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APRESENTAÇÃO 
 
Este Guia tem como objetivo disciplinar e valorizar 
a arborização urbana do Município de 
Sebastianópolis do Sul, conscientizando a todos 
sobre a necessidade da arborização e indicando a 
maneira mais adequada para desenvolvê-la e 
conservá-la. 
 
 
 
Velhas árvores 
Olha estas velhas árvores, mais belas 
Do que as árvores moças, mais amigas, 
Tanto mais belas quanto mais antigas, 
Vencedoras da idade e das procelas... 
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas 
Vivem, livres da fome e de fadigas: 
E em seus galhos abrigam-se as cantigas 
E os amores das aves tagarelas. 
Não choremos, amigo, a mocidade! 
Envelheçamos rindo. Envelheçamos 
Como as árvores fortes envelhecem, 
Na glória de alegria e da bondade, 
Agasalhando os pássaros nos ramos, 
Dando sombra e consolo aos que padecem! 
Olavo Bilac 
 
 A arborização urbana proporciona 
inúmeros benefícios tanto para o homem 
quanto aos animais. 
 Absorvem o gás carbônico e liberam o 
oxigênio, melhorando a qualidade do ar; 
 Aumentam a umidade do ar; 
 Amenizam as questões climáticas; 
 Protegem da força dos ventos; 
 Diminuem a poluição sonora; 
 Refugiam e alimentam a fauna; 
 Ampliam a biodiversidade. 
Praça – CDHU Boa Vista 
• Ajudam a organizar o ambiente urbano; 
• Minimiza a aridez na área urbana; 
• Embeleza e perfuma as ruas, praças; 
• Propicia variações de cores; 
• Valoriza os imóveis. 
Área verde – Distrito Industrial 
Prolongamento Rua Máximo Serra (cemitério) 
 É importante que haja diversificação de espécies, 
como forma de evitar a monotonia e criar pontos de 
interesses diferentes dentro da malha urbana, bem como, 
evitar problemas de pragas e doenças. Recomenda-se 
manter uma uniformidade dentro das quadras ou mesmo 
dentro das ruas e avenidas utilizando uma ou até mesmo 
duas espécies. 
 No momento da escolha da espécie que será 
utilizada, recomenda-se dar preferência a espécies que 
apresentam de médio a rápido desenvolvimento, que 
possuam os troncos e ramos resistentes, para evitar a 
queda na via pública, bem como, serem livres de 
espinhos e com bom efeito estético. As copas das árvores 
devem possuir tamanho e forma adequada, enquanto 
que o sistema radicular deve ser profundo, evitando-se, 
quando possível, o uso de árvores com sistema radicular 
superficial, que pode prejudicar as calçadas e as 
fundações dos prédios e muros. 
 
Importante: As espécies não podem conter princípios 
tóxicos ou de reações alérgicas. 
 
 Para escolha do local de plantio algumas 
condições devem ser observadas: 
Local: largura da calçada, existência de fiação 
elétrica, recuo de imóveis, tipo de via 
pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 O plantio de árvores só poderá ser 
realizado em passeios públicos com largura 
mínima de 2 metros. Caso a calçada seja 
menor, a árvore deverá ir para o leito 
carroçável. 
 
Acessibilidade nas 
calçadas 
 A calçada deverá assegura completa 
mobilidade dos usuários. A medida ideal 
para circulação de pedestres é 1,20m. 
Observações Distância mínima: 
Distância da muda à sarjeta 0,5m 
Largura da calçada 2 metros 
Bocas de lobo e caixas de inspeção 1,50m 
Distancia predial da esquina 3 m 
Edificação Com e sem recuo 
 
Distância entre as mudas 
 
4 - 5 metros 
 
Distância do Poste 
4 – sem 
transformador 
8 a 10 metros – com 
transformador 
Distância da esquina 4 metros 
Distancia da guia rebaixadas 
(rampas e entrada de veículos) 
1,5 mm 
Instalações subterrâneas 1 metro 
Fiação elétrica 
Distância de sinalização 5 metros 
Berço (cova) 
 
70 cm de largura x 80 
cm de comprimento 
x 50 cm de 
profundidade 
• Fiação Elétrica: 
 Observar se a rede é compacta (isolada ou 
não) ou convencional (ELEKTRO) 
 Árvores de grande porte deverão ser 
conduzidas através de podas durante sua 
formação, visando não interferir na rede elétrica. 
 
Rede elétrica aérea Porte da 
árvore 
Convencional ou compacta não isolada G ou P 
Ausente ou compacta isolada G, M, P 
 
 
 
 
 
 
 
Imóvel com recuo e sem recuo: 
Relacionar as características da árvore ao 
imóvel: 
 
 
 
 
 
 
Imóvel sem recuo imóvel com recuo 
• Características da árvore: porte, 
arquitetura da copa, diâmetro do 
tronco quando em fase adulta. 
 
Porte: São divididas em PEQUENO (4 a 6 metros), MÉDIO (6 a 10 
metros) e GRANDE (acima de 10 metros). Também pode ser 
caracterizado pelo diâmetro da copa P (4 metros), M (4 a 6 
metros) e G (maior que 6 metros) 
 
São indicadas para calçadas estreitas (menores que 2,5m) com 
presença de fiação e recuo predial. 
 
Altura: 5 a 6 metros 
Copa: 4 a 5 metros 
Nome Popular Nome Científico 
Manacá da serra Tibouchina mutabilis 
Pata de vaca roxa Bauhinia variegata 
Pata de vaca rosa ou branca Bauhinia forticata 
Escova de Garrafa Callistemon spp 
Ipê de jardim Tecoma stans 
Chuva de ouro / acácia imperial Cássia fistula 
São apropriadas para calçadas largas (maior que 2,5 m), 
ausência de fiação aérea e presença de recuo predial. 
Altura: atinge na fase adulta 7 a 10 metros 
Copa: 6 a 7 metros 
 
Nome Popular Nome Científico 
Aroeira salsa Schinus molle 
Aroeira pimenteira Schinus terebinthifolia 
 
Oiti 
 
Licania tomentosa 
Magnólia amarela Magnolia champaca 
Jambo do norte Syzygium malaccense 
Magnólia branca Magnolia grandiflora 
Cereja do rio grande Eugenia involucrata 
Estas espécies não são apropriadas para plantio em calçadas. 
Deverão ser utilizadas prioritariamente em praças, parques e 
quintais grandes. 
 
Altura: ultrapassa 12 metros 
Copa: superior 10 metros 
 
 
 
Nome popular 
 
Nome científico 
 
 
Dedaleiro 
 
Lafoensia pacari 
 
Pau ferro 
 
Caesalpinia leiostachya 
 
Jacarandá 
 
Jacaranda mimosaefolia 
Jatobá Hymenaea courbaril 
Jatobá 
Praça CDHU B2 
Preparo para o Plantio: 
 
 Escolha um local onde sua muda possa crescer livre, de acordo com 
as orientações e distâncias citadas. 
 Abra uma cova, nas medidas adequadas para seu desenvolvimento 
(LxCxP - 70 cm x 80cm x 50 cm). Coloque a muda delicadamente, para não 
danificar sua raiz. Preencha o espaço com terra adubada. Regue 3x por semana, 
de manhã ou ao final do dia. 
 
Atenção: Calçadas com largura inferior a 1,90m não se deve plantar, já que o 
espaço livre para circulação de pedestres deve ser, no mínimo de 1,20m. 
(ABNT NBR 9050 : 2004). 
A muda deve ficar 0,50 cm da sarjeta usando o tronco da muda como 
referência. 
 
 
Em caso de dúvidas, disque 3837 1210. 
 
 
 
 
 
 
Caderno de Educação Ambiental - Arborização Urbana 
Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo 
Após colocar a muda, é recomendado preencher o espaço com uma 
 mistura de areia, esterco e terra. 
Regar abundantemente. 
Problemas relacionados ao mal planejamento do plantio: 
• Espaçamento do berço (cova): 
A maneira mais eficiente de evitar 
problemas com raízes é a criação de 
um espaço adequado para o 
desenvolvimento da árvore. Embora 
cada espécie tenha modelos de 
arquitetura radical próprios, o meio 
físico é o principal modelador das 
raízes. 
* Distância de fiações elétricas e postes: 
 
 A poda consiste na eliminação de ramos 
ou partes de ramos de uma planta, com o 
objetivo de proporcionar uma estrutura adequada 
à planta e equilibrar sua frutificação e seu 
crescimento vegetativo. 
 A poda deverá ser realizada por 
profissionais devidamente cadastrados e 
capacitados. 
 
A recomendação é que se faça a poda após a floração visando 
diminuir a brotação de ramos epicórmicos (laterais que surgem do 
tronco principal)e, consequentemente, a intensidade de podas 
posteriores, entretanto, podas realizadas no final do inverno e 
início da primavera promovem a cicatrização dos ramos de forma 
mais efetiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maiores informações: 
Seguir Norma ABNT 16 246-1 
 
 
 
A supressão das árvores no município, poderá ser realizada nas 
seguintes circunstâncias: 
• Em terreno a ser edificado, quando o corte for indispensável; 
• Quando o estado fotossanitário justificar; 
• Quando apresentar risco iminente de queda; 
• Quando estiverem causando comprovados danos ao 
patrimônio publico; 
• Quando constitua obstáculo fisicamente incontornável ao 
acesso de veículos ou pedestres; 
• Quando se tratar de espécie invasora; 
• Quando causar danos estéticos ou material às calçadas e 
passeios públicos; 
• Quando esteja causando riscos a rede de distribuição de 
energia; 
• Por questão ornamental ou paisagístico seja necessário a 
supressão ou poda. 
 
A supressão das árvores somente será autorizada após 
avaliação dos riscos e prejuízos existentes por um técnico 
especializado. 
 
 Os problemas mais frequentes são 
formigas, cochonilhas, pulgões, lagartas, 
fungos e cupins. 
 Sempre que houver algum problema, 
dessa natureza, com as árvores próximas à 
sua residência, procurar orientação de 
técnicos habilitados, que indicarão o 
procedimento adequado para cada caso. 
 
• Diminuem os alagamentos pois absorvem a água das 
chuvas; 
• Formam e alimentam os lençóis freáticos; 
• Contribuem para uma menor variação da temperatura; 
• Permitem que as raízes das árvores tenham espaço para 
se desenvolver e crescerem mais saudáveis; 
• Benefícios paisagísticos. 
 
 
O espaço árvore é o corte ideal nas calçadas para o 
plantio. 
 
 Para implantação do espaço árvore as calçadas 
devem ter no mínimo 2 metros de largura. 
 
 
 
 Corte ideal: 
 40% da largura (80 cm) e comprimento deve ser o dobro 
da largura (160 cm). 
 
 
 O espaço árvore favorece o crescimento saudável da planta, 
evitando prejuízos com quebra de calçadas e gastos desnecessários. 
Árvore expondo suas raízes Canteiro ideal 
Legislação Municipal 
sobre arborização Urbana 
• Decreto 007 - de 22 de março de 2001 – 
Disciplina o serviço e o sistema de 
arborização na cidade de Sebastianópolis 
do Sul; 
• Lei Municipal 1317, de 20 de julho de 2009 
– Estabelece normas e diretrizes sobre 
arborização urbana nos projetos de 
parcelamento de solo; 
• Plano Municipal de Arborização Urbana. 
 
Disponíveis no site da Prefeitura Municipal: 
http://acessoainformacao.newscom.com.br/sebastia
nopolis-do-sul/atos-oficiais/ 
Referências Bibliográficas 
• CARTILHA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – ARBORIZAÇÃO. 
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo 
• Norma ABNT 16 246-1 
• PIRACICABA. Secretaria de Defesa do Meio Ambiente. 
Orientação para plantio de árvores em área urbana –
Piracicaba, São Paulo. 
• CPFL energia – Arborização Urbana Viária – aspectos, 
implantação e manejo, Campinas, 2008. 
• MANUAL TÉCNICO DE ARBORIZAÇÃO URBANA. Prefeitura 
Municipal de São Paulo - 2015 
• MANUAL de arborização. Belo Horizonte: CENTRAIS 
ELÉTRICAS DE MINAS GERAIS – CEMIG, 1996. 40p. 
• MIRANDA, M.A.L. Arborização de vias públicas. Campinas: 
CATI, 1970. 49p. (Boletim Técnico SCR n 64).

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