis de iluminação do projeto de 
iluminação pública. Neste caso, o arranjo deve ser do tipo posteação bilateral frontal; 
n) evitar o uso de postes em esquinas, principalmente em ruas estreitas, inferiores a 10 m, e sujeitas a trânsito 
intenso de veículos. No caso de reforma é permitida a locação de postes em esquinas, desde que se 
mantenha o alinhamento dos mesmos; 
o) os cruzamentos e derivações em esquinas, para redes congestionadas ou para atender o uso 
compartilhado de postes com as redes de telecomunicação podem ser feitos com a implantação de 2 
(dois) ou 3 (três) postes e de modo conveniente para que sejam mantidos os afastamentos mínimos de 
condutores e que não haja cruzamento em terrenos particulares, conforme Desenho 001.11. 
p) os postes utilizados em esquinas em estruturas tangentes de MT ou BT devem possuir esforços mínimos 
de 300 daN. 
6.4.2.7. Plantas 
6.4.2.7.1. Geral 
Devem ser obtidas plantas cadastrais da localidade ou área em estudo, através de cópias de plantas já 
existentes, confiáveis e atualizadas ou através de um novo levantamento topográfico ou imagens de satélites. 
6.4.2.7.2. Planta de Situação 
Nesta planta deve constar traçadodas ruas, avenidas ou rodovias, indicação do norte magnético e outros 
pontos de referência significativos, que permitam identificar o local onde deve ser construída, reformada ou 
ampliada a rede de distribuição, em desenho com escala adequada. Nas obras localizadas no interior do 
Estado e Região Metropolitana indicar também, município, localidade, estradas de acesso, a subestação e o 
alimentador de onde deriva a rede e os códigos do CSI (Controle do Sistema do Interior) das estruturas 
locadas antes e depois da derivação. Nas obras localizadas em Fortaleza indicar a subestação e o alimentador 
de onde deriva a rede e os códigos do CSC (Controle do Sistema da Capital) das estruturas locadas antes e 
depois da derivação. 
6.4.2.7.3. Mapa Chave 
O mapa-chave deve ser utilizado para traçar o circuito em MT e BT e locar os transformadores, tendo como 
finalidade, dar uma visão geral da rede elétrica. 
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Deve conter representação planialtimétrica, a orientação do Norte Magnético, detalhamento do ponto de 
derivação (indicando o nome do alimentador existente, poste, estrutura e ângulo). 
Em áreas rurais deve indicar a diretriz da RDR, assinalar em graus os pontos de deflexão e saída dos ramais, 
todas as edificações que representem ou não pontos de carga, com a numeração correspondente, indicação 
das redes de MT e de BT, representar os transformadores em simbologia de projeto padronizada no Desenho 
001.19, além de todos os acidentes referidos no item 8.2.7.7. 
O mapa chave deve conter ainda um quadro resumo que mostre, por prancha, a extensão dos circuitos 
primário e secundário, a quantidade de transformadores e a potência total instalada e a quantidade de 
unidades consumidoras atendidas. 
O desenho do mapa chave deve ser feito por processo computacional podendo ser aceito, na escala 1:5.000. 
Ver exemplo no Desenho 001.15. 
6.4.2.7.4. Planta Cadastral 
A planta cadastral deve ser elaborada conforme padrão ABNT, e nela deve constar: 
a) traçado das ruas e avenidas; 
b) nome das ruas, avenidas e praças; 
c) indicação das edificações, destacando as igrejas, cemitérios, colégios, indústrias, etc.; 
d) situação física das ruas, de preferência com definição de calçamento existente, meios fios e outras 
benfeitorias; 
e) acidentes topográficos e obstáculos mais destacados que poderão influenciar na escolha do melhor 
traçado da rede, tais como: pontes, viadutos, ferrovias, rios, canais, galerias, sacadas de edifícios, 
marquises etc.; 
f) detalhes da rede de distribuição existente, destacando-se: 
– posteação: altura, resistência mecânica e estrutura utilizada; 
– condutores: natureza e bitola ou seção; 
– transformadores: potência e número de fases; 
– iluminação pública: tipo e potência das lâmpadas; 
– distância da rede existente para a orla marítima, embocaduras, rios etc; 
– ramais de ligação em MT: seção e tipo dos condutores ( aéreo, subterrâneo ou misto); 
– extensão de vãos. 
g) indicação das linhas de transmissão e redes de distribuição, especificando as respectivas tensões 
nominais; 
h) redes de telecomunicações e outros. 
6.4.2.7.5. Perfil Planialtimétrico 
O perfil planialtimétrico é utilizado em Redes de Distribuição Rural – RDR e é destinado à locação das 
estruturas e à representação planimétrica das redes e deve ser feito por processo computacional, na escala 
horizontal de 1:5000 e na escala vertical de 1:500, conforme Desenho 001.16. Deve conter: 
a) no desenho do perfil: a numeração das estacas, representadas em divisões de 10 em 10 unidades. Além 
disto, devem ser registradas, em linha vertical, as cotas representativas do relevo do terreno; 
b) na vista planimétrica: os detalhes a seguir enumerados, desde que contidos na faixa de servidão da rede 
e ainda as edificações que representem ou não unidades consumidoras, distanciadas do eixo da rede de 
cerca de 100 m: 
– indicação de estradas de rodagem municipais, estaduais, federais e ferrovias; 
– todos os caminhos, rios, córregos, açudes, lagoas, etc.; 
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– todas as linhas de transmissão, redes de distribuição linhas de comunicação; 
– indicação de cercas contendo o número e o tipo de fios de arame; 
– divisões de propriedades, alturas, tipo de vegetação e solo; 
– detalhes dos pontos de saída e chegada da rede, com indicação do alimentador existente, do ângulo 
de derivação, poste e estrutura correspondente; 
– núcleos populacionais; 
– indicação das estacas, características de deflexão e saída de ramais; 
– indicação de campos de pouso e aeroportos. 
6.4.2.7.6. Reconhecimento 
O reconhecimento tem por objetivo coletar dados em campo para se estabelecer o traçado definitivo da Rede 
de Distribuição Rural. O técnico incumbido do levantamento cadastral deve orientar o topógrafo na localização 
de todos os pontos de carga dos interessados, bem como os pontos dos suportes viários existentes. Na 
inexistência de estrada, a locação deve ser realizada através de picadas, e evitar o corte da vegetação. No 
reconhecimento deve ser elaborada planta conforme exemplo do Desenho 001.14 e deve constar também: 
a) ponto de derivação (designação da RDR existente, estrutura, tipo e numeração do poste); 
b) acidentes notáveis, tais como: açudes, rios, rodovias, ferrovias, serras, etc.; 
c) unidades consumidoras aptas a serem ligadas, unidades consumidoras em construção e indicação de 
terrenos sem imóveis. 
Com base nas plantas fornecidas pelo reconhecimento, a Área de Engenharia da Rede deve determinar as 
diretrizes da Rede de Distribuição Rural em toda sua extensão, onde qualquer alteração neste traçado, deve 
ser efetuada mediante prévia autorização por escrito daquela área. 
6.4.2.7.7. Levantamento Topográfico 
Consiste na determinação planialtimétrica do terreno, ao longo do caminhamento de toda a Rede de 
Distribuição Rural. Neste levantamento devem ser determinados os acidentes considerados relevantes à 
elaboração do projeto, quais sejam: cruzamento de estradas de ferro e rodagem, redes de comunicação e de 
energia elétrica, pontes, campo de pouso, tipos e características de cercas, edificações contidas na área do 
projeto e outros acidentes notáveis. A regulamentação destes procedimentos estão contidos no WKI-OMBR-
MAT-18-0057-EDRJ Serviços de Topografia. 
 
6.4.2.8. Licença Ambiental 
6.4.2.8.1. Projeto de rede de energia de baixa tensão, localizado no interior ou entorno de Unidade de 
Conservação da Natureza, deve ser autorizado pelo órgão gestor da respectiva Unidade de 
Conservação. Em caso de afetar a Área de Preservação Permanente - APP, deve ser autorizado pelo 
órgão ambiental estadual em área rural; se estiver em área urbana deve ser autorizado pelo 
município e órgão ambiental estadual. 
6.4.2.8.2. Projeto de rede de energia de média tensão localizado no interior ou entorno de Unidade de 
Conservação da Natureza, ou em Área de Preservação Permanente - APP deve ser licenciado pelo 
órgão ambiental competente, conforme item 8.2.8.3. 
6.4.2.8.3. As atividades empresariais enquadradas na Lei 6.938/81, Política Nacional do Meio 
Ambiente, e listadas na Resolução CONAMA nº 237/97 e no Anexo 1 do Decreto nº 44.820/2014 ou 
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lei vigente que a substitua, devem apresentar Licença Ambiental expedida pelo Órgão Ambiental 
competente: IBAMA, órgão ambiental estadual ou municipal. 
6.4.2.8.4. Imóveis localizados no interior de Unidades de Conservação de Uso Sustentável, ou no 
entorno de Unidades de Conservação de Proteção Integral (Art. 46 da Lei nº 9985/00–SNUC, ou lei 
vigente que a substitua), dependem de autorização ou Licença Ambiental expedida pelo órgão 
ambiental competente (Federal, Estadual ou Municipal de acordo com a gestão da unidade) para a 
ligação de energia. 
6.4.2.8.5. Nos casos de imóveis localizados no interior de Unidades de Conservação de Proteção 
Integral ou Áreas de Preservação Permanente - APP, as solicitações de novas ligações de energia 
não podem ser atendidas. Com exceção dos imóveis localizados em Áreas de Preservação 
Permanente que se enquadrarem nos casos de utilidade pública, interesse social e baixo impacto, e 
demais casos previstos na legislação ambiental (Lei 12.651/12 e MP nº 571/12 ou lei vigente que a 
substitua), devidamente autorizados pelo órgão ambiental competente, conforme descrito no item 
8.2.8.1. 
6.4.2.8.6. O projeto para atendimento a unidade consumidora isolada, loteamento ou condomínio 
situado em áreas de preservação ambiental, somente pode ser elaborado, após a apresentação por 
parte da empresa responsável da Autorização/Licença Ambiental da área. 
6.4.2.8.7. Em áreas rurais, onde a instalação de energia visa o atendimento à atividade de irrigação, a 
empresa responsável pela elaboração do projeto deve apresentar o documento de outorga de água 
ou dispensa do órgão ambiental estadual. 
6.4.2.8.8. A empresa responsável pela elaboração do projeto deve realizar consulta diretamente no 
site dos órgãos ambientais para validar se as coordenadas colhidas em campo estão contidas em 
áreas de preservação/conservação ambiental ou não. A validação final cabe à Área de Projeto da 
Enel Distribuição Ceará. 
6.4.2.8.9. O projeto deve respeitar os limites das áreas não edificantes discriminadas nas licenças 
ambientais. Nos casos de dúvidas ou em área limítrofes (menor que 500 m) deve ser feita consulta 
formal ao órgão ambiental através da área de Sustentabilidade e Meio Ambiente. 
6.4.2.8.10. O projeto deve atender os procedimentos ambientais da Enel Distribuição Ceará. 
 
6.4.3. Levantamento da Carga 
6.4.3.1. Consumidores Especiais 
Devem ser analisados separadamente os consumidores que possuem cargas que provocam flutuação de 
tensão na rede, no início ou durante o período de funcionamento. 
As cargas a serem levantadas são: 
a) aparelhos de Raios X; 
b) máquinas de solda; 
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c) fornos elétricos a arco; 
d) fornos elétricos de indução com compensação por capacitores; 
e) motores de potências elevadas ( superiores a 50 cv); 
f) retificadores e equipamentos de eletrólise; 
g) outros que provoquem perturbações. 
6.4.3.2. Iluminação Pública 
Devem ser assinalados, na Planta Cadastral, a potência e tipo das lâmpadas, conforme simbologia de projeto 
do Desenho 001.19. Os projetos de Iluminação Pública devem ser elaborados conforme prescrições contidas 
na Norma Técnica WKI-OMBR-MAT-18-0130-INBR Fornecimento de Energia Elétrica para Iluminação 
Pública. 
6.4.3.3. Rede de Baixa Tensão 
6.4.3.3.1. Processo por Medição 
As medições devem ser efetuadas no horário considerado de carga máxima da área em estudo, observando 
as recomendações seguintes: 
a) as medições nos transformadores devem ser efetuadas conforme as áreas predominantes a seguir: 
– áreas residenciais: em áreas predominantemente residenciais as medições devem ser efetuadas em 
dias úteis, entre 18h30min e 20h30min, devendo ser preenchido o Anexo A. A sobrecarga máxima 
admissível num período de 2 horas é de 40%, conforme Tabela 11; 
– áreas comerciais: em áreas predominantemente comerciais as medições devem ser efetuadas em dias 
úteis, entre 09h00min e 11h00min ou entre 15h00min e 17h00min, devendo ser preenchido o Anexo A. 
A sobrecarga máxima admissível num período de 4 horas é de 20%, conforme Tabela 11; 
– áreas heterogêneas: em áreas com características heterogêneas onde coexistem favelas, prédios de 
apartamentos, consumidores residenciais, comerciais ou outras atividades é necessário segregar as 
demandas dos consumidores residenciais dos demais e efetuar as medições destes conforme disposto 
no processo por medição em consumidores, conforme alínea “b” do item 8.3.3.1; 
– áreas de sazonalidade: em áreas sujeitas a grande variação de demanda devido a sazonalidade (polos 
turísticos) as medições dos transformadores devem ser efetuadas em períodos e horários supostamente 
considerados de máxima demanda. Na impossibilidade de serem efetuadas medições neste período 
deve ser adotado um fator de majoração que depende das informações disponíveis na região em 
relação ao comportamento da demanda na área; 
– áreas homogêneas: em áreas de características homogêneas devem ser medidos cerca de 40% dos 
transformadores da área em estudo. A demanda média por consumidor deve ser calculada conforme a 
Equação 1. 
kVA
Nc
DMt
DMc


)(
 
Equação 1: Demanda média por consumidor 
Onde: 
– DMc = demanda média por consumidor em kVA; 
–  (DMt) = somatório das demandas dos transformadores medidos em kVA; 
– Nc = número de consumidores ligados às redes de BT servidos pelos transformadores. 
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As medições devem ser efetuadas simultaneamente na saída dos transformadores, indicando os 
resultados em formulário próprio, do Anexo A. O valor máximo da demanda por transformador deve ser 
determinado conforme a Equação 2. 
)(
1000
)(
kVAVM
IcIbIa
DMt 

 
Equação 2: Valor máximo da de demanda por transformador 
Onde: 
– Ia, Ib, Ic = correntes medidas nas fases A, B e C em ampère; 
– VM = tensão medida entre qualquer fase e neutro, em volts. 
b) Consumidores: para as medições em consumidores não residenciais e residenciais deve ser considerado: 
– consumidores não residenciais: os consumidores não residenciais que apresentam demanda 
significativa, tais como oficinas, serrarias etc., devem ser medidos individualmente no mesmo período 
considerado de demanda máxima da área em estudo; 
– demais consumidores não residenciais, tais como pequenos bares, lojas etc., devem ser considerados 
como consumidores nível B de acordo com a Tabela 17. 
– os consumidores residenciais devem ter suas demandas médias calculadas de acordo com a Equação 
3. 
)(
)(
kVA
Fdiv
DCnr
DMtDCr

 
Equação 3: Demanda dos consumidores residenciais 
Onde: 
– DCr = demanda dos consumidores considerado residenciais em kVA; 
– DMt = demanda máxima medida do transformador; 
– (DCnr) = somatório das demandas máximas dos consumidores não residenciais em kVA; 
– Fdiv = fator de diversidade característico do grupo de consumidores de acordo com as Tabelas 24 
e 25. 
– a demanda média de cada consumidor considerado residencial deve ser calculada conforme a Equação 
4. 
)(kVA
Ncr
DCr
DMc


 
 
Equação 4: Demanda média de cada consumidor residencial 
Onde: 
– Ncr = número de consumidores considerados residenciais. 
– áreas comerciais: para áreas predominantemente comerciais, as demandas devem ser determinadas 
de preferência através de medições diretas no ramal de ligação de cada consumidor, no horário 
considerado de demanda máxima. 
 
6.4.3.3.2.

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