Buscar

RELATÓRIO ESTÁGIO ILPI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
Alice Vieira Rômulo 
Jonas Silva Ferreira 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL - ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO I 
 
 
 
 
 
 
Projeto realizado para disciplina de Estágio 
Intermediário I. 
Orientadora: Profa. Anna Cristina Pegoraro. 
 
 
INTRODUÇÃO 
Este relatório tem como função descrever as atividades de estágio realizadas 
e desenvolvidas semanalmente na Instituição de Longa Permanência Antônio 
Pereira Gonçalves, localizada no bairro Jardim Teresópolis em Betim/MG, que 
abriga idosos que tiveram seus direitos violados, seja por negligência da família, 
maus tratos, abandono ou por se encontrarem incapacitados. A instituição pertence 
à Associação de Proteção à Maternidade, Infância e Velhice (Apromiv), que 
compõem a rede social de defesa, promoção e proteção dos direitos da criança, do 
adolescente, do jovem, do idoso e da gestante no município de Betim. 
As atividades desenvolvidas neste estágio têm como objetivo desenvolver a 
habilidade de identificar e caracterizar situações que possam ser tratadas pela 
Psicologia; analisar fenômenos de natureza psicológica articulando-os com o 
contexto de vida; desenvolver a habilidade de questionar, problematizar e interpretar 
a realidade; desenvolver habilidade de planejar, executar e avaliar intervenções; 
realizar atividades de acolhimento e entrevista de anamnese. Propõe o 
desenvolvimento de ações que possam atender as necessidades de âmbito 
psicológico vividas pelo sujeito institucionalizado, proporcionando um espaço para a 
escuta, onde o sofrimento psíquico decorrente desse processo possa ser 
compartilhado e elaborado. 
Estas atividades visam proporcionar ao estagiário do curso de psicologia uma 
vivência da realidade dentro de uma instituição pública, favorecendo a uma 
familiarização com o campo, a fim de obter conhecimentos práticos e colocar em 
prática ensinamentos da universidade, objetivando proporcionar formação e 
aperfeiçoamento técnico a estudantes nos termos da Lei Federal Nº 11.788, de 25 
de setembro de 2008​. 
 
DESENVOLVIMENTO 
No início do estágio teve-se o contato com a infraestrutura da Instituição, os 
moradores e cuidadores, bem como as propostas de rotina. O contato e conversa 
com a psicóloga Micaela sobre as possibilidades de atuação com os idosos nos 
abriu uma gama interesses. O Antônio Pereira Gonçalves tem uma ampla estrutura e 
organização, com funcionárias e funcionários de áreas diversas de atuação, 
cozinheiras(os), técnica(os) em enfermagem, assistente social, psicóloga e 
cuidadores de idosos, além da parte administrativa, sendo um conjunto associativo 
que conta com diretoria que está em vários momentos presente junto aos idosos. 
Primeiramente, através do reconhecimento, familiarização e habituação com os 
idosos, e através do processo de escuta individualizada, percebemos a necessidade 
do acompanhamento de três a cinco idosos com maior regularidade, os quais 
consideramos ter maior necessidade de apoio psicológico e conversas em suas 
rotinas. Estes passaram a ser visitados semanalmente e escutados individualmente 
em seus cômodos, nos locais de descanso, etc. 
A princípio, foi necessário conquistar a confiança de cada idoso, para que se 
sentissem à vontade para falar de sua vida pessoal, de sua história e de sua 
intimidade. Nos primeiros encontros, iniciamos com uma proposta de construção de 
um portfólio de história de vida, contendo detalhes sobre os interesses, gostos, 
aspectos individuais de cada idoso, bem como uma comparação do 
desenvolvimento da sintomatologia acometida aos idosos, tendo em vista que tal 
proposta fora realizada também há cinco anos por outro grupo. A escuta 
individualizada serviria para tal fim. 
A confiança foi se construindo aos poucos, mas não tardou para que nossa 
presença fosse sentida na vida daqueles idosos aos quais semana após semana os 
questionavam sobre seus interesses e vontades, resgatando no fundo do seu ser 
aquela pessoa que nunca esqueceu que fora. Algumas dificuldades surgiram no 
desenvolvimento do projeto, devido ao sofrimento e anseio em falar e relembrar 
sobre suas histórias. Através disso, alguns idosos decidiram não participar, outros 
ignoraram, um refletiu sobre a possibilidade, mas não se sentiu psicologicamente 
preparado para isso, pois em suas palavras: “tem que se manter firme pra lembrar 
do que te construiu, e tem que estar bem pra falar disso também”. À medida que foi 
se estabelecendo um vínculo terapêutico, as falas começaram a sair e assim, aos 
poucos, foram nos transmitindo suas angústias, preocupações e experiências 
vividas. 
Foram realizadas entrevistas abertas, rodas de conversa, momentos onde o 
idoso pudesse falar livremente sobre suas questões pessoais. Nesses encontros e 
rodas de conversa, conduzíamos o diálogo com perguntas no que tocava o assunto 
que fosse surgindo. Dessa maneira, oferecemos-lhes nossa escuta e fizemos 
algumas intervenções quando necessário, abrigando no berço de cada palavra um 
momento para relembrar e reviver o que fez de cada um ali, vivo. 
O processo de envelhecer irrompe inúmeras mudanças na vida do sujeito. 
Cada pessoa tem uma reação diferente, uma maneira própria de lidar com esse 
momento da vida em sua própria singularidade. A compreensão de que a condução 
de suas vidas a muito já não lhes é de seu próprio desejo, que suas vontades podem 
não ser tão respeitadas, que sua fragilidade é, além de biológica, mas também 
existencial, onde cada laço que se construiu durante sua vida vai se rompendo aos 
poucos, delimitando esses meneios da vida que é se encontrar na própria carne, 
inerte, o homem ali presente, a mulher ali que observa todos os passos ao seu 
redor, podem sentir uma grande dificuldade em se adaptar às novas situações que 
lhes são apresentadas, se negando a mudança, resguardando-se no próprio eu. 
Dessa forma, tem-se na rotina um porto-seguro, uma garantia de segurança dos 
novos processos de significação, pois um novo lugar poderia significar a interrupção 
da própria história e lhe negar o próprio passado. 
“[...] o idoso acaba deturpando sua imagem corporal, negando tudo 
que contradiz o mito da juventude. Volta-se, então, para seu passado, 
idealizando-o, cai na fantasia de um paraíso onde hipoteticamente 
volta a ser jovem e desliga-se de sua realidade corporal. O repúdio ao 
próprio corpo é apenas mais uma consequência desse processo de 
autodepreciação” (CHNAIDERMAN, 2013, p. 47). 
 
Essa idealização de um corpo jovem e desprezo pela própria condição prende 
o ser em uma síntese de questões sobre a própria finitude. Durante os processos de 
escuta, percebemos que as perdas eram um fenômeno frequente na vida de cada 
um. Perda de uma profissão, de uma atuação, de um amigo, de um ente querido. 
Essas perdas deixam marcas profundas, são constantes e inevitáveis,assim como a 
vida. Mas percebemos a necessidade da elaboração desse luto, para que se tenha 
novas possibilidades de enxergar o mundo. Dessa forma, o luto elaborado em 
relação a si próprio deve ser o principal. Percebemos que os idosos reconhecem a 
sua finitude, e entendemos que se deve buscar um reconciliar-se consigo mesmo, 
uma conversa com seu próprio interior, e perdoar-se pelo que já fez, ou que não 
conseguiu fazer em sua existência. 
Desse modo, compreendemos a importância da escuta terapêutica nas ILPIs. 
A escuta do psicólogo focada nos processos de subjetivação busca a melhoria na 
qualidade de vida desses sujeitos, do respeito e da dignidade da história de cada 
um. Como dito por Feriancic, o pensar da história de vida é escrever e reescrever 
um mesmo texto, onde se faz novas interpretações para antigos acontecimentos, 
observando, assim, o passado com os olhos do presente. 
Assim, “a entrada na velhice deflagra uma crise subjetiva que, 
apoiada na constituição psíquica, na história e no contexto social do 
sujeito, pode ou não abrir inúmeras possibilidades de ressignificação. 
(...) A escuta se coloca a serviço de resistir ao apagamento e à 
paralisia desse processo, potencializando-o. Nesse sentido, o 
atendimento terapêutico, lado a lado com o paciente, resiste à 
desistência eminente ou acompanha o idoso na escolha de se apagar 
diante de tamanha força, trabalho muito doloroso” (PEIXEIRO,2013, 
p. 73). 
 
O envelhecimento da população deve ser compreendido como um fenômeno 
mundial, o que decorre numa necessidade de se instituir políticas e programas que 
se ocupem da qualidade de vida desta população. Percebe-se que, com a 
institucionalização, esses idosos expressam uma sintomatologia de 
comprometimento, que tende a se agravar com o tempo, sendo tanto de ordem física 
quanto psíquica. A memória dos idosos, aos quais semanalmente estávamos 
entrevistando, pode ser observada com certo declínio, muitas vezes se associando 
também a um comportamento apático, repetição de uma mesma história várias 
vezes em sequência, bem como um desinteresse geral. As memórias nesses idosos 
não apresentam uma ordenação, e podem vir a aparecer tanto de forma aleatória 
quanto desconexa ou incoerente. Parece que no local em que se encontra, o idoso 
se perdeu no tempo, pois na instituição são coordenados por um horário de 
terceiros. E aqueles hábitos que foram adquirindo ao longo da vida, não estão mais 
presentes. 
Os maiores sofrimentos expressos pelos idosos são a saudade de casa e dos 
familiares, a dificuldade de aceitar os limites físicos e intelectuais impostos pela 
idade, a perda de memória. Consideramos essa ruptura do espaço social e familiar 
que o idoso ocupava, para um espaço onde ele seja apenas mais um, um processo 
de extrema brutalidade. Cada parte do ser que um dia já foi, gradualmente tende a 
uma fuga para dentro de si mesmo para evitar a dor, a ociosidade, a fadiga que é 
viver junto à estranhos, outros incautos. 
“Perder a própria casa e o lugar social que se ocupava na família ou 
no mundo requer um processo de luto. O trabalho de 
acompanhamento terapêutico confirma a importância de oferecer 
escuta para que idosos possam repensar seus projetos e manter 
algum tipo de atividade que lhes dê sentido para continuar investindo 
na vida” (CHERIX, 2013, p. 148). 
 
Reafirmando o diálogo proposto no início sobre a escuta, cabe-se também o 
relato das oficinas realizadas e a forma como os idosos se expressaram nesses 
momentos de abertura, onde se criam um sentido de investimento para esse 
momento de sua vida. Percebemos que na institucionalização, esse sentido de 
investimento na vida e a criação de objetivos pelo idoso se estagna, e para se 
distanciar do sofrimento e da angústia, elaboram resistências que o fecham para os 
outros, para a conversa ou atividades que necessitem de investimento. Deste modo, 
o idoso muitas vezes sofre com as consequências da própria rigidez, e também das 
normas instituídas na casa, onde sempre devem se adequar aos meneios dos 
cuidadores, o que contribui para que, aos poucos, ocorra o apagamento das 
identidades, favorecendo o aparecimento de doenças psíquicas. 
Em um dos momentos propostos, houve a realização de uma atividade onde 
consistiu em recortar jornais e revistas e com estes materiais fazer dobraduras para 
montar balões de papel e bandeirinhas para festa junina, logo após a confecção dos 
balões e bandeirinhas, os idosos os pintaram de sua cor preferida, e ajudaram a 
colar no barbante para decorar o ambiente. 
Esses tipos de tarefas servem como um recurso terapêutico, pois ativam os 
canais sensoriais e proporciona o equilíbrio das emoções, além disso, ​os idosos que 
fazem tarefas simples como o corte e costura, trabalhos em papéis ou colagens​, 
estão menos propensos a apresentarem demência. T​em como objetivo, também, 
desenvolver a coordenação motora fina, a criatividade, concentração, oralidade, 
apresentar e descobrir novas formas, cores, novas texturas, sensações e 
movimentos, bem como tendem a ajudar no processo de socialização e abertura 
para experiências, na r​edução da ociosidade, ansiedade, fadiga e stress. 
Estudos revelam que o desenho, a pintura e o artesanato servem como um 
recurso terapêutico, pois ativam os canais sensoriais durante sua prática. Com isso, 
ajuda a equilibrar as emoções e soltar a imaginação e pensamentos. Aliás, os 
trabalhos realizados manualmente ajudam a manter o corpo e a mente ativa, porque 
as terminações nervosas, que ficam localizadas nas pontas dos dedos, estão ligadas 
a diversas partes do cérebro. Dessa forma, aumentam a percepção, a atenção, as 
funções executivas e até mesmo a linguagem. Percebemos que a realização dessas 
atividades ajuda manutenção da percepção visual, bem como auxilia no 
desenvolvimento da coordenação motora, no combate dos sintomas da depressão 
que são vistos claramente em vários idosos, na melhora de concentração, no 
equilíbrio das emoções e na manutenção do humor, na autonomia, aumento da 
disposição e afetividade, etc. 
Conseguimos compreender que a arteterapia desempenha um papel 
fundamental na saúde, porque, além de exercitar o corpo, ela também estimula a 
mente do idoso. Assim, ele consegue lidar melhor com as mudanças psicológicas da 
terceira idade. Essa metodologia acaba sendo uma maneira de expressão da 
singularidade e da individualidade. Medos, fobias, lembranças boas, desejos, tudo 
isso pode ser expresso através da arte. A oficina de pintura, dobradura e recorte é 
um momento relaxante e muito estimulante. Em uma conversa com a coordenação, 
percebemos que é uma das atividades preferidas dos idosos. Durante a oficina, os 
idosos se mostraram participativos e adoraram o resultado da atividade. Na 
realização das oficinas, sempre foi objetivado o manter de uma conversacom o 
idoso, buscando um relacionar-se mais amigável e novos modos de abertura. 
Portanto, tendo em vista as consequências psíquicas da institucionalização 
para o sujeito, a escuta realizada durante o estágio é de extrema importância para 
os idosos moradores do local, pois diz de uma significância do próprio ser para uma 
outra pessoa, e uma valorização da própria palavra e da própria história. O trajeto 
que se construiu no decorrer do tempo na instituição foi o de tentar elaborar, junto 
aos idosos, possibilidades de reflexão acerca da vida, do que se poderia vir a 
construir, bem como o que se poderia aprender com as experiências passadas. As 
patologias, junto às sintomatologias identificadas nesse contexto, foram 
resguardadas para uma possível intervenção clínica. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A realização de estágios na universidade é de suma importância no processo 
de aprendizagem profissional, sendo proporcionado experiência para agir e enfrentar 
possíveis desafios da carreira do psicólogo. Sendo assim, é possível obter uma 
grande assimilação entre teoria e prática, aprender sobre as idiossincrasias da 
instituição e da atuação profissional do psicólogo, nos capacitando para a tomada de 
decisões de forma proficiente e proativa. 
O estágio realizado na ILPI Antônio Pereira Gonçalves proporcionou que nos 
fosse agregado uma grande experiência de colocar em prática o que foi ensinado na 
academia. Através deste estágio, foi possível entender, em certa medida, a atuação 
do psicólogo neste campo. O estágio estabeleceu um desenvolvimento acadêmico, 
profissional e pessoal significante. O estágio permitiu que os idosos fossem 
escutados e olhados, estimulando a conversa e resgatando sua imagem e história 
de vida, nos colocando frente a frente com um trabalho ético, de respeito, dedicação 
e admiração aos idosos, angariando a nós, estagiários, subsídios que serão 
empregados futuramente no exercício de nossa profissão, pois entendemos que o 
constante aperfeiçoamento é necessário e que o saber psicológico nunca se esgota, 
mas se abre para novas possibilidades. 
Com o desenvolvimento do trabalho, foi possível alcançar aos idosos, de 
forma a configurar um exercício terapêutico, trazendo estes para um processo de 
reconhecimento e acolhimento dentro do grupo. Apesar dos percalços, foi possível 
estabelecer uma relação de confiança e proximidade, afirmando aos idosos sua 
condição de cidadãos de direitos e escolhas, garantindo-lhes um espaço para se 
relacionar e se expressar, aumentando sua autoestima e pulsão de vida, 
assegurando a satisfação de suas necessidades de inclusão, aceitação, afeição, 
autonomia no processo de escolha. Assim, a percepção de que o profissional 
precisa estar preparado, principalmente, para lidar com suas expectativas e 
frustrações. 
 
REFERÊNCIAS 
CHERIX, K. Viver com demência: relato de um acompanhamento terapêutico em instituição. 
In. BARBIERI, Natália A.; BAPTISTA, Carolina G., org. Travessias do Tempo: 
acompanhamento terapêutico e envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013. 
 
CHNAIDERMAN, M. O mito do corpo jovem a qualquer preço. In. BARBIERI, Natália A.; 
BAPTISTA, Carolina G., org. Travessias do Tempo: acompanhamento terapêutico e 
envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013. 
 
Lei Federal Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008​. Disponível em: 
<​http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.788-2008
?OpenDocument​> Acessos: 10 jun. 2019. 
 
PEIXEIRO, M. H. Desamparo e velhice: uma travessia acompanhada. In. BARBIERI, Natália 
A.; BAPTISTA, Carolina G., org. Travessias do Tempo: acompanhamento terapêutico e 
envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013. 
 
Referência Técnica para ILPIS da Associação de Proteção à Maternidade, Infância e Velhice 
– APROMIV Betim/MG. Disponível em: 
<​https://www.almg.gov.br/export/sites/default/acompanhe/eventos/hotsites/2010/idoso/docs/
ana-paula.pdf​> Acessos: 10 jun. 2019. 
 
https://www.otempo.com.br/o-tempo-betim/asilo-ant%C3%B4nio-pereira-no-teres%C3%B3p
olis-festeja-25-anos-1.1538020​.

Continue navegando