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08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07a… 1/10 Mediação de Con�itos Aula 6: O Processo de Mediação INTRODUÇÃO Nesta aula, você compreenderá como é realizada uma mediação. Serão apresentadas as etapas que estruturam esse procedimento, com base nos princípios de negociação da Escola de Harvard. Utilizamos essa abordagem porque seus princípios foram os inspiradores do primeiro processo estruturado de mediação, o que não nega a importância das outras escolas. Vamos lá! OBJETIVOS 08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07a… 2/10 De�nir os agentes e os fatores da mediação; Analisar a estrutura do processo de mediação; Observar a dinâmica da mediação; Reconhecer os benefícios da mediação. 08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07a… 3/10 AGENTES E ALGUNS FATORES IMPORTANTES NA MEDIAÇÃO De�niremos, a seguir, os sujeitos no processo (glossário) de mediação. Contudo o faremos de forma geral, lembrando que, no Judiciário, existem algumas peculiaridades, a partir da Lei da Mediação (glossário) e do novo CPC (glossário), que serão explicados separadamente. MEDIADOR O mediador tem como função exclusiva mediar a negociação. Ou seja, ele está eticamente impedido de exercer sua pro�ssão de origem, inclusive no que diz respeito a prestar esclarecimentos técnicos às partes. Caso essas informações sejam necessárias, os mediandos devem ser orientados a procurar um especialista naquela área. O mediador deve cumprir e fazer cumprir os princípios da mediação (glossário), vistos na aula 3. É frequente, quando possível ou necessário, o trabalho em conjunto, chamado de comediação. Em geral, usamos esse termo para designar o trabalho de duplas de mediadores, que apresenta características valorizadas na mediação como: colaboração, diálogo e inclusão. É um trabalho enriquecedor porque, de certa forma, amplia a visão sobre o con�ito, suas possibilidades de atuação, além de demonstrar para os mediandos a possibilidade de um trabalho colaborativo. Para um aprofundamento sobre a importância da comediação, sugerimos a leitura da página 82 do Manual de mediação Judicial (2013). PARTES São os participantes da mediação e aqueles que têm o poder de decisão. A participação de quaisquer outros poderá ser vista como uma violação ao caráter privado e con�dencial da mediação, pondo em risco o seu sucesso, por di�cultar a abertura do diálogo. 08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07a… 4/10 No entanto, em muitos casos, a decisão poderá vir a traduzir-se em impacto nas relações pessoais dos intervenientes, pelo que se promove a consideração da possível intervenção de outras pessoas relevantes para o processo. Mas essas são situações que deverão ser analisadas caso a caso, não trataremos delas neste momento. Destacamos, contudo, que tais discussões devem ser realizadas numa capacitação e em sua respectiva supervisão. As partes têm autonomia e protagonismo na mediação. Sendo toda e qualquer decisão fruto de suas re�exões e diálogos. Além disso, devem assumir a responsabilidade de tomar as decisões que in�uenciarão as suas vidas, no presente e no futuro. ADVOGADOS A mediação é um processo que não envolve apenas direitos, mas outros interesses mais amplos. Na maior parte da mediação, quando há a presença dos advogados, estes não se manifestam. E, se isso ocorre, entendemos que estão desempenhando os seus papéis de forma correta. Por quê? O objetivo da mediação é promover a comunicação entre as partes, é permitir que elas se expressem livremente e que possam se entender diretamente a partir daí. Os advogados são os assessores jurídicos das partes, garantindo que ninguém abrirá mão de direitos sem estar plenamente consciente dessa renúncia e dos ganhos possíveis decorrentes da decisão. Assim, os advogados ou representantes legais participarão das mediações, também esclarecendo os direitos de seus clientes. Para que você entenda melhor como ocorre a mediação judicial e a participação desses pro�ssionais, julgamos fundamental a leitura dos dois documentos que especi�cam e esclarecem sua participação na mediação: a lei da mediação e o novo CPC. Acrescentamos, ainda, algumas considerações importantes sobre os advogados na mediação, destacadas na página 86 do Manual de Mediação Judicial (2013). ESTRUTURA DO PROCESSO DE MEDIAÇÃO 08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07a… 5/10 Fonte da Imagem: Macrovector / Shuttertock Antes de conhecermos a dinâmica da mediação, é necessário entender que ela é composta de uma série de atos coordenados, no entanto, o mediador tem a liberdade de, dependendo da situação, �exibilizar o procedimento para que seja e�caz. Cada mediador desenvolve e tem um estilo próprio, respeitando as questões técnicas e éticas. É essa �exibilidade que torna a mediação um procedimento que requer não apenas a capacitação, mas também a criatividade do mediador. Além de enfatizar a �exibilidade na estrutura do processo de mediação, é importante destacar a informalidade que ela deve incentivar. Para isso, é necessário que o mediador não se apresente como uma �gura de autoridade. Ele deve coordenar a mediação em um tom de conversa, sem formalidades e estimulando o diálogo. Você deve entender que essa informalidade não exclui a preservação de uma postura pro�ssional adequada. A DINÂMICA DA MEDIAÇÃO Fonte da Imagem: VIGE.CO / Shuttertock Atualmente, no Judiciário, temos uma série de procedimentos que deverão ser seguidos para que a mediação ocorra. Podemos citar, entre eles, o encaminhamento para a mediação, o comparecimento obrigatório a partir da designação da mediação, além da possibilidade de poder desistir do processo sem mesmo ter comparecido a ele em um primeiro momento. Para melhor esclarecer esses aspectos, acreditamos ser fundamental para o seu aprendizado a leitura dos documentos que legalizam a mediação: a lei 13.105 (2015) e a lei 13.140 (2015). Em contrapartida, nas mais variadas áreas, incluindo aquelas ligadas ao Judiciário (a Defensoria Pública, os Escritórios de Prática Jurídica das Universidades, por exemplo), podemos ter a situação em que uma pessoa procura a instituição para dar entrada em uma ação. É, pois, oferecida a mediação (com uma breve explicação sobre ela) a partir de uma avaliação sobre a pertinência desse procedimento, segundo o caso apresentado. Sendo aceita a proposta pela parte, é importante que o contato com a outra seja realizado, por escrito ou por telefone, mas, principalmente, sob a forma de um convite para um diálogo, e não de uma convocação. Havendo a aceitação do convite, teremos um momento denominado pré-mediação. Atenção , Antes de falarmos da pré-mediação, é importante lembrarmos que o seu ambiente deve ser bem confortável, mantendo a privacidade, e estimulante para o diálogo. O espaço deve conter, sempre que possível, uma mesa redonda, em que é criada a garantia de que todos se veem e estão no mesmo plano. Todos devem ter acesso a papéis e canetas para realizar as anotações que se �zerem necessárias. PRÉ-MEDIAÇÃO 08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07a… 6/10 Esse momento pode ser feito individualmente ou com as duas partes simultaneamente. Na pré-mediação, ocorre a troca de informações que antecede a mediação propriamentedita. O mediador explica sobre o processo de mediação, avalia se ela é possível, a partir das informações das partes, e analisa a possibilidade da sua atuação como mediador naquele caso (se há algum impedimento quanto a sua imparcialidade). É importante que, na pré-mediação, os mediandos sejam informados sobre a técnica da mediação, seus objetivos e alcance. São descritos os papéis do mediador e dos mediandos. Se estes comparecerem com seus advogados, o mediador deve esclarecer a importância deles como assessores e consultores jurídicos, assegurando que a mediação é uma prática colaborativa que busca o consenso. Devem ser tranquilizados sobre a necessidade desses pro�ssionais na revisão legal do acordo e encaminhamento para a homologação do mesmo, caso seja preciso. Há um breve relato das partes sobre o con�ito, a �m de ser avaliada a pertinência da mediação e a existência de algum impedimento ético ou pessoal. Após a pré- mediação, se os mediandos optarem pela mediação e o mediador avaliar como possível sua realização, o procedimento terá início. Alguns autores evidenciam a importância de estabelecer uma agenda nessa fase, que deve conter os seguintes itens: estimativa do tempo de duração, frequência e duração das reuniões; lugar e idioma da Mediação ou, se assim o desejarem, deixar a critério da Instituição ou entidade organizadora do serviço; e custos e formas de pagamento da Mediação. ETAPAS DA MEDIAÇÃO Vamos observar, agora, como as etapas da mediação funcionam. ABERTURA Chamamos esse momento de discurso de abertura. É a partir daí que tem início a mediação. O discurso pode ocorrer após a pré- mediação, principalmente quando as partes comparecem juntas, ou em um outro momento em que deve ser lembrado, de forma resumida, o que foi conversado na pré-mediação. São estabelecidas, pois, as regras de comportamento dos mediandos, os princípios da mediação e o papel do mediador. 08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07a… 7/10 Quanto à regra fundamental, deve �car claro que, para uma comunicação ser e�caz, quando uma parte fala, a outra deve escutar, sem interromper. O enfoque das partes deve ser nos interesses e não na discussão de provas jurídicas. Deve ser abordada a possibilidade de sessões individuais, além das expectativas do mediador em relação às partes. Deve ser relembrado o papel dos advogados na mediação e explicado como a mediação ocorrerá. O entendimento das regras pelas partes deve ser con�rmado, além da disposição de participarem. Após esse momento, em vários setores, há a assinatura de um Termo que pode ser denominado, por exemplo, Termo de Consentimento ou Termo de Participação, dependendo da instituição em que acontece a mediação. Para que você veja como uma sessão de abertura ocorre, indicamos a leitura do material do Manual de Mediação Judicial (2013) contido nas páginas 97 a 112. RELATO DAS HISTÓRIAS Nesse momento, ouvimos a história de cada uma das partes sobre o con�ito que as levou à mediação. O objetivo é dar a todos a oportunidade de ouvir o relato dos fatos e analisar as percepções das pessoas envolvidas. Podemos ter uma visão geral e, ao mesmo tempo, identi�car questões e interesses que estão por trás das posições declaradas nas histórias. Há possibilidade de expressão de sentimentos, sem interrupções ou outros impedimentos, sempre mantendo um clima respeitoso e educado. O mediador deve escutar os relatos de forma ativa (ferramenta que será estudada na aula 7) e, após a exposição das partes sobre suas perspectivas, poderá elaborar perguntas, reunindo informações que o auxiliarão a entender aspectos que podem não estar claros em relação ao con�ito trazido. RESUMO Após o relato das histórias, o mediador faz um resumo do que foi dito, utilizando uma linguagem neutra ou positiva. Ele deve transformar posições trazidas nos relatos como, por exemplo, “Eu não aceito pagar esse valor pelo serviço prestado, porque isso não foi o combinado”, em interesses “Acredito que o senhor esteja falando que concorda em pagar o valor justo pelo serviço prestado” (veremos mais detalhes na aula 7). Como você percebeu, o mediador faz uma leitura do con�ito de forma despolarizada, evidenciando interesses comuns e compartilhados, que foram identi�cados nos relatos das partes, potencializando uma postura colaborativa. O resumo fornece uma orientação para a mediação, buscando centralizar o diálogo entre as partes para os principais pontos a serem trabalhados. O mediador deve construir uma versão imparcial, neutra e prospectiva daquilo que escutou e entendeu. Além disso, a realização do resumo serve para avaliar a compreensão do mediador sobre o que foi trazido. É importante saber que a técnica do resumo pode ser utilizada em etapas posteriores: após troca de informações importantes, após sugestões de possíveis soluções, lembrar os reais interesses e apaziguar ânimos. PAUTA DE TRABALHO Após o resumo realizado pelo mediador e a con�rmação das partes sobre a compreensão do pro�ssional em relação ao ocorrido, é de�nida uma pauta de trabalho. Esta traduz os interesses ressaltados em temas a serem tratados. Ela pode ser con�rmada, rati�cada ou adequada pelos mediandos. A pauta é dinâmica e deve ser atualizada conforme o trabalho na mediação vai acontecendo. Podem aparecer outros temas no decorrer da mediação e deverão ser organizados pelo mediador, para que mantenham uma sequência lógica. Sistematizar o trabalho através de uma pauta de trabalho é uma forma de organizar a mediação e promover uma certa tranquilidade aos mediandos, que conhecerão os temas a serem tratados. É importante que se inicie a mediação a partir dos temas que apresentam menos desacordo, para que possa ser criada a percepção nos mediandos de que a colaboração entre eles é possível. ESCLARECIMENTO DAS CONTROVÉRSIAS Com o uso das ferramentas que serão apresentadas na aula 7, o mediador trabalhará as questões da pauta de trabalho junto com os mediandos, buscando elucidá-las. RESOLUÇÃO DE QUESTÕES A partir do trabalho realizado quanto ao esclarecimento das controvérsias e tendo sido alcançada a compreensão sobre o con�ito, chega a hora de o mediador utilizar as ferramentas para conduzir as partes para a análise das possíveis soluções. É importante que os mediandos elejam critérios objetivos na tomada de suas decisões, evitando o surgimento de novas polarizações. FINALIZAÇÃO DA MEDIAÇÃO Você deve saber que a mediação pode terminar com a assinatura ou não de um acordo ou pode ser interrompida a qualquer momento pelo mediador ou pelas partes quando alguma situação di�cultar a sua continuidade. No entanto, isso não quer dizer que a mediação que não acaba em acordo, assinado ou não, seja um fracasso. Muitas vezes, a mediação já possibilitou a abertura para um diálogo, que levará a uma solução daquele con�ito no Judiciário, frente ao juiz, se for o caso, ou em um outro momento. 08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07a… 8/10 O acordo escrito deve ser redigido pelo mediador, na linguagem dos mediandos, evitando, sempre que possível, o uso de termos técnicos que comprometem a compreensão deles. Deve re�etir os compromissos mútuos e sua complementaridade. A linguagem é sempre positiva, otimista e com foco no futuro. Deve ser lembrada a possibilidade de um acordo provisório, que necessitará de um período de monitoramento ou de reavaliação para veri�car a e�cácia ou não daquela decisão. Essa situação ocorre com a marcação de futuras sessões de mediação a �m de avaliar a necessidade ou não de revisão sobre o que foi combinado. Atenção , Para �nalizarmos esta aula, conheça os benefícios da mediação (galeria/aula6/docs/a06_t07.pdf). Vamos ver se você entendeu bem os procedimentos que foram explicadosnesta aula: Em uma briga entre vizinhos, foi sugerida a participação em uma mediação. As pessoas foram encaminhadas para uma Câmara de Mediação, onde foi esclarecido o procedimento a ser realizado. Ao saírem do estabelecimento, uma delas comentou com um amigo que o acompanhava: “A próxima mediação ocorrerá em uma semana. O mediador disse que nos trará uma solução para o caso”. Esse comentário: Procede, porque, na pré-mediação, o mediador já pode ir compreendendo o con�ito e preparando a sua solução ao escutar as partes; Não procede, porque o procedimento realizado não foi uma mediação, no entanto, se fosse, o mediador poderia dar a solução para o con�ito; Não procede, porque o procedimento realizado foi uma pré-mediação, apesar de o mediador já ter colhido informações su�cientes para a sua solução; Não procede, porque não foi realizada uma mediação, e sim a pré-mediação, além disso, o mediador não dá solução para os con�itos; Procede este comentário porque, na mediação realizada, os con�itos �caram claros e o mediador apenas deverá trazer a solução; Justi�cativa 08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07a… 9/10 Glossário PROCESSO Segundo o Manual de Mediação Judicial (2013, p.91), é comum, nos livros de Direito Processual Civil, a apresentação da diferença entre processo e procedimento. O processo justi�ca e direciona a prática dos atos do procedimento. Na mediação, o processo tem como objetivo a solução do con�ito pelas partes e daquilo que levou ao litígio. O procedimento diz respeito às etapas seguidas para alcançar essa �nalidade. PRINCÍPIOS DA MEDIAÇÃO O mediador é imparcial em relação aos mediandos e ao tema tratado. Isso é fundamental para o estabelecimento da con�ança das partes no mediador e na mediação. Uma outra questão importante é a competência do mediador, que deve ser capacitado para conduzir a mediação de forma satisfatória, zelando para manter a autonomia e o protagonismo das partes. Por último, não nos esqueçamos da con�dencialidade, que é o sigilo em relação às informações que forem surgindo durante a mediação. PAPEL DO MEDIADOR O mediador começa a estabelecer uma relação de con�ança e de imparcialidade com os mediandos. Explica as expectativas quanto ao resultado do processo. Sobre este é importante salientar os princípios, que já foram tratados na aula 3. COMO A MEDIAÇÃO OCORRERÁ Tempo de duração e, caso ocorram outros encontros, o dia e a hora deverão ser combinados com todos os participantes. 08/11/2019 Disciplina Portal estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2483236&courseId=669&classId=1224437&topicId=765557&p0=03c7c0ace395d80182db07… 10/10 TERMO DE CONSENTIMENTO OU TERMO DE PARTICIPAÇÃO Esse termo deve conter o que se entender necessário em relação às características do trabalho a ser realizado. Poderá conter alguns aspectos relativos à mediação, os compromissos assumidos pelo mediando (boa fé, sigilo, tratamento respeitoso, por exemplo), assim como os princípios assumidos pelo mediador nesse momento (imparcialidade, sigilo, diligência, entre outros).
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