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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS SERVIÇO SOCIAL ALINE AMARAL DO NASCIMENTO, CLAUDIA FATIMA DE ARAÚJO, JOICIARA DE AQUINO SANTOS, JOSÉ WILSON ALMEIDA MACEDO JÚNIOR, LEDA MARCIA MENEZES DA SILVA LIMA, MARLIAM FERNANDES RORIZ, REGINALDO JOSÉ MOREIRA. O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NAS POLITICAS PÚBLICAS, NA DEFESA DE DIREITOS A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO DE 1988. JUIZ DE FORA - MG 2019 ALINE AMARAL DO NASCIMENTO, CLAUDIA FATIMA DE ARAÚJO, JOCIARA DE AQUINO SANTOS, JOSÉ WILSON ALMEIDA MACEDO JÚNIOR, LEDA MARCIA MENEZES DA SILVA LIMA, MARLIAM FERNANDES RORIZ, REGINALDO JOSE MOREIRA. Abordagens sobre Políticas públicas na defesa de direitos contemplados pelas políticas sociais a partir da Constituição Federal de 1988: educação inclusiva, terceiro setor, meio ambiente e sustentabilidade. Professores: Amanda Boza, Paulo Sérgio Aragão , Juliana Chueire Lyra, Mileni Alves Secon JUIZ DE FORA - MG 2019 SUMÁRIO 1. Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------ 04 2. A constituição das políticas sociais de educação, educação inclusiva como direito da população a partir de suas necessidades humanas e dever do Estado reguladas por suas legislações -------------------------------------------------------------------------------- 05 2. A constituição das políticas sociais de educação, educação inclusiva como direito da população a partir de suas necessidades humanas e dever do Estado reguladas por suas legislações -------------------------------------------------------------------------------- 06 3. Ação do profissional do serviço social na defesa de direitos contemplados pelas políticas sociais a partir da constituição federal de 1988 como parte constituitiva de seu compromisso ético-político ------------------------------------------------------------------- 07 3. Ação do profissional do serviço social na defesa de direitos contemplados pelas políticas sociais a partir da constituição federal de 1988 como parte constituitiva de seu compromisso ético-político ------------------------------------------------------------------- 08 4. Desafios de implementação de políticas educacionais e o rebatimento ao trabalho da/o assistente social-------------------------------------------------------------------------------- 09 5. O Terceiro Setor suas principais características e a intervenção do Assistente Social. --------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 6. A atuação do Assistente Social no contexto do Terceiro Setor ---------------------- 11 7. Ferramentas de Gestão do Terceiro Setor e a Intervenção Profissional ---------- 12 7. Ferramentas de Gestão do Terceiro Setor e a Intervenção Profissional ---------- 13 8. Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------ 14 9. Referencias ---------------------------------------------------------------------------------------- 15 4 1. INTRODUÇÃO O trabalho textual a seguir trata de algumas abordagens como, a constituição das políticas sociais de educação, educação inclusiva como direito da população a partir de suas necessidades humanas e dever do Estado reguladas por suas legislações. Apresentaremos os desafios de implementação dessas políticas e os rebatimentos ao trabalho dos assistentes sociais. Refletiremos sobre a ação dos profissionais de serviço social na defesa de direitos contemplados pelas políticas sociais a partir da constituição Federal de 1988 como parte constitutiva de seu comportamento ético-político, sabendo que muitas conquistas só foram possíveis com promulgação da Carta Constituinte, onde indivíduos com deficiência obtiveram novos direitos, antes inexistentes Falaremos sobre as principais características do terceiro setor e a intervenção do assistente social, relacionando as ferramentas de gestão do terceiro setor a intervenção profissional, sabendo que o Terceiro Setor é formado por instituições de direito privado, sem fins lucrativos, e que visam, dentro de suas finalidades, alcançarem o bem-estar social. As mesmas, são constituídas de forma voluntária, pela junção de pessoas que compartilham de um mesmo interesse. 5 2. A constituição das políticas sociais de educação, educação inclusiva como direito da população a partir de suas necessidades humanas e dever do Estado reguladas por suas legislações. “A constituição das políticas sociais de educação, educação inclusiva como direito da população a partir de suas necessidades humanas e dever do Estado reguladas por suas legislações” Por vários anos, no Brasil lutamos para que haja uma efetiva inclusão escolar. Já foram feitos estudos para que professores de sala comum conheçam equipamentos e os meios já existentes em escolas especializadas A.E.E. (Atendimento Educacional Especializado), bem como uma interação pedagógica com outros professores já especializados nessa área com a finalidade de adquirir experiências consideradas imprescindíveis para enriquecimento da prática de ensino com alunos portadores de necessidades especiais. Conhecer as metodologias e as técnicas, possibilitam a aplicação de métodos já desenvolvidos por outros profissionais, trabalhando as deficiências particulares ou individuais a fim de otimizar o acesso a um aprendizado mais qualitativo possível. A sociedade, por meio de muitas reivindicações conseguiu que fosse estabelecida a inclusão escolar nos debates de políticas públicas destinadas a alunos portadores de necessidades especiais. Muitas conquistas só foram possíveis com promulgação da Carta Constituinte de 1988, onde indivíduos com deficiência obtiveram novos direitos, antes inexistentes, podemos destacar alguns, direito ao atendimento educacional especializado, sendo este, dever providência do Estado, garantir a igualdade e o acesso à educação especializada, garantir o direito a espaços físicos adequados e adaptados, garantir rotineiramente atendimento digno e humanitário, com conteúdo composto de valores e saberes que vislumbram a boa formação da cidadania e do seu intelecto pessoal, fazer valer o direito as aulas regulares que garantem o nivelamento igualitário entre alunos com deficiência e os sem deficiência. Com o surgimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, surgiram oportunidades de especificar quais pessoas de fato estariam incluídas nesse documento. A 25 anos movimentos ocorreram em virtude das lutas pelos dos direitos dos portadores de necessidades especiais com a Convenção Sobre Direitos 6 da Pessoa com Deficiência, em 2006 em Nova York com a aprovação da ONU e com a ratificação em 2008 no Brasil. Os Estados se comprometeram a criar diretrizes e princípios, que servirão de base para as ações do governo instituídas em caráter de políticas públicas. O A.E.E. trabalha na identificação e elaboração de materiais pedagógicos e de acessibilidade que possam eliminar empecilhos para o aluno, manter sua presença no ambiente escolar tendo em vista as especificidades de sua condição. O aluno com necessidades especiais não apenas deve ser incluído em salas de aula, mas também participar de atividades extraclasse com conteúdo interdisciplinar, uma vez havendo o crescimento do seu potencial, visa um processo que promova suaintegração dentro e fora da escola. O aluno adquirir conhecimento construído para si mesmo e para que se torne eficaz a aplicação dos saberes do ensino. Foi realizado um Importante trabalho na escola Maria Rafols situada na mesorregião de Marajó no Estado do Pará. Concluiu se que a educação inclusiva precisa aceitar os alunos independente de suas limitações e condições social- econômicas, raciais, culturais e religiosas, mantendo os nas escolas regulares e coibindo qualquer postura discriminatória. O propósito da escola Maria Rafols é atender o aluno com o máximo de excelência, facilitando o seu aprendizado, destinando ações à todos os alunos, respeitando as diversidades de modo geral. 7 3. Ação do profissional do serviço social na defesa de direitos contemplados pelas politicas sociais a partir da constituição federal de 1988 como parte constitutiva de seu compromisso ético-politico. No Brasil uma distancia evidente entre os direitos configurados na Constituição de 1998 e a efetiva concretização dos avanços garantidos legalmente, isto é, há uma notória contradição entre a realidade e o que está garantido legalmente. A medida que podemos ver avanços em relação a defesa e garantia dos direitos, vários obstáculos se formam. Observamos um jogo de forças contraditórias entre classes, de um lado a luta da classe operária por condições mínimas de vida, trabalho e sobrevivência, de outro, a luta para a implementação de tais serviços ao ser mediatizada e gerida pela classe capitalista que constitui-se um instrumento político de controle da classe trabalhadora. Isso implica dizer que as reivindicações e luta do proletariado pelos direitos arduamente conquistados sempre se fará necessário, assim como, a expansão ou restrição destes acompanha as estratégias e necessidade do capital a partir do desenvolvimento e acumulação capitalista, no qual se particulariza suas crises e as medidas adotadas para seu enfretamento. A efetivação desses princípios remete a luta no campo democrático popular por direitos que acumule forças políticas, base organizativa e conquistas materiais e sociais capazes de dinamizar a luta contra hegemônica no horizonte de uma nova ordem societária, em que o homem seja a medida de todas as coisas (IAMAMOTO, 2015, p. 226). O contexto que hoje vivemos de ataque e regressão aos direitos repercute nas políticas e, portanto, nos serviços e ações profissionais, dentre as quais, se situa a profissão do Serviço Social, cuja defesa dos direitos é um dos princípios fundamental contido no Código de Ética, fruto de um processo coletivo dos assistentes sociais. A institucionalização do Serviço Social está relacionada com a ampliação ao reconhecimento e desenvolvimento dos direitos de cidadania, com vistas à garantia do atendimento das necessidades básicas da população. A incorporação dos direitos sociais à noção de cidadania se expande à medida que o Estado assume os encargos sociais face às expressões concretas da questão social expandindo os serviços de atendimento as necessidades sociais, campo privilegiado de atuação dos assistentes sociais (IAMAMOTO; CARVALHO, 2008). Diante de tantos desafios, desigualdades e abismos de realidade é imprescindível que o trabalho do Assistente Social na perspectiva do projeto ético- político aconteça com crescente qualificação profissional, possibilitando a realização 8 de uma trabalho complexo, social e coletivo que tenha capacidade para propor, negociar e defender projetos que visem à ampliação dos direitos das classes subalternas, que defenda seu campo de trabalho, suas atribuições e sua relativa autonomia profissional, buscando ainda o fortalecimento de ações que busque viabilizar direitos, e o engajamento em bandeiras de luta levantadas pela classe trabalhadora da qual a profissão faz parte, resistindo às contradições e a regressividade impostas pela sociedade capitalista em tempos desafiadores. 9 4. Desafios de implementação de políticas educacionais e o rebatimento ao trabalho da/o assistente social Atualmente muito tem se falado sobre a atuação do assistente social na educação, porém a demanda apresentada, tem chamado a atenção dos profissionais da assistência social. Segundo o CFESS: A educação é um complexo constitutivo da vida social, que tem uma função social importante na dinâmica da reprodução social, ou seja, nas formas de reprodução do ser social, e que numa sociedade organizada a partir da contradição básica entre aqueles que produzem a riqueza social e aqueles que exploram os seus produtores e expropriam sua produção […] Integra, junto com outras dimensões da vida social, o conjunto de práticas sociais necessárias à continuidade de um modo de ser, às formas de sociabilidade que particularizam uma determinada sociedade. (CFESS, 2014, Pag. 16). Esse conceito fundamenta a atuação do profissional na política de modo a assegurar-lhe conhecimento sobre o espaço ocupacional no qual irá intervir. À categoria profissional do Serviço Social, fica o desafio de preparar profissionais aptos para lidar com as contradições do presente apresentadas pela ordem neoliberal e pelo neoconservadorismo no conhecimento, e o compromisso com a qualidade na formação que, consequentemente, perpassa todo o trabalho profissional evitando que o Serviço Social fique burocrático, tecnicista, mercantil e “sem vida”. Um outro desafio é a educação inclusiva, que deve se implementada como um meio de garantir que todos os alunos tenham direitos. Essa é de fato, uma das instituições mais corretas para ensinar de forma efetivas seus direitos e apresentar a inclusão, somente perdendo para a família, para que os alunos aprendam juntos, sem discriminação. É, na perspectiva de atender às exigências dessa nova realidade que se aprofunda cada vez mais a temática sobre a inserção do (a) assistente social no contexto das escolas públicas, sobretudo no âmbito dos municípios, uma vez que o maior fluxo de demandas por uma educação laica e de qualidade emana das classes sociais mais vulneráveis. 10 5. O Terceiro Setor suas principais características e a intervenção do Assistente Social O Terceiro Setor é formado por instituições de direito privado, sem fins lucrativos, e que visam, dentro de suas finalidades, alcançarem o bem-estar social. As mesmas, são constituídas de forma voluntária, pela junção de pessoas que compartilham de um mesmo interesse. O terceiro Setor tem diversas instituições que compõe, as mesma compartilham algumas características em comum , que devem serem ressaltadas: A primeira é que, quando atuam na área da assistência social, educação ou saúde, na maioria das vezes iram trabalham com famílias e pessoas que estão fora do mercado de trabalho, não tendo acesso aos bens e serviços necessários ao suprimento de suas necessidades básicas. A segunda característica desse Terceiro Setor é que não se constituem caráter público, mas desenvolvem um trabalho de interesse público. Uma terceira característica se encontra no fato de essas entidades não focarem no lucro, como fazem as empresas comerciais, e nem serem submetidas ao controle estatal, como acontece com a administração pública. A quarta característica e a participação do voluntariado, que trabalham em prol da sobrevivência e da manutenção das organizações, também é uma particularidade do Terceiro Setor. Como quinta característica podemos citar a possibilidade de obterema qualificação de OCIP ou de CEBAS. O certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS) pode ser pleiteado junto ao Conselho Nacional da Assistência Social, desde que a instituição esteja dentro dos requisitos exigidos, dentre eles, o de atuar diretamente na área da Assistência Social. 11 6. A atuação do Assistente Social no contexto do Terceiro Setor: Diante das características do terceiro setor, citadas anteriormente, não há como negarmos a importância da atuação de diferentes profissionais, na perspectiva da ação interdisciplinar, tendo em vista o caráter profissional e técnico que os serviços prestados por esse setor necessitam assumir. Portanto, há a necessidade do reordenamento administrativo e técnico dessas instituições, significando a construção de instrumentos e ferramentas de gestão adequadas às suas especificidades e singularidades. Nesse processo, profissionais de diferentes áreas podem contribuir significativamente e, dentre estes, o assistente social tem importante atuação, considerando a sua especificidade profissional Nas instituições do terceiro setor a atuação do assistente social, sempre tendo como objetivo o atendimento integral e de qualidade social, trabalhará no foco da garantia do direito de inclusão ao atendimento. Mas também, priorizará ações que caracterizam o alcance das metas, dos objetivos e diretrizes preconizados pelo planejamento estratégico institucional, para o qual deverá ter contribuição significativa. 12 7. FERRAMENTAS DE GESTÃO DO TERCEIRO SETOR E A INTERVENÇÃO PROFISSIONAL. CONCEITO: O termo “terceiro setor” tem sido utilizado com frequência crescente e, por mais que, no contexto do Serviço Social, tenha sido recebido com ressalvas, cuidados, indiferenças e até críticas contundentes, não há como negar a evidência social, econômica e política que esse “setor” tem alcançado no cenário internacional e nacional. Alguns conceitos de Terceiro Setor são trabalhados por diferentes autores que têm se destacado enquanto estudiosos do assunto: De acordo com Montaño (2002), “o desenvolvimento do chamado „terceiro setor‟ decorre das sensíveis alterações nas modalidades de respostas às sequelas da „questão social‟”. ... por Terceiro Setor entenda-se (...) a sociedade civil que se organiza e busca soluções próprias para suas necessidades e problemas fora da lógica do Estado e do mercado. (RODRIGUES, 1998 p.31). (...) o Terceiro Setor é composto de organizações sem fins lucrativos , criadas e mantidas pela ênfase na participação voluntária , num âmbito não- governamental, dando continuidade a práticas tradicionais de caridade , da filantropia e do mecenato e expandindo o seu sentido para outros domínios , graças , sobretudo , à incorporação do conceito de cidadania e de suas múltiplas manifestações na sociedade civil. (FERNANDES, 1997 p.27). Essas organizações não fazem parte do Estado , nem a ele estão vinculadas, mas se revestem de caráter público na medida em que se dedicam a causas e problemas sociais e em que , apesar de serem sociedades civis privadas , não têm como objetivo o lucro , e sim o atendimento das necessidades da sociedade . (TENÓRIO, 2001 p. 07) Dessa forma, o Terceiro Setor é formado por instituições (associações ou fundações privadas) não governamentais, que expressam a sociedade civil organizada, com participação de voluntários, para atendimentos de interesse público em diferentes áreas e segmentos. O ponto de vista filantrópico e caritativo para uma atuação profissional e técnica, na qual os usuários são sujeitos de direitos, tendo em vista o alcance de um trabalho qualitativamente diferenciado daquele que sempre marcou a história dessas organizações: o assistencialismo e a filantropia. Atualmente no mundo se exige das organizações e de seus gestores uma postura que se assente em um paradigma da gestão, fundamentada em um tipo de pensamento de natureza especial – o pensamento estratégico. Este fornece aos 13 gestores a fundamentação necessária para a construção de um modelo e de ferramentas gerenciais que sejam suficientemente capazes de garantir maior efetividade na gestão das organizações, sejam elas públicas, privadas ou da sociedade civil. As ferramentas de gestão, portanto, tende a possibilitar, entre outras coisas, uma administração orientada para resultados, foco no bom atendimento, maior flexibilidade e agilidade na tomada de decisão nos diversos níveis da organização, além da capacitação para enfrentar novos desafios. Assim, torna-se imperativo sinalizar a relevância da gestão estratégica e transparente como mecanismo contributivo à perenidade das organizações e sustentabilidade de seus projetos sociais desenvolvidos no âmbito do Terceiro Setor. Historicamente, o Serviço Social constituiu-se como uma especialização do trabalho coletivo, na divisão sociotécnica do trabalho, no quadro do desenvolvimento das relações sociais capitalistas (IAMAMOTO, 1982). Para Netto (1992), o surgimento do Serviço Social como profissão vincula-se às peculiaridades da “questão social” em um momento histórico específico, o da ordem monopólica, a partir do qual se internaliza na ordem econômica, passando a ser alvo das políticas sociais. No interior das instituições do terceiro setor a atuação do assistente social, sempre tendo como fim último o atendimento integral e de qualidade social, trabalhará no enfoque da garantia do direito de inclusão ao atendimento. Mas também, priorizará ações que caracterizam o alcance dos objetivos, metas e diretrizes preconizados pelo planejamento estratégico institucional, para o qual deverá ter contribuição significativa. Desta forma, há uma grande tendência de crescimento das funções socioinstitucionais do serviço social para o plano da gerência de programas sociais, o que requer do profissional o domínio de conhecimentos e saberes, tais como de: legislações sociais correntes, numa atualização permanentes; análises das relações de poder e da conjuntura; pesquisa, diagnóstico social e de indicadores sociais, com o devido tratamento técnico dos dados e das informações obtidas, no sentido de estabelecer as demandas e definir as prioridades de ação; leitura dos orçamentos públicos e domínio de captação de recursos; domínio do processos de planejamento e a competência no gerenciamento e avaliação de programas e projetos sociais. 14 8. CONCLUSÃO: Alcançamos muitas conquistas com promulgação da Carta Magna de 1988, onde as pessoas com deficiência alcançaram novos direitos, antes nem sequer imaginados, entre eles o direito ao atendimento educacional especializado, de responsabilidade do Estado com o intuito de garantir a igualdade e o acesso à educação especializada, além de propiciar o direito a essas pessoas de espaços físicos adaptados e de fácil acesso. Garantir diariamente um atendimento digno e humano as pessoas com deficiência deve ser um compromisso de todos. Devemos buscar o tratamento igualitário no sentido de tratar o diferente de forma diferente buscando assim o nivelamento entre alunos com deficiência e os sem deficiência Estabelecem –se aos profissionais do Serviço Social, o grande desafio de se adequarem e de se prepararem para que sejam profissionais aptos para lidar com as contradições das atualidades apresentadas pela ordem neoliberal e pelo neoconservadorismo assumindo assim sua responsabilidade com a qualidade e a eficiência de seu trabalho. O terceiro setor é construído por organizações semfins lucrativos e com objetivo social voltado para atividades caracteristicamente públicas, são pessoas jurídicas de direito privado e recebem a nome de associação que é a união de pessoas que possuem um fim em comum, mas sem ter o lucro Diante disso, há uma obrigação de um reordenamento administrativo e técnico dessas entidades, representando a construção de instrumentos e ferramentas de gestão próprias às suas especificidades e singularidades. Nesse grande processo em busca de um reordenamento e a busca constante pelo direito dos usuários, profissionais de diversas áreas poderão contribuir significativamente pela mudança no cenário atual, principalmente o assistente social que tem uma importante atuação na busca constante pela conquista de direitos, considerando a sua especificidade profissional Desta forma é dever de todos nós lutarmos para mantermos os direitos já adquiridos ao longo do tempo e buscarmos constantemente a conquista de novos direitos 15 9. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra- reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Nossa escolha é a resistência: somos classe trabalhadora. Assessoria de Comunicação. Brasília (DF), 2018. FRANÇA, José Antônio de. 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