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Atividade Supervisionada - Estudo de Caso 1

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Nome da Unidade: Unicarioca (Rio Comprido)
Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Disciplina: Sistemas de Informação
Alunos: 
Tema: Estudo de Caso 1
Professor: Wagner Xantre
Rio de Janeiro, 04/11/2019.
1. INTRODUÇÃO
 Para conseguirmos propor soluções SCM (Supply Chain Management ) para uma empresa é necessário entendermos a gestão de cadeias de suprimento e tudo que ela envolve, então vamos apresentar alguns conceitos fundamentais.
 Nas visões de Pozo (2008) e Slack et. al. (2002) a logística é composta por atividades de movimentação e armazenagem, cuja função é facilitar o fluxo de produtos, materiais e informações a partir de um fornecedor até os clientes finais.
 Ainda segundo Pozo (2008) a logística inclui o estudo de maneiras de se otimizar o uso de recursos. Segundo o autor, a logística apresenta três atividades básicas. A primeira é o transporte, considerada atividade essencial, pois é responsável pela movimentação das matérias-primas ou produtos acabados até o consumidor final. Costuma atingir de um a dois terços dos custos de logística; A segunda atividade básica é a manutenção de estoques. Slack et. al. (2002) define estoque como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. Além disso, estoque também é usado para descrever qualquer recurso armazenado. Para Pozo (2008) é necessário ter materiais ou produtos disponíveis de forma a garantir um equilíbrio entre oferta e demanda. O estoque agrega “valor de tempo”. Mas uma grande questão é a identificação do estoque mínimo que consiga manter a disponibilidade desejada. A terceira atividade básica é, segundo Pozo (2008), o processamento de pedidos. O tempo necessário para se levar bens ou serviços aos clientes é um fator crítico. A exatidão no processamento de pedidos permite que o momento de início da movimentação de bens ou a entrega de serviços ocorra sem atrasos. 
 2. ANALISE DO PROBLEMA
 Ao analisarmos o caso de uso verificamos que a interação entre a empresa na cadeia de suprimentos é um fator de competitividade então a implantação de um SCM torna se necessário. Verificamos que a empresa não possui ferramentas para medir o desempenho de diversos setores, e o uso de um sistema WMS e KPIs poderiam agregar valor para a empresa .
 No mundo globalizado as empresas precisam se relacionar com clientes, investidores e parceiros, além dos fornecedores de suprimentos. Dessa forma será possível se manter funcionando e otimizar todos os processos, a fim de continuar em funcionamento. Ao falarmos de cadeia de suprimentos, estamos nos referindo a uma rede interligada de negócios que engloba toda a operação da empresa. Suas atividades envolvem inúmeros processos, como compra de produtos e matéria-prima, armazenamento e estocagem, movimentação interna, desenvolvimento de embalagem, transporte, pós-venda e todo o suporte para que os processos empresariais funcionem de maneira adequada. Devido às distâncias envolvidas entre consumidores e fabricantes, esses mercados geograficamente dispersos devem ser integrados e gerenciados para aperfeiçoar a estratégia da unidade de negócio, e a função de logística (papel de integração), adquire importância estratégica (DORNIER et. al., 2000). 
 
 3. SOLUÇÃO
 Identificamos que podemos focar em um conjunto restrito e bem definido de tarefas e dessa forma, aumentamos a necessidade da compra de materiais e serviços de empresas especializadas tornando mais importantes as funções de compra e suprimentos para o fluxo de materiais e informações pela empresa, desde as atividades de compras, passando pela produção e chegando aos clientes por meio de um serviço de distribuição.
 Dessa forma os processos citados dentro da empresa podem ser melhorados, trazendo grandes resultados.
 Com essa grande necessidade do mercado hoje em dia tem disponíveis diversos fornecedores de software.
 Ex: INFOR,ORACLE. 
 Aplicar de forma correta os conceitos de SCM tem como consequência o melhor desempenho da empresa na produção ou na prestação de serviços. 
 Os Sistemas Integrados de Gestão (SIGs) e as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são fundamentais para o sucesso das cadeias de suprimentos (SCM). Fazendo referência a sistemas integrados de gestão, os primeiros Enterprise Resources Planning (ERPs) surgiram na década de 90, com capacidade de fornecer informações mais precisas, integradas e uniformizadas.
 Segundo Turban et. al. (2007) os sistemas de ERP foram uma importante inovação porque os vários Sistemas de Informação (SI) de área funcional frequentemente eram desenvolvidos como sistemas independentes e não se comunicavam de modo eficiente ou nem se comunicavam uns com os outros. Os sistemas de ERP resolvem esse problema integrando o SI de área funcional através de um banco de dados comum. Dessa forma, a comunicação entre as áreas da organização melhorou .
 As organizações perceberam que diante do cenário de hoje complexo e dinâmico seus sistemas integrados de gestão ERP que foram criados para integrar, gerenciar, planejar a organização como um todo, mas não dispunha de um mecanismo eficiente que gerenciasse de forma especifica seus armazéns otimizando processos operacionais, e daí surgiu o WMS para fechar as lacunas deixadas pelo ERP, diz Gonsales (2013). 
Optamos por um Sistema WMS, pois preencheria uma lacuna existente e integrado com o uso de KPIs ,ERP ,é a solução ideal.
Para Barros, (2005) o WMS (Warehouse Management System) surgiu da necessidade em melhorar os fluxos de informação de um armazém, é um sistema que aperfeiçoa todo o fluxo operacional e administrativo dentro do processo de armazenagem desde o recebimento até a expedição.
Tendo como principais resultados melhoria na operação e aumento no nível de serviço, otimização de espaço e controle de estoque em tempo real, reduzindo os custos.
De acordo com Banzato (2003) O WMS é um sistema de gestão por software que aperfeiçoa as operações logísticas do armazém, o WMS gerencia de forma mais eficiente os processos de recebimento, estocagem, separação, expedição.
Ainda com o mesmo autor, ao implantar o sistema, podemos verificar dois aspectos: redução de custo e serviço ao cliente, à redução de custo está relacionada à mão de obra, o armazém exige menor carga de trabalho, reduzindo necessidade de horas extras e contratação de pessoal adicional, a informação do sistema acontece em tempo real, e os erros são descobertos e corrigidos imediatamente após terem sido cometidos. 
Gonsales (2013) diz que redução de custo e melhoria na operação, visando à otimização de todas as atividades operacionais (fluxo das mercadorias) e administrativas (fluxo de informações) é um dos pilares do WMS. 
Implementação do WMS De acordo com Chiku (2004), para escolha de um sistema WMS devem levar alguns critérios em consideração, tais como: preço, funcionalidades, experiência do parceiro com outros clientes, nível de conhecimento da equipe de implementação nas matérias relacionadas à logística, facilidade de interface com outros sistemas da empresa, adaptabilidade à legislação local, etc.
Porem Lacerda (2000) considera os projetos de automação complexos, pois envolvem a integração de várias tecnologias relacionadas ao WMS, entre elas: os mecanismos de captura e +visualização de informações como códigos de barra, terminais remotos, sistemas de radiofrequência, scanners, equipamentos de manuseio, transporte e estocagem de materiais.
Barros (2005) cita, para que os objetivos sejam atingidos são necessários comprometimento e apoio explícito da alta administração, uso da estrutura organizacional adequada à cultura e a situação do momento, onde há duas grandes etapas que é o processo da implementação e a implementação em si. 
 Para Gonsales (2013) O WMS atende os procedimentos de rotação dirigida de estoque integrando a cadeia de suprimentos,ordenando as atividades operacionais, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática de saldos, processo de inventário, recebimento de materiais, transferências de estoque, FIFO e cross docking de forma a maximizar o uso do espaço do armazém. De acordo com Barros (2005) é preciso garantir que todos os dados necessários para realização da configuração do sistema seja condizente com a realidade, por isso realizar o levantamento dessas informações torna-se imprescindível. Esta etapa pode ser considerada a mais importante
Segundo pesquisa da FATEG LOG,a adoção de um sistema WMS de qualidade facilita muito a adoção de KPIs para medir o desempenho de diversos setores da sua companhia e estudar otimizações, se assim for necessário. Afinal, esse tipo de plataforma tecnológica torna mais simples a captura e concentração de dados estatísticos em um único relatório — e, a partir daí, basta fazer o cruzamento de informações necessárias para dar vida ao KPI desejado.
O objetivo da tecnologia é automatizar grande parte dos processos de gestão de logística, e, com o WMS certo, aumentar a visibilidade do seu armazém ou centro de distribuição e melhorar a acuracidade do inventário se torna algo muito mais simples. Ao medir o desempenho dos setores e do seu pátio logístico, ganha-se maior produtividade, otimiza-se o tempo e aumenta-se a rentabilidade. Enfim, sua empresa ganha mais um diferencial competitivo frente à concorrência.
Confira alguns exemplos de KPIs próprios para esse segmento:
 • Acuracidade de inventário: este KPI visa relacionar a diferença entre a quantidade de mercadorias registrada no sistema (contabilizada) e a que realmente existe em seu armazém. Quanto menor for essa discrepância, maior será a acuracidade do seu inventário, e isso é importante para evitar surpresas desagradáveis como falta de estoque e excesso de carga;
 • Custos de transporte com um % de vendas: esta métrica tenta entender quanto você gasta com transporte de mercadorias e relacionar esse custo com o total de vendas. Quanto menor for essa relação, melhor para a gestão de logística, pois maior será o seu desempenho econômico e lucros diretos;
 • Coletas no prazo: aqui é mensurado o percentual de coletas realizadas no prazo correto para melhor atender ao cliente. Trata-se de um KPI crítico, pois ele revela a qualidade do serviço de transporte. Quanto mais alto for o valor encontrado, menor é a incidência de coletas efetuadas em atraso;
 • Visibilidade dos estoques: o objetivo deste indicador-chave é entender o tempo necessário para que as cargas recebidas sejam disponibilizadas no sistema WMS. Trata-se de mais um KPI crítico para o sucesso do seu negócio: atrasos nesse registro podem gerar lentidão em outros processos e até mesmo ocasionar perda de vendas. O ideal é que a visibilidade do armazém seja oferecida em tempo real;
 • Custo por pedido: estuda a relação entre os gastos despendidos para despachar e concluir cada pedido. Trata-se de uma aferição simples: quanto menor for esse custo, mais econômicas são as operações do armazém, aumentando seus lucros;
 • Taxa de atendimento dos pedidos: podemos dizer que este KPI engloba todos os anteriores. Ele informa o percentual de pedidos que foram entregues com sucesso aos clientes, na quantidade e prazo corretos, sem lentidão, erros de separação ou fracionamento de itens por falta de estoque.
CONCLUSÃO
Vale observar, novamente, que estes são apenas alguns dos KPIs que podem ser usados na gestão de distribuição, sendo possível até mesmo criar os seus próprios, como indicadores para medir o desempenho da capacidade de armazenagem e de carga e descarga de veículos, por exemplo. 
Nesse trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica, que, segundo Gil (2007), após escolher um tema a ser pesquisado, é realizado um levantamento das fontes com informações relacionadas ao tema. Tais informações podem ser encontradas em obras de referências, periódicos científicos, teses, dissertações, anais de encontros científicos, sites da internet, entre outros.
 
REFERÊNCIAS 
http://www.otimis.com/pt/blog/post/gestao-de-logistica-quais-kpis-usar-para-medir-o-desempenho-do-seu-armazem 
Pesquisa Anais do V SINGEP – São Paulo – SP – Brasil – 20, 21 e 22/11/2016 
KARL, Alexandre Augusto. PEREIRA, Carla Roberta. A Atuação dos Indicadores de Desempenho como Fatores que Interferem na Geração de Resiliência à Cadeia de Suprimentos. XXXVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Joinvile – SC. 10 a 13 de outubro de 2017. 
X FATECLOG - LOGÍSTICA 4.0 & A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO FATEC GUARULHOS – GUARULHOS/SP - BRASIL 31DE MAIO E 01 DE JUNHO DE 2019 
POZO, H. Administração de Recursos Materiais: uma abordagem Logística. 5ª ed.: São Paulo: Atlas, 2008. 
DORNIER, P. et. al. Logística e Operações Globais. Texto e Casos. São Paulo: Atlas, 2000.

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