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Sartre – O humanismo é um existencialismo Prof. Jaime J. Rauber PUCPR Considerações iniciais Jean-Paul Sartre: filósofo francês (1905-1980) É filósofo existencialista ao lado de Karl Jaspers, Gabriel Marcel e Heidegger O existencialismo de Sartre é marcado pelo ateísmo Ao contrário das críticas de um existencialismo pessimista, Sartre afirma que seu existencialismo é otimista A tese central do existencialismo de Sartre é a de que a existência precede a essência “O Existencialismo é um humanismo” é uma obra escrita em 1946 É um humanismo, pois defende a construção da subjetividade humana Sartre: “o existencialismo é uma doutrina da ação e não da contemplação, pois o homem precisa construir sua trajetória” não há nada pré-definido P/ Sartre a natureza humana não é pré-definida: não somos determinados por nada existimos por nós mesmos construímos a nós mesmos “O homem nada mais é do que aquilo que ele faz a si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo” (Sartre) “Se fôssemos criados por Deus, tudo estaria determinado segundo os desígnios dele” (Sartre) Princípios básicos do Existencialismo de Sartre Deus não existe e não é o criador de tudo que existe Não existe vida após a morte (concepção materialista) O homem é livre, mas “só tem liberdade pelo fato de não ser Deus o criador de tudo” Pelo fato de homem ser livre, deve criar suas próprias leis e seguir o que ele próprio criou O homem só é de fato autônomo pelo fato de não ser Deus que determina o que é o bem e o fim último do homem Por Deus não existir, o homem está desamparado, o que o torna autor de sua própria história Pelo fato de Deus não existir, o homem vive numa eterna angústia, que é positiva, pois desafia o homem a buscar alternativas O homem também se encontra numa eterna situação de desespero, pois precisa fazer escolhas entre diversas possibilidades (a escolha leva a consequências positivas ou negativas)
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